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INTRODUÇÃO A utilização de plantas com fins medicinais para tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. A OMS (organização mundial de saúde), define planta medicinal como sendo todo e qualquer vegetal, possui um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi- sintéticos. A arruda (Ruta graveolens l.), também conhecida como, arruda-dos-jardins é uma espécie pertencente à família Rutaceae) largamente utilizada como recurso medicinal pela população local em todo o brasil (Souza et al., 2007). Na medicina popular, a espécie é tida como uma planta mágica, utilizada pelo homem desde muito tempo em rituais de proteção , segundo suas crenças. ensaios farmacológicos comprovaram seu efeito como antihelmíntica, febrífuga, emenagoga e abortiva.(Lorenzi& Matos, 2002). De acordo com o que descreveu Bonnier (1990), as plantas da família Rutaceae são odorantes, as folhas são alternas compostas de folíolos distintos cobertos de pontuações; dentre estas plantas numerosas possuem cavidades aonde se acumulam essências. São plantas altas de 40 a 70 cm, que florescem de maio a julho. Pode-se reconhecer esta espécie cujas flores apresentam 4 (as vezes 5) pétalas não franjadas e os frutos com 4 ou 5 partes obtusas ou arredondadas na ponta. As folhas completamente divididas

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INTRODUÇÃO

A utilização de plantas com fins medicinais para tratamento, cura e prevenção

de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da

humanidade. A OMS (organização mundial de saúde), define planta medicinal

como sendo todo e qualquer vegetal, possui um ou mais órgãos, substâncias

que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de

fármacos semi-sintéticos.

A arruda (Ruta graveolens l.), também conhecida como, arruda-dos-jardins é

uma espécie pertencente à família Rutaceae) largamente utilizada como

recurso medicinal pela população local em todo o brasil (Souza et al., 2007).

Na medicina popular, a espécie é tida como uma planta mágica, utilizada pelo

homem desde muito tempo em rituais de proteção , segundo suas crenças.

ensaios farmacológicos comprovaram seu efeito como antihelmíntica, febrífuga,

emenagoga e abortiva.(Lorenzi& Matos, 2002).

De acordo com o que descreveu Bonnier (1990), as plantas da família

Rutaceae são odorantes, as folhas são alternas compostas de folíolos distintos

cobertos de pontuações; dentre estas plantas numerosas possuem cavidades

aonde se acumulam essências. São plantas altas de 40 a 70 cm, que florescem

de maio a julho. Pode-se reconhecer esta espécie cujas flores apresentam 4

(as vezes 5) pétalas não franjadas e os frutos com 4 ou 5 partes obtusas ou

arredondadas na ponta. As folhas completamente divididas duas ou três vezes,

com contorno geral parecido com um triângulo na sua base, as folhas terminais

são muitas vezes mais arredondadas e mais largas em direção a ponta. As

sépalas são agudas na sua parte superior. Os frutos são um pouco mais curtos

que seus pedúnculos. A flor tem 8 a 10 estames, primeiro alojados nas

cavidades das pétalas vem sucessivamente e se dobram sobre o estigma para

efetuar a polinização.

OBJETIVO

Confeccionar a exsicata da planta medicinal escolhida pro estudo, identificar

suas características morfoanatômicas e fazer um levantamento dos

conhecimentos relativos às principais atividades farmacológicas.

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2 REFERENCIAL

REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 USO POPULAR DAS PLANTAS MEDICINAIS

A arruda (Rutagraveolens l.) largamente utilizada como recurso medicinal pela população local em todo o brasil (Souza et al., 2007). Forma arbustos de ramos e folhas de coloração verde-azulada, apresentando flores pequenas e amarelas. na medicina popular, a espécie é tida como uma planta mágica, utilizada pelo homem desde muito tempo em rituais de proteção, principalmente em crianças contra o mal olhado, desordens menstruais, inflamações na pele, câimbras, dor de ouvido e dente. ensaios farmacológicos comprovaram seu efeito como antihelmíntica, febrífuga, emenagoga e abortiva (Lorenzi& Matos, 2002).

Alguns herbalistas que utilizam a fitoterapia baseada em pesquisas científicas modernas consideram os tratamentos com arruda desnecessários devido à sua toxicidade conhecida. 

2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS

A origem do nome vem do grego “rute”, que significa “salvador”.Não é fácil determinar quando surgiu a fama da arruda (Rutagraveolens) como erva protetora (Blanco, 2010). Os diversos táxones de Ruta L., da Família as Rutáceas, plantas subarbustivas espontâneas na região mediterrânea e naÁsia Ocidental e central, conhecidas pelo nome comum de arruda, caracterizam-se pelas essências de cheiro muito desagradáveis e às quais atribuem propriedades farmacológicas e tóxicas próprias (Costa, 1994).Ruta graveolens L. é uma planta medicinal que tem sido usada naEuropa a mais de 1500 anos (HORNOK, 1992). Cultivada como plantaornamental; anti-séptica, antiespasmódica, antielmíntica. É um medicamentoperigoso que pode causar graves acidentes; esta planta entrava nacomposição de muitos medicamentos empíricos quando se pensava demaneira errada ser eficaz contra a raiva (BONNIER, 1990). Pelo menos duasde suas preparações caseiras são aceitas pela medicina oficial, o chá e o sumoobtido por espressão de folhas. O chá por infusão para o tratamento damenstruação atrasada é preparado adicionando-se água fervente a uma xícaradas de chá contendo uma colher das de café das folhas picadas e usado nadose de duas xícaras por dia. O sumo é empregado para aliviar dor de ouvido,colocando-se duas ou três gotas no ouvido doente. O emprego desta planta,tanto por via oral como por via tópica, deve-se revestir de bastante cuidado, porcausa de suas ações tóxicas sobre o útero, provocando hemorragia e, sobre apele, que sensibilizada pelas furanocumarinas (FCs) pode sofrer severasqueimaduras quando exposta ao sol (GRUENVALD et al., 2000).

2.3 CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS REFERENCIA???

2.3.1 FAMÍLIA FALAR UM POUCO DE CADA TAXON

A ruta graveolens e da família das Rutáceas,(Lorenzi & Matos, 2002).

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As rutáceas (latim científico: Rutaceae) são uma família de plantas angiospérmicas (plantas com flor - divisão Magnoliophyta), pertencente à ordem Sapindales, com aproximadamente 150 gêneros e 2000 espécies. No Brasil há cerca de 32 gêneros e 200 espécies

2.3.2 GÊNERO

Ruta, (Lorenzi& Matos, 2002)

Foram descritas mais ou menos 40 espécies do gênero Ruta que habitam,sobretudo a Europa Meridional, o norte da África, a Ásia abaixo da região mediterrânea até a Sibéria Oriental. São plantas altas de 40 a 70 cm, que florescem de maio a julho.

2.3.3 ESPÉCIE

Ruta graveolens, (Lorenzi& Matos, 2002)

A arruda é uma planta da família das Rutáceas. Também é denominada como arruda-fedida, arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, ruta-de-cheiro-forte. Subarbusto muito cultivado nos jardins em todo o mundo, devido às suas folhas, fortemente aromáticas.

2.4 CARCATERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

ESCREV ER MAIS E COLOCAR FIGURAS... ESTAS DEVEM TER FONTE

2.4.1 FOLHA

Fonte: http://plantas-ornamentais.blogspot.com.br/2011/04/arruda-ruta-graveolens.html

as folhas são alternas, pecioladas, tripinatipartidas, sem estípulas, de coloração acinzentada-azulada durante o estágio vegetativo, e verde-oliva durante o reprodutivo

2.4.2 RAIZ

2.4.3 CAULE

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Fonte: http://flores.culturamix.com/informacoes/arruda-ruta-graveolens

Caule ereto, lenhoso na parte inferior e pouco ramificado, forma touceira e pode atingir ate 1,5 m de altura

2.4.4 FLOR

Fonte: http://www.fazfacil.com.br/jardim/arruda/

As flores são pequenas, de cor amarelo-esverdeadas, hermafroditas, com pétalas livres entre si, pedunculadas, lanceoladas, com bráctea pequena; ovário súpero com muitos óvulos;

2.4.5 FRUTO

O fruto é uma cápsula, com quatro ou cinco lobos, que se abrem, quando maduros, na porção superior ou ao longo do fruto originando quatro ou cinco valvas

Fonte: http://www.flickr.com/photos/fturmog/2020130109/

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2.4.6 SEMENTE

2.4.7 TRIAGEM FITOQUIMICA

A análise química demonstra que a arruda possui vitamina C, rutina, furanocumarina, heterosídeosanticiânicos e óleo essencial; também lactonas aromáticas como a cumarina, bergapteno, xantotoxina e rutarena, além de alcalóides como a rutamina, resina, goma e taninos (Couto, 2006). Seu estudo fitoquimico indicou presença nas folhas de óleo essencial rico em metilcetonas, acompanhadas de quantidade menores de outros componentes e nas raízes um olho essencial de composição diferente das folhas (Lorenzi, 2002).O princípio ativo da arruda, a rutina, conhecido como Vitamina P, exerce efeitos sobre a permeabilidade capilar dos vasos sanguíneos. Apesar disto, em doses moderadas ainda é utilizada como no combate à gripe e como emenagoga, anti-helmíntica, anti-hemorrágica, vermífuga, enxaqueca, abortiva, carminativa, emoliente, antiespasmódica, analgésica, antiinflamatória, flatulência, diaforética, onicomicoses, diaforética, psoríase, estomáquica, e estimulante. As folhas e sementes possuem propriedades antiparasitárias (contra sarna e piolhos) (Di stasi, 2002)

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3 MATERIAL E MÉTODOS

DESENVOLVER METODOLOGIA

A metodologia utilizada para a caracterização morfológica da Ruta

graveolens popularmente conhecida como Arruda foi levantamento

bibliográfico, apresentações e discussões de artigos, aulas praticas a fim de

aprofundar os conhecimentos em relação a espécie estudada.

A Pesquisa, foi a primeira e principal etapa para a obtenção do

material para realização de Trabalho de Conclusão de Disciplina (TCD), a partir

dela iniciou-se um longo trabalho de pesquisa, interdisciplinaridade e extensão.

3.1 TIPO DE PESQUISA

Trata-se de uma pesquisa de forma descritiva em estudo

bibliográfico de cunho exploratório.

3.2 COLETA DA PLANTA

A Ruta graveolens foi coletada pela acadêmica Sueny Macedo do curso de farmácia da faculdade integral diferencial –FACID, no comercial carvalho da avenida presidente Kennedy, no dia 18/02/2014 as 20:00 horas o local se encontrava limpo e bem organizado com temperatura de 28 graus

3.3 CONFECÇÃO DA EXSICATA

Material:

Folhas de jornal Folha da Planta em estudo Papel madeira Tesoura, Cola, Pincel Folhas de papelão Cartolina Branca Barbante

Procedimento

1- Separou-se folhas de papelão do mesmo tamanho (figura 3.1); Entre os pedaços de papelão dispõem-se pedaços de jornal dobrados ao meio, de tal forma que seu tamanho se ajuste exatamente ao tamanho do papelão (figura 3.2);

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2- Mais internamente colocou-se folhas de papel absorvente (papel madeira) semelhantes em tamanho às folhas de papel colocadas anteriormente; (figura 3.2)

3- Dispoz as folhas da planta entre as folhas de papel (figura 3.2) ;4- Com um pedaço de barbante, amarre as duas folhas de papelão, agora

preenchidas com as folhas de papel e a folha da planta em estudo. (figura 3.3)

5- Confeccionou o rótulo de identificação;6- Levou a estufa a 37 graus por um ou dois dias.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Preparação da excicata

A excicata foi feita no laboratório de química da faculdade integral diferencial – FACID, pelo componentes do grupoda planta Ruta graveolens, que é formado por Cristian, Diego, Sueny e Viviane, foi feito a confecção da exsicata da Planta em estudo, a fim de estreitar os conhecimentos a cerca de uma planta medicinal

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4.2 Coleta de dados

Gráfico 1 percentual correspondente a quantidade de artigos e monografias referentes a morfologia atividade farmacológica e triagem fitoquimica da Ruta graveolens.

morfologia

triagem fitoquimica

Grafico 2 percentual correspondente a quantidade de artigos referentes a família e gênero da Ruta graveolens.

familia

genero

Disposição total de artigos e monografias encontados para realização do TCD.

Percentual total de artigos e monografias

morfologia

triagem fitoquimica

familia

genero

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4.3 ANATOMIA FOLIAR

4.4 MORFOLOGIA FOLIAR

4.5 CLASSIFICACAO BOTANICA