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Edição comemorativa dos 30 anos | Natal/RN | dezembro de 2011

Suvag

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Revista Suvag

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Edição comemorativa dos 30 anos | Natal/RN | dezembro de 2011

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Chegar aos trinta anos com tanto a comemorar é a maior recompensa que podemos ter neste momento tão significativo para todos os que fazem parte desta grande família chamada Centro SUVAG do Rio Grande do Norte.

Abrimos um espaço na lotada agen-da de atribuições a serviço daqueles que buscam a Instituição, para uma justa e merecida comemoração em torno de uma data tão especial, afinal se hoje temos o que festejar é graças a uma luta árdua e incansável que teve (e tem) vários personagens.

O Centro SUVAG tornou-se refe-rência não apenas no Estado, mas em todo o Nordeste. Isso por cau-sa de todos os serviços que pres-tamos à sociedade do RN, pelo pioneirismo junto ao Hospital do Coração, com o implante coclear, como também a reabilitação da audição e da fala, enfim, todos os procedimentos fonoaudiológicos, voltados aos deficientes auditivos. Para celebrar, contamos nestas páginas um pouco da história da Instituição; as dificuldades e obs-táculos; as vitórias e o caminho que ainda estamos a percorrer.

Muito mais que uma publicação com certo tom de memória, a emo-ção não poderia ficar de fora, visto tratar-se de uma Instituição que lida com vidas e, por que não dizer, que trabalha para proporcionar uma melhor qualidade para essas vidas.

Faça parte desse momento junto conosco. Que o amor continue vencendo o silêncio e que tenha-mos sempre muitos motivos para comemorar.

30 anos de conquistas

DIRETORIA

Dr. Francisco das Chagas Pinheiro Diretor-presidente

Sibele Morais de MacedoVice-presidente

Ione Tavares Ferreira da Silva1ª Secretária

Joselene Antonia Fonseca da Silva2ª Secretária

Concilia Maria Araújo de Britto1ª Tesoureira

Rita de Cássia Araújo Limenzo2ª Tesoureira

Conselho FiscalGildo Xavier DamascenoLúcia Maria de FreitasSousimar Inácio da Silva

PRODuçãO

Textos e EdiçãoZenaide Castro

Projeto gráfico e diagramação Faça Comunicação e Design

Editoração gráfica e arte finalMaurifran Galvão

FotografiaVladimir AlexandreAcervo do Centro SuVAG RNAcervo - Vera Benevides

RevisãoMargareth Dias

ImpressãoGráfica RN Econômico

ColaboraçãoEquipe do SuVAG RN

Esta é uma publicação comemorativa dos 30 anos do Centro SUVAG no Rio Grande do Norte.

Av. Lima Silva, 966 (Nazaré) Natal/RN

Tel: (84) [email protected]

DISTRIBuIçãO GRATuITA

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O que é o SUVAGSUVAG é a sigla de Sistema Universal

Verbotonal de Audição Guberina, filo-sofia norteadora da Instituição.

O Centro SUVAG do RN é uma ins-tituição filantrópica que há 30 anos trabalha voltada à promoção da saúde auditiva, visando a prevenção, o diag-nóstico da surdez e a reabilitação da audição e da fala de pessoas com defi-ciência auditiva, favorecendo a inclusão delas na sociedade.

Ao chegar ao SUVAG, o paciente é atendido por uma equipe multidisci-plinar, formada por médicos otorrino-laringologistas, fonoaudiólogas, psicó-logas e assistentes sociais, que realizam o diagnóstico audiológico e as inter-

venções necessárias. Ao se confirmar o diagnóstico da surdez, os profissionais, em conjunto, avaliam a possibilidade de inserir o paciente na reabilitação.

A reabilitação para crianças, que re-cebem o atendimento sistemático, ocor-re numa perspectiva bilíngue: Língua Portuguesa (modalidade oral-auditiva) e Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS, modalidade gestual-visual). Essa re-abilitação oral utiliza a Metodologia Verbotonal, que oferece atendimentos em grupo e individuais. Paralelamen-te, as aulas de LIBRAS, Artes e Edu-cação Motora são vivenciadas com os instrutores surdos e professores espe-cializados, respectivamente.

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Atividades e serviços do SUVAGg Avaliação médicag Audiometria Vocal, Tonal e Comportamentalg Imitanciometriag Potenciais Evocados do Tronco Encefálico – PEATEg Emissões Otoacústicas – EOAg Teste da Orelhinhag Indicação, seleção e adaptação da prótese auditivag Acompanhamento socialg Acompanhamento psicológico

Equipe g Médicog Fonoaudiólogog Assistente socialg Psicólogog Pedagogog Instrutor de LIBRASg Professor de Educação Físicag Arte-educadorg Intérpreteg Administativog Pessoal de apoio

g Reabilitação da linguagem, fala e audição g LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)g Artesg Educação Motorag Campo de estágio

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SUVAG

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30 anos no RN

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Diretores falam sobre dificuldades e conquistas ao longo desses 30 anos

A trajetória do SUVAG RN, re-lato com muito amor, esperança e perseverança, com as benções de Deus. Tudo começou quando foi diagnosticada uma surdez severa na minha filha Mônica. Encami-nhada pela otorrino Dra. Joaquina Fernandes a ir a São Paulo para que fosse submetida a um exame auditivo com mais precisão, feito na época com anestesia geral no Hospital das Clínicas. Foi mui-to doloroso saber o diagnóstico e o tratamento indicado, pois aqui em Natal não contávamos com um centro de reabilitação auditiva.

Mônica deveria usar aparelhos auditivos nos dois ouvidos e fazer reabilitação com fonoaudióloga.

Em São Paulo, o médico japonês Ossamu Butugan disse: “sua filha tem uma surdez profunda”. Comecei a procurar outras pessoas aqui que ti-vessem o mesmo problema. Descobri um centro de reabilitação em Brasília e pensei até em me mudar de Natal, para que minha filha se submetesse ao tratamento. Na época, em 1976, aqui em Natal não havia um centro especializado para reabilitação de deficientes auditivos. Foi quando al-guém me falou que em Recife havia um centro SUVAG. Eu comecei a fre-quentar duas vezes por mês.

Nessa época, Concilia Maria Araújo de Britto, mãe de uma criança surda, também descobriu o problema de sua filha, Cristtiane. Foi quando a reabilitadora do SUVAG de Recife sugeriu que fundássemos um centro aqui em Natal. Eu falei com o meu colega, Dr. Antonio Luiz de Medei-ros, que intermediou uma visita a sua cunhada e primeira-dama do Estado na época, Profa. Wilma de

Faria. Quando apresentei a ideia ela disse: “Pode começar que darei todo o apoio necessário”. O pessoal de lá prometeu emprestar alguns apa-relhos que a metodologia usa para que implantássemos em Natal. No momento em que decidimos abrir o centro, começamos a contar com a colaboração de muitas pessoas.

Formamos o grupo e fomos es-truturando a Instituição. Iniciamos o trabalho, capacitando as primeiras pessoas da equipe. Começamos com dez crianças, formamos a diretoria,

com a grande ajuda do advogado Hé-lio Vasconcelos que nos orientou na parte burocrática para a formaliza-ção da entidade.

Estávamos com cinco reabilita-doras (Andréia, Heloísa, Sibele, Cla-rinda e Ana Eugênia), que foram a Recife aprender a metodologia. Re-cebíamos crianças de várias partes da cidade e até do estado. O centro foi crescendo com a divulgação, a re-alização das reuniões. Todo mundo procurava nos ajudar nesse período de implantação.

Fizemos um projeto pedindo o financiamento dos aparelhos atra-

vés da FUNABEM. Os aparelhos chegaram. Foi o grande ponto de partida para nós que formávamos o centro. Firmamos até um convê-nio com a prefeitura.

Anos mais tarde, conseguimos o terreno onde estamos até hoje, na avenida Lima e Silva. A construção durou 10 anos. Fizemos pedágio, campanhas de arrecadação e tive-mos muitas colaborações, entre as quais do ex-governador Garibaldi Filho, do ex-prefeito Marcos César Formiga e sua esposa Celina Mari-nho e da ex-primeira-dama do Es-tado Ednólia Melo.

Convidamos dona Wilma, res-ponsável pela doação do terreno e prefeita da cidade para conhecer a obra, que concluímos com a sua co-laboração e do Governo do Estado.

Isso tudo, que vemos aqui hoje, é resultado de muita ajuda de pessoas físicas, do poder público e de algu-mas instituições. Foram muitas difi-culdades, mas também muitas con-quistas, entre as quais a implantação das cirurgias para o implante coclear.

O SUVAG é um centro de saúde auditiva que está de portas abertas para crescer, para ampliar cada vez mais o trabalho junto à popu-lação que precisa de assistência.

A grande meta do SUVAG a par-tir de agora é transformar o centro em uma grande escola de aper-feiçoamento profissional. Temos condições de oferecer cursos como o de linguagem de sinais. Aliado a universidades e cursos das áreas de abrangência, podemos ser um cam-po riquíssimo de estágio e de quali-ficação profissional. A Instituição já se tornou referência não apenas no RN, mas em todo o Nordeste.

Dr. Francisco das Chagas Pinheiro

Diretor-presidente

Entrevistas

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Sibele Morais de Macedo Vice-presidente

Cheguei ao Centro SUVAG do RN um ano após a sua fundação com o meu filho André Anderson (3 anos) em busca de tratamento para ele. Lembro--me de que fui entrevistada por Concilia. Para sen-tar, fui ao quintal da casa e peguei uma grade de cerveja (antigamente as grades eram de madeira), limpei e usei como tamborete. Após a entrevista, Concilia me falou das dificuldades que estavam enfrentando para formar a direção do centro, fa-zendo-me o convite para compor o Conselho Fis-cal. De imediato, aceitei sem ter noção da respon-sabilidade que iria enfrentar.

A nossa história é uma história de fé, determina-ção e coragem mesmo. Sem “nada”, enfrentamos as dificuldades, os problemas e atropelos do cotidia-no. Hoje, ao constatar que o SUVAG alcançou sua maturidade, percebo com alegria e um pouco de orgulho que conseguimos muito mais do que um simples tratamento de reabilitação de audição e da fala para os nossos filhos e os muitos filhos surdos que por aqui passaram e que ainda estão por vir.

Nesses 30 anos, o Centro SUVAG do RN con-quistou o reconhecimento da sociedade. Nossa missão não acabou, continuamos lutando para que as pessoas com deficiência auditiva sejam reabilita-das, auxiliando no seu processo de aprendizagem e qualificação profissional que atenda às suas reais necessidades, de forma a assegurar sua inserção no mercado de trabalho com eficiência e eficácia, ga-rantindo sua empregabilidade e, consequentemen-te, sua independência pessoal, econômica e social.

Estamos todos de parabéns!A batalha foi vencida, mas a luta continua.

O Centro SUVAG do RN surgiu da necessidade de um grupo de pais que não tinham onde fazer tra-tamento com deficiência auditiva. Procuramos aju-da no Centro SUVAG de Pernambuco, que ofereceu um curso para que pudéssemos enviar jovens inte-ressados em trabalhar com a pessoa surda.

Em 28 de agosto de 1981, fundamos o SUVAG do RN, com ajuda incondicional da comissão estadual do Ano Internacional da Pessoa Deficiente, contando com 15 crianças e adolescentes. Funcionou na rua Ângelo Varela, Tirol, em uma casa alugada por um pai.

Como funcionária da Secretaria de Trabalho e Assis-tência Social - SETHAS, consegui disponibilidade para me dedicar ao centro. Nessa época, a gente conseguia tudo na base da amizade. Os primeiros equipamentos foram doados pelo Centro SUVAG de PE, mas eram equipamentos já antigos que não funcionavam bem.

Um convênio com a antiga FUNABEM possibili-tou a compra dos primeiros equipamentos. No início tudo foi muito difícil. A inserção dessas crianças na escola e na sociedade era uma luta diária, precisáva-mos adentrar na sala de aula e mostrar que o surdo é capaz e que tem apenas uma limitação.

Hoje, ao longo de 30 anos, realizamos todos os exames necessários para o diagnóstico da surdez, o que não acontecia no início, quando precisei via-jar a São Paulo a fim de realizar o exame do BERA em minha filha Cristtiane, que hoje, adulta, leva uma vida normal: trabalha, estuda e dirige. Foi uma criança que conseguiu falar e se comunicar graças à reabilitação realizada no Centro SUVAG.

A boa adaptação do aparelho auditivo e o empe-nho da família foram fatores fundamentais para o seu crescimento biopsicossocial.

Concilia Maria Araújo de BrittoTesoureira

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“Desde pequenininha, eu era surda e não falava, mas hoje eu falo porque tive a sorte de ter professoras que me ajudaram a falar, ouvir, escrever, aprender LIBRAS, falar com os amigos e gostar muito do SUVAG. Eu era muito danada, hoje sou mais inteligente e comportada. Agradeço muito aos professores do SUVAG.” MáRCIA CRISLANNy SANTOS, 12 anos (em reabilitação).

“Venho aprender a falar, ouvir, escrever, encontrar os meninos aqui no SUVAG, Gosto de LIBRAS para falar com os meninos, gosto de tudo". LuCAS VANDERLEy BARBOSA, 13 anos (em reabilitação) - Original, transcrito por Marleide.

“O SUVAG representa muita coisa na vida dos meus dois filhos Árika e Matheus e nas nossas vidas. Nossos filhos foram acompanhados pela equipe de profissionais do SUVAG por mais de 12 anos com muito carinho, dedicação, profissionalismo e, acima de tudo, amor. Somos muito gratos a todos vocês. Um muito obrigado é pouco, por tudo que recebemos durante todo o tratamento dos nossos filhos. Não sei o que seriam deles se o SUVAG não existisse. E uma certeza vocês podem ter: os nossos filhos estão preparados para o mundo e isso é graças ao SUVAG. Muito Obrigado.” GILDO e LENA XAVIER, pais de ex-pacientes da reabilitação, Árika e Matheus.

“Eu gosto muito do SUVAG porque me ensinou a falar, escrever, me comunicar com amigos. Participo da Educação Física, Artes, Linguagem, Libras e Individual.” WEBERSON TEIXEIRA de Oliveira, 12 anos (em reabilitação) - Original, transcrito por Marleide.

O amor que vence o silêncio

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“Pra mim, o SUVAG representa um novo nascimento do meu filho. Ele está aqui desde 3 anos e isso requer muito esforço e dedicação para acompanhá-lo no tratamento. Mas, aqui, encontramos força e a ajuda necessária para seguir em frente. Entre as mães, forma-se um grupo que interage entre si, transmitindo muita força umas às outras. O SUVAG já faz parte das nossas vidas”. ANGELA CAROLINA DA CRuZ, mãe de Alisson Cruz, 9 anos.

Depoimentos

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“O SUVAG não ensina apenas à criança. A Instituição ensina a mãe a ensinar ao seu filho ou filha. O SUVAG completa a família e a escola. Aqui, eles aprendem a ler o mundo, a escutar”. GILIANE GOMES, mãe de Clarisse Vitória, 5 anos.

“Estou no SUVAG desde os 4 anos e hoje tenho 11 anos. Durante esses anos aprendi muita coisa. Todos os professores me ensinaram com muito carinho e amor; eles me ensinaram coisas importantes. Sempre gostei de todos eles e agradeço a todos.” NATALIA FONSECA DA SILVA (em reabilitação).

SuVAG... um porto seguro“O SUVAG tornou-se para minha família um porto seguro, onde todas as nossas angústias foram dissipadas. Uma instituição séria e com profissionais competentes, capacitados e comprometidos. Com a deficiência auditiva da nossa Emilly, começamos a conhecer um mundo novo, antes ignorado e/ou despercebido. Após conhecer a Instituição, através de amigas, um novo horizonte se abriu e as possibilidades de tratamento foram surgindo. Hoje, Emilly é uma criança com visíveis melhoras, tanto fonoaudiológicas como pedagógicas. Quero terminar com uma frase de Thiago de Melo ‘Não, não tenho caminho novo. O que tenho de novo é o jeito de caminhar'.” PATRíCIA MARIA DE MELO PAIVA, mãe de Emilly Paiva, 7 anos (em reabilitação).

“Estamos aqui desde 2007, quando começamos a viver o mundo de um novo jeito. Jeito esse de igualdade e possibilidades, onde nossos filhos começaram a ter progresso e atitudes de encher os nossos corações de orgulho. Orgulho dos pequenos gestos, das pequenas palavras, mas com um coração cheio de alegria. Aqui encontramos profissionais dedicados, com a maior competência, sem fazer nenhuma diferença entre eles. Aqui também, descobrimos uma linguagem nova, com uma nova forma de ver o que há de mais belo em nossos filhos. Em outras palavras costumamos dizer ‘És nossa maior conquista'." DEPOIMENTO CONJuNTO DAS MãES DAS TuRMAS ROSA E LILáS, TuRNO VESPERTINO (todas as crianças em reabilitação).

“Estou no SUVAG desde pequeno, 4 anos, e agora tenho 12 anos. Sabia que eu aprendi muitas coisas legais? Por exemplo: o organismo, a fala, a audição, leituras, educação física, etc. Eu também gosto muito dos professores, eles são muito legais.” DAVID WESLEy SOARES DA SILVA (em reabilitação).

TARINNy ChRISTINA, hoje com 25 anos, foi reabilitada no Centro SUVAG. Alguns anos passaram-se e agora chegou a vez de Tarinny acompanhar o tratamento e a reabilitação de

suas filhas, Taciane, 5 anos, e Ana Beatriz, 3 anos, ambas também portadoras da surdez.

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Ao chegar ao Centro SUVAG, o paciente realiza exames audio-lógicos com o objetivo de ter um diagnóstico preciso da sua fun-ção auditiva.

O paciente realiza consulta otorrinolaringológica e exames de: audiometria tonal e vocal, imitan-ciometria, emissões otoacústicas evocadas transientes (EOAT), por produto de distorção (EOAPD) e potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE). Caso necessite, é atendido pelos seto-res de Psicologia e Serviço Social. Após realização dos exames, de-pendendo do diagnóstico, o pa-ciente será encaminhado para o programa específico.

Segundo a coordenadora do se-tor, a fonoaudióloga Ângela Mosca, o Centro SUVAG do RN atende, em média, 250 novas pessoas por mês, além dos pacientes que estão em acompanhamento audiológico.

O Centro SUVAG atende pa-cientes de todas as idades. Os bebês sem fator de risco para a surdez re-alizam Triagem Auditiva Neonatal, também chamada teste da orelhi-nha. Aqueles que apresentam fator

de risco permanecem no programa de monitoramento audiológico até os dois anos de idade, mesmo tendo audição normal. Caso apresentem perda auditiva, são encaminhados para o programa de AASI (aparelho de amplificação sonora individual) e para a reabilitação.

As crianças, após o diagnósti-co da surdez, submetem-se a teste de AASI e, geralmente, iniciam o processo de reabilitação na institui-ção. O sucesso da amplificação em crianças depende de uma somatória de fatores, entre eles a audição re-sidual, a quantidade e a qualidade de terapia recebida pela criança, o apoio da família e dos profissionais envolvidos e, por fim, a qualidade da amplificação oferecida. Adoles-centes, adultos e idosos, quando recebem o diagnóstico audiológico, ficam em acompanhamento ou en-tram no programa de AASI.

Quando há indicação para uso de AASI, o paciente realiza teste, obe-decendo a portaria do Sistema Úni-co de Saúde (SUS), onde são testados três diferentes marcas de aparelhos, compatíveis com o seu perfil audio-lógico. “Embora seja da competência

da fonoaudióloga a condução da esco-lha do AASI é o paciente que, de acor-do com suas respostas no teste, decide qual AASI será selecionado”, ressalta a fonoaudióloga Ana Paula Monteiro, responsável pelo setor de prótese.

“Temos quatro empresas de apa-relhos auditivos como parceiros: AUDIBEL, OTICON, PHONAK e UNITRON, que disponibilizam sempre aparelhos de ponta na ba-teria de teste, além de proporcionar treinamento periódico para a equi-pe”, destacou.

Os aparelhos são regulados para fornecer conforto auditivo ao pa-ciente, reduzindo ou eliminando as limitações causadas pela perda au-ditiva e, consequentemente, propor-cionando melhores condições para o envolvimento social do indivíduo.

Independente da idade, caso o paciente não se beneficie funcional-mente com o uso de AASIs e esteja dentro dos critérios adotados para a cirurgia de implante coclear, será encaminhado para realizar tal pro-cedimento. Na maioria das vezes, após a cirurgia, o paciente retorna para continuar o processo de reabi-litação no Centro SUVAG do RN.

Diagnóstico

Qualidade e humanização no atendimento

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Diagnóstico

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O teste da orelhinha, nome po-pular ao exame de Emissão Oto-acústica, é um exame rápido, in-dolor, não machuca e é realizado com a criança dormindo em seu sono natural. Ao contrário do tes-te do pezinho, não fura a orelha da criança. É um exame que consiste na colocação de uma sonda no ou-vido do bebê e que emite um som e recolhe respostas da orelha inter-

na, onde o registro é feito através do computador, identificando as-sim, problemas auditivos.

Estima-se que para cada 1 mil recém-nascidos, entre 1 e 6 tenham algum grau de deficiência auditiva. O problema é muito mais frequen-te do que as doenças investigadas pelo teste do pezinho: a fenilceto-núria, por exemplo, só acontece em 0,07 crianças em cada 1 mil.

Teste da orelhinha

Um projeto de lei do teste de ore-lhinha foi criado em 1997, mas só em agosto de 2010, a lei federal 12.303 foi sancionada, obrigando a realização gratuita do exame de Otoacústicas, teste da orelhinha, em todas as ma-ternidades e hospitais, nas crianças nascidas em suas dependências. Se-gundo a fonoaudióloga responsável pelo setor, Ana Cláudia, esse serviço é oferecido no Centro SUVAG desde agosto de 2003.

Orienta-se a realizar o teste nos primeiros três meses de idade, pois os primeiros anos de vida da criança são importantes para a aquisição e desenvolvimento normal da lingua-gem, daí a importância de ser reali-zado o mais cedo possível, apresen-tando a criança ou não fatores de risco para audição. Os fatores são: prematuridade, permanência na UTI, uso de antibióticos ototóxicos, hiperbillirrubinemia, APGAR bai-xo, malformações ligadas ao apare-lho auditivo, histórico de deficiência auditiva na família, consaguinida-de, rubéola, toxoplasmose, citome-galovírus, meningite, herpes, sífilis, uso de drogas na gestação, compro-metimento do sistema nervoso cen-tral, baixo peso ao nascer, anoxia e incompatibilidade sanguínea.

O resultado do exame sai na hora e, se estiver dentro da normalidade e sem nenhum indicador de risco para a audição, receberá orienta-ções quanto ao desenvolvimento auditivo e liberado em seguida. Se for alterado, será encaminha-do para o reteste e, se o resultado continuar alterado, o bebê será submetido a outros exames para a confirmação do diagnóstico. Se houver perda auditiva, serão fei-tos os devidos encaminhamentos. Crianças com fatores de risco para audição ficarão em monitoramento auditivo no Centro SUVAG até os dois anos de idade, mesmo que o resultado seja normal.

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A metodologia Verbotonal de-senvolvida pelo Prof. Dr. Petar Gu-berina é utilizada em centros SU-VAG espalhados pelo mundo. Atua numa abordagem multissensorial e é desenvolvida com o auxílio da aparelhagem específica do método através das seguintes técnicas:AuDiovisuAis: propicia a aqui-sição e estruturação da linguagem, através dos aspectos morfossintáti-cos da língua, visando a ampliação do vocabulário, a comunicação;Conjunto: estimula aspectos semânticos/cognitivos da língua, priorizando a assimilação e gene-ralização de conceitos, vivências cotidianas e de etapas linguísticas e ampliação do vocabulário;Ritmos FonétiCos: têm o objetivo de utilizar a via corporal como importante facilitador na percepção dos sons da fala. Busca a harmonia do tônus corporal para criar condições favoráveis para que a fala ocorra, levando em conside-ração as características, tensão, in-tensidade, entonação, afetividade, ritmo, tempo, frequência. Propõem o uso de macromovimentos, tra-

dutores dessas características, a fim de estimular os micro-movi-mentos articulatórios, einDiviDuAl: acompanha o pro-cesso de reabilitação em grupo tra-balhando as dificuldades individu-ais encontradas, observando o nível de linguagem, audição, compreen-são e sistemas da fala.

Pensando sempre na qualidade de vida das crianças atendidas e a inclusão no mundo que as cerca, depois de muito estudo, tornamo--nos uma Instituição bilíngue. O

bilinguismo consiste no aprendi-zado de duas línguas, no caso do nosso surdo Português/LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) em momentos distintos, respeitando-o em suas particularidades, sua cul-tura e forma de ser, destacaram as coordenadoras Rita Limenzo e Ga-briela Umbelino.

As crianças são organizadas, na reabilitação em grupos, pela idade e nível de audição e fala. São atendi-das, em média, 3 vezes por semana, no horário contrário ao da escola,

Reabilitação

Aprendizagem e inserção na sociedade

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Reabilitação

Ações do Serviço Socia lAs ações do Serviço Social têm como objetivo atender, orientar e encaminhar os usuários e seus familiares, vi-sando proporcionar mais oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento, contribuindo para que todos tenham seus potenciais valorizados. Da mesma forma que ocorre com o setor de Psicologia, as atividades são desenvolvidas de maneira articulada com os outros setores da Instituição.

Setor de PsicologiaNo setor de Psicologia, os pacientes são acolhidos e acompanhados durante todo o tratamento. Os psicó-logos do Centro SUVAG trabalham numa perspectiva interdisciplinar. Também é realizado o atendimento à família; a orientação aos professores quando solicitado, o atendimento aos adolescentes sobre o mercado de tra-balho, e a avaliação aos candidatos ao implante coclear.

estando todas inseridas na rede regular de ensino.As coordenadoras ressaltaram também a im-

portância do trabalho auditivo precoce, feito atra-vés da estimulação, com crianças entre 0 e 3 anos, apoiado na construção da comunicação e no de-senvolvimento da linguagem, observado em bebês ouvintes. Na estimulação precoce, não somente se potencializará adequadamente o desenvolvimento motor, cognitivo, social e emocional da criança, como também se respeitará seu desenvolvimento individual, suas capacidades e seu ritmo. Por isso, quanto mais cedo se iniciar a reabilitação, mais chances de se prevenir a instalação de alterações e/ou minimizá-las.

Além dos atendimentos específicos de reabilita-ção de audição e fala (Metologia Verbotonal) e LI-BRAS, as crianças participam de oficina de Artes e Educação Motora.

O apoio da família no processo de reabilitação é impor-tantíssimo e indispensável para o sucesso no tratamento, assim como também é essencial que eles tenham em mente que cada criança é capaz, única e diferente.

O trabalho se estende também as mães, que perma-necem na Instituição o tempo em que os filhos estão em atendimento, sendo oferecido a elas curso de LIBRAS, aulas de Educação Física e palestras com profissionais de diversas áreas.

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Depoimentos

É com muita alegria que cumprimentamos pelos 30 anos de atuação do Centro SUVAG do RN. O germe desse belo trabalho foi semeado há três décadas, graças à dedicação de dois pais de crianças com problemas auditivos. Com a visão, a coragem e a perseverança dos idealizadores e de seus gestores, a Instituição – que começou pequena – transformou-se num respeitado centro de saúde auditiva no Estado, possibilitando uma melhor qualidade de vida para os deficientes auditivos, através de programas de triagem auditiva, programas de prevenção da surdez, diagnósticos, seleção e adaptação de aparelhos de amplificação sonora individual, terapia fonoaudiológica, entre outros. É um Centro com um GRANDE diferencial, pois o atendimento é realizado com muito amor ao próximo. Nossos parabéns a toda a equipe pelos 30 anos de incansável trabalho e pela notável contribuição na melhoria da qualidade de vida das pessoas com surdez.

Dra. Regina Célia Bortoleto AmantiniSuperintendente substitutivaDiretora da Divisão de Saúde AuditivaHospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais.Universidade de São Paulo-Bauru

Eu tive o privilégio de participar do nascimento desta

criança SUVAG que hoje completa 30 anos. Fui um dos

coadjuvantes. A equipe não mediu esforços e se dedicou de

corpo e alma para fazer, manter e ver essa Instituição como

vemos atualmente. Foram muitas as dificuldades, inclusive

financeira. Quero parabenizar todos os que vestem a

camisa do SUVAG com carinho e dedicação.

Adelson Ribeiro

da SilvaFundador

Lembro do início do Centro SUVAG, quando éramos

uma equipe pequena, afinada, de estudantes

universitárias cheias de ideais, cuja única ambição

era fazer falar as crianças deficientes auditivas. As

intenções eram puras, o conhecimento ainda pouco,

precisando ser sedimentado e a dedicação era plena.

Foi neste contexto que começou o trabalho de

estimulação da linguagem, a reabilitação de crianças

deficientes auditivas. E o melhor de tudo? Nós

conseguíamos! As crianças desenvolviam e aprendiam

a falar. Acho que nessa época talvez nem tivéssemos

a dimensão da importância do nosso trabalho para

cada criança e familiar que nos chegava na casa da

rua Ângelo Varela, no Tirol, nossa primeira sede.

Aos poucos, fomos crescendo, o SUVAG e nós.

Graduamos-nos, mudamos para uma casa na rua

Apodi, na Cidade Alta, que ainda não era a dos

sonhos, mas que nos possibilitou atender o aumento

de uma demanda que teimava em nos rondar.

Especializamos-nos e já eram os anos de 1990.

Continuamos crescendo, os anos passando e, em

2001, mudamos-nos para nossa sede própria. Novo

sonho realizado. Naturalmente muitas parcerias foram

estabelecidas, muito trabalho desenvolvido, muitas

angústias e alegrias vividas e, por fim, a alegria maior:

a de transformar o Centro SUVAG do RN em um centro

de saúde auditiva reconhecido nacionalmente. E,

assim, eu termino minha história, dizendo, com certa

vaidade, que o meu nome está escrito nas páginas que

contam a trajetória do SUVAG, que hoje parabenizo

pelos seus 30 anos de fundação.

Gisele Rique DantasFonoaudióloga

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A trajetória de quinze anos, enfrentando dificuldades

para incluir meu filho em escolas “normais,” leva-me

a relatar como surgiu a idealização e o desejo da

comunidade de pais do SUVAG para que se fundasse

uma escola dentro da Instituição. Conseguimos

fundar dentro do SUVAG a escola dos sonhos

“TATEAR” Espaço Interativo Educacional para os

surdos que dela necessitavam. Tenho orgulho, como

psicopedagoga, de ter me dedicado com muito

afinco no trabalho de gestão e sensibilização

para expandir a escola com a direção, pais,

alunos e professores e fazer do SUVAG uma

Instituição completa para atender às crianças e

jovens, utilizando a primeira Língua Brasileira de

Sinais (LIBRAS), além dos mais variados recursos

de comunicação e o ensino da segunda língua

(Português). Porém, por motivos alheios à nossa

vontade, não conseguimos manter a escola em

funcionamento.

Parabenizo o SUVAG pelos 30 anos de trabalho

dedicado à pessoa com deficiência auditiva e

agradeço a todos que trabalharam na escola,

em especial à Profa. Maria Evania de Oliveira,

idealizadora da Escola TATEAR.

Ione Tavares Ferreira da Silva, Mãe de Aluízio Júnior

Dr. José Alberto de Souza

Freitas (Tio Gastão)Superintendente Hospital Centrinho/USP-Bauru (SP)

“Comece fazendo o que é necessário, depois o

que é possível e de repente você estará fazendo o

impossível”. Atribuída a São Francisco de Assis, nosso

santo de devoção e fé, essa frase diz muito de tudo

aquilo em que acreditamos. E é acreditando cada vez mais nessa premissa

que, hoje, temos grande alegria de vir a público

cumprimentar os que fizeram do Centro SUVAG uma

entidade que realiza, sim, o “impossível” na vida de

centenas de pessoas que foram acometidas por algum

grau de surdez. Somos tomados por ainda mais alegria quando

olhamos para trás e nos recordamos do quanto foi

importante a nossa parceria no passado, entre os anos

1980 e 90... Sempre acreditamos que na vida não vale

caminhar sozinho... É preciso que nossos pés sejam

acompanhados de pés amigos, de modo que numa

estrada ou outra possamos pegar um atalho ou até

mesmo mudar de direção com a segurança de que não

estamos sós... E, isso só é possível quando temos a

humildade de acreditar nos pés alheios e seguir seus

passos. Outras vezes, é nos nossos próprios pés

que devemos confiar e seguir com a certeza de que o

coração também nos guia.Saibam que muito nos honra ter, de alguma forma,

passeado com vocês nesta linda estrada trilhada há 30

anos pelo Centro SUVAG e sua competente equipe. O

trabalho de vocês é um orgulho para o Brasil. Parabéns!

Em 1992, aos seis anos, eu e minha família saímos de Ipanguaçu/RN para a Natal, com o objetivo de cuidar da minha educação. Encontramos o SUVAG, uma instituição certa para mim. Nesse ano, minha mãe decidiu me colocar no SUVAG. Eu sempre pensava que ela me deixava e voltava para o interior, então eu começava a me sentir sozinho, inadaptado, inseguro e desesperado sem minha mãe na sala de aula. Eu perguntava: será que ela vai me abandonar? Mas, a professora Fátima disse: "Querido, sua mãe não vai poder acompanhar você nas aulas". Ela me abraçou com muito carinho e entendeu minha inadaptação, explicava para os alunos surdos que o SUVAG é uma escola onde "vocês vão aprender a falar a língua de sinais, a ouvir os barulhos e a aguçar os sentidos".Passados todos esses anos, agradeço à direção do SUVAG pelo trabalho que vem realizando em favor dos surdos e pela educação que me ofereceu. Quando eu deixei a Instituição tinha apenas 14 anos.Parabéns ao SUVAG RN pelos 30 anos de trabalhos brilhantes.

Aluízio Júnior Ex-aluno do SUVAG, atualmente designer gráfico,hoje com 26 anos

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ConvênioSn Secretaria Municipal de Saúde - SUSn Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social - SEMTASn Secretaria Estadual de Educação e Culturan Secretaria Municipal de Educação

PARceriaSn Instituições que atuam em prol da pessoa com deficiêncian Conselhos Estaduais e/ou Municipais da Assistência Social; da Criança e Adolescente; da Saúde, e dos Direitos da Pessoa com Deficiêncian Ministério Público do Trabalhon Universidade Federal do RN - UFRNn Uiversidade Potiguar - UnPn Secretaria do Trabalho e da Asistência Social - SETHASn Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paivan Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFRNn Mesa Brasil/SESCn INFRAEROn Marinhan Armazém da Caridaden Buffet infantil Happy Dayn Banco do Brasiln USP - Centrinho/Bauru/SP

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Homenagem

O que o SUVAG sign ifica para mimToda mãe que está grávida, mesmo antes que seu

filho nasça, faz muitos planos para seu futuro. Imagi-ne comigo, essa mãe que já ouve a voz de seu bebezi-nho, aprendendo as primeiras palavras dizer mamã ou papá... É uma emoção inimaginável! Qual é a mãe que não chora quando seu filho canta a primeira vez “ati-rei o pau no gato...”, com palavrinhas ainda não muito compreensíveis?

Pois é, imagine agora uma mãe que vê o seu filho crescer, o tempo passar e nada disso acontecer? Foi o que ocorreu comigo há alguns anos. Lembro que saí da sala de um médico chorando e com a sensação de que o céu tinha caído na minha cabeça! Eu acabara de desco-brir que minha bonequinha não ouvia! Foi aí que come-çou minha, ou melhor, nossa história com o SUVAG.

No SUVAG aprendi, além de me comunicar com minha filha, a entender que ela é uma criança perfei-tamente normal, apenas sem a audição, o que eu não enxergava antes.

Vivi muitos momentos lindos nesse lugar como a primeira vez que ouvi minha filha falar “mamãe” e “água”. Foram dias maravilhosos em nossas vidas.

Passamos por dificuldades e o SUVAG estava sem-pre lá, colocando-nos de pé. Nos momentos felizes, não foi diferente, O SUVAG estava lá também. Cada passo dado por minha filha era uma conquista do SUVAG.

É por esses e tantos outros motivos que posso dizer que o SUVAG não é só um lugar, e sim, posso defini-lo como uma mãe. A mãe de todos os que já passaram por lá, todos que ainda estão e todos que ainda passa-rão por seus braços um dia.

Muito obrigada mãe SUVAG, por nos fazer como somos hoje, tanto nós como nossos filhos e famílias.

Somos eternamente gratos!

Tázia Luciana F. de Lima Mãe de Kaila Tatiane de Lima Martins, 10 anos, em reabilitação há 8 anos

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SUVAG – Sistema Universal Verbotonal de Audição Guberina é uma instituição civil sem fins lucrativos, de personalidade jurídica, com a finalidade de integrar a pessoa com deficiência auditiva à sociedade

(84) 3605-2477