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Tarifação
Sistema de tarifação para telefonia fixa.
Tarifação
• Um sistema de tarifação deve ser capaz de definir preço para qualquer tipo de produto, serviço ou ambos. A partir desta definição, o sistema deve gerar faturas de cobrança para serem enviadas aos clientes.
• Em um sistema telefônico, este preço deve levar em consideração o uso do sistema e a manutenção do mesmo, além de prever investimento e lucro.
Tarifação
• Ou: método adotado para definir como os serviços devem ser pagos pelos usuários– Para que uma tarifa posso ser definida, é
necessário conhecer os custos envolvidos na prestação dos serviços
– Um “processo de produção” que envolve vários produtos deve ser definido;
– A definição do valor da tarifa é função de vários fatores de natureza econômica, política e até mesmo social.
Tarifação …• O objetivo a ser alcançado é garantir um
equilibrio financeiro para manter a empressa por um longo período, gerando um lucro adicional para os investidores e para financiar desenvolvimentos posteriores
Determinação dos Custos• Devido a complexidade dos dados
envolvidos é necessário definir um modelo.
• O conhecimento de cada etapa do processo e da quantidade de recursos utilizados em cada etapa é vital para definir o custo de um serviço ou produto em particular.
• Por exemplo, uma chamada de longa distância:
Processo de produção• Chamada de longa distância:
T0301450-96
Subscriberterminal
equipment
Localnetwork
Localswitching
Long-distanceswitching
Long-distance transmission
Long-distanceswitching
Localswitching
Localnetwork
Subscriberterminal
equipment
Local call
Long-distance call
Caracterização dos centros de custos
• Aspectos técnicos:– Cada centro de custos tem as seguintes
caraterísticas:• Custos Diretos:
– Mão de obra;– Material / equipamentos– Logística (energia, aluguel, etc.)– Terceiros ou sub-comtratados– Custos de finaciamento, amortizações – Outros
• Custos Indiretos:– Custo dos serviços que são alocados em função do
tempo de utilização.
Definição da Tarifa• Além de pagar o sistema, a definição das
tarifas deve estar de acordo com as políticas regulatórias do Governo (ou orgão regulador).
• Fatores adicionais a serem considerados na definição da tarifa:– Padrão de vida;– Serviço rural ou urbano;– Nível de acesso do serviço;– Elasticidade da demanda;.
Definição da Tarifa
• O valor dos serviços pode ser cobrado dos usuários das seguintes formas:– Valor fixo (flat rate)– Valor fixo parcial (partial flat rate)– Valor por chamada (message rate)– Valor por tempo e distância (measured rate)
Métodos de medição das Chamadas
• Pulso periódico – mais comum, onde os equipamentos registram o atendimento e pulsos adicionais são acrescidos em função da ocupação;
• Pulso periódico com multiplos pulsos;• Pulso periódico com intervalo variável em função
da ocupação de troncos (distância);• Pulso periódico com intervalo variável em função
do horário do dia, ;• Combinação destes ...
Métodos de tarifação• Cobrança por instalação• Assinatura mensal com ou sem franquia;• Tarifação variável de acordo com a utilização,
tempo, horário e distância;
• Para a cobrança variável as seguintes informações são necessárias:– Identificação e categoria do assinante chamado e
originador– Tempo e data da chamada– A duração da chamada– A tarifa a ser aplicada
Métodos de tarifação• Para as centrais eletromecânicas o gerador de
cadências era centralizado e assincrono, o método: – O sistema de medição da duração da chamada
baseado em pulsos, conhecido como método de Karlsson, foi criado no final da década de 1930 por S. A. Karlsson, engenheiro chefe da Empresa Telefônica de Helsinque (Finlândia).
• O contador registra, de forma cumulativa, o número de pulsos que ocorreram durante a chamada como ilustrado na figura a seguir.
A figura acima apresenta o chamado método de Karlsson Puro. O problema deste método é que ele não registra nenhum pulso para chamadas com duração menor que X.Como o início da chamada não está sincronizado com o gerador de pulsos, X pode assumir qualquer valor entre 0 e R segundos. Por exemplo: Para pulsos com um período R = 240 segundos, uma chamada de 3 minutos pode não ser registrada pelo sistema.
Karlsson Puro (KP)
• Para corrigir este problema adotou-se o método de Karlsson Acrescido (KA) onde um pulso inicial adicional é gerado no próprio circuito de conversação em decorrência do sinal de atendimento.
Desta forma é possível entender o que dizem os contratos de concessão quando estabelecem que a cobrança é feita pela aplicação de uma unidade de tarifação (pulso) por chamada estabelecida e de unidades adicionais a cada 240 segundos, sendo a primeira cobrança efetuada ao acaso em relação ao início da chamada. .
Karlsson Acrescido (KA)
Karlsson Modificado (KM)
X
• O método mais próximo do ideal seria o caso do pulso sincronizado, onde o primeiro pulso é sincronizado com o atendimento e os demais ocorreriam de maneira síncrona.
A figura acima apresenta o chamado método de Pulso sincronizado, que era irrealizável nas antigas centrais eletromecânicas.
Pulso Sincronizado
Comparação entre os
métodos de tarifação
Pulso x Minuto
• Os contratos de concessão antigos do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), em estavam vigor até dezembro de 2005, estabeleciam que as chamadas locais deveriam ter como unidade de tarifação o Pulso e seriam tarifadas da seguinte forma
Tarifa HorárioSistema
deMedição
Custo daChamada Telefônica
Normal
Segunda a Sexta (6-24 hrs)
Sábados (6-14hrs)
Karlsson AcrescidoKA - 240
1 pulso: quando a chamada for completada.1 pulso: entre 0 e 4 minutos (aleatório).1 pulso: a cada 4 minutos excedentes.
Reduzida
Segunda a Sexta (0-6 hrs)
Sábados (0-6 hrs/14-24 hrs)
Domingos
Medição Simples1 pulso por chamada,
independente do tempo de conversação.
Pulso x Minuto• Os Planos de Minutos obrigatórios definidos pela Anatel são:• Plano Básico - PB (minutos): destina-se a usuários que efetuam ligações de menor duração (até 3 minutos, em
média), cujo valor de minuto equivale a 2/3 do valor do pulso, e que nessas condições equivale ao antigo plano básico por pulso;
• Plano Alternativo - PASOO (minutos): destina-se a usuários que efetuam ligações de maior duração (maiores que 3 minutos em média), cujo valor de minuto equivale a 1/4 do valor do pulso, e que nessa condições torna-se mais vantajoso para ligações de longa duração ou para o acesso a Internet discada no horário de tarifa normal.
• Além desses planos, as concessionárias podem definir outros planos de minutos, que serão oferecidos aos usuários como alternativa a esses planos obrigatórios.
Plano Básico Pulso Plano Básico MinutoPlano Alternativo
PASOO
Assinatura mesmo valor mesmo valor mesmo valor
Valor do pulso(sem impostos)
R$ 0,10 - média - -
Valor do minuto(sem impostos)
-cerca de 2/3 do valor do pulso (R$ 0,07 - média)
cerca de 1/4 do valor do pulso (R$ 0,025 - média)
Franquia incluída na assinatura residencial
100 pulsos 200 minutos 400 minutos
Franquia incluída na assinatura não residencial
90 pulsos 150 minutos 360 minutos
Tarifação no início da chamada equivalente a
1 pulso 0,5 minutos 4 minutos
Modo de tarifação2º pulso aleatório seguido de pulsos regulares a cada 4 minutos
tempo adicional de utilização, após 0,5 min., tarifado a cada 6 seg.
tempo total de utilização tarifado a cada 6 seg.
Tempo mínimo a partir do qual a chamada é tarifada
não tem 3 segundos não tem
Custo da chamada no horário de tarifa reduzida*
1 pulso 2 minutos 4 minutos
Pulso x Minuto• No caso de cobrança por pulso o valor varia de forma aleatória
conforme os valores da curvas Pulso min. e Pulso Max.
Classificação dos assinantes
• Assinante residencial;• Assinante comercial;• Assinante corporativo;
O ITU-TSERIES OF ITU-T RECOMMENDATIONS
Series A Organization of the work of ITU-T
Series D General tariff principles
Series E Overall network operation, telephone service, service operation and human factors
Series F Non-telephone telecommunication services
Series G Transmission systems and media, digital systems and networks
Series H Audiovisual and multimedia systems
Series I Integrated services digital network
Series J Cable networks and transmission of television, sound programme and other multimedia signals
Series K Protection against interference
Series L Construction, installation and protection of cables and other elements of outside plant
Series M Telecommunication management, including TMN and network maintenance
Series N Maintenance: international sound programme and television transmission circuits
Series O Specifications of measuring equipment
Series P Telephone transmission quality, telephone installations, local line networks
Series Q Switching and signalling
Series R Telegraph transmission
Series S Telegraph services terminal equipment
Series T Terminals for telematic services
Series U Telegraph switching
Series V Data communication over the telephone network
Series X Data networks, open system communications and security
Series Y Global information infrastructure, Internet protocol aspects and next-generation networks
Series Z Languages and general software aspects for telecommunication systems
ITU-T D-SERIES GENERAL TARIFF PRINCIPLES
TERMS AND DEFINITIONS D.0
GENERAL TARIFF PRINCIPLES D.1–D.299
Private leased telecommunication facilities D.1–D.9
Tariff principles applying to data communication services over dedicated public data networks D.10–D.39
Charging and accounting in the international public telegram service D.40–D.44
Charging and accounting in the international telemessage service D.45–D.49
Charging and accounting in the international telex service D.60–D.69
Charging and accounting in the international facsimile service D.70–D.75
Charging and accounting in the international videotex service D.76–D.79
Charging and accounting in the international phototelegraph service D.80–D.89
Charging and accounting in the mobile services D.90–D.99
Charging and accounting in the international telephone service D.100–D.159
Drawing up and exchange of international telephone and telex accounts D.160–D.179
International sound- and television-programme transmissions D.180–D.184
Charging and accounting for international satellite services D.185–D.189
Transmission of monthly international accounting information D.190–D.191
Service and privilege telecommunications D.192–D.195
Settlement of international telecommunication balances of accounts D.196–D.209
Charging and accounting principles for international telecommunication services provided over the ISDN D.210–D.279
Charging and accounting principles for universal personal telecommunication D.280–D.284
Charging and accounting principles for intelligent network supported services D.285–D.299
RECOMMENDATIONS FOR REGIONAL APPLICATION D.300–D.699
Recommendations applicable in Europe and the Mediterranean Basin D.300–D.399
Recommendations applicable in Latin America D.400–D.499
Recommendations applicable in Asia and Oceania D.500–D.599
Recommendations applicable to the African Region D.600–D.699
D-Series: Supplements to the Series D Recommendations
D Suppl. 1 ---- 25‑1988 Cost and tariff study method
D.Suppl. 2 ---- 11‑1988 Method for carrying out a cost price study by regional tariff groups
D.Suppl.3 ---- 03‑1993 Handbook on the methodology for determining costs and establishing national tariffs