Surfactante No RN

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    1/20

    1

    I CONSENSO BRASILEIRO DE VENTILAO MECNICA EM PEDIATRIA ENEONATOLOGIA

    USO DO SURFACTANTE NO RECM-NASCIDO

    Relator: Celso Moura Rebello (SP)Participao: Renato Procianoy [email protected] (RS), Norberto Antnio Freddi

    [email protected] (SP), Katiaci Janice Chaves Arajo [email protected] (BA),Hlio Queirs [email protected](BA), Renata Suman Mascaretti

    [email protected] (SP)

    Contato: Celso Moura RebelloRua Engenheiro Teixeira Soares 165

    So Paulo - 05505-030 - [email protected] Celular: (11) 8392-2041

    Key words: surfactant, respiratory distress syndrome, antenatal steroids, mechanical ventilation,newborn, respiratory Insufficiency.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    2/20

    2

    SUMRIO

    1. INTRODUO.......................................................................................................2

    2. TIPOS DE SURFACTANTE..................................................................................3

    3. MOMENTO DO TRATAMENTO ...........................................................................43.1 TRATAMENTO PROFILTICO X TERAPUTICO.......................................43.2 TRATAMENTO TERAPUTICO PRECOCE X TERAPUTICO TARDIO....4

    4. DOSE DE SURFACTANTE E RETRATAMENTO.................................................5

    5. TCNICAS DE ADMINISTRAO........................................................................5

    6. CPAP NASAL E SURFACTANTE..........................................................................7

    7. USO DE SURFACTANTE NO RECM-NASCIDO PARA OUTRASDOENAS ALM DA SNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATRIO........7

    8. SURFACTANTE E USO PR-NATAL DE CORTICOSTERIDES.......................8

    9. RECOMENDAES ...........................................................................................10

    10. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................13

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    3/20

    3

    1. INTRODUO

    A sndrome do desconforto respiratrio (SDR) causada primariamente por uma deficincia desurfactante ao nascimento, associada a uma imaturidade estrutural pulmonar. A maioria dascrianas com esta sndrome prematura, com sistemas de produo e/ou reciclagem desurfactante imaturos, possuindo maior permeabilidade endotelial e alveolar a protenas, facilitandoa ocorrncia de edema pulmonar, com a consequente inativao tanto do surfactante presente naluz alveolar como do surfactante utilizado para o tratamento.Na dcada passada o tratamento com surfactante exgeno foi reconhecido como efetivo e seguropara o tratamento da SDR, sendo reconhecido como rotina para o tratamento da SDR (1). Oresultado da deficincia de surfactante associado ao edema pulmonar uma reduo acentuadada complacncia, exigindo elevadas presses na inspirao para pequenas variaes de volumepulmonar, com diminuio da capacidade residual funcional, sem variao significativa daresistncia das vias areas. A constante de tempo do sistema respiratrio, a qual avalia o temponecessrio para as presses traqueal e alveolar se equilibrarem, bastante reduzida, indicando ouso de tempos inspiratrios e expiratrios curtos no ventilador, durante a fase inicial da doena.

    Estudos multicntricos controlados e randomizados assim como vrias meta-anlisesdemonstraram que a teraputica com surfactante exgeno reduz a mortalidade e a gravidade daSDR, assim como diminui a incidncia de barotrauma, sem aumento da incidncia de hemorragiaintracraniana ou persistncia do canal arterial (2,3,4,5).Os efeitos fisiolgicos imediatos do tratamento da SDR com surfactante exgeno incluem amelhora da oxigenao poucos minutos aps o tratamento, havendo aumento da capacidaderesidual funcional em virtude do recrutamento de alvolos atelectasiados, e melhora rpida da

    complacncia pulmonar com diminuio da presso de abertura e maior estabilidade naexpirao (6,7,8). Aps a realizao de estudos relacionados eficcia e segurana da teraputica comsurfactante, uma srie de questes foi abordada em relao s vrias estratgias de tratamento(5,9-28), escolha do tipo de surfactante a ser utilizado (29-39), ao momento do tratamento (2-3,10,12-20,22,23,25-28), ao seu uso em outras doenas alm da SDR (40-52), e suaassociao com a corticoterapia pr-natal(53-55).

    2. TIPOS DE SURFACTANTE

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    4/20

    4

    Existem diversos tipos de surfactantes estudados e licenciados para uso em recm-nascidos nomercado. A principal diferena entre os surfactantes exgenos de uso comercial utilizados para otratamento da SDR e o surfactante natural, presente nas vias areas, est no contedo protico.Os surfactantes de origem animal obtidos por extrao com solventes orgnicos utilizandopulmes de bovinos ou sunos no contm SP-A nem SP-D em sua composio. Estas protenasso perdidas no processo de isolamento lipdico por serem hidrossolveis, por outro lado, ambasas protenas lipossolveis (SP-B e SP-C) esto presentes no composto final. J os surfactantessintticos de primeira gerao no possuem protenas em sua composio, tendo uma

    composio lipdica prpria, diferente do surfactante natural. Assim, o ALEC possui uma relao

    7:3 em massa de dipalmitoilfosfatidilcolina e fosfatidilglicerol insaturado; j o Exosurf constitudo por uma combinao de dipalmitoilfosfatidilcolina, hexadecanol e tiloxapol, estesltimos adicionados com a funo de facilitar a adsoro e como agente emulsificador,respectivamente. Estas caractersticas na composio conferem aos surfactantes exgenos,particularmente aos surfactantes sintticos, uma funo biolgica menor do que a observada nosurfactante natural, determinando tambm uma menor resistncia inativao por protenaspresentes no interior dos alvolos. Desta forma, considera-se que os surfactantes de origemanimal so melhores do que os sintticos, com uma meta-anlise incluindo os estudosrandomizados e controlados mostrando uma reduo significativa tanto na mortalidade (RR 0,86,95 % IC 0,76 a 0,98) como na incidncia da sndrome de ar extra-pulmonar (RR 0,63, 95 % IC0,53 a 0,75) (34). Desta forma, os surfactantes naturais so o tratamento de escolha. Ossurfactantes sintticos de ltima gerao possuem peptdeos em sua composio que mimetizamas propriedades biofsicas das protenas naturais. Um representante desta nova gerao,Surfaxin (Discovery Laboratories, Estados Unidos) recebeu um parecer inicial favorvel da Food

    and Drug Administration nos Estados Unidos, porm o parecer definitivo ainda aguardado.

    3. MOMENTO DO TRATAMENTO

    Embora seja bem estabelecido que a terapia com surfactante exgeno reduz a incidncia demorte, sndrome de escape de ar e hemorragia intraventricular em recm-nascidos prematuros, omomento ideal para o tratamento permanece controverso. Existem basicamente duas grandes

    estratgias de tratamento baseadas no tempo aps o nascimento: estratgia profiltica eteraputica, esta ltima podendo ser subdividida em teraputica precoce (at duas horas aps onascimento) e tardia ( intervalo entre o nascimento e o tratamento superior a duas horas).

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    5/20

    5

    3.1 TRATAMENTO PROFILTICO X TERAPUTICO A estratgia profiltica definida como intubao e administrao do surfactante para recm-nascidos com risco de desenvolver sndrome do desconforto respiratrio, portanto antes daocorrncia de sintomas de insuficincia respiratria. Por outro lado, o uso teraputico definidopelo tratamento com surfactante aps diagnstico de sndrome do desconforto respiratrio dorecm-nascido (14-20).O recm-nascido tratado com a estratgia profiltica tem menor incidncia e gravidade dainsuficincia respiratria, alm de menor mortalidade, menor incidncia de pneumotrax e deenfisema intersticial e o resultado combinado de ocorrncia de displasia broncopulmonar oumorte (18). Apesar da evidncia cientfica demonstrar vantagens do tratamento profiltico (menosde 15 minutos de vida) quando comparado ao tratamento teraputico tardio (acima de 2 horas devida), muitas crianas so tratadas apenas quando o diagnstico de sndrome do desconfortorespiratrio do recm-nascido estabelecido, com o objetivo de evitar o tratamentodesnecessrio de crianas que no desenvolvero a sndrome..

    3.2 TRATAMENTO TERAPUTICO PRECOCE X TERAPUTICO TARDIO

    Uma alternativa vivel estratgia profiltica o uso do surfactante nas primeiras duas horas devida, quando tanto o edema alveolar como a atelectasia progressiva ainda no estocompletamente estabelecidos permitindo uma melhor ao do surfactante exgeno.Poucos estudos compararam o uso profiltico do surfactante com o teraputico precoce, e algunscompararam o uso teraputico precoce com o uso teraputico tardio (tratamento aps a segundahora de vida). De modo geral, os resultados destes estudos indicam que a administrao

    profiltica (at 15 minutos de vida) ou to cedo quanto possvel aps o diagnstico da SDR (nasprimeiras duas horas de vida) mais efetivo do que o tratamento tardio (5,10,12,13,14,16,17-20,26,27,56).

    4. DOSE DE SURFACTANTE E RETRATAMENTO

    Pelo menos 100 mg/kg (de fosfolpides) necessria para o tratamento da SDR (57), sendo est a

    dose recomendada quando se utiliza o tratamento profiltico ou teraputico precoce, pormexistem evidncias de que a dose de 200 mg/kg pode ser melhor para o tratamento da SDRestabelecida, particularmente quando o tratamento ocorre vrias horas aps o nascimento (33). A

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    6/20

    6

    dose inicial, a frequncia da administrao e os critrios de retratamento tm sido baseados nosdesenhos dos protocolos clnicos iniciais (11,29,31,32,58-60). De modo geral, doses repetidas desurfactante realizadas em intervalos predeterminados em certas indicaes diminuiu a morbidadee a mortalidade em comparao com placebo ou dose nica (11,60,61).

    5. TCNICAS DE ADMINISTRAO

    O surfactante deve ser administrado por uma equipe com experincia e em local adequado pararesolver possveis complicaes decorrentes de seu uso, que podem ser de curta durao comoquedas da oxigenao ou bradicardia transitrias relacionadas administrao, ou graves comoa hemorragia pulmonar macia. A administrao de surfactante na traquia por intubaoendotraqueal o nico mtodo que se mostrou eficaz para a sua distribuio uniforme nospulmes de recm-nascidos com SDR. A maior parte dos estudos clnicos utilizou a tcnica daadministrao em bolo ou infuso rpida em at um minuto, sendo que esta parece resultar emmelhor distribuio do surfactante nos pulmes (33). Em um estudo animal a administrao comobolo intratraqueal desconectando o animal do ventilador teve uma distribuio mais uniforme do

    que a infuso em 30 minutos atravs de um orifcio lateral no intermedirio da cnula (62). Poroutro lado, um estudo com recm-nascidos humanos no mostrou diferenas nos resultadosaplicando as duas tcnicas (63). Achados clnicos semelhantes tambm foram obtidos com acomparao da administrao em bolo ou infuso contnua em um minuto utilizando orifcio lateralno intermedirio da cnula traqueal (64). Finalmente, a administrao utilizando cnula traquealcom duplo lmen com a sada do orifcio de medicao localizado na extremidade da cnulaprxima carina permite o tratamento sem desconexo do ventilador ou perda de presso nas

    vias areas, alm de se mostrar eficaz em reduzir complicaes de curta durao como quedasda oxigenao ou bradicardia transitrias relacionadas administrao (65). A administrao por aerosol, nebulizao ou mscara larngea pode ser uma promessa para ofuturo, com a vantagem de permitir a administrao sem intubao, porm at o momento estastcnicas no se mostraram eficazes e confiveis, no sendo aceitas como uma indicao derotina (66-70).No h evidncia suficiente para a recomendao de um nmero de alquotas relacionadas ao

    posicionamento do corpo do recm-nascido, sendo duas alquotas em duas posies semelhante administrao em quatro alquotas utilizando-se quatro posies (63).

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    7/20

    7

    Aps o tratamento ocorre uma melhora imediata da oxigenao devido a um recrutamento dealvolos previamente atelectasiados com melhora da relao ventilao-perfuso. A melhora, dacapacidade residual funcional, do volume-corrente e da complacncia pulmonar ocorrem maislentamente, a melhora radiolgica pode ser observada cerca de uma hora aps a administrao(71). Em relao aspirao da cnula traqueal aps o tratamento, foi demonstrado que apenascerca de 40% do surfactante administrado por via intratraqueal pode ser recuperado das viasareas logo aps a administrao (72), mostrando que a aspirao da cnula traqueal pode serrealizada, se necessrio, cerca de 15 a 30 minutos aps o tratamento.

    6. CPAP NASAL E SURFACTANTE

    O uso da ventilao mecnica um dos mltiplos fatores associados ao desencadeamento dadisplasia broncopulmonar em prematuros (73,74). Por este motivo foi desenvolvida uma tcnicapara minimizar a exposio ao ventilador dos recm-nascidos com indicao de surfactanteexgeno para o tratamento da SDR, baseada no uso do CPAP nasal, intubao para

    administrao de surfactante seguido de extubao precoce, logo aps o tratamento e retorno aoCPAP nasal. Esta tcnica est associada a uma reduo da necessidade de ventilao mecnica(75-78), particularmente quando o tratamento com surfactante feito no incio do curso da SDR(78). Estes estudos no tiveram amostragem suficiente para avaliar a mortalidade,a frequnciadas complicaes tpicas do nascimento prematuro, o tempo de hospitalizao ou a varivelcombinada ocorrncia de displasia broncopulmonar ou mortalidade.

    7. USO DE SURFACTANTE NO RECM-NASCIDO PARA OUTRAS DOENAS ALM DASNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATRIO

    A teraputica com surfactante exgeno foi utilizada em vrias outras doenas alm da sndromedo desconforto respiratrio, embora sua utilizao nestas doenas respiratrias ainda no sejaconsenso (40-42,45,79-86). Uma das doenas mais estudadas a sndrome de aspiraomeconial (SAM), que leva a um intenso processo de inflamao pulmonar com inativao do

    surfactante endgeno. At o momento os estudos que avaliaram a utilizao do surfactante nasSAM no mostraram reduo da mortalidade, porm a teraputica com surfactante exgenomelhorou a oxigenao e reduziu a indicao de circulao por membrana extra corprea

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    8/20

    8

    (ECMO) (41,42,79). Os resultados de dois destes estudos foram reunidos em uma mata-anliseque confirmou a reduo da indicao de ECMO (40). O uso de lavagem bronco alveolar comsoluo diluda de surfactante apresentou bons resultados podendo ser uma promessa para ofuturo (45), porm ainda necessita de mais estudos para confirmar sua segurana e eficcia antesde sua recomendao como rotina (80). A teraputica com surfactante exgeno foi utilizada em pequena escala em outras doenas ondepredomina a inativao do surfactante exgeno associado falncia respiratria grave, como napneumonia extensa (42,81-83), na hrnia diafragmtica congnita (84) e na deficincia congnitade SP-B (85). Em nenhuma destas situaes a teraputica com surfactante exgeno pode serrecomendada como rotina com base nos dados atualmente disponveis. A teraputica com surfactante tambm foi utilizada na hemorragia pulmonar ou edema pulmonarhemorrgico, ambos isolados ou complicando o curso tanto da SDR como da SAM, geralmentedurante a primeira semana de vida. A administrao de surfactante de origem animal em recm-nascidos com hemorragia pulmonar foi associado a uma melhora no ndice de oxigenao e dacomplacncia pulmonar em dois estudos no controlados (49,50). Embora mais estudos sejamnecessrios para sua recomendao de rotina, o tratamento com surfactante exgeno pode ser

    uma opo razovel em recm-nascidos com hemorragia pulmonar grave (86).

    8. SURFACTANTE E USO PR-NATAL DE CORTICOSTERIDES

    No existem estudos randomizados comparando de modo direto a utilizao de corticide pr-natal ou surfactante ps-natal sobre a evoluo e a gravidade da SDR. Utilizando-se por base osestudos iniciais da teraputica com surfactante em que ainda era tico a utilizao de placebocomo controle e selecionando-se a populao exposta ou no ao corticide antenatal, observou-se que recm-nascidos com at 32 semanas de gestao que receberam tanto corticideantenatal como surfactante ps-natal apresentaram menor mortalidade, menor gravidade dainsuficincia respiratria e menor incidncia de ar extra-pulmonar quando comparados quelestratados apenas com corticide antenatal ou apenas com surfactante exgeno aps o nascimento(53,54,87), confirmando os dados de experimentao animal que sugeriam que ambas as

    teraputicas fossem aditivas (88,89). De fato era esperado que estas teraputicas agissem demodo independente entre si, uma vez que o efeito primrio da exposio pr-natal aoscorticosteride se faz principalmente sobre a estrutura e as propriedades elsticas do tecido

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    9/20

    9

    pulmonar, resultando no aumento do volume do espao areo potencial, na melhora dacomplacncia e na reduo do edema alveolar aps o nascimento (90-92), com um leve aumentodo pool endgeno de surfactante (93), enquanto que o tratamento ps-natal com surfactanteexgeno atua diretamente sobre a tenso superficial alveolar. Os dois tratamentos tambmpossuem um efeito aditivo na reduo da permeabilidade protica alveolar (94), reduzindo oedema pulmonar de maneira mais eficaz do que cada tratamento isoladamente.

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    10/20

    10

    9. RECOMENDAES

    Os nveis de recomendao utilizados so baseados na Tabela 1, as recomendaes so citadasna Tabela 2.

    Tabela 1 Graus de recomendao e nveis de evidnciaNvel Evidncia

    A Ao menos uma meta-anlise de boa qualidade de estudos controladose randomizados ou um estudo controlado e randomizado de boaqualidade com adequado tamanho da amostra.

    BOutras meta-anlises de estudos controlados e randomizados ou umareviso sistemtica de alta qualidade de estudos caso-controle ouestudos controlados e randomizados de menor qualidade.

    CEstudos de caso-controle bem conduzidos ou estudos de coorte combaixo risco de fatores de confuso ou bias .

    DEvidncias oriundas de srie de casos, relatos de casos ou opinio deexperts.

    Tabela 2 Recomendaes e nveis de evidncias.Recomendao Nvel

    Recm-nascidos com SDR ou com alto risco de evoluo para SDRdevem receber surfactante pois h reduo da mortalidade, dagravidade da SDR e da sndrome de ar extra-pulmonar.

    A

    O tratamento profiltico com surfactante dever ser considerado emprematuros com idade gestacional 26 semanas, havendo reduo damortalidade, da frequncia e da gravidade da SDR, da sndrome de arextra-pulmonar e da evoluo combinada de morte ou displasiabroncopulmonar quando comparado ao tratamento de resgate comsurfactante.

    A

    Tratamento precoce (at 180 minutos de vida) dever ser feito paraprematuros com menos de 30 sem. de gestao e evidncia de SDR,

    havendo reduo da mortalidade, da frequncia e da gravidade da SDR,da sndrome de ar extra-pulmonar e da evoluo combinada de morte A

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    11/20

    11

    ou displasia broncopulmonar comparado ao tratamento de resgate.O retratamento com surfactante dever ser feito se ocorrer evidnciasde persistncia da SDR com maior gravidade, representado poraumento da necessidade de oxignio ou de ventilao mecnica ouainda se elevadas concentraes de oxignio so necessrias emCPAP nasal (>50%) com 6 cmH2O, uma vez que h reduo daincidncia de pneumotrax e provavelmente tambm na mortalidade.

    A

    Tanto o surfactante obtido de origem animal como os sintticos reduzema mortalidade e a morbidade respiratria em prematuros com deficinciade surfactante.

    A

    Os surfactantes de origem animal devem ser utilizados de prefernciaem relao aos sintticos uma vez que eles reduzem a mortalidade e aincidncia de sndrome de ar extra-pulmonar

    A

    Em prematuros estveis o tempo de ventilao mecnica dever serreduzido ao mximo sempre que possvel, atravs da extubaoimediata (ou precoce) seguida de CPAP nasal aps o tratamento comsurfactante.

    B

    Em recm-nascidos com SDR fazendo uso de CPAP nasal a intubaopara administrao de surfactante seguida da extubao imediata comretorno ao CPAP nasal est associada a uma reduo da necessidadede ventilao mecnica particularmente quando o tratamento comsurfactante feito no incio do curso da SDR.

    A

    Recm-nascidos prematuros com deficincia de surfactante se

    beneficiam do tratamento antenatal com corticosterides, havendoreduo da mortalidade, menor gravidade da insuficincia respiratria emenor incidncia de ar extra-pulmonar.

    A

    Os novos surfactantes sintticos com compostos que mimetizam asatividades das protenas do surfactante so uma promessa para ofuturo, apresentando eficcia superior aos surfactantes sintticos deprimeira gerao porm no superior aos de origem animal .

    B

    O tratamento da sndrome de aspirao meconial com surfactante noreduz a mortalidade, porm reduz a indicao de ECMO e a A

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    12/20

    12

    necessidade inicial de suporte ventilatrio .O tratamento da sndrome de aspirao meconial com surfactanteutilizando a tcnica de lavagem pulmonar com surfactante diludoparece ser segura e bem tolarada pelos recm-nascidos, porm noreduz o tempo de ventilao mecnica ou os valore de ndices deoxigenao quando comparados ao cuidado padro.

    B

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    13/20

    13

    10. BIBLIOGRAFIA

    (1) American Academy of Pediatrics, Committee on Fetus and Newborn. Surfactant replacementtherapy for respiratory distress syndrome. Pediatrics. 1999; 103(3):684685.

    (2) Soll RF. Prophylactic synthetic surfactant for preventing morbidity and mortality in preterm infants.Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD001079

    (3) Soll RF. Prophylactic natural surfactant extract for preventing morbidity and mortality in preterminfants. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD000511

    (4) Soll RF. Synthetic surfactant for respiratory distress syndrome in preterm infants. CochraneDatabase Syst Rev. 2000;(2): CD001149

    (5) Kresch MJ, Clive JM. Meta-analyses of surfactant replacement therapy of infants with birth weightsless than 2000 grams. J Perinatol. 1998;18(4):276283.

    (6) Ikegami M, Jacobs H, Jobe AH. Surfactant function in the respiratory distress syndrome. J Pediatr.1993; 102:443-447.

    (7) Elkady T, Jobe A. Corticosteriods and surfactant increase lung volumes and decrease rupture

    pressures of preterm rabbit lungs. J Appl Physiol. 1987; 63:1616-1621.(8) Heldt GP. The mechanics of breath in: developmental aspects and practical applications. In: New

    Therapies for Neonatal Respiratory Failure, edited by B. R. Boyton, W. A. Carlo and A. H. Jobe.New York: Cambridge Univ. Press, 1994, pag 95-114.

    (9) Rebello CM, Proena RS, Troster EJ, Jobe AH. [Exogenous surfactant therapy-what is establishedand what still needs to be determined]. J Pediatr (Rio J). 2002; Nov-Dec;78 Suppl 2:S215-26,(Portuguese).

    (10) Enhorning G, Shennan A, Possmayer F, Dunn M, Chen CP, Milligan J. Prevention of neonatalrespiratory distress syndrome by tracheal instillation of surfactant: a randomized clinical trial.Pediatrics. 1985;76:145153

    (11) Hoekstra RE, Jackson JC, Myers TF, et al. Improved neonatal survival following multiple doses ofbovine surfactant in very premature neonates at risk for respiratory distress syndrome. Pediatrics.1991;88:1018

    (12) Shapiro DL, Notter RH, Morin FC III, et al. Double-blind randomized trial of a calf lung surfactant

    extract administered at birth to very premature infants for prevention of respiratory distresssyndrome. Ross Collaborative Surfactant Prevention Study Group. Pediatrics. 1985; 76:593599

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    14/20

    14

    (13) Soll RF, Hoekstra RE, Fangman JJ, et al. Multicenter trial of single-dose modified bovinesurfactant extract (Survanta) for prevention of respiratory distress syndrome. Pediatrics. 1990;85:10921102

    (14) Kattwinkel J, Bloom BT, Delmore P. Prophylactic administration of calf lung surfactant extract ismore effective than early treatment of respiratory distress syndrome in neonates of 29 through 32weeks gestation. Pediatrics. 1993; 92:9098

    (15) Kendig JW, Notter RH, Cox C, et al. A comparison of surfactant as immediate prophylaxis and asrescue therapy in newborns of less than 30 weeks gestation. N Engl J Med. 1991; 324:865871

    (16) Merritt TA, Hallman M, Berry C, et al. Randomized, placebocontrolled trial of human surfactantgiven at birth versus rescue administration in very low birth weight infants with lung immaturity. JPediatr. 1991;118(4 pt 1):581594

    (17) Egberts J, Brand R, Walti H, Bevilacqua G, Bre art G, Gardini F. Mortality, severe respiratorydistress syndrome, and chronic lung disease of the newborn are reduced more after prophylacticthan after therapeutic administration of the surfactant Curosurf. Pediatrics. 1997;100(1). Availableat: www.pediatrics.org /cgi/content/full/100/1/e4

    (18) Soll RF, Morley CJ. Prophylactic versus selective use of surfactant in preventing morbidity and

    mortality in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2001;(2):CD000510(19) Egberts J, de Winter JP, Sedin G, et al. Comparison of prophylaxis and rescue treatment with

    Curosurf in neonates less than 30 weeks gestation: a randomized trial. Pediatrics. 1993; 92:768774

    (20) Bevilacqua G, Parmigiani S, Robertson B. Prophylaxis of respiratory distress syndrome bytreatment with modified porcine surfactant at birth: a multicentre prospective randomized trial. JPerinat Med. 1996; 24:609620

    (21) Dunn MS, Shennan AT, Zayack D, Possmayer F. Bovine surfactant replacement therapy inneonates of less than 30 weeks gestation: a randomized controlled trial of prophylaxis versustreatment. Pediatrics. 1991; 87:377386

    (22) Walti H, Paris-Llado J, Bre art G, Couchard M. Porcine surfactantreplacement therapy in newborns of 2531 weeks gestation: a randomized, multicentre trial ofprophylaxis versus rescue with multiple low doses. The French Collaborative Multicentre StudyGroup. Acta Paediatr. 1995; 84:913921

    (23) Horbar JD, Carpenter JH, Buzas J, et al. Timing of initial surfactant treatment for infants 23 to 29weeks gestation: is routine practice evidence based? Pediatrics. 2004; 113: 15931602

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    15/20

    15

    (24) Horbar JD, Carpenter JH, Buzas J, et al. Collaborative quality improvement to provide evidencebased surfactant for preterm infants: a cluster randomized trial. BMJ. 2004; 329(7473):1004

    (25) Walti H, Paris-Llado J, Egberts J, et al. Prophylactic administration of porcine-derived lungsurfactant is a significant factor in reducing the odds for peri-intraventricular haemorrhage inpremature infants. Biol Neonate. 2002; 81:182187

    (26) Yost CC, Soll RF. Early versus delayed selective surfactant treatment for neonatal respiratorydistress syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD001456

    (27) Gortner L, Wauer RR, Hammer H, et al. Early versus late surfactant treatment in preterm infantsof 27 to 32 weeks gestational age: a multicenter controlled clinical trial. Pediatrics.1998;102:11531160

    (28) Escobedo MB, Gunkel JH, Kennedy KA, et al. Early surfactant for neonates with mild to moderaterespiratory distress syndrome: a multicenter, randomized trial. J Pediatr. 2004; 144:804808

    (29) Vermont-Oxford Neonatal Network. A multicenter, randomized trial comparing synthetic surfactantwith modified bovine surfactant extract in the treatment of neonatal respiratory distress syndrome.Pediatrics. 1996; 97:16

    (30) Ainsworth SB, Beresford MW, Milligan DWA. Pumactant and poractant alfa for treatment of

    respiratory distress syndrome in neonates born at 2529 weeks gestation: a randomized trial.Lancet. 2000;355:13871392

    (31) Sinha S, Lacaze-Masmoneil T, Valis i Soler A, et al. A randomized, controlled trial of lucinactantversus poractant alfa in very premature infants at high risk for respiratory distress syndrome.Pediatrics. 2005; 115:10301038

    (32) Moya F, Gadzinowski J, Bancalari E, et al. A multicenter, randomized, masked, comparison trial oflucinactant, colfosceril palmitate, and beractant for the prevention of respiratory distress syndrome

    in very preterm infants. Pediatrics. 2005; 115:10181029(33) Ramanathan R, Rasmussen MR, Gerstmann DR, Finer N, Sekar K. A randomized, multicenter

    masked comparison trial of poractant alfa (Curosurf) versus beractant (Survanta) in the treatmentof respiratory distress syndrome in preterm infants. Am J Perinatol. 2004; 21:109119

    (34) Soll RF, Blanco F. Natural surfactant extract versus synthetic surfactant for neonatal respiratorydistress syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD000144

    (35) Hudak ML, Martin DJ, Egan EA, et al. A multicenter randomized masked comparison trial of

    synthetic surfactant versus calf lung surfactant extract in the prevention of neonatal respiratorydistress syndrome. Pediatrics. 1997; 100:3950

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    16/20

    16

    (36) Horbar JD, Wright LL, Soll RF, et al. A multicenter randomized trial comparing two surfactants forthe treatment of neonatal respiratory distress syndrome. National Institute of Child Health andHuman Development Neonatal Research Network. J Pediatr. 1993; 123:757766

    (37) Bloom BT, Kattwinkel J, Hall RT, et al. Comparison of Infasurf (calf lung surfactant extract) toSurvanta (Beractant) in the treatment and prevention of respiratory distress syndrome. Pediatrics.1997; 100:3138

    (38) Cochrane CG, Revak SD, Merritt TA, et al. The efficacy and safety of KL4-surfactant in preterminfants with respiratory distress syndrome. Am J Respir Crit Care Med. 1996;153: 404410

    (39) Moya F, Sinha S, Gadzinowski J, et al. One-year follow-up of very preterm infants who receivedlucinactant for prevention of respiratory distress syndrome: results from 2 multicenter randomized,controlled trials Available at:http://www.pediatrics.org/cgi/content/full/119/6/e1361

    (40) Soll RF, Dargaville P. Surfactant for meconium aspiration syndrome in full term infants. CochraneDatabase Syst Rev. 2000;(2):CD002054

    (41) Findlay RD, Taeusch HW, Walther FJ. Surfactant replacement therapy for meconium aspirationsyndrome. Pediatrics. 1996; 97:4852

    (42) Lotze A, Mitchell BR, Bulas DI, Zola EM, Shalwitz RA, Gunkel JH. Multicenter study of surfactant

    (beractant) use in the treatment of term infants with severe respiratory failure. Survanta in TermInfants Study Group. J Pediatr. 1998; 132: 4047

    (43) Khammash H, Perlman M, Wojtulewicz J, Donn M. Surfactant therapy in full-term neonates withsevere respiratory failure. Pediatrics. 1993; 92:135139

    (44) Herting E, Gefeller O, Land M, van Sonderen L, Harms K, Robertson B. Surfactant treatment ofneonates with respiratory failure and group B streptococcal infection. Members of theCollaborative European Multicenter Study Group. Pediatrics. 2000;106:957964.

    (45) Wiswell TE, Knight GR, Finer NN, et al. A multicenter, randomized, controlled trial comparingSurfaxin (Lucinactant) lavage with standard care for treatment of meconium aspiration syndrome.Pediatrics. 2002; 109:10811087

    (46) Chinese Collaborative Study Group for Neonatal Respiratory Distress. Treatment of severemeconium aspiration syndrome with porcine surfactant: a multicenter, randomized, controlled trial. Acta Paediatr. 2005; 94:896902

    (47) Fetter WP, Baerts W, Bos AP, van Lingen RA. Surfactant replacement therapy in neonates with

    respiratory failure due to bacterial sepsis. Acta Paediatr. 1995; 84:1416(48) Dargaville PA, Mills JF, Soll RF. Therapeutic lung lavage for meconium aspiration syndrome in

    newborn infants. Cochrane Database Syst Rev. 2002;(1):CD003486

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    17/20

    17

    (49) Pandit PB, Dunn MS, Colucci EA. Surfactant therapy in neonates with respiratory deteriorationdue to pulmonary hemorrhage. Pediatrics. 1995; 95:3236

    (50) Amizuka T, Shimizu H, Niida Y, Gawa Y. Surfactant therapy in neonates with respiratory failuredue to haemorrhagic pulmonary oedema. Eur J Pediatr. 2003; 162:697702

    (51) Van Meurs K; Congenital Diaphragmatic Hernia Study Group. Is surfactant therapy beneficial inthe treatment of the term newborn infant with congenital diaphragmatic hernia? J Pediatr. 2004;145:312316

    (52) Lally KP, Lally PA, Langham MR, et al. Surfactant does not improve survival rate in preterminfants with congenital diaphragmatic hernia. J Pediatr Surg. 2004; 39:829833

    (53) Jobe AH, Mitchell BR, Gunkel JH. Beneficial effects of the combined use of prenatalcorticosteroids and postnatal surfactant on preterm infants. Am J Obstet Gynecol. 1993; 168:508513

    (54) Kari MA, Hallman M, Eronen M, et al. Prenatal dexamethasone treatment in conjunction withrescue therapy of human surfactant: a randomized placebo-controlled multicenter study.Pediatrics. 1994; 93:730736

    (55) National Institutes of Health. Effect of corticosteroids for fetal maturation on perinatal outcomes.

    NIH Consens Statement. 1994; 12:124(56) Morley CJ. Systematic review of prophylactic vs rescue surfactant. Arch Dis Child Fetal Neonatal

    Ed. 1997; 77:F70F74.(57) Verlato G, Cogo PE, Benetti E, Gomirato S, Gucciardi A, Carnielli VP. Kinetics of surfactant in

    respiratory diseases of the newborn infant. J Matern Fetal Neonatal Med. 2004; 16 Suppl 2:214.(58) Collaborative European Multicenter Study Group. Surfactant replacement therapy for severe

    neonatal respiratory distress syndrome: an international randomized clinical trial. Pediatrics.

    1988;82:683691.(59) Konishi M, Fujiwara T, Naito T, et al. Surfactant replacement therapy in neonatal respiratory

    distress syndrome: a multicentre, randomized clinical trialcomparison of high-versus low-doseof surfactant TA. Eur J Pediatr. 1988; 147:2025

    (60) Corbet A, Gerdes J, Long W, et al. Double blind, randomized trial of one versus three prophylacticdoses of synthetic surfactant in 826 neonates weighing 700 to 1100 grams: effects on mortalityrate. American Exosurf Neonatal Study Groups I and IIa. J Pediatr. 1995; 126:969978

    (61) Dunn MS, Shennan AT, Possmayer F. Single- versus multipledose surfactant replacementtherapy in neonates of 30 to 36 weeks gestation with respiratory distress syndrome. Pediatrics.1990; 86:564571

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    18/20

    18

    (62) Ueda T, Ikegami M, Rider ED, Jobe AH. Distribution of surfactant and ventilation in surfactant-treated preterm lambs. J Appl Physiol. 1994; 76:4555

    (63) Zola EM, Gunkel JH, Chan RK, et al. Comparison of three dosing procedures for administration ofbovine surfactant to neonates with respiratory distress syndrome. J Pediatr. 1993; 122:453459

    (64) Valls-i-Soler A, Lopez-Heredia J, Fernandez-Ruanova MD, Gastiasoro E. A simplified surfactantdosing procedure in respiratory distress syndrome: the side-hole randomized study. SpanishSurfactant Collaborative Group. Acta Paediatr. 1997; 86:747751

    (65) Valls-i-Soler A, Fernandez-Ruanova B, Lopez-Heredia y Goya J, et al. A randomized comparisonof surfactant dosing via a dual-lumen endotracheal tube in respiratory distress syndrome. TheSpanish Surfactant Collaborative Group. Pediatrics. 1998 Apr;101(4):E4

    (66) Kattwinkel J, Robinson M, Bloom BT, Delmore P, Ferguson JE. Technique for intrapartumadministration of surfactant without requirement for endotracheal tube. J Perinatol. 2004; 24:360365

    (67) Anzueto A, Baughman RP, Guntupalli KK, et al. Aerosolized surfactant in adults with sepsis-induced acute respiratory distress syndrome. Exosurf Acute Respiratory Distress SyndromeSepsis Study Group. N Engl J Med. 1996; 334:14171421

    (68) Smedsaas-Lofvenberg A, Nilsson K, Moa G, Axelsson I. Nebulization of drugs in a nasal CPAPsystem. Acta Paediatr. 1999; 88:8992

    (69) Berggren E, Liljedahl M, Winbladh B, et al. Pilot study of nebulized surfactant therapy for neonatalrespiratory distress syndrome. Acta Paediatr. 2000; 89:460464

    (70) Trevisanuto D, Grazzina N, Ferrarese P, et al. Laryngeal mask airway used as a delivery conduitfor the administration of surfactant to preterm infants with respiratory distress syndrome. BiolNeonate 2005; 87:217220

    (71) Armsby DH, Bellon G, Carlisle K, et al. Delayed compliance increase in infants with respiratorydistress syndrome following synthetic surfactant. Pediatr Pulmonol 1992; 14:206213

    (72) Ikegami M, Jobe AH, Glatz T et al. Surfactant metabolism in surfactant treated preterm ventilatedlambs. J Appl Physiol 1989; 67:429-439.

    (73) Avery ME, Tooley WH, Keller JB, et al. Is chronic lung disease in low birth weight infantspreventable? A survey of eight centers. Pediatrics. 1987; 79:2630

    (74) Van Marter LJ, Allred EN, Pagano M, et al. Do clinical markers of barotrauma and oxygen toxicity

    explain interhospital variation in rates of chronic lung disease? The Neonatal Committee for theDevelopmental Network. Pediatrics. 2000; 105:11941201

  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    19/20

    19

    (75) Stevens TP, Blennow M, Soll RF. Early surfactant administration with brief ventilation vs selectivesurfactant and continued mechanical ventilation for preterm infants with or at risk for RDS.Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2): CD003063

    (76) Verder H, Robertson B, Greisen G, et al. Surfactant therapy and nasal continuous positive airwaypressure for newborns with respiratory distress syndrome. Danish-Swedish Multicenter StudyGroup. N Engl J Med. 1994; 331:10511055

    (77) Dani C, Bertini G, Pezzati M, Cecchi A, Caviglioli C, Rubaltelli FF. Early extubation and nasalcontinuous positive airway pressure after surfactant treatment for respiratory distress syndromeamong preterm infants _30 weeks gestation. Pediatrics. 2004;113(6). Available at:www.pediatrics.org/cgi/ content/full/113/6/e560

    (78) Verder H, Albertsen P, Ebbesen F, et al. Nasal continuous positive airway pressure and earlysurfactant therapy for respiratory distress syndrome in newborns of less than 30 weeks gestation.Pediatrics. 1999;103(2). Available at:www.pediatrics.org/cgi/content/full/103/2/e24

    (79) Chinese collaborative study group for neonatal respiratory diseases. Treatment of severemeconium aspiration syndrome with porcine surfactant: a multicentre, randomized, controlled trial. Acta Paediatr 2005; 94:896-902

    (80) Kattwinkel J. Surfactant lavage for meconium aspiration: a word of caution. Pediatrics 2002;109:1167-1168

    (81) Auten RL, Notter RH, Kendig JW, et al. Surfactant treatment of full-term newborns with respiratoryfailure. Pediatrics 1991; 87:101-107

    (82) Finer NN. Surfactant use for neonatal lung injury: beyond respiratory distress syndrome. PaediatrRespir Rev 2004; 5(suppl):S289-S297

    (83) Greenough A. Expanded use of surfactant replacement therapy. Eur J Pediatr 2000; 159:635-640

    (84) Glick PL, Leach CL, Besner GE, et al. Pathophysiology of congenital diaphragmatic hernia: III.Exogenous surfactant therapy for the high-risk neonate with CDH. J Pediatr Surg 1992; 27:866-869

    (85) Whitsett JA, Weaver TE. Hydrophobic surfactant proteins in lung function and disease. N Engl JMed 2002; 347:2141-2148

    (86) Lacaze-Masmonteil T. Expanded Use of Surfactant Therapy in Newborns. Clin Perinatol 2007;34:179-89

    (87) White A, Marcucci G, Andrews E, Edwards K, Long W. Antenatal steroids and neonatal outcomesin controlled clinical trials of surfactant replacement. Am J Obstet Gynecol 1995; 173:286-290

    http://www.pediatrics.org/cgi/http://www.pediatrics.org/cgi/content/full/103/2/e24http://www.pediatrics.org/cgi/content/full/103/2/e24http://www.pediatrics.org/cgi/content/full/103/2/e24http://www.pediatrics.org/cgi/
  • 7/25/2019 Surfactante No RN

    20/20

    (88) Ueda T, Ikegami M, Polk D, Mizuno K, Jobe A. Effects of fetal corticosteroid treatments onpostnatal surfactants function in preterms lambs. J Appl Physiol 1995; 79:846-851

    (89) Rebello CM, Ikegami M, Polk DH, Jobe AH. Postnatal lung responses and surfactant functionafter fetal or maternal corticosteroid treatment of preterm lambs. J Appl Physiol 1996; 80:1674-1679

    (90) Rebello CM, Ikegami M, Ervin MG, Polk DH, Jobe AH. Postnatal lung function and proteinpermeability after fetal or maternal corticosteroids in preterm lambs. J Appl Physiol 1997; 83:213-218

    (91) Beck JC, Mitzner W, Johnson JWC, Hutchins GM, Foidart JM, London WT, Palmer AE, Scott R.Betamethasone and the rhesus fetus: effect on lung morphometry and connective tissue. PediatrRes 1981; 15:235-240

    (92) Rider ED, Jobe AH, Ikegami M, Yamada T, Seidner S. Antenatal betamethasone dose effects inpreterm rabbits studied at 27 days gestation. J Appl Physiol 1990; 68:1134-1141

    (93) Platzker ACG, Kitterman JA, Mescher EJ, Clements JA, Tooley WH. Surfactant in the lung andtracheal fluid of the fetal lamb and acceleration of its appearance by dexamethasone. Pediatrics1975; 56:554-561

    (94) Ikegami M, Berry D, Elkady T, Pettenazzo A, Seidner A, Jobe A. Corticosteroids and surfactantchange lung fuction and protein leaks in the lung of ventilated premature rabbits. J Clin Invest1987; 79:1371-1378