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TACSP

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Page 1: TACSP

Introdução

Com este trabalho pretende-se caracterizar a profissão de Análises

Clínicas e Saúde Pública.

O profissional de Análises Clínicas e Saúde Pública (ACSP) tem como

missão preservar a saúde, prevenir ou combater doenças nos indivíduos e na

comunidade. Trabalha num conjunto de equipas com fim ao rastreio e diagnóstico

da doença, na avaliação da efectividade do tratamento, na monitorização e

controlo de terapêuticas/drogas e de alimentos, na pesquisa das causas e curas

da doença, no âmbito da patologia clínica, hematologia clínica, imunohematologia,

genética, biologia molecular, saúde pública, imunologia e micrologia.

Atendendo a tudo isto, este trabalho tenta revelar ao longo da história da

profissão em Portugal a posição assumida por estes profissionais, a sua influência

no início do século XX, a sua grande relevância na guerra colonial portuguesa e a

sua constante luta por uma profissão mais digna e com maior afirmação no seio

do nosso país.

Posto isto, o objecto de estudo deste trabalho é a breve, mas de importante

valor, história da profissão Análises Clínicas e Saúde Pública, como o curso

chegou ou grau académico, como foi considerada uma profissão Técnico de

Diagnóstico e Terapêutica (TDT) e todos os Decretos de Lei e Portarias do

Governo que permitiram esse estatuto.

A situação actual é também objecto de estudo. O ensino e o próprio perfil

do profissional são matéria de relevo neste trabalho. Assim como as

organizações/associações profissionais ou sindicais que apoiam o trabalho dos

Técnicos de Análises Clínicas e Saúde Pública (TACSP).

A estrutura do trabalho assenta em quatro tópicos distintos, a sua resenha

histórica, o ensino público na actualidade, o perfil do profissional e as associações

representativas.

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1. Resenha Histórica da profissão

1.1. Génese (1900-1960)

A génese tem como significado a origem, o ponto de partida. Pode em

alguns casos assumir um duplo significado, processo pelo qual uma coisa chegou

ao estado em que se encontra.

Recuando na história, verifica-se que embora alguns registos apontem o

ano de 1882 como sendo o ano do aparecimento dos primeiros laboratórios ao

cargo dos municípios de Lisboa e Porto, só em 1901, pelo Decreto de Governo

n.º293, de 24 de Dezembro, é dada a autorização para criar um laboratório de

“analyse clínica” no Hospital Real de S. José. Por esta altura, o profissional tinha

o título de Preparador no “Laboratório de Análise Clínica”.

Em 18 de Março 1927, são criados vários laboratórios, descentralizando

assim os serviços do Hospital Real de S. José. O profissional assume o título de

Preparador de Laboratório.

De salientar a reorganização dos quadros de pessoal dos Hospitais Civis

de Lisboa, em 1938, e a criação de um curso com formação em química, em

1948.

O grande salto da profissão vem a registar-se em 1959, com o Diploma

Legislativo nº 2955 de 7 Janeiro, que leva à criação na Província Ultramarina de

Angola as Escolas Técnicas de Serviços de Saúde. O curso estava organizado

em três anos, e habilitava os alunos para o exercício da profissão. As condições

de admissão compreendiam robustez física, idade entre 18 e 25 anos,

comportamento irrepreensível e a posse de habilitações literárias ao nível do 1º

ciclo do curso geral dos liceus.

1.2. Identificação (1961-1977)

Por esta altura, a disparidade de formação entre estabelecimentos e o

posterior reconhecimento de diplomas era abismal. De forma a solucionar esta

situação, foi elaborado um plano com vista a criar uma Escola Nacional de Saúde

Pública, a qual deveria elaborar o plano de estudo, de forma a equiparar o

reconhecimento das habilitações. Este plano delineava a identificação dos

profissionais do sector.

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Em 1964, o Artigo 192 do Decreto de Lei 45541, de 23 de Janeiro, prevê a

organização de uma rede de Escolas Técnicas de Serviços de Saúde e

Assistência às províncias ultramarinas. O desenvolvimento destas escolas

reflectia a sua utilidade na prestação de cuidados de saúde que apoiavam a

indústria de guerra.

Um segundo, e último passo, para o reconhecimento da identidade dos

profissionais, foi dado em 1971, através do Decreto de Lei nº414, de 27 de

Setembro, vinha assim criar a carreira de técnico auxiliar de laboratório, técnico

terapeuta e técnico auxiliar sanitário.

Por último, o governo, através das Portarias nº 457/70 de 15 de Setembro,

191/70 de 14 de Abril, 11/75 de 4 de Janeiro e 439/75de 17 de Julho, vem tornar

equivalente o curso ministrado no Continente, nas Províncias Ultramarinas e nas

Escolas de Saúde, uma vez que os programas eram idênticos.

1.3. Desenvolvimento (1978-1985)

Vivia-se em 1978 uma situação instável no País devido ao 25 de Abril. As

populações residentes nas províncias ultramarinas regressam a casa e é urgente

o seu enquadramento na sociedade.

Com vista ao enquadramento dos profissionais de saúde, o Despacho pela

Secretaria de Estado da Saúde, a 4 de Abril de 1978, vinha reconhecer todas a

referências adquiridas em Portugal, obtidas nas províncias ultramarinas e no

estrangeiro.

Todos aqueles que não tinham habilitações, mas já realizavam funções na

profissão, puderam frequentar um curso de promoção, pela Portaria nº 217/80 de

3 de Maio. Estes cursos de promoção tinham durações entre os 6 e os 8 meses.

Todos os profissionais nestas condições tiveram até 31 de Dezembro de 1981

para regularizar a sua situação.

Por esta altura, a formação de Pessoal Técnico Auxiliar dos serviços

complementares de diagnóstico e terapêutica estava organizada em 3 grandes

centros de formação, Lisboa, Coimbra e Porto.

O Decreto de Lei 371/82, de 10 de Setembro, vem criar as Escolas

Técnicas dos Serviços de Saúde, cuja sigla é ETSS, em Lisboa, Coimbra e Porto,

substituindo assim os centros de formação. Depois da Publicação deste Decreto,

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foi revelado o plano de estudo dos cursos, teriam 3000 horas num período de 3

anos.

O Decreto de Lei 384-B/85, de 30 de Setembro, vem reestruturar a carreira,

aparecendo pela primeira vez o conceito de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica.

1.4. Afirmação (1986-1992)

Com a introdução em 1985 da carreira Técnico de Diagnóstico e

Terapêutica (TDT), era fulcral que estes mesmos técnicos participassem no

ensino. Para isso, era necessário dotar os profissionais de uma formação

complementar. Com esse fim, foi instituído por Despacho do Departamento de

Recursos Humanos da Saúde, a 24 de Setembro de 1986, um Curso

Complementar de Ensino e Administração, essencial para chegar às categorias

de topo na carreira.

Com esta nova dinâmica era urgente actualizar o sistema de ensino. Com a

Portaria nº549/86, de 24 de Setembro, pretende-se resolver problemas

relacionados com a desactualização das escolas. De salientar as medidas

tomadas quanto ao recrutamento de novos alunos, estes agora teriam de ter 12º

ano, frequência de Área de Saúde no 11º ano e serem sujeitos a provas de

selecção.

A carreira TDT também foi reestruturada, com o Decreto de Lei nº 123/89,

de 14 de Abril. De salientar a criação do Diploma de Carreira para os

profissionais.

Nesta altura, o Governo encarava os profissionais TDT com “outra cara”.

Nestes sete anos, com a reformulação dos níveis académicos e a integração no

Sistema Educativo Nacional, tinha reformulado o estatuto dos profissionais por

completo.

1.5. Reconhecimento político – científico (1993-2000)

O reconhecimento político começa a ser delineado com o Decreto de Lei nº

261/93, de 24 de Julho; do qual pode-se salientar o corte com profissionais não

detentores de habilitações exigidas pela Lei, para o exercício de uma profissão

TDT e a obrigatoriedade da formação ministrada ser reconhecida por despacho

conjunto dos Ministros da Educação e da Saúde.

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A finalidade era simples, prestar melhores condições de saúde para os

utentes. Se com os diplomas de carreira o governo salvaguardava o sector

público, no sector privado isto não era bem assim. Era urgente pôr fim ao

exercício clandestino, que não possuía qualificações necessárias para o efeito.

Pelo Decreto de Lei nº 415, de 23 de Dezembro de 1993, o Governo

integra o ensino da profissão no Sistema Educativo Nacional ao nível do Ensino

Superior Politécnico; passando as escolas a designar-se Escolas Superiores de

Tecnologia da Saúde (ESTeS).

Uma nova Directiva Comunitária, instituiu um sistema geral de

reconhecimento de habilitações profissionais adquiridas nos Estados Membros da

Comunidade Económica Europeia.

Esta mesma directiva foi transportada para o Direito Interno Português pelo

Decreto de Lei nº 289/91 de 10 de Agosto, com alterações pelo Decreto de Lei nº

396/99, de 13 de Outubro.

Em 1997, a Lei 115 da Assembleia da República, nº3 artº13, considerava a

possibilidade de, ao Ensino Superior Politécnico, ser conferido o grau académico

de licenciado.

A portaria nº505-D/99, de 15 de Julho, autoriza as Escolas Superiores de

Tecnologia da Saúde (do sector público) a realizar cursos que confiram grau

académico de Bacharel e Licenciado, sendo que ao grau de licenciado só se

podiam candidatar titulares de grau bacharel ou equivalente.

Em 1999, foram publicados dois Decretos de Lei fulcrais para o

reconhecimento político – científico da profissão TDT:

- O Decreto de Lei nº 320/99, de 11 de Agosto, que vem regulamentar o

exercício da profissão TDT, obrigando ao porte de uma Cédula Profissional e

criando o Conselho Nacional das Profissões de Diagnóstico e Terapêutica, para

resolver questões relativas ao exercício, formação, regulamentação e controlo das

profissões.

- O Decreto de Lei nº 564/99, de 21 de Dezembro, que estabelece um novo

estatuto legal na carreira TDT, considerando os profissionais indispensáveis na

melhoria da qualidade e eficácia da prestação de melhores cuidados de saúde,

sendo agora regidos por uma escala salarial adequada aos níveis de formação e

de desempenho profissional.

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1.6. Situação Actual

Actualmente, o estatuto legal da carreira do técnico de Análises Clínicas e

Saúde Pública está publicado no Decreto de Lei nº 564/99 de 21 de Dezembro. A

carreira está estruturada em Técnico de 2.ª classe, Técnico de 1.ª classe, Técnico

principal, Técnico especialista e Técnico especialista de 1.ª classe. Ao Técnico

compete “o desenvolvimento de actividades ao nível da patologia clínica,

imunologia, hematologia clínica, genética e saúde pública, através do estudo,

aplicação e avaliação das técnicas e métodos analíticos próprios, com fins de

diagnóstico e de rastreio”.

A avaliação do desempenho está ao abrigo do Despacho nº13935/2000 de

7 de Julho, onde consta que “o desempenho dos técnicos de diagnóstico e

terapêutica é avaliado em função do contexto em que se inserem, tendo em conta

os objectivos gerais e específicos do serviço e os padrões e critérios de

avaliação”.

Já a portaria nº721/2000 de 5 de Setembro “tem por objectivo a definição

das normas reguladoras da aplicação dos métodos de selecção, sua utilização e

respectivos factores de ponderação, nos concursos de ingresso e de acesso na

carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica”.

O técnico de análises clínicas e saúde pública tem de requerer a emissão

da Cédula Profissional junto da Administração Central do Sistema de Saúde

(ACSS).

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2. Ensino Público de Análises Clínicas e Saúde Pública

Segundo a Escola Superior de Saúde de Faro, os requisitos académicos

para o ingresso no curso é o 12º ano e a realização de provas específicas

(biologia, geologia ou física e química). A nota mínima de candidatura é de 100

pontos. Este ano (2010/11) verificou-se a existência de 25 vagas.

O curso tem a duração de 4 anos dispostos em 8 semestres, estando o

estágio incluído no curso, maioritariamente no 4º ano. O grau é de licenciado.

As saídas profissionais apresentadas por esta instituição são as de

actividade técnica de análises clínicas e saúde pública em unidades hospitalares,

públicas e privadas, laboratórios privados de análises clínicas, laboratórios

universitários, laboratórios de saúde pública, institutos de investigação e clínicas

privadas.

Segundo a Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, “o Técnico

de Análises Clínicas e Saúde Pública deve estar preparado para assegurar, de

forma racional, a gestão, o aprovisionamento, a manutenção e controlo do

material e do equipamento com que trabalha. Porque as técnicas actualmente

usadas nos laboratórios requerem a utilização de aparelhagem e métodos

automáticos altamente sofisticados, o técnico de análises clínicas deve ser eficaz

na operação dessa aparelhagem, bem como metodologicamente apto a

implementar e aplicar os processos subjacentes a essas técnicas. Para atingir

estes fins o técnico de análises clínicas tem de conceber, planear, realizar, avaliar

e controlar o processo do seu trabalho para o validar, ou seja, deverá possuir os

conhecimentos e competências necessárias á prestação de um serviço de

diagnóstico efectivo”.

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3. Perfil Profissional do TACSP

A realização de análises é a forma de monitorizarmos as diferentes

alterações no ser humano e ambiente. Assim sendo, a missão do técnico é

efectuar determinações analíticas, aplicando e avaliando técnicas e métodos

analíticos, no âmbito da patologia clínica, nomeadamente da imunologia,

hematologia, genética, microbiologia e da saúde pública, e avalia e regista em

função do diagnóstico, tratamento ou rastreio a que se destina.

O título profissional que ostenta em Portugal é de Técnico de Análises

Clínicas e Saúde Pública (TACSP).

Como TACSP actua em duas actividades específicas, na área do

diagnóstico e prevenção e na área da prevenção e promoção da saúde e

investigação. Na área do diagnóstico actua ao nível do planeamento e execução

de colheita de tomas, realiza as análises, observa as alterações ocorridas,

elabora relatórios, efectua a manutenção de máquinas e garante a precisão dos

resultados. Na área da prevenção participa em programas de educação na área

da saúde pública e elabora resultados no âmbito da sua área de intervenção.

Os saberes teóricos estão ao nível da anatomia, fisiologia, patologia e cito

histologia, genética, epidemiologia, biologia molecular, microbiologia, química,

imunologia, imunohemoterapia, hematologia, bioquímica, psicologia, sociologia,

ética e deontologia.

Os saberes processuais estão ao nível de métodos e técnicas laboratoriais,

materiais e equipamentos de laboratório, saúde higiene e segurança, controlo de

qualidade, métodos e técnicas de investigação, informática na óptica do utilizador.

O TACSP tem de saber fazer a selecção e a preparação de materiais

necessários para efectuar a colheita e o processamento analítico, a escolha das

técnicas e equipamento a utilizar durante a análise, calcular e dosear produtos

biológicos, compreender e registar os resultados obtidos, ler e interpretar

resultados obtidos em função do diagnóstico clínico, tratamento ou rastreio,

decidir sobre a realização de novas análises.

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Quanto ao saber social e relacional, o TACSP tem de ser capaz de agir

com rigor, precisão e responsabilidade, adaptar-se à evolução de técnicas e

métodos, agir em conformidade com certas normas, estabelecer uma relação de

confiança com o doente, trabalhar em equipa com outros profissionais de saúde,

comunicar de forma clara e explicita para com o doente, ter capacidade de se

autoavaliar, agir com ética e sigilo.

Os hospitais públicos ou privados, laboratórios privados ou universitários

ou de saúde pública e o institutos de investigação são os locais de exercício de

actividade, podendo os profissionais de ACSP participar no formação e educação

de novos técnicos, coordenar outros profissionais, participar em projectos de

pesquisa e investigação.

Sendo assim as áreas de intervenção podem estar ao nível do diagnóstico,

terapêutica, prevenção, na área da gestão (como técnico coordenador ou director

técnico), na área do ensino (como professor ou monitor), na investigação e na

comercial.

Segundo a Associação Portuguesa dos Técnicos de Análises Clínicas e

Saúde Pública, os TACSP devem seguir um código de ética, composto por dez

tópicos, de maneira a que estes mesmos profissionais reconheçam as suas

responsabilidades, não apenas para com os pacientes, mas também para com a

sociedade, outros profissionais de saúde e para com eles mesmos.

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4. Associações Representativas

Uma associação é uma união de esforços de várias pessoas para

prosseguir um fim comum. A associação profissional defende os interesses

profissionais comuns, enquanto a associação sindical defende os interesses

socioeconómicos e profissionais dos seus membros.

A Associação Portuguesa dos Técnicos de Análises Clínicas e Saúde

Pública (APTAC) é um exemplo de uma associação profissional, teve origem em

1985. “Tem por objectivos promover, por si e ou em conjunto com outras

organizações, a formação e valorização científica, cultural e profissional dos seus

membros, fomentar e defender os interesses da profissão, zelando pela função

social, dignidade e prestígio dos Técnicos de Análises Clínicas e Saúde Pública”

(Sitio APTAC).

A Sociedade Portuguesa de BioAnalistas Clínicos (SPBS) é outro exemplo

de uma associação profissional, teve origem em 2001. “ É uma associação

profissional, técnico-científica, cultural, de utilidade pública e sem fins lucrativos e

que tem como objectivos principais, além de promover e exigir uma mais e melhor

prestação de cuidados de saúde para todos os portugueses, principalmente os

mais carenciados e desenraizados, com mais equidade, igualdade, eficácia e

eficiência” (Sítio SPBS).

O Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica

(SINDITE) é um exemplo de associação sindical, teve origem em 1979. A razão

da sua criação remonta ao facto de ser o 1º sindicato a representar as profissões

de saúde, sendo regido pelo princípio do sindicalismo democrático. É uma

organização autónoma e independente do patronato, do estado, de convicções

religiosas, de partidos políticos e de outras organizações de cariz político.

O Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde (SCTS) é outro exemplo

de associação sindical que defende todas as profissões TDT, teve origem em

1989. No que diz respeito à profissão de Técnico de Analises Clínicas e Saúde

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Pública estão a propor uma nova designação para a profissão, a de “Analista

Clínico”.

Conclusão

É notória a importância da evolução histórica, de todos os marcos que

foram fulcrais para o estabelecimento da profissão Técnico de Análises Clínicas e

Saúde Pública (TACSP) em Portugal. A evolução e crescente necessidade de

dotar o profissional com formação e qualificação técnica, conferem à profissão,

actualmente, o estatuto de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica (TDT), com leis

que definem a sua actuação.

No capítulo do perfil profissional abordou-se todos os saberes que o

TACSP tem de possuir e qual o código que o rege. Foram ainda citados os

organismos que apoiam e defendem o trabalho dos profissionais de ACSP.

Quanto ao futuro, para quando a designação de Analista Clínico proposto

pela APTAC? Qual a evolução do peso da profissão no seio da comunidade?

Maior reconhecimento político?

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Referências Bibliográficas

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nº293, Ano 1901.

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21 de Dezembro de 1999.

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Julho de 2000.

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Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde (SCTS). Acedido a 26 de

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