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    DUNAI DONATO R. BRITO

    O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTO FINANCEIRA NA

    TERRAO MATERIAIS PARA CONSTRUO

    Trabalho de Concluso (TCC) de Curso

    apresentado a Faculdade UNIRG como requisitopara obteno do ttulo de Bacharel emAdministrao.

    Orientador: FBIO PEGORARO, Esp

    Gurupi, Maio de 2008.

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    O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTO FINANCEIRA NA

    TERRAO MATERIAIS PARA CONSTRUO

    DUNAI DONATO R. BRITO

    Este Trabalho de Concluso de Curso (TCC) foi julgado adequado para obteno do ttulo de

    Bacharel em Administrao e aprovado em sua forma final junto faculdade UNIRG.

    Prof. Alexandre Ribeiro Dias, MsCCoordenador do Curso de Administrao

    Donria Coelho Duarte, Dra.Coordenadora de estgio do Curso de Administrao

    Apresentada a Banca Examinadora, integrada pelos Professores:

    .................................................................................

    Fbio Pegoraro, Esp.Prof. Orientador

    .................................................................................Maria das Graas Bastos de Sousa, Esp.

    Banca Examinadora

    .................................................................................Joo Henrique Amaral, Esp.

    Banca Examinadora

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    A minha famlia pelo apoio e incentivo que mederam e a todos os amigos que meacompanharam e me ajudaram no decorrer detodos esses anos de estudos.

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    AGRADECIMENTOS

    A Deus por tudo que me tem proporcionado.

    Aos meus familiares que estiveram sempre presentes.

    A minha esposa e filhos pelo amor, carinho e compreenso em todos os momentos.

    Ao meu orientador Fbio Pergoraroque tanto me ajudou.

    A todos aqueles que estiveram sempre presentes em todos os momentos no decorrer

    desses anos.

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    RESUMO

    O presente estudo trata-se de uma anlise do fluxo de caixa como ferramenta de gesto

    financeira na Terrao Materiais para Construo, realizado no departamento financeiro daempresa em estudo, onde se tem como objetivo apresentar os instrumentos de controlesfinanceiros utilizados na empresa e ento apresentar sugestes ao final do estudo paraimplementao de melhorias necessrias para a empresa. As informaes necessrias para arealizao desse estudo foram adquiridas atravs da coleta de dados por meio de documentos,observao e entrevistas, onde se buscou anlise dos instrumentos utilizados na empresacomo: movimento de caixa, movimento bancrio, contas a pagar e contas a receber. Destaca-se que de fundamental importncia a consolidao e o cuidado com rea financeira naempresa Terrao Materiais de Construo, uma vez que a mesma importante para o sucessoe desenvolvimento da empresa.

    Palavras-chaves: Administrao financeira. Controles financeiros. Fluxo de caixa.

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    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 Cronograma rea de Cobrana de Clientes......................................................35

    Tabela 2 Cronograma rea de Pagamento de Fornecedores..........................................35

    Tabela 3 Planilha de Clientes..............................................................................................36

    Tabela 4 Planilha de Fornecedor........................................................................................36

    Tabela 5 Planilha rea de Estoque....................................................................................36

    Tabela 6 Fluxo de Caixa......................................................................................................37

    Tabela 7 - Demonstrao do Resultado do Exerccio..........................................................37

    Tabela 8 - Balano patrimonial..............................................................................................38

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    SUMRIO

    1 INTRODUO..................................................................................................................... 8

    1.1 CONSIDERAES GERAIS..............................................................................................8

    1.2 SITUAO PROBLEMTICA .........................................................................................8

    1.3 OBJETIVOS.........................................................................................................................9

    1.3.1 Objetivo geral...................................................................................................................9

    1.3.2 Objetivos especficos .......................................................................................................9

    1.4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................9

    2 REVISO DE LITERATURA...........................................................................................11

    2.1 ADMINISTRAE FINANCEIRA..................................................................................11

    2.2 DIFERENAS ENTRE LUCRO E CAIXA......................................................................13

    2.3 FLUXO DE CAIXA COMO INSTRUMENTO TTICO E ESTRATGICO NA

    GESTO.................................................................................... ..............................................14

    2.4 ESTRUTURA DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)............................................................15

    2.5 FORMATO DO FLUXO DE CAIXA................................................................................16

    2.6 VISO INTEGRADA DO FLUXO DE CAIXA..............................................................17

    2.7 MANUTENO DO SALDO DE CAIXA.......................................................................19

    2.8 A IMPORTNCIA DO SISTEMA DE CAPITAL DE GIRO ..........................................202.9 FONTES DE CAPITAL DE GIRO....................................................................................21

    2.10 O FLUXO DE CAIXA COMO IMPORTANTE INSTRUMENTO GERENCIAL DA

    EMPRESA................................................................................................................................22

    3 CARACTERIZAO DA EMPRESA..............................................................................24

    4 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS......................................................................26

    4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA..................................................................................26

    4.2 TCNICAS DE PESQUISA...............................................................................................26

    4.3 ANLISE DOS DADOS....................................................................................................27

    5. ANALSE E INTERPRETAO DOS RESULTADOS................................................28

    5.1 DADOS COLETADOS .....................................................................................................28

    5.1.1 Instrumentos utilizados pela empresa .........................................................................28

    6 CONSIDERAES FINAIS .............................................................................................30

    6.1 CONCLUSO ...................................................................................................................30

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    6.2 RECOMENDAES.........................................................................................................31

    6.3 LIMITAES ...................................................................................................................31

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..................................................................................42

    APNDICE A QUESTIONRIO DESTINADO AO EMPRESRIO .........................43

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    1 INTRODUO

    O fluxo de caixa o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar,

    organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa paradeterminado perodo.

    Assim, alto giro de valores a receber e de estoques resulta na melhor liquidez da

    empresa que poder, atravs das vendas, projetar um maior lucro e adequadas aplicaes em

    itens do ativo.

    Com isto, este estudo apresenta-se em captulos, sendo que o captulo 1 apresenta a

    introduo, consideraes gerais, situao problemtica, objetivo geral e especficos e a

    justificativa que levou a elaborar este TCC.

    O captulo 2 demonstra a reviso bibliogrfica, enfocando a temtica do fluxo de caixa

    e seu contexto.

    O captulo 3 enfoca a caracterizao da empresa em estudo, sendo apresentada a sua

    estrutura financeira e organizacional.

    O captulo 4 descreve a metodologia utilizada no desenvolvimento deste trabalho de

    concluso de curso.

    O captulo 5 apresenta a anlise dos dados obtidos com a pesquisa de campo, assim

    como os resultados analisados e interpretados.

    Ao final apresenta-se a concluso, recomendaes e limitaes pertinentes a realizao

    deste trabalho.

    1.1CONSIDERAES GERAIS

    A administrao do fluxo de caixa encontra-se inserida no contexto decisorial das

    finanas das empresas, permitindo melhor entendimento de como as organizaes geram,

    aplicam e gerenciam seus recursos financeiros. Constitui-se, em outras palavras, num

    conjunto de regras que tem por objetivo a preservao da sade financeira da empresa.

    A rea financeira promoveu nas ltimas dcadas notvel evoluo terica em seus

    conceitos, absorvendo o processo decisrio das empresas significativa melhoria de qualidade

    tcnica. Ao abranger as decises financeiras de curto prazo das empresas, a administrao do

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    fluxo de caixa tambm incorpora este desenvolvimento tcnico, assumindo importncia

    relevante na gesto das organizaes.

    importante destacar neste contexto, que na empresa Terrao Materiais para

    Construo o administrador financeiro se faz importante, onde este deve, periodicamente,

    conferir e avaliar os resultados de suas polticas, para que possa efetuar as correes que se

    faam necessrias, bem como empregar medidas saneadoras e corretivas sobre os pontos de

    estrangulamento detectados na empresa.

    Com isso o responsvel pelo financeiro enfatiza os fluxos de caixa, a entrada e sada

    de dinheiro. Ele mantm, a solvncia da empresa atravs do planejamento do fluxo de caixa

    necessrios para satisfazer suas obrigaes e adquirir os ativos necessrios para alcanar as

    metas da empresa.

    O gerente financeiro usa o regime de caixa para reconhecer as receitas e gastossomente com relao aos fluxos de entrada e sada reais de caixa. Sem levar em considerao

    seu lucro ou perda, a empresa deve ter um fluxo de caixa suficiente para atender suas

    obrigaes no momento de seu vencimento.

    1.2SITUAO PROBLEMTICA

    A gesto do fluxo de caixa no se constitui em preocupao exclusiva das grandes

    empresas, ou mesmo daquelas voltadas para a obteno do lucro, mas das organizaes em

    geral. Uma instituio religiosa, uma empresa estatal ou mesmo uma organizao prestadora

    de servios tm seu fluxo de caixa a ser gerenciado a fim de que seus objetivos possam ser

    atingidos de maneira adequada.

    No que se refere ao instrumento fluxo de caixa, importante entender que dispor de

    recursos tcnicos que permitam tornar o nvel de acerto do fluxo algo importante e que traz

    benefcios a toda a organizao; contudo, o sucesso na gesto s ser atingido se o fluxo decaixa for considerado um instrumento gerencial da empresa e no apenas do tesoureiro.

    Significa dizer que no s a rea financeira dever saber a leitura do fluxo de caixa, mas

    tambm a das demais reas operacionais.

    Alm das questes mais tcnicas no sentido de como projetar o fluxo de caixa,

    importante tratar a gesto no sentido comportamental. Caso o fluxo de caixa no seja uma

    prioridade para a organizao, como instrumento de gesto, no ser jamais um elemento de

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    preocupao da gerncia da organizao. As formas de faz-los so as mais diversas, sendo

    que, aparentemente, aquelas que afetam o bolso dos executivos so as mais eficientes em

    termos de atingir seus resultados. Desta forma surge a questo que norteia o trabalho: qual o

    modelo mais adequado de fluxo de caixa para a empresa Terrao Materiais para Construo

    Ltda?

    1.3OBJETIVOS

    1.3.1 Objetivo Geral

    Propor a implantao de um modelo de fluxo de caixa para a Empresa Terrao

    Materiais para Construo em Gurupi - TO.

    1.3.2 Objetivos Especficos

    Identificar os fatores que envolvem o fluxo de caixa;

    Descrever os processos ou modelos de fluxo de caixa que so utilizados na empresa;

    Realizar pesquisa com os proprietrios da empresa sobre as demonstraes de fluxo de

    caixa;

    Identificar o modelo mais adequado para a empresa.

    1.4JUSTIFICATIVA

    Definir caixa algo que pode parecer to simples que se torna difcil e complicado, no

    sentido clssico, o caixa representa o objetivo final dos investimentos ao optarem por uma

    alternativa de alocao de recursos. No meio empresarial, caixa o ativo mais lquido

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    disponvel na empresa, encontrado em espcie nas empresas, nos bancos como tambm

    mercado financeiro de curtssimo prazo.

    O tesoureiro, ao gerenciar seu dia-a-dia, depara com a necessidade de ter um

    instrumento de planejamento e controle de sua liquidez, que se constitui no fluxo de caixa

    projetado. Esse instrumento, normalmente, elaborado e utilizado com base na experincia do

    gestor e de sua equipe.

    Nesse caso, muitas vezes, a preocupao com a melhoria do desempenho no tratada

    de maneira sistemtica, enfocando a gerao de caixa na empresa, mas apenas restrita ao

    floating bancrio ou a questes relativas a tarifas.

    Dessa maneira, o alvo deste trabalho ressaltar que modelo de fluxo de caixa melhor

    se adapta a empresa Terrao Materiais para Construo.

    Para o acadmico, a escolha deste tema se deve ao fato que esta uma maneira domesmo envolver-se com a realidade financeira de uma empresa, tendo assim uma viso como

    futuroadministrador.

    Para a sociedade, justifica-se pelo fato deste servir como um documento importanteno

    que se refere questo da importncia e viabilidade do fluxo de caixa.

    Portanto, este trabalho justifica-se devido a sua importncia por apresentar de maneira

    clara e objetiva o fluxo de caixa como uma ferramenta de gesto financeira, assim por se

    tratar de um tema atual, pode ser dado continuidade por outros pesquisadores que busquem

    enfocar esta rea de concentrao em seus estudos.

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    2 REVISO CONCEITUAL

    Destaca-se que esta reviso tem por objetivo apresentar um estudo bibliogrfico

    enfocando a importncia da administrao financeira dentro da empresa dando nfase no

    fluxo de caixa, que representa a rea de desenvolvimento e sustentao da mesma.

    2.1 ADMINISTRAO FINANCEIRA

    importante demonstrar que a econom1a brasileira est em fase de consolidao

    soberana. Experimenta baixas taxas de inflao. A sobrevivncia da empresa depende do grau

    de acerto da gesto financeira. imperioso que todo numerrio disponvel ou a receber seja

    bem empregado. Se os fluxos de caixa so otimizados, dimensiona-se com segurana o capital

    de giro. Essa a constante preocupao das empresas brasileiras, pois os custos financeiros

    podem absorver valores significativos da receita operacional.

    Planejamento financeiro, sinteticamente definido, consiste em definir a polticafinanceira da empresa. que a administrao planeja para a empresa deve serespelhado em projees de fluxo de caixa, de balanos e de lucros e perdas, e isto

    tambm parte do planejamento financeiro da empresa. Como todo planejamento, eledeve ser dinmico, sofrendo atualizaes constante sem o que deixaria de ser uminstrumento til para a administrao financeira. (LIMA NETO, 1976, p. 170).

    Com isso, tem-se que uma vez programadas as necessidades financeiras e

    determinadas as fontes de recursos que sero captados, resta ao administrador financeiro

    tarefa de distribu-los, de forma inteligente e segura, em diversos itens do ativo da empresa.

    Gitman (200 I) aponta que a administrao financeira lida com as obrigaes do

    administrador financeiro na empresa. Com isso, os administradores financeiros gerenciam

    ativamente as questes financeiras de muitos tipos de negcios financeiros e no-financeiros,privados e pblicos, grandes e pequenos, com ou sem fim lucrativo. Ressalta-se que eles

    trabalham em tarefas financeiras to variadas como planejamento, concesso de crdito para

    clientes, entre outros meios pretendendo assim obter recursos para financiar as operaes da

    empresa. Em anos recentes, as mudanas nos ambientes econmicos e de regulamentao,

    aumentaram a importncia e a complexidade das tarefas do administrador financeiro. Como

    resultado, altos executivos do setor privado e do governo so provenientes da rea financeira.

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    Zdanowicz (2004. p. 20) afirma que "toda a administrao do ativo importante, pois

    se deve ter em mente os objetivos simultneos da administrao financeira: liquidez e

    rentabilidade". Com isso, toma-se possvel um pronto pagamento das obrigaes de curto

    prazo, mantendo um saldo adequado de caixa.

    Silva (2006) diz tambm que o objetivo da administrao financeira a maximizao

    da riqueza dos acionistas. Por isso papel da administrao financeira, ter controle de todas as

    entradas e sadas da empresa para que assim possa vir a fazer com que os lucros da empresa

    aumentem, para assim maximizar o lucro dos acionistas.

    Zdanowicz (2004) tambm diz que papel da administrao financeira desempenhar as

    seguintes funes:

    a) manter a empresa em permanente situao de liquidez; b) maximizar o retornosobre o investimento realizado;c) administrar o capital de giro da empresa;d) avaliar os investimentos realizados de itens do ativo permanente;e) estimar o provvel custo dos recursos de terceiros a serem captados;f) analisar as aplicaes financeiras mais interessantes para a empresa;g) informar sobre as condies econmico-financeiras atuais e futuras da empresa;h) interpretar as demonstraes financeiras da empresai) manter atualizado em relao ao mercado e as linhas de credito oferecidas pelasinstituies financeiras.

    Contudo, urna reserva excessiva de Caixa um desperdcio, pois estes recursos

    poderiam estar aplicados, com maior proveito em outros itens do ativo. Igualmente, s se

    poder obter um elevado giro de valores a receber e estoques, mediante polticas adequadas

    concesso de crdito, tticas prticas e funcionrios na cobrana de duplicatas e racional

    dimensionamento dos estoques da empresa (ZDANOWICZ, 2004).

    Gitman (2001, p. 40) "outra importante tendncia recente tem sido a globalizao das

    atividades de negcios. Sociedades annimas norte-americanas aumentaram dramaticamente

    as vendas, as compras, os investimentos, assim como a busca de recursos em outros pases".

    Apesar de a funo de administrador financeiro ter-se tomado mais complexa, ela

    permanece como carreira recompensadora e que traz realizao profissional Visando definir a

    anlise e planejamento financeiro, Gitman (2001), destaca que esta diz respeito

    transformao dos dados financeiros, de forma que possam ser utilizados para monitorar a

    situao financeira da empresa e tambm a avaliao da necessidade de se aumentar (ou

    redues) dos financiamentos requeridos.

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    Com isso, essas funes englobam todo o balano patrimonial, assim como

    demonstrao do resultado do exerccio e outros demonstrativos contbeis. Mesmo que essas

    atividades estejam enfocadas em demonstrativos financeiros elaborados com base no regime

    de competncia, seu objetivo o de avaliar o fluxo de caixa da empresa e desenvolver planos

    que assegurem que os resultados adequados estaro disponveis para o alcance dos objetivos.

    A funo financeira compreende um conjunto de atividades relacionadas com agesto dos fundos financeiros movimentados por todas as reas da empresa. Essafuno responsvel pela obteno dos recursos necessrios e pela formulao deuma estratgia voltada para a otimizao do uso desses fundos. Encontrada emqualquer tipo de empresa, a funo financeira tem um papel muito importante nodesenvolvimento de todas as atividades operacionais, contribuindosignificativamente para o sucesso do empreendimento. (BRAGA, 1989, p.23).

    Nesta viso, destaca-se que certas polticas gerais, que so adotadas por algumas

    empresas, podem afetar o nvel desejado de caixa, de valores a receber e de estoques. Alm

    disso, o administrador financeiro responsvel pelo estabelecimento de polticas que

    influenciam o volume de ingressos no caixa e na acumulao de valores a receber, da mesma

    forma, os desembolsos de numerrio, de resgates dos valores a pagar e da reposio de

    estoques em nveis compatveis com a atividade operacional da empresa.

    Quanto ao planejamento, Hoji (2003) comenta que o planejamento consiste emcoordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da empresa, por meio de dados financeiros,

    bem como determinar o volume de capital necessrio para executar o plano traado.

    O planejamento financeiro ajuda na tomada de decises, pois atravs dele possvel

    analisar e controlar as alternativas existentes, o que facilita para o administrador financeiro na

    escolha de melhores alternativas para a execuo das etapas dos planos traados, ajudando

    dessa forma na eficcia dos objetivos.

    Segundo Silva (2006, p. 24) "planejamento o mesmo processo administrativo que

    determina antecipadamente o que um grupo de pessoas deve fazer e quais as metas que devemser atingidas".

    Gitman (2001), coloca que no que se refere a tomada de decises a diferena entre

    finanas e contabilidade diz respeito tomada de decises. Contadores dedicam maior parte

    de sua ateno coleta e apresentao de dados financeiros.

    Para tanto, administradores financeiros avaliam as demonstraes contbeis,

    desenvolvem dados adicionais e tomam decises baseados na sua avaliao dos resultados e

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    riscos associados. J os contadores fornecem dados desenvolvidos de forma consistente sobre

    as operaes passadas, presentes e futuras da empresa.

    Administradores financeiros usam esses dados na forma bruta, ou aps certos ajustes e

    anlises, como um importante insumo para o processo de tomada de decises (GITMAN,

    2001). claro que isso no significa que os contadores nunca tomam decises, ou que

    administradores financeiros nunca colhem dados; mais precisamente, o enfoque principal da

    contabilidade e das finanas diferente.

    Portanto, o gerente financeiro deve olhar alm das demonstraes financeiras para

    refletir sobre os problemas atuais ou potenciais. claro, os contadores esto bem conscientes

    da importncia de fluxos de caixa, assim como os administradores financeiros usam e

    entendem demonstraes financeiras baseadas no regime de competncia.

    "Os erros e os problemas decorrentes da no utilizao do planejamento so,provavelmente, maiores do que os resultados das estimativas realizadas previamente pela

    empresa em seu plano geral de operaes" (ZDANOWICZ, 2004, p.28). Pois sem a utilizao

    de um planejamento adequado, o administrador financeiro no saber definir quais os pontos

    fracos e fortes, ficando difcil de se fazer uma anlise mais concreta e definir quais os passos

    que deve ser traado para que se alcance as metas e objetivos.

    O prximo item a ser enfocado ser as diferenas entre o lucro e caixa.

    2.2 DIFERENAS ENTRE LUCRO E CAIXA

    O caixa de uma empresa gera lucro medida que sua disponibilidade para aplicao

    permite o recebimento de juros.

    De acordo com Frezatti (2006) da mesma forma, a ausncia de caixa impacta o

    resultado medida que se pagam os encargos cobrados pelos recursos de terceiros, tomando o

    resultado menor. Isto parece claro para qualquer executivo e mesmo pesquisador.

    Entretanto, a grande questo no gerenciamento dos negcios no esta, mas: "Agerao de caixa e a de lucro, a longo prazo, sero iguais." O nico problema desta afirmao

    que nem sempre o sero. Para ser mais exato, quase sempre no o sero.

    Frezatti (2006, p 71), define os sistemas de fluxo de caixa, e se preocupa em buscar as

    vantagens e desvantagens que o sistema de fluxo de caixa pode trazer para a empresa que

    necessitam implantar o fluxo visando s viabilidades as informaes atualizadas da projeo

    realizadas durante o perodo.

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    Para Silva (1995, p.163) a conta caixa tem a seguinte finalidade:

    Centralizar os recebimentos e pagamentos em dinheiro ou cheque. Alm do caixa

    geral podem existir caixas auxiliares, dependendo das necessidades da empresa. Nofim do expediente o encarregado deve preparar um boletim de caixa onde constetodo o movimento do dia.

    Assim, o tesoureiro o responsvel pela administrao do caixa, devendo ele ter uma

    viso integrada do fluxo de caixa de sua empresa para assim poder ajudar no controle dos

    recebimentos e pagamentos gerados pela empresa. Por isso h necessidades de um livro caixa

    para ajudar nos controles de entradas e sadas (SILVA, 1995).

    Zdanowicz, (2004, p. 148). Define: "O oramento de caixa um instrumento quepossibilita a administrao financeira planejar ao invs de meramente reagir a situaes

    emergentes, sendo, portanto, um instrumento chave da administrao".

    Assim, tem-se que a administrao financeira, por sua vez, centraliza-se na captao,

    na aplicao dos recursos necessrios e na distribuio eficiente dos mesmos, para que a

    empresa possa operar segundo objetivos e metas propostos por seus gestores. Tem como

    princpio bsico cuidar para saldar em tempo hbil os compromissos assumidos com terceiros

    e implementar os lucros.

    2.3 FLUXO DE CAIXA COMO IMPORTANTE INSTRUMENTO TTICO E

    ESTRATGICO NA GESTO

    muito comum em uma situao crtica de falta de liquidez de uma empresa a

    priorizao do caixa. Empresas em dificuldades de negcios, concordatrias e/ou que estejam

    tentando evitar a falncia colocam-se desesperadamente nas mos do fluxo de caixa para

    perseguir a sada de sua dificuldade.

    Hoji (2003, p.79) descreve fluxo de caixa como: "O fluxo de caixa um esquema que

    representa as entradas e sadas de caixa ao longo do tempo. Em um fluxo de caixa, deve

    existir pelo menos uma sada e pelo menos uma entrada (ou vice-versa)".

    Frezatti (2006) diz que o fluxo de caixa de uma organizao deve conter

    detalhamentos que permitam a adequada anlise das informaes contidas. Um fluxo de caixa

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    no adequadamente estruturado leva a empresa no entender, no analisar e no decidir

    adequadamente sobre sua liquidez.

    Para Ross; Westerfield; Jordan (2002) fluxo de caixa simplesmente a diferena entre

    a quantidade de dinheiro que entrou no caixa e a quantidade de dinheiro que saiu. Devido a

    esses tipos de transaes o fluxo de caixa serve para analisar cuidadosamente o fluxo de

    entradas e sadas que ocorrem diariamente na empresa, possibilitando analisar de forma real

    qual a situao da empresa.

    Segundo Matarazzo (1998, p.369) o fluxo de caixa "pea imprescindvel na mais

    elementar atividade empresarial e mesmo para pessoas fsicas que se dedicam a algum

    negcio". O fluxo de caixa pode e deve ser usado em toda empresa no importando o seu

    tamanho e tambm por pessoas fsicas, principalmente se esses tm uma movimentao de

    dinheiro muito grande, pois facilita no controle das entradas e sadas.Frezatti (2006) destaca que isso vlido, mas parece a estratgia do doente que

    evitava hbitos saudveis at ser realmente confrontado com a perspectiva de morte. A, pode

    ser tarde demais. Pensar no fluxo de caixa da empresa sempre muito saudvel, quer a

    empresa esteja atravessando bons ou maus momentos. Na verdade, pensar pouco, pois o

    correto seria utilizar gerencialmente o instrumento.

    Em outras palavras, parece que a empresa em situaes de normalidade e grande

    perspectiva de viver o princpio contbil da continuidade se preocupa fundamentalmente com

    o enfoque econmico dos resultados.

    Resultado nesse caso significa gerar lucro, dentro dos melhores e mais adequadosconceitos que a contabilidade possa e pode dispor. Entretanto, nos casos limites, nascrises, na fase terminal, o resultado importante o financeiro, o caixa disponvel oua ser disponvel em dado horizonte de tempo. No deveria ser assim, mesmo porqueos dois resultados, como j mencionamos, interagem fortemente (FREZATTI, 2006p.24).

    Assim, significa dizer que uma organizao, dentro de sua viso estratgica de

    negcios, se define como perseguidora de resultados positivos que permitam retribuir ao

    acionista seu investimento.

    impossvel que uma empresa apresente liquido e um bom retorno sobre

    investimentos e ainda assim v falncia. O pssimo fluxo de caixa o que acaba com a

    maioria das empresas que fracassam (GOLDRATT e COX, 1990 apud SANTIN-FILHO,

    1993 p. 17).

    Frezatti (2006, p. 28) diz que:

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    Considerar o fluxo de caixa de uma organizao um instrumento gerencial nosignifica que ela vai prescindir da contabilidade e dos relatrios gerenciais por elagerados. Ao contrrio, com o fortalecimento dos relatrios gerenciais gerados pelacontabilidade se pretende aliar a potencialidade do fluxo de caixa para melhor

    gerenciar suas decises. Trata-se de considerar que o fluxo de caixa tambm devaser arrolado como instrumento que traga subsdios para o processo de tomada dedecises. Na verdade, o simples reconhecimento disso j um grande passo paraque os gestores do negcio possam dispor de infonl1aes adequadas.

    Numa viso mais ttica, os gestores traduzem para os horizontes mais delimitados o

    que isto significa relativamente a metas especificas em termos de receitas, custos, despesas,

    lucro e indicadores de eficincia. Entre esses ltimos, a gerao e saldos de caixa constituem-

    se em grandes e importantes elementos.

    Planejamento financeiro o processo de estimar a quantia necessria definanciamento para continuar as operaes de uma empresa e de decidir quando ecomo a necessidade de fundos seria financiada. Sem um procedimento confivelpara estimar as necessidades de financiamento, uma empresa pode acabar no tendofundos suficientes para pagar seus compromissos, tais como juros sobreemprstimos, duplicatas a pagar, despesas de aluguel e as despesas de luz e telefone.Uma companhia est inadimplente se ela no capaz de saldar suas obrigaescontratuais, como despesas de juros sobre emprstimos. Portanto, a falta de umplanejamento financeiro slido pode causar falta de liquidez e ento a falncia,mesmo quando os ativos totais, incluindo ativos no circulantes, como estoques,instalaes e equipamentos, ento excedendo os passivos. (SILVA, 1995, p. 245).

    De acordo com Zdanowicz (2004) o fluxo de caixa o instrumento mais importante

    para o administrador financeiro, pois atravs dele, pode-se planejar todas as necessidades ou

    no de recursos financeiros a serem captados pela empresa.

    Toda empresa deve ter um controle de fluxo de caixa, sendo ela de grande porte ou

    no, pois atravs dele o administrador pode fazer todo o planejamento necessrio para o bom

    andamento da empresa.

    Silva (1995) diz que o fluxo de caixa de fundamental importncia para a empresa,

    pois um instrumento que serve de sinalizao aos meios financeiros dos negcios,

    mostrando que para manterem os negcios em operao, as empresas devem liquidar suas

    dvidas corretamente nos prazos estabelecidos, devendo apresentar o respectivo saldo em

    caixa no momento dos vencimentos.

    Frezatti (2006) aponta que o interesse em termos do que se pode esperar do

    instrumento est ligado a seu alcance. Em algumas organizaes, o fluxo de caixa visto

    como um instrumento ttico, a ser utilizado no dia-a-dia apenas. Em outras, ele na verdade

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    tem alcance maior, que poderamos chamar de utilizao estratgica do fluxo de caixa nos

    negcios da empresa.

    2.4 ESTRUTURA DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

    A estrutura da demonstrao dos Fluxos de caixa (DFC) compe-se de quatro grandes

    grupos, que so (SANTIN-FILHO, 1993):

    Disponibilidades

    Atividades Operacionais

    Atividades de Financiamento

    De acordo com Santin-Filho (1993), essa estrutura, alm de ser de fcil entendimento,

    serve para qualquer tipo de empresa: pequena, mdia ou grande; indstria, comrcio,

    prestao de servios e at instituies financeiras. Passaremos a analisar o contedo de cada

    um desses grupos.

    No que se refere ao conceito de disponibilidade o mesmo que a maioria das pessoas

    geralmente tem. "Abrange o dinheiro em Caixa, o saldo das contas correntes nos bancos e as

    aplicaes financeiras em CDBs, fundos de investimentos, cadernetas de poupana e outrasaplicaes financeiras assemelhadas, com prazo de vencimento em at trs meses da data da

    aplicao" (SANTIN-FILHO, 1999 p. 26). Desta forma, estas so aplicaes financeiras com

    prazo de vencimento maior sero classificadas no grupo Investimentos.

    Quanto ao conceito de operacional, Santin-Filho (1993), enfoca que basicamente o

    mesmo que a maioria dos profissionais tem. Em linhas gerais, correspondem as contas da

    demonstrao de resultados. O detalhamento desse grupo precisa ser adaptado a cada tipo de

    empresa, para a correta demonstrao dos principais pagamentos e recebimentos operacionais.

    O detalhamento pode ainda ser feito com o que se costuma chamar de Centros de

    Custos, de Resultados, ou ainda de Atividades.

    Sobre o conceito de Financiamento utilizado aqui diferente do conceito

    predominante no mercado. Quando se fala de financiamento, no contexto de empresa,

    geralmente envolve a aquisio de um bem financiado com recursos de terceiros. Aqui,

    Financiamentos um conceito mais abrangente. Inclui os recursos de terceiros e os recursos

    prprios recebidos (SANTIN FILHO, 1993 p. 27). Nesse conceito, quando os scios

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    colocam dinheiro na empresa, a esto financiando, refere-se tambm ao posicionamento dos

    dividendos pagos do grupo Financiamentos, como uma contra retificadora dos Recursos

    prprios.

    2.5 FORMATO DO FLUXO DE CAIXA

    No que se refere ao formato do fluxo de caixa, Frezatti (2006) diz que se trata de um

    tema considerado de terceiro nvel nas empresas quando o fluxo de caixa dirio no visto

    como um instrumento gerencial da organizao, pois quem o faz a mesma pessoa que o

    analisa, controla e se auto-avalia, no expondo o instrumento para instrumento gerencial da

    empresa, o formato passa a ter maior importncia em funo de se ampliar o leque de usuriosdo sistema.

    Desta maneira a questo do formato do fluxo de caixa sofre alguns tipos de presses,

    que so as seguintes (FREZATTI, 2006):

    Horizonte - Quanto mais se amplia o horizonte de projeo do fluxo de caixa, menos

    detalhadas devem ser as informaes. O inverso tambm verdadeiro.

    Tipo de necessidade a atender - Dependendo de que tipos de respostas o fluxo de caixa

    deve permitir, sua formatao se toma diferente.

    Critrio da matriz - Algumas empresas multinacionais definem formatos de controlepara o fluxo de caixa. Em alguns casos, a afiliada acaba usando mesmo formato para

    projeo interna. Percebem-se alguns tipos de distores ocasionadas por tal tipo de

    procedimento.

    Complexidade e estrutura - Quanto maior for complexidade do negocio em si, mais

    complexo fica demonstrar o fluxo de caixa dessa instituio.

    Preferncia - Algum define que quer certo formato e no se da ao trabalho de explicar

    o porqu. Ainda existem empresas com executivos assim.

    Desta maneira, em termos de formato, uma questo que facilita o entendimento do

    fluxo de caixa da organizao o fato de se separar o fluxo de caixa dos quadros auxiliares

    que o compem e detalham as informaes.

    2.6 VISO INTEGRADA DO FLUXO DE CAIXA

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    A administrao eficiente do caixa contribui de maneira significativa para o aumento

    dos lucros da empresa.

    De acordo com Hoji (2003) quando a rea de Tesouraria recebe ou paga, geralmente,

    as decises que geram os fluxos financeiros j foram tomadas anteriormente por

    administradores de outras reas, restando pouca coisa que o tesoureiro possa fazer para influir

    sobre esses fluxos financeiros.

    O tesoureiro, que o executivo responsvel pela administrao do caixa, deve ter

    uma viso integrada do fluxo de caixa de sua empresa e interagir preventivamente junto a

    reas geradoras de recebimentos e de pagamentos (HOTI, 2003 p. 113).

    A demonstrao de fluxos de caixa para um perodo desenvolvida usando ademonstrao de resultados do exerccio juntamente com os balanos patrimoniaisde inicio e fim de perodo. O procedimento envolve classificar mudanas embalanos como origem ou aplicao de caixa, obter dados de demonstrao deresultados, classificar os valores relevantes em fluxos de caixa operacionais, deinvestimento e de financiamento, assim como apresenta-Ios no formato apropriado.(GITMAN, 200 I, p.116).

    Destaca-se que as principais contas patrimoniais operacionais que exercem forte

    impacto no caixa so: Contas a receber;

    Estoques;

    Contas a pagar (HOTI, 2003).

    Desta forma destaca-se que se for comprado a vista, o impacto imediato; se for

    comprado a prazo, o impacto ocorre na data de pagamento da duplicata, alguns dias depois da

    compra; se for financiado, o impacto no caixa poder ocorrer num prazo mais longo.

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    Quadro 1: Fluxo de caixa Empresa Exemplo Simples Mtodo DiretoFonte: Silva (2001, p.440)

    Fortuna (1998 apud HOJI, 2003) apresenta que pelo regime de competncia, as

    compras e vendas so registradas nas datas de sua realizao. As contas a receber e estoques,

    enquanto estiverem registrados como tais esto consumindo recursos financeiros, o que

    significa que esto gerando custos financeiros. As contas a pagar fornecem recursos para

    financiar os ativos operacionais.

    Para tanto uma das mais importantes funes do tesoureiro assegurar o equilbrio

    financeiro da empresa, coordenando eficazmente as atividades de compras, estocagem e

    vendas.

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    2.7 MANUTENO DO SALDO DE CAIXA

    Apresenta-se uma das finalidades da gesto do caixa manter um saldo de caixa

    adequado as suas atividades, em funo da incerteza associada aos fluxos de recebimentos e

    pagamentos.

    Podem ser considerados como elementos de caixa, alm dos recursos monetrios(numerrios e depsitos bancrios a vista, as aplicaes financeiras de liquidezimediata). Os recursos monetrios no produzem nenhum rendimento direto (noBrasil) e, geralmente, as aplicaes de liquidez imediata produzem rendimentosmenores do que aplicaes de prazos mais longos. por essas razes, o saldo de caixadeve ser mantido o mais baixo possvel (HOJI,2003 p.114).

    Tem-seque at meados da dcada de 90, com altas taxas de inflao, a sobrevivncia

    das empresas dependia fortemente da eficincia da administrao do caixa, pois qualquer

    recurso no remunerado era depreciado significativamente de um dia para outro.

    Hoji (2003) ainda coloca que esses fatores fizeram com que o mercado financeiro

    criasse instrumentos financeiros que minimizavam as perdas por depreciao da moeda, tais

    como contas remuneradas e aplicaes remuneradas de curtssimo prazo. Com isso, alguns

    desses instrumentos financeiros continuam existindo, mesmo com a estabilizao da taxa de

    inflao em nveis internacionais.

    As empresas precisam manter o saldo de caixa, basicamente, para atender as seguintes

    necessidades:

    Pagamentos de transaes geradas pelas atividades operacionais como matrias

    primas, servios profissionais e salrios;

    Amortizao de emprstimos e financiamentos;

    Desembolsos para investimentos permanentes;

    Pagamentos de eventos no previstos; e

    Reciprocidades em saldo mdio exigidas pelos brancos (HOJI,2003).

    2.8 A IMPORTNCIA DO SISTEMA DE CAPITAL DE GIRO

    O tamanho e a importncia da funo da administrao financeira depende do tamanho

    da empresa. Em empresas pequenas, o funcionamento das finanas geralmente cumprido

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    pelo departamento de contabilidade. medida que a empresa cresce, o funcionamento das

    finanas evolui para um departamento em separado, conectado diretamente com o diretor-

    presidente da companhia ou atravs do vice-presidente de finanas.

    Hoji (2003, p. 110) destaca que o capital de giro conhecido tambm como capital

    circulante e corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que transformam-se

    constantemente dentro do ciclo operacional. Desta forma como o prprio nome significa, o

    capital de giro gira dentro da empresa e, a cada vez que sofre transformao quanto ao estado

    de patrimnio, produzindo reflexo dentro da contabilidade. E finalmente transforma-se em

    dinheiro, o valor inicial do capital de giro vai passando por acrscimo a cada transformao,

    de modo que, quando o capital retomar ao estado de dinheiro, ao completar o ciclo

    operacional, dever estar maior do que o valor inicial.

    Gitman (2001, p. 41), aponta que "o diretor tesoureiro comumente responsvel porlidar com as atividades financeiras, tais como planejamento financeiro e captao de recursos,

    tomar decises de desembolso de capital, assim como gerenciamento de caixa, crdito e fundo

    de penso". Com isso, o controlador responsvel pelas atividades de contabilidade da

    sociedade annima, o gerenciamento de impostos, assim como a contabilidade financeira e de

    custos.

    MeIo (1999), afirma que o capital de giro tem participao importante no desempenho

    operacional das empresas, cobrindo geralmente mais da metade de seus ativos totais

    investidos. Tem-se ento que uma administrao inadequada do capital de giro resultanormalmente em srios problemas financeiros, contribuindo efetivamente para a formao de

    uma situao de insolvncia.

    importante ter em conta que a administrao do capital de giro trata dos ativos e

    passivos correntes como decises interdependentes. Por exemplo, a perda da liquidez pela

    maior participao de estoques no ativo circulante deve ser compensada por um maior volume

    de caixa; a presena de passivos de prazos mais curtos exige, por seu lado, ativos correntes

    mais lquidos, e assim por diante (MELO, 1999).

    Diante de seu contexto de mercado, as empresas formalizam estratgias operacionaisde atuao, principalmente em relao administrao do capital de giro, avaliando seus

    investimentos correntes e selecionando os passivos mais adequados. Metha (1974 MELO,

    1999), do como exemplo, uma possvel alternativa de retomada das vendas pode processar-

    se pelo incentivo das vendas a prazo, exigindo-se, neste caso, maior volume de investimento

    em circulante.

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    Assim, a definio de todo o montante obtido de capital de giro uma tarefa com

    sensveis repercusses sobre o sucesso dos negcios, exercendo evidentes influncias sobre a

    liquidez e rentabilidade das empresas.

    Sob determinado enfoque, uma empresa deve investir em capital de giro enquanto o

    retomo marginal dos ativos correntes se mantiver acima do custo dos recursos alocados para

    seu financiamento (SANVICENTE e SANTOS, 1987). Apesar de a quantificao destas

    medidas de custo e do retomo sem sempre ser operacionalmente simples na prtica, a

    proposio relevante principalmente como uma orientao terica para as decises que

    envolvem investimentos em capital de giro.

    Sanvicente; Santos (1987), ainda destaca que este ainda associado a sazonal idades

    dos negcios, que determina variaes nas necessidades de recursos ao longo do tempo;

    fatores cclicos da economia, como recesso, comportamento do mercado etc.; tecnologia,principalmente aplicada aos custos e tempo de produo; e polticas de negcios, centradas

    em alteraes nas condies de venda, de crdito, produo etc.

    2.9 FONTES DE CAPITAL DE GIRO

    Os passivos circulantes representam as fontes de financiamento a curto prazo da

    empresa.Segundo Hoji (2003) algumas fontes so geradas pelas prprias operaes, tais como

    duplicatas a pagar aos fornecedores, impostos a recolher, salrios e encargos sociais a pagar.

    Outras so provenientes de atividades financeiras, como os financiamentos e

    emprstimos bancrios.

    A utilizao de uma fonte de recursos de longo prazo para financiar investimentosde curto prazo no recomendada pelo risco do empreendimento. Porm, investirem itens do ativo circulante, aceitvel quando o potencial de lucros geradossuperar os custos do financiamento em questo. Se este potencial no for gerado,haver uma m aplicao de recursos. o caso do aporte de recursos para sanartemporariamente insuficincias de caixa. Caso no houver o crescimento dosnegcios em termos reais, a empresa certamente enfrentar problemas de liquidez,quando tiver que pagar os recursos captados em fontes de longo prazo(ZDANOWICZ, 2004, p.95).

    Assim, a principais fontes de financiamento so onerosas, pois geram encargos

    financeiros, tais como emprstimos e financiamentos bancrios e parcelamentos de impostos

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    vencidos. As duplicatas a pagar aos fornecedores de materiais e servios, se forem

    financiadas, embutem encargos financeiros, de uma forma ou de outra.

    Muitas vezes, ocorre o seguinte: existe o preo normal de tabela, com prazo de

    pagamento de 30 dias, mas obtm-se um desconto se for pago a vista. Nesse caso,deve ser considerado como "preo normal" aquele de pagamento a vista, e "preonormal de tabela" o preo com encargos financeiros includos (HOJI, 2003 p. 110).

    Com isso, existem fontes de financiamento no onerosas geradas naturalmente pelas

    operaes normais da empresa. As principais so: os salrios pagos, encargos sociais a

    recolher, impostos a recolher e provises para frias de 13 salrio.

    Hoji (2003) ainda destaca que existe grande variedade de operaes financeiras no

    mercado financeiro que atende s necessidades de financiamento de curto prazo das empresas.

    Porm, um pas que depende substancialmente de capital estrangeiro para impulsionarseu crescimento econmico (por insuficincia de poupana interna) tem, de modo, os custos

    de emprstimos em moeda local mais altos do que os custos de emprstimos em moeda

    estrangeira.

    2.10 FLUXO DE CAIXA COMO INSTRUMENTO GERENCIAL DA EMPRESA

    Gerao de caixa algo fundamental na organizao, em seus estgio inicial, em seu

    desenvolvimento e mesmo no momento de sua extino.

    Frezatti (2006) coloca que de alguma forma, demonstrar a gerao de Caixa que

    possam trazer, seja um projeto de investimento isolado, tendo seu mrito avaliado, ou um

    caso de fuses e aquisies em que o EV A (Economic Vale Added) seja identificado.

    Um instrumento gerencial aquele que permite apoiar o processo decisrio da organizao,

    de maneira que ela esteja orientada para os resultados pretendidos.

    Considerar o fluxo de caixa de uma organizao um instrumento gerencial nosignifica que ela vai prescindir da contabilidade e dos relatrios gerenciais por elagerados. Apo contrrio, com o fortalecimento dos relatrios gerenciais gerados pelacontabilidade se pretende aliar a potencial idade do fluxo de caixa para melhorgerenciar suas decises (FREZATTI, 2006 p. 28).

    Desta forma trata-se de considerar que o fluxo de caixa tambm deve ser

    compreendido como instrumento que traga subsdios para o processo de tomada de decises.

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    Assim, o simples reconhecimento disso j um grande passo para que os gestores do

    negcio possam dispor de informaes adequadas (FREZATTI, 2006).

    O fluxo de caixa de uma organizao deve conter detalhamentos que permitam a

    adequada anlise das informaes contidas. Um fluxo de caixa no adequadamenteestruturado leva a empresa a no entender, no analisar e no decidir adequadamentesobre sua liquidez (FORTUNA, 1994 apud FREZATTI, 2006 p. 35)

    A gesto do fluxo de caixa de uma empresa passa pela estruturao conceitual de

    elementos que iro afetar a liquidez e mesmo viabilizar seu adequado gerenciamento. Dessa

    maneira, os princpios iniciam tal elenco, tendo enorme importncia em termos de postura da

    empresa frente gesto da liquidez.

    Hoji (2003, p.143) ainda destaca que "a apurao correta do fluxo de caixa por

    unidade de negcios traz vantagens significativas na avaliao do desempenho empresarial,pois possvel avaliar o retorno sobre o investimento de forma adequada".

    O fluxo de informaes para a gesto de caixa algo que de v ser planejado pela

    empresa.Afinal, trata-se de elemento de grande importncia qualitativa e de otimizao de

    resultados com diminuio dos riscos (FREZATTI, 2006, p.56).

    Quanto montagem do fluxo projetado implica em que, antes de iniciada, o gestor

    tenha uma viso geral do que a espera. Frezatti (2006) afirma que importante que perceba os

    passos requeridos. Significa dizer que a primeira coisa a ser definida o enfoque do fluxo de

    caixa nessa organizao. Uma vez definido, pode-se discutir o horizonte, o plano de contas e

    elaborar a arquitetura do sistema. A partir de ento, a metodologia pode ser especificada, as

    fontes de informaes e o formato definidos.

    Aps a projeo, a anlise deve ser desenvolvida. Uma vez satisfeitas s

    necessidades, a aprovao deve ser obtida, para, posteriormente, o acompanhamento ser

    processado (FREZATTI, 2006 p. 65).

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    3 CARACTERIZAO DA EMPRESA

    Razo Social: Magalhes & Rodrigues Ltda.

    Nome Fantasia: Terrao Materiais para Construo

    CNPJ: 007.306.070.0001-11

    Endereo: Avenida Guapor, n. 1290

    Cidade: Gurupi - Estado do Tocantins.

    Ramo: Materiais de construo

    A Terrao Materiais para Construo, est situada na Avenida Guapor, n. 1290,

    centro, na cidade de Gurupi-TO, h aproximadamente dois anos. A Razo Social destaempresa Magalhes & Rodrigues Ltda.

    A empresa possui dois scios proprietrios, o Sr. Adilson R Alves e o Sr. Charles M.

    Alencar, que trabalham juntos h quase 17 anos em uma loja de materiais para construo em

    Gurupi, cultivavam por alguns anos a idia de montar sua prpria loja no mesmo seguimento.

    Ressalta-se que ambos nunca tinham falado na possibilidade de uma sociedade, quando quase

    que por acaso em uma conversa informal entre amigos, resolveram juntar foras e ai sim

    concretizar esse sonho. Os scios dividem as funes um com a parte administrativa e outro

    com a financeira. Destaca-se que sua viso empreendedora, o scio-proprietrio planejou oempreendimento com base nos recursos financeiros prprios, resultado de vrios anos de

    trabalho, no tendo uma programao especfica para obter o retorno do investimento.

    Assim, com bastante experincia no ramo em 01 de maio de 2005, abriram as portas

    de sua loja, com o nome de TERRAO MATERIAIS PARA CONSTRUO.

    Hoje com 02 anos a loja j tem nome reconhecido entre os construtores da cidade,

    possibilitando a seus proprietrios sonhos cada vez maiores e hoje com a possibilidade de

    abertura de uma 2 loja.

    A empresa possui as seguintes funes na loja: 02 vendedores, 01 motoristaentregador, 01 caixa, 01 auxiliar administrativo e 01 cobrador.

    A empresa tem como pblico-alvo a cidade de Gurupi, alm de municpios vizinhos.

    Com foco centrado nas pessoas de classe mdia e as empresas em geral, a empresa tambm

    atende as classes sociais menos abastadas.

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    Destaca-se que aempresa no possui prdio prprio, mas os proprietrios afirmam que

    j esto fazendo investimentos e planos para que futuramente tenham instalaes prprias.

    Esta uma empresa basicamente familiar que est em amplo crescimento,

    A empresa conta com uma grande quantidade de clientes e isso se deve ao

    conhecimento dos scios por j atuarem no ramo h 17 anos. Esta trabalha com vrias

    financeiras : Banco do Brasil, Caixa econmica Federal, Banco da Amaznia. E j se cogita a

    possibilidade de trabalhar com a Losango. Tambm trabalha com financiamento prprio pela

    loja.

    importante destacar que a empresa tem em sua misso valorizar os clientes,

    oferecendo aos mesmos qualidade em seus produtos, pois acredita que para manter uma

    clientela fidelizada importante oferecer sempre o melhor e principalmente oferecer boas

    condies de pagamento e credirio.Para Oliveira (2002) ter a empresa uma viso permite que haja um alicerce, uma

    base, na tomada de decises. De forma que a viso da empresa til, pois se sabe que uma

    organizao comercial constantemente precisa decidir sobre os mais variados assuntos.

    Ento fica claro que a viso extremamente importante para que a empresa tenha um

    posicionamento, um padro de atitude. No se pode deixar de mencionar que os valores de

    uma empresa esto intimamente relacionados viso que ser adotada.

    Destaca-se que existem possibilidades da empresa crescer, uma vez que os

    proprietrios pretendem aumentar as instalaes fsicas da mesma, visando assim aumentartambm a quantidade e tipos de materiais, almejando assim ampliar tambm seus domnios.

    Por fim, tem-se que conseqentemente a maior ameaa vem da concorrncia que por

    sua vez coloca produtos mais acessveis ao consumidor. A oportunidade que se ver a

    respeito da qualidade inconfundvel que o produto oferece levando o consumidor a se fidelizar

    no por questes como preo e sim pela apreciao e valorizao do produto.

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    4 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS

    Destaca-se que a metodologia visa analisar as caractersticas das tcnicas utilizadas no

    projeto. Para este foram formados por pelos seguintes itens: o delineamento da pesquisa, a

    tcnicas de pesquisa e anlise de dados.

    4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA

    Teve-se como mtodo a pesquisa indutiva, descritiva e exploratria, com o propsito

    de ampliar os conhecimentos, analisando o enfoque alicerado nas idias dos autores,

    correto ou no. Segundo Gil (1996) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a

    descrio das caractersticas de determinadas populaes ou fenmenos.

    Cervo (2004) enfoca que para a pesquisa indutiva, preciso entender o ciclo do

    pensamento que se alimenta de realidade externa e produto direto da experincia. O ato de

    pensar caracteriza-se por ser dispersivo, natural e espontneo.

    Para Lakatos (2005, p. 178),

    O mtodo exploratrio so investigaes de pesquisa emprica cujo objetivo a

    formulao de questes ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolverhipteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato oufenmeno, para a realizao de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar eclarificar conceitos.

    Assim, as tcnicas so os diversos passos que devem ser dados para realizao da

    pesquisa e devem ser adaptadas aos objetivos de investigao (CERVO, 2004, p.26)

    4.2 TCNICAS DE PESQUISA

    Teve-se como elaborao deste TCC a pesquisa bibliogrfica, sendo utilizadas as

    informaes encontradas via internet, livros, revistas, peridicos. Onde de acordo com Cervo

    (2004), esta pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou

    experimental. Em ambos os casos, buscam conhecer e analisar as contribuies culturais ou

    cientficas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema. Tambm

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    houve uma pesquisa documental a ser realizada em documentos aos quais o empres rio

    disponibilizou para auxiliar na obteno dos dados. Lakatos e Marconi (2005, p. 176)

    afirmam que a caracterstica da pesquisa documental que a fonte de coleta de dados esta

    restrita a documentos, escritos ou no, constituindo o que se denomina de fontes primrias.

    Para Lakatos e Marconi (2005, p.41), o universo ou populao: o conjunto de

    seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma caracterstica em comum.

    Assim, a populao dessa pesquisa compreendeu os gerentes-proprietrios da empresa que

    forneceu as respostas necessrias a compreenso e elucidao do proposto por este trabalho,

    que enfocar o fluxo de caixa como ferramenta na gesto financeira.

    Destaca-se tambm que foi aplicado um questionrio sistemtico com perguntas

    padronizadas, sendo esta no-participativa. O mesmo constar de perguntas direcionadas ao

    responsvel direto pela rea financeira da empresa.

    Tambm foi empregada a pesquisa qualitativa, tendo uma entrevista semi-estruturada.

    Para Cervo (2004) a pesquisa uma tcnica de pesquisa, que no se trata somente de uma

    simples conversa, uma conversa orientada para um objetivo definido.

    4.3ANLISE DOS DADOS

    Para a anlise de dados deste presente trabalho, destaca-se que estes vm de encontro

    com a idia de Cervo (2004) que coloca que a pesquisa serve como forma de mostrar

    resultados, independente de qual seja o estilo da pesquisa, especialmente pesquisa relacionada

    a esta rea, especificamente a pesquisa qualitativa por ser uma pesquisa aberta e de ordem

    exploratria.

    5. ANALSE E INTERPRETAO DOS RESULTADOS

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    A anlise e interpretao dos resultados obtidos baseia-se na coleta dos dados

    levantados sobre a pesquisa em questo, com base em estudos prticos e tericos da rea

    especifica. Assim, os dados adquiridos do estrutura e valor a este trabalho, o que possibilita a

    anlise e interpretao dos mesmos.

    5.1 DADOS COLETADOS

    Destaca-se que os dados coletados serviram como base para a estruturao e

    desenvolvimento deste trabalho, onde destaca-se que atravs da coleta foi possvel fazer uma

    melhor anlise e interpretao dos resultadosobtidos.A coleta dos dados foi feita especificamente na aera financeira da Empresa Terrao

    Materiais de Construo.

    5.1.1 Instrumentos utilizados pela empresa

    Atravs da realizao de estudos, observaes, entrevista com o responsvel pela rea

    financeira da empresa e coleta de documentos foi realizada uma anlise dos controlesfinanceiros utilizados na Empresa Terrao Materiais de Construo.

    Quanto formao escolar dos responsveis pela gesto da empresa, este possui nvel

    superior incompleto.

    Sobre a quantidade de funcionrios que a empresa possui e a funo de cada um tem-

    se que ao todo um total de 06, sendo os mesmos divididos da seguinte maneira: 01 caixa, 01

    que atua no setor de cobrana, 01 cobrador, 01 motorista entregador e 02 vendedores.

    De acordo com a questo 3, que questiona se o empresrio est preparado para as

    falhas das previses do fluxo de caixa se caso essas ocorram erros, o entrevistado enfocou quesim, pois segundo ele por se tratar de uma micro-empresa, tem-se uma maior facilidade no

    controle financeiro.

    A questo 4 refere-se existncia ou no na empresa de algum sistema de gesto

    empresarial, foi respondido que sim, onde o sistema de gesto baseado no conhecimento que

    j utiliza no seguimento de mercado que duram 15 anos.

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    No que se refere questo 5, tem-se o questionamento sobre a opinio do empresrio

    sobre qual o objetivo real da anlise de consistncia do fluxo de caixa, obteve-se do mesmo

    que este muito importante, pois favorece muito na tomada de decises, o que vem ainda a

    permitir a este um planejamento futuro onde possvel minimizar os problemas que podem

    ocorrer na empresa na rea financeira.

    A questo 6 o empresrio apontou que os modelos utilizados so simples de fluxo de

    caixa que so realizados de maneira manual.

    Na questo 7, foi questionado ao empresrio o que o mesmo acha do sistema de fluxo

    de caixa, obteve-se como resposta que este de grande importncia, pois representa uma

    ferramenta de necessidade na gesto de qualquer empresa. Assim, o entrevistado enfoca que o

    administrador deve estar sempre atento s necessidades financeiras da empresa, sendo que

    estas que podero surgir a qualquer momento. Portanto este deve estar sempre interagindocom os demais departamentos da empresa, para que ento ocorra o suprimento das

    necessidades de cada um.

    Para a questo 8, foi indagado ao empresrio quais seriam os objetivos ao planejar e

    controlar mensalmente o fluxo de caixa, segundo o entrevistado, este seria importante pois iria

    evitar percas e danos financeiros e ainda haveria a possibilidade da anlise dos resultados,

    possibilitando ainda a correo de erros e falhas que poderiam ocorrer.

    A questo 9 pretendeu obter qual seria segundo o empresrio o objetivo da informao

    do fluxo de caixa, desta maneira este respondeu que este sistema teria como objetivo analisare controlar melhor as informaes no que se refere a tomadas de decises e o controle

    econmico-financeiro da empresa em determinados perodos. Desta maneira, o empresrio

    enfocou que atravs destas informaes que ele ir dispor de tcnicas eficientes para a

    resoluo dos problemas do dia-a-dia, servindo ento para a melhor compreenso do fluxo de

    caixa e para a sua elaborao, o que vir a manter uma maior flexibilidade para o

    desenvolvimento econmico-financeiro da empresa.

    Quanto questo 10, foi questionado ao empresrio o que ele acha da utilizao de

    relatrios do fluxo de caixa, a opo escolhida foi timo, pois segundo o mesmo este um

    instrumento de avaliao dos resultados financeiros da empresa. Para tanto, as utilizaes

    desses relatrios so utilizadas de maneira eficiente pela empresa na anlise de tomadas de

    decises para o planejamento, controle, projetos e prestao de contas que deve ser feito de

    maneira transparente.

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    5.1.2 Simulao de fluxo de caixa com planilhas, elaboradas para a Empresa Terrao

    Materiais para Construo Ltda.

    Integralizao de Capital $ 500,00

    Despesas Administrativas $ 20,00

    Despesas Comerciais $ 10,00

    Despesas com pessoal e encargos R$ 20,00

    Compras Mensais de Junho a Dezembro: R$ 80,00; R$ 90,00; R$ 100,00; R$ 90,00;

    R$ 70,00; R$ 90,00; respectivamente

    Pagamentos Compras: Entrada, 30 dias, 60 dias e 90 dias

    Vendas; junho $ 200,00, agosto $ 190,00, setembro $ 180,00, outubro $ 210,00,

    novembro $ 180,00, janeiro $ 220,00.

    Forma de Recebimento de Vendas: Entrada, 30 dias, 60 dias e 90 dias.

    Custo das mercadorias vendidas: Janeiro $ 50,00; fevereiro $ 80,00; maro $ 70,00;

    abril $ 120,00; maio $ 100,00; junho $ 80,00

    Compra de mveis e utenslios $ 300 pago em 3 vezes entrada 30 e 60 dias

    Tabela 1 Cronograma rea de Cobrana de ClientesCRONOGRAMA REA DE COBRANA

    MESES JAN FEV MAR ABR MAI JUNJAN 50 50 50FEV 47,5 47,5 47,5MAR 45 45 45ABR 52,5 52,5MAI 45JUNTOTAL 0 50 97,5 142,5 145 142,5

    FONTE: PRIMRIA (2008)

    Atravs desta planilha, observa-se quais as entradas que vo ocorrer na empresa nos

    meses planejados, facilitando o planejamento de entradas e nas sadas de recursos financeiros.

    Tabela 2 Cronograma rea de Pagamento de FornecedoresCRONOGRAMA REA DE PAGAMENTO

    MESES JAN FEV MAR ABR MAI JUNJAN 20 20 20FEV 22,5 22,5 22,5MAR 25 25 25ABR 22,5 22,5MAI 17,5JUNTOTAL 0 20 42,5 67,5 70 65

    FONTE: PRIMRIA (2008)

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    A Planilha de cronograma de pagamentos de fornecedores relata informaes de

    pagamentos realizados aos fornecedores a cada ms que foi orado, com isso a empresa

    possui um controle sobre os pagamentos.

    Tabela 3 Planilha de ClientesPlanilha de Clientes

    VENDAS 200,00 190,00 180,00 210,00 180,00 220,00MESES JAN FEV MAR ABR MAI JUNSaldo Inicial 0 150 242,5 280 295 285Faturamento 150 142,5 135 157,5 135 165Cobrana 0 50 97,5 142,5 145 142,5Saldo Final 150 242,5 280 295 285 307,5

    FONTE: PRIMRIA (2008)

    Nesta tabela so registrados as compras e os pagamentos realizados pelos clientes

    durante o ms. tambm realizados o cadastro dos clientes e seus dados so registrados no

    sistema financeiro da empresa, isso permite a empresa disponibilizar crdito ou no para os

    clientes.

    Tabela 4 Planilha de FornecedorPlanilha de Fornecedor

    COMPRAS 80,00 90,00 100,00 90,00 70,00 100,00MESES JAN FEV MAR ABR MAI JUNSaldo Inicial 0 60 107,5 140 140 122,5Faturamento 60 67,5 75 67,5 52,5 67,5Pagamento 0 20 42,5 67,5 70 65

    Saldo Final 60 107,5 140 140 122,5 125FONTE: PRIMRIA (2008)

    A Planilha da rea de fornecedores visualizam as compras mensais realizadas durante

    cada ms. Ela apresenta o quanto a empresa adquire de mercadorias, os pagamentos

    realizados e o quanto a empresa tem a pagar aos seus fornecedores. Essas informaes so de

    extrema importncia, pois permite o gestor visualizar quais so as dvidas com seus

    fornecedores no decorrer do semestre.

    Tabela 5 Planilha rea de EstoquePlanilha Area de Estque

    MESES JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTALSaldo Inicial 0 30 40 70 40 10Compras 80 90 100 90 70 90CMV 50 80 70 120 100 80 500Saldo Final 30 40 70 40 10 20

    FONTE: PRIMRIA (2008)

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    Essa planilha permite o gestor verificar e analisar os estoques da empresa,

    contribuindo para a tomada de deciso de adquirir mais ou menos mercadoria.

    Tabela 6 Fluxo de CaixaControle de contas JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTALENTRADASIntegralizao 500Vendas a Vista 50,0 47,50 45,00 52,5 45,0 55,0Vendas a Prazo 0,0 50,0 97,5 142,5 145,0 142,5Total Entradas 550,0 97,5 142,5 195,0 190,0 197,5

    SAIDASCompras a Vista 20 22,5 25 22,5 17,5 22,5Compras a prazo 0 20 42,5 67,5 70 65Pessoal eEncargos

    20 20 20 20 20 20 120Des. Adm. 20 20 20 20 20 20 120Desp. Comerciais 10 10 10 10 10 10 60Mveis eUtenslios 100 100 100TOTAL SAIDAS 170 192,5 217,5 140 137,5 137,5

    acrscimo/decres. 380,0 -95 -75 55 53 60saldo inicial 0 380 285 210 265 318saldo final 380,0 285 210 265 318 378

    FONTE: PRIMRIA (2008)

    Essa tabela de fluxo de caixa foi desenvolvida para permitir a visualizao dos dadoslanados no relatrio. O volume de transaes registrado e analisado, e com as informaes

    facilita os gestores a tomarem as decises.

    Tabela 7 Demonstrao do Resultado do ExerccioDRE

    VENDAS 1180CMV 500Lucro Bruto 680

    Gastos Operacionais 300Pessoal e Encargos 120Desp. Adm 120Desp. Comerciais 60Lair 380IRLucro Liquido 380FONTE: PRIMRIA (2008)

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    Essa tabela permite a empresa verificar o lucro auferido nos seis meses de operao daempresa.

    Tabela 8 Balano patrimonialBalano Patrimonial

    ATIVO N. SEM.1 Ativo Circulante 705

    Caixa 378Clientes 307,5

    Estoques 202 ARLP 03. Permanente 300

    3.1Imobilizado 3003.1.1 Mveis e Utenslios 300

    TOTAL DO ATIVO 1005

    PASSIVO1. Passivo Circulante 125Fornecedores 125Contas a pagarImposto de renda a PG 02. PELP 03. PATRIMONIO LIQUIDO 880Capital Social 500Lucros 380TOTAL DO PASSIVO 1005

    FONTE: PRIMRIA (2008)

    Nesta planilha a empresa pode observar quais so os seus ativos (bens e direitos) bem

    como seus passivos (obrigaes de curto e longo prazo) e O patrimnio Lquido (Capital

    Prprio da Empresa).

    No exerccio de simulao, observa-se que no ms de janeiro a empresa obteve apenas

    as entradas da integralizao do capital e a venda avista desse mesmo ms. O saldo se

    manteve positivo devido o fato de que ouve a integralizao do capital, pois sem a

    integralizao, a empresa operaria em negativo, pois obteve despesas maiores que as receitas

    financeiras.

    J no ms de fevereiro a empresa continua tendo uma diminuio no seu saldo positivode caixa, isso porque a empresa continua tendo mais despesas do que receitas financeiras,

    podemos observar que a empresa obteve apenas entradas da venda a vista do ms de fevereiro

    e os trinta dias da venda do ms de janeiro.

    No ms de maro a empresa continua tendo diminuio no seu saldo positivo de caixa,

    pois as despesas ainda continuam sendo maiores que as receitas devido o fato de que a

    empresa ainda est pagando pelo ativo adquirido, e as receitas financeiras so apenas a venda

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    a vista do ms de maro, os trinta dias do ms de fevereiro e os sessenta dias do ms de

    janeiro.

    Neste sentido, no ms de abril a empresa comea a obter uma reao no seu saldo de

    caixa, pois as parcelas de cem reais da aquisio dos mveis e utenslios terminaram o que faz

    a empresa comear a ter mais receitas financeiras do que despesas, isso tambm se deve o fato

    de que a empresa recebe todas as parcelas pela venda do ms de janeiro, bem como as duas

    parcelas da venda do ms de fevereiro, a primeira parcela da venda do ms de maro e a

    venda avista de abril.

    No ms de maio a empresa continua a ter um crescimento no seu saldo positivo devido

    o fato de possuir mais entradas financeiras do que sadas, isso se da pelo fato de que a

    empresa recebe as trs parcelas da venda de fevereiro, as duas parcelas da venda de maro a

    parcela da venda de abril e a venda a vista. Sendo assim, no ms de junho a empresa conti nuatendo aumento no seu saldo positivo de caixa, pois suas entradas financeiras ainda continuam

    ser maiores que as sadas.

    O fluxo de caixa leva ao gestor um panorama financeiro da sua empresa, o que facilita

    na hora da tomada de deciso, pois ele encontrar varias informaes que facilitaram a sua

    gesto.

    Como podemos observar, a empresa necessita de um controle financeiro, pois ele

    permitir o gestor tomar a deciso certa na hora de comprar, e vender. Permite ter uma viso

    ampla do negcio, e fazer previses de caixa. Por tanto a proposta de implantao do fluxo decaixa para o gestor dispor de uma nova ferramenta para tomar melhores decises

    financeiras, o que crucial no mundo dos negcios.

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    6 CONSIDERAES FINAIS

    Mediante a realizao do estudo realizado foram desenvolvidas as anlises

    comparativas dos controles financeiros utilizados na Empresa Terrao Materiais de

    Construo, com os instrumentos segundo os autores da rea, e com isso chegando-se

    concluso deste trabalho.

    6.1 CONCLUSO

    importante ressaltar que a funo financeira dentro de uma empresa uma

    importante rea da empresa, sendo esta a responsvel pelo bom funcionamento da empresa,destaca-se que no departamento financeiro que surgem os primeiros sinais de como anda a

    situao financeira da mesma.

    Assim, apresenta-se como fundamental o papel do administrador financeiro, pois ele

    quem vai controlar os instrumentos de controles financeiros de forma eficaz, podendo ento

    controlar a empresa.

    Tem-se, portanto que mediante a presente entrevista realizada pode-se identificar, que

    a empresa possui apenas uma forma bem simples e quase que superficial de controle

    financeiro, e isso pode vir a gerar problemas nesta rea, e problemas srios que podem levar oempresrio a ter conseqncias irreversveis, como endividamento.

    A partir disto destaca-se que o fluxo de caixa representa uma ferramenta vivel e

    necessria para a empresa, e esta deve ser implantado, pois atravs a empresa poder ter um

    maior controle das despesas e receitas da empresa, refora-se mais uma vez que esta uma

    importante ferramenta que auxilia no planejamento das necessidades da mesma, destacando

    que tambm possvel se organizar para saber que recursos devem ser captados pelo

    empresrio para a melhoria da instituio.

    Assim, destaca-se que a empresa em estudo possui um bom gerenciamento de suasfunes financeiras, mas se faz necessrio o controle de suas atividades dirias e um desses

    controles seria a implantao de um fluxo de caixa, onde atravs dele pode-se fazer um

    controle maior de todas as despesas e receitas existentes na empresa e ainda ajudar na

    tomada de decises mais eficazes.

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    6.2 RECOMENDAES

    A Empresa Terrao Materiais de Construo precisa organizar melhor o seu fluxo de

    caixa, pois como foi enfatizado pelo administrador, esta representa uma ferramenta necessria

    para a empresa, sendo que possvel obter por meio da mesma condies ter um maior

    controle de todas as despesas e receitas, assim com o uso dessa ferramenta possvel planejar

    asnecessidades da empresa e captar os recursos necessrios para sua aquisio.

    Fica como sugesto a empresa que haja tambm a implantao de um programa para

    controle financeiro de fluxo de caixa, onde este auxiliar na tomada de decises, permitindo

    que o administrador tenha em mos todos os recursos necessrios e uma visualizao real da

    situao da empresa.

    6.3 LIMITAES

    As limitaes referentes realizao deste trabalho foi o tempo de disponibilidade por

    parte do empresrio, pois este tinha muitas ocupaes dirias, o que atrapalhou muito a

    entrevista, pois esta era sempre interrompida.

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    REFERNCIAS

    BRAGA, Roberto. Fundamentos e tcnicas de administrao financeira. So Paulo: Atlas,

    1989.

    CERVO, Amado Luiz. Metodologia cientfica. 5. ed. So Paulo: Prentice Hall, 2004.

    FREZATTI, Fbio. Gesto do Fluxo de Caixa Dirio: como dispor de um instrumentofundamental para o gerenciamento do negcio. So Paulo: Atlas, 2006.

    GIL, Antonio Carlos. Gesto de Pessoas: enfoque nos papis profissionais. So Paulo: Atlas,1996.

    GITMAN, Laurence J. Princpios de administrao financeira: essencial. 2. ed. Porto

    Alegre: Bookman, 2001.

    HOJI, Masakazu. Administrao financeira: uma abordagem prtica. 4. ed. So Paulo:Atlas, 2003.

    LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologiacientfica. 9 ed. So Paulo: Atlas, 2005.

    MELO, Ivo Soares. Administrao de sistemas de informaes. So Paulo: PioneiraThomson, 1999.

    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouas. Planejamento estratgico: conceitos, metodologiae prticas. So Paulo: Atlas, 2002.

    MATARAZZO, Dante Carmine. Anlise financeira de balanos: abordagem bsica egerencial. 3. ed. So Paulo: Atlas, 1998.

    SANTI FILHO, Armando de; OLINQUEVITCH, Jos Lenidas. Anlise de balanos paracontrole gerencial: enfoque sobre o fluxo de caixa e previso de rentabilidade. 3. ed. SoPaulo: Atlas, 1993.

    ROSS, Stephen A; WESRTIELD, Randolph W; JORDAN, Bradfoprd D. Princpios deadministrao financeira. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2002.

    SANVICENTE, A. Z; SANTOS, C. C. Oramento na administrao de empresas. 2. ed.So Paulo: Atlas, 1987.

    SILVA, Jos Pereira da. Anlise Financeira das empresas. So Paulo: Atlas, 2006.

    ZDANOWICZ, Jos Eduardo. Fluxo de caixa: uma deciso de planejamento e controlefinanceiro. 8. ed. Porto Alegre: Sagra Lazzatto, 2004.

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    APNDICE A QUESTIONRIO DESTINADO AO EMPRESRIO

    1) Qual a formao escolar dos responsveis pela gesto da empresa?

    ( ) Ensino Mdio completo ( ) Ensino Mdio incompleto( ) Ensino Superior completo. Qual? __________________________________( ) Ensino Superior incompleto

    ( ) Especializao. Qual? ___________________________________________

    2) Quantos funcionrios a empresa possui? Descreva as funes de cada um._________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4) Existe na empresa algum sistema de gesto empresarial?

    ( ) sim __________________________________________________________________________________________________________________________________________( ) no

    4) Voc est preparado para as falhas das previses do fluxo de caixa, caso ocorra erro deinformaes?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5)Em sua opinio qual o objetivo da anlise de consistncia do fluxo de caixa?

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    6) Qual o processo ou modelo que a empresa utiliza para o fluxo de caixa?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    7) O que voc acha do sistema de fluxo de caixa?

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    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    8) Quais os objetivos do empresrio ao planejar e controlar mensalmente o fluxo de caixa?

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    9) Qual o objetivo da avaliao da informao do fluxo de caixa?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    10) O que voc acha da utilizao de relatrios do fluxo de caixa?

    ( ) ruim ( ) bom ( ) timo

    Explique:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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