33
TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO Aumentar a auto-estima. Provocar a criatividade. Criar laços afetivos. Aprimorar o caráter. Promover a humanização. Mudar atitudes. Aumentar a disposição. Facilitar a socialização. Objetivos: “promover a aprendizagem de determinados conteúdos, sejam eles de natureza cognitiva, afetiva e social.” (AMARAL, 2006. p. 49)

T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO

Aumentar a auto-estima.

Provocar a criatividade.

Criar laços afetivos.

Aprimorar o caráter.

Promover a humanização.

Mudar atitudes.

Aumentar a disposição.

Facilitar a socialização.

Objetivos: “promover a aprendizagem de determinados conteúdos, sejam eles de natureza cognitiva, afetiva e social.” (AMARAL, 2006. p. 49)

Page 2: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO

• OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

• A técnica pela técnica nada vale.

• A escolha da técnica deve-se atender ao objetivo previamente proposto por quem vai aplicar a

técnica.

• As variáveis a serem consideradas no planejamento do trabalho são: conteúdo, tamanho e

composição do grupo.

Page 3: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Por que se deve aplicar variadas técnicas no processo de ensino e de aprendizagem?

Quem é o jovem atual?

Como aprende e como processa as informações?

Quais são as características que favorecem a aproximação ou o distanciamento entre pessoas de diferentes gerações?

QUESTÕES BÁSICAS

Page 4: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

DIFERENÇAS GERACIONAIS

Imigrantes Digitais X Nativos Digitais

Veteranos, Baby Boomers, X, Y, Z…

Gerações e suas características

Page 5: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

IMIGRANTES DIGITAIS

• Mandam email e ligam logo após para perguntar se a pessoa o recebeu;

• imprimem um texto digital quando querem alterá-lo, para depois digitar as modificações registradas no papel;

• a Internet é sempre a segunda fonte de informação;

• leem os manuais dos aparelhos eletrônicos ao invés de aprenderem com o seu uso;

• Imprimem os emails recebidos (ou mandam alguém fazê-lo), para depois decidir que ação tomar;

• convidam as pessoas para ver no computador um site interessante que acabou de localizar, em vez de mandar-lhes o seu endereço.

Page 6: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

NATIVOS DIGITAIS

• Recebem e passam informação rapidamente, por meio de várias mídias;

• usam vários aplicativos ao mesmo tempo, enquanto conversam nas redes sociais e veem vídeos do Youtube;

• preferem as imagens antes dos textos que, se não tiverem imagens, certamente serão desconhecidos;

• fazem acessos aleatórios, não sequenciais, nas páginas hipermídia da web;

• preferem jogos em vez de trabalho “sério”;

• interagem constantemente com os amigos nas redes sociais;

• colocam na rede seus próprios textos, fotos e vídeos.

Page 7: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Gerações e suas características

VETERANOS

Nascidos de 1925 a 1945Geração silenciosa;disciplinados; colocam o dever antes do prazer;têm a paciência como auto-gratificante;vêem o trabalho como uma obrigação.

BABYBOOMERS

Nascidos de 1946 a 1964São competitivos, otimistas, focados nas realizações pessoais e viciados no trabalho.Surgiram na fase de explosão de nascimentos, em função do desenvolvimento econômico do pós-guerra.

GERAÇÃO X

Nascidos de 1965 a 1979Resistentes, independentes e questionadores; assumem o emprego de forma séria; trabalham para viver e não vivem para trabalhar.

GERAÇÃO Y

Nascidos de 1980 a 1995Geração NET;Geração D;Geração do Milênio;É a geração mais numerosa (30% da população);Nasceram e cresceram rodeados de mídias.

GERAÇÃO Z

Nascidos a partir de 1996Jovens que iniciaram o contato com o computador antes de serem alfabetizados; muitos dos atuais calouros das universidades estão nessa classificação e entrarão para o trabalho daqui a aproximadamente cinco anos.

Page 8: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Estudos que contribuíram para repensar o processor de aprender e de ensinar

Page 9: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Howard Gardner (1995), norte-americano,

desenvolveu a teoria das Inteligências Múltiplas estabelecendo uma

mediação entre os aspectos biológicos, psicológicos e

culturais.

Estudos que contribuíram para repensar o processor de aprender e de ensinar

Page 10: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Gardner afirma que a INTELIGÊNCIA não é uma propriedade única da mente humana, mas a interação entre as competências intelectuais – as inteligências.

Cada competência é relativamente independente das outras.

As competências não desenvolvidas ficam inertes ou cristalizadas.

“Todos os indivíduos têm potencial para ser criativos, mas só serão se quiserem.”

Estudos que contribuíram para repensar o processor de aprender e de ensinar

Page 11: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Espacial

Intrapessoal

Interpessoal

Lingüística

Musical

Lógico-matemática

Corporal-Cinestésica

NaturalistaEspiritual

Page 12: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Inteligência Linguística

Inteligência Lógico- Matemática

Inteligência Musical

Vinícius de Moraes

EinsteinMozart

Page 13: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Inteligência Espacial

Inteligência Corporal-Cinestética

Picasso

Daiane dos Santos

Inteligência Intra-pessoal

Freud

Page 14: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Daniel Goleman popularizou o conceito de Inteligência Emocional.

A Inteligência Emocional - maior

responsável pelo sucesso ou

insucesso das pessoas.

Estudos que contribuíram para repensar o processor de aprender e de ensinar

Page 15: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS X INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Howard Gardner Daniel Goleman

Goleman popularizou o conceito de Inteligência Emocional:

As emoções são um processo natural de controle.

As reações acontecem no corpo.

Gardner ampliou e formulou o conceito de inteligência:

Resolver problemas encontrados na vida real.

Realizar e oferecer um serviço valorizado.

Page 16: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Inteligências:

Conceito tradicional X Inteligência Emocional

Nascia-se com determinada quantidade de inteligência.

“-Tenho QI 130, nada posso

fazer para mudar”

QE: Quociente Emocional

Inteligências Intrapessoal + interpessoal

(Construída)

QI: Quociente Emocional Inteligências Logico-

Matemática + Linguística

(medida)Pode-se construir/adquirir determinada inteligência.

Habilidade para perceber, entender e influenciar emoções.

Page 17: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

HABILIDADES COGNITIVAS X INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Preferências sensoriais:

Visão

Audição

Sinestésico

Bloqueios da aprendizagem: Raiva Medo

Complexo de inferioridade Complexo de inferioridade

Enoções básicas:

Medo

Amor

Raiva

Tristeza

Alegria

Page 18: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO

SujeitoMundo

Rede

Computador

Objeto

Linguagem

Internet

PROMOVER A INTERAÇÃO

Piaget

Vigotsky

Wallon

Freire

SavianiArroyo

...Promover a construção de ambientes Interativos de Aprendizado

Page 19: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Ambientes Interativos de Aprendizado

Ambientes do aprender e ensinar,Sempre existiram e são cada vez

mais necessários na atual sociedade

Estão em extinção

A sua recriação:

Um desafio do mundo de hoje

Page 20: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Tempos atrás...tínhamos ambientes de aprendizado além da Escola

Todos se reuniam em volta da mesa para jantar e conversavam

As crianças brincavam na rua e construíam os seus próprios brinquedos

Page 21: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Nos dias de hoje...

Cada um tem seu horário, almoçam e jantam vendo televisão, sem poder conversar

Brincar é somente no quarto, com brinquedos eletrônicos ou jogos, que exigem principalmente habilidades motoras

Page 22: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

AMBIENTES INTERATIVOS DE APRENDIZAGEM

  

Existem desde que o homem existe

Em casa No trabalhoNa escolaNa comunidade

 

Ambiente mais antigo:

Contadores de casos

Narradores

Ambientes cognitivos e afetivos para

Ensinar e Aprender

Permitiram a passagem de Sabedoria através das gerações

Visão através de Metáforas(pelo autor David D. Thornburg)

Page 23: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Contato com o mestre (especialista)

Ambiente deMistério

Medo 

Local Sagrado

Domínio do mundo real O contador de histórias O expositor O apresentador O narrador  

 

Ponto focal Fogo e sons da noite

Quadro Negro e a voz do professor Tela com o Powerpoint

Para transmitir informações, compartilhar sabedoria, e

engajar os ouvintes

A FOGUEIRA

Page 24: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Compartilhamento de informação entre pares, com a comunidade Aprendizagem informal, ao longo da vida Aprendizes e professores ao mesmo tempo

Necessidade de se reaprender a conversar com os pares: problema atual das corporações e da sociedade em geral

O POÇO D’ÁGUA

ÁguaSobrevivência do corpo

 Informação

Sobrevivência da Cultura

Discussão

Conversação

Diálogo

Page 25: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

O contato consigo mesmo, para a auto-reflexão

Necessidade do homem de períodos de isolamento, ficar um tempo sozinho com seus pensamentos

Rituais de passagem para meditação sobre próximos passos da vida

A CAVERNA

O isolamento

Auto- Reflexão

Conversar consigo mesmo

Page 26: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Contato com a realidade

Aplicação prática do conhecimento possuído

Envolvendo exploração, exercitação, imitação, construção, experimentação

Contextualização

Justificativa do que está sendo aprendido, criação de motivação para o mesmo

A VIDA

 Vivenciamento

Envolvimento direto com o mundo

Práticas em Caçadas, Corridas, Teatros,

Oficinas, Laboratórios

Page 27: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Reunião em torno da  FOGUEIRAContato com o mestre (especialista)

Visita ao POÇO d`AGUA 

Contato com os parceiros  

Recolhimento na  CAVERNA Contato consigo próprio  

Participar da  VIDA  Contato com a realidade prática

METÁFORAS PARA O APRENDIZADO DO SÉCULO XXI ( DAVID D. THORNBURG )

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=21g5-df2Sm0

Page 28: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Que tipo de Ambiente Interativo de Aprendizado existe na nossa escola?

Somente fogueira?

Como promover na escola ambientes interativos de aprendizagem para o desenvolvimento social, intelectual e emocional dos sujeitos?

Questões Básicas

Que técnicas de dinâmicas de grupo favorecem a conectividade dos estudantes com o ambiente, o conhecimento, seus professores e seus pares?

Page 29: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Técnicas de Dinâmica de Grupo

- Nome: Aquecimento

Objetivo: Promover a interação dos estudantes com a sala de aula e o conteúdo a ser trabalho, desconectando dos “ruídos” externos e internos.

Material: Folha de papel de rascunho e fita adesiva, por exemplo, para a primeira opção. Descrição: Primeira opção:

Distribuir folhas de papel ofício, podendo reutilizar folhas a ser descartadas, com um dos versos em branco. Pedir que dobre a folha ao meio e dobrar cada uma das partes também ao meio, a fim de formar um triângulo tridimensional.

Escrever o nome de forma criativa e afixar na carteira para que todos o vejam. De preferência, ordenar as carteiras em círculo e promover, em seguida, a discussão sobre determinado tema previamente estudado.

Segunda opção: Ordenar que pensem em uma forma geométrica. Em seguida, escolher uma cor e pintar mentalmente a

forma geométrica escolhida com a cor que escolheu. Convidar aos voluntários para socializar o que pensou, ou seja, a forma e a cor. Fechar com comentários sobre as coincidências e as divergências dos resultados obtidos, normalmente

influenciados por elementos do senso comum, como círculo azul ou triângulo vermelho.

Resultados esperados: Ao seguir uma ordem, os estudantes ficam mais propensos a “ourvir” o que se segue, como a exposição de determinado coneteúdo.

Page 30: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Técnicas de Dinâmica de Grupo

- Nome: Aquecimento – 1, 2 e 3 Objetivo: Provocar a melhoria do ânimo dos participantes da turma, da atenção no momento

de ouvir e falar. Material: Não exige preparo de material; deve-se organizar a sala, deixando o centro livre. Descrição: Convidar a turma para formar duas filas, ao centro da sala, ficando cada um de frente para o

colega. Perguntar que nota de 0 a 10 cada um atribui ao seu estado de ânimo, no momento de início das aulas do presente dia.

Orientar e demonstrar a contagem de um até três alterando entre os participantes da mesma dupla e reiniciando até a nova ordem.

Conferir o acerto das contagens entre as duplas e propor o acréscimo de outros elementos, como: cada vez que um pronunciar o número um, bater uma palma. Após o exercício com a contagem e as palmas, acrescentar novos elementos, cada um de uma vez, como: ao pronunciar o número dois, levantar o braço direito e o número três flexionar os joelhos.

Após conferir os acertos da atividade com o acréscimo da última dificuldade, cada dupla, deverá dar um abraço sentar-se lado a lado.

Perguntar que nota cada um atribuirá ao estado de ânimo, após o exercício, e propor a nova atividade, preferencialmente em dupla.

Resultados esperados: Participação de todos e a atividade realizada de forma lúdica e descontraída, favorecendo o ambiente para a realização da avaliação de aquecimento e para a discussão sobre assuntos diversos, bem como resolução de problemas e estudo de casos em grupo.

Page 31: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Técnicas de Dinâmica de Grupo

-Andar confiante

Objetivo: Fortalecer os vínculos de confiança entre os participantes da turma, provocando a reflexão sobre a postura de cada um diante do grupo e nos relacionamentos, de modo geral.

Material: Aparelho de som e CD (Sugestão: música: “Sem lenço e sem documento”). Descrição: Organizar as carteiras, deixando o centro da sala livre. Formar duplas entre os participantes. Cada dupla deverá andar pelo espaço livre da sala, seguindo o ritmo da música, de braços

dados ou abraçados, sendo que o que estiver do lado direito deverá manter os olhos fechados, para ser conduzido pelo(a) colega.

Ao ouvir o som do apito ou o barulho da palma feito pela professora, mudar de par e repetir o exercício, por três ou quatro vezes, até o término da música;

Abrir um círculo em que todos possam ficar ao redor e convidá-los a relatar o que sentiram ao conduzir e ao ser conduzido pelos colegas, e como isso ocorre em outros seguimentos da vida.

Resultados esperados: Participação de todos os participantes da turma, de forma lúdica e alegre; depoimentos surpreendentes, relatos de dificuldade em ser conduzidos e em confiar ao ser guiado; aquecimento ou “quebra-gelo”, preparação de ambiente propício para a reflexão sobre as formas e posturas adotadas em nossas atitudes nas relações em sala de aula e nas atividades de ensino e de aprendizagem presentes em diversas situações de convivência social.

Page 32: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

Técnicas de Dinâmica de Grupo

-Painel integrado

Objetivo: É uma técnica muito usada para o estudo de um tema mais extenso e que possa ser dividido em subtemas ou tópicos, para que pequenos grupos possam estudar uma parte e transmiti-la, de forma organizada, a outro pequeno grupo.

Material: Cópias dos textos a serem estudados, quadro com as divisões dos subtemas para anotação das síntese dos grupos.

Descrição: Dividir a turma em números iguais de participantes, por exemplo 5 grupos de 5 participantes –

adaptar conforme o número de participantes. Atribuir a cada grupo e cada participante um número ou um código de identificação (grupo A, B,

C, D e E; participante 1, 2, 3, 4, e 5). No primeiro momento, dividir o tema a ser estudado, ficando para cada grupo uma parte ou

tópico do assunto. Estabelece-se um tempo para o estudo e a preparação do grupo. No segundo momento, fazer um novo agrupamento, reunindo um representante de cada grupo

com o mesmo número (por exemplo, grupo de participantes de número 1), ficando a cada um a responsabilidade de transmitir aos demais as informações do tópico estudado e as conclusões do seu grupo de origem ao novo grupo.

Abrir o círculo para sanar possíveis dúvidas. Resultados esperados: Organização dos estudos, motivação e socialização de resultados;

possibilita exercitar a responsabilidade pelos estudos e a prática da exposição oral, considerando que em uma classe, esta chance, às vezes, é reservada a poucos alunos; possibilita o exercício de ouvir e de aguardar sua vez para falar.

Page 33: T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes Coelho

REFERÊNCIAS

AMARAL, Ana Lúcia. O trabalho de grupo: como trabalhar com os diferentes. In VEIGA, Ilma Passos. Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas: Papirus, 2006. p. 49-68.GARDNER, Harward. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Artmed, 2000.GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 1995.RIBEIRO, Antônio Mendes. Nativos versus imigrantes digitais. Disponível em http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=14139 Acesso em 12 de Jan. de 2013.