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8/7/2019 TCC-008
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Faculdade de Tecnologia da Zona Leste
RAFAEL NISE PEREIRA
Melhores prticas para gerenciamento
do escopo de projetos baseado no
PMBOK
SO PAULO
2010
8/7/2019 TCC-008
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Faculdade de Tecnologia da Zona Leste
RAFAEL NISE PEREIRA
Monografia apresentada no curso
de Tecnologia em Informtica
para Gesto de Negcios na
FATEC-ZL como exigncia parcial
para obter o titulo de Tecnlogo
em Informtica para Gesto de
Negcios.
Orientador: Prof. Mestre Joilson
de Souza Cardoso
SO PAULO
2010
8/7/2019 TCC-008
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PEREIRA, Rafael Nise
Melhores prticas para gerenciamento do escopo de projetos baseado no PMBOK /
Rafael Nise Pereira Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, So Paulo, 2010
73 p.
Orientador: Me. Joilson de Souza Cardoso
Trabalho de Concluso de Curso Faculdade de Tecnologia da Zona Leste
1. Gerenciamento de projetos. 2. Gerenciamento do escopo de projetos. 3. PMBOK.
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Faculdade de Tecnologia da Zona Leste
PEREIRA, Rafael Nise
Melhores prticas para gerenciamento do escopo de projetos
baseado no PMBOK
Monografia apresentada no curso de
Tecnologia em Informtica para Gesto de
Negcios na FATEC-ZL como exigncia
parcial para obter o titulo de Tecnlogo em
Informtica para Gesto de Negcios.
Aprovado em:
Banca Examinadora
Prof. Me Joilson de Souza Cardoso Instituio: FATEC-ZL
Julgamento: ________________Assinatura: ______________
Prof. Me Antnio Rodrigues Carvalho NetoInstituio: FATEC-ZL
Julgamento: _________________Assinatura: ______________
Prof. Glauber Rocha Romo Instituio: SENAC
Julgamento: ________________Assinatura: ______________
So Paulo, 10 de dezembro de 2010.
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Dedico este trabalho s pessoas que sempreestiveram ao meu lado em cada momento dedificuldade e me auxiliaram a super-los. Aosmeus irmos, minha futura esposa, Elide e a
minha me Valdenis pela relao de amor,amizade, companheirismo que temos e que temum valor inestimvel.
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Agradecimentos
A Deus por sempre estar presente em minha vida em todos os instantes.
Aos meus familiares, por todo amor e apoio.
minha futura esposa por ser uma fonte inspirao.
Ao professor Joilson Cardoso pelo auxilio na soluo das minhas
dvidas e apresentar idias valiosas para concluir este trabalho.
professora Clia pela dedicao em revisar este trabalho na busca de
erros e pelos conselhos.
A todos os amigos e professores que me auxiliaram no desenvolvimento
deste trabalho.
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4.3.2. Criar a estrutura analtica do projeto, ferramentas necessrias ...... 444.3.3. Criar a estrutura analtica do projeto, sadas necessrias............... 46
4.4. Verificar o escopo .................................................................................. 484.4.1. Verificar o escopo, entradas necessrias........................................ 494.4.2. Verificar o escopo, ferramentas necessrias .................................. 504.4.3. Verificar o escopo, sadas necessrias........................................... 50
4.5. Controlar o escopo ................................................................................ 514.5.1. Controlar o escopo, entradas necessrias...................................... 524.5.2. Controlar o escopo, ferramentas necessrias................................. 524.5.3. Controlar o escopo, sadas necessrias ......................................... 534.6.1. Vantagens do gerenciamento de escopo........................................ 534.6.2. Principais causas de fracassos em projetos ................................... 54
5. Estudo de caso sobre o projeto do sistema de controle de palestras e
chamadas (SCPC) ........................................................................................... 555.1. Caractersticas principais do estudo de caso......................................... 555.2. Modelo de ciclo de vida iterativo incremental ........................................ 555.3. EAP do projeto SCPC............................................................................ 565.4. Documentao do escopo do projeto e produto .................................... 585.5. Consideraes sobre o estudo de caso................................................. 59
6. Consideraes finais.................................................................................... 61Referncias bibliogrficas ................................................................................ 62Anexos ............................................................................................................. 63
Anexo A. Documento de viso...................................................................... 63Anexo B. Documento de caso de uso........................................................... 69Anexo C. Diagramas de classe..................................................................... 70Anexo D. Sugesto de continuidade deste trabalho diferena entre RUP e
PMBOK......................................................................................................... 72Anexo E. Autorizao de uso deste trabalho................................................ 73
.
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Lista de figuras
Figura 1. As reas de abrangncia de portflios, programas, projetos e
subprojetos.......................................................................................................16
Figura 2. Possveis partes envolvidas no projeto .............................................17
Figura 3. O ciclo de vida de um projeto subdividido em fases caractersticas..19Figura 4. Exemplo do inter-relacionamento das fases de um projeto ou grupo
de processos .....................................................................................................21
Figura 5. As reas de conhecimento do Gerenciamento de Projetos...............25
Figura 6. Viso geral dos processos de gerenciamento de projetos PMBOK 4
2008...................................................................................................................29
Figura 7. Relacionamento entre os fatores de qualidade, tempo, custo............30
Figura 8. Projetos com restries de tempo..................................................... 31
Figura 9. Tempo X Custo relao mais importante.......................................... 31
Figura 10. Processos de Gerenciamento de Projetos distribudos ao longo das
fases do projeto................................................................................................ 32
Figura 11. Mapa mental do processo de coletar requisitos...............................34
Figura 12. Mapa mental do processo de definir escopo.................................. .40
Figura 13. Mapa mental do processo de criar a EAP...................................... .43
Figura 14. Exemplo de EAP dividido por fases................................................. 45
Figura 15. Exemplo de EAP com primeiras entregas como primeiro nvel de
decomposio.................................................................................................. 46
Figura 16. Mapa mental do processo de verificar o escopo............................ 49
Figura 17. Mapa mental do processo de controlar o escopo........................... 51
Figura 18. EAP do projeto SCPC..................................................................... 57
Figura 19. Fase de iniciao do projeto SCPC com seus processos divididos
em pacotes de trabalho necessrio para concluso do projeto....................... 57
Figura 20. Fase de elaborao do projeto SCPC com seus processos divididos
em atividades necessrias para concluso do projeto.....................................58
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Lista de siglas
PMI - Project Management Institute
PMBOK - Project Management Body of Knowledge
PMP - Project Management Professional
ISO - International Organization for Standardization
JAD - Joint Application Development
WBS - Work Breakdown Structure
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PEREIRA, Rafael Nise. Melhores prticas para gerenciamento de escopo
de projetos baseado no PMBOK (Project Management Body of
Knowledge). 73 f. Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, So Paulo, SP.
Resumo
O gerenciamento de escopo de projetos essencial para as
organizaes, que atuam num mercado a cada dia mais competitivo, com
recursos muitas vezes limitados e clientes mais exigentes, precisa de
processos que facilitem identificao das reais necessidades dos clientes e da
definio de atividades necessrias para realizar estes projetos com sucesso,
pois oportunidades de negcios que surgem a todo o momento so essnciaspara sobrevivncias das empresas. O objetivo deste trabalho conceituar as
melhores prticas de gerenciamento do escopo de projetos e os processos
necessrios para desenvolver esta atividade. Em busca de responder a
seguinte pergunta, quais as principais causas de fracassos no processo de
gerenciamento do escopo do projeto e como possvel mitig-los? Foram
levantadas as possveis causas, falta de comunicao entre os envolvidos,
atrasos no cronograma, custos acima do oramento, conflitos na equipe e comos envolvidos, projetos com definies incompletas, ambiente instvel,
retrabalhos para ajustar escopo. No estudo de caso deste trabalho foi realizada
uma anlise entre os processos, ferramentas e documentos propostos pelo
PMBOK 4 para gerenciar o escopo de projetos e os que foram definidos como
necessrios para desenvolver o projeto SCPC. A utilizao dos conhecimentos
de gerenciamento de projeto proporciona resultados positivos, como a
definio de um canal nico de comunicao entre os envolvidos e na
formalizao de todas as informaes, relevantes, estes documentos devem
constar de forma detalhada sem deixar nenhuma necessidade ou expectativa
como subentendida, incluindo cada solicitao de alterao e seu respectivo
impacto no projeto. Muitas mudanas devem ser adiadas para no
inviabilizarem a concluso do projeto.
Palavras- chave: Gerenciamento de projetos; Gerenciamento do escopo de
projetos; PMBOK;
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PEREIRA, Rafael Nise. Best practices for scope project management
based on the PMBOK (Project Management Body of Knowledge). 73 f.
Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, So Paulo, SP.
Abstract
Scope project management is critical for organizations that operate in a market
increasingly competitive, with often limited resources and more demanding
costumers, need processes that facilitate identification of customers' real needs
and definition of activities necessary to deliver these projects successfully, forbusiness opportunities that arise at any time are essential to business survival.
The objective of this work is to conceptualize best practices for scope project
management and processes required to develop this activity. In searching to
answer the following question, what are the main causes of process failures of
Scope Project management and how you can mitigate them? Were raised the
possible causes, lack of communication between those involved; Schedule
delays and costs over budget; Conflict in the team and with stakeholders;
Projects with incomplete definitions; Environment unstable; Rework scope to
adjust; This work has intention to analyze of the processes, tools and
documents proposed by PMBOK 4 to Scope Project manage and those
identified as necessary to develop the project SCPC. The use of knowledge of
the project management bringing positive results, as the definition of a single
channel of communication between those involved and the formalization of all
information, relevant, these documents must contain a detailed leaving no need
or expectation as implied, including every change request and its
corresponding impact on the project. Many changes must be postponed for not
foreclosing the project's completion.
Key words: Project Management, Project Scope Management, PMBOK;
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1. Introduo
Toda a histria da humanidade repleta de grandes realizaes, muitasdelas podem ser consideradas como projetos. provvel que os primeiros
projetos fossem voltados para solucionar problemas do dia a dia, como a
organizar uma caada, implantar uma agricultura e desenvolver mecanismos
de segurana. Ainda que estes empreendimentos possam ser considerados
primitivos, tambm eram pressionados por prazos para atingir metas
predeterminadas. E durante toda a Antiguidade grandes construes foram
realizadas entre elas a grande muralha da China, as pirmides do Egito e a dosMaias, mesmo sem o auxilio de ferramentas, tcnicas e metodologias
avanadas de que dispomos hoje, as pessoas criaram linhas de tempo,
alocaram materiais e recursos e avaliaram os riscos envolvidos em seus
projetos. (VALERIANO, 2001)
Atualmente, a globalizao e os meios de comunicao tm diminudo
s barreiras geogrficas, o que possibilita uma maior concorrncia, vrias
oportunidades de negcios, uma vez que, alcana um nmero maior de
mercados. Mas criou desafios a serem superados, ambientes em constantes
mudanas; presses para acompanhar a velocidade do mercado; clientes
esclarecidos exigem cada vez mais produtos melhores e servios mais rpidos;
Para atender a todas as expectativas as empresas esto descobrindo que
existem muitas vantagens na utilizao do gerenciamento do projeto.
Objetivo deste trabalho conceituar as melhores prticas de
gerenciamento do escopo de projetos e o processo necessrio para
desenvolver est atividade. E como o gerenciamento do escopo de projetos
pode ajudar a controlar e monitorar os principais causadores de fracasso em
projetos.
Em busca de responder a seguinte pergunta, quais as principais causas
de fracassos no processo de gerenciamento do escopo do projeto e como
possvel mitig-los?
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Algumas hipteses levantadas sobre as causas de fracasso no
gerenciamento do escopo do projeto:
A. Falta de comunicao entre os envolvidos;B. Atrasos no cronograma;
C. Custos acima do oramento;
D. Conflitos na equipe e com os envolvidos;
E. Projetos com definies incompletas;
F. Ambiente instvel;
G. Retrabalhos para ajustar escopo.
Ser utilizada a metodologia de pesquisa bibliogrfica neste trabalho que
permite aumentar o conhecimento das melhores prticas descritas no PMBOK
4 verso 2008 sobre gerenciamento do escopo do projeto, e em livros, artigos,
revistas especializadas, publicaes, sites relacionados ao assunto, estudo de
caso.
Este trabalho est organizado em cinco captulos. Introduo; No captulosegundo so abordados os conceitos de projetos, formas de organizao,
partes envolvidas no projeto, ciclo de vida do projeto, evolues do
gerenciamento de projetos, PMI, PMBOK, conceito de gerenciamento de
projetos e reas de conhecimento. No captulo terceiro descreve a inter-relao
as principais causas de mudanas em projetos, o porqu da necessidade do
controle de mudanas. No captulo quarto a definio de escopo, processos
necessrios para gerenciar o escopo do projeto (coletar requisitos, definir
escopo, criar a EAP ou WBS, verificar escopo e controlar escopo). No quinto
capitulo encontra-se o estudo de caso sobre o projeto do sistema de controle
de palestras e chamadas (SPCP).
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2. O que um projeto?
Segundo o (PMBOK 2008, p.5) Projeto um esforo temporrio
empreendido para criar um produto, servio ou resultado nico.
De acordo com a definio apresentada na norma NBR ISO 10.006, que
trata das diretrizes para qualidade no gerenciamento de projetos, projeto um
processo nico, consistente com conjunto coordenado e controlado de
atividades com data de incio e trmino, conduzida para atingir um objetivo comrequisitos especificados, incluindo restries de tempo, custo e recursos.
Com base nos conceitos mencionados acima, um projeto um esforo
temporrio e no-repetitivo empreendido para alcanar um objetivo especfico,
com limitaes de recursos, prazos e devem ser planejados, executados e
controlados.
Temporrio significa que todo projeto tem um incio e um trmino bem
definidos, ao indicando curta durao de tempo, pois muitos projetos podem
duram anos. Um projeto finalizado quando seus objetivos so alcanados ou
quando evidente que no sero ou podero ser atingidos por no cumprir um
dos acordos contratuais (prazos, custos e especificaes) ou desinteresse dos
apoiadores do projeto (gerentes e empresa contratante do projeto). No
repetitivo significa que o produto ou servio de algum modo, diferente de
todos os produtos e servios semelhantes.
O termo temporrio no se aplica ao servio ou produto gerado pelo
projeto, pois muitos projetos tm resultados duradouros, a construo de um
monumento poder durar sculos.
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2.1. Diferenas de operaes correntes e projetos
Segundo (VALERIANO, 2001), operaes correntes so seqncias de
processos repetidamente executados, geralmente so distribudos por rgos
incumbidos da execuo de tarefas especializadas, sob a denominao
genrica de departamentos. As equipes dos departamentos geralmente
pertencem a uma mesma especialidade profissional: marketing, contabilidade,
engenharia (com suas especializaes), produo (obras, eletricidade,
mecnica, software), vendas, manuteno etc. O projeto, por ser temporrio,
executado por uma organizao por uma organizao transitria e tem inicio efins predeterminados. Em geral, e ao contrrio das equipes funcionais,
especializadas e permanentes, as equipes de projeto congregam profissionais
de diversas especializaes, formando equipes multifuncionais ou
multidepartamentais. A finalidade dos projetos criar algo que ainda no
existe, seja produto ou servio, enquanto que operao produz repetidamente
um dado produto ou presta um servio. A operao conseqncia do projeto
em outras palavras os projetos do origem a uma nova operao, novo produtoou ocorrem para significativos melhoramentos naqueles j existentes.
2.2. Subprojetos, programas e portflios
Quando um projeto precisa ser dividido em vrias partes de fcil
gerenciamento e controle, chamamos de subprojetos. Os subprojetos, so
responsveis por partes do projeto ou fases extremante especificas, podem ser
desenvolvidos por um grupo especifico ou terceirizados.
O termo programa e utilizado para identificar um conjunto de projetos
relacionados entre si que, coordenados e gerenciados de forma integrada. O
interesse de organizar projetos em programas ttico, pois a vrios benefcios
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de controle que no seriam obtidos se eles fossem gerenciados de forma
individual.
Portflios (carteira de projetos) so a organizao de um grupo deprojetos, programas, subprojetos e outros trabalhos agrupados para facilitar o
gerenciamento eficaz desse trabalho a fim de cumprir os objetivos estratgicos
do negcio conforme demonstra a figura 1 abaixo.
Figura 1 As reas de abrangncia de portflios, programas, projetos e subprojetos.
Fonte: (VARGAS, 2009, p. 8)
2.3. Partes envolvidas no projeto (Stakeholders)
Segundo (XAVIER e CHUERI, 2008), as pessoas, grupo de pessoas e
organizaes que esto ativamente envolvidas no projeto, ou cujos interesses
possam ser afetados de forma positiva ou negativa, direta ou indiretamente
com resultado da execuo ou concluso do projeto, so chamadas de partes
interessadas ou envolvidas. As partes envolvidas podem exercer influnciasobre o projeto e seus resultados. A equipe de gerenciamento deve assim
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operaes em andamento da organizao executora. Coletivamente, essas
fases so conhecidas como o ciclo de vida do projeto. Muitas organizaes
identificam um conjunto especfico de ciclos de vida para serem usados em
todos os seus projetos (PMBOK, 2008).
Segundo (VARGAS, 2009) cada fase do projeto caracterizada pela
entrega, ou finalizao, de um determinado trabalho. Toda entrega deve ser
tangvel e de fcil identificao, como, por exemplo, um relatrio
confeccionado, um cronograma estabelecido ou um conjunto de atividades
realizado.
As atividades necessrias para criao de um produto so exclusivas de
cada empresa e do produto que ser criado. As atividades do desenvolvimento
de um software so bem diferentes das utilizadas para obteno de produtos
farmacuticos. Mas o mesmo ciclo de vida pode ser utilizado para organizar e
monitorar tanto o desenvolvimento de produtos farmacuticos como de
softwares.
A quantidade de fases em projeto est relacionada sua natureza.
Existem diversos modelos de ciclo de vida, desenvolvidos para fins especficos,
por diversas instituies, como o Departamento de Defesa dos Estados Unidos
(DOD), a Agncia Espacial Americana (NASA), o Project Management Institute
(PMI), mas todas elas abrangem aproximadamente as mesmas quantidades de
atividades.
Na figura 3 podemos observar como o ciclo de vida de um projeto pode
ser dividido nas seguintes fases (iniciao, planejamento, execuo,
monitoramento e controle, encerramento) de acordo com PMBOK 4:
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Figura 3 - O ciclo de vida de um projeto subdividido em fases caractersticas.Fonte: (VARGAS, 2009, p. 31)
Para (VARGAS, 2009) as principais caractersticas das fases do ciclo de
vida so as seguintes:
Fase de iniciao, nesta fase as necessidades dos envolvidos so
identificadas e transformadas em problemas estruturados que devem
ser resolvidos pelo projeto. Tambm definimos nessa fase a misso
e o objetivo do projeto, a documentao inicial produzida e as
melhores estratgias so identificadas e selecionadas.
Fase de planejamento, nesta fase tudo que necessrio para
realizao do projeto detalhado, incluindo cronogramas,
interdependncias entre atividades, alocao dos recursos
envolvidos, anlise de custos etc., para que, no final dessa fase, ele
esteja suficientemente detalhado para ser executado sem dificuldade
e imprevistos. Nesta fase os planos de escopo, qualidade, tempo,
custo, recursos humanos, comunicao, riscos e aquisies so
desenvolvidos.
Fase de execuo, tudo que foi planejado anteriormente colocado
em prtica. Os erros cometidos nas outras fases ficam evidentes
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nesta fase. Grande parte do oramento e do esforo do projeto
consumida nesta fase.
Fase de monitoramento e controle acontece paralelamente sdemais fases do projeto. Tem como objetivo controlar aquilo que est
sendo realizado pelo projeto, de modo a propor aes corretivas e
preventivas no menor espao e de tempo possvel aps a deteco
da anormalidade. O objetivo do controle comparar o status atual do
projeto com status previsto pelo planejamento, tomando aes
preventivas e corretivas em caso de desvio.
Fase de encerramento quando a execuo dos trabalhos
avaliada atravs de uma auditoria interna ou externa, os documentos
do projeto so encerrados e todas as falhas ocorridas durante o
projeto so discutidas durante o projeto e analisadas para que erros
similares no ocorram em novos projetos, por isso est fase
conhecido como a fase de aprendizado.
Com o desenvolvimento do projeto, praticamente todas as fases so
realizadas quase que simultaneamente, constituindo um clico de vida conforme
a figura 4.
Figura 4. Exemplo do inter-relacionamento das fases de um projeto ou grupo de processos.
Fonte: (PMBOK 42, 2008, p. 19)
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2.5. Evolues do gerenciamento de projetos
Segundo (VALERIANO, 2001), a histria da humanidade relata grandesfeitos podendo ser classificados como projetos. muito provvel, que os
projetos mais antigos deviam estar voltados para as necessidades mais
bsicas, como o preparo e execuo de uma campanha de caada, instalao
de uma agricultura e criao de dispositivos e sistemas de segurana ou
defesa. Todos estes empreendimentos, ainda que primitivos, eram premidos
por prazos para alcanar objetivos preestabelecidos e tinham algum tipo de
organizao e de administrao. Durante a Antiguidade grandes construesforma realizadas pirmides do Egito e dos Maias, a grande muralha da China.
Mais atuais, citam-se canal do Panam e de Suez, exploraes submarinas e
espaciais.
Para (VARGAS, 2009), por mais tenhamos evoludo tecnicamente, nos
deparamos com ambiente que evolui muitas vezes mais, ou seja, hoje somos
muito mais capazes que no passado, porm, esse nosso aumento cada vezmenor se comparado com o aumento na dinmica do ambiente.
A evoluo do gerenciamento de projetos pode ser dividida em trs
perodos:
Gerenciamento emprico, baseado nas qualidades inatas dos gerentes e
de seus auxiliares ou nos procedimentos precedentes, muito mais como
arte, do que como tcnica. Foi o caso dos grandes construtores da
Antiguidade e Idade Mdia, os feitos dos grandes chefes militares ou
exploradores.
Gerenciamento clssico ou tradicional, geralmente considerado aquele a
partir das dcadas de 1949 ou 1950, com empreendimentos
predominantes de engenharia, nas reas de defesa, na aeronutica e
mais recentemente na espacial. Em geral, aqui os projetos so
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essencialmente tcnicos, de grande complexidade e caracterizados
pelos altos custos, pelo vulto dos problemas envolvidos e dos prazos
relativamente longos.
Mais recentemente (incios da dcada de 1990), teve o comeo do
moderno gerenciamento de projetos. Voltado para uma ampla gama de
aplicaes, esse tipo de abordagem gerencial perdeu o carter
tipicamente tcnico e vem sendo utilizado para todo tipo de problema
empresarial. uma ferramenta extraordinria que permite as
organizaes responderem com extrema rapidez as solicitaes e
presses dos ambientes prximos e remotos, devido principalmente aorpido ciclo de vida dos produtos, velocidade da evoluo tecnolgica
acirrada competio, j em carter global.
2.5.1. PMI
O PMI (Project Management Institute) ou Instituto de Gerenciamento de
Projeto foi fundado em 1969, nos Estados Unidos, por cinco voluntrios, com o
propsito de garantir o uso das melhores prticas, pois dentre as diversas
formas de se executar projetos nas mais variados segmentos, que aps entre
as melhores praticas identificadas de gerenciamento de projetos, para ser
possvel a aplicao no apenas em uma rea de negcio especifica, para que
isso seja possvel foi feito um extenso trabalho de catalogao em formato de
documentaes descritivas das formas existentes na poca, analisando os
resultados, as praticas que obtiveram melhores resultados passaram a ser
chamadas de melhores praticas.
Conforme (PMI-SP, 2010) o crescimento na quantidade de associados
foi criado um Cdigo de Conduta Profissional (Code of Professional Conduct)
para os profissionais de gerenciamento de projetos e o primeiro certificado, oPMP em 1984, sendo reconhecido pela ISO 9001 em 1999, para receber o
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certificado necessrio preencher uma srie de requisitos entre eles a
comprovao de experincia, aceite do Cdigo de Conduta Profissional e
aprovao no Exame de Certificao PMP. A PMP certifica os profissionais
coordenadores de mltiplos projetos, para assegurar sucesso sendoreconhecidos para tomada de deciso e traar objetivos estratgicos. Essa
certificao se destaca pelos requisitos bem superiores as outras certificaes
e pela forma diferenciada no processo de certificao, divido em trs etapas
nas quais o candidato avaliado em diversas competncias, a quantidade de
experincia comprovada tambm superior.
2.5.2. PMBOK
Segundo (PMI-SP, 2010) o PMBOK (Project Management Body of
Knowledge) o guia que identifica o subconjunto do conjunto de
conhecimentos em gerenciamento de projetos, reconhecido como boa prtica.
A boa prtica identificada pelo acordo geral de sua aplicao correta das
habilidades, ferramentas e tcnicas para aumentam das chances de sucessos
do projeto, porm, as necessidades dos projetos so especificas, nem todas as
boas prticas precisam obrigatoriamente aplicadas, a equipe de gerenciamento
de projetos determina o que adequado ao projeto. A primeira edio do
PKBOK foi publicada 1996, a segunda em 2000, a terceira em 2004 e a quarta
em 2008. O PMBOK a maior e mais importante publicao do instituto PMI,
proveniente do resultado do esforo de diversas fontes, incluindo voluntrios,
em pesquisas, revises e aprimoramentos das melhores praticas no
gerenciamento de projetos.
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2.6. Conceito de gerenciamento de projetos
Para o (PMBOK 4, 2008) o gerenciamento de projetos a aplicao deconhecimentos, habilidades e tcnicas para projetar atividades que visem atingir
ou exceder as necessidades e expectativas das partes envolvidas com relao ao
projeto. Com intuito de satisfazer as necessidades e expectativas das partes
envolvidas o gerente de projetos deve encontrar o equilbrio entre as atividades
inerentes ao projeto.
Segundo (KERZNER, 2004) uma gesto bem sucedida de projetos exige
planejamento e coordenao extensivos. Assim, o fluxo de trabalho e a
coordenao do projeto devem ser administrados horizontalmente, no mais
verticalmente como ocorria na gerencia tradicional. O fluxo de trabalho
horizontal de trabalho acarreta em produtividade, eficincia e eficcia. As
empresas que conseguiram se especializar em fluxo horizontal de trabalho ,
geralmente, mais lucrativo que aquelas que continuam a utilizar exclusivamente
o fluxo vertical.
Para o (PMBOK 4, 2008) organiza as reas de conhecimento em
gerenciamento de projetos em quarenta e dois processos e que foram
agrupados em nove reas de conhecimento: Integrao, Escopo, Tempo,
Custo, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicaes, Riscos e Aquisies. A
coordenao destas reas e responsabilidades da Integrao conforme a figura
5.
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Figura 5. As reas de conhecimento do Gerenciamento de ProjetosFonte: (XAVIER e CHUERI, 2008, p. 6)
2.6.1.Gerenciamento de integrao do projeto
Descreve os processos e as atividades que integram os diversoselementos do gerenciamento de projetos, que so identificados, definidos,
combinados, unificados e coordenados dentro dos grupos de processos de
gerenciamento de projetos. Ele consiste nos processos de gerenciamento de
projetos: Desenvolver o termo de abertura do projeto, desenvolver o plano de
gerenciamento do projeto, orientar e gerenciar a execuo do projeto,
monitorar e controlar o trabalho do projeto, realizar o controle integrado de
mudanas e encerrar o projeto ou fase. (PMBOK 4, 2008)
2.6.2. Gerenciamento do escopo do projeto
Descreve os processos envolvidos na verificao de que o projeto incluitodo o trabalho necessrio, e apenas o trabalho necessrio, para que seja
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2.6.6.Gerenciamento de recursos humanos do projeto
Descreve os processos que organizam e gerenciam a equipe do projeto.
Ele consiste nos processos de gerenciamento de projetos: Desenvolver plano
de recursos humanos, mobilize a equipe do projeto, desenvolver a equipe do
projeto e gerenciar a equipe do projeto. (PMBOK 4, 2008)
2.6.7.Gerenciamento das comunicaes do projeto
Descrevem os processos relativos gerao, coleta, disseminao,
armazenamento e destinao final das informaes do projeto de forma
oportuna e adequada. Ele consiste nos processos de gerenciamento de
projetos: Identificar partes interessadas, planejar as comunicaes, distribuio
das informaes, gerencie as expectativas das partes interessadas e reportar
desempenho. (PMBOK 4, 2008)
2.6.8.Gerenciamento de risco do projeto
Descreve os processos relativos realizao do gerenciamento de
riscos em um projeto. Ele consiste nos processos de gerenciamento de
projetos: Planejamento do gerenciamento de riscos, Identificao de riscos,
realizar a anlise qualitativa de riscos, realize a anlise quantitativa de riscos,
planejar de respostas a riscos e monitor e controlar os riscos. (PMBOK 4, 2008)
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2.6.9.Gerenciamento de aquisies do projeto
Descreve os processos que compram ou adquirem produtos, servios ou
resultados, alm dos processos de gerenciamento de contratos. Ele consiste
nos processos de gerenciamento de projetos: Planejar as aquisies, conduzir
as aquisies, administrar as aquisies, e encerrar as aquisies. (PMBOK 4,
2008)
3. Controle integrado de mudanas e inter-relao
entre escopo, qualidade, tempo e risco
Segundo o (PMBOK 4, 2008), mudanas so realizadas desde o incio
do projeto at o seu trmino. O controle de mudanas necessrio porqueraramente a execuo dos projetos segue com exatido o plano de
gerenciamento do projeto. O plano de gerenciamento do projeto, a declarao
do escopo do projeto e outras entregas precisam ser mantidas atravs do
gerenciamento contnuo e cuidadoso das mudanas, rejeitando ou aprovando
essas mudanas, de forma que as mudanas aprovadas sejam incorporadas a
uma linha de base revisada. As mudanas propostas podem exigir estimativas
de custos, seqncias de atividades do cronograma, datas do cronograma,recursos necessrios e anlise de alternativas de respostas a riscos, novas ou
revisadas. Essas mudanas podem exigir ajustes no plano de gerenciamento
do projeto, na declarao do escopo do projeto ou em outras entregas do
projeto. O nvel aplicado de controle de mudanas depende da rea de
aplicao, da complexidade do projeto especfico, dos requisitos de contratos e
do contexto e ambiente em que o projeto realizado.
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A figura 6 demonstra os processos do PMBOK 4 2008 e suas
respectivas fases do ciclo de vida dos projetos.
Figura 6. Viso geral dos processos de gerenciamento de projetos PMBOK 4 2008.
Fonte: (SOTILLE, 2010, s/p)
O escopo do projeto pode ser afetado por trs fatores bsicos que
devem ser controlados e gerenciados para garantir que o projeto atinja seus
objetivos, a figura 7 um modelo proposto por Kerzner (2002) que evidncias
estes fatores.
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Figura 7. Relacionamento entre os fatores de qualidade, tempo, custo.
Fonte: (BRUZZI, 2008, p. 16)
Para (BRUZZI, 2008), todo projeto precisa inter-relacionar fatores
relativos qualidade, custo e tempo. extremamente relevante determinar avarivel predominante no projeto. O escopo do projeto define o que ser ou
no atendido e determina os limites. interessante trabalhar com estas
variveis dando peso e importncia a cada uma delas.
Um projeto com prazo reduzido pode prejudicar a qualidade e aumentar
o custo. Ao ser trabalhar com projetos prematuros pode-se comprometer a
qualidade do processo e ao mesmo tempo o custo ao ser trabalhar dobrado,mas com compras urgentes sem uma pesquisa prvia, compras fora de
estao ou com produtos em alta, quebra de regras legais, conforme a figura 8.
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Figura 8. Projetos com restries de tempo.
Fonte: (BRUZZI, 2008, p. 17)
Quando um projeto precisa de mais tempo para ser executado do que o
combinado, acontece a relao mais importante (tempo x custo). Com prejuzo
direto a varivel qualidade. Um projeto que tem seu tempo aumentado pode
trazer aumento de custo com mais horas trabalhadas e no ter mais qualidade
em sua execuo, conforme a figura 9.
Figura 9. Tempo X Custo relao mais importante.
Fonte: (BRUZZI, 2008, p. 17)
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4. Como gerenciar o escopo do projeto
O gerenciamento do escopo do projeto inclui os processos necessrios
para garantir que o projeto inclua todo o trabalho necessrio, e somente ele,
para terminar o projeto com sucesso. O gerenciamento do escopo do projeto
trata principalmente da definio e controle do que est e do que no est
includo no projeto. Na figura 10, podem ser observados os processos de
gerenciamento de escopo nas suas respectivas fases.
Figura 10. Processos de Gerenciamento de Projetos distribudos ao longo das fases do projeto.
Fonte: (VARGAS, 2009, p. 59)
4.1. Coletar os requisitos
Segundo o (PMBOK4, 2008) o processo de definir e documentar as
funes e funcionalidades do projeto e do produto necessrios para atender snecessidades e expectativas do patrocinador, cliente e outras partes
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interessadas. O sucesso do projeto est diretamente influenciado pelo cuidado
na correta captura e gerenciamento dos requisitos do produto. Esses requisitos
precisam ser levantados, analisados e registrados em detalhe suficiente para
serem medidos durante a execuo do projeto. Os requisitos so a base doEAP( estrutura analitica do projeto). Custo, cronograma e planejamento da
qualidade so todos planejados com base nos requisitos. O desenvolvimento
do escopo do projeto comea com e anlise das informaes contidas no termo
de abertura do projeto.
A figura 11 , demonstra os documentos necessrios para iniciar o
processo de coletar os requisitos , ferramentas que podem ser utilizadas naextrao dos requisitos e documentos gerados no final do processo.
Figura 11. Mapa mental do processo de coletar requisitos.
Fonte: (VARGAS, 2009, p. 59)
4.1.1. Coleta de requisitos, entradas necessrias
Para (PMBOK4, 2008) o termo de abertura do projeto um documentoque autoriza formalmente um projeto ou uma fase inicial. Serve de linha base
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Dinmica de grupo reuniu os interessados pr-qualificados e
especialistas no assunto para aprender sobre suas atitudes e expectativas
sobre um produto proposto, servio ou resultado. O moderador guia o grupoformado atravs de um debate interativo, criado para ser mais do que uma
conversa cara-a-cara.
Oficinas so focadas no encontro das principais partes interessadas das
diversas reas envolvidas no projeto, para em conjunto definir os requisitos do
produto. Oficinas so consideradas tcnicas bsicas para definio de
requisitos inter funcionais e conciliar as partes interessadas. Devido a suanatureza de interao em grupo promove relacionamento e melhora a
comunicao das partes interessadas. Outra vantagem desta tcnica que as
questes podem ser descobertas e resolvidas mais rapidamente do que em
entrevista individuais. Um exemplo de um mtodo de oficina o JAD (Joint
Application Development) que usado na indstria de desenvolvimento de
software. Estas sesses facilitadas foco no usurio e trazer a equipe de
desenvolvimento em conjunto para melhorar o processo de desenvolvimento
de software.
Tcnicas de criatividade em grupo, diversas atividades em grupo podem
ser organizadas para identificar os requisitos do projeto e do produto. Algumas
das tcnicas de grupo criatividade que podem ser utilizados so:
Brainstorming. A tcnica usada para gerar e coletar idias mltiplas
relacionadas ao projeto e requisitos do produto. Neste processo deve-se evitar
a censura pessoal as idias geradas na devem ser avaliadas.
Tcnica de grupo nominal. Esta tcnica aumenta a reflexo com um
processo de votao utilizado para classificar as idias mais teis para o
prosseguimento de brainstorming ou de priorizao. Cada membro do grupo do
grupo encorajado a melhorar as idias apresentadas.
Mapa mental, idias criadas atravs brainstorming individual so
consolidados em um nico mapa para refletir em comum e diferenas na
compreenso e gerar novas idias.
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Diagrama de Afinidade, esta tcnica permite um grande nmero de
idias a serem classificados em grupos para reviso e anlise.
Tcnicas de tomada de deciso em grupo podem ser aplicadas com
Delphi que um mtodo de tomada de deciso em grupo que se caracteriza
pelo fato de cada membro do grupo apresentar as suas idias, mas nunca face
a face com os restantes elementos. Cada elemento assim isolado da
influncia dos restantes. Como no ocorre a presena fsica dos participantes
numa reunio, este mtodo pode ser usado quando os elementos do grupo se
encontram distantes geograficamente. Apresenta, contudo, algunsinconvenientes, entre os quais o maior consumo de tempo na tomada de uma
deciso e a perda dos benefcios associados ao intercmbio pessoal de idias
proporcionado por outros mtodos. Caractersticas das atividades do mtodo
Dephi:
Identificao do problema, construo do questionrio e apresentao
do mesmo cada um dos elementos do grupo;
Resposta ao questionrio de forma annima e independente por cada
um dos elementos do grupo;
Compilao das respostas e sua distribuio pelos membros do grupo
acompanhado do questionrio revisto;
Resposta ao novo questionrio da mesma forma descrita na fase 2, isto
, de forma annima e independente;
Repetio das terceira e quarta fases at se atingir uma soluo de
consenso.
Questionrios e pesquisas so conjuntos de questes destinadas a
acumular rapidamente informaes de um nmero grande de entrevistados.
Questionrios e / ou pesquisas so mais apropriados para grandes populaes,
quando forma de obteno dos dados rpida e onde a anlise estatstica
adequada.
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Observaes fornecem uma maneira direta de ver as pessoas em seu
ambiente e como eles realizam seus trabalhos ou tarefas e execuo de
processos. particularmente til para os processos de execuo quando as
pessoas que usam o produto tm dificuldade ou esto relutantes em articularas suas necessidades. A observao, tambm chamado de "posto de
trabalho", geralmente feito externamente pelo observador visualizando o
usurio que executa o trabalho dele ou dela. Tambm pode ser feito por um
"observador participante", que realmente executa um processo ou
procedimento para experimentar como feito para descobrir necessidades
ocultas.
Prottipos um mtodo de obteno de uma opinio inicial sobre os
requisitos, fornecendo um modelo de funcionamento do produto esperado
antes de realmente construir. Uma vez que os prottipos so tangveis, que
permite aos interessados a experimentar com um modelo do seu produto final
em vez de apenas discutir representaes abstratas das suas necessidades.
4.1.3. Coleta de requisitos, sadas necessrias
Para (VARGAS, 2009) o documento dos requisitos do projeto registra os
requisitos necessrios para atender as necessidades do projeto. Os requisitos
podem comear em um nvel alto e tornar-se progressivamente mais detalhado
conforme o projeto desenvolvido. Antes da linha de base, os requisitosdevem ser inequvocas (mensurveis e verificveis), rastrevel, completa,
consistente e aceitvel para os principais interessados. O formato de um
documento de requisitos podem variar de um simples documento listando todos
os requisitos discriminados por partes interessadas e prioridade, para formas
mais elaboradas contendo resumo executivo, descries detalhadas, e anexos.
Normalmente o documento contm:
Titulo do projeto;
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Nome da pessoa que elaborou o documento;
Descrio bsica do projeto e da oportunidade;
Objetivo do projeto;
Requisitos funcionais desejveis (priorizados); Requisitos no funcionais (relacionados ao desempenho,
segurana, confidencialidade etc.);
Requerimentos principais de qualidade;
Potenciais impactos do projeto em outras reas;
Critrios de aceitao do projeto;
Potenciais impactos do projeto em outras reas;
Restries consideradas na criao dos requerimentos; Premissas consideradas na criao dos requerimentos;
Registro de alteraes no documento de requisitos;
Aprovaes;
Segundo (VARGAS, 2009) o plano de gerenciamento de requisitos do
projeto auxiliar ao plano de gerenciamento de projetos e descreve os
procedimentos que sero utilizados para documentar como os requerimentos
sero analisados, documentados e gerenciados atravs do projeto. No plano
de gerenciamento dos requisitos deve estar documentado:
Titulo do projeto;
Nome da pessoa que elaborou o documento;
Critrio de priorizao dos requisitos;
Critrio de rastreabilidade dos requisitos;
Sistema de controle de mudanas nos requisitos;
Nveis de aprovao de mudanas nos requisitos;
Outros assuntos relacionados ao gerenciamento de requisitos do
projeto no previstos no plano de gerenciamento dos requisitos;
Registro de alteraes no documento;
Aprovaes;
Matriz de rastreabilidade de requisitos um documento em forma de
tabela que lista os requisitos do projeto de modo a permitir o rastreamento do
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requisito dentro da EAP do projeto, determina seu status, teste e requisitos
relacionados. Tem como objetivo garantir que cada requerimento adicione valor
ao objetivo do projeto e esteja perfeitamente ligado ao escopo de atividades.
Este documento contm os seguintes campos:
ID do requisito;
Nome do requisito;
Descrio do requisito;
Tipo do requisito;
Prioridade do requisito
Elemento(s) da EAP onde o requisito est associado;
Outros requisitos associados e relacionados (ID);
Status do requisito;
Critrio de aceitao e concluso;
Comentrios;
4.2. Definir o escopo
Para (PMBOK 4, 2008) definir o escopo o processo de
desenvolvimento de uma descrio detalhada do projeto e do produto. A
preparao detalhada da declarao do escopo crtica para o sucesso e
baseiam-se nas principais entregas, premissas e restries que so
documentas durante a iniciao do projeto. Durante o planejamento, o escopodo projeto definido e descrito com maior especificidade medida que mais
informaes sobre o projeto so identificadas. Riscos existentes, premissas e
restries so analisadas para a sua concluso; riscos adicionais, suposies e
restries so acrescentados conforme necessrio. Figura 12 mostra as
entradas, ferramentas e tcnicas, e sadas para a definio de escopo
processo.
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Figura 12. Mapa mental do processo de definir escopo.
Fonte: (VARGAS, 2009, p. 59)
4.2.1. Definir o escopo, entradas necessrias
Termo de abertura do projeto descrio no captulo 4.1.1 Coleta de
requisitos, entradas necessrias.
Documentao dos requisitos descrio no captulo 4.1.3 Coleta de
requisitos, sadas necessrias.
Ativos de processos organizacionais que podem influenciar o processo
de definir o escopo incluem, mas no esto limitados a:
Polticas, procedimentos e modelos para a declarao do escopo do
projeto;
Arquivos de projetos anteriores;
As lies aprendidas com as fases anteriores ou projetos;
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4.2.2. Definir o escopo, ferramentas necessrias
Opinio especializada freqentemente usada para analisar as
informaes necessrias para desenvolver a declarao do escopo do projeto.
Essa sentena e conhecimentos sero aplicados para todos os detalhes
tcnicos. Tal habilidade fornecida por qualquer grupo ou indivduo com
conhecimento ou treinamento especializado e est disponvel a partir de muitas
fontes, incluindo:
Departamentos dentro da organizao; Consultores;
Partes interessadas, inclusive clientes ou patrocinadores;
Profissionais e tcnicos de associaes;
Grupos da Indstria;
Especialistas no assunto;
Anlise de produto para os projetos que tm como objetivo desenvolverum produto, ao contrrio de um servio ou resultado, a anlise do produto pode
ser uma ferramenta eficaz. Cada rea de aplicao possui um ou mais
mtodos geralmente aceitos para traduzir as descries dos produtos de alto
nvel em caractersticas mais detalhadas. A anlise do produto inclui tcnicas
como a repartio do produto, anlise de sistemas, anlise de requisitos,
engenharia de sistemas, engenharia de valor e anlise de valor.
Identificao de alternativas uma tcnica usada para gerar diferentes
abordagens para executar e realizar o trabalho do projeto. Uma variedade de
tcnicas de manejo geral pode ser utilizada, tais como brainstorming,
pensamento laterais, par de comparaes mltiplas, etc.
Oficinas descrio no captulo 4.1.2 coleta de requisitos, ferramentas
necessrias.
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4.2.3. Definir o escopo, sadas necessrias
Para (VARGAS, 2009) a declarao do escopo do projeto o
documento que formaliza o escopo de todos os trabalhos a serem
desenvolvidos no projeto, servindo de base para futuras decises do projeto.
possvel que, ao longo do projeto, a declarao de escopo seja revisada, ou
refinada, para refletir as mudanas acontecidas nele. Normalmente a
declarao do escopo contm:
Titulo do projeto; Nome da pessoa que elaborou o documento;
Nome do patricionador;
Nome do gerente do projeto e suas resposabilidades e
autoridades;
Nome dos integrantes do time do projeto;
Descrio do projeto;
Objetivo do projeto; Expectativas do cliente/patrocinador;
Fatores de sucesso do projeto;
Restries;
Premissas;
Excluses especificas (tudo que no ser abordado pelo projeto);
Principais atividades e estratgias do projeto;
Principais entregas do projeto; Oramento bsico do projeto;
Plano de entrega e marcos do projeto;
Registro de alteraes no documento;
Aprovaes;
Atualizao dos documentos do projeto que pode incluir, mas no esto
limitados a:
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Registros das partes interessadas;
Requisitos de documentao;
Requisitos da matriz de rastreabilidade.
4.3. Criar a estrutura analtica do projeto (EAP ou WBS)
Conforme (PMBOK 4, 2008) a EAP o processo de subdiviso das
principais entregas do projeto e do trabalho do desenvolvimento do produto em
partes menores e mais gerenciveis. A estrutura do EAP decomposta
hierarquicamente orientada a determinar as atividades necessrias a serem
executadas pela equipe do projeto para realizar os objetivos do projeto, sendo
que cada nvel descendente da EAP representa uma definio cada vez mais
detalhada do projeto. A EAP organiza e define o escopo total do projeto, e
representa o trabalho especificado na declarao do escopo aprovado do
projeto atual. Figura 13 mostra as entradas, ferramentas e tcnicas, e sadaspara a criar a estrutura analitica do projeto.
Figura 13. Mapa mental do processo de criar a EAP.
Fonte: (VARGAS, 2009, p. 60)
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4.3.1. Criar a estrutura analtica do projeto, entradas
necessrias
Declarao do escopo do projeto, descrio no captulo 4.2.3 Definir o
escopo, sadas necessrias.
Documentao dos requisitos escopo do projeto, descrio no captulo
4.1.3 Coleta de requisitos, sadas necessrias.
Ativos de processos organizacionais, descrio no captulo 4.2.1 Definir
o escopo, entradas necessrias.
4.3.2. Criar a estrutura analtica do projeto, ferramentas
necessrias
Decomposio a subdiviso das entregas do projeto em componentes
menores e mais gerenciveis, estes componentes so definidos at o nvel de
pacote de trabalho. O nvel de pacote de trabalho o nvel mais baixo na EAP
o ponto em que a durao e custo das atividades para o trabalho pode ser
estimados e gerenciados de formar mais confivel. O nvel de detalhe dos
pacotes de trabalho ir variar de acordo com o tamanho e a complexidade doprojeto. Um pacote de trabalho pode ser repartido em atividades menores.
A decomposio do trabalho total do projeto em pacotes de trabalho
geralmente envolve as seguintes atividades:
Identificar e analisar as atividades e trabalhos relacionados;
Estruturao e organizao da EAP;
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Figura 15. Exemplo de EAP com primeiras entregas como primeiro nvel de decomposio.Fonte: (PMBOK 4, 2008, p. 120)
Usar os subprojetos que podem ser desenvolvidos por organizaes
fora da equipe do projeto, tais como o trabalho contratado. O vendedor, ento,
desenvolve o apoio contrato estrutura de diviso de trabalho como parte do
trabalho contratado.
4.3.3. Criar a estrutura analtica do projeto, sadas
necessrias
Segundo (PMBOK 4, 2008) a EAP uma decomposio hierrquica
orientada a entrega do trabalho a ser executado pela equipe do projeto, para
realizar os objetivos do projeto e criar as entregas necessrias, com cada nvel
descendente da EAP representa uma definio cada vez mais detalhada do
trabalho do projeto. A EAP finalizada atravs da criao de contas de
controle para os pacotes de trabalho e um identificador exclusivo de um cdigo
de contas. Esses identificadores fornecem uma estrutura para a somatriahierrquica dos custos, cronograma e informaes sobre recursos. Uma conta
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aprovado resultado das solicitaes de mudana a partir do processo de criar
EAP, ento a documentao de requisitos pode precisa ser atualizada para
incluir as alteraes aprovadas.
4.4. Verificar o escopo
Segundo (PMBOK 4, 2008) a formalizao da aceitao das entregas do
projeto terminadas. A verificao do escopo o processo de obteno da
aceitao formal pelas partes Interessadas do escopo do projeto terminado e
das entregas associadas. A verificao do escopo do projeto inclui a reviso
das entregas para garantir que cada uma delas foi terminada de forma
satisfatria. Se o projeto foi finalizado antes do trmino (abortado), o processo
de verificao do escopo do projeto deve determinar e documentar o nvel e a
extenso do trmino. A verificao do escopo difere do controle da qualidade
porque a verificao do escopo trata principalmente da aceitao das entregas,
enquanto o controle da qualidade trata principalmente do atendimento aos
requisitos de qualidade especificados para as entregas. Em geral, o controle da
qualidade realizado antes da verificao do escopo, mas esses dois
processos podem ser realizados em paralelo. Figura 16 mostra as entradas,
ferramentas e tcnicas, e sadas para a verificar o escopo do projeto.
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Figura 16. Mapa mental do processo de verificar o escopo.
Fonte: (VARGAS, 2009, p. 60)
4.4.1. Verificar o escopo, entradas necessrias
Plano de gerenciamento do projeto o processo de documentao das
aes necessrias para definir, preparar, integrar e coordenar todos os planos
auxiliares. O plano de gerenciamento do projeto define como o projeto ser
executado, monitorado e controlado e encerrado. O projeto de plano de gesto
de contedo ir variar de acordo sobre a rea de aplicao e complexidade do
projeto. O plano de gerenciamento de projeto desenvolvido atravs de uma
srie de processos integrados, at o encerramento do projeto. Este processoresulta em um plano de gerenciamento de projetos que progressivamente
elaborada por atualizaes e controladas e aprovadas.
Documentao dos requisitos escopo do projeto, descrio no captulo
4.1.3 Coleta de requisitos, sadas necessrias.
Matriz de rastreabilidade, descrio no captulo 4.1.3 Coleta de
requisitos, sadas necessrias.
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Entrega validada consiste em verificar e as entregas que foram
concludas e a necessria correo para atender o processo de controle de
qualidade.
4.4.2. Verificar o escopo, ferramentas necessrias
A inspeo que inclui atividades como medio, exame e verificao
para determinar se o trabalho e as entregas atendem aos requisitos e critrios
de aceitao do produto. Inspees so por vezes chamadas de revises,
revises do produto, auditorias e orientaes. Em algumas reas de aplicao
esses diferentes termos tm significado estreito e especfico.
4.4.3. Verificar o escopo, sadas necessrias
Entregas aceitas que preenchem os critrios que devem ser
formalmente assinados e aprovados pelo cliente ou patrocinador. A
documentao formal recebida do cliente ou patrocinador reconhecendo a
aceitao formal das partes interessadas das entregas do projeto
encaminhado para o fase de encerramento do processo.
Solicitaes de mudana que so as entregas terminadas que no foram
formalmente aceitas so documentadas, juntamente com as razes da no
aceitao. Esses resultados podem exigir um pedido de mudana para o
reparo do defeito.As solicitaes de mudana so processadas para reviso e
destinao pelo processo integrado de mudanas.
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Atualizaes dos documentos que inclui todos os documentos que
definem o escopo do produto ou do relatrio sobre a concluso do produto,
estes documentos so resultantes do processo de verificao de escopo.
4.5. Controlar o escopo
Controle das mudanas no escopo do projeto. Esses processos
interagem entre si e tambm com processos de outras reas deconhecimento.
Cada processo pode envolver o esforo de uma ou mais pessoas ou de grupos
de pessoas, com base nas necessidades do projeto. Cada processo ocorre
pelo menos uma vez em todos os projetos e tambm em uma ou mais fases do
projeto, se ele estiver dividido em fases. Embora os processos estejam
apresentados aqui como componentes distintos com interfaces bem definidas,
na prtica eles podem se sobre por e interagir de maneiras no detalhadas
aqui. Figura 17 mostra as entradas, ferramentas e tcnicas, e sadas para acontrolar o escopo do projeto.
Figura 17. Mapa mental do processo de controlar o escopo.
Fonte: (VARGAS, 2009, p. 60)
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4.5.3. Controlar o escopo, sadas necessrias
Medies de desempenho do trabalho incluem anlise do planejanto das
atividades, resultado da realizao destas atividades ou outras medidas de
desempenho escopo. Estas informaes so documentadas e comunicadas s
partes interessadas.
Atualizao dos ativos de processos organizacionais inclui geralmente:
Causas das variaes; Aes corretivas escolhidas e as razes;
Outros tipos de lies aprendidas do controle do escopo do projeto.
Solicitao de mudana, descrio no captulo 4.4.3 Verificar o escopo,
sadas necessrias
Atualizao do plano de gerenciamento do projeto consiste nasolicitao de mudanas forem aprovadas afetaram o escopo do projeto, a
declarao de escopo, a EAP, o dicionrio da EAP, estes documentos devem
se revisados para atender as mudanas solicitadas. Mas ests mudanas
tambm afetaram custos e cronograma, que tambm deverem ser revisados.
Atualizaes dos documentos do projeto consistem na documentao de
requisitos e na matriz de rastreabilidade de requisitos.
4.6.1. Vantagens do gerenciamento de escopo
O gerenciamento de escopo pode ser aplicado em diversos tipos de
projetos no esto restritos aos gigantescos, alta complexidade e custo
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elevados. Qualquer linha de negcio ter benefcios pelo gerenciamento do
escopo, os principais so:
Evita surpresas durante o ciclo de vida do projeto. Documenta e facilita as estimativas para futuros projetos.
Permitem determinar as atividades, recursos e prazos necessrios
para desenvolver o projeto e somente os necessrios.
Agilidade nas tomadas de decises, j que as informaes esto
organizadas e disponibilizadas.
Permite uma melhor diviso do trabalho.
4.6.2. Principais causas de fracassos em projetos
O projeto inclui muitas atividades e pouco tempo para realiz-las;
O excesso de documentao pode tornar os processos de difcil
gerenciamento;
As estimativas financeiras pobres ou incompletas;
O projeto baseado em dados insuficientes, ou inadequados;
Sistema de controle inadequado.
Treinamento e capacitao inadequados.
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5. Estudo de caso sobre o projeto do sistema de controle de
palestras e chamadas (SCPC)
O sistema de controle de palestras e chamadas, que foi desenvolvido
com apoio e participao de estagirios, funcionrios, professores, alunos e
voluntrios em conjunto ao NDTI (Ncleo de Desenvolvimento de Tecnologia
da Informao) no segundo semestre de 2009, permite que os participantes se
cadastrem nas palestras de interesse, e que os coordenadores do evento
cadastrem os eventos que acontecero, gerar listas de presena para os
alunos que participarem e certificados para todos os participantes. O sistema
no momento fornece um veculo de comunicao entre os alunos, comunidade
e o CTZL (Centro Tecnolgico da Zona Leste) na informatizao da instituio
com possibilidade de extenso para o World Wide Web.
5.1. Caractersticas principais do estudo de caso
Este estudo de caso sobre o do sistema de controle de palestras e
chamadas (SCPC) tem como objetivo demonstrar as fases do ciclo de vida do
projeto, processos de cada fase, documentos gerados e utilizados para
gerenciar este projeto e caractersticas em comum os descritos no PMBOK 4
2008.
5.2. Modelo de ciclo de vida iterativo incremental
Ciclo de vida utilizado no desenvolvimento do sistema de controle de
palestras e chamadas (SCPC) baseado no modelo iterativo e incremental,
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que est organizado nas seguintes fases (iniciao, elaborao, construo e
transio) projetos desenvolvidos segundo est abordagem dividem o
desenvolvimento de um produto de software em ciclos. Em cada ciclo
alocado um subconjunto de requisitos que so desenvolvidos, no prximo ciclo,outro subconjunto dos requisitos ser desenvolvido e requisitos j finalizados
podem sofre alteraes nos prximos ciclos. Por meio da construo
incremental e iterativa de novas funcionalidades so adicionadas at que o
sistema completo esteja construdo.
similar ao modelo de ciclo de vida proposto pelo PMBOK 4 2008 no
qual cada fase do projeto acontece entrega, ou finalizao, de umdeterminado trabalho. Mas o ciclo de vida utilizado no desenvolvimento do
projeto SCPC no tem uma fase especifica de controle, e sim um processo
responsvel por esta atividade o gerenciamento de configuraes e mudanas
que realizado durante todo o ciclo de vida do projeto. Este processo
geralmente apoiado por softwares especficos, foi utilizado sistema de
controle de verses e mudanas SubVersion o que permitiu uma maior
interao entre os envolvidos no desenvolvimento do projeto, pois armazena as
mudanas nas informaes, o que permiti comparar verses diferentes de
documentos, algo essencial para evitar o retrabalho, pois programadores
gastam horas fazendo pequenas alteraes em seus aplicativos e ento
preciso desfazer essas modificaes ou verific-las alguns dias depois. Em os
benefcios do processo de gerenciamento de configuraes e mudanas mais
evidente em projetos maiores onde vrios programadores e analistas trabalham
juntos e simultneos nos mesmos arquivos o que pode levar a uma grande
desordem.
5.3. EAP do projeto SCPC
Podemos notar que os processos utilizados para desenvolver o projetoSCPC se repetem ao longo das fases do ciclo de vida uma caracterstica do
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modelo iterativo e incremental que pode ser observado na figura 16, mas em
cada fase os processos so decompostos at o nvel de pacote de trabalho
especficos daquela fase como demonstra a figura 18, 19 e 20.
Figura 18. EAP do projeto SCPC.
Fonte: (SCPC, 2009, s/p)
Figura 19. Fase de iniciao do projeto SCPC com seus processos divididos em pacotes de
trabalho necessrio para concluso do projeto.
Fonte: (SCPC, 2009, s/p)
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Figura 20. Fase de elaborao do projeto SCPC com seus processos divididos em atividades
necessrias para concluso do projeto.
Fonte: (SCPC, 2009, s/p)
5.4. Documentao do escopo do projeto e produto
Muitos documentos, ferramentas, tcnicas foram utilizados para
gerenciar o escopo do projeto e do produto SCPC, alguns se identificam com
os propostos pelo PMKOK 4 2008 e outros no. Os principais documentos
utilizados so os seguintes:
Documento de viso define o que os envolvidos esperam do
produto a ser desenvolvido, em termos das necessidades e
caractersticas mais importantes. Por conter uma descrio dos
requisitos centrais pretendidos, proporciona a base contratual
para requisitos tcnicos mais detalhados.
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Referncias bibliogrficas
BRUZZI, Demerval Guilarducci. Gerenciamento de Projetos - 1 Edio -
Distrito Federal: Editora SENAC Distrito Federal, 2008.
KERZNER, Harold. Gesto de Projetos As Melhores Prticas - 2 Edio -
Bookman, 2004.
PMISP. Introduo aos conceitos do gerenciamento de escopo. Disponvel em< http://www.pmisp.org.br/instituto.asp>. Acessado em 15 de Setembro de
2010 s 14 horas
PMI. PMBOK - Um guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de
Projetos - 4 Edio - Pensilvnia: PMI, 2008.
SOTILLE, Mauro. Viso geral dos processos do gerenciamento de projetos
PMBOK 4 Edio. Disponvel em
.
Acesso em 25 de Agosto de 2010 s 17 horas
VALERIANO, Dalton L. Gerenciamento Estratgico e Administrao por
Projetos 1 Edio - Makron Books, 2001.
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de Projetos - 7 Edio - Rio de
Janeiro: Brasport, 2009.
XAVIER, Carlos Magno da Silva, CHUERI, Luciana de O. Vilanova.
Metodologia de Gerenciamento de Projetos no Terceiro Setor 1 Edio - Rio
de Janeiro: Brasport, 2008.
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Anexos
Anexo A. Documento de viso
Verso 1.0
Histrico da Reviso
Data Verso Descrio Autor
6 de agosto de2009
1.0 Verso beta Glauber RochaRomo
ndice Analtico
Introduo Posicionamento Descries dos Envolvidos e Usurios Viso Geral do Produto
Caractersticas do Produto Restries Limites de qualidade Precedncia e Prioridade Outros Requisitos do Produto Requisitos da Documentao
Introduo
A finalidade deste documento coletar, analisar e definir as caractersticas e
necessidades de alto nvel do Sistema de Controle de Palestras e Chamadas. Ele se
concentra nos recursos necessrios aos envolvidos e aos usurios-alvo e nas razes que
levam a essas necessidades. Os detalhes de como o sistema atinge essas necessidades
so descritos nos modelos de caso de uso e nas especificaes suplementares.
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Finalidade
A finalidade deste documento definir os requisitos de alto nvel do Sistema de
Controle de Palestras e Chamadas em termos de necessidades dos usurios finais.
Escopo
Este Documento de Viso refere-se ao Sistema de Controle de Palestras e Chamadas,
que ser desenvolvido pelo NDTI (Ncleo de Desenvolvimento de Tecnologia da
Informao). Esse sistema permitir que os participantes se cadastrem na palestras de
interesse, e que os coordenadores do evento cadastrem os eventos que acontecero,
gerar listas de presena para os alunos que participarem e certificados para todos os
participantes.
Definies, Acrnimos e Abreviaes
Consulte o documento Glossrio.
Referncias
NA.
Posicionamento
Oportunidade de Negcios
O Sistema de Controle de Palestras e Chamadas no momento fornece um veculo de
comunicao entre os alunos, comunidade e o CTZL (Centro Tecnolgico da Zona
Leste) na informatizado na instituio com possibilidade de extenso para a World
Wide Web.
Os benefcios previstos dessa abordagem incluem:
1. Isso colocar em relevo o poder do CTZL de formao profissional eplo gerador de tecnologia e conhecimento.
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Demografia do Pblico
O Pblico-alvo desse sistema compreende um segmento da sociedade de interesse
intelectual e acadmico profissional.
Resumo dos Envolvidos
Nome Representa Papel
Diretor Diretor da FATEC. Aprova divulgao de novos
eventos, assinar certificados de
participao.
Coordenador deCurso
Coordenadores dos cursos dainstituio.
Entrar em contato com parceirosda FATEC, assinar certificados de
participao.
Parceiros Palestrantes e empresas
interessadas no
desenvolvimento do FATEC.
Apresentar propostas de incentivo
ao desenvolvimento do FATEC.
Resumo dos Usurios
Nome Representa Papel
Participante Alunos ou convidados, que
participaram das palestras.
Informar-se e inscrever-se em
novos eventos.
Coordenador Responsveis pelos eventos
que acontecero no CTZL.
Cadastrar novos eventos,
palestrantes e voluntrios, que
podero ser usurios do sistema.
Administrador Operador que determinar os
perfis de acesso ao sistema, e
suas caractersticas visuais.
Colocar contedo no site da Web,
categorizar o contedo, perfis e
caractersticas do sistema.
Voluntario Quem participar de atividades
voluntrias, como operador do
sistema ou no.
Inscrever e marcar presena dos
participantes no dia do evento e
gerar certificados.
Ambiente do usurio
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As pessoas acompanharo as notcias sobre os eventos atravs da pgina web.Os
padres de uso no so previsveis nesse momento, embora haja previso de volumes
maiores durante a ltima semana que antecede os eventos, como a Semana Tecnolgica.
Os usurios apenas tero que ter um computador com acesso a internet para utilizarem
os servios disponibilizados pelo Sistema de Controle de Palestras e Chamadas, sendo
que para os alunos a FATEC tambm disponibiliza de computadores conectados a
internet para este fim.
Necessidades dos Principais Envolvidos/Usurios
Necessidade Prioridade Preocupaes Soluo
Atual
Solues Propostas
Especificar perfil Alta Nvel de
granularidade
Nenhuma Permitir vrios nveis de
seleo de pginas
Receber resposta
quando cadastrar
em nova palestra
Alta Nveis de volume
e tempo de
resposta
Nenhum Usar arquitetura em
camadas para permitir a
escalabilidade
Divulgar as
palestras
Alta Tempo de
disponibilidade
feita
pessoalmente
com
comunicao
entre os
alunos
Fornecer links em uma
pgina da Web para os
itens de eventos
Divulgar o
endereo
eletrnico do
sistema
Alta Manter sistema
atualizado
Selecionar
canais de
propaganda
para atingir
indiretamente
os segmentos
do mercado
Estabelecer parcerias
com outros sites
Verificar a
distribuio de
publicidade para
estimar a
eficincia
Mdia Nenhuma Nenhuma Fornecer relatrios aos
anunciantes sobre o
nmero de
visualizaes do
contedo publicitrio
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Alternativas e Concorrncia
No momento, no existe uma alternativa direta para esse servio.
Viso Geral do Produto
Perspectiva do Produto
Este produto impulsionar a participao dos alunos e comunidade acadmica em geral
nas atividades de toda a instituio, que forem divulgadas por ele. Graficamente, o
sistema pode ser visto desta forma:
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Anexo B. Documento de caso de uso
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Anexo C. Diagramas de classe
Manter inscrioTO
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Anexo D. Sugesto de continuidade deste trabalho
diferena entre RUP e PMBOK
Como sugesto de continuidade deste trabalho, indico um estudo
comparativo entre gerenciamento do escopo de projetos de software com RUP
e PMBOK, quais vantagens, desvantagens, diferenas das duas abordagens.
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Anexo E. Autorizao de uso deste trabalho
Eu, Rafael Nise Pereira, autorizo a insero deste trabalho na biblioteca
digital de trabalhos de concluso de curso, no portal da FATEC-ZL
(www.fateczl.edu.br) bem como em qualquer meio eletrnico utilizado pela
instituio, para os fins educacionais, tcnicos, culturais de divulgao
institucional e no comerciais.