Projeto idealProjeto ideal

Verde na medida certa

Faça você

mesmo

Arquiteto projeta casa ideal para Arquiteto projeta casa ideal para cidades com a topografi a aciden-cidades com a topografi a aciden-tada e o clima quente de Cachoeirotada e o clima quente de Cachoeiro

As plantas que melhor se adap-

tam à região

Passo a passo de como cons-

truir uma mesa de PVC

Julho de 2012Jornal FATO | Cachoeiro de Itapemirim

O verde ideal para Cachoeiro Beatriz Caliman

Ter o verde por perto não é um privilégio de quem mora em ci-dades menores. Com atenção e cuidados especiais é possível ter um belo jardim em todas as estações do ano. Mas, para isso, é preciso adequar uma vegetação ideal para cada região, segundo especialista. Cachoeiro de Itapemirim, por exemplo, tem um clima que favorece, pela luminosidade e clima quente, o bom desenvolvimento da maio-ria das plantas tropicas, segundo o paisagista e engenheiro agrôno-mo, Cláudio Consolaro, que presta assessoria a um horto da cidade. Plantas como bromélias, palmeira sago, pinanga e buriti, são alguns dos vegetais mais utilizadas em seus projetos na região. As tradicionais gramas, em várias espécies, como por exemplo, Patatais, Santo Agostinho, São Carlos e Esmeralda, também se adaptam bem à região.

CUIDADOS O especialista diz que ter um jardim, diferente do Brasil, é um hobby na Europa. Espaços pequenos, abaixo de 150m², não ne-cessitam de cuidados de um jardineiro capacitado. No entanto, acima desta metragem, a indicação de um especia-lista, é fundamental, para manter a saúde e evitar pragas na vege-tação. Além disso, ele ressalta que, a análise de uma paisagista, adequará o ambiente ao porte das vegetações, para evitar a retira-da das árvores quando atingirem a maturidade.

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3Julho de 2012Jornal FATO | Cachoeiro de Itapemirim

Arquivo - arquiteto Gustavo Napolitano

Bromélias, palmeiras e gramas se adéquam ao clima quente

e alta luminosidade

4 Julho de 2012Jornal FATO | Cachoeiro de Itapemirim

Faça você mesmo! A valorização dos trabalhos manuais

Assim como os objetos de design, os trabalhos manuais como colchas, toa-lhas, caminhos de mesa, entre outros, são utilizados para decorar e ainda aju-dar a criar ambientes além de bonitos, confortáveis.A tendência atual, que permite a mistura de estilos, favorece o uso do artesanato nas decorações. Mesmo naqueles am-bientes que são decorados com a ajuda de renomados arquitetos e decoradores, pode se utilizar peças feita a mão.Em Cachoeiro, os mais diversos tra-balhos podem ser encontrados na feira realizada na Praça dos Taxistas, toda sexta-feira, e sábado pela manhã, no Mercado Municipal do Amarelo, com a Cachu Art, e nos shoppings da cidade. Além destes, há as artesãs que traba-lham por encomendas. É o caso de Elia-nara de Azevedo Gonçalves, que realiza trabalhos como jogos de cozinha, de ba-nho, e de peças para decorar. “Recentemente montamos uma loja di-ferente. Durante o dia, fi cam as peças em exposição e atendemos de 18h00 às 22h00 a quem não pode comparecer du-rante o dia”, relata.O espaço funciona no bairro Indepen-dência, mas o forte da artesã são as en-comendas. “Recebi uma recentemente, para produzir toalha de banheiro para uma loja. Essas peças dão um charme aos ambientes”, comenta.

E pronto! Uma mesa para usar na lateral do sofá e servir de apoio para comidinhas e bebidinhas. Outra função do artesanato é usá-la com notebook para navegar enquanto assiste TV.

Atua lmente a in te rne t é fon te de inspiração para os amantes da decoração. São diversos blogs que mostram o passo a passo de pequenas e grandes produções. Um site bastante popular é o Margaretss, produzido por Margaret Santos Silva, de Salvador. Nele, ela conta um pouco do seu dia-a-dia e suas produções como essa mesa de apoio produzida com cano de PVC.

3,30 metros de cano, 08 joelhos (dois de espessura maior), Tinta spray, Tampo de madeira, tiras de couro e tecido.

Ferramentas: Trena, serra, grampeador de estofamento

Custo aproximado: R$ 240,00

Fonte: http://www.margaretss.com.br/

Passo a passo:

1º - Corte os canos na altura e largura necessária. No modelo foi utilizado 58 cm pra altura e 30 cm na largura e profundidade;

2º – Monte a estrutura com os joelhos (conforme foto). Os dois maiores fi cam na curva da base. (Não use todos iguais. Ela fez o teste e o tampo pendia para baixo. Com o joelho maior o cano entra mais no joelho e dá fi rmeza ). Outra dica é caso não fi que fi rme usar cola de PVC para fi xar as emendas;

3º - Pinte a estrutura com a tinta spray;

4º – Estique o tecido e pregue-o na madeira com grampeador de estofamento;

5º - Posicione o tampo na base e faça um prendedor com as tiras de couro .

MATERIAL NECESSÁRIO:MATERIAL NECESSÁRIO:

5Julho de 2012Jornal FATO | Cachoeiro de Itapemirim

Telha metálica apresenta vantagensBeatriz Caliman

Elas são materiais leves, duráveis e versáteis em termos de aplicação, o que garante sua presen-ça em uma grande diversidade de indústrias e segmentos. As telhas metálicas caíram no gosto dos consumidores, em residências, comércio, in-dústria e até agricultura. O isolamento térmico é apontado como um dos atrativos para a venda do produto. Mais baratas do que as estruturas e telhas de

Isolamento térmico, preço e rápida instalação são atrativos na venda

barro ou amianto, apresentam melhor custo be-nefício, já que sua manutenção é necessária a cada 50 anos ou mais. Além disso, apresentam a característica do conforto técnico. O material é capaz de refletir a radiação dos raios solares, dissipando o calor. Em Cachoeiro, o empresário Cláudio Márcio da Silva trabalha há 13 anos no ramo de telhados de alumínio. Ele comenta que o material comparado às telhas de barro é até 70% mais leve, além de permitir mais rápida instalação.

O setor é promissor. De acordo com Silva, ele chega a instalar cerca de 30 telhados por mês na região. O valor também é outro atrativo. Em média, o preço por metro quadrado do material custa R$ 60,00. As telhas de alumínio também são associadas ao barulho. Para evitar esse incômodo, Cláudio Már-cio da Silva conta que já existem novas telhas, como uma espécie de sanduíche – com camadas de alumínio e mantas acústicas – capaz de isolar o som no teto.

6 Julho de 2012Jornal FATO | Cachoeiro de Itapemirim

Os muros de vidro também estão sendo muito ultilizados, com ma-terial especial e mais resistente

7Julho de 2012Jornal FATO | Cachoeiro de Itapemirim

Vidros + esquadrias = sofisticaçãoDesde a década de 80, o vidro tem conquistado espaço na ar-quitetura e na construção civil. É utilizado em fachadas, cober-turas, pisos, divisórias, portas, janelas, escadas e paredes. Assim como os vidros, as esquadrias de alumínio também estão cada vez mais presentes no acabamento de imóveis. Juntos, os elementos concedem mais sofi sticação para as construções. Eliandro de Assis Arruda é em-presário do ramo de esquadrias em Cachoeiro. Há cinco anos ele atende o aquecido mercado da construção civil. Segundo Arru-da, vários fatores fi zeram com que os produtos (janelas, box e portas de alumínio), caíssem no gosto dos consumidores. “Quem compara é atraído pela relação custo-benefício dos pro-dutos. Eles têm vida útil muito maior do que os de madeira ou

mármore, não sendo necessário pinturas e manutenção. Além dis-so, sua instalação é mais simples e leve menos tempo”, comenta o empresário. Uma tendência em relação a vi-dros é a utilização de espelhos na parede inteira. De acordo com o empresário do ramo de vidra-çaria, Sérgio Pereira, a empresa vende muito por mês. “A procura é grande porque aumenta o espa-ço”, afi rma. Ainda de acordo com Sérgio a última tendência é a utilização de cortinas de vidro nas sacadas das varandas. “O muro de vidro tam-bém esta sendo muito utilizado. Nesses trabalhos utilizamos um material específi co, que é o tem-perado e laminado. Estes vidros não estilhaçam e não oferecem risco por não se quebrar com tan-ta facilidade, ele só trinca”, con-clui Sérgio.

Cortinas de vidro são a última tendência

Divulgação

8 Julho de 2012Jornal FATO | Cachoeiro de Itapemirim

Beatriz Caliman

Cachoeiro tem clima tropical, com verões úmidos e quentes e invernos secos e, de certa forma, frios. A cidade é considerada uma das mais quentes do Espírito Santo, por ser cercada pelas montanhas, que, em alguns pontos, ultrapassam os 500 metros. Essas formações impedem a circulação do ar, causando o calor e a sensação de abafamento. Além das características pessoais de cada cliente, todas estas es-pecifi cidades topográfi cas merecem atenção, segundo o arquiteto Gustavo Napolitano. Há 6 anos na função e há quase 20 no ramo, ele afi rma que quando estuda o projeto, “o terreno fala por si próprio, basta apenas escutá-lo”. Orientação solar, sentidos de ventilação e iluminação natural são pontos importantes. Com estes fatores, de acordo com Napolita-no, é possível economizar em energia elétrica, no resfriamento do ambiente e até transformar o calor em eletricidade, através de placas fotovoltaicas. “Novas tecnologias (como as placas) estão em alta e cada vez mais acessíveis”, afi rma. No entanto, o produto não é encontrado no mercado local. Só é ven-dido através de encomenda por representantes. O investimento ainda é alto – chega inicialmente a custar entre R$ 6 mil e R$ 10 mil.Quando o assunto é acabamento, o produto local também é bem cotado. O mármore e o granito, benefi ciado na região, atribui status e durabilidade ao acabamento da casa. De acordo com o arqui-teto, os chamados “revestimentos frios”, como os minerais e os porcelanatos contribuem para um ambiente. “O produto permite a sensação de frescor e proporciona aos moradores maior conforto”.

Uso de placas solares, beirais e varandas oferecem conforto e minimizam calor

Casa abriga novas tecnologiasCasa abriga novas tecnologias