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INTENSA E ÁGIL, IBM SE RENOVA SAP ANUNCIA HANA BW PARA A PLATAFORMA POWER E a IBM lança o Power Systems Solution Edition for SAP HANA ENTREVISTA Igor Santos revela a estratégia da nova operação Systems Hardware SEU GUIA PARA AS MELHORES SOLUÇÕES EM TI ANO 08 | EDIÇÃO 26 | ABRIL MAIO JUNHO 2015 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA FERTILIZANTES HERINGER MIGRA PARA POWER Novo ambiente processa informações de 22 fábricas

Systems Solutions Magazine - Ed.26

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Intensa e ágil, IBM se renova.

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INTENSA E ÁGIL,IBM SE RENOVASAP ANUNCIA HANA BW PARA A PLATAFORMA POWERE a IBM lança o Power SystemsSolution Edition for SAP HANA

ENTREVISTAIgor Santos revela a estratégiada nova operação Systems Hardware

SEU GUIA PARA AS MELHORES SOLUÇÕES EM TIANO 08 | EDIÇÃO 26 | ABRIL MAIO JUNHO 2015 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

FERTILIZANTES HERINGERMIGRA PARA POWER

Novo ambiente processainformações de 22 fábricas

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Bem-vindo à Systems Solutions Magazine! Uma mudança estratégica, porque a inovaçãoé o caminho para estarmos em conformidade com a nova demanda do mercado de TIC.

A partir desta edição, que segue a numeração da Power Channel como continuidade do trabalho, teremos novas seções com assuntos mais abrangentes para atender melhoras suas expectativas.

Sob esse mesmo mantra, a IBM também mudou, reestruturando sua operação mundiale criando áreas baseadas na sinergia entre produtos e serviços estratégicos. O foco ése transformar para manter a liderança nos próximos anos e crescer em outros, ainda emergentes.

Esse é nosso tema de Capa. Conversamos com todos os executivos responsáveis pelas novas áreas para detalhar o que mudou e qual a estratégia de cada unidade de negócios. Outra novidade que trazemos nesta edição é a Entrevista com Igor Santos, executivo responsável pela nova Systems Hardware, antiga Systems & Technology Group (STG).A essa área foram incorporadas as linhas de middleware Software, agregando Tivoliao portfólio de Storage e software, que passou a ser pervasivo às novas unidades, detalhadas na matéria de capa.

Por isso, transformar e inovar para crescer é a nova métrica dos grandes fornecedores,como a SAP que acaba de anunciar, em seu evento anual SapphireNow 2015, a disponibilidade do SAP HANA BW para a plataforma Power. A opção ideal para clientesque buscam uma arquitetura robusta, confiável e flexível, porque, nessa oferta, Powerserá comercializada no formato SAP HANA TDI que permite, inclusive, utilizar parte da infraestrutura já em uso no cliente.

Por outro lado, a IBM anunciou duas edições especiais: Power Systems Solution Editionfor SAP HANA. Servidores de alta capacidade e performance que permitirão o melhor aproveitamento da inovadora plataforma de dados in-memory da gigante alemã para aplicações de próxima geração de análise.

Estamos vivendo o início de uma nova era, que alia tecnologia à inteligência dos sistemase do hardware para tirar o melhor proveito da montanha de dados que são gerados e trafegam diariamente nos ambientes corporativos.

A Systems Solutions Magazine nasce para trazer, a cada trimestre, o que será tendênciaem Tecnologia da Informação e Comunicação, com matérias técnicas e de negócios para você tomar a melhor decisão, seja na hora de vender TI ou comprar.

Boa leitura!

ANO 08 - EDIÇÃO 26 - ABRIL MAIO JUNHO 2015

REDAÇÃORua Neto de Araújo, 320Conj. 910 - Vila MarianaSão Paulo, SP - 04111-001Tel. (11) 2729-5651redacao@systemsmagazine.com.brwww.systemsmagazine.com.br

COORDENAÇÃO GERALValdeci Junior - Officer2880 [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELCristiane Bottini - MTB Nº [email protected]

DIRETOR DE ARTEJoão Marcos Batista - JMB [email protected]

COMERCIALValdeci [email protected]

COLABORADORES DESTA EDIÇÃOAntonio Carlos Navarro eCarlos Henrique Fachim

A SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINEé uma publicação trimestral destina-da aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revistaé distribuída gratuitamente a todosos parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O con-teúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, neces-sariamente, à opinião desta revistae nem de seus editores.

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expedienteeditorial

INOVAR E TRANSFORMAR PARA CRESCER!Caro leitor,

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índice

16CAPA

5ENTREVISTAIGOR SANTOSUnidade de Hardwareda IBM aumentaabrangência eganha agilidade

10PARCEIROS

AÇÃO INFORMÁTICA

30ARTIGO

O avanço dosRDBMS Open Source

4 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015

INTENSA E ÁGIL,IBM SE RENOVA

A Big Blue se reinventae cria áreas estratégicaspara atender às novas demandas do mercadomundial e brasileiro

7CURTAS • Notícias de TI

NERDVANA• Red Hat Little Endian disponível para Power8

UnimedSão José do Rio Preto

migra de HP para POWER

PARCEIROSAVNETGrupo Águia Brancareforça aposta em POWER

INGRAM MICROA Fertilizantes Heringermigra para POWER

PRODUTOExpandindo a capacidadede gerenciamento de dados

SOLUÇÕESDE NEGÓCIOS• TSM agora é IBM Spectrum

• Aceleração máxima para as suas aplicações com os FPGA’s para POWER8

• Cloud com suporte a múltiplos hypervisors e padrões OpenStack

• Solução de biometria do CPqD combina segurança e facilidade de uso

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entrevista Igor SantosDI

VULG

AÇÃO

SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015 5

SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE: O que mudou com a criação da área de Systems Hardware?Igor Santos: Com o anúncio da nova estrutura em janeiro, Systems Hardware incorporou a área de middleware Software, agregando imediatamente Tivoli ao portfólio de Storage e software passou a ser pervasivo às novas unida-des: Analytics, Commerce, Social, Cloud, Mobilidade, Computação Cognitiva (Watson) e Security (veja os deta-lhes de cada uma na matéria de capa). Esse é o novo modelo global de atuação da IBM, que seguimos em todos os países em que estamos presentes. Para entender melhor às demandas dos clientes é preciso se aprofundar no que ele precisa. Todo cliente que compra software precisa de um hardware para rodar suas aplicações. A partir do momento que conseguimos ter maior previsibili-dade dos projetos que o cliente tem programado, temos maior possibilidade de integrar as soluções de software e

hardware e fazer a oferta mais adequada a esse cliente. Nesse novo modelo ganhamos sinergia, conseguimos atender o cliente de forma alinhada às suas expectativas técnicas, de orçamento e no tempo correto. Hoje o cliente quer comprar uma solução e a nossa missão é entender a dor de negócio dele. Quanto mais TI for fundamental para a estratégia desses clientes, maiores serão os investi-mentos nessa área. Por isso, ao entender o que o cliente precisa, podemos oferecer um pacote de solução inte-grado. A partir do momento que a IBM passa a ter essa inte-gração das unidades de negócios, passa a ter uma oferta unificada que converge para a solução de hardware com software e serviços, como complemento. Da forma como a IBM vinha operando era preciso um esforço maior para juntar as áreas e fazer essa abordagem de solução.A sinergia nos permite levar a solução pronta e de forma mais ágil e natural.

Unidade deHardware daIBM aumentaabrangênciae ganhaagilidadeANTIGO SYSTEMS &TECHNOLOGY GROUP (STG)AGORA SE CHAMA SYSTEMSHARDWARE, COMPOSTO PELASLINHAS DE STORAGE E SERVIDORES

Em janeiro a IBM anunciou mudanças em várias áreas, tendo como palavra de ordem a sinergia para a união de esforços em hadware, software e serviços e um forte direcionamento para atender com maior profunidade os segmentos estratégicosdo mercado de TI. Na unidade de hardware da companhia (que era a Systems & Technology Group – STG – e agora se chama Systems Hardware), não foi diferente. Este ano, Igor Santos passou a ser o Executivo de Vendas responsável pelo segmento de contas Enterprise nessa unidade. Há 15 anos na IBM Brasil, Santos tem agora sob seu coman-do as áreas de Storage (incluindo o portfólio de software TSM)

e Servidores, com uma carteira de mais de mil contascorporativas. A bagagem do executivo na companhia inclui passagenspela área de finanças, atuando em controladoria de serviçose funções mais diretamente ligadas ao negócio da companhia, como Country Pricing Manager, além de ter atuado como Executivo de Operações de Negócios e ter liderado as iniciativas de Cloud, Analytics e Mobilidade para a unidade da unidade de Hardware. Em entrevista exclusiva à Systems Solutions Magazine, Santos revelou a estratégia da IBM nessa nova fase e quaissão os desafios de Systems Hardware no conturbado cenárioeconômico e político do Brasil.

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6 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015

SSM: E quais são os seus desafios nessa novaestrutura?Santos: O momento do país é conturbado. As empresas estão preocupadas com os investimentos, há uma diminu-ição do PIB, desvalorização cambial, queda de produção e os cenários político e econômico são instáveis. Mas não concordo com os que dizem que estamos mergulhados em uma crise, porque há muita oportunidade em fazer negó-cios. A minha percepção é de que há muita oportunidade para os negócios da IBM, porque TI passa a ser uma opor-tunidade, por ser estratégico e por viabilizar a otimização e o aumento de produtividade. Por isso, temos que entender como as áreas de negócios dos clientes estão sendo pressionadas e como a TI pode contribuir para melhorar isso. Esta é uma discussão que precisamos ter com nossos clientes: como a tecnologia pode viabilizar uma virada de mesa nos negócios, e precisamos demons-trar que haverão ganhos de performance com determi-nada solução e qual será o real benefício que ele nem tinha pensado para o seu negócio. Já no setor público é um pouco diferente, porque os orçamentos foram aprovados e há menos flexibilidade e a alta cambial está afetando todo o mercado de TI. Além disso, por meio da mídia, o poder público já divulgou amplamente que haverá uma redução orçamentária, porém o governo não pode parar de investir em tecnologia. Então, nossa estratégia é ser essencial, pois dado o impacto cambial e de carga tributária, aliado aos possíveis desafios orçamentais, as instituições do governo serão forçadas a seguir somente com os projetos prioritários. É isso que temos mostrado a todo ecossis-tema: tenha como propósito ser essencial. Esse é um ponto que temos que exercitar muito, devido o momento do cenário econômico do país.

SSM: Como você avalia esse enorme movimentoda IBM?Santos: Vejo de uma maneira muito positiva essa nova estratégia, o time em geral está muito motivado e com essa estrutura a sinergia está permeando toda a IBM. Isso certamente vai trazer reais benefícios para os nossos clientes, devido a agilidade ser maior, consolidando a

posição da IBM que agora consegue passar com menor esforço ao mercado uma visão única de sua estratégia. A criação das unidades de negócios certamente vai gerar mais negócios e a minha área está totalmente alinhada aos executivos de Analytics, Commerce, Social, Cloud, Mobilidade, Computação Cognitiva e Security. Uma recente pesquisa da e-business Brasil aponta que 56% das empresas brasileiras já aderiram à Cloud Computing no Brasil. Dessas, 38% optam por uma Cloud Privada, que requer investimento em capacidade computacional e disco. Temos um alinhamento com a unidade de Cloud para oferecermos a melhor solução, inclusive com softwares de orquestração para o administrador de TI do cliente fazer o gerenciamento dos custos, colocando parte dos dados em uma cloud pública e as informações mais críticas na cloud privada, e fazer a interligação de todo esse ambiente. Quando falamos em Analytics, a grande estrela é o soft-ware porque é ele que permite a análise das informações de negócios para a tomada de decisões em tempo real. Por meio da minha área de Systems Hardware, podemos ajudar muito ao oferecer uma solução em que o cliente consiga ter maior performance, acelerando mais o proces-samento do software, por meio de servidores Power e/ou Mainframe e também com Storage, utilizando, por exem-plo, a tecnologia Flash e soluções de Software Defined. Temos ainda uma enorme oportunidade de mercado em mobilidade. O Brasil já é o 6º país com maior número de smartphones no mundo, encerrando 2014 com 38,8 milhões de unidades ativas e, até 2018, este número vai ultrapassar os 70 milhões. De acordo com a Febraban, o volume de transações bancárias cresceu 78% nos últimos 5 anos, fortemente impulsionado pelo Internet Banking. Desde 2012 as transações realizadas pelos meios virtuais já ultrapassam as realizadas pelos meios tradicionais. Isto mostra uma clara mudança no perfil do usuário, muito impactada pela adoção de dispositivos móveis, que por sua vez gera. E é ai que entra a questão de otimizar a infra-estrutura para que o cliente consiga ser ágil, conforme a demanda de acesso mobile, e tenha performance com alta disponibilidade. Nessa área temos como novidade o Mainframe z13, que é um lançamento recente e foi criado especificamente para essa demanda por processamento móvel, com segurança e alto desempenho. Tudo com recursos de I/O inteligentes, integrado com Analytics e Cloud. Outro anúncio estratégico, feito recentemente, é a parceria entre SAP e IBM para rodar Hana em servidores POWER. Estamos acessando nossos clientes Power, que rodam SAP na plataforma, para entender o processo de migração de cada um deles para Hana e mostrarmos o que de melhor se pode extrair da aplicação utilizando-o em plataforma Power. Iremos suportar nossos clientes nesta jornada e garantir que eles possam extrair o máximo de benefícios da aliança entre IBM e SAP.

A minha percepção é de que há muita

oportunidade para os negócios da IBM,

porque TI passa a ser uma oportunidade,

por ser estratégico e por viabilizar a

otimização e o aumento de produtividade”

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camente para trabalhar com grandes volumes de dados, como aplicações analí-ticas de dados. Sua arquitetura com capa-cidade para oito threads simultâneos por core (SMT8), 4 x maior cache L3, 4 x maior largura de banda de memória e maior largura de banda de I/O, torna-a a plata-forma ideal para aplicações como o HANA que requer processamento intensivo em memória. Além disto, a possibilidade de alguns modelos em consolidar o SAP Tradicional com o BW HANA em uma mesma infraestrutura permitem uma grande consolidação e redução no custo total de propriedade. O SAP HANA BW é suportado em todos os modelos de servidores POWER8, mas para facilitar sua proposição e entrega, a IBM criou duas edições especiais denomi-nadas Power Systems Solution Edition for SAP HANA. "O anúncio de hoje é um passo impor-tante para a parceria SAP e IBM, permi-tindo que mais clientes possam gerenciar seus negócios de forma simples e em tempo real", disse Quentin Clark, diretor de tecnologia da SAP AG. "As novas edições Power Systems Solution Edition for SAP HANA darão aos nossos clientes em comum a oportunidade de realmentetirar proveito da capacidade do SAPHANA, a inovadora plataforma de dadosin-memory para aplicações de próxima geração de análise." Aguardem para mais informações nas próximas edições...

De acordo com a Pathway Genomics, o aplicativo permitirá que o pa-ciente seja o gestor da própria saúde ao acessar informações genômicas,conectadas aos seus registros de saúde e a monitores de atividade,como o Fitbit.

O aplicativo conversará com o Watson e seu sistema de aprendizagemde máquina por meio do serviço online do supercomputador, que contém diversas informações de fontes como livros de textos médicos e jornaisde pesquisa respeitados no mundo todo. A IBM vai usar essa base dedados para alimentar o aplicativo da Pathways Genomics, após investirna companhia.

► Baseado no artigo www.wired.com/2014/11/ibm-watson-health

APLICATIVO SERÁ NOVOALIADO DO WATSON NASAÚDE DIGITAL

SAP HANA GOT THE POWER SAP anuncia a tão esperada disponibi-lidade do SAP HANA BW para a plataforma IBM Power. Durante o evento SapphireNow 2015, realizado no mês de maio, em Orlando (EUA), a SAP anunciou que, após um pro-grama de Early Adopters bem-sucedido, suportará o SAP HANA BW para a plata-forma IBM Power Systems, a partir do release SPS10, que será disponibizado a partir de 23 de Junho de 2015. A oferta do SAP HANA em Power traz uma excelente alternativa para os clientes que buscam uma plataforma robusta e confiável, mas com total flexibilidade de desenho, uma vez que a comercializaçao do Power não se dará em formato deappliances com configuração fechada,mas sim no formato SAP HANA TDI que permite, inclusive, utilizar parte da infraes-trutura já em uso no cliente. Os servidores IBM Power Systems base-ados nos processadores POWER8, são os primeiros servidores desenhados especifI-

O supercomputador Watson, da IBM, ganha mais um aliado para a saúde digital. Trata-se de um aplicativo que a startup de biotecnologia, Pathway Genomics, que usará a capacidade do Watson para ser capaz de dar recomendações de dieta e exercícios físicos aos usuários.

FIESP MAPEIA OS ALVOS DOS ATAQUES CIBERNÉTICOS NO PAÍS Essa é a constatação da pesquisa Segurança Cibernética, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde mais de 60% das empresas de pequeno e médio porte do setor financeiro são os alvos dos ataques no país. O levantamento aponta que 46,2% dos ataques às empresas de grande porte têm como alvo os dados sigilosos. E que, d a s 4 3 5 e m p r e s a s o u v i d a s p e l o Departamento de Segurança (Deseg) da Fiesp entre janeiro e fevereiro deste ano, 40,1% investem em aplicação de normas internas e apenas 21,2% oferecem treina-mento aos funcionários diretamente ligados ao uso da internet. A falta de identificação das ameaças também é um desafio a ser vencido porque 23,5% disseram não saber se houve ataques, sendo que 19,5% são de grande porte. O estudo aponta também que mais de 53% das empresas não exigem que os

curtas

SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015 7

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curtas

8 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015

IBM DESVENDA OS MITOS DA GERAÇÃO Y Com o objetivo de comparar as preferências e padrões comportamentais da geração Y com a geração X (35 - 49 anos) e os baby boomers (50 - 60 anos), a IBM realizou o estudo: Mitos, exageros e verdades incômodas: a verdadeira história sobre a geração Y no trabalho. Após pesquisar 1784 funcionários de companhiasde 12 países e seis indústrias, a Big Blue identificou que essas três gerações têm opiniões muito parecidas sobre carreira. Constatação muito diferente do que muitos pensam. Quando o desafio é impactar positivamente a com-panhia, a diferença entre gerações é pequena: 25%da Y, seguido pelos baby boomers (23%) e ageração X, 21%. Os profissionais da geração X são os que mais usam as redes sociais, seja para fins pessoais (59%), para colher informações sobre o mercado (59%) ou divulgara marca das empresas onde trabalham (62%). Já a geração Y, prefere o contato pessoal para aprender novas habilidades no trabalho. E entre as três preferências deles, estão a oportunidade de participarde conferências e eventos (39%), de treinamentos em sala de aula (37%) e trabalhar próximo a colegas mais experientes (36%).

►Veja a integra do estudo: www-01.ibm.com/common/ ssi/cgi-bin/ssialias?subtype=XB&infotype= PM&appname=GBSE_GB_TI_USEN&htmlfid=GBE03637USEN&attachment=GBE03637USEN.PDF#loaded

POWER8 GANHA RECONHECIMENTODO MERCADO Mais uma vez o mercado editorial americano reconhece a supremacia da nova geração do IBM Power Systems. Desta vez foram duas renomadas publicações que conce-deram, no final do ano passado, prêmios para a plataforma. A primeira foi a CRN EUA, que reconheceu o IBM Power Systems S822L como o melhor servidor na categoria Inovação Tecnológica, devido à alta tecnologia e o usode tecnologias inovadoras para aumentar a produtividade, reduzir custos e a complexidade, fornecendo valor aosseus parceiros. "Os vencedores CRN Tech Innovator Awards repre-sentam os melhores e mais brilhantes produtos e soluções no mercado, além de serem alguns dos mais importantes para os provedores de soluções”, disse o CEO e editorda CRN EUA. O outro reconhecimento foi da HPCwire, que conce-deu dois Editors Choice Awards para POWER8: "Best HPCServer Product or Technology" e "Top 5 New Productsor Technologies to Watch" – na categoria OpenPOWER Foundation. "A escolha do Editor são prêmios dados às organizações que estão causando os maiores impactos no avanço da tecnologia e da própria humanidade, através da compu-tação de alto desempenho", afirmou Tom Tabor, editorda HPCwire. ► Baseado no artigo: http://www.smarter computingblog.-com/power-systems/ power-systems-innovation-awards/

INTERNET DAS COISAS A IBM acaba de anunciar um investi-mento de US$ 3 bilhões, ao longo dos próximos quatro anos, para a criação de uma unidade dedica à Internet das Coisas (IoT) e uma plataforma aberta, baseada na nuvem e projetado para ajudar clientes e parceiros do ecossistema para construir soluções IoT. O t r a b a l h o p i o n e i r o d a I B M e m Smarter Planet e Smarter Cities foi baseado em aplicações corporativas práticas de IoT. Por isso, já lidera as imple-mentações empresariais de IoT que combinam, de forma segura, e analisam dados de uma ampla variedade de fontes. O objetivo é que os gestores consi-gam tomar as melhores decisões, utili-zando os dados gerados e extraídos de IoT. A IBM estima que 90% de todos os dados gerados por dispositivos (smart-phones, tablets, veículos e aparelhos ligados à web) nunca são analisados ou executados.

E mais que 60% destes dados começam a perder valor em milésimos de segundos após serem gerados. Para enfrentar esse desafio, serão lançados: • Plataforma aberta de IoT na Nuvem para indústrias: fornecerá novos serviços de análise que serão usados por clientes, parceiros e a própria I B M p a ra c r i a r e e nt re g a r s o l u çõ e sverticais de IoT para a indústria. Por exem-plo, lançará um serviço, baseado em cloud, que ajudará as seguradoras na e x t r a ç ã o d e i n s i g h t s d e v e í c u l o sconectados. O que permitirá a criação de tabelas de preços baseadas na conduta dos motoristas; • IBM Bluemix IoT Zona: novos serviços que permitirão aos desenvolve-dores integrar facilmente dados oriundos de IoT com a criação e implantação de apli-cativos IoT, todos baseados na nuvem; • IBM IoT Ecosystem: expansão do ecossistema de parceiros IoT – como

funcionários troquem a senha periodica-mente e 47% não monitoram os emails transmitidos pelo ambiente corporativo, aumentando o risco de ataques e invasões. Dos entrevistados, 54,7% corres-pondem às pequenas empresas, 35,9% às companhias de médio porte e 9,4% às de grande porte.► O download do estudo pode ser feito em: www.fiesp.com.br/segurancacibernetica/

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NERDVANA

A S TA C , e m p r e s a q u e c o o r d e n a o Conselho STAC de Benchmark, divulgoue m m a rço s e u p r i m e i ro b e n c h m a r k d asolução STAC-A2 para Linux rodando em um servidor Power S824 usando dois processa-dores IBM Power8 com 3.52 GHz e 1 TB de memória DRAM, com o Red Hat Enterprise Linux versão 7. A solução STAC usa o IBM XL, uma suíte para C/C++ desenvolvedores que inclui o C++ Compiler, as bibliotecas de aceleração do subsistema matemáticos (MASS) e sub-rotina da Biblioteca de Engenharia e Ciência (ESSL). Em comparação a outros resultados divul-gados, essa solução tem como destaque: • 2,3 vezes o desempenho da solução de 2 sockets com melhor desempenho, utili-zando CPUs x86 (SUT ID INTC140814); • 1,7 vez o desempenho da solução com melhor desempenho, usando duas CPUs x86 e um co-processador Xeon Phi (SUT ID INTC140815); • Apenas 10% menos desempenho do que a solução de melhor desempenho, usando duas CPUs x86 mais uma GPU (SUT ID NVDA141116). O STAC-A2 é um padrão de referência, desenvolvido para a análise de risco no mercado financeiro. Projetado por especia-listas de alguns dos maiores bancos do mundo, STAC-A2 tem o melhor desempenho, escalabilidade, qualidade e eficiência de recursos para lidar com cargas de trabalho. Esta solução de 2 sockets estabeleceu um novo recorde público para o path scaling (STAC-A2.ß2.GREEKS.MAX_PATHS), demons-trando 2,1 vezes a taxa de transferência de uma solução baseada em x86 com 4 sockets (SUT ID INTC140509). Também estabeleceu um novo recorde para a capacidade ativa (STAC-A2.ß2.GREEKS.MAX_ASSETS), com um aumento de 16% em relação à segunda melhor performance de uma solução baseada em x86 com 4 sockets (SUT ID INTC140509).► O relatório está disponível em: https://stacresearch.com/news/2015/03/13/stac-report-stac-a2-ibm-power8-solution

A Red Hat anunciou a disponibilidadedo Red Hat Enterprise Linux 7.1 para o IBM Power Systems. Com este lançamento,completa a disponibilidade de uma versãolittle-endian das principais distribuições Linux de mercado para a plataforma POWER. A flexibilidade do Linux combi-nado com a escalabilidade do POWER8, permitem aos clientes integrar seus ambi-entes e consolidar cargas de trabalho.

A versão 7.1 do Red Hat Enterprise Linux traz avanços em gerenciamento, segurança além de novas ferramentas de desenvolvimento e inclui a última versão do docker para a criação de containers.

POR ANTONIO CARLOS NAVARRO

A versão little endian remove as barre-iras de portabilidade de aplicativos de um x86 para a arquitetura POWER, para aque-les clientes que buscam maior performance e segurança para seus aplicativos. Trata-se de mais um passo da IBM e seus principais parceiros em Linux na direção de tornar a plataforma Power a referência para aplica-ções e Cloud Open.

A virtualização open KVM também é um elemento-chave para este direciona-mento aos padrões abertos da plataforma e hoje se integra ao gerenciamento do RHEV (veja mais informações na Power Channel Edição 25, em Red Hat anuncia Virtualização Enterprise).

Para os clientes acostumados com o RHEV como o gerenciador da virtualização, agora é possível também gerenciar múlti-plos servidores POWER8, através desta mesma interface de gerenciamento. Para isto, é necessário instalar um hypervisor RHEL-based no servidor IBM POWER8.

CLIENTES RED HAT INTERESSADOS EM IMPLEMENTAR O RHEL-BASED HYPERVISOREM POWER PODEM OBTER TODAS AS INFORMAÇÕES NO WHITE PAPER:https://access.redhat.com/articles/1247773(Área com acesso restrito aos clientes com subscrição Red Hat ativa)

MAIS DETALHES SOBRE A VERSÃO DO RED HAT ENTERPRISE LINUX 7.1 PODEM SER OBTIDOS EM:http://www.redhat.com/en/about/press-releases/red-hat-continues-platform-innovation-general-availability-first-minor-release-red-hat-enterprise-linux-7

A RED HAT DISPONIBILIZA UMA VERSÃO PARA TESTES E DOWNLOADS EM:https://access.redhat.com/products/red-hat-enterprise-linux/evaluation

DETALHES SOBRE OS DIFERENCIAIS DO LINUX EM POWER, EM PORTUGUÊS, ESTÃO DISPONÍVEIS EM: http://www-03.ibm.com/systems/br/power/migratetoibm/whypower.html

RED HAT 7.1LITTLE ENDIANDISPONÍVELPARA POWER8POWER8 FOI

O MELHOR NOBENCHMARKDO STAC-A2

AT&T, ARM, Semtech e, recentemente, The Weather Company (WSI) – para garantir aintegração, segura e contínua, de serviçosde dados e soluções na plataforma abertada IBM.

Managedby

RHEV-Mon x86

Red Hat Enterprise Virtualization for IBM Power

IBM Power Firmware Interface

IBM POWER8 Hardware

Red HatEnterpriseLinux 6.5+

Guests

Red HatEnterprise

Linux 7+Guests

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Ação Informática

Com o crescimento acelerado nos últimos dois anos, a equipe de TI da Unimed de São José do Rio Preto (SP) sentiu a necessidade de procurar uma plataforma mais robusta e estável do que a que estava em uso, que era instável e não comportava mais o volume de processamento que o ambiente demandava. Hoje a Unimed Rio Preto tem mais de 208 mil vidas, mais de 800 funcionários (em1 ano e meio dobrou o número de colabora-dores), mais de 1.400 cooperados e um ambiente de TI que suporta um banco de d a d o s O r a c l e d e 3 T B , a l é m d e d o i s DataCenters. Após pesquisar no mercado – incluindo HP x86, a decisão foi migrar para Power, devido sua performance e confiabilidade. Em apenas um mês (entre julho e agosto do ano passado) a Visual Systems, com o apoio da distribuidora AÇÃO Informática, migrou todo o ambiente da Unimed Rio Preto para duas IBM POWER P740, com 2 processa-dores de 8 core, 256GB de memória e outras duas IBM POWER P720, cada uma com 128GB. Para o storage, foi adquirida a solução IBM Storwize V7000, com capaci-dade para 40TB. “Praticamente dobramos a quantidade de usuários no último ano. Isso, somado àinstabilidade da estrutura, nos levou à mudança para IBM POWER, que nos deu maior tranquilidade para crescer. O objetivo é usar essa nova infraestrutura pelos próximos 5 anos”, avalia o Gerente de TI da

O GANHO DEPERFORMANCE FOI TÃO

GRANDE QUE PROCESSOS QUE DEMORAVAM ATÉ 10

HORAS, RODANDO EM X86, AGORA SÃO EXECUTADOS

EM APENAS 2 HORASDA REDAÇÃO

10 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015

parceiros

UnimedSão José

do Rio Pretomigra de HPpara Power

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AÍLTON BENTO, da UNIMED eRAFAEL DERRICO, da Visual Systems

Unimed Rio Preto, Aílton Bento. Segundo o executivo, a plataforma HP (em uso há 6 anos) já estava obsoleta e não atendia mais as requisições internas, dos cooperados e, principalmente, a demandareferente aos prazos da ANS (Agência Nacional de Saúde), que se não forem obedecidos geram multas. Agora a Unimed Rio Preto tem alta performance, com melhoria substancial na eficiência e contingência, caso haja algum tipo de parada inesperada. “Além da estabi-lidade da empresa, que não pode parar, há t a m b é m a q u e s t ã o d a s e g u r a n ç a . Estávamos muito vulneráveis e precisá-vamos crescer. Ou seja: ter uma infraestru-tura robusta, estável e confiável faz parte da estratégia de ascensão da empresa”. De acordo com Luciano Comar, Gestor d e I n f r a e s t r u t u r a e S e g u r a n ç a d a Informação da Unimed Rio Preto, antes da aquisição, uma máquina Power ficou em teste no ambiente. “Eu já conhecia o equi-pamento e, em termos de performance, não tem nem comparação! É muito mais rápida. Em alguns processos que levavam até 10 horas para serem concluídos, agora preci-samos de apenas 2 horas. É um ganho signi-ficativo”. Comar ressalta que a plataforma Power inclusive melhorou a performance de processamento do ERP em uso na empresa. “Em relação à parte técnica do projeto, o saldo foi muito positivo na cooperação com o time do Business Partner IBM Visual Systems. Nós aprendemos a trabalhar

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• Em 2014 foram processados

4,7 milhões de procedimentos;

• Anualmente são processadas

2,6 milhões de guias;

• O Sadt (exames de laboratório, imagem, etc.) gerou

3,4 milhões de autorizações online.

juntos, o que ajudou a desmistificar que apenas empresas de São Paulo têm valor. O interior tem empresas sérias e comprometidas, com serviços e atendimento de ponta, como a Visual Systems”, afirmam os dois gestores da Unimed Rio Preto. “A equipe técnica da Visual Systems é altamente capacitada, com conhecimento para direcionar o cliente no uso da tecnologia adequada como um dife-rencial para seu negócio. Isso fez toda a diferença na apresentação do projeto para a Unimed São José do Rio Preto”, ressalta Edy Junior, Gerente de Território da AÇÃO Informática.

A Unimed Rio Preto foi a primeira operadora de plano de saúde do Brasil certificada pela RN 277 (que é uma espécie de ISO para operadoras de plano de saúde) e agora em 2015 se certificará no ONA, outra importante normativa do setor. Seu comprometimento inclui vários projetos de sustentabilidade internos e com o cliente final. No ano passado a Unimed Rio Preto ganhou o prêmio de Melhor Atendimento ao Cliente do Sistema Unimed e obteve nota 0,8278 (que é uma das melhores de todas as Unimeds no País) em uma escala de 0 a 1. Essa nota faz parte do IDSS – Índice de Desempenho da Saúde Suplementar, da ANS, que avalia a qualidade dos serviços prestados pela operadora, atenção, estrutura, operação, a questão econômica, financeira e a satisfação do beneficiário.

UNIMED SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

VOLUME DE

PROCESSAMENTO

DA UNIMED

SÃO JOSÉ DO

RIO PRETO:

SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015 11

Fundada em 1987, no Brasil, a AÇÃO Informática conta com ampla cobertura e suporte comercial em todo território nacional e nosprincipais países da América Latina, possui equipe certificada de arquitetos de soluções, garantindo excelência e segurança na entrega dos projetos, além de oferecer soluções financeiras com linhas de financiamento exclusivas. A distribuidora é pioneira no modelo S-VAD (soluções de valor agregado) e foi o contrato número 000001 da IBM no País.

A AÇÃO foi reconhecida pela IBM como “maior distribuidora desoluções de Big Data e Analytics do mundo” no final de 2014.Em 2015, a empresa também levou o troféu de melhor e mais inova-dora distribuidora de infraestrutura para Cloud Computing.Ambos os reconhecimentos são mundiais e mostram que a demanda do Brasil, por soluções, está completamente alinhadaao que a empresa oferece.

Alinhada às novas realidades do mercado de tecnologia, em2015 a AÇÃO Informática reorganizou sua estrutura de negócios, agora direcionada para quatro pilares: Big Data/analytics, Cloud Computing, Segurança e Consumer Experience, baseados emplataformas de infraestrutura convergente.

AÇÃO INFORMÁTICA Há 20 anos no mercado, a Visual Systems soma competênciase recursos para oferecer três pilares de soluções e serviços de Tecnologia da Informação:

• Visual Health: suporte, monitoramento e gerenciamento de TI.• Visual Infra: infraestrutura de TI, projeto, venda e implantação.• Visual Consulting: consultoria e serviços para infraestrutura em

ambientes de TI.

Presente em quase todo território nacional, e também em países como Argentina, Chile e Paraguai, a Visual Systems monitora e gerencia aproximadamente 1.000 servidores e mais de 400 basesde dados. É parceira certificada pelos principais fornecedores de Tecnologia do mundo: Dell, Oracle, Microsoft, IBM, VMware, ArcServer, Lenovo e Cisco Systems.

Tudo isso permite que a Visual Systems ofereça: redução de custos na especialização de equipe, mitigar riscos e gastos desnecessários; melhoria no retorno do investimento; aumento da qualidade do serviço de infraestrutura de TI com processos de boas práticas defi-nidas pelo mercado e uma equipe multidisciplinar em constante evolução. Visual Systems – A solução é sempre Visual.

VISUAL SYSTEMS

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Avnet Technology Solutions

Otimizar os custos operacionais, prover alta disponibilidade para o sistema de bilhe-tagem de passagens rodoviárias (balcão e web), acompanhar o crescente volume de transações e permitir acesso seguro foram os motivadores para que o Grupo Águia Branca fizesse um refresh em sua infraes-trutura POWER. No novo ambiente, roda a operação mais crítica da Divisão Passageiros e, ao mesmo tempo, uma das mais rentáveis do Grupo Águia Branca: o Sistema de Reserva e Venda de Passagens - SRVP. Essa divisão do Grupo transporta cerca de 11 milhões de passageiros por ano. “Realizamos um amplo estudo finan-ceiro e, ao concluir esse estudo, vimos que era possível reduzir o custo fixo operacional existente em 25%, renovando o ambiente com servidores mais modernos, performá-ticos e com garantia inclusa, além da atuali-zação tecnológica dos produtos (softwa-res) utilizados neste processo”, explica o Analista de Infraestrutura do Grupo Águia Branca, Judson Guilherme Andrade Coelho. Para manter a alta disponibilidade e contingência nos próximos 5 anos, em outubro do ano passado, as POWERs em uso foram substituídas por duas novas IBM P720 com processador POWER7 Plus. O

EMPRESA PROVÊ A VENDA DE PASSAGENS, NO BALCÃO

OU WEB, COM SEGURANÇA E DISPONIBILIDADE

RODANDO EM POWERDA REDAÇÃO

12 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015

parceirosDI

VULG

AÇÃO

Grupo Águia Branca reforçaaposta em POWER

Business Partner IBM, a InterCompany, com o apoio da distribuidora Avnet, imple-mentou a nova infraestrutura. “A longa parceria e a confiança mútua das equipes envolvidas foram, sem dúvida, os fatores que determinaram o sucesso deste projeto”, ressalta Gustavo Martins, Gerente de Contas da InterCompany. Para César Augusto da S. Chiachio, Gerente de Tecnologia da Informação do Grupo Águia Branca, a plataforma Power está totalmente alinhada à estratégia da empresa. “Ela é robusta, estável e sua expansão é flexível e rápida. Muito dife-rente do que tínhamos com x86”, avalia Chiachio. Além da integração do portal para a venda de bilhetes pela internet, havia também a demanda em atender rapida-mente às exigências da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão do governo que regulamenta esse setor e determina que o sistema de vendas de passagens possua uma operação com alta disponibilidade. “Com a nova solução ganhamos perfor-mance, escalabilidade, disponibilidade e confiabilidade, com redução do tempo de re s p o s t a d o s i s te m a d e b i l h et a g e m , visando principalmente as vendas online e

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a atender a enorme demanda em épocas sazo-nais, como Natal, Ano Novo, Carnaval e Férias”, explica Tibério César Folador, Supervisor de Infraestrutura do Grupo Águia Branca. “Vivemos dias de intensa transformação de negócio, onde o desafio de nosso cliente final é prover serviços de qualidade para seus clientes, melhorando a experiência do usuário e o potencial em vendas em ambientes móveis e na nuvem”, avalia Nicolau M. Branco, Sales Director da Distribuidora Avnet Technology Solutions. “Na Avnet suportamos nossas revendas no desenho de arquiteturas e solu-ções em computação complexa, que agrega valor ao negócio dos clientes finais de nossas revendas e ao ecossistema como um todo. Somos líderes mundiais na venda de soluções IBM e traduzimos isso em vantagem competi-tiva para as revendas associadas à Avnet”, completa o executivo.

Fundado em 1946, o Grupo Águia Branca é um dos maiores conglomerados empresariais de transporte e logística do país. Com sede no Espírito Santo e faturamento superior a R$ 4 bilhões por ano, o Grupo atua em todo o Brasil nos serviços de transporte aéreo e rodoviário de passageiros, logística e comércio de veículos. Emprega atualmente 15 mil pessoas. Com um modelo orga-nizacional que busca valorizar pessoas e enaltecer o aperfeiçoamento profissional, as empresas do Grupo Águia Branca oferecem a seus clientes alta qualidade em produtos e serviços. Para isso, investem sistematicamente em crescimento susten-tável e contínuo, baseado em três pilares: inovação, pessoas e estratégia. PARA MAIS INFORMAÇÕES: www.gab.com.br

GRUPO ÁGUIA BRANCA

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Como distribuidora global de soluções de TI, a Avnet Technology Solutions transforma tecnologia em soluções de negócios para cl ientes em todo o mundo, colaborando com cl ientes efornecedores para criar e entregar serviços e soluções de software e hardware que atendam às necessidades em constantemudança dos clientes finais.

O grupo atende clientes e fornecedores das regiões: América do Norte, América Latina e Caribe, Ásia Pacífico e Europa, Oriente Médio e África. A receita da empresa para o ano fiscal de 2014foi de US$ 11 bilhões. A Avnet Technology Solutions é um grupo operacional da Avnet, Inc.

PARA MAIS INFORMAÇÕES: www.ats.avnet.com

AVNET TECHNOLOGY SOLUTIONS

O Grupo InterCompany, com mais de 15 anos de experiência e exper-tise, é reconhecido como uma empresa líder de soluções completas em TI. Especialização técnica, excelência em serviços e transparência reforçam o compromisso com a continuidade e desenvolvimento dos negócios de seus clientes e parceiros de negócios.

A InterCompany é IBM Premier Business Partner e é Power Specialtye Storage Specialty Elite, conquistou dois prêmios da IBM em 2015,LA Excellence Award Outstanding in CAMSS e finalista no IBM Beacon Awards. Reconhecimento dado apenas a um grupo especial de empresas que mostra contínuo investimento, evolução e comprome-timento com a IBM e seus clientes.

PARA MAIS INFORMAÇÕES: www.grupointercompany.com.br

GRUPO INTERCOMPANY

A partir da esquerda: JUDSON GUILHERME ANDRADE COELHO,TIBÉRIO CÉSAR FOLADOR, CÉSAR AUGUSTO DA SILVA

CHIACHIO (todos da TI do Grupo Águia Branca)e GUSTAVO MARTINS,

da InterCompany

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Ingram Micro

Após uma criteriosa avaliação do Oracle Exadata, Oracle ODA e servidores x86 com VMware, a equipe de TI da Fertilizantes Heringer optou por adquirir uma IBM Power S824 com dois processadores de 12 cores cada, 520Gb RAM, sistema operacional IBM AIX, Power VM e Power VC. “Power é uma arquitetura robusta, extremamente confiável e fácil de adminis-trar. Conforme nossa expectativa, tivemos ganho de performance, especialmentenos processamentos batch no Banco de Dados Oracle”, declara Peter Ferreira, Sub-Gerente de TI da Heringer. Em um ambiente que processa dados de 22 fábricas (distribuídas em 10 esta-dos), atendendo 1,5 mil usuários em rede, sendo 1 mil no ERP SAP, a companhia agora tem contingência em processadores e memória. Fatores que permitirão rodar outras aplicações, como o ERP SAP, em médio prazo. De acordo com Luiz Carlos de Oliveira Silva, Analista de Suporte da Heringer, a arquitetura x86 vinha dando sinais de que não suportaria o crescimento das aplica-ções que rodam no faturamento, finanças, planejamento, logística, produção, áreas contábil e fiscal. “Tudo ficava mais lento quando aumen-tava a demanda no processamento batch. Era necessário pensar duas vezes antes de rodar um processamento pesado durante o horário comercial”, detalha Silva. Além disso, a janela noturna de processamento de dados e de backup estava no limite, o que não permitia incluir mais operações para rodar no ambiente à noite. Com Power, a Heringer deixou de adquirir, pelo menos, cinco novas licenças

A PLATAFORMA X86NÃO ATENDIA MAIS ÀS

DEMANDAS DA COMPANHIA, QUE

CONSOLIDOU SEUBD ORACLE PARA

RODAR EM POWER8DA REDAÇÃO

14 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015

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do Banco de Dados Oracle, que seriam necessárias para aumentar o poder de processamento batch na arquitetura x86. “Somos uma grande empresa com uma equipe de TI reduzida para administrar toda a infraestrutura. Com a flexibilidade efacilidade de gerenciamento de Power, ganhamos performance e confiabilidade nos processamentos batch e transacionais simultâneos, necessários nas operações diárias durante o horário comercial”, afirma Rajesh Drone, Analista de Suporte da companhia. Para Drone, também foram determi-nantes na escolha de Power: a compatibili-dade com a infraestrutura já existente na empresa, a oferta de serviços especiali-zados na região em que atua (realizada pelo Business Partner Net Place, com o apoio da Distribuidora Ingram Micro), a faci-lidade de assimilação da nova arquitetura pela equipe de TI e os custos de aquisição e manutenção. “Migramos as bases de dados dos sistemas que controlam toda a operação da empresa. Nesse tipo de projeto não pode haver falhas no planejamento e a execução precisa ser perfeita. Temos uma parceria de 6 anos com a Net Place em outros projetos tão complexos quanto esse. Tudo correu conforme o planejado e atendeu plenamente nossas expectati-vas”, explica Ferreira. “A Net Place é um parceiro de longa data da Ingram Micro e com sua estratégia e excelência operacional atingimos nossa expectativa de oferecer agilidade e bons resultados conjuntos aos clientes finais”, Re n ato Lov i s i , D i reto r d e Ad va n ce d Solutions da Ingram Micro.

A FertilizantesHeringer

migra paraPower

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A Fertilizantes Heringer S.A. é uma das pioneiras na produção, comercialização e distribuição de fertilizantes, com atuação naci-onal e 46 anos de presença no mercado, sendo uma das três maiores empresas de fertilizantes no Brasil. Exerce suas atividades por meio de 22 unidades de produção e uma unidade de negócio, estrategicamente localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Sergipe, Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Todas as unidades produzem, comercializam e distribuem fertilizantes para atender às diferentes culturas agrícolas brasileiras. Também possui uma planta de produção de SSP (super fosfato simples) em Paranaguá/PR. As ações da Heringer são negociadas no Novo Mercado, segmento máximo de governança corporativa e transparência da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA), desde abril de 2007, sob o código FHER3.

FERTILIZANTES HERINGER

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A partir da esquerda:PETER FERREIRA, RAJESH DRONE

e LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA SILVA DIVU

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INGRAM MICRO INC.

A Ingram Micro é o maior distribuidor mundial de tecnologia e líder global da cadeia de suprimentos de TI, serviços para dispositivos móveis, cloud e soluções de logística.

Em 2014, a empresa foi a mais bem colocada entre as distribuidoras no ranking da revista Fortune, que reúne as 500 maiores companhias do mundo por faturamento. As vendas da Ingram Micro e a rentabilidade criam oportunidades para fabricantes e revendedores por meio de programas de marketing exclusivos, logística e soluções de mobilidade, suporte técnico, soluções financeiras e de distribuição do produto, como um elo vital na cadeia de valor de tecnologia.

A empresa é a única distribuidora de TI que atende a 170 países, em seis continentes, com o portfólio mais abrangente do mundo de produtos de TI, mobilidade e serviços. No Brasil desde 1997, a Ingram Micro oferece produtos e soluções de 50 fabricantes para pronta entrega e importação exclusiva no modelo de VAD, VOD, Mobilidade, Automação e a nova unidade de Cloud.

Com sede administrativa e centro de distribuição em Barueri – SP e em Serra – ES,escritório comercial e centro de treinamento em Belo Horizonte – MG e plataforma dee-commerce, conta com 310 associados, que garantem análise de crédito e aprovação ágeis para apoiar os negócios dos canais em todo o Brasil.

PARA MAIS INFORMAÇÕES: www.ingrammicro.com.br OU LIGUE: (11) 2078.4300

Fundada em 1996, a Net Place oferece uma ampla gama de soluções em TI, através de produtos e serviços especializados e altamente qualificados para as mais diversas áreas de atuação empre-sarial. Conta com uma equipe de alta capacitação técnica, experiência de mercado e certificaçõesdos maiores fabricantes do mercado de TI,investindo sempre na qualificação contínua deseus profissionais.

A Net Place possui atuação nacional, oferecendo serviços para implantação e gerenciamento de ambientes nas várias tecnologias de mercado (Ser-vidores Windows/Linux/UNIX, Storage, Ambientes complexos de Backup, etc), mantendo parceriascom grandes fabricantes: IBM, Oracle, Lenovo, VMware, Red Hat, entre outros. A matriz está estra-tegicamente localizada em Campinas (SP) e a filial em São Paulo (SP).

NET PLACE

PARA MAIS INFORMAÇÕES: www.netplace.net.br

“COM A FLEXIBILIDADE E

FACILIDADE DE GERENCIAMENTO

DE POWER, GANHAMOS

PERFORMANCE E CONFIABILIDADE

NOS PROCESSAMENTOS BATCH E

TRANSACIONAIS SIMULTÂNEOS”

RAJESH DRONE,Analista de Suporte da Heringer

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A BIG BLUE SE REINVENTA E

CRIA ÁREAS ESTRATÉGICAS

PARA ATENDER ÀS NOVAS

DEMANDAS DO MERCADO

MUNDIAL E BRASILEIRODA REDAÇÃO

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Intensa e ágil,IBM se renova

Está no DNA da IBM se transformar e se adequar ao mercado e, exatamente por isso, ao completar 98 anose passar por inúmeras mudanças nessa trajetória que a fornecedora se mantém na liderança de vários segmentosde tecnologia e inovação no mundo inteiro. Isso só é possível porque, anualmente, são investidos milhares de dólares em pesquisa e desenvolvimento em diversas áreas, como o setor corporativo, saúde, transporte, indústria e tantas outras. Espalhados pelo mundo, a IBM mantém centenas de laboratórios e especialistas dedicados à inovar e melhoraro planeta por meio das TICs, soluções e serviços.

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SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015 17

Atualmente, a convergência de tecnologias como Social, Mobile, Cloud e Analytics tem aumentado a força e o poder dos consumidores, mudando as demandas e a maneira como as empresas fazem negócios. A conectividade, os canais e a velocidade com que opiniões e preferências são compartilhados criaram novas oportunidades e riscos para as organizações. Os consumidores estão, cada vez mais, dispostos a compartilhar informações pessoais com empresas que podem fornecer produtos e serviços que atendam suas preferências e anseiosindividuais.

De acordo com um levantamento do Gartner, em 2018 as oportunidades de mercado em nuvem estão estimadas em US$ 286 bilhões. Até o momento, a IBM já investiu mais de US$ 3 bilhões em P&D e aquisições importantes para construir um portfólio completo de computação na nuvem. O resultado disso foi uma receita da IBM em Cloud que chegou a US$ 7 bilhões em 2014, valor 60% maior que o ano anterior. Para Tomaz Oliveira, responsável pela unidade de negócios Cloud na IBM Brasil, a nova área da companhia tem como foco agregar um valor real, levando soluções de negócios para os clientes. Cloud traz um novo modelo de negócio, que pode

ser adotado por empresas de qualquer tamanho e segmento, com redução de custos e aceleração do "time to market". Diante dessa disponibilidade que Cloud oferece, as empresas de médio e pequeno porte passam a dispor de grande capacidade computacional, segu-rança e flexibilidade, que antes só as grandes companhias tinham acesso. "Possuímos soluções completas de cloud (IaaS, PaaS, SaaS), enquanto a g r a n d e m a i o r i a d o s c o n c o r r e n t e s possuem soluções parciais. Seja cloud privada, híbrida e pública (em qualquer etapa do ciclo de criação, desenvolvi-mento, teste e distribuição), temos solu-ções abrangentes e completas. Estamos

prontos para levá-las aos nossos clien-tes", ressalta o responsável pela área. Além de disponibilizar um extenso e completo portfólio de cloud, a IBM tem trabalhado para engajar e aplicar a computação em nuvem no seu ecossis-tema de parceiros, desenvolvedores, universidades, entre outros, para ganhar velocidade e abrangência em suas ofertas ao mercado. "Estamos trabalhando também muito próximo às aceleradoras e auxiliandostartups a migrarem para a nuvem ou mesmo usar a infraestrutura Cloud para iniciar sua atuação. Temos, inclusive, diversos casos já no Brasil", comple-menta Oliveira.

CLOUDTOMAZ OLIVEIRA

responsável pela áreade Cloud na IBM Brasil

Em função deste cenário, onde diversas tecnologias já fazem parte do DNA de cada negócio e de cada pessoa, este ano a IBM ampliou os investimentos em: Cloud, Mobile, Commerce, Analytics, Security, Social e Computação Cognitiva (Watson). A estratégia foi criar unidades de negócios nessas áreas, com a sinergia de produtos e serviços que permitirá a todo o ecossistema (principalmente parceiros de negócios e distribuidores) ter melhor saúde financeira com a venda de solu-ções completas e serviços, que somente uma gigante como a IBM pode oferecer.

VEJA, A SEGUIR, AS NOVIDADES E

ESTRATÉGIAS DE CADA ÁREA NOVA

QUE A IBM CRIOU PARA PROSSEGUIR

NA LIDERANÇA NO PRÓXIMO SÉCULO:

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18 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015

capa

MOBILE Dentro da nova unidade de Cloud, a IBM agregou algumas soluções de mobilidade que, atuando em conjunto, permitem aos clientes maior flexibilidade e agilidade, dois fatores críticos de sucesso para 80% dos CEOs. Hoje, m a i s d e 7 0 % d a s e m p r e s a s ( s e g m e n t o Enterprise) possuem planos para implementação de Cloud e mobilidade. Para atender essa demanda, no ano passado a IBM firmou uma parceria global com a Apple para transformar a mobilidade das empresas, com foco no desenvolvimento e entrega de apli-cativos corporativos, oferecendo diretamente também iPhones e iPads com um pacote de serviços mobile (gestão dos dispositivos). Como parte desta estratégia, em dezembro foram lançados os dez primeiros aplicativos para o segmento corporativo, baseados na plataforma móvel IBM MobileFirst e disponíveis no Brasil. Os apps rodam em iOS e são destinados aos segmentos de finanças, bancos, varejo, governo, telecom, seguradoras e companhias aéreas.

COMMERCE Antes de se tornar uma unidade de negócios nesta nova fase, as soluçõesde Marketing, e-Commerce e Integração B 2 B e s t av a m d e n t r o d e S o f t w a r e Solutions na IBM Brasil. Agora estas solu-ções possuem uma estrutura integrada que contempla desde serviços técnicos de pré-venda até serviços especializados de implementação. “Em um futuro próximo, teremos consultores de negócios da IBM para desenvolver um trabalho de transfor-mação em Commerce”, revela o respon-sável pela área no país, Reinaldo Yocida. Segundo o executivo, o desafio agora é estar mais próximo dos gestores de negócios, que não têm contato direto

com TI, e precisam entender o valor das tecnologias de Commerce da IBM para o crescimento das empresas. “Para abordar o mercado temos como respaldo a experiência da IBM nessa área e o meio são os Business Partners (es-pecializados em nossas ferramentas) e os implementadores”, afirma Yocida, que busca novos canais, com preferênciapara quem tem experiência em ERP e sistemas de marketing. O portfólio de Commerce da IBM, que contempla todo o ciclo de engajamento no atendimento aos clientes, ganhou força nos últimos anos após váriasa q u i s i ç õ e s e s t r a t é g i c a s , c o m o o Silverpop e Xtify.

O primeiro uti l iza os dados dos clientes e comportamentos individuais, coletados a partir de uma variedade de fontes, para informar e conduzir intera-ções personalizadas em tempo real. O o b j et i vo d o S i l ve r p o p é a j u d a r n a conversão de prospects em fiéis clientes, por meio de interações personalizadas. “Já o Xtify é uma ferramenta deengajamento para clientes móveis, que permite interações personalizadas que proporcionarão uma experiência dife-renciada com a marca do cliente, utili-zando vários canais. O Xtify aumenta a possibilidade de conversão de prospects em clientes e a fidelidade à marca”, explica Yocida.

BUENOS AIRES MAIS SEGURACOM CLOUDNa Argentina, os cidadãos de Buenos Aires ganharam mais segurança e disponibilidade nos serviços online prestados pela cidade. A Agência de Sistemasde Informação do Ministério

de Modernização adquiriu um Mainframe IBM (rodando emLinux) e soluções Cloud Ready,que permitem gerenciar Big Data, oferecer mais serviços e otimizaro atendimento 24x7 à população.

Com a infraestrutura mais robusta, dinâmica e consolidada, o governoda capital argentina agora conta com a tecnologia adequada para suportara prestação de serviços e o desen-volvimento de novos aplicativos com segurança, agilidade, menor custo e maior capacidade de processamento.

A parceria com a IBM permite ao governo de Buenos Aires otimizar seus sistemas, fornecer mais serviços aos cidadãos e, ao mesmo tempo, conectar todas às áreas do governo.

REINALDO YOCIDAresponsável pela área de

Commerce na IBM Brasil

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A estratégia é ajudar as organi-z a çõ e s , d e d i ve r s o s s e g m e nto s d e mercado, na extração de insights da explosão de dados para obter vantagem competitiva e reinventar a tomada de decisões de negócios. Segundo a IBM, a demanda global por dados e soluções e serviços de Analytics é enorme e está estimada em US$ 287 bilhões até 2017, mundialmente. “Com essa nova visão de Analytics, que agora é integrada, o desafio é acelerar o go to market das soluções

junto aos implementadores, que podem ser consultores da própria IBM e parceiros de negócios”, explica Sérgio Fortuna, responsável pela área na IBM Brasil. Para fortalecer seu portfólio, a Big Blue investiu mais de US$ 24 bilhões entre investimentos orgânicos e mais de 30 aqui-sições. As soluções de Analytics da IBM, incluindo recursos preditivos, visam ajudar os gestores nas tomadas de decisõesde forma mais assertiva e com maiorembasamento. “Agora, como unidade de negócios,

a interação com o cliente ficou mais fácil e ágil. Nosso feedback, com base em reuniões com clientes e parceiros de negócios, é que há muita demanda por soluções de Analytics, pois permitem retorno financeiro ainda este ano”, diz Fortuna. S e g u n d o o exe c u t i vo, d ev i d o o momento econômico do país, há pressa em aumentar as vendas (otimizando o ambiente em uso) e os projetos de longo prazo estão represados, talvez para o próximo ano.

Há 17 anos na IBM e passagem por vários departamentos da companhia em d i fe re nte s c i d a d e s d o p a í s , A n d ré Pinheiro é o executivo que está à frente da nova área Security, que tem como obje-tivo oferecer um portfólio especializado com todas as competências e produtos de forma integrada. “Security é um departamento novo na IBM Brasil, formado pela integração de duas áreas que existem há menos de 4 anos, mas já oferece ao mercado o port-fólio mais completo de soluções de Segurança da Informação, com referên-cias e competências mundiais e locais”, avalia o executivo. Apesar do panorama econômico do país, que tem impactado o budget de TI nas empresas, Pinheiro vê um promissor crescimento em Security porque o cyber-crime tende a aumentar e, cada vez mais, se sofisticar. A intenção dos criminosos digitais é aproveitar a vulnerabilidade das empre-sas, multiplicada, em muitos casos, pelo

aumento exponencial dos dados em dispo-sitivos móveis, mídias sociais e na nuvem, que têm tornado as violações mais regula-res. A maioria das organizações diz que o roubo de dados e crimes cibernéticos são as maiores ameaças à sua reputação. Por conta disso, a demanda por soluções corporativas de segurança está crescendo rapidamente, com uma estimativa de mercado de US$ 74 bilhões até 2017. “No Brasil as perspectivas são promissoras e no 1º trimestre do ano IBM Security teve um crescimento muito acima das expectati-vas”, afirma Pinheiro. Ele ressalta que as empresas brasile-iras estão atingindo um alto grau de matu-r i d a d e n a g e s t ã o co r p o rat i va , o n d e Segurança da Informação está sendo desmembrada de TI e ganhando status de departamento com seu próprio gestor, o CSO (Chief Security Officer). Diante dessa expectativa, o executivo revela que sua área está em acelerada expansão, contratando consultores e

vendedores, aumentando as funcionali-dades dos produtos e ampliando as ofertas de serviços, tanto de consultoria quanto de gestão terceirizada da segu-rança da informação dos clientes. A IBM tem 3,5 mil especialistas que gerenciam e monitoram, diariamente, cerca de 15 bilhões de eventos de segu-rança para mais de 4 mil clientes, global-mente. Além do time de pesquisadores em segurança conhecido como X-Force. “Esses especialistas trabalham 24x7 em laboratórios espalhados pelo mundo, com acesso a inúmeras situações e formas de ataques digitais. Com experiências que são usadas para melhorar produtos e serviços de segurança, levando aos clien-tes, consultores e parceiros de negócios da IBM o que há de mais atual no cybercri-me”, diz Pinheiro. O executivo ressalta que hoje o mercado de segurança tem fornecedores muito pulverizados e o resultado é que as empresas estão gastando muito com segu-rança e tendo pouco retorno.

SÉRGIO FORTUNAresponsável pela área de

Analytics na IBM Brasil

ANDRÉ PINHEIROresponsável pela área de

Security na IBM Brasil

SECURITY

ANALYTICS

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20 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015

Em janeiro de 2014, a IBM anun-ciou que tornaria o Watson uma uni-dade de negócio, com um aporte deUS$ 1 bilhão. Parte deste montante foi destinado à infraestrutura para arma-zenagem e tráfego de dados para o Watson realizar operações na nuvem. Outra parte, US$ 100 milhões, foi utilizado na criação de um fundo de investimentos voltado ao financia-mento de companhias com projetos de aplicações de computação cognitiva. Globalmente, o Watson Group possui 1,4 mil funcionários. P re s e nte n a I B M B ra s i l d e s d e outubro do ano passado, a unidade Watson é uma área totalmente dedi-cada à computação cognitiva, com uma

estrutura completa: desde a pré-venda até serviços dedicados. “Devido à experiência em outros países, Watson chega ao país com solu-ções que foram formatadas para ter um ‘go to market’ mais rápido, ajudando empresas de todos os tamanhos”, afirma Fábio Scopeta Rodrigues, responsável pela área na IBM Brasil. Uma dessas soluções, agora dispo-nível no país, é o Watson Discovery Advisor, criado para acelerar o processo de descoberta, inovação e novos insights nos negócios dos clientes, independen-temente do segmento em que atuam. As soluções Watson entendem a linguagem natural, aprendem, pensam e av a l i a m c o m o u m e s p e c i a l i s t a n o

assunto, visualizando possibilidades e validando as melhores teorias para dar as respostas certas em segundos. "No Brasil temos disponível vários serviços Watson, que podem ser apli-cados a diferentes setores, como o financeiro, de saúde e varejo. Nosso primeiro cliente e parceiro é o Bradesco, que está iniciando uma jornada trans-f o r m a c i o n a l c o m o Wa t s o n e n o s ajudando na adaptação para o portu-guês, ao mesmo tempo", ressalta o executivo. O Watson à brasileira conseguirá processar mais de 300 mil palavras em português, entendendo o significado de cada uma delas nos diferentes con-textos em que a palavra é usada.

COMPUTAÇÃO COGNITIVA(WATSON)

A área IBM Social é uma evolução da brand de Software Group chamada de IBM Collaboration Solutions, oriunda da aquisição da Lotus Software, em 1995. Agora, nessa nova fase, entre os desa-fios dessa unidade estão: ampliar a presença de mercado, desenvolver novas rotas de vendas e transformar o atual ecossistema de canais. “Além disso, estamos trazendo n ova s s o l u çõ e s p a ra ofe re ce r a o mercado, como o IBM Verse, toda plata-forma de Kenexa, e (recentemente) o IBM Connections File – um "Dropbox" corporativo para empresas que buscam repositório de arquivos em cloud. Essa

mudança e novos produtos estão exigindo novas especialidades e, cada vez mais, conhecimento do mercado, demandando treinamento, campanhas e reposicionamento”, explica Sidney Sossai, responsável pela área de Social na IBM Brasil. Segundo o executivo, o mercado de Social no Brasil será de, aproximada-mente, US$ 1.3 bilhões nos próximos 5 anos e vem crescendo significativa-mente. O segmento não está buscando somente soluções completas e inte-gradas aos seus sistemas, mas que também sejam de fácil instalação e manutenção, além de alternativas mais

acessíveis para rápida implementação. “A nuvem é ideal para esse tipo de demanda e o IBM Verse (lançado em abril) é uma solução de e-mail e colabo-ração bastante moderna, baseada na nuvem e com características únicas. Todo o desenvolvimento deste produto utilizou o novo conceito de Design Think”, ressalta Sossai. O Verse é uma plataforma desen-volvida com design diferenciado para ser extremamente produtivo, total-mente integrado com ferramentas de colaboração e uso de Analytics para aprender com o comportamento do usuário.

FÁBIO RODRIGUESresponsável pela áreade ComputaçãoCognitiva na IBM Brasil

capa

SOCIAL

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SIDNEY SOSSAIresponsável pela áreade Social na IBM Brasil

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Expandindo acapacidade degerenciamentode dados

POR CARLOS HENRIQUE FACHIM

TODOS OS DIAS MILHÕESDE DADOS SÃO LIDOS,

GRAVADOS, MODIFICADOSE COMPARTILHADOS

Em um mundo globalizado, as empresas de tecnologia e de serviços já identificaram que a análise destas informações, ou dados não estruturados, pode contribuir significativamente para o aumento da produtividade, apontar tendências de mercado, identificar os desejos de seus clientes e, com isso, auxiliar no desenvolvimento de novos produtos e serviços. Por este motivo, palavras como “Big Data”, “Analytics” e “Hadoop” começam a se popularizar e a demandar soluções específicas. Tão importante quanto uma ferramenta para analisar estas informações é a capacidade de armazenar os dados e torná-los disponíveis para acesso imediato, de forma paralela e, de prefe-rência, que estejam em múltiplas plataformas. Isso tudo geral-mente é um processo bastante complexo, pois envolve demanda por múltiplos sub-sistemas de discos, mecanismos de proteção e replicação de dados, além de uma solução que permita disponibi-lizar estas informações.

produto

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produto

Um produto desenvolvido pela IBM, em 1998, é a resposta. Trata-se do IBM Spectrum Scale (ou General Parallel File System – GPFS), um software de alta disponibilidade que funciona com o tradicional conceito de cluster, onde alguns servidores (com acesso direto ao sub-sistema de disco) são definidos e são capazes de criar uma única área comum para acesso a estes dados armazenados. O GPFS permite não só a criação de um cluster para comparti-lhamento de dados entre múltiplas plataformas, mas (principal-mente em conjunto com os servidores Power) é capaz de criar uma camada extremamente veloz e eficaz para manter estes dados a salvo, replicados e disponíveis para acesso de forma concorrente por múltiplos servidores.

Ao longo dos anos o IBM Spectrum Scale sofreu algumas modificações que lhe garantiram a integração com diferentes plataformas e sistemas operacionais, permitindo múltiplas opções de configuração e, consequentemente, popularizandoo seu uso.

BENEFÍCIOS O GPFS vem sendo utilizado há muitos anos e é um software líder em seu segmento de mercado. Historicamente, sempre foi usado por sistemas que exigem o armazenamento e processa-mento de grandes massas de dados, com tempos de resposta muito rápidos e compartilhamento de áreas comuns entremúltiplos servidores.

Além destes exemplos, o IBM Spectrum Scale vem sendo util izado como solução de software padrão em muitos appliances e soluções integradas de discos e servidores, cujo objetivo é prover capacidade de armazenamento com rápido tempo de resposta. E para empresas que não fazem parte destes segmentos da indústria, como este software pode ser útil em ambientes

comuns? O GPFS é um software licenciado por socket e, aliado ao grande desempenho dos novos processadores POWER8, seu custo de aquisição se torna bem acessível. Com um custo de aquisição baixo, se torna uma excelente opção não só para ambientes grandes, mas também para pequeno ou de médio porte, pois permite que as áreas internas de disco dos servidores sejam utilizadas para a criação de uma

Quando pensamos em armazenar e compartilhar informações algumasquestões pertinentes começam a surgir, tais como:

a Quem será responsável por processar estas informações?a Quais servidores e sistemas devem acessar determinados dados? a Como proteger as informações de acessos indevidos?a Como garantir acesso simultâneo, concorrente, com alto desempenho e segurança?a É possível ter uma forma de conectar estes servidores, via rede, para compartilhar dados, de forma segura e ágil com custo acessível?

Alguns exemplos de aplicações com essas características são:

a Grandes clusters de análise financeira;a Sistemas de grandes universidades para aplicações em pesquisas científicas;a Aplicações com simulação de inteligência artificial (como o IBM Watson);a Sistemas de engenharia para desenvolvimento de novos equipamentos;a Soluções integradas de banco de dados e soluções ERP (SAP Hana);

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Algumas soluções de processamento e compartilhamento de dados requerem altos investimentos em software e em uma infraestrutura específica de hardware, com funções e uso dedicados. Mais uma das vantagens do IBM Spectrum Scale é que pode se adaptar a qualquer ambiente tradicional de TI já existente. Veja alguns modelos de arquiteturas comuns que podem fazer parte de um cluster GPFS, sem a necessidade de remodelar seu Data Center:

ADAPTANDO SEU DATA CENTER

Neste modelo de configuração,

o IBM Spectrum Scale é instalado

nos dois nodes, com acesso direto

ao sub-sistema de discos, para

prover acesso concorrente a uma

estrutura comum de dados, nesse

exemplo o diretório/dados.

área unificada e compartilhada de dados. Essa partilha pode ser configurada através de umarede TCP/IP comum, ou seja, grande parte dos ambientes deuma infraestrutura comum de TI já tem os componentesmínimos necessários para a implementação de um cluster IBM Spectrum Scale.

Para potencializar seu uso, com a utilização de servidores com processadores de alto desempenho e redes de baixa latên-cia, é possível criar uma grande diversidade de soluções para compartilhar dados para acesso paralelo, tornando o GPFS uma excelente opção para otimizar o desempenho de acesso aos dados, sem investimentos elevados em infraestrutura.

Se o objetivo de sua empresa não está associado à geraçãode grandes massas de dados para análises de mineradoras, exploradoras de petróleo ou análise cognitiva de informações, então onde usar o IBM Spectrum Scale? Em seu data center provavelmente existe uma aplicação que poderia se beneficiar desta capacidade, tais como:

a Bancos de dados com acesso concorrente (IBM DB2, Oracle);

a Aplicações ERP (IBM Cognos, SAP);a Aplicações com características de compartilhamento

de dados com múltiplos servidores e com grande quanti- dade de arquivos (IBM Content Manager, SAS). De forma geral, pode ser usado com qualquer aplicação que demanda acesso rápido a um sub-sistema de discos,

QUANDO UTILIZAR?com compartilhamento de dados via rede ou acesso direto, via SAN. Uma vez identificada uma aplicação que possa se benefi-ciar desta solução, o próximo passo é imaginar quais compo-nentes físicos são necessários para a implementação.

CLUSTER COM ACESSO DIRETO AO STORAGE – SHARED DISK

GPFS Servers

StorageExterno

SAN /dados

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COMPATIBILIDADE Atualmente o GPFS é suportado nos sistemas operacionais AIX, Linux (RedHat, Suse, Debian e Ubuntu) e Windows Server. As plataformas de hardware suportadas são IBM POWER, Intel ou AMD e System z. O cluster pode ser criado em ambientes

homogêneos ou heterogêneos com alguns requerimentos espe-cíficos, dependendo da combinação de sistemas operacionais. Qualquer sub-sistema de disco pode ser utilizado pelo GPFS, desde que suportado pelo sistema operacional onde o software será instalado.

Estes são apenas três dos diversos cenários que podem ser configurados com o IBM Spectrum Scale, utilizando infraestrutura comum.

O IBM Spectrum Scale é um software confiável, utilizado amplamente pelas aplicações mais críticas e exigentes do mundo, com baixo custo de aquisição, multiplataforma, sem necessidade de investimentos em infraestrutura específica e compatível com a maioria das arquiteturas já existentes. Trata-se de uma solução altamente aplicável para muitos ambientes, com necessidade de compartilhamento e acesso concorrente a uma área comum de dados. Otimize seu ambiente com os novos servidores POWER8 para prover a capacidade de processamento e o IBM Spectrum Scale (GPFS) para transformar sua área de dados em uma solução completa e de alto desempenho.

CONCLUSÃO CARLOS HENRIQUE FACHIMDiretor de Serviços da PróCanal Tecnologia de Sistemas, um Business Partner IBM com foco em soluções POWER e com mais de 16 anosde experiência de atuação no mercadode tecnologia

Neste exemplo, o mesmo diretório/

dados é acessado diretamente pelos

servidores que compartilham este

diretório com três estações configuradas

como clientes. O diretório, ou file

system, fica disponível para todos os

equipamentos, sem restrições.

CLUSTER COM ACESSO DIRETO E INDIRETO AO STORAGE

Storage Externo

GPFS Clientscom acesso via rede

GPFS Servers comacesso direto aos discos

SAN

/dados

LAN

Neste exemplo, um cluster foi criado

utilizando apenas os discos internos

dos servidores. Uma comunicação TCP/IP

entre os servidores é estabelecida e

um diretório único, /dados, é criado

e disponibilizado para os nodes que

fazem parte do cluster.

CLUSTER FORMATO COM DISCOS INTERNOS DOS SERVIDORES

GPFS Servers comdiscos internos

/dados

LAN

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O IBM SPECTRUM SCALE PODEM SER ENCONTRADAS EM:www-01.ibm.com/support/knowledgecenter/SSFKCN/com.ibm.cluster.gpfs.doc/gpfs_faqs/gpfsclustersfaq.html

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AÇÃO

produto

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Alinhada à nova reorganização da Big Blue, a consagrada linha Tivoli Storage Manager mudou de nome e de estratégia para ser mais ágil e dinâmica. Agora a TSM se chama IBM Spectrum Protect, que é um dos componentes da família de produtos Spectrum Storage – compostos por produtos do portfólio TSM, novas soluções (trazidas de outras áreas ou produtos da companhia) e serviços de armazenamento e restore. “Foi realizada a sinergia de produtos

soluções de negóciosGO

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e serviços que, agora, tornam essaá re a co m p l et a p a ra ofe re ce r a o s clientes soluções que atendem a atual demanda do mercado, incluindo consul-toria especializada, soluções e servi-ços”, detalha o Gerente de Vendas da unidade de Software Storage, Sandro Eduardo Cruz. O objetivo é minimizar entre 20% e 30% a complexidade da infraestrutura de storage. Segundo o executivo, nessa nova estrutura, a IBM quer oferecer um

FAMÍLIA TIVOLI STORAGE MANAGER MUDA DE NOME E GANHA FÔLEGO COM NOVOS PRODUTOS E SERVIÇOSDA REDAÇÃO

TSM agora éIBM Spectrum

(*) As linhas FlashSystem eStorwaze agora fazem parteda linha IBM Spectrum

IBM Spectrum Accelerate – Novosoftware de armazenamento (SDS) que aproveita os recursos da solução IBM XIV, porém de forma mais ágil. Permite, por exemplo, implementar uma plataforma de armazenamento em menos de 30 minutos, usando o hardware existente, independente-mente da nuvem em uso ser privada ou híbrida.

IBM Spectrum Scale – É uma basede dados de alto desempenho parao gerenciamento de mais de 1 bilhão

de Petabytes de dados não estrutu-rados. Spectrum Scale é a primeira tecnologia de armazenamento em nuvem híbrida da indústria, otimi-zada para grandes análises de cargas de trabalho, permitindo a transfe-rência contínua de dados.

IBM Spectrum Virtualize – Seu poder de virtualização, aliado ao IBM Real-time Compression, pode ajudar os usuários a gerar melhores resulta-dos. Ao virtualizar o armazenamento tradicional é possível guardar até cinco vezes mais dados, ao mesmo tempo, e aumentar o uso dos discos em 50% ou mais. Além disso, per-mite mover facilmente os dados entre diferentes sistemas ou dife-

rentes níveis de armazenamento, sem interromper o acesso aosaplicativos pelos usuários.

IBM Spectrum Protect – Plataforma de proteção de dados que dá às empresas um único ponto de controle e administração para backup e recuperação de dados, seja em ambientes virtuais, físicos e na nuvem, em organiza-ções de todos os tamanhos.

PRINCIPAIS NOVIDADES QUECOMPÕEM A LINHAIBM SPECTRUM*

portfólio em que o cliente pode orga-nizar e gerenciar os dados, que crescem exponencialmente, de forma rápida e descomplicada. “Nessa nova estrutura, será possí-vel, por exemplo, adquirir soluções que antes só eram comercializadas junto com um hardware específico da IBM.Na nova política, provemos o melhor aos clientes, independentemente do fabricante do hardware de storage”, afirma Cruz.

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soluções de negócios

XILINX E ALTERATRAZEM AO MERCADO

SOLUÇÕES FPGAQUE CONECTAM-SE

DIRETAMENTE AO BARRAMENTO DO

PROCESSADOR POWER8 PARA MÁXIMA

PERFORMANCEDA REDAÇÃO

26 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015

Enquanto o crescimento do desem-penho dos microprocessadors atinge os limites permitidos pela física, as organiza-ções ainda exigem soluções de TI que podem processar enormes quantidades de dados requeridos pelas iniciativas atuais de negócios. Ao mesmo tempo, estas solu-ções de TI devem manter uma relação preço/performance cada vez menor. Neste cenário, mecanismos de acele-ração e computação híbrida são estraté-gias potenciais para um ganho de desem-penho em nível de sistema, permitindo atingir os objetivos de peformance para aplicações especificas. Por exemplo, a pesquisa em grandes bancos de dados, para a análise de rádio fotos médicas ou para análise da aerodinâ-mica de uma próxima geração de aero-naves comerciais, podem ser aplicações interessantes para um acelerador de performance. No entanto, alguns desafios técnicos impediram que mecanismos de aceleração alcançassem uma aceitação mainstream. Um algoritmo em particular pode sersignificativamente acelerado com umhardware especializado. Mas a sobrecarga, a o c o n t r o l a r e s e c o m u n i c a r c o m odispositivo acelerador, causa um overhead que, algumas vezes, resulta em poucoou nenhum ganho em desempenho geral do aplicativo. P o r o u t r o l a d o , s o f t w a r e s q u e executam algoritmos especializados em processadores, ligados ao storage de alta eficiência, em muitos casos permitem obter resultados similares sem as sanções de I/O vivenciadas com os aceleradores de

hardware, mas, em contrapartida, a um custo maior.

OPENPOWER, CAPI E FPGA A solução para eliminar a complexi-dade e overhead de I/O dos FPGA’s (Field Programmable Gate Array) veio com o Coherent Accelerator Processor Interface (CAPI), uma das grandes inovações que a IBM trouxe para a arquitetura do proces-sador POWER8. Normalmente, os aceleradores FPGA’s para x86 uti l izam o bus PCI para se conectar ao host. Os processadores POWER8 possuem um bloco lógico que c o n t é m a s A P I s n e c e s s á r i a s p a r a acomunicação PCI e, permitindo que um dispositivo FPGA possa se comunicar dire-tamente com o processador e utilizar o mesmo endereçamento de memória dele. Co m o C A P I , e s te s F P G A’s p o d e m s e conectar coerentemente ao chip POWER8 e até 1TB de memória. O grande valor proporcionado pelo CAPI é a redução significativa do tempo de desenvolvimento de novas implementa-ções de algoritmo e a melhora no desem-penho de aplicações, conectando o proces-sador aos aceleradores de hardware e permitindo que se comuniquem direta-mente, eliminando intermediários, como drivers de I/O. As duas maiores empresas desenvol-vedoras de soluções FPGA fazem parte do OpenPOWER Foundation, um consórcio para desenvolvimento colaborativo ao redor dos processadores POWER, e já disponibilizam soluções voltadas à plata-forma Power.

Aceleraçãomáxima para as suasaplicações com os FPGA’s para POWER8

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EXISTEM HOJE DOIS KITS PARA DESENVOLVIMENTO COM FPGA, VIA CAPI, DISPONÍVEIS NO MERCADO:

KIT DA NALLATECH, COM O FPGA DA ALTERAVem com a placa FPGA 385, da Nallatech, e é baseado no acelerador FPGA da Altera. É fornecido com um conjunto desoftwares e ferramentas para o ínicio do trabalho de desenvolvimento de aplicações com o FPGA.

Hardware Software Tools Documentação

Incluídono kit

Nallatech 385FPGA Accelerator

IBM CAPI Power Service Layer (PSL) (Encrypted FPGA IP)

Altera Quartus FPGA Tools

White Paper and Decision Guide

Nallatech JTAG Debug Kit

CAPI Host Support Library (libcxl)

PSL SimulationEngine CAPI User’s Guide

‘Memcopy’ Example 385 FPGA Card UserGuide

Também necessário e não incluso

IBM Power System(Modelos 8247 -21L ou 8247 - 22L)

CAPI Enabled O/S(inicialmeneUbuntu 14.10 LE,da Canonical)

HDL Simulator(i.e. Cadence,Mentor, Synopsis)

► Saiba mais em www.nallatech.com/solutions/openpower-capi-developer-kit-for-power-8/

KIT FPGA PARA CAPI POWER DA CONVEYO kit da Convey é baseado na FPGA da Xilinx XC7VX980T e fornecea capacidade e largura de banda de memória para aplicações que demandam alto poder de processamento paralelo. A conexão direta-mente no barramento do processador via CAPI e PSL (Power Service Layer) reduz latência e overhead de I/O nas operações em FPGA.

Durante o evento anual OpenPower Summit, a Xilinx anunciou quea solução oferece aceleração com 35 vezes maior performance porwatt do que solução em x86.

► Mais informações, inclusive sobre a composição do kit da Convey, podem ser obtidas em: www.conveycomputer.com/products/ eaglecapidevkit/

Acc.Function

PSLCA

PP

Coherence Bus

ConveyEagle Accelerator

IBMPower8Processor

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FPGA O termo computação reconfigurável se refere a sistemas que possuem alguma capacidade de reprogramação do harware, de um modo que adapte sua utilizaçãopara uma aplicação específica, sendo executada em determinado momento –Compton e Hauck 2000. Este conceito já existe há algum tempo e tem como umade suas principais características acelerar aplicações, por meio da customizaçãodo hardware, para necessidades computacionais especificas desta aplicação.

Os FPGA’s (Field Programmable Gate Array) são dispositivos eletrônicos passíveis de configuração por softwaree servem para implementacão de circuitos digitais, como processadores, interfaces, controladores e decodificadores. Basicamente, consiste em um arranjo fortemente condensado de blocos idênticos de pequenos circuitos, compostos por algumas portas lógicas e flip-flops, com alguns sinais de interface. As conexões entre as saídas de determinados blocos, com as entradas de outros, são programáveis através de um protocolo simples e de fácil implementação.

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Page 28: Systems Solutions Magazine -  Ed.26

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Cloud com suporte amúltiplos hypervisorse padrões OpenStack

Com este cenário, a IBM traz uma grande solução de gerenciamento para cloud, o IBM Cloud Manager with OpenStack 4.3, criada para aqueles que procuram flexibilidade de escolha e uma ferramenta altamente eficaz de gerenciamento, com suporte técnico IBM. As principais caracte-rísticas do IBM Cloud Manager são:

• Pode gerenciar nodes com diversos hypervisors como PowerVM, z/VM, Powe r K V M , x 8 6 K V M , H y p e r - V e VMware vSphere;

• Baseada totalmente em padrões abertos como o Chef, Nova, Neutro, Kilo APIs, o que permite facilmente a integração com aplicações baseadas no OpenStack e com clouds públicas para a criação de um ambiente híbrido;

• Inclui ferramentas para provisio-namento, medição e cobrança dos serviços;

• Permite gerenciar serviços com múltipas regiões, a partir de umaúnica visão;

• Gerenciador instalado em Linux Red Hat com suporte, por exemplo, aos servidores PowerLinux.

A IBM pretende oferecer, para down-load e sem custos, uma versão de ava-liação do Cloud Manager with OpenStack. Desta forma, os interessados poderão testar a solução e iniciar a implementação de um ambiente em cloud e, quando estiver pronto para se mover para umambiente que requer suporte, adquirir as licenças do produto.

Se você está pensando em adotar uma infraestrutura em nuvem para seu ambi-ente de TI, seja privado ou híbrido, com certeza um dos questionamentos principais é encontrar uma solução não proprietária ou o que chamamos de “vendor lock”, para os componentes que comporão esta infra-estrutura. Obviamente, uma cloud deve ser uma infraestrutura universal, que permita conectar-se aos mais diversos ambientes e soluções disponíveis. Assim, as clouds base-adas em padrões abertos são vistas como a solução para que se adote aplicações

criadas para a nuvem com facilidade, e que possa se conectar aos principais fornece-dores de serviços de cloud, para a criação das chamadas cloud híbridas. O OpenStack é, neste momento, o padrão principal para serviços de gerenciamento de Cloud. Segundo o Wikipédia, OpenStack é um software de código aberto, capaz de geren-ciar os componentes de múltiplas infraestru-turas virtualizadas, assim como o sistema operacional gerencia os componentes de n o s s o s co m p u t a d o re s , o O p e n St a c k é chamado de Sistema Operacional da Nuvem, por cumprir o mesmo papel em maior escala.

Assim, não é por acaso que boa parte das clouds em utilização é baseada em padrões abertos. Segundo o Linux Foundation, 75% das maiores empresas mundiais, que adotaram cloud, optaram por Linux e 67% o fizeram com virtualização KVM ou Xen.

► FONTE: 2014 Enterprise End User Trends Report – A Linux Foundation Publication, December 2014 - http://www.linuxfoundation.org/news-media/announcements/ 2014/12/linux-foundation-releases-report-detailing-linux-user-trends-among

COM O CLOUD MANAGER

WITH OPENSTACK A IBM

OFERECE UM GERENCIAMENTO

EXTREMAMENTE FLEXÍVEL

E EFICAZ PARA SEUS

SERVIÇOS EM NUVEMDA REDAÇÃO

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“A IDENTIFICAÇÃO CORRETA

DO CLIENTE É FUNDAMENTAL

PARA EVITAR AS FRAUDES”GRAZIELA BARROSGerente de Soluções de AutenticaçãoBiométrica do CPqD

Conciliar a necessidade de segurança em aplicações críticas com a facilidade de uso dos canais eletrônicos é a grande vantagem das tecnologias de biometria, que vêm conquistando um número cada vez maior de adeptos no mundo e no Brasil, prin-cipalmente entre instituições financeiras e empresas de comércio eletrônico. “A identificação correta do cliente que

está tentando comprar um produto, ou realizar uma operação bancária, em um canal de atendimento eletrônico é funda-mental para evitar as fraudes, que hoje preocupam as empresas que atuam nesses setores”, afirma Graziela Barros, gerente de Soluções de Autenticação Biométrica do CPqD. “Por outro lado, o excesso de pro-cessos de segurança, com repetidas solici-tações de senhas, tokens e informações pessoais, pode acabar ofuscando os gran-des atrativos do atendimento eletrônico: a comodidade e a facilidade de uso”, acres-centa a executiva. Para atender essa demanda, nasceu o CPqD Smart Authentication, que usa a biometria de face e de voz em aplicações de autenticação de usuários de forma que isso seja um processo natural, seguro e rápido. Disponível para experimentação noIBM Client Center (ICC), em São Paulo, essa solução reforça a parceira existente entreo CPqD e a IBM na área de segurança e prevenção a fraudes. No ICC, o Smart A u t h e n t i c a t i o n r o d a e m m á q u i n a sIBM POWER8. “A biometria de face oferece maiorsegurança, garantindo que o cliente é quem diz ser, aproveitando um recurso simplese já disponível: a câmera digital do próprio co m p u t a d o r o u d o s m a r t p h o n e ”, d i z Graziela. Já a autenticação biométrica por reco-nhecimento de voz é indicada para ambi-entes como contact centers em que são realizadas transações envolvendo dinheiro, por exemplo. “Nesse caso, enquanto o cliente conversa pelo telefone com a aten-dente, ou com o atendimento automático, servidores equipados com algoritmos avan-çados realizam o processamento e a verifi-cação biométrica da sua voz, em tempo real e de forma transparente para ele”, explica. Graziela destaca que a solução pode ser

usada em múltiplos canais de comunicação (internet, telefone e smartphone) e que combina as tecnologias de biometria, de síntese de fala (text to speech) e de reco-nhecimento de fala (automatic speech recognition) do CPqD, para português falado no Brasil - o que facilita ainda mais a interação com os usuários. Para fazer o reconhecimento, as carac-terísticas físicas da voz ou da face do usuário são submetidas a cálculos matemá-ticos que, a partir de um conjunto de parâ-metros, geram uma referência biométrica individual. Essa referência fica armazenada, de forma segura, em uma base de dados, para comparação com as informações biométricas recebidas durante o processo de autenticação, que é realizado natural-mente, sem violar a privacidade do usuário. Segundo Graziela, isso requer umequipamento com grande capacidade de processamento e disponibilidade, quesitos incomparáveis nos servidores IBM POWER8. “Os dados biométricos são muito ricos e seu processamento envolve um grande número de combinações diferentes, com algoritmos complexos”, explica. O poder de processamento do POWER8 e a sua maior capacidade de cache L3 e L4, bem como, maior BW de memória e I/O, quando comparados com a tecnologia x86 de última geração, são os diferenciais que tornam Power a plataforma ideal para esta solução. Disponibilizado no sistema operacio-nal Linux em Power, o CPqD Smart Au-thentication combina entrega, flexibili-dade, custo altamente competitivo e performance, aliado à confiabilidade de uma Power. A demonstração instalada no IBM ICC utiliza modernos processadores POWER8 e o sistema operacional Ubuntu,o L i n u x d a C a n o n i c a l , e m a m b i e n t evirtualizado.

SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015 29

SMART AUTHENTICATION ESTÁ

DISPONÍVEL PARA DEGUSTAÇÃO

NO IBM CLIENT CENTER (ICC),

EM SP, RODANDO EM LINUX

NO POWER8 DA REDAÇÃO

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Solução debiometria do CPqDcombina segurançae facilidade de uso

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artigo

30 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | ABRIL MAIO JUNHO 2015

open-source adquiriram maturidade e evoluíram nos pontos-chaves necessários para sua adoção empresarial, praticamente igualando-se às soluções de bancos de dados proprietárias do mercado. Neste estudo, o Gartner pondera que o maior benefício dos chamados OSDBMSs é o TCO do produto. No cenário 2009, onde havia poucas ferramentas e recursos, nem sempre o TCO era fávoravel para a adoção destes DBs Open Source. Porém, com a maturidade tecnológica que estes produtos a d q u i r i ra m , p a s s a a ex i s t i r u m a re a l economia para as empresas que buscam, efetivamente, a redução do custo com o middleware de TI, priorizando o investi-mento em soluções que realmente façam diferença para o business da companhia.

AS RECOMENDAÇÕES DO GARTNER AO FINAL DO ESTUDO SÃO:

• Avaliar o TCO dos OSDBMS como um substituto para os DBMS comerciais;• Tenha cuidado quando comparar os custos de um OSDBMS em cloud, com solu-ções comerciais. Certifique-se de ter captu-rado todos os custos de cada solução; • Procure por opções que ofereçam subs-crição de software, mesmo para os DBs baseados em Open-Source. A maioria oferece estas opções ainda mantendo o menor TCO.

CONCLUSÕES:

• Os SGBDs relacionais Open-source (RDBMSs) amadureceram e hoje podem ser considerados como uma escolha para a grande maioria dos novos aplicativos corporativos;

• Uma proporção crescente de aplicações de terceiros e in-house podem utilizar com vantagens os open-sources RDBMSs, ou seja, DBAs e desenvolvedores podem considera-los em substituição aos dispendiosos RDBMSs comerciais;

• Os gestores que optarem pelo uso de um modelo de subscrição de software para um OSDBMS podem sebeneficiar de custos muito mais baixos com a segurança de suporte garantido. Como, por exemplo, o Postgreeda EnterpriseDB.

Fica o desafio para aqueles que procuram inovação e redução de custos.

► FONTE: The State of Open-Source RDBMSs,2015, 21 April 2015 ID:G00273643 http://gtnr.it/1DErV9Z

POR ANTONIO CARLOS NAVARRO

O avançodos RDBMSOpen Source

Já há algum tempo temos vivenciado uma pulverização na adoção de Bancos de Dados com novos entrantes – como o DB in memory HANA da SAP, Postgree e MariaDB, que cresce rapidamente em adoção substituindo a base MySQL – e o ínicio da popularização dos chamados NoSL Database (como o Cassandra, MongoDB e REDIS), que são bancos de dados não relacionais, mais leves e muito utilizados onde há a necessidade de alta performance e escalabilidade, como apli-cações analíticas de dados. Porém, um estudo recente do Gartner sobre a maturidade dos bancos de dados Open-Source me chamou a atenção. Segundo o Gartner, de 2009 a 2015, os chamados bancos de dados relacionais

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Visão Geral: • As organizações devem aumentar seus esforços para

passar do uso tradicional de BI, que aborda análises

descritivas (o que aconteceu), e evoluir para soluções

analíticas avançadas, que irão complementar os proces-

sos de decisão da organização com respostas do "por

que", "o que vai acontecer" e "como vamos cuidar disso";

• Embora as tecnologias analíticas básicas forneçam

um resumo geral dos dados, as tecnologias analíticas

avançadas entregam informações mais profundas de

conhecimento dos dados e dados granulares;

• Os líderes de TI e negócios precisam aumentar seus

esforços e recursos em soluções analíticas avançadas

para diminuir o gap entre estratégia e execução de

negócios;

• CIOs e Gerentes de TI precisam se tornar mais proativos

e liderar o processo de adoção de recursos e soluções

analíticas que irão gerar real valor de negócios a partir

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tomada de decisão nas organizações, melhorando a

performance e os indicadores de negócios;

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dados pode ser um impulsionador poderoso para os

resultados das empresas.