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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO quinta-feira, 16 de janeiro de 2014 nº 593 - ano IV DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 14 Administração Pública Municipal Pág. 17 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 34 >>Extratos Pág. 36 >>Deliberações Superiores Pág. 36 CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 37 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício Administração Pública Estadual Poder Executivo DECISÃO PROCESSO Nº: 3932/2004 INTERESSADO: MÁRIO AUGUSTO DA SILVA C.P.F. Nº 171.197.749-72 ASSUNTO: APOSENTADORIA ORIGEM: GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA DECISÃO N. 383/2013 – 1ª CÂMARA EMENTA: CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESTADUAL: PERDA DO OBJETO ANTE A REVERSÃO DO ATO CONCESSÓRIO. DETERMINAÇÃO DE ARQUIVAMENTO. Ante a reversão do ato concessório, os autos devem ser arquivados pela perda de seu objeto. Por conseguinte, a análise do direito à aposentadoria do servidor somente se dará quando da concessão de novo ato. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato concessório de aposentadoria do Senhor Mário Augusto da Silva, como tudo dos autos consta. A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, decide: I - Arquivar os autos, em razão da perda do objeto, tendo em vista a expedição do Decreto de 29.3.2012, publicado no D.O.E. n. 1966, de 2.5.2012, e errata publicada no D.O.E. n. 2014, de 13.4.2012, que tornou sem efeito a aposentadoria de Mário Augusto da Silva, perito criminal, classe especial, matrícula 300011649, pertencente ao quadro permanente de pessoal civil do Estado, lotado na Delegacia Regional de Polícia Civil do Município de Ji-Paraná; II – Em virtude do item anterior, considerar prejudicado o cumprimento dos itens I e II da Decisão n. 110/2013-1ª Câmara (fl. 281); III – Determinar à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos que, em futuras reversões, encaminhe cópia do ato a esta Corte, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados de sua publicação no Diário Oficial, bem como os documentos comprobatórios pertinentes; e IV – Dar ciência ao órgão de origem, ao interessado e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e decisão está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental. Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator) e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (declarou suspeição, na forma do art. 135, inciso I, do Código de Processo Civil); os Conselheiros- Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator

TCE-RO | Tribunal de Contas do Estado de Rondônia ......2014/01/16  · EMENTA: Administrativo. Fiscalização de Atos e Contratos. Análise prévia de legalidade do Edital de Pregão,

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO quinta-feira, 16 de janeiro de 2014 nº 593 - ano IVDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 14

Administração Pública Municipal Pág. 17

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 34

>>Extratos Pág. 36

>>Deliberações Superiores Pág. 36

CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 37

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício

Administração Pública Estadual

Poder Executivo DECISÃO

PROCESSO Nº: 3932/2004 INTERESSADO: MÁRIO AUGUSTO DA SILVA C.P.F. Nº 171.197.749-72 ASSUNTO: APOSENTADORIA ORIGEM: GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

DECISÃO N. 383/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESTADUAL: PERDA DO OBJETO ANTE A REVERSÃO DO ATO CONCESSÓRIO. DETERMINAÇÃO DE ARQUIVAMENTO. Ante a reversão do ato concessório, os autos devem ser arquivados pela perda de seu objeto. Por conseguinte, a análise do direito à aposentadoria do servidor somente se dará quando da concessão de novo ato. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato concessório de aposentadoria do Senhor Mário Augusto da Silva, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Arquivar os autos, em razão da perda do objeto, tendo em vista a expedição do Decreto de 29.3.2012, publicado no D.O.E. n. 1966, de 2.5.2012, e errata publicada no D.O.E. n. 2014, de 13.4.2012, que tornou sem efeito a aposentadoria de Mário Augusto da Silva, perito criminal, classe especial, matrícula 300011649, pertencente ao quadro permanente de pessoal civil do Estado, lotado na Delegacia Regional de Polícia Civil do Município de Ji-Paraná;

II – Em virtude do item anterior, considerar prejudicado o cumprimento dos itens I e II da Decisão n. 110/2013-1ª Câmara (fl. 281);

III – Determinar à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos que, em futuras reversões, encaminhe cópia do ato a esta Corte, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados de sua publicação no Diário Oficial, bem como os documentos comprobatórios pertinentes; e

IV – Dar ciência ao órgão de origem, ao interessado e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e decisão está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator) e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (declarou suspeição, na forma do art. 135, inciso I, do Código de Processo Civil); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator

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2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO PROCESSO Nº: 3212/2013 INTERESSADAS: SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE SUPRIMENTOS, LOGÍSTICA E GASTOS PÚBLICOS ESSENCIAIS E SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES ASSUNTO: EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 365/2013/SUPEL/RO – CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM SERVIÇO DE VIGILÂNCIA/SEGURANÇA PATRIMONIAL RESPONSÁVEIS: MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL C.P.F. Nº 302.479.422-00 SUPERINTENDENTE DA SUPEL ROGÉRIO PEREIRA SANTANA C.P.F. Nº 621.600.602-91 PREGOEIRO DA SUPEL RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DECISÃO N. 390/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Fiscalização de Atos. Edital de Licitação. Pregão Eletrônico nº 365/2013/SUPEL/RO. Superintendência de Gestão de Suprimentos, Logística e Gastos Públicos Essenciais – Sugespe. Contratação de empresa especializada em serviço de vigilância/segurança patrimonial. Edital Legal. Determinação. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise do Edital de Pregão Eletrônico nº 365/2013/SUPEL/RO – contratação de empresa especializada em serviços de Vigilância/Segurança Patrimonial, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I – Considerar legal o Edital de Pregão Eletrônico nº 365/2013/SUPEL, que tem por objeto a contratação de empresa especializada em serviço de vigilância/segurança patrimonial, ostensiva e armada, preventiva, diurna e noturna, para prestação de serviços de forma contínua nas dependências das unidades administrativas ligadas à responsabilidade da Superintendência de Gestão de Suprimentos, Logística e Gastos Públicos Essenciais em Porto Velho, por preencher os preceitos da Lei n. 10.520/02, da Lei Federal nº 8.666/93 e das normas atinentes à matéria;

II – Determinar ao Superintendente da Sugespe, Senhor Florisvaldo Alves da Silva, que no processo de contratação decorrente deste certame, mantenha comprovação das seguintes providências, para efeito de eventual e futura fiscalização por parte deste Tribunal, sob pena de aplicação da multa prevista no artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96, sem prejuízo de outras cominações legais:

a) a rescisão dos contratos anteriores até então vigentes, decorrentes dos Pregões n° 054/2009 e n° 351/2011 e de demais contratos, porventura vigentes no âmbito de cada Secretaria instalada no Palácio Rio Madeira, no que se refere à parcela a ser substituída pelos serviços de vigilância relativos à presente licitação; e

b) a inclusão de servidores dos diferentes órgãos usuários do serviço de vigilância na comissão de fiscalização do futuro contrato, permitindo assim melhor acompanhamento e fiscalização contínua do contrato; bem como a escolha do gestor do contrato deve recair em servidor que melhor atenda às exigências para o encargo.

III – Dar ciência aos interessados sobre o teor desta Decisão; e

IV – Arquivar os autos, após os trâmites legais.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO PROCESSO Nº: 0323/2013 INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ASSUNTO: ANÁLISE DE EDITAL DE LICITAÇÃO: PREGÃO ELETRÔNICO N. 034/2013/KAPPA/SUPEL/RO – PROCESSO ADMINISTRATIVO N. 01.01601.07236-00/2012 RESPONSÁVEIS: ISABEL DE FÁTIMA LUZ C.P.F. N. 030.904.017-54 SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PERÍODO DE 14.8.2012 A 1º.10.2013) EMERSON SILVA CASTRO C.P.F. N. 348.502.362-00 SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO (A PARTIR DE 1º.10.13) MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL C.P.F. N. 302.479.422-00 SUPERINTENDENTE ESTADUAL DE COMPRAS E E LICITAÇÕES MAIZA BRAGA BARBETO C.P.F. N. 219.810.272-20 PREGOEIRA SUBSTITUTA DA SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 392/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Administrativo. Fiscalização de Atos e Contratos. Análise prévia de legalidade do Edital de Pregão, na forma Eletrônica, nº 034/2013/KAPPA/SUPEL/RO, promovido pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações – Supel/RO. Formação de registro de preços para eventual aquisição de materiais de consumo (arte visual gráfica e outros materiais gráficos), para atender às necessidades da Secretaria de Estado da Educação – Seduc/RO. Irregularidades encontradas. Emissão de tutela antecipada de caráter inibitório. Decisão pela manutenção da suspensão do certame até posterior autorização do Conselheiro Relator. Abertura de prazo para apresentação de razões de justificativas. Permanência de irregularidades. Concessão do novo prazo para adoção de medidas saneadoras. Anulação do procedimento pelos responsáveis. Perda do objeto. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da legalidade do Edital de Licitação na modalidade Pregão, forma Eletrônica, nº 034/2013/KAPPA/SUPEL/RO, promovido pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações – Supel/RO, cujo objeto consiste na formação de Registro de Preços para eventual aquisição de "material de consumo (arte visual gráfica e outros materiais gráficos), visando atender toda a estrutura organizacional da Seduc que demandam a utilização desses tipos de materiais, sendo: a Diretoria Administrativa Financeira/DAF, Gerência de Educação, Gerência de Estatística e Avaliação/GAE e Gabinete/Seduc, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

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3 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

I – Arquivar os autos, ante a perda do objeto, em razão da anulação do certame licitatório relativo ao edital de Pregão, forma Eletrônica, nº 034/2013/KAPPA/SUPEL/RO (Processo Administrativo nº 01.01601.07236-00/2012), que tem por objeto a formação de Registro de Preços para eventual aquisição de material de consumo (arte visual gráfica e outros materiais gráficos), visando atender à Secretaria de Estado da Educação – Seduc/RO, conforme o aviso de anulação publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia nº 2343, de 19.11.2012, em conformidade com o art. 49 da Lei Federal nº 8.666/93, c/c o art. 267 do CPC;

II - Alertar a Secretaria de Estado da Educação, sob pena das sanções previstas na Lei Complementar nº 154/96, que, nas próximas e eventuais licitações com o mesmo objeto, não incorra nas falhas encontradas no presente certame, quais sejam:

a) infringência ao princípio da eficiência, ínsito no “caput”do art. 37 da Constituição Federal, c/c o art. 3º, incisos I e III, da Lei Federal n. 10.520/02, c/c o art. 15, § 7º, II, da Lei Federal n. 8.666/93, tendo em vista que os quantitativos dos itens que se pretende registrar quanto ao jornal tabloide não se encontram suficientemente motivados e justificados (item 2.1 do Relatório Técnico);

b) infringência ao princípio da eficiência, ínsito no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, c/c o art. 15, III, da Lei Federal n. 8.666/1993, por apresentar estimativa de preços que não oferece base segura para se conhecer a realidade do mercado (placas de identificação e inauguração, blocos de anotações, apostilas e cartilhas e convites e folder), conforme item 2.2 do Relatório Técnico;

c) infração ao art. 37 da Constituição Federal - princípio da eficiência, c/c os artigos 1º, parágrafo único, 3º, I e III da Lei Federal nº 10.520/2002, c/c o art. 15, § 7º, II, da Lei Federal nº 8.666/1993, em razão do item 2.1 do Termo de Referência que trata das “especificações técnicas e quantidades” não prescrever limite de aquisição dos itens deste Lote de acordo com as necessidades de cada regional e, diante do limite de 500 unidades, a Administração, impedida de requisitar o quantitativo necessário do objeto, venha a requerer um número superior ao que realmente necessita, o que resultará em despesas desnecessárias e danos ao erário, conforme item 2.3 do Relatório Técnico;

d) infringência ao princípio da eficiência, ínsito no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, c/c o art. 15, III, da Lei Federal nº 8666/1993, por indicar equivocadamente no item 15.1 do Edital que o Modelo de Atestado de Capacidade Técnica, que poderá ser utilizado como padrão, consta do anexo IV do Edital, quando na realidade consta do anexo V, falha formal que deverá ser corrigida, inclusive no que se refere à publicidade do ato;

e) infringência ao princípio da eficiência, ínsito no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, c/c o art. 15, III, e art. 30, II, da Lei Federal n. 8.666/93 e IN n. 02/2008/MPOG, por deixar de exigir que o Atestado de Capacidade Técnica, a ser apresentado pelas interessadas, certifique o desempenho de atividades pertinentes e compatíveis com o objeto do certame “em quantidades e prazos”, mas apenas “em características”;

f) ofensa ao princípio da eficiência, ínsito no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, c/c o art. 15, III, da Lei Federal nº 8666/1993, por fazer constar do item 13.3 da minuta da ata de registro de preços (fl. 217), que impõe a obrigação aos órgãos requisitantes de notificar a contratada de qualquer irregularidade observada “no fornecimento de medicamentos”, informação estranha ao objeto dos autos; e

g) infringência ao princípio da eficiência, ínsito no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, c/c o art. 15, III, da Lei Federal nº 8666/1993, por vedar nos itens 26.18 (fl. 176) do edital, o item 10.13 do termo de referência (fl. 196) e o Parágrafo Único da Cláusula Décima Segunda da minuta contratual (fl. 226) a subcontratação, cessão ou transferência total ou parcial do objeto licitado, quando nas cláusulas 19.15 do edital (fl. 172), o Parágrafo Sétimo da Cláusula Oitava – Das Obrigações da Contratada (fls. 221/222) e o Parágrafo Décimo Quinto da Cláusula Décima, ambos da minuta do contrato, aventam a possibilidade de transferir a terceiros o objeto do contrato. Contradições que deverão ser eliminadas no edital, ressaltando que, em optando a administração por permitir a subcontratação do objeto, necessário que o instrumento convocatório e os contratos dele decorrentes abarquem as hipóteses objetivas de seu

cabimento, quais as partes do objeto se aplicam e quais os limites quantitativos permitidos para tal efeito, por força do que dispõe o art. 72, c/c o art. 78, VI, ambos da Lei Federal n. 8.666/93.

III – Comunicar aos interessados o conteúdo desta Decisão, informando-lhes que o voto, os pareceres ministeriais, os relatórios técnicos, bem como as decisões monocráticas prolatadas, em seu inteiro teor, estão disponíveis para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar-se dispêndios com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

IV – Arquivar os autos, após os trâmites legais.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO PROCESSO Nº: 5216/2012 INTERESSADA: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES ASSUNTO: EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO N. 836/2012/SUPEL/RO (PROCESSO ADMINISTRATIVO N. 01.1108.00078-00/2012) RESPONSÁVEIS: MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL C.P.F. Nº 302.479.422-00 SUPERINTENDENTE DA SUPEL FERNANDO NAZARÉ FERNANDES C.P.F. Nº 725.245.452-53 PREGOEIRO DA SUPEL RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 393/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. Edital de Pregão Eletrônico n° 836/2012/SUPEL/RO. Formação de Registro de Preços visando eventuais e futuras aquisições de materiais de expedientes (papéis) para atender às necessidades da Administração Pública Estadual Direta e Indireta. Ausência de impropriedades. Legalidade do edital. Determinações. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do Edital de Licitação na modalidade de Pregão, forma Eletrônica, n° 836/2012/SUPEL/RO, do tipo menor preço por item, com objetivo de formar Registro de Preços visando “eventual e futura aquisição de material de expediente (papéis) para atender às necessidades da Administração Pública Estadual Direta e Indireta, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I – Considerar legal o Edital de Licitação na modalidade Pregão, na forma Eletrônica, n° 836/2012/SUPEL/RO (Processo Administrativo n. 01.1108.00078-00/2012), cujo objeto é a formação de Registro de Preços

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4 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

visando eventuais e futuras aquisições de materiais de expedientes (papéis) para atender às necessidades da Administração Pública Estadual Direta e Indireta, por estar em conformidade com as exigências das Leis Federais n. 8.666/93 e n. 10.520/2002, e normas de regência aplicáveis à espécie;

II – Determinar à Superintendência Estadual de Compras e Licitações que não volte a incorrer nas falhas detectadas neste edital de licitação, listadas abaixo, sob pena de declaração de ilegalidade do edital correspondente e aplicação das sanções previstas no artigo 55, IV e VII, da Lei Complementar n. 154/96:

a) ausência expressa no edital de que as eventuais adesões à Ata de Registro de Preços obedecerão às condições estabelecidas no Parecer Prévio n. 59/2010 – PLENO;

b) falta de cláusula expressa no edital esclarecendo que os contratos oriundos de Ata de Registro de Preços só terão validade pelo prazo máximo de um ano, jamais ultrapassando a vigência da Ata;

c) não apresentação de estimativas mensais/anuais, individualizadas por órgão participante do sistema de registro de preços decorrente do Pregão Eletrônico n. 836/2012/CPL-BETA/SUPEL/RO, que suportaram os montantes consolidados à fl. 40; e

d) exigência de garantia contratual, sem a fixação de critérios objetivos no instrumento convocatório.

III – Determinar à Superintendência Estadual de Compras e Licitações que, nos próximos editais:

a) no âmbito da Superintendência, exija dos órgãos interessados, como condição de prosseguimento à fase externa da licitação, que observem os mandamentos do art. 15, §7°, II, da Lei Federal n. 8.666/93, estabelecendo critérios objetivos para a fixação dos quantitativos, demonstrando por meio dos documentos probantes as médias de estoque e consumo de exercícios anteriores que balizam as pretensões administrativas;

b) especifique os critérios exatos que regerão o procedimento no tocante ao instrumento contratual a ser firmado e quanto à exigência de garantia contratual, inclusive definindo o percentual; e

c) quando da permissão de adesões à Ata, mencione no edital a necessária obediência aos parâmetros do Parecer Prévio n. 59/2010-Pleno, de modo a cientificar os interessados do imperativo cumprimento dos requisitos ali delineados.

IV – Comunicar aos interessados o conteúdo desta Decisão, informando-lhes que o seu inteiro teor está disponível no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

V – Arquivar os autos, após os trâmites legais.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator

YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO PROCESSO Nº: 3270/2013 - (APENSO PROCESSO Nº 1022/2007) RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ASSUNTO: PEDIDO DE REEXAME EM FACE DA DECISÃO N. 264/2013 – 2ª CÂMARA RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 396/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Pedido de Reexame. Preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, conhecimento. Mérito. Desprovimento. Manutenção da Decisão nº 264/2013/2ºCM. Ciência ao Recorrente. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise do Pedido de Reexame, interposto pelo Procurador do Ministério Público de Contas Sérgio Ubiratã Marchiori de Moura em face da Decisão n. 264/2013-2º Câmara, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I – Preliminarmente, conhecer o Pedido de Reexame interposto pelo nobre representante do Ministério Público de Contas, Sérgio Ubiratã Marchiori de Moura, por atender, legal e regimentalmente, aos pressupostos de admissibilidade;

II – No mérito, negar-lhe provimento, mantendo inalterada e incólume a Decisão n. 264/2013- 2ª Câmara, por seus próprios fundamentos;

III – Dar ciência desta Decisão ao recorrente, informando-lhe que seu inteiro teor está disponível no site deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental;

IV – Determinar à Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, ex vi das disposições insertas na LCE n. 733/2013, o cumprimento do item I da decisão ora recorrida; e

V – Sobrestar os autos no Departamento de Acompanhamento de Decisões, para fins de acompanhamento do cumprimento da Decisão n. 264/2013- 2ª Câmara.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

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DECISÃO PROCESSO Nº: 1906/2008 INTERESSADO: EVANILSON PINHEIRO DOS SANTOS C.P.F. Nº 113.624.802-15 ASSUNTO: APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ORIGEM: SUPERINTENDENTE ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 399/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Aposentadoria – Invalidez – Proventos integrais, com base na última remuneração (integralidade). Reajustado conforme o pessoal da ativa (paridade)- Incidência da EC n° 70/2012 – Hemiplegia flácida e traumatismo de medula espinhal torácica – Retificação da base legal (inclusão dos comandos emergentes da EC n° 70/12) – Registro do Ato. Determinações. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato concessório de aposentadoria por invalidez do Senhor Evanilson Pinheiro dos Santos, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I – Considerar legal o ato de aposentadoria por invalidez, com proventos integrais, com paridade e extensão de vantagens, ao Senhor Evanilson Pinheiro dos Santos, C.P.F. n. 113.624.802-15, matrícula n. 300016078, no cargo de Agente Penitenciário, Classe “Especial”, pertencente ao Quadro Permanente de Pessoal Civil do Estado de Rondônia, consubstanciado no Decreto de 2 de janeiro de 2008, publicado no D.O.E., n. 0915, de 14 de janeiro de 2008, com fundamento, no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, c/c o art.44, parágrafos 1º e 2º, da Lei Complementar nº 253/2002, retificado pelo Decreto de 26.6.2013, à fl. 103, publicado no D.O.E. n. 2253, de 14 de julho de 2013, com fulcro no art. 40, § 1º, I, da Constituição Federal, c/c o art. 6-A da Emenda Constitucional nº 41/2003 (redação dada pela Emenda Constitucional nº 70/2012) c/c o art.44, parágrafos 1º e 2º, da Lei Complementar nº 228/2000, com redação dada pela Lei Complementar nº 253/2002;

II – Determinar o registro do ato de que trata o item retro, nos termos do art. 49, III, “b”, da Constituição do Estado de Rondônia, c/c o art. 37, II, da Lei Complementar n. 154/96 e art. 54, II, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

III – Determinar ao órgão de origem que, doravante, observe o prazo de 10 (dez) dias, previsto na Instrução Normativa nº 13/04-TCER, para a remessa dos processos de inativação a esta Corte, sob pena de incorrer na sanção prevista no artigo 55, inciso IV, da Lei Complementar nº 154/96;

IV – Determinar à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos - Searh que, doravante, remeta a esta Corte de Contas, juntamente com os demais documentos necessários ao registro dos atos de pessoal, cópia do Parecer do respectivo órgão de Controle Interno sobre a legalidade dos referidos atos, conforme prescreve o artigo 55 do Regimento Interno desta Corte, sob pena de sanção, na forma da Lei Complementar nº 154/96;

V – Determinar à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos que, juntamente com os demais documentos necessários ao registro dos atos de pessoal, adote medidas com vistas ao cumprimento do artigo 56 da Lei Complementar Estadual nº 432/08, o qual determina que todo processo concessório de aposentadoria deve ser submetido ao crivo do Iperon e a concessão do benefício deve se efetivar por ato conjunto do representante do Poder ou Instituição da carreira do servidor e do Presidente do IPERON, antes da apreciação por esta Corte de Contas;

VI – Dar ciência desta Decisão e do voto à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos - Searh, informando-lhe que o inteiro teor está disponível eletronicamente no site deste Tribunal de Contas

(www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

VII – Arquivar os autos, após os trâmites legais.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO PROCESSO Nº: 1711/2013 INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ASSUNTO: ANÁLISE DE EDITAL DE LICITAÇÃO: PREGÃO, NA FORMA ELETRÔNICA, N. 192/2013/SUPEL/RO – PROCESSO ADMINISTRATIVO N. 01.1601.00643-00/2013/SEDUC/RO RESPONSÁVEIS: ISABEL DE FÁTIMA LUZ C.P.F. Nº 030.904.017-54 EX-SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL C.P.F. Nº 302.479.422-00 SUPERINTENDENTE DA SUPEL VIVALDO BRITO MENDES C.P.F. Nº 126.733.312-04 PREGOEIRO EQUIPE KAPPA/SUPEL/RO RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 400/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Administrativo. Fiscalização de Atos e Contratos. Análise prévia de legalidade do Edital de Pregão, na forma Eletrônica, n° 192/2013/SUPEL/RO. Contratação de empresa especializada para fornecimento de refeições para os atletas participantes das Olimpíadas Escolares de Rondônia - 2013, para atender às necessidades dos alunos, a pedido da Seduc. Legalidade do Edital. Determinação de providências de caráter administrativo. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise do Edital de Licitação na modalidade Pregão, forma Eletrônica, n° 192/2013/SUPEL/RO, do tipo menor preço por lote, com objetivo de contratar empresa especializada para fornecimento de refeições preparadas do tipo self-service, sendo três refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar nas Olimpíadas Escolares de Rondônia/2013, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I - Considerar legal o Edital de Licitação na modalidade Pregão, na forma Eletrônica, nº 192/2013/SUPEL/RO – Processo Administrativo nº 01.1601.00643-00/2013/SEDUC/RO, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para fornecimento de refeições preparadas do tipo self-service, sendo três refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar nas Olimpíadas Escolares de Rondônia/2013 (Infantil e Juvenil), nas 09 (nove) Fases Regionais, 02 Fases Finais (Infantil e Juvenil) e 02 (duas) Fases Infantil e Juvenil dos Jogos Escolares da Juventude Brasileira, a

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pedido da Secretaria de Estado da Educação – Seduc, por estar em conformidade com as Leis Federais n. 8.666/93 e n. 10.520/2002;

II – Determinar à Secretaria de Estado da Educação que, no prazo de 15 dias contados da notificação desta Decisão, encaminhe todos os contratos firmados e documentos relativos às Olimpíadas Escolares de Rondônia do ano de 2013 para análise, sob pena de, não o fazendo, ensejar a aplicação das sanções previstas no art. 55 da Lei Complementar n. 154/1996, para que sejam analisadas as despesas decorrentes da contratação em autos apartados;

III – Dar ciência desta Decisão aos interessados, pelo Departamento da 1ª Câmara, informando-lhes que o seu inteiro teor está disponível no site deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

IV – Sobrestar os autos no Departamento da 1ª Câmara até verificação do cumprimento da determinação constante do item II, que após, deverão ser arquivados.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO PROCESSO Nº: 1032/2010 INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ASSUNTO: CONVÊNIO N. 055/PGE/2009 RESPONSÁVEIS: MARLI FERNANDES DE OLIVEIRA CAHULLA C.P.F. N. 301.081.959-53 SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ANIVALDO BIZI C.P.F. N. 270.180.912-68 PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORES DA ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA PE. EZEQUIEL RAMIN DE CACOAL RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 401/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Fiscalização de Atos e Contratos. Convênio firmado entre o Estado de Rondônia e a Associação de Pais e Professores da Escola Família Agrícola Pe. Ezequiel Ramin de Cacoal, com interveniência da Secretaria de Estado da Educação. Aplicação regular dos recursos recebidos. Legalidade. Apensamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do Convênio n. 055/PGE/2009, celebrado entre o Estado de Rondônia e a Associação de Pais e Professores da Escola Família Agrícola Pe. Ezequiel Ramin de Cacoal, com interveniência da Secretaria de Estado da Educação, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I – Considerar legal, nos termos do artigo 62, § 1º, do Regimento Interno deste Tribunal, a Prestação de Contas do Convênio n. 055/PGE/2009, firmado entre o Estado de Rondônia e a Associação de Pais e Professores da Escola Família Agrícola Pe. Ezequiel Ramin de Cacoal, com interveniência da Secretaria de Estado da Educação, de responsabilidade da Senhora Marli Fernandes de Oliveira Cahulla, CPF 301.081.959-53, Secretária de Estado da Educação, e do Senhor Anivaldo Bizi, CPF 270.180.912-68, Presidente daquela Associação;

II - Comunicar aos interessados o conteúdo desta Decisão, informando-lhes que o seu inteiro teor está disponível no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

III – Apensar os autos ao processo de Prestação de Contas da Secretaria de Estado da Educação – Seduc (n. 1293/2010/TCE-RO), exercício de 2009, com fulcro no art. 62, I, do Regimento Interno desta Corte.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO PROCESSO Nº: 3244/2005 INTERESSADA: NATALINA SOARES C.P.F. Nº 087.322.758-11 ASSUNTO: RESERVA REMUNERADA ORIGEM: POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 402/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Transferência para Reserva Remunerada. Legalidade do Ato Concessório de Transferência do Policial Militar para a Reserva Remunerada. Legalidade. Registro do Ato. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato de transferência para a Reserva Remunerada da policial militar Natalina Soares, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I – Considerar legal o ato que concedeu a transferência para Reserva Remunerada da policial militar, Senhora Natalina Soares, inscrita no CPF n. 087.322.758-11, conforme Portaria n. 117/DIV/INAT, de 19 de abril de 2005, publicada no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 0250, de 28 de abril de 2005, fundamentado nos art. 89, I e 93, I, do Decreto-Lei n. 09-A, de 9 de março de 1982;

II – Conceder o registro do ato de que trata o item retro, nos termos do art. 49, III, “b”, da Constituição do Estado de Rondônia, c/c o art. 37, II, da Lei Complementar n. 154/96 e art. 54, II, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

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III – Determinar ao Comandante-Geral da Polícia Militar que submeta previamente os processos de Reserva Remunerada ao órgão de Controle Interno para emissão de parecer sobre a legalidade dos atos pertinentes, na forma do art. 55 do Regimento Interno/TCE-RO, sob pena de aplicação das sanções previstas nos incisos IV e VII do art. 55 da LC n. 154/96;

IV – Dar ciência desta Decisão ao Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia, informando-lhe que o seu inteiro teor está disponível no site deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

V – Arquivar os autos, após os trâmites legais.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 1232/2010 - (APENSOS OS PROCESSOS Nº 622, 1077, 1906, 2689, 2839, 2957, 3198, 3534, 3948 E 4316/2009; 44, 274 E 1033/2010) INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 RESPONSÁVEIS: VALDIR ALVES DA SILVA C.P.F. Nº 799.240.778-49 SECRETÁRIO DE ESTADO PERÍODO 1º.1 A 25.10.2009) MOACIR CAETANO DE SANT’ANA C.P.F. Nº 549.882.928-00 SECRETÁRIO DE ESTADO INTERINO PERÍODO 26.10 A 31.12.2009) RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO N. 124/2013 – 1ª CÂMARA

Ementa: Julgamento de Contas. Secretaria de Estado da Administração. Prestação de Contas. Exercício de 2009. Regular com Ressalvas. Artigo 16, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas da Secretaria de Estado da Administração, referente ao exercício de 2009, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Julgar regular com ressalvas, nos termos do artigo 16, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96-TCER, a Prestação de Contas da Secretaria de Estado da Administração - Sead, exercício de 2009, de responsabilidade dos Senhores Valdir Alves da Silva – período de 1º de janeiro a 25 de outubro de 2009, e Moacir Caetano de Sant’Ana – período de 26 de outubro a 31 de dezembro de 2009, na qualidade de Secretários de

Estado, pelo descumprimento ao parágrafo 1º do artigo 1º da Lei Complementar nº 101/2000, pelos déficits orçamentário de execução e financeiro apurado no Balanço Patrimonial, os quais não macularam as Contas do Poder Executivo do Estado de Rondônia, que apresentaram suficiência financeira, após a inscrição em Restos a Pagar não Processados;

II - Conceder quitação, na forma do art. 24, parágrafo único, do Regimento Interno/TCE-RO, aos Senhores Valdir Alves da Silva – CPF 799.240.778-49, e Moacir Caetano de Sant’Ana – CPF 549.882.928-00, na qualidade de Secretários de Estado da Administração, no exercício de 2009;

III - Dar ciência deste Acórdão aos interessados, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

IV - Arquivar os autos, após os trâmites legais.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 2376/2010 INTERESSADOS: DEPARTAMENTO DE VIAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS E SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL – PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 01-1920.00318-00/2005 - CONTRATO Nº 453/PGE-2001 RESPONSÁVEIS: RENATO ANTÔNIO DE SOUZA LIMA C.P.F. Nº 325.118.176-91 DIRETOR-GERAL DO DEVOP JACQUES DA SILVA ALBAGLI C.P.F. Nº 696.938.625-20 DIRETOR-GERAL DO DEVOP EDSON TSUTOMU KITAHARA C.P.F. Nº 828.303.718-87 FISCAL DA OBRA HENRY CARLOS BOERO COSTA C.P.F. Nº 051.881.992-20 FISCAL DA OBRA WLAMIL MARTINS RIBEIRO C.P.F. Nº 027.799.942-15 FISCAL DA OBRA PILAR ENGENHARIA LTDA CNPJ Nº 05.930.813/0001-02 EMPRESA CONTRATADA RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO N. 126/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Tomada de Contas Especial. Departamento de Viação e Obras Públicas – Devop. Processo Administrativo nº 01-1920.00318-00/2005. Contrato nº 453/PGE/01. Irregularidade. Art. 16, inciso III, alíneas “a”, “b” e “c” da Lei Complementar n° 154/96. Multa. Unanimidade.

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8 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da Tomada de Contas Especial instaurada no âmbito do Departamento de Viação e Obras - Devop , objetivando apurar indícios de irregularidades na execução do Contrato nº 453/PGE-2011, pactuado entre o Estado de Rondônia, por intermédio da Secretaria Estadual de Estado de Finanças – Sefin e do Departamento de Viação e Obras- Devop, e a Empresa Pilar Engenharia Ltda., visando a reforma da Delegacia Regional da Receita Estadual no Município de Porto Velho, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar regular com ressalvas a Tomada de Contas Especial em apreço, nos termos do art. 16, inciso II, da LC n° 154/96, de responsabilidade dos Senhores Renato de Souza Antônio Lima – Diretor-Geral, Edson Tsutomu Kitahara, Henry Carlos Boero Costa e Wlamil Martins Ribeiro - Fiscais, em razão de impropriedades detectadas na execução do Contrato nº 453/PGE/2001, a saber:

a) descumprimento da cláusula quarta do Contrato n. 453/PGE/2001, referente ao prazo de execução, por não exigir da empresa contratada o cumprimento do prazo contratual de 120 dias estabelecido no ajuste;

b) descumprimento ao disposto no artigo 67, §1°, da Lei Federal n. 8.666/93, por não juntar aos autos os registros relacionados com a execução do contrato;

c) descumprimento da cláusula nona do Contrato n. 453/PGE/2001, por não aplicar à contratada as penalidades previstas no instrumento contratual, em razão do não cumprimento das cláusulas avençadas (atraso no cronograma);

d) descumprimento da cláusula primeira, §2°, do Contrato n.° 453/PGE/2001, por não exigir da contratada projeto estrutural, elétrico sanitário, telefônico e de combate à incêndio, com as devidas ARTs do Crea; e

e) descumprimento ao artigo 73, inciso I, alínea “b”, da Lei Federal n. 8.666/93, por não emitir o termo de recebimento definitivo sobre a execução do objeto do Contrato n. 453/PGE/2001.

II – Excluir a responsabilidade do Senhor Jacques da Silva Albagli – Ex-Diretor-Geral Devop, pela razão exposta no item 7.5 do relatório que antecede o presente Acórdão;

III – Multar, individualmente, em R$1.250,00 (mil, duzentos e cinquenta reais), os Senhores Renato Antônio de Souza Lima - Ex-Diretor do Devop, Edson Tsutomu Kitahara, Henry Carlos Boero Costa e Wlamil Martins Ribeiro – Fiscais, com fulcro no art. 55, I e II, da LC nº 154/96, c/c o 103, I e II, do RI/TCE-RO, fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação pessoal, para que procedam ao recolhimento das multas à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia; pela prática de atos graves à norma legal e a princípios básicos da Administração Pública, a saber:

- Renato Antônio de Souza Lima - Ex-Diretor do DEVOP: irregularidades apontadas nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d” do item I deste Acórdão;

- Edson Tsutomu Kitahara – Fiscal: irregularidades apontadas nas alíneas “b” e “e” do item I deste Acórdão;

- Henry Carlos Boero Costa e Wlamil Martins Ribeiro - Fiscais: irregularidade apontada na alínea “e” do item I deste Acórdão.

IV – Autorizar, desde já, que, após transitado em julgado sem que ocorra o recolhimento das multas consignadas no item III, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do artigo 27, II, da Lei Complementar n. 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte;

V – Dar ciência deste Acórdão aos interessados, informando-lhe que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

VI – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que, adotadas as providências de praxe, sobreste os autos para acompanhamento das medidas prolatadas.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (declarou suspeição na forma do artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator) e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (declarou impedimento na forma do artigo 134, inciso II, do Código de Processo Civil); o Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Substituto Presidente da Sessão OMAR PIRES DIAS; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

OMAR PIRES DIAS Conselheiro Substituto Presidente da Sessão Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 1345/2008- (APENSOS PROCESSOS Nº 0818, 1383, 1536, 1539, 1660, 2140, 2293, 2434, 2510, 2527, 2660, 2895, 3251, 3922 E 3578/2007; 0203 E 0309/2008; 3424/2009) INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO 2007 RESPONSÁVEL: EDINALDO DA SILVA LUSTOSA C.P.F. Nº 029.140.421-91 EX-SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO N. 128/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. FINANCEIRO. ECONÔMICO. CONTÁBIL. PATRIMONIAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2007. IRREGULARIDADES APONTADAS PELO CONTROLE EXTERNO E MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS. SITUAÇÃO FINANCEIRA POSITIVA. APLICAÇÃO NO ANO DE 2007, 25,81% DA RECEITA DE IMPOSTOS, NA MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO, CONSOANTE DISPÕE O ART. 212, DA CF/88. NO TOCANTE Á RECEITA DO FUNDEB NA REMUNERAÇÃO DOS PROFESSORES NO PERCENTUAL DE 71,70% RESULTA NO CUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO ART. 60, § 5º, DOS ADCT DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ART. 7º, DA LEI FEDERAL 9.424/96. MANIFESTAÇÃO DO MPC PELA AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE DANO AO ERÁRIO. JULGAMENTO REGULAR COM RESSALVAS. APLICAÇÃO DE MULTA. RECOMENDAÇÕES E DETERMINAÇÕES. Maioria.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas da Secretaria de Estado da Educação, referente ao exercício de 2007, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por maioria de votos, vencido o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS, em:

I – Julgar regulares com ressalvas as contas do Senhor Edinaldo da Silva Lustosa - Secretário de Estado da Educação, referente ao exercício de

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2007, objeto da presente Prestação de Contas, nos termos do art. 16, II, “b”, da Lei nº 154/96, em virtude das impropriedades elencadas a seguir:

I.I - Descumprimento dos artigos 9º e 49 da Lei Complementar n. 154/96, por deixar de encaminhar juntamente com a Prestação de Contas, o pronunciamento indelegável sobre as contas da Unidade;

I.II - Descumprimento do art. 7º, § 2º, I, da Lei Federal n. 8.666/93, haja vista o Projeto Básico não apresentar, no Processo n. 1601.04008/2004 (fls. 1001/1079 do Proc. 2510/07-TCER), o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado para caracterizar o serviço objeto da despesa, consoante exigência do art. 6º, inciso IX, da Lei Federal n. 8.666/93;

I.III - Desobediência aos princípios da legalidade e eficiência, insertos no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, por realizar despesas de cunho assistencialista, utilizando recursos do Fundeb para o pagamento da aquisição de 166.000 (cento e sessenta e seis mil) uniformes (camisetas) padronizados para atender a alunos de 1ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, no Processo Administrativo n. 1601.01136-00/2006 (fls. 1296/1318 do Proc. 2510/07-TCER), configurando despesas vedadas no art. 71, inciso IV, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei n. 9.394/96;

I.IV. Violação dos princípios da eficiência, e economicidade insculpidos no “caput” do art. 37 da Carta Magna, pela realização de despesa com locação de imóveis, objetos dos processos nºs. 1601-30251-00/2003, 1601.04416-00/2006, 1601.01088-00/2001, 1601.03107-00-2003 e 1601.30822-00/2003, haja vista a ocorrência de contínuas e sucessivas prorrogações dos prazos contratuais, onerando os cofres públicos sem ficar plenamente demonstrada a vantagem recebida pela Administração na ocorrência desses atos;

I.V - Violação do princípio da eficiência, insculpido no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, por não observar os princípios da motivação e do planejamento na fase interna das licitações, ocasionando lentidão em demasia e prejuízos à sociedade, na deflagração dos procedimentos de aquisições públicas;

I.VI - Violação dos princípios da legalidade e da eficiência, insculpidos no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, por não prover as escolas da rede pública estadual de ensino de condições básicas de funcionamento, em total desacordo com o disposto nos arts. 3º, IX, e 4º, IX, da Lei Federal n. 9.394/96 (LDB);

De responsabilidade do Senhor Edinaldo da Silva Lustosa – C.P.F. nº 029.140.421-91, Secretário de Estado da Educação, solidariamente à Senhora Salete Mezzomo – Gerente de Administração e Finanças da Secretaria de Estado da Educação (CPF nº 312.460.872-00):

I.VII - Infringência ao art. 83 da Lei Federal n. 4320/64, em razão de o Balancete da Unidade às fls. 856/870 apresentar registros contábeis em desobediência ao princípio contábil da continuidade;

I.VIII - Por apresentar dados que evidenciam a impossibilidade de confirmação da conciliação patrimonial na forma prevista nos anexos 13, 14 e 15 da Lei Federal nº 4.320/64, caracterizando infringência aos artigos 85, 94 e 95 da citada Lei.

I.IX - Infringência ao art. 104 da Lei Federal n. 4.320/64, por apresentar no Anexo 15 – Demonstração das Variações Patrimoniais, valor divergente do valor informado no Anexo TC-23 relativamente à aquisição de Bens Móveis/Imóveis;

I.X - Infringência ao art. 105, II, da Lei Federal n. 4.320/64, visto que as irregularidades levantadas nas contas Material de Consumo, Bens Móveis e Bens Imóveis interferiram nos resultados do Ativo Permanente do Balanço Patrimonial;

De responsabilidade do Senhor Edinaldo da Silva Lustosa – Secretário de Estado da Educação - CPF nº 029.140.421-91, solidariamente aos

Senhores Jean Marcelo da Silva Xavier - C.P.F. nº 290.293.332-00 e Edson Mendes de Oliveira – C.P.F. nº 421.713.502-53, membros da Comissão de Fiscalização do Contrato n. 234/PGE 2004:

I.XI - Violação dos princípios da legalidade e da eficiência, insculpidos no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, por não haver elementos suficientes para dar transparência à despesa com serviços de manutenção preventiva e corretiva de computadores, relativa ao mês de janeiro de 2007, objeto do Processo n. 1601.04008/2004 (fls. 1001/1079 do Proc. 2510/07-TCER);

I.XII - Violação dos princípios da legalidade e da eficiência, insculpidos no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, por não haver elementos suficientes para dar transparência às despesas com serviços de manutenção preventiva e corretiva de computadores, relativa aos meses de fevereiro a junho de 2007, objeto do Processo n. 1601.04008/2004 (fls. 1001/1079 do Proc. 2510/07-TCER).

II – Aplicar multa ao Senhor Edinaldo da Silva Lustosa – C.P.F. nº 029.140.421-91, Secretário de Estado da Educação, pelas infrações apontadas nos itens I.I a I.VI deste Acórdão, no importe de R$5.000,00 (cinco mil reais), com arrimo no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/1996, c/c o art. 103, II, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

III - Aplicar multa, individualmente ao Senhor Edinaldo da Silva Lustosa – C.P.F. nº 029.140.421-91, Secretário de Estado da Educação e à Senhora Salete Mezzomo – Gerente de Administração e Finanças da Secretaria de Estado da Educação – C.P.F. nº 312.460.872-00, pelas infrações apontadas nos itens I.VII a I.X deste Acórdão, no importe de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), com arrimo no artigo, 55, II, da Lei Complementar nº 154/1996, c/c o art. 103, II, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

IV – Aplicar multa, individualmente com fulcro no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/1996, c/c o art. 103, II, do Regimento Interno, ao Senhor Edinaldo da Silva Lustosa – Secretário de Estado da Educação – C.P.F. nº 029.140.421-91, e aos Senhores Jean Marcelo da Silva Xavier – C.P.F. nº 290.293.332-00 e Edson Mendes de Oliveira – C.P.F. nº 421.713.502-53, membros da Comissão de Fiscalização do Contrato n. 234/PGE 2004, conforme Portaria n. 047/05 GAB/SEDUC, Edilson Antunes Vieira – C.P.F. n. 599.234.402-06, Altair Beltram – C.P.F. n. 515.118.782-15, José Roberto Alves de Lima – C.P.F. n. 372.858.742-72 e Itor José Foralosso – C.P.F. n. 478.825-302-04, membros da Comissão de Recebimento de Serviços do Processo n. 1601.3228/2006, e ao Senhor Roosevelt Alves Ito – C.P.F. nº 837.021.642-00, membro da Comissão de Fiscalização do Contrato n. 234/PGE 2004, conforme Portaria nº. 047/05 GAB/SEDUC, no valor de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), pelo cometimento das irregularidades constantes dos itens I.XI e I.XII deste Acórdão.

V – Aplicar multa, com espeque nos artigos 39, §2º e 55, IV, da Lei Complementar nº 154/1996, c/c o art. 103, IV, do Regimento Interno, a Senhora Terezinha Andrade da Costa – C.P.F. nº 508.000.781-87, Presidente do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb, no valor de R$1.250,00 (mil, duzentos e cinquenta reais) por não atender aos termos do Ofício n. 22/2009/SGCE-DICART, de fls. 1.191, recebido em 21.1.2009.

VI - Fixar o prazo de 15 dias, a contar da notificação dos responsáveis, para o recolhimento das multas dos itens II, III, IV e V na forma prescrita neste Acórdão, ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas – FDI/TCER, ficando estes desde já advertidos que, decorrido o prazo fixado, sem o devido recolhimento, a multa será atualizada monetariamente, nos termos do art. 56 da Lei Complementar Estadual 154/96, c/c o art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97;

VII – Determinar que, transitado em julgado sem o recolhimento das multas, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do art. 36 do Regimento Interno desta Corte, c/c o art. 27, II, da lei Complementar 154/96;

VIII - Determinar ao atual gestor da Secretaria de Estado da Educação – Seduc, que adote medidas com o intuito de coibir a reincidência das

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impropriedades apontadas no relatório da Unidade Técnica (fls.2.140/2.158), bem como aquelas apontadas no Parecer nº 0066/2012/GPAMM, do Ministério Público de Contas, os quais podem ser consultados no site desta Corte de Contas (www.tce.ro.gov.br), sob as penalidades legais e julgamento pela irregularidade das contas de exercícios futuros e aplicação de multa, nos termos do § 1º do artigo 25 do Regimento Interno deste Tribunal e aplicação da multa, nos termos dos arts. 16, § 1º e 55, VII, da Lei Complementar n. 154/96;

IX – Dar ciência deste Acórdão aos interessados, informando-lhes que o seu inteiro teor está disponível no site deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

X - Sobrestar os autos no Departamento da 1ª Câmara para o acompanhamento do feito.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (declarou suspeição, na forma do artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil) e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 1922/2009 - (APENSOS PROCESSOS Nº 431, 1756, 1789, 2458, 2459, 2797, 3040, 3509, 3775 E 4070/2008; 369 513, 3417/2009) INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2008 RESPONSÁVEIS: JUCÉLIS FREITAS DE SOUSA C.P.F. N. 203.769.794-53 SECRETÁRIO DE ESTADO FREDSON BARROSO FREIRE C.P.F. N. 438.144.172-91 GERENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO N. 129/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Prestação de Contas. Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, exercício 2008. Existência de irregularidades com Dano ao erário. Ausência de profissionais habilitados em contabilidade. Contas irregulares. Determinações. Recomendações procedimentais. Ciência aos responsabilizados. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, referente ao exercício de 2008, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I - Julgar irregulares as Contas da Secretaria de Estado dos Esportes da Cultura e do Lazer – Secel, exercício de 2008, de responsabilidade do

Senhor Jucélis Freitas de Sousa, C.P.F. n. 203.769.794-53, Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, com fulcro no artigo 16, IIII, “b” e “c”, c/c o art. 24, ambos da Lei Complementar n. 154/96, combinado com o artigo 25, III, do Regimento Interno desta Corte de Contas, pelas impropriedades elencadas na conclusão do Relatório Técnico Preliminar, às fls. 972/1021, descritas a seguir:

a) infringência ao artigo 52 alínea “a”, da Constituição Estadual, c/c o artigo 9º , inciso III, da Instrução Normativa n. 013/2004-TCE-RO, por não encaminhar, reincidentemente, a Prestação de Contas Anual no prazo estabelecido (item 4.1);

b) infringência ao artigo 101 da Lei Federal n. 4.320/64, c/c o artigo 7º, “caput”, da Instrução Normativa n. 013/2004-TCE-RO, por não encaminhar juntamente com a Prestação de Contas Anual os seguintes anexos: Anexo 10 – Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada, Anexo 12 – Balanço Orçamentário e o Anexo 16 - Demonstração da Dívida Fundada Interna (item 4.1);

c) infringência ao artigo 53 da Constituição Estadual, c/c a alínea “a” do inciso I do artigo 7º da Instrução Normativa n. 013/2004-TCE-RO, por encaminhar intempestivamente os balancetes referentes aos meses de fevereiro, abril, agosto, setembro, outubro e dezembro (item 4.2);

d) infringência ao art. 7º, III, “a”, da Instrução Normativa n. 13/2004-TCE-RO, pela não inclusão, no relatório circunstanciado sobre as atividades desenvolvidas no período, de análise comparativa das ações planejadas nos instrumentos legais (LDO, LOA, PPA) e as efetivamente executadas, no triênio 2006/2008 (item 5);

e) infringência ao art. 60 da Lei Federal n. 4320/64, por realizar despesas com serviços de segurança e vigilância sem prévio empenhamento no Processo n. 2001/206/2006 (item 7.1.6);

f) infringência ao art. 37, “caput” da Constituição Federal (princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade), c/c os arts. 62 e 63 da Lei Federal n. 4320/64, por realizar pagamento de despesas com aquisição de passagens aéreas, no valor de R$ 19.953,11 (dezenove mil, novecentos e cinquenta e três reais e onze centavos), nos Processos n. 315, 116, 137, 215 e 176/2008 sem a efetiva liquidação da despesa e da finalidade pública (itens 7.1.7 e 7.1.8);

g) infringência ao art. 37, “caput”, da Constituição Federal (princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade), c/c os arts. 62 e 63 da Lei Federal n. 4320/64, por realizar pagamento de despesas com telefonia celular no valor de R$ 41.553,34 (quarenta e um mil, quinhentos e cinquenta e três reais e trinta e quatro centavos), no Processo n. 2001/61/2008, sem a efetiva liquidação da despesa e da finalidade pública (item 7.1.9);

h) infringência ao art. 37, XXI, Constituição Federal c/c arts. 2º e 3º da Lei Federal n. 8.666/1993, por realizar despesas com telefonia, no processo n. 2001/19/2008, sem licitação e sem os procedimentos exigíveis em lei para dispensa (item 7.1.10);

i) infringência ao art. 1º da Resolução CFC n. 871, de 23.3.2000, parágrafo único, c/c o art. 44 da Instrução Normativa n. 013/2004-TCE-RO, por não fixar nas Demonstrações Contábeis da Unidade, a etiqueta autoadesiva da Declaração de Habilitação Profissional – DHP (item 4.1 e 4.2 do Relatório Técnico Preliminar); e

j) infringência ao artigo 7º da Instrução Normativa n. 013/2004-TCE-RO, inciso III, alíneas “e” e “f”, por não apresentar os inventários físico-financeiros dos bens móveis e imóveis nos moldes da Instrução Normativa, ou seja, conforme os Anexos TC-15 e TC-16.

II – Imputar débito no valor de R$ 19.953,11 (dezenove mil, novecentos e cinquenta e três reais e onze centavos) ao Senhor Jucélis Freitas de Sousa, com supedâneo no art. 19 da Lei Complementar n. 154/96, em razão do pagamento de despesa com passagens aéreas sem a efetiva liquidação e comprovação de sua finalidade pública, devendo o valor ser atualizado desde a data do fato gerador, até o efetivo pagamento;

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III – Imputar débito no valor de R$ 41.553,34 (quarenta e um mil, quinhentos e cinquenta e três reais e trinta e quatro centavos) ao Senhor Jucélis Freitas de Souza, com supedâneo no art. 19 da Lei Complementar n. 154/96, em razão do pagamento de despesa com telefonia celular sem a efetiva liquidação e comprovação de sua finalidade pública, devendo o valor ser atualizado desde a data do fato gerador, até o efetivo pagamento;

IV - Multar o Senhor Jucélis Freitas de Sousa em R$ 1.250,00 (mil, duzentos e cinquenta reais), com fulcro no art. 55, III, da Lei Complementar n. 154/96, correspondente ao dano cominado no item II deste Acórdão, em decorrência de pagamento de despesa com passagens aéreas sem a efetiva liquidação e comprovação de sua finalidade pública;

V – Multar o Senhor Jucélis Freitas de Sousa em R$ 2.077,67 (dois mil, setenta e sete reais e sessenta e sete centavos), correspondente a 5% do valor do dano cominado no item III, deste Acórdão, com fulcro no art. 55, III, da Lei Complementar n. 154/96, c/c o art. 103, III, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

VI – Multar o Senhor Fredson Barroso Freire, C.P.F. n. 438.144.172-91, Gerente Administrativo e Financeiro, em R$ 1.250,00 (mil, duzentos e cinquenta reais), com fulcro no art. 55, III, da Lei Complementar n. 154/96, em virtude das impropriedades elencadas na conclusão do Relatório Técnico Preliminar, às fls. 972/1021, descritas a seguir:

a) infringência ao art. 1º da Resolução CFC n. 871, de 23.3.2000, parágrafo único, c/c o art. 44, parágrafo único da Instrução Normativa n. 013/2004-TCE-RO, por não fixar nas Demonstrações Contábeis da Unidade, a etiqueta autoadesiva da Declaração de Habilitação Profissional – DHP (item 4.1 e 4.2); e

b) infringência ao artigo 7º da Instrução Normativa n. 013/2004-TCE-RO, inciso III, alíneas “e” e “f”, por não apresentar os inventários físico-financeiros dos bens móveis e imóveis nos moldes da Instrução Normativa, ou seja, conforme os Anexos TC-15 e TC-16, com saldos individuais e totais gerais (itens 4.1 e 6.3.1.2).

VII – Alertar os responsáveis de que os valores das multas aplicadas deverão ser recolhidos ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, agência n. 2757-X, conta corrente n. 8358-5;

VIII - Fixar para todas as multas aplicadas e também para os débitos imputados o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação deste Acórdão e nos termos do art. 29, inciso I, letra “d”, da Lei Complementar n.154/97, para que os responsáveis comprovem a esta Corte de Contas o recolhimento das multas e dos débitos, observando que o pagamento fora do prazo assinalado terá por efeito a incidência de correção monetária, em conformidade com o disposto no art. 56 da Lei Complementar n. 154/96;

IX– Determinar que, transitado em julgado sem o recolhimento dos débitos e das multas consignadas nos itens II, III e IV, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do arts. 27, II e 56, da Lei Complementar n. 154/96, c/c o art. 36, II, do Regimento Interno desta Corte e art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97;

X - Determinar ao atual gestor da Secel que adote providências colimando evitar a reincidência das infrações constatadas e, sob pena de responsabilização solidária, sem prejuízo de aplicação dos demais consectários legais, que adote, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da notificação pessoal, as medidas seguintes, bem como no mesmo prazo encaminhe a esta Corte documentação comprobatória do feito:

a) apresentar os resultados das providências relativas aos suprimentos de fundos pendentes no Siafem descritas nos itens 7.1.2 e 7.1.3 do Relatório Técnico de fls. 972/1020

a.1) realizar levantamento da origem de cada um dos valores pendentes;

a.2) verificar a existência de documentos comprobatórios da aplicação e prestação de contas;

a.3) determinar a baixa no Siafem dos valores devidamente comprovados;

a.4) instaurar Tomada de Contas Especial para apurar responsáveis e danos, se for o caso, relativamente às despesas não comprovadas.

b) instaurar, nos termos do artigo 8º, “caput”, da Lei Complementar n. 154/1996, Tomada de Contas Especial, nos moldes da Instrução Normativa n. 21/2007-TCE-RO, para apurar as irregularidades, quantificar os danos e apontar os responsáveis que deverão promover ressarcimento ao erário, ante a ausência de prestação de contas ou prestações de contas irregulares levantadas pela Controladoria-Geral do Estado nos seguintes Convênios: 3, 5, 53, 64, 133, 139, 301, 308, 328, 332 e 355/2008 (itens 7.1.4.a.3 e 7.1.4.a.4 do relatório de fls. 972/1020);

c) comprovar a efetiva liquidação da despesa e a finalidade pública, ou cancelar, sob pena de responsabilização por eventuais danos, com referência às Notas de Empenho n. 376, 381, 368, 391 392, 400, 401, 402/2008 e 403/2008, apontados pela Controladoria Geral do Estado (itens 7.1.8 e 7.1.9 do relatório de fls. 972/1020); e

d) comprovar a regularização da pendência de R$ 65.842,93 (sessenta e cinco mil, oitocentos e quarenta e dois reais e noventa e três centavos) em nome do Senhor Geraldo Gomes Rolim, existente na conta contábil 112290500 – Despesas a Regularizar (item 7.1.1. do relatório de fls. 972/1020 – fl.998).

XI – Determinar ao Corpo Instrutivo desta Corte que, em análises futuras, não deixe de manifestar-se sobre os gastos realizados pela Secel quanto a:

a) despesas com serviços de terceiros – dando ênfase à finalidade pública dessas despesas, efetividade da execução e nos documentos probantes; e

b) convênios firmados – traga informações tais como: quais processos administrativos foram objeto de análise em autos apartados e seus resultados; pesquisa dos eventos que podem indicar a possível ocorrência de falhas e/ou fraudes apontando a necessidade ou não do encaminhamento a esta Corte para análise.

XII - Dar ciência aos interessados, informando-lhes que este Acórdão está disponível no site eletrônico deste Tribunal de Contas: www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental;

XIII - Determinar a remessa de cópia integral digitalizada dos autos ao Ministério Público Estadual para as providências de sua alçada; e

XIV - Sobrestar os autos no Departamento da 1ª Câmara, para o acompanhamento do feito.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

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ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 4475/2001 - (APENSO PROCESSO Nº 1539/2001) INTERESSADA: FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL – APURAR FATOS REFERENTES À AQUISIÇÃO, CONSUMO E ESTOQUE DE MATERIAIS ADQUIRIDOS PELO HOSPITAL ESTADUAL E PRONTO-SOCORRO JOÃO PAULO II, NO PERÍODO DE 1º.1.2000 A 31.3.2001. RESPONSÁVEIS: ADEMIR FERNANDES DA SILVA C.P.F. Nº 028.288.202-20 JOSÉ BONIFÁCIO DE MORAES FALECIDO TERTULIANO DE LIMA SANTANA C.P.F. Nº 271.814.562-53 ELIZEU CARDOSO DE OLIVEIRA C.P.F. Nº 115.136.832-68 ALTAMIR CABRAL GOMES C.P.F. Nº 162.776.002-49 CARLOS GUALAÇUA PINTO C.P.F. Nº 142.789.602-04 JÚLIO CÉZAR DOS SANTOS GONZAGA C.P.F. Nº 289.771.222-87 ELIZÉ MUNIZ DE RIVAS C.P.F. Nº 420.482.572-91 RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO N. 130/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Financeiro. Análise. Tomada de Contas Especial – apurar fatos referentes à aquisição, consumo e estoque de materiais adquiridos pelo Hospital Estadual e Pronto-Socorro João Paulo II, no período de 1º.1.2000 a 31.3.2001. Condenação Penal na esfera judicial. Comprovação de desvios de bens públicos. Irregularidade. Aplicação de multa. Sobrestamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da Tomada de Contas Especial instaurada pela Controladoria-Geral do Estado, para apurar os fatos referentes à aquisição, consumo e estoque de materiais adquiridos pelo Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar irregular a Tomada de Contas Especial, instaurada no âmbito da Controladoria -Geral do Estado para apurar fatos referentes à aquisição, consumo e estoque de materiais adquiridos pelo Hospital Estadual e Pronto-Socorro João Paulo II, no período de 1º.1.2000 a 31.3.2001, tendo por responsáveis os servidores públicos Ademir Fernandes da Silva, José Bonifácio de Moraes, Tertuliano de Lima Santana, Elizeu Cardoso de Oliveira, Altamir Cabral Gomes, Carlos Gualaçua Pinto, Júlio Cézar dos Santos Gonzaga, Elizé Muniz de Rivas, por comprovado desvios de bens públicos, de forma continuada, impossibilitando a mensuração dos danos, com fundamento no artigo 16, inciso III, alíneas “b” e “d”, da Lei Complementar nº 154/96;

II – Multar, individualmente, Ademir Fernandes da Silva, Tertuliano de Lima Santana, Elizeu Cardoso de Oliveira, Altamir Cabral Gomes, Carlos Gualaçua Pinto, Júlio Cézar dos Santos Gonzaga, Elizé Muniz de Rivas, nos termos do art. 55, III, da Lei Complementar 154/96, em R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), por ato com grave infração à norma legal e ato de gestão ilegítimo ou antieconômico que resultou em dano ao erário, conforme especificado no item I;

III – Deixar de aplicar multa ao servidor José Bonifácio de Moraes, em face de seu falecimento ocorrido em 7.7.2003, dada a natureza personalíssima dessa sanção, que impede a transferência da exigibilidade aos seus sucessores, consoante dispõe o artigo 5º, XLV, da Constituição Federal, ao estatuir que “nenhuma pena passará da pessoa do condenado”;

IV – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação deste Acórdão, nos termos do artigo 29, inciso I, alínea “d”, da Lei Complementar

nº 154/96, para que os responsáveis comprovem a esta Corte de Contas o recolhimento ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas – FDI/TCER, das multas consignadas no item II, observando que o pagamento fora do prazo assinalado terá por efeito a incidência de correção monetária, em conformidade com o disposto no artigo 56 da Lei Complementar nº154/96;

V – Determinar que, transitado em julgado, sem o recolhimento das multas consignadas no item II, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do arts. 27, II e 56, da Lei Complementar n. 154/96, c/c o art. 36, II, do Regimento Interno desta Corte e art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97;

VI - Determinar que, em hipótese de não haver sido realizado o recolhimento das multas no prazo antes fixado e certificado o trânsito em julgado, após a emissão dos títulos executivos, deverão os autos ser encaminhados ao Departamento de Acompanhamento de Decisões;

VII - Dar ciência, por meio do Departamento da 1ª Câmara, deste Acórdão aos interessados, informando-lhes que seu inteiro teor está disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com escopo de evitar-se dispêndios com extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

VIII – Sobrestar os autos na Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento da 1ª Câmara, para o acompanhamento do feito.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (declarou suspeição na forma do artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil) e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 2460/2004 INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL Nº 015/2003 RESPONSÁVEIS: SANDRA MARIA VELOSO CARRIJO MARQUES CPF: 351.164.126-87 ELIANE MARIA XAVIER CPF: 478.198.204-20 ADVOGADOS: ROBERTO FRANCO DA SILVA OAB/RO N. 835 FERNANDO SOARES GARCIA OAB/RO N. 1.089 ALEX CAVALCANTE DE SOUZA OAB/RO N. 1.818 DIEGO DE PAIVA VASCONCELOS OAB/RO N. 2.013 MÁRCIO MELO NOGUEIRA OAB/RO N. 2.827 NELSON CANEDO MOTA OAB/RO N. 2.721 RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO N. 132/2013 – 1ª CÂMARA

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EMENTA: Tomada de Contas Especial n. 015/2003 – Seduc. Irregularidades na aplicação de verbas de suprimento de fundos – custeio das despesas da representação de ensino de Machadinho do Oeste. Elisão parcial. Julgamento Irregular das Contas. Aplicação de multa. Ciência dos responsabilizados. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Tomada de Contas Especial, instaurada pela Secretaria de Estado da Educação, para apurar irregularidades na aplicação de suprimento de fundos, concedido à Senhora Eliane Maria Xavier, para custear as despesas da Representação de Ensino de Machadinho do Oeste, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar irregulares as Contas da Senhora Sandra Maria Veloso Carrijo Marques, com fulcro no art. 16, III, “b”, da Lei Complementar nº 154/96, objeto da presente Tomada de Contas Especial, pela prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, com infração à norma legal, consistente no descumprimento do inciso I do parágrafo único do art. 2º, do Decreto Estadual nº 9.108/00 por conceder adiantamento de R$ 9.000,00 (nove mil reais), sendo este valor superior ao limite máximo de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) estabelecido no citado texto legal;

II – Aplicar multa à Senhora Sandra Maria Veloso Carrijo Marques, no valor de R$1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) com espeque no art. 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, em razão da concessão de suprimento de fundos para o custeio de despesas que deveriam subordinar-se ao regime normal de aplicação, em montante superior ao máximo legal admitido;

III – Determinar à Senhora Sandra Maria Veloso Carrijo Marques, que proceda, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da sua notificação, ao recolhimento ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – FDI/TCER, da multa imputada no item II deste Acórdão, ficando advertida que, caso decorrido o prazo fixado, sem o devido recolhimento, a multa será atualizada monetariamente, nos termos do artigo 56 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, c/c o artigo 3º, inciso III, da Lei Complementar nº 194/97;

IV – Determinar que, transitado em julgado sem o recolhimento da multa consignada no item II deste Acórdão, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do artigo 27, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, c/c o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte;

V – Encaminhar os autos à Secretaria de Processamento e Julgamento para as providências legais, caso não ocorra o pagamento da multa imputada;

VI – Determinar ao atual gestor da Secretaria de Estado da Educação – Seduc que se abstenha de conceder suprimento de fundos para a execução de despesas que possam submeter-se ao regime ordinário de aplicação;

VII – Determinar a notificação dos interessados; e

VIII – Encaminhar os autos à Divisão de Documentação e Protocolo para que promova a regularização da relatoria ante o sistema de acompanhamento processual e na capa dos autos, e, após o feito, enviar os autos para o Departamento da 1º Câmara para as providências de praxe.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (declarou suspeição na forma do artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil) BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO MONOCRÁTICA Referente: Protocolo n. 14295/2013 Objeto: Deferimento de Prazo em Dobro DECISÃO MONOCRÁTICA N. 08/2014/GCWCSC

I. DO RELATÓRIO

Trata-se de Pedido de Vista dos autos n. 3914/2012/TCE-RO, com prazo em dobro, registrado sob o Protocolo n. 14295/13, formulado pelo Defensor Público da Defensoria Pública do Estado de Rondônia, Dr. Rafael Miyajuma, na qualidade de Curador Especial do Sr. Claudiog Omir Favaleça, parte interessada nos autos em epígrafe.

02. Alega, o douto Defensor, que não se aplica à Defensoria Pública a Resolução n. 114/2013/TCE-RO, notadamente quanto à vista dos autos com carga pelo prazo de 05 (cinco) dias, haja vista possuir a referida instituição leis próprias, não se confundindo com a nobre função advocatícia, configurando-se cerceamento de defesa vista dos autos por tal prazo.

03. Arrazoa seu pleito no art. 128, I da Lei Complementar Federal n. 80/94, que reza o seguinte:

Art. 128. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei local estabelecer:

I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;

04. Pelo que, requer que a carga dos autos n. 3914/2012/TCE-RO seja-lhe concedida pelo período previsto na Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado de Rondônia, qual seja, 60(sessenta) dias, para atendimento do Mandado de Audiência e 30 (trinta) dias para cumprimento do que disposto no Mandado de Citação, sob pena de nulidade do feito e cerceamento de defesa.

É o necessário a relatar.

Pois bem.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

05. Razão assiste ao pleito promovido pela Defensoria Pública do Estado de Rondônia, por intermédio do Defensor Público Dr. Rafael Miyajima; na espécie, como articulado, tem incidência o princípio da especialidade, afigurando-se como normas subsidiárias o arcabouço específico que rege a atuação desta Corte.

06. Colhe-se a compreensão veiculada do fato, consubstanciado na atividade institucional precípua que desenvolve a Defensoria Pública; afigurar-se-ia em ônus desproporcional, desconsiderar a elevada gama de trabalho a que está envolta referida instituição, exatamente porque a assunção de outras obrigações no âmbito desta Corte tende a majorar tais atividades laborativas.

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07. Com efeito, há que se registrar, por prevalente, que o patrocínio de jurisdicionado cuja citação se deu por Edital no âmbito deste Tribunal, pela Defensoria Pública, como Curadora de Ausente, qualifica-se como cooperação existente entre esta Corte de Contas e a referida Defensoria Pública, não sendo tal defesa, objeto do dia-a-dia daquela instituição democrática.

08. No que concerne à opção pelo prazo previsto na Lei Orgânica da Defensoria Pública em detrimento dos prazos previstos em leis e atos normativos afetos a esta Corte, cabe, no ponto, esclarecimento adicional, para ao final corroborar o entendimento lançado pelo douto Defensor Público.

09. As instituições que possuem estatuto próprio, tais como, Magistratura, Ministério Público, Advocacia Geral da União, Defensoria Pública são, de fato, regidos, pelas normas consubstanciadas nos seus regramentos específicos, em homenagem ao princípio da especialidade institucional.

10. Extrai-se tal assertiva da hermenêutica constitucional lançada pela doutrina mais autorizada que, mesmo prazos previstos genericamente, em cláusulas constitucionais genéricas, não se aplicam à instituição que possua estatuto próprio; por exemplo, o art. 41 da CRFB dispõe que: “são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público”.

11. No entanto, o prazo do estágio probatório aplicável a Magistratura, Ministério Público, Advocacia Geral da União, Defensoria Pública, por serem instituições com qualificações jurídicas distintas, a estabilidade dos seus membros se materializa em 02 (dois) anos, a contar da investidura, o que dissente, na norma constitucional genérica citada no parágrafo anterior.

12. Disso decorre, a propósito, que andou bem o senhor Defensor Público, eis que, deve prevalecer, o prazo previsto na Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado de Rondônia em atenção ao princípio da especialidade, devendo a carga ser deferida naqueles moldes para que o Defensor indicado possa, com amplitude de defesa praticar os atos processuais a que lhe incumbe, ex vi legis.

III – DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, acolho a manifestação da Defensoria Pública, e por consectário DETERMINO ao Departamento da 2ª Câmara:

I. Que conceda prazo em dobro à Defensoria Pública, sempre que tiver que oficiar em processos oriundos desta Corte, consistente na prática de atos defensivos, concretizado na apresentação de razões de justificativa ou outros institutos albergado no direito de defesa.

II. Os prazos em dobro a que se refere o tópico anterior serão levados a efeito nos seguintes moldes:

II.1. O Mandado de Audiência será de 30 (trinta) dias, com fundamento no art. 12, I da Lei 154/96;

II.2. O Mandado de Citação será de 90 (noventa) dias, com fundamento no art. 12, II da Lei 154/96, com as alterações introduzidas pela Lei Complementar n. 534/09.

III. Dê-se ciência desta Decisão ao Defensor Público da Defensoria Pulica do Estado de Rondônia, Dr. Rafael Miyajima.

IV- Dê-se ciência desta Decisão ao Departamento do Pleno desta Corte, visto que a matéria aquilatada possui transcendência à 2ª Câmara, irradiando-se aos demais órgãos cartorários deste Tribunal, em que haja processo sob a relatoria deste Conselheiro.

Publique-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 14 de janeiro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos DECISÃO PROCESSO Nº: 1237/2008 INTERESSADA: IRACEMA JOSÉ RIBEIRO C.P.F. Nº 084.798.282-34 ASSUNTO: PENSÃO ORIGEM: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DECISÃO N. 389/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Registro de atos. Pensão vitalícia. Cônjuge supérstite. Aplicação do princípio do “tempus regit actum”. O fato gerador da pensão (óbito do servidor aposentado) se deu na vigência das regras das Emendas Constitucionais n° 41/03 e 47/05. Ausência dos requisitos para aplicação da exceção prevista no parágrafo único do artigo 3º da EC n° 47/05. Aplicação da Súmula n. 340 do STJ e Parecer Prévio nº 40/2005. Ilegalidade. Nulidade. Não pronúncia. Princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade. Registro. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato concessório de pensão mensal vitalícia da Senhora Iracema José Ribeiro, beneficiária legal do Senhor Palmiro Roberto, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Considerar ilegal, sem pronúncia de nulidade o ato concessório de pensão mensal vitalícia em favor da Senhora Iracema José Ribeiro (cônjuge), beneficiária legal do ex-segurado, Senhor Palmiro Roberto, matrícula nº 300004530, ocupante do cargo de Motorista, pertencente ao Quadro de Pessoal Civil do Governo do Estado de Rondônia, outorgado por meio do Ato Concessório nº 237/DIPREV/07, publicado no DOE nº 910 de 7.1.2008, com fundamento no artigo 22, I, artigo 50, I e artigo 51, da Lei Complementar nº 228/00 (redação dada pela Lei Complementar nº 253/02), c/c o artigo 40, §7º, da Constituição Federal, determinando seu registro nos termos do artigo 37, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, c/c o artigo 56 do Regimento Interno/TCE-RO;

II - Determinar ao atual Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon de que, doravante, na forma prevista no artigo 55 do Regimento Interno/TCE-RO, submeta previamente os processos concernentes a ato de pessoal ao órgão de Controle Interno para emissão de Parecer quanto à legalidade dos referidos atos; cientificando-o de que o citado documento é imprescindível nos processos concernentes a atos de pessoal e que a inobservância a essa exigência poderá ensejar a aplicação de multa ao responsável na forma da Lei;

III - Dar conhecimento desta Decisão ao órgão de origem; e

IV - Arquivar os autos, após o cumprimento das formalidades legais exigíveis.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-

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Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO PROCESSO Nº: 3134/2013 - (APENSO: PROCESSO PRINCIPAL 1423/2008) INTERESSADO: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: PEDIDO DE REEXAME EM FACE DA DECISÃO 01/2011 – 2° CÂMARA – PROCESSO N. 1423/2008 RESPONSÁVEL: SIMÉIA FLÁVIA SILVA C.P.F. Nº 557.978.496-15 RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 397/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Pedido de Reexame. Preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, conhecimento. Mérito. Desprovimento. Manutenção da Decisão nº 01/2011-2ª CAM. Ciência da Insurgente. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do Pedido de Reexame em face da Decisão nº 01/2011 – 2° Câmara – Processo n. 1423/2008, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I – Preliminarmente, conhecer o Pedido de Reexame interposto pela recorrente Siméia Flávia Silva, por atender aos pressupostos de admissibilidade, legal e regimentalmente exigidos;

II – No mérito, negar-lhe provimento, mantendo inalterada e incólume a Decisão n. 01/2011, ora objurgada, por seus próprios fundamentos;

III – Dar ciência desta Decisão à interessada, informando-lhe que o seu inteiro teor está disponível eletronicamente no site deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

IV – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara:

a) Proceder a juntada de cópia desta Decisão nos autos principais de n. 1423/2008; e

b) Desapensar os autos e proceder o seu arquivamento definitivo, após o trânsito em julgado.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA;

a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 0329/2010 INTERESSADO: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA AQUISIÇÃO DE 23 MOLAS PROTETORAS/AMORTECEDORAS DE PORTAS DE VIDROS (PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2220/1243/2006) RESPONSÁVEIS: JOSÉ ANTUNES CIPRIANO C.P.F. Nº 236.767.871-53 EX-PRESIDENTE DO IPERON PERÍODO: 1º.4.2004 A 16.10.2006) CESAR LICÓRIO C.P.F. Nº 015.412.758-29 EX-PRESIDENTE DO IPERON PERÍODO: 16.10.2006 A 31.12.2006) SAID MOHAMAD HIJAZI C.P.F. Nº 204.749.032-49 EX- DIRETOR DE PREVIDÊNCIA DO IPERON PERÍODO: 1º.4.2004 A 16.10.2006) WILSA CARLA AMANDO C.P.F Nº 666.873.069-87 EX- DIRETORA DE PREVIDÊNCIA DO IPERON PERÍODO: 16.10.2006 A 31.12.2006) RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO N. 125/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Tomada de Contas Especial. Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia - Iperon. Processo Administrativo nº 2220/1243/2006. Inexistência de dano ao erário estadual. Regular. Artigos 16, I e 17 da LC n° 154/96. Quitação. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Tomada de Contas Especial, instaurada no âmbito do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia , objetivando apurar indícios de irregularidades no Processo Administrativo nº 2220/1243/2006, tendo como objeto a aquisição de 23 molas protetoras/amortecedoras de portas de vidros, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Julgar regular, nos termos dos art. 16, I, da LC nº 154/96-TCER, a Tomada de Contas Especial, instaurada no âmbito do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia – Iperon, tendo como objeto o Processo Administrativo nº 220.01240-00/2008, dando quitação aos responsáveis, Senhores José Antunes Cipriano – CPF: 236.767.871-53, César Licório – CPF: 015.042.758-29, Said Mohamad Hijazi – CPF: 204.749.032-49 e Wilsa Carla Amando – CPF: 666.873.069-87, uma vez que comprovado o regular processamento da despesa, em especial os artigos 60 a 63 da Lei Federal n. 4.320/64;

II - Considerar cumprido o item 11.2.1, “d”, do Relatório Técnico e, em parte o item 4 do Despacho de Definição de Responsabilidade, ambos da

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Prestação de Contas do Iperon, exercício 2006, (Processo nº 1196/TCE-RO/2007);

III - Dar ciência do teor deste Acórdão aos interessados, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

IV - Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que, após tomadas as medidas de praxe, sejam os autos arquivados.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 1937/2010 - (APENSOS PROCESSOS Nº 0648, 1743, 1878, 2745, 2853, 2875, 3237, 3554, 3979 E 4256/2009; 0093 E 0180/2010) INTERESSADA: COMPANHIA RONDONIENSE DE GÁS S.A. ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 RESPONSÁVEIS: JOSÉ SANGUANINI C.P.F. Nº 141.249.559-87 DIRETOR PRESIDENTE PAULO DE ANDRADE LIMA FILHO C.P.F. Nº 241.217.703-15 DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO JOSÉ ROGÉRIO DA SILVA SANTOS C.P.F. Nº 625.392.217-34 DIRETOR TÉCNICO COMERCIAL LINDA CRISTIAN FELIPE ROCHA VASCONCELOS C.P.F. Nº 420.001.652-49 CONTADORA RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO N. 127/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Prestação de Contas Anual. Companhia Rondoniense de Gás S.A. Exercício de 2009. As demonstrações contábeis consubstanciadas nos balanços contidos na prestação de contas não evidenciaram erros. Julgamento Regular. Quitação aos responsáveis. Arquivamento do feito. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas da Companhia Rondoniense de Gás S.A., referente ao exercício de 2009, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I - Julgar regulares as Contas da Companhia Rondoniense de Gás S.A., relativas ao exercício de 2009, de responsabilidade dos Senhores José Sanguanini, CPF nº 141.249.559-87, Diretor Presidente, Paulo de Andrade Lima Filho, CPF nº 241.217.703-15, Diretor Administrativo e Financeiro, José Rogério da Silva Santos, CPF nº 625.392.217-34, Diretor Técnico e Comercial e da Senhora Linda Cristian Felipe Rocha, CPF nº 420.001.652-

49, Gerente Contábil, concedendo-lhes quitação, com fulcro nos artigos 16, I, e 17, da Lei Complementar nº 154/96, c/c o artigo 23, parágrafo único Regimento Interno desta Corte, por expressarem de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis;

II - Comunicar aos interessados o conteúdo deste Acórdão, informando-lhes que o seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

III - Arquivar os autos, após os trâmites legais.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 6495/2005 INTERESSADO: DIONATAM DE OLIVEIRA (FILHO) REPRESENTADO POR CLARICE DE OLIVEIRA FILHO - CPF N° 422.107.632-15 ASSUNTO: PENSÃO ORIGEM: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO N. 131/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Apreciação para fins de registro de pensão. Conversão da pensão mensal provisória em vitalícia em razão do reconhecimento judicial-post mortem de união estável. Concessão do benefício com fundamentação legal diversa da que constou no ato concessório. Necessidade de retificação para constar dispositivos que externem com exatidão o direito alcançado. Determinação. Prazo para cumprimento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato concessório de pensão mensal temporária do menor Diego Dionatam de Oliveira (filho), representado por sua genitora Clarice de Oliveira Filho, beneficiário legal do Senhor João de Lourdes Teixeira, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – Determinar a averbação da Decisão n° 364/2009 – 1ª CÂMARA, (fls. 97/99), para incluir a Senhora Clarice de Oliveira Filho como pensionista mensal vitalícia do de cujus João de Lourdes Teixeira, ex-servidor da Secretaria de Estado da Educação, em razão do reconhecimento da união estável havida entre eles por meio da sentença prolatada nos autos do processo nº 0041717-49.2009.8.22.0014 que tramitou perante a 4ª Vara Cível da Comarca de Vilhena, habilitando-a como pensionista vitalícia do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia;

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II - Determinar ao Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon, que no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento desta Decisão, promova a adoção das seguintes providências:

a) Retifique o ato concessório da Pensão Civil Estadual, concedida aos beneficiários do ex-segurado Senhor João de Lourdes Teixeira, para constar a fundamentação a seguir: art. 22, I, §1º, 23, II, III e IV, “b”, art. 30, II, “a”, 50, II e 53, §§ 1º, 2º, I, II e 3º da LC nº 228/00 (redação dada pela LC nº 253/02), c/c o art. 40, § 7°, II, § 8º, da CF/88, com redação dada pela EC nº 41/03;

b) Adeque o item segundo do ato concessório, por se encontrar em dissonância com o § 8º do art. 40 da CF (redação dada pela EC nº 41/03), que estabelece o reajuste para manter o valor real dos benefícios;

c) Encaminhe a esta Corte de Contas cópia do ato concessório devidamente retificado e publicado, no prazo estabelecido, sob pena de, não o fazendo, tornar-se sujeito às sanções previstas no artigo 55, IV, da Lei Complementar n° 154/96;

III – Alertar ao Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon que permanece vigendo o prazo de 10 (dez) dias, para remessa dos processos de pensões a esta Corte de Contas, consoante disposto no artigo 37, da Instrução Normativa n° 013/04-TCE-RO, e que seu descumprimento pode torná-lo sujeito às sanções previstas no artigo 55, IV e VII, da Lei Complementar n° 154/96;

IV – Determinar ao Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon que submeta previamente os processos de concessão de aposentadoria e de pensão ao órgão de Controle Interno para emissão de parecer sobre a legalidade dos atos, na forma do artigo 55 do Regimento Interno desta Corte;

V - Dar ciência da Decisão aos interessados, pelo Departamento da 1ª Câmara, informando-lhes que o seu inteiro teor está disponível no site deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em homenagem à sustentabilidade ambiental;

VI - Sobrestar os autos no Departamento da 1ª Câmara para acompanhamento do feito; e

VII – Enviar os autos, após o encerramento do prazo concedido, apresentada ou não a documentação pertinente, à Secretaria Geral de Controle Externo para análise por meio da Departamento de Atos de Pessoal, a qual deverá emitir relatório conclusivo.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Administração Pública Municipal

Município de Ariquemes

DECISÃO PROCESSO Nº: 1901/2008 INTERESSADO: STOESSEL DOS SANTOS MOLINA C.P.F. Nº 448.155.147-04 ASSUNTO: APOSENTADORIA RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA UNIDADE GESTORA: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ARIQUEMES ORIGEM: SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA

DECISÃO N. 405/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Aposentadoria Voluntária. Proporcional. Proventos com erro. Benefício não ultrapassa o salário mínimo vigente. Legalidade. Registro. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato concessório de aposentadoria do Senhor Stoessel dos Santos Molina, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, do servidor Stoessel dos Santos Molina, com fundamento no artigo 40, §1º, inciso III, alínea “b”, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional 41/03, c/c o art. 31 e 55 da Lei Municipal n. 1.155/2005, no cargo efetivo de Agente de Vigilância, lotado na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, pertencente ao quadro de pessoal permanente do Município de Ariquemes;

II – Determinar o registro do ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar nº 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno desta Corte de Contas;

III - Determinar ao Instituto de Previdência do Município de Ariquemes que promova levantamento sobre o período em que o servidor contribuiu para o RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

IV - Determinar ao Ipema que retenha a Certidão Original do INSS do servidor nos arquivos do Instituto, não devendo ser entregue a possíveis beneficiários, de modo a evitar a contagem dos mesmos períodos para outros benefícios;

V - Determinar ao Ipema que, doravante, observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria e pensão, conforme estabelecido no artigo 37 da Instrução Normativa n. 13/TCER-2004;

VI – Dar ciência desta Decisão ao Presidente do Ipema e à Secretaria Municipal de Administração; e

VII – Após os trâmites legais, proceda-se ao arquivamento.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

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BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO PROCESSO Nº: 2984/2008 INTERESSADA: SEBASTIANA DE JESUS DA SILVA C.P.F. Nº 517.349.829-34 ASSUNTO: APOSENTADORIA UNIDADE GESTORA: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ARIQUEMES - IPEMA ORIGEM: SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA

DECISÃO N. 407/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Aposentadoria Voluntária. Proporcional. Proventos pela média aritmética. Reajuste. Legalidade. Registro. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato concessório de aposentadoria da Senhora Sebastiana de Jesus da Silva, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária por idade da servidora Sebastiana de Jesus da Silva, com fundamento no artigo 40, §1º, inciso III, alínea “b”, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c os artigos 31 e 55 da Lei Municipal n. 1.155, de 16.11.2005, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição e reajuste na mesma data em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS, no cargo efetivo de Agente de Serviço, matrícula n. 3248-4, lotada na Secretaria Municipal de Controladoria e Gestão, pertencente ao quadro de pessoal permanente do Município de Ariquemes;

II – Determinar o registro do ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar nº 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno desta Corte de Contas;

III - Determinar ao Instituto de Previdência do Município de Ariquemes que promova levantamento sobre o período em que a servidora contribuiu para o RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

IV– Dar ciência desta Decisão ao Presidente do Ipema; e

V – Após os trâmites legais, proceda-se ao arquivamento.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013. BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara

FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Costa Marques DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº: 00571/1991 ASSUNTO: Prestação de Contas UNIDADE: Câmara Municipal de Costa Marques RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva

Decisão n. 14/2014/GCESS

Compulsando os autos, verifica-se que todas as providências necessárias ao cumprimento do Acórdão condenatório foram adotadas, consoante informado pelo Procuradora-Geral do Município.

Deste modo, ante a inexistência de outras medidas a serem tomadas por esta Corte de Contas, que não a de aguardar o resultado das respectivas demandas judiciais, retornem os autos ao Departamento de Acompanhamento de Decisões – DEAD para que promova o seu arquivamento temporário até final satisfação dos créditos.

Em 15 de janeiro de 2014

Conselheiro Edílson de Sousa Silva Relator

Município de Guajará-Mirim ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 1536/2008 - (APENSO O PROCESSO Nº 01939/2007) INTERESSADA: CÂMARA DO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ-MIRIM ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2007 RESPONSÁVEL: VEREADOR WANDERLEY DE OLIVEIRA BRITO C.P.F. Nº 204.131.062-68 PRESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO N. 123/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Do Julgamento de Contas. Câmara Municipal de Guajará-Mirim. Prestação de Contas. Exercício de 2007. Irregular. Artigos 16, III, “b” e “c” da Lei Complementar nº 154/96. Aplicação de Multa. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas da Câmara do Município de Guajará-Mirim, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Julgar irregulares as Contas da Câmara Municipal de Guajará Mirim, exercício de 2007, de responsabilidade do Senhor Wanderley de Oliveira Brito - CPF n° 204.131.062-68, nos termos dos artigos 16, III, “b” e “c”, da Lei Complementar nº 154/96, em decorrência das seguintes irregularidades:

a) descumprimento aos ditames contidos no artigo 29, inciso VI, alínea “b”, da Constituição Federal/88, ao efetuar pagamentos dos subsídios do

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Vereador Presidente acima do teto constitucional, incorrendo em despesas danosas ao erário municipal, no montante de R$3.528,84 (três mil, quinhentos e vinte e oito reais e oitenta e quatro centavos);

b) infringência ao artigo 52, "a", da Constituição Estadual, c/c o artigo 13 da Instrução Normativa nº 013/TCER-2004, pelo encaminhamento intempestivo da Prestação de Contas ao TCE-RO; e

c) infringência ao inciso VI do artigo 13 da Instrução Normativa nº 013/TCER-04, pelo não encaminhamento do Inventário Físico-Financeiro dos Bens Móveis – Anexo TC – 15, compondo o Balanço Anual.

II - Imputar débito na ordem de R$ 3.528,84 (três mil, quinhentos e vinte e oito reais e oitenta e quatro centavos), ao Senhor Wanderley de Oliveira Brito - CPF n° 204.131.062-68, originário de subsídios pagos acima do limite estabelecido no inciso VI, alínea “b”, artigo 29, da Constituição Federal/88; fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação pessoal, para que o Senhor Wanderley de Oliveira Brito efetue e comprove, perante este TCE-RO, o recolhimento ao erário municipal de Guajará-Mirim do débito, o qual deverá ser corrigido monetariamente desde a ocorrência dos fatos e acrescido de juros legais a partir deste Acórdão, nos termos do artigo 19, § 1º, do RI/TCE-RO, c/c os artigos 31, III, “a” e 33 do mesmo dispositivo legal;

III - Multar em R$ 1.250,00 (mil, duzentos e cinquenta reais), com fulcro no artigo 55, II e III, da Lei Complementar n° 154/96, c/c o artigo 103, II e III, o Senhor Wanderley de Oliveira Brito - CPF n° 204.131.062-68, na qualidade de Vereador Presidente da Câmara Municipal de Guajará-Mirim, exercício de 2007, pelas irregularidades elencadas no item I retro; fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação pessoal, para que o Senhor Wanderley de Oliveira Brito, recolha a multa ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas - FDI/TC, nos termos do art. 3°, III, da Lei Complementar n° 194/97;

IV - Autorizar desde já que, transitado em julgado sem que ocorra o recolhimento do débito imputado no item II e da multa aplicada no item III, retro, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do artigo 27, II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte;

V - Determinar ao atual Gestor da Câmara Municipal de Guajará-Mirim, que adote medidas visando a prevenir a ocorrência das impropriedades apontadas no item I deste Acórdão; bem como cientifique o atual Responsável pelo Controle Interno da Câmara Municipal de Guajará- Mirim, do teor do Relatório e Voto, alertando-o de que o pronunciamento pela Regularidade das Contas, no caso da existência de flagrantes ilegalidades na Gestão, o tornará corresponsável pelos atos inquinados;

VI - Dar ciência aos interessados acerca do teor do presente decisum; e

VII – Sobrestar os autos na Secretaria de Processamento e Julgamento desta Corte, para o acompanhamento do feito.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Jaru DECISÃO PROCESSO Nº: 0711/2011 INTERESSADO: CARLOS RAMOS DE AMORIM C.P.F. Nº 312.588.327-04 ASSUNTO: APOSENTADORIA COMPULSÓRIA UNIDADE GESTORA: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE JARU ORIGEM: SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA

DECISÃO N. 404/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Aposentadoria Compulsória. Proporcional. Proventos pela média aritmética. Reajuste RGPS. Legalidade. Registro. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato concessório de aposentadoria Compulsória do Senhor Carlos Ramos de Amorim, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria compulsória do servidor Carlos Ramos de Amorim, com fundamento no artigo 40, §1º, inciso II, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, e artigo 69 da Lei Municipal n. 850/2005, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, calculados com base na média aritmética das remunerações contributivas, e reajustados na mesma data em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS, de acordo com a variação integral do INPC, no cargo de Agente de Portaria, lotado na Secretaria Municipal de Saúde, pertencente ao quadro de pessoal permanente do Município de Jaru;

II – Determinar o registro do ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar nº 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno desta Corte de Contas;

III - Determinar ao JARU-PREVI que promova levantamento sobre o período em que o servidor contribuiu para o RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

IV - Determinar ao JARU-PREVI que retenha a Certidão Original do INSS do servidor nos arquivos do Instituto, não devendo ser entregue a possíveis beneficiários, de modo a evitar a contagem dos mesmos períodos para outros benefícios;

V– Dar ciência desta Decisão ao Presidente do JARU-PREVI; e

VI – Após os trâmites legais, proceda-se ao arquivamento.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara

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20 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

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FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Ji-Paraná DECISÃO PROCESSO Nº: 3086/2009 INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ ASSUNTO: ANÁLISE DA LEGALIDADE DO CONTRATO Nº 276/PGM/2008 RESPONSÁVEL: JOSÉ DE ABREU BIANCO C.P.F. Nº 136.097.269-20 PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DECISÃO N. 391/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Fiscalização de Atos e Contratos. Prefeitura Municipal de Ji-Paraná. PA nº 12857/2008. Contrato nº 276/PGM/2008. Convite nº 191/08CPL/PMJP/RO. Legalidade. Determinação. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do Contrato nº 276/PGM/2008, celebrado entre o Município de Ji-Paraná e a Empresa Engeaço Construções Civis e Metálicas ABC Ltda., originário de procedimento licitatório deflagrado na modalidade Convite, tendo como objeto a ampliação da Escola Municipal Adão Lamota, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Considerar legal, na forma do art. 1º, XVI, §1º, da LC n° 154/96, o processamento das despesas decorrentes da execução do Contrato nº 276/PGM/2008, celebrado entre o Município de Ji-Paraná e a Empresa Engeaço Construções Civis e Metálicas ABC Ltda., em face do cumprimento às regras dispensadas nos artigos 60 a 63 da Lei Federal nº 4.320/64;

II – Determinar ao atual Prefeito Municipal de Ji-Paraná que, nas futuras contratações de obras e serviços de engenharia, cumpra com o disposto na Instrução Normativa RFB nº 971-2009, quanto à obrigatoriedade de Matrícula CEI junto ao INSS, sob pena de prática semelhante à detectada no Contrato em apreço sujeite o Ordenador de Despesas à sanção prevista no art. 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96;

III - Dar ciência do teor desta Decisão aos interessados, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

IV – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que, adotadas as medidas de praxe, sejam os autos arquivados.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (declarou suspeição na forma do artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil) e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013. BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Ouro Preto do Oeste DECISÃO PROCESSO Nº: 0195/2009 INTERESSADO: JOSÉ PEREIRA C.P.F. Nº 151.786.339-20 ASSUNTO: APOSENTADORIA UNIDADE GESTORA: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE OURO PRETO DO OESTE ORIGEM: SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA

DECISÃO N. 406/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Aposentadoria Voluntária. Proporcional. Proventos pela média aritmética. Reajuste. Legalidade. Registro. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato concessório de aposentadoria do Senhor José Pereira, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária por idade do servidor José Pereira com fundamento no artigo 40, §1º, inciso III, alínea “b”, § 3º e § 17, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c os artigos 35, 39, I, II, III e artigo 64 da Lei Municipal n. 1.153, de 14 de fevereiro de 2006, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição e reajuste na mesma data em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS, no cargo efetivo de Motorista de Veículos, nível NP 3, classe C, pertencente ao quadro de pessoal permanente do Município de Ouro Preto do Oeste;

II – Determinar o registro do ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar nº 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno desta Corte de Contas;

III - Determinar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Ouro Preto do Oeste que promova levantamento sobre o período em que o servidor contribuiu para o RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

IV– Dar ciência desta Decisão ao Presidente do IPSM; e

V – Após os trâmites legais, proceda-se ao arquivamento.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara

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21 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Porto Velho DECISÃO PROCESSO Nº: 3660/2013 - (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1786/2000 - APENSOS PROCESSOS Nº 1109, 1322, 1541, 1907, 2792, 2793, 4172, 4173, 4420 E 4533/1999; 0208, 0764 E 1274/2000; 0964/2004) INTERESSADO: ANTÔNIO ALVES DA SILVA MARROCOS NETO C.P.F. Nº 229.919.307-30 ASSUNTO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM FACE DO ACÓRDÃO Nº 61/2013 - 1ª CÂMARA, PROFERIDO NO PROCESSO Nº 1786/00, QUE TRATA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DA FUNDAÇÃO INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DE PORTO VELHO RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DECISÃO N. 388/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Prestação de Contas. Fundação Instituto de Meio Ambiente de Porto Velho. Exercício 1999. Julgadas Irregulares. Débitos e multas imputados. Acórdão nº 61/2013-1ª Câmara. Embargos de Declaração. Conhecimento. Contradição. Não caracterizada. Obscuridade. Não caracterizada. Embargos não acolhidos. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Embargos de Declaração opostos pelo Senhor Antônio Alves da Silva Marrocos Neto, em face do Acórdão nº 61/2013 - 1ª Câmara, proferido no Processo nº 1786/00, que trata da Prestação de Contas da Fundação Instituto de Meio Ambiente de Porto Velho, exercício de 1999, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Conhecer dos Embargos de Declaração opostos pelo Senhor Antônio Alves da Silva Marrocos Neto, em face do Acórdão nº 61/2013 - 1ª Câmara, por preencher os requisitos de admissibilidade insertos no Regimento Interno e na Lei Orgânica do TCE/RO, para no mérito, negar-lhe provimento, por não estar demostrada contradição ou obscuridade no Acórdão nº 61/2013 – 1ª Câmara, mantendo-o na sua integralidade;

II - Notifique-se o interessado acerca do teor desta Decisão; e

III - Após tomadas as medidas de praxe, permaneçam os autos sobrestados no Departamento da 1ª Câmara, para prosseguimento e acompanhamento das medidas contidas no Acórdão nº 61/2013-1ª Câmara.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013. BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO PROCESSO Nº: 2060/2007 INTERESSADA: CÍCERO ALVES NASCIMENTO (CÔNJUGE) – C.P.F. N. 560.460.572-72 E ANA PAULA NASCIMENTO (FILHA) – C.P.F. N. 017.194.742-81 ASSUNTO: PENSÃO ORIGEM: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 398/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Apreciação para fins de registro de pensão. Conversão da pensão mensal provisória em vitalícia em razão de doença incapacitante para todos os atos da vida civil (CID F 71.1). Concessão do benefício com fundamentação legal diversa da que constou no ato concessório. Necessidade de retificação para constar dispositivos que externem com exatidão o direito alcançado. Determinação. Prazo para cumprimento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato concessório de pensão mensal vitalícia do Senhor Cícero Alves Nascimento (cônjuge) e pensão mensal temporária da menor Ana Paula Nascimento (filha), beneficiários legais da Senhora Luzia Francisca do Nascimento, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I – Reconhecer o direito à pensão vitalícia da Senhora Ana Paula do Nascimento (CPF n. 017.194.474-81), filha da ex-servidora do Município de Porto Velho, Luzia Francisca do Nascimento, em razão de ser portadora de doença incapacitante para todos os atos da vida civil, (CID F 71.1), ratificando sua habilitação como pensionista do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho;

II - Determinar ao Presidente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho - Ipam, que, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento desta Decisão, promova a adoção das seguintes providências:

a) retifique o ato concessório da Pensão Civil Municipal, concedida aos beneficiários da ex-segurada Senhora Luzia Francisca do Nascimento, para constar a fundamentação a seguir: art. 8º, “a”, § 1º, art. 44, II, art. 45, I e art. 46 da Lei Complementar Municipal n° 227/05, art. 2º, II, da Lei Federal n. 10.887/04, c/c o art. 40 §§ 2°, 7º, II, 8º da CF/88 (redação dada pela EC n° 41/03);

b) adeque o ato concessório, por se encontrar em dissonância com o § 8º do art. 40 da CF (redação dada pela EC nº 41/03), que estabelece o reajuste para manter o valor real dos benefícios; e

c) encaminhe a esta Corte de Contas cópia do ato concessório devidamente retificado e publicado, no prazo estabelecido, sob pena de, não o fazendo, tornar-se sujeito às sanções previstas no artigo 55, IV, da Lei Complementar n° 154/96.

III – Alertar o Presidente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho - Ipam que permanece vigendo o prazo de 10 (dez) dias, para remessa dos processos de pensões a esta Corte de Contas, consoante disposto no artigo 37 da Instrução Normativa n° 013/2004-TCE-RO, e que seu descumprimento pode torná-lo sujeito às sanções previstas no artigo 55, IV e VII, da Lei Complementar n° 154/96;

IV – Determinar ao Presidente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho - Ipam que submeta previamente os processos de concessão de aposentadoria e de pensão ao órgão de Controle Interno para emissão de parecer sobre a legalidade dos atos, na forma do artigo 55 do Regimento Interno desta Corte;

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22 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

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V - Dar ciência desta Decisão aos interessados, pelo Departamento da 1ª Câmara, informando-lhes que o seu inteiro teor está disponível no site deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental;

VI - Sobrestar os autos no Departamento da 1ª Câmara, para o acompanhamento do feito; e

VII – Enviar os autos, após o encerramento do prazo concedido, apresentada ou não a documentação pertinente, à Secretaria-Geral de Controle Externo para análise por meio da Departamento de Controle de Atos de Pessoal, a qual deverá emitir relatório conclusivo.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

TUTELA ANTECIPATÓRIA INIBITÓRIA PROCESSO: 4234/2013– TCER; apenso ao Proc. n. 4209/2013 ASSUNTO: Representação acerca de possíveis irregularidades em licitação destinada a contratar empresa de transporte coletivo. Concorrência Pública n. 003/2013/CPL-GERAL/CML/SEMAD/PVH. UNIDADE: Prefeitura Municipal de Porto Velho RESPONSÁVEIS: Mauro Nazif Hasul, Prefeito Municipal; Carlos Guttemberg de Oliveira Pereira – Secretário Municipal de Transportes e Trânsito; Mário Jorge de Medeiros – Secretário Municipal de Transportes e Trânsito; Andrey de Lima Nascimento – Presidente da Comissão Permanente de Licitações Gerais. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

TUTELA INIBITÓRIA N.004/2014/GCWCSC

I - RELATÓRIO

Tratam os presentes autos sobre representação (fls. 03/28) formulada perante esta Corte de Contas, pelo Senhor Leonilson de Souza Felix, brasileiro, casado, vice-presidente de associação São Tiago Maior – Escola de Ensino Fundamental Lar de Nazaré, portador do RG n. 545.154–SSP/RO, inscrito no CPF/MF n. 592.898.722-68), residente na Av. José Vieira Caúla, Condomínio Vila Verde, Quadra 08, Casa 09, Porto Velho/RO, contra supostas irregularidades havidas no edital de licitação n. 003/2013/CPL-GERAL/CML/SEMAD/PVH, na modalidade concorrência, tipo melhor proposta técnica com preço, deflagrada pelo Município de Porto Velho, tendo por objeto a outorga de concessão de serviço público de transporte coletivo urbano de passageiros pelo prazo de 15 anos, cuja sessão de abertura está programada para o dia 17 de janeiro de 2014, às 09h.

02. O representante alega a ocorrência das seguintes irregularidades no aludido certame:

a) Modificação de regras concernentes à qualificação econômico-financeira sem a correspondente reabertura do prazo para entrega das propostas;

b) Ausência de ato formal de justificativa prévia (art. 5º da Lei nº 8.987/95);

c) Ausência de esclarecimento quanto à precariedade decorrente da vinculação do contrato à medida liminar. Impossibilidade, em razão disso, de fixação do prazo de 15 anos. Resultado da ação como causa de rescisão;

d) Ausência de valor estimado de contratação;

e) Regra restritiva de comprovação de experiência técnica;

f) Exigências abusivas na comprovação da capacidade econômico-financeira;

g) Inconformidade com a Lei municipal nº 2.016/2012 – declaração de domicílio bancário;

h) Ausência de indicação da motivação da restrição aplicável aos títulos da dívida pública;

i) Disciplina relacionada com direito do trabalho. Esferas de competência e isonomia;

j) Critérios de desempate com redação ininteligível e regra ilegal.

03. Em razão destas irregularidades requereu o deferimento do pleito liminar para suspender o processo licitatório, até ulterior deliberação quanto ao mérito.

04. Os presentes autos sob inicial crivo da e. Presidência deste Tribunal foram remetidos à Secretaria Geral de Controle Externo para análise preliminar, que às fls. 292/308, constatou uma série de indícios de irregularidades, manifestando-se, in verbis:

9.3. PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO

9.3.1. Por todo o exposto, submetemos os presentes autos, sugerindo, à guisa de proposta de encaminhamento, a adoção das seguintes providências:

I – Conceder tutela antecipatória inibitória, com fundamento no art. 108-A, § 1º, do RITCE-RO, inaudita altera pars, para o fim de determinar ao Prefeito Municipal de Porto Velho, ou quem o substitua legalmente, que suspenda, incontinenti, a Concorrência Pública003/2013/CPL-GERAL/CML/SEMAD/PVH, processada nos autos administrativos de nº 14.03565/2013, que tem por objeto a outorga de concessão de serviço de transporte público coletivo urbano de passageiros, no âmbito da citada municipalidade, abstendo-se de praticar quaisquer atos supervenientes, até ulterior deliberação desta Corte de Contas;

II – Determinar ao Prefeito Municipal de Porto Velho e aos demais agentes públicos declinados como responsáveis no Item 9.2.1 do relatório técnico precedente, com espeque no art. 71, inc. IX, da Carta da República, c/c arts. 62, inc. III, e 63, caput, do RITCE-RO, para que, no improrrogável prazo de 15 (quinze) dias, apresentem razões de justificativa ou comprovem, perante este Tribunal, a tomada das providências necessárias ao saneamento das seguintes inconformidades detectadas no mencionado edital:

a) Vulneração do art. 18, inc. I, da Lei nº 8.987/1995 c/c arts. 7º, inc. I, § 2º, inc. I, e 40, incs. I e II, da Lei nº 8.666/1993, face à inadequada definição do objeto da licitação, conquanto o prazo de vigência da pretensa contratação tenha sido fixado em intervalo de tempo superior ao previsto para o término do contrato de concessão primitivo, exorbitando, assim, das balizas definidas na decisão liminar que serviu de motivação à deflagração do procedimento;

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23 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

b) Ofensa ao art. 7º, inc. I, § 2º, inc. I, c/c art. 40, incs. I e II, da Lei nº 8.666/1993, em razão da omissão em prever, no ato convocatório, estimativa do valor da pretensa contratação;

c) Violação aos arts. 18, inc. IV, e 21 da Lei nº 8.987/1995 c/c art. 6º, inc. IX, da Lei nº 8.666/1993, em razão da omissão de anexo constando elementos fundamentais à completa caracterização do objeto da licitação, bem como à formulação de propostas pelas licitantes;

d) Ofensa aos arts. 30, § 6º, e 3º, § 1º, inc. I, ambos da Lei nº 8.666/1993, em face da consignação, no edital do certame, de indevida exigência de propriedade dos imóveis necessários à execução contratual, como condição de habilitação à participação na disputa, consubstanciando, ademais, restrição ao caráter competitivo do certame;

e) Violação ao art. 56, § 2º, c/c art. 3º, caput, da Lei nº 8.666/1993, em razão da fixação do valor da garantia sem lastro no valor estimado da pretensa contratação, bem como divergência existente sobre o valor da garantia constante do edital (item 9.10) e da minuta do contrato (cláusula nona);

f) Violação ao disposto no art. 1º da IN nº 25/TCE-RO-2009, em razão da não disponibilização a este Tribunal, via SIGAP, do instrumento convocatório na mesma data em que publicado na imprensa oficial.

05. Todavia, aportou no Gabinete do Conselheiro-Relator o Processo n. 4209/2013 que cuida da Análise da Legalidade do Edital em epígrafe, instruído do relatório técnico, fls. 702/713, dotadas de potencialidade suficiente a justificar a emissão de tutela inibitória suspendendo o certame, conforme se vê abaixo:

I – Conceder tutela antecipatória inibitória, com fundamento no art. 108-A, § 1º, do RITCE-RO, inaudita altera pars, para o fim de determinar ao Prefeito Municipal de Porto Velho, ou quem o substitua legalmente, que suspenda, incontinenti, a Concorrência Pública003/2013/CPL-GERAL/CML/SEMAD/PVH, processada nos autos administrativos de nº 14.03565/2013, que tem por objeto a outorga de concessão de serviço de transporte público coletivo urbano de passageiros, no âmbito da citada municipalidade, abstendo-se de praticar quaisquer atos supervenientes, até ulterior deliberação desta Corte de Contas;

II – Determinar ao Prefeito Municipal de Porto Velho e aos demais agentes públicos declinados como responsáveis no Item 9.2.1 do relatório técnico precedente, com espeque no art. 71, inc. IX, da Carta da República, c/c arts. 62, inc. III, e 63, caput, do RITCE-RO, para que, no improrrogável prazo de 15 (quinze) dias, apresentem razões de justificativa ou comprovem, perante este Tribunal, a tomada das providências necessárias ao saneamento das seguintes inconformidades detectadas no mencionado edital:

a) Vulneração do art. 18, inc. I, da Lei nº 8.987/1995 c/c arts. 7º, inc. I, § 2º, inc. I, e 40, incs. I e II, da Lei nº 8.666/1993, face à inadequada definição do objeto da licitação, conquanto o prazo de vigência da pretensa contratação tenha sido fixado em intervalo de tempo superior ao previsto para o término do contrato de concessão primitivo, exorbitando, assim, das balizas definidas na decisão liminar que serviu de motivação à deflagração do procedimento;

b) Ofensa ao art. 7º, inc. I, § 2º, inc. I, c/c art. 40, incs. I e II, da Lei nº 8.666/1993, em razão da omissão em prever, no ato convocatório, estimativa do valor da pretensa contratação;

c) Violação aos arts. 18, inc. IV, e 21 da Lei nº 8.987/1995 c/c art. 6º, inc. IX, da Lei nº 8.666/1993, em razão da omissão de anexo constando elementos fundamentais à completa caracterização do objeto da licitação, bem como à formulação de propostas pelas licitantes;

d) Ofensa aos arts. 30, § 6º, e 3º, § 1º, inc. I, ambos da Lei nº 8.666/1993, em face da consignação, no edital do certame, de indevida exigência de propriedade dos imóveis necessários à execução contratual, como condição de habilitação à participação na disputa, consubstanciando, ademais, restrição ao caráter competitivo do certame;

e) Violação ao art. 56, § 2º, c/c art. 3º, caput, da Lei nº 8.666/1993, em razão da fixação do valor da garantia sem lastro no valor estimado da pretensa contratação, bem como divergência existente sobre o valor da garantia constante do edital (item 9.10) e da minuta do contrato (cláusula nona);

f) Violação ao disposto no art. 1º da IN nº 25/TCE-RO-2009, em razão da não disponibilização a este Tribunal, via SIGAP, do instrumento convocatório na mesma data em que publicado na imprensa oficial.

06. Em face da urgência e da natureza da matéria tratada, com supedâneo no art. 461, § 3º do Código de Processo Civil, o Relator promoveu sua análise, sem colher o opinativo ministerial.

É o necessário relatório.

DECIDO

II - FUNDAMENTAÇÃO

07. Ab initio, tem-se que os presentes autos cuidam sobre representação (fls. 03/28) formulada perante esta Corte de Contas, pelo Senhor Leonilson de Souza Felix (CPF nº 592.898.722-68), contra supostas irregularidades havidas no edital de licitação n. 003/2013/CPL-GERAL/CML/SEMAD/PVH, na modalidade concorrência, tipo melhor proposta técnica com preço, deflagrada pelo Poder Executivo Municipal de Porto Velho, tendo por objeto a outorga de concessão de serviço público de transporte coletivo urbano de passageiros pelo prazo de 15 anos, cuja sessão de abertura está programada para o dia 17 de janeiro de 2014.

08. A Unidade Técnica traz à lume irregularidade que conflita com os regramentos regentes da matéria em análise, e, por consequência, requer SUSPENSÃO cautelar do Edital de que se cuida.

09. À sombra do rito técnico-processual deste Tribunal, seria o feito agora franqueado ao Parquet de Contas, a fim de que opinasse sobre a legalidade dos atos praticados pela Administração Estadual. Todavia, sob pena, de se consumarem ilícitos com a abertura da licitação, cuja fase externa é encetada para a data de 17/01/2014, às 09h, a atuação prima facie desta Corte de Contas é medida que se impõe, inclusive inaudita altera pars.

10. Pois bem. No decorrer da análise dos autos, aportou neste gabinete o Processo n. 4209/2013 que cuida da “Análise de Legalidade do Edital” do mesmo objeto, na qual, instruída pelo relatório técnico, aponta uma série de possíveis impropriedades no aludido certame.

11. Em que pese, consabido que a representação deveria ser examinada em autos apartados ao processo da análise da legalidade do edital, observo no referido caso, a ocorrência do fenômeno jurídico- processual da conexão entre os aludidos processos, e por tal razão, em usufruto ao disposto no art. 105, CPC, me inclino em reuni-los para deliberação de ambos na modalidade de Representação, evitando-se, sobretudo, decisões contraditórias, vez que guardam a mesma pretensão, razão pela qual passo a analisá-las conjuntamente.

12. Nas lições de Fredie Didier Jr , trago a colação seus ensinamentos sobre a conexão ocorrida entre processos, in verbis:

A reunião das causas em um mesmo juízo é o efeito jurídico mais tradicional da conexão. O art. 105 do CPC diz que o juiz pode reunir os processos em se tratando de ações conexas. Na verdade, se houver conexão, aliada ao risco de decisões contraditórias e a possibilidade de reunião, o magistrado deve reunir os processos, pois se trata de norma processual cogente. A conexão é fato que atribui ao órgão jurisdicional uma competência absoluta, por isso ele pode conhecer de ofício desta alteração de competência. Esse é o regramento básico do instituto no CPC (art. 103-105).

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13. Assim, passadas estas considerações, a análise do feito pressupõe, necessariamente, o enfrentamento das condicionantes de admissibilidade, o que faço neste momento.

II.1 - DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE

14. Preliminarmente, faz-se necessário ponderar sobre o preenchimento dos requisitos essenciais ao expediente pretendido, qual seja: representação.

15. Inicialmente, no que tange à legitimidade, destaco o teor do § 1º do art. 113 da Lei Federal nº 8.666/93 que, de forma clara, habilita qualquer licitante a promover representação junto aos Tribunais de Contas quando se supõe estar diante de irregularidade. A propósito:

Art. 113 [...]

§ 1º Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica, poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidade na aplicação desta lei, para fins do disposto neste artigo.

16. Com efeito, verifica-se que a representação obedece aos comandos impostos pelo Regimento Interno desta Corte de Contas, tal qual se extrai do seu art. 82-A, VII. Verbis:

VII – os licitantes, contratado ou pessoa física ou jurídica, contra ilegalidades ou irregularidades na aplicação da Lei Federal n. 8.666, 21 de junho de 1993, e das leis correlatas às licitações, contratos e instrumentos congêneres; (AC)

17. Sendo assim, estando preenchidos os requisitos de admissibilidade essenciais ao conhecimento da presente representação, passo a enfrentar o pedido liminar de que ora se cuida.

II.2 – DAS SUPOSTAS IRREGULARIDADES

18. Dessarte, passo a apreciar, de forma pontual, as irregularidades suscitadas conjuntamente na representação, bem como na análise da legalidade do edital.

a. Da modificação de regras concernentes à qualificação econômico-financeira sem a correspondente reabertura do prazo para entrega das propostas.

19. O representante, noticia que, no dia 19 de dezembro de 2013, o Município de Porto Velho publicou (fl. 278), na imprensa oficial, alterações no instrumento convocatório, condizentes a quesitos de qualificação econômico-financeira das concorrentes, porém, sem a reabertura do prazo de início da sessão de recebimento de propostas, senão vejamos:

(...)

DA ALTERAÇÃO: Foi alterado os itens 9.6.2.1 e 9.6.2.3 do edital, bem como acrescentado o item 9.6.2.3.1, pertinente aos índices financeiros. DA SESSÃO DE ABERTURA: Considerando que a referida alteração, não afeta a formulação das propostas técnicas, permanece inalterada a data de abertura da licitação, marcada para o dia 17 de janeiro de 2014, às 09:00 horas na sala de licitações da Coordenadoria Municipal de Licitações. OUTRAS INFORMAÇÕES: Pelos telefones: (69) 3901-3065/3901-3066. (grifei)

20. Diligentemente, a Unidade Instrutiva buscou obter maiores esclarecimentos junto à Comissão condutora do certame, que em resposta encaminhada às fls. 287/289, asseriu que as modificações não alterariam a formulação das propostas, verbis:

III. DA CONCLUSÃO

Desta feita, após esclarecidos as dúvidas e promovida as alterações e, considerando que o valor é fixo no edital, e que estas alterações não alteram a formulação das propostas técnicas, informamos que o certame ocorrerá normalmente na data originalmente publicada.

21. Todavia, o Corpo Instrutivo, na análise das informações prestadas pela Administração dissentiu que tais alterações não teriam o condão de alterar a formulação das propostas, porquanto as modificações insertas no instrumento convocatório, uma vez exigidas a título de qualificação-técnica, condizentes nos índices de liquidez corrente e liquidez geral acrescentando o índice de endividamento geral, outrora não previsto refletiria em alterações na formulação das propostas, razão pela qual pugnou pela presença da suposta infringência.

22. No ponto, com razão a Unidade Técnica. As alterações versam sobre exigências de qualificação e por conseqüência interferem, em tese, na formulação de propostas, prejudicando a concorrência no certame. No magistério de Marçal Justen Filho , pode-se colher valioso ensinamento, verbis:

A questão é problemática, eis que poderá afetar-se indiretamente o interesse dos licitantes. Assim, por exemplo, imagine-se que a Administração delibere dispensar a exigência de apresentação de certo documento. É óbvio que isso afeta a formulação das propostas: afinal, os licitantes teriam sua situação simplificada. Suponha-se, porém, que um potencial interessado não dispusesse daquele documento e, por decorrência, tivesse deliberado não participar da licitação. Ao suprimir a exigência, a Administração modificou radicalmente as condições da licitação e o sujeito passou a ter interesse concreto e real de participar. Para tanto, deverá dispor do prazo necessário e adequado para elaborar sua proposta e obter os demais documentos exigidos.

23. O Tribunal de Contas da União, assim se pronunciou quando da apreciação desta matéria ipsis verbis:

[ACÓRDÃO]

9.5. rejeitar as razões de justificativa apresentadas pela Sra. [omissis] em decorrência das seguintes irregularidades:

9.5.1. ausência de republicação do edital, em face de alterações promovidas no item 10.5, cujo teor versou sobre as exigências de qualificação técnica para fins de habilitação, em desacordo com o art. 21, § 4º, da Lei nº nº 8.666/1993;

[...]

[VOTO]

7. A respeito da falha atinente à ausência de republicação do edital, restou evidenciada afronta a disposição legal em vigor (art. 21, § 4º, da Lei nº nº 8.666/1993) e ao princípio da isonomia. Isso porque as modificações no grau de exigência de qualificação técnica afetaram a formulação das propostas, com reflexos na competitividade do procedimento, na medida em que maior número de interessados poderia ter acudido ao chamamento público

(TCU – Acórdão nº 343/2009-Plenário, relator Ministro Augusto Nardes, j. 04.03.2009) (grifos nossos)

24. Por tal razão, por ora há que se considerar a falha suscitada na exordial, em virtude de ofensa ao art. 21, § 4º da Lei Federal n. 8.666/93, pela ausência de republicação do certame em face da alteração promovidas no edital que versa sobre exigência de qualificação para ingressar na licitação, é o que se infere dos autos nesta fase de juízo não exauriente.

b. Ausência de ato formal de justificativa prévia.

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25. Quanto a esta falha suscitada pelo representante, a Unidade Técnica apurou que a Administração tomou as devidas medidas quanto ao ato de justificativa prévia, fls. 441/443, não se afigurando a irregularidade dantes suscitada, o que me conduz, por consectário lógico em afastar mencionada irregularidade.

c. Ausência de esclarecimento quanto à precariedade decorrente da vinculação do contrato à medida liminar. Impossibilidade, em razão disso, de fixação do prazo de 15 anos. Resultado da ação como causa de rescisão

26. No caso, a Unidade Instrutiva discorreu sobre a questão alertando a possível falha quanto à vinculação do contrato à medida liminar, o que resultaria em fixação de prazo superior ao estipulado no contrato primeiro.

27. Para melhor elucidação sobre o tema, vejamos o item 03 que trata do objeto da licitação (fl. 627), verbis:

3 - DO OBJETO DA LICITAÇÃO

3.1 - CONCESSÃO PARA PRESTAÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO NO MUNICIPIO DE PORTO VELHO/RO, de forma concorrente com as empresas que atualmente prestam esses serviços e de acordo com disposições constantes do Projeto Básico, ANEXO I deste edital (grifos no original).

28. Por sua vez, o projeto básico (fls. 643/670-v) estabelece o seguinte:

1. INTRODUÇÃO

1.1. Em atendimento ao disposto nos artigos 6º, Inciso IX, 7º, § 2º e 9º da Lei nº 8.666/93, elaboramos o presente Projeto Básico, cujo objeto é a contratação de 01 (uma) empresa na condição de concessionária de serviço público de transporte coletivo urbano com outorga onerosa (em atenção à decisão judicial constante nos autos do processo n. 0006568-89.2013.8.22.0001 em trâmite na 2º Vara da Fazenda Pública de Porto Velho que permitiu a promoção de nova licitação, visando o restabelecimento de três empresas a prestar o serviço de transporte coletivo na forma como originalmente foi licitado(grifei).

29. Com efeito, ao depararmos com o item 4 e 5 do instrumento editalício que trata do prazo e do objeto do certame encontramos a seguinte situação consignada, verbis:

4 - DO PRAZO E DA DEFINIÇÃO DA ÁREA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

4.1 – O prazo estabelecido para fins dessa concessão é de 15 (quinze) anos, contados a partir da data da assinatura do termo contratual, podendo ser prorrogado por igual período mediante análise que comprove a qualidade dos serviços prestados no contrato anterior, nos termos e condições autorizadas em lei.

5. DO OBJETO

5.1. O presente projeto básico tem por objeto a contratação de empresa na condição de concessionária de serviço público de transporte coletivo urbano, nos exatos termos da decisão judicial constante nos autos do processo nº 0006568-89.2013.8.22.0001 em trâmite na 2º Vara da Fazenda Pública de Porto Velho (grifei)

30. Pois bem. De início, há que se notar que o Poder Judiciário concedeu antecipação de tutela autorizando a abertura de procedimento licitatório para o restabelecimento de três empresas a prestar o serviço de transporte coletivo urbano no Município de Porto Velho.

29. Entretanto, a Administração ao redigir de forma pouco clara o item 5.1, consignou que o presente projeto básico teria por objeto a contratação de empresa nos exatos termos da decisão judicial.

31. De modo que, vincular o objeto à precitada decisão judicial, comporta interpretação duvidosa quanto ao real tempo de duração da prestação de serviço pela empresa de transporte a ser contratada, consubstanciando-se, deveras, imprecisão quanto ao objeto do certame.

32. Assim sendo, a dúvida faz-se razoável, uma vez que a ação judicial principal padece, ainda, de decisão ulterior exauriente do mérito da causa, qual seja: a rescisão contratual do acordo celebrado entre as duas atuais empresas prestadoras de transporte coletivo urbano e a Administração Pública.

33. Não pode o objeto do certame conter informações confusas e imprecisas, neste diapasão se faz interessante observar Tribunal de Contas da União que inclusive sumulou transcrito a seguir, in verbis:

Súmula 177 - TCU

A definição precisa e suficiente do objeto licitado constitui regra indispensável da competição, até mesmo como pressuposto do postulado de igualdade entre os licitantes, do qual é subsidiário o princípio da publicidade, que envolve o conhecimento, pelos concorrentes potenciais das condições básicas da licitação, constituindo, na hipótese particular da licitação para compra, a quantidade demandada uma das especificações mínimas e essenciais à definição do objeto do pregão. (grifei)

34. O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia já se manifestou em sede da decisão monocrática n. 014/2012/GCVCS, da lavra do Eminente Conselheiro Valdivino Crispim de Souza nos autos do Processo n. 712/2012, que suspendeu o certame que visava a pavimentação asfáltica tendo como um dos fatores determinantes omissões no projeto básico, dada a ausência de especificações quanto aos serviços de base e sub-base, serviços de limpa-roda e carência de projeto de drenagem baseado em estudos hidrológicos e topográficos, bem como em projetos geométricos, de terraplanagem e pavimentação, em afronta ao art. 6º, IX, da Lei n. 8.666/93;

35. Em sendo assim, poderia acontecer que rescindido o contrato original, alvo do litígio, poderia remanescer, apenas uma empresa para o transporte coletivo, sem tempo pré-definido para o desempenho do serviço público no município, o que comporta a ilação quanto a violação ao art. 18, inc. I, da Lei nº 8.987/1995 c/c arts. 7º, inc. I, § 2º, inc. I, e 40, incs. I e II, da Lei nº 8.666/1993, face à inadequada definição do objeto da licitação, o que concluo pela permanência da irregularidade.

d. Ausência de valor estimado de contratação

36. O representante traz a lume informação acerca da omissão no edital quanto ao valor estimado da contratação no presente instrumento editalício, pugnando que nem mesmo na minuta do contrato (Anexo X) o valor é encontrado.

37. Neste contexto, a Unidade Instrutiva asseverou que de fato não há qualquer menção ao valor estimado de contratação no edital, aduzindo, com isto, pela falha existente no certame.

38. De fato, não há vestígios a corroborar a informação quanto à estimativa do valor. Entretanto, tem-se que o quantum estimado da contratação é informação imprescindível e que serve para nortear outros parâmetros do certame como, por exemplo, a definição da documentação relativa à qualificação financeira, consoante o art. 31, III da lei Federal n. 8.666/93.

39. Assim, a constatação de sua ausência materializa restrição à competitividade, porquanto elementar à capacitação de qualificação econômica-financeira de eventual empresa interessada.

40. O Tribunal de Contas de Minas Gerais assim se manifestou quanto à matéria:

...o valor estimado da contratação fornece parâmetros para os licitantes formularem suas propostas, evitando propostas excessivas ou

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inexequíveis, possibilita que a Administração avalie a compatibilidade entre as propostas ofertadas pelos licitantes e os preços praticados no mercado e verifique a razoabilidade do valor a ser desembolsado. O valor estimado da contratação também serve de parâmetro para a definição da documentação relativa à qualificação-financeira, nos termos do art. 31, III, da Lei 8.666/93 e do seu § 3º. Proc. n. 838976. Denúncia. Data de 06/03/2012.

41. De modo que sua possível omissão causa ofensa ao art. 7º, inc. I, § 2º, I, c/c art. 40, I e II, da Lei nº 8.666/1993, em razão do ato convocatório, não estimar o valor da contratação conduzindo me a inferir que referida falha permanece.

e. comprovação de experiência técnica

42. O representante noticia suposto vício existente no ato convocatório, previsto no item 9.5.1, onde consta a exigência de qualificação técnica operacional em descompasso com a norma aplicável, porquanto estaria a exigir das licitantes comprovação de experiência anterior em serviço idêntico ao licitado, em suas palavras:

O edital limita a comprovação de experiência ao desempenho da prestação de serviço público urbano de passageiros. Assim o faz quando exige que o licitante detenha experiência nos serviços objeto do edital (item 3.1), fazendo com que apenas empresas prestadoras de “SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO” possam participar do certame. Empresa que comprove experiência em serviço compatível, mas diverso (v.g. fretamento eventual ou contínuo), NÃO poderá participar da licitação.

Portanto, o edital exige experiência em serviço idêntico ao licitado, ao passo em que o art. 30, § 1º, II, da Lei 8.666/93, dispõe que a exigência se aplica a “comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação”, nunca idêntica (grifos no original).

43. No ponto, vejamos o que dispõe o aludido item do edital:

9.5.1 - Comprovação de aptidão da empresa para o desempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto da concessão, por intermédio de Atestado (s) ou certidão (s) de Execução do serviço (s), emitido (s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, comprovando que empresa B proponente detém experiência em serviços de transporte coletivo de passageiros por ônibus, objeto deste edital.

44. Nas lições de Marçal Justen Filho encontram-se os melhores esclarecimentos da matéria versada, ipsis verbis:

(...) não há cabimento em impor a exigência de que o sujeito tenha executado no passado obra ou serviço exatamente idêntico ao objeto da licitação. Parece evidente que o sujeito que executou obra ou serviço idêntico preenche os requisitos para disputar o certame e deve ser habilitado. Mas também se deve reconhecer que idoneidade para executar o objeto licitado pode ser evidenciada por meio da execução de obras ou serviços similares, ainda que não idênticos. Em outras palavras, a Administração não pode exigir que o sujeito comprove experiência anterior na execução de um objeto exatamente idêntico àquele licitado – a não ser que exista alguma justificativa lógica, técnica ou científica que dê respaldo a tanto (grifos nossos).

45. Observa-se, neste sentido, a colação da jurisprudência do Tribunal de Contas da União:

No caso vertente, a exigência de que a licitante tenha executado serviço no mínimo igual ao do objeto do pregão contraria esse entendimento, por impor às interessadas condição que extrapola os critérios razoáveis de seleção, invadindo e ferindo a competitividade do certame.

(TCU – Acórdão nº 410/2006-Plenário, relator Ministro Marcos Vilaça, j. 29.03.2006) (grifos nossos).

46. A seguir orientação do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, in verbis:

A qualificação técnica por intermédio de atestados limitados à execução anterior de transporte coletivo de passageiros, especificamente urbano e em serviço público municipal (item 7.1.21), já foi condenada por este Tribunal (cf TC – 012952/026/09, E. Tribunal Pleno, Sessão de 06/08/09 eminente Conselheiro Fulvio Julião Biazzi; e TC – 036269/026/09, Pleno sessão de 25/11/09, sob minha relatoria). (grifei)

Mantendo-me alinhado com referidos precedentes, precisa o edital considerar que a capacitação das licitantes haverá de ser medida a partir de contratos de prestação de serviços genéricos de transporte coletivo, tenham sido estes executados no ambiente urbano ou não.

47. Assim, exigir atestado técnico ao interessado em disputar o certame para, destarte, demonstrar experiência na execução de forma idêntica do objeto almejado afronta aos comandos vigentes, vez que abstrai-se daí, violação aos arts. 3º, § 1º, I, c/c art. 30, inc. II, da Lei nº 8.666/1993, resultando em evidente restrição ao caráter competitivo da disputa.

f. Exigências abusivas na comprovação da capacidade econômico-financeira

48. O representante alega a ocorrência no item 9.6.1, que trata da qualificação econômico-financeira das licitantes, irregularidade que supostamente obsta que àquelas alterem sua capacidade econômica, após a publicação do edital infringindo o disposto no art. 31, § 3º, verbis:

Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:

(...)

§ 3º. O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido a que se refere o parágrafo anterior não poderá exceder a 10% (dez por cento) do valor estimado da contratação, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da apresentação da proposta, na forma da lei, admitida a atualização para esta data através de índices oficiais (grifos nossos).

49. Em contrapartida, observa-se o item controverso do edital, que transcrevo a seguir:

9.6.1 - Comprovação de capital social mínimo de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), sendo que não será admitido alterações desta exigência com data posterior à publicação do respectivo Edital, visando evitar a especulação de alteração de documentos sem a devida integralização de valor ou patrimônio (grifos nossos).

50. Deste modo, a simples leitura da norma posta, em cotejo com o item editalício, já reluz assaz incompatibilidade entre ambas, resultando em imposição de irregular restrição ao caráter competitivo do certame, o que por ora há de se considerar procedente a representação, no ponto, vez que viola o postulado encartado nos arts. 31, § 3º, e 3º, § 1º, inc. I, da Lei nº 8.666/1993, em razão de restringir a participação no certame a empresas que detenham o capital social, exigido como critério de qualificação econômico-financeira, na data de publicação do certame, em vez de relativamente à data de apresentação das propostas.

g. Inconformidade com a Lei municipal n. 2.016/2012 – declaração de domicílio bancário

51. Quanto à alegação suscitada pelo representante da violação do que disciplina a Lei Municipal n. 2016/2012 em se apresentar “Declaração de Domicílio Bancário – DDB” no momento da assinatura do contrato, ao invés da apresentação das propostas, entendo não assistir razão ao representante, portanto, afasto tal irregularidade.

52. Caminha meu entendimento na mesma direção do sugerido pela Unidade Técnica, vez que a norma em apreço não tem o condão de

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macular a higidez do certame, representando o ato da demonstração do documento, apenas em formalidade, sem prejuízo ao certame.

h. Ausência de indicação da motivação da restrição aplicável aos títulos da dívida pública

53. Traz à lume, o representante, irregularidade no edital, item 9.10.1, condizente à restrição, quanto à apresentação de títulos da dívida pública emitidos na primeira metade do século XX como forma de garantia. Transcrevo o item em questão:

9.10.1. - São modalidades de garantia:

(...)

b) caução em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda. Não serão aceitos títulos da dívida pública emitidos na primeira metade do Século XX (grifos nossos);

54. Todavia, a Lei Federal n. 8.666/93 em seu art. 56, § 1º, I, estabelece que caberá ao contratado optar pela caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda.

55. Não pode a Administração limitar o recebimento de título da dívida Pública à determinada data de emissão, como no caso, até à primeira metade do século XX, de modo que, sem justificativa, há que se considerar, ofensa ao art. 3º, § 1º, I, c/c art. 56, § 1º, I, da Lei n. 8.666/1993, em razão de restringir, o recebimento de títulos da dívida pública limitados aos emitidos, posteriormente, a primeira metade do século XX, razão pela qual entendo permanecer a irregularidade.

i. Disciplina relacionada com direito do trabalho. Esferas de competência e isonomia

56. Aponta o representante, ilegalidade no edital precisamente na alínea “j” do subitem 9.14.1.2, que a empresa declarada vencedora da licitação deverá cumprir com todos os itens do Projeto Básico de modo a assegurar o repasse da inflação – INPC para o reajuste de salário dos trabalhadores do sistema na data base anual.

57. Aduz o representante que esta previsão violaria a legalidade do art. 22, I, da CF , que dispõe sobre a competência da União em legislar sobre direito do trabalho, além de suscitar que esta situação não seria compatível com a dos funcionários das demais empresas que já prestam o serviço.

58. Quanto a este item a Unidade Técnica considerou que não assistiria razão o inconformismo do ora representante, vez que a correção salarial dos funcionários corresponde a um dos elementos da planilha de custo do serviço, devendo, destarte, ser nela previsto, haja vista inteligência do art. 31, I, e parágrafo único, da Lei nº 8.987/1995 , o que me conduz em afastar, por ora, esta irregularidade.

j. Critérios de desempate com redação ininteligível e regra ilegal

59. O representante relata que a redação do item 12.5.3, traz no corpo de seu texto interpretação confusa e de impossível compreensão, quanto à regra disciplinadora para os casos de empate entre os concorrentes. Vejamos:

12.5.3. Em caso de empate entre duas ou mais proponentes, em menor tempo e melhor qualidade técnica e conservação dos veículos, melhor infra estrutura imobiliária (instalação física dentro das normas da ABNT e MTE), melhor infra estrutura móvel (veículos pequenos, informatização), a maior quantidade de funcionários devidamente treinados e capacitados, os

melhores atestados de capacidade técnica (maior quantidade de veículos e por mais tempo).

60. Por consectário, o dispositivo subseqüente também é questionado, observa-se, assim o redigido no item 12.5.4 do ato convocatório, verbis:

12.5.4. Se ainda assim persistir o empate, será apreciado como critério de desempate a maior proposta de caução como garantia para a execução do contrato, contudo, se ainda assim persistir o empate, será realizado sorteio pela Comissão Municipal de Licitação, empresas que estiverem empatadas ou seus representantes legais e representante da SEMTRAN, podendo ser na pessoa do Secretário ou outra pessoa por ele designada (grifos nossos).

61. De fato, da leitura do item 12.5.3 é difícil extrair da redação o comando a ser perseguido, vez que conforme salientou a Unidade Instrutiva, não se detecta ao menos a existência de um verbo na construção do tópico. Em contrapartida, o item subseqüente consigna exigências que estão ao arrepio da norma regente da matéria, mormente, consoante a Lei Federal n. 8.666/93 em seu art. 45, §2º que assevera que persistindo o empate a classificação se fará mediante o sorteio em ato público, sendo defeso qualquer outro tipo de processo. Vejamos a letra da lei:

Art. 45 (...)

§ 2o No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.

62. Em face dessas considerações, reputa-se procedente, no ponto, a presente representação, anotando, por consectário, as seguintes impropriedades: a) Ofensa ao art. 40, inc. VII, da Lei nº 8.666/1993, em face de consignação de regra editalícia confusa, de difícil compreensão; b) Violação ao art. 45, § 2º, da Lei nº 8.666/1993, em razão de estatuir, no instrumento convocatório, regra de desempate impossível e sem previsão legal.

l. Exigência ilícita de propriedade como requisito de habilitação

63. O item 9.14.2 do edital contempla para fins de habilitação ao certame a comprovação de propriedade de imóvel, verbis:

9.14.2 - Apresentar compromisso formal de dispor, desde o inicio da operação, para uso exclusivo no Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de Porto Velho, de imóvel (eis) fechado(s), próprio(s) ou alugados(s), para guarda, operação e manutenção dos veículos que compõem a frota alocada à concessão (garagem + pátio de estacionamento), localizada(s) no município, respeitadas as condições mínimas fixadas. O compromisso formal a que se refere este item deverá ser instruído com:

a) croquis de localização, situando o(s) imóvel(eis) em relação às vias públicas adjacentes;

b) escritura definitiva ou compromisso de venda e compra, devidamente registrados em cartório de registro de imóveis, no caso de imóvel próprio de empresa partícipe do consórcio proponente, ou, das pessoas físicas que integrem a empresa;

c) contrato(s) de locação com eficácia condicionada à celebração do contrato de concessão a que se refere este edital, no caso de imóvel(eis) alugado(s), e cópia da certidão de propriedade ou posse legal do(s) locador(es) (grifos nossos).

64. O item seguinte assevera que, em caso de inobservância do estatuído acima, a licitante faltosa, por consequente, será inabilitada, verbis:

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9.14.3 - Caso a licitante não atenda às exigências acima relacionadas, automaticamente será inabilitado e devolvido o Envelope Nº 02 à mesma, mediante protocolo (grifos nossos).

65. Tal exigência, como requisito para habilitação do interessado no certame, resulta em afronta à vedação do art. 30, § 6º, da Lei das Licitações e Contratos Administrativos, além de constituir-se em elemento de restrição ilícita. Nesse sentido, trago à jurisprudência do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia o voto condutor do Eminente Conselheiro Relator Valdivino Crispim de Souza:

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por UNANIMIDADE de votos, decide:

I - Considerar ilegal o Edital de Licitação na modalidade de Pregão nº 009/CPL-/2009, para contratação de empresa especializada em Transporte Escolar, visando atender a Prefeitura Municipal de Buritis, por contrariar (...) ao disposto no artigo 30 da Lei nº 8.666/93, por fazer exigência de documento para habilitação relativa à capacitação técnica do licitante não permitido pela Lei, qual seja, comprovação de propriedade prévia do aparelhamento para a prestação dos serviços; (...)

(Decisão nº 374/2009 – 2ª Câmara, relator Conselheiro Valdivino Crispim de Souza, Processo nº 1823/2009, j. 12.08.2009) (grifos nossos).

***

Diante do exposto, com fulcro no artigo 11 da Lei Complementar nº 154, de 1996, acolhendo parcialmente a representação da Secretaria Regional de Controle Externo de Cacoal, profiro a seguinte decisão interlocutória, para determinar:

(...)

VI - À Secretaria Regional de Controle Externo de Cacoal que realize diligências junto à Administração Municipal, com a finalidade de apurar as ilegalidades possivelmente cometidas quando das contratações diretas e das execuções contratuais, tais como: (...) exigência indevida de propriedade dos veículos (...);

(Decisão monocrática nº 75/2013, relator Conselheiro Paulo Curi Neto, Processo nº 2036/2013, j. 23.05.2013) (grifos nossos).

Tribunal de Contas da União:

5.12. Concernente a capacitação técnica o referido dispositivo regula que 'As exigências mínimas relativas a instalações de canteiros, máquinas, equipamentos e pessoal técnico especializado, considerados essenciais para o cumprimento do objeto da licitação, serão atendidas mediante a apresentação de relação explícita e da declaração formal da sua disponibilidade, sob as penas cabíveis, vedada as exigências de propriedade e de localização prévia.

(Acórdão nº 3144/2010 – Plenário, relator Ministro Raimundo Carreiro, j. 24.11.2010) (grifos nossos).

-

(...) a exigência, ainda na fase de habilitação, de os licitantes disporem de instalações na capital paulista, constitui medida restritiva, uma vez que a jurisprudência desta Corte é no sentido de que esta exigência somente é cabível na fase de contratação. (Acórdão n. 1.134/2011, Plenário, rel. Min. Valmir Campelo).

***

Súmula do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo:

SÚMULA Nº 14 / TCE-SP – Exigências de comprovação de propriedade, apresentação de laudos e licenças de qualquer espécie só são devidas pelo vencedor da licitação; dos proponentes poder-se-á requisitar tão somente declaração de disponibilidade ou de que a empresa reúne condições de apresentá-los no momento oportuno (grifos nossos).

66. Deste modo, tal fato configura ofensa aos arts. 30, § 6º, e 3º, § 1º, I, ambos da Lei nº 8.666/1993, em face da consignação, no edital do certame, de indevida exigência de propriedade dos imóveis necessários à execução contratual, como condição de habilitação à participação na disputa, consubstanciando, em tese, restrição ao caráter competitivo do certame, à qual, reputo procedente a presenta falha.

m. Ausência de elemento para a formulação de propostas

67. O item 14.3.1 do projeto básico (fl. 657), trata das informações relativas ao Sistema de Transporte Coletivo Urbano onde consta a existência de tabela de média de usuários do transporte nos últimos doze meses, bem como o mapa esquematizado da rota, em anexo ao instrumento editalício, verbis:

14.3. Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus

14.3.1. Passageiros Transportados: A tabela de média de passageiros transportados nos últimos doze meses, e o mapa que demonstra de forma esquemática as linhas existentes na cidade de Porto Velho apresenta-se ao final do anexo (as informações contidas no referido arquivo foram elaboradas e fornecidas de forma exclusiva pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Porto Velho – SET, ficando o teor das informações sob inteira responsabilidade da referida fonte).

A apresentação dos dados será feita pela empresa concorrente, devendo ser de cada linha das atuais pretendidas. Os dados fornecidos são apenas demonstrativos, sendo de responsabilidades das concorrentes o levantamento de todos os dados que julgarem necessários para a confecção da proposta.

68. Porém, conforme detectou a Unidade Instrutiva, o anexo a que faz menção ao item editalício não se encontra neles inserido, e como não integra os anexos do edital de que se cuida sua inexistência compromete a higidez do presente feito, pois comporta tal documento informações imprescindíveis à caracterização do objeto do certame causando reflexos no potencial das empresas interessadas

69. Assim, anota-se, em tese, a impropriedade quanto à violação aos arts. 18, inc. IV, e 21 da Lei nº 8.987/1995 c/c art. 6º, inc. IX, da Lei nº 8.666/1993, em razão da omissão de anexo constando elementos fundamentais à completa caracterização do objeto da licitação, bem como à formulação de propostas pelas licitantes, o que me conduz a considerar procedente a falha aquilatada.

n. Ausência de Disponibilidade do Edital no Sigap

70. Consoante o art. 1º da Instrução Normativa Nº 25/TCE-RO-2009 os entes jurisdicionados à Corte de Contas devem disponibilizar, por meio do Sistema SIGAP, na mesma data de publicação, os editais de licitação e os atos de dispensa ou inexigibilidade de licitação que envolvam recursos próprios e cujo valor, no caso de compras ou serviços, seja igual ou superior a R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais).

71. O valor estimado da contratação que constitui o objeto do certame deve ser calculado de acordo com o produto da tarifa fixada pelo número de usuários efetivos, considerando toda a vigência da concessão.

72. Conforme apurou a Unidade Instrutiva, não há estimativa do referido valor em nenhuma das 687 folhas que constituem o processo administrativo da licitação ora apreciada. Trata-se, precisamente, do número médio de passageiros por período (diário, semanal ou mensal) que será atendido na execução dos serviços objeto da concessão.

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73. Considerando, que a concessão terá o prazo de 15 (quinze) anos, a tarifa está fixada em R$ 2,60 (dois reais e sessenta centavos) e supondo em hipótese um número médio de 10 mil usuários pagantes por mês, o montante ultrapassaria o valor de R$ 650.000,00, o que por conseguinte deveria ter sido disponibilizado no sistema SIGAP.

74. Claro está, portanto, que o edital em apreço submete-se à regra insculpida na IN nº 25/TCE-RO-2009, sendo que a sua não disponibilização no sistema SIGAP, configura em tese, violação ao art. 1º, caput, da mencionada norma regulamentar e a sanção prevista no art. 5º da IN nº 25/TCE-RO-2009 c/c art. 55, inc. II, da LC nº 154/1996, o que me conduz considerar procedente a falha aventada.

o. Divergência entre o valor da garantia definida no edital e na minuta do contrato, além de ausência de parâmetro para sua fixação

75. ‘ A Unidade Técnica detectou a disparidade no valor da garantia definida entre a minuta do contrato e do instrumento editalício. A princípio observo o que reza o § 2º do art. 56 do Estatuto das Licitações, verbis:

Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

(...)

§ 2º. A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3º deste artigo.

76. Com efeito, observando o disposto no item 9.10 do instrumento convocatório (fl. 632), este consignou a obrigação, para as licitantes, quando da fase da habilitação, de “apresentar Garantia de Participação no importe de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).

77. Entretanto, consta da cláusula nona da minuta contratual (fl. 681-v), o valor exigido a título de garantia é de R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais). Esta variação, em que pese, possa ter sido ocasionada como erro material, contudo, pode gerar insegurança jurídica para as partes envolvidas na licitação e, de modo indireto, para a população atendida, de modo que configura a violação ao art. 56, § 2º, c/c art. 3º, caput, da Lei n. 8.666/1993, em razão da fixação do valor da garantia sem lastro no valor estimado da pretensa contratação, bem como divergência existente sobre o valor da garantia constante do edital (item 9.10) e da minuta do contrato (cláusula nona), o que considero procedente.

78. Portanto, após o exame das irregularidades aventadas, observa-se a possibilidade de serem consumadas supostas ilicitudes a comprometer a higidez do presente edital, sobretudo, em aspectos que prejudicam a competitividade e a ampla concorrência ao certame.

II. 3 - CONCESSÃO DA TUTELA INIBITÓRIA

79. Ab initio, tenho que a Tutela Inibitória, como via propícia de proteção ao direito material ou, ainda, na eminência de o ser, traduz-se como instrumento estatal efetivo na busca pela satisfação do aludido direito, este garantido pelo ordenamento jurídico pátrio e, em maior luz, pelos ditames preceituados na Constituição Federal, de forma a demonstrar, portanto, a possibilidade e aplicabilidade da mencionada medida protetiva, como meio hábil de garantia e proteção do bem juridicamente tutelado, isto é, o interesse público.

80. A Administração Pública levou a efeito procedimento licitatório para contratação de empresa de transporte coletivo, cujo instrumento editalício exalou indícios de irregularidades que, em tese, podem comprometer a higidez do certame. Em sendo assim, a ocorrência deste fato habilita ao Tribunal de Contas suspender o certame para assim resguardar os cofres públicos de eventual prejuízo ou qualquer outra conotação contrária ao interesse público.

81. É o propósito da medida suspensiva, ora deferida, no processo em epígrafe, cuja análise não exauriente detectou indícios de irregularidades que em sua esmagadora maioria trazem prejuízo à competitividade do certame que este Tribunal de Contas, atuando em prol do interesse público, e primando pelo rigor da lei vigente almeja a lisura do certame para assim alcançar corresponder a contratação às expectativas da sociedade portovelhense.

II – 4 – DO CASO CONCRETO EM APREÇO

82. In casu, os documentos colacionados nos autos demonstram que o Edital em comento, bem como os seus anexos, detém algumas imprecisões e irregularidades que necessitam ser corrigidas ou, então, justificadas, pois é possível extrair situações, que, prima facie, restringem o caráter competitivo e da ampla concorrência que devem imperar aos certames, por consectário, a não observância aos ditames que regem a matéria podem causar prejuízo ao erário, por impedir que a Administração Pública obtenha a proposta mais vantajosa relegando o interesse público a um segundo plano.

83. Todavia, há que se ressaltar, que no sistema licitatório brasileiro, que tem como normas gerais o que disciplina a Lei Federal n. 8.666/93, não há lugar para a subsistência de cláusula restritiva aos interessados em participar de processo licitatório.

84. Se no instrumento editalício, comportar seu bojo, algum dispositivo normativo com cláusula restritiva à competição de proponentes, de pronto, imperioso se faz enfatizar que a ordem constitucional rechaçou tal premissa, não podendo tal cláusula produzir nenhuma espécie de efeitos no mundo jurídico, eis que eivada de ilegalidade, sendo dever constitucional desta Corte, fazer cessar tal anomalia a legalidade malferida habilitando que esta E. Corte de Contas, com esteio no poder geral de cautela, expeça, , tutela inibitória antecipada – a teor da regra estatuída pelo art. 108-A do Regimento Interno do RI-TCER .

85. Ademais, é cristalina a percepção contida no artigo 3º, § 1º, I, da Lei Federal n. 8.666/93 , que revela o Princípio da Competição. Por esse princípio, nos processos licitatórios, deve o gestor buscar sempre o maior número de competidores interessados no objeto licitado. Consubstancia-se esta acessibilidade em fazer surgir à Administração Pública cotejar àquela proposta, dentre muitas, a que mais lhe aprouver, e que por consectário resguarde a fonte econômico-patrimonial do órgão, atendendo por supedâneo, idem à Carta Maior, aos princípios da economicidade e moralidade.

86. Por essa razão, frise-se que a Lei de Licitações veda estabelecer, nos atos convocatórios, exigências que possam, de alguma forma, admitir, prever ou tolerar, condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo da licitação.

87. O Tribunal de contas da União , analisando as exigências editalícias que restringem à competitividade dos certames, em vários Julgados, tem decidido pela ilegalidade de tais cláusulas, os quais trago à colação:

É inconstitucional e ilegal o estabelecimento de exigências que restrinjam o caráter competitivo dos certames. Acórdão 539/2007 Plenário (Sumário)

Devem ser evitadas exigências que comprometam o caráter competitivo da licitação. A licitação deve ser processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos. Acórdão 112/2007 Plenário (Sumário)

As exigências editalícias devem limitar-se ao mínimo necessário para o cumprimento do objeto licitado, de modo a evitar a restrição ao caráter competitivo do certame. Acórdão 110/2007 Plenário (Sumário)

Atente para o princípio da vinculação ao instrumento convocatório, bem assim abstenha-se de efetuar exigências que comprometam o caráter competitivo do certame, em desacordo com o art. 3º, caput e § 1o, inciso I, da Lei no 8.666/1993. Acórdão 112/2007 Plenário

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A violação de princípios básicos da razoabilidade, da economicidade, da legalidade e da moralidade administrativa, e a desobediência às diretrizes fundamentais da licitação pública, no caso, a isonomia entre licitantes, o julgamento objetivo, a vinculação ao instrumento convocatório, bem como o caráter competitivo do certame constituem vícios insanáveis que ensejam a fixação de prazo para exato cumprimento da lei, no sentido de declarar a nulidade do certame. Acórdão 6198/2009 Primeira Câmara (Sumário)- (destaquei)

88. É evidente que a existência, no instrumento convocatório do certame, de condições que restrinjam o seu caráter competitivo, além de afrontar a lei de licitações (lei 8.666/93), colidem com os princípios dos procedimentos licitatórios, tais como: da competitividade, isonomia, legalidade, moralidade. O que segundo o magistério de Celso Antônio Bandeira de Mello , é a forma mais grave de ilegalidade ou inconstitucionalidade. Eis o ensinamento do mestre:

"Violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma qualquer. A desatenção ao princípio implica ofensa não apenas a um específico mandamento obrigatório, mas a todo o sistema de comandos. É a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o escalão do princípio atingido, porque representa insurgência contra todo o sistema, subversão de seus valores fundamentais, contumélia irremissível a seu arcabouço lógico e corrosão de sua estrutura mestra. Isto porque, com ofendê-lo, abatem-se as vigas que o sustêm e alui-se toda a estrutura nelas esforçada." (destaquei)

89. Assim, ainda que em sede de cognição sumária, percebe-se que o ato administrativo para a deflagração do certame afronta a norma insculpida no artigo 3º, § 1º, I, da lei 8.666/93, bem como os princípios da competitividade, isonomia, legalidade, atreladas aos processos licitatórios.

90. Por esta razão, tenho a convicção que dada a relevância da concorrência nos certames, qualquer que seja a restrição à competitividade, isto já seria elemento suficiente a autorizar a presente medida inibitória.

91. Deste modo, tenho comigo que seja o caso de subsunção da situação fática aos comandos da tutela de urgência, inaudita altera pars, sem prejuízo de, no futuro, estar provada a higidez, com benefícios para o município da contratação ora celebrada.

92. Com efeito, há plausibilidade fático-jurídica para que se suspenda, incontinenti, o presente certame, haja vista que o instrumento editalício comporta supostas irregularidades que, além de prejudicar a competitividade na referida concorrência pública, podem lesionar os cofres públicos por deixar a Administração Pública de receber proposta mais vantajosa.

93. Com as venias de estilo, tenho que se encontram presentes, por ora, os elementos autorizadores da tutela de urgência, disciplinado no art. 108-A, do RITCE-RO. Vejamos:

Art. 108-A - A Tutela Antecipatória é a decisão proferida de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público de Contas, da Unidade Técnica, de qualquer cidadão, pessoa jurídica interessada, partido político, associação ou sindicato, por juízo singular ou colegiado, com ou sem a prévia oitiva do requerido, normalmente de caráter inibitório, que antecipa, total ou parcialmente, os efeitos do provável provimento final, nos casos de fundado receio de consumação, reiteração ou de continuação de lesão ao erário ou de grave irregularidade, desde que presente justificado receio de ineficácia da decisão final. (AC)

§1º A Tutela Antecipatória, informada pelo princípio da razoabilidade, pode ser proferida em sede de cognição não exauriente e acarreta, dentre outros provimentos, a emissão da ordem de suspensão do ato ou do procedimento impugnado ou ainda a permissão para o seu prosseguimento escoimado dos vícios, preservado, em qualquer caso, o interesse público. (AC)

§2º Aplica-se à Tutela Antecipatória o artigo 461 do Código de Processo Civil e as suas demais disposições em caráter subsidiário. (AC).

II.5 – DO RECEIO DE INEFICÁCIA DO PROVIMENTO FINAL

94. Perante a possibilidade de que os potenciais ilícitos aventados na hipótese sejam reprisados por ocasião da iminente deflagração da Concorrência Pública n. 003/2013/CPL-GERAL/CML/SEMAD/PVH, a se realizar em 17.01.2014, às 09h, horário local, há justificado receio de ineficácia do provimento final, acaso esta Corte não imponha obrigações a serem observadas pela Administração Pública Municipal.

95. Na ocasião de se resolver apreciar as irregularidades perfiladas na peça inquisitiva técnica, apenas, na fase final do presente processo, restaria esvaziado o mérito do certame em questão, uma vez que se busca, como meta maior, a higidez do procedimento em cotejo com a legalidade estrita, prevista na legislação específica; a não adoção das medidas corretivas indubitavelmente resultará na seleção do concorrente vencedor, com a consequente adjudicação do objeto a ele, bem como com a feitura do instrumento contratual, de cuja a realidade nascerá direitos subjetivos ao eventual vencedor, o que poderia impingir dano ao erário municipal, caso se prorrogue tal análise a momento final da instrução processual.

96. Sob pena de se esvaziar a matéria meritória, a suspensão do certame mostra-se juridicamente plausível, haja vista que com tal medida pretende-se evitar fundado receio de consumação no que tange à lesão ao erário ou de grave irregularidade, pois, resta presente justificado receio de ineficácia de decisão final.

97. Portanto, as irregularidades aquilatadas pela Unidade Técnica que, as qualificou como prejudiciais à continuidade do certame afiguram-se, como elementos potencialmente lesivos à higidez da peça editalícia para o fim que se destina; tem-se, assim, que a adequação do edital é medida legalmente imposta a ser adotada pela Administração Pública Municipal, como condição de continuidade do processo licitatório; cuja não adoção de medidas corretivas, por parte da interessada, poderá resultar na declaração de ilegalidade do instrumento convocatório do certame, por decisão colegiada desta Corte.

98. Assim, em um juízo não exauriente, porém, lógico, verifico que, efetivamente, emergem inúmeras irregularidades, as quais devem ser sanadas, ex vi legis.

99. Logo, defrontando-se esta Corte com a situação posta, como exaustivamente já demonstrado, impõe-se o exercício do poder-dever de atuação incontinenti, inaudita altera pars, com a finalidade única de evitar lesão ao erário, caso, no porvir, venha se materializar a relação jurídica-negocial que se pretende.

III – DA OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER

100. Sabe-se que o elemento da tutela de urgência se amolda, no caso presente, no âmago das obrigações de não fazer, hipótese que faz impor ao agente político um non facere, isto é, para determinar à Administração Pública Municipal que não dê continuidade no presente certame até deliberação ulterior desta Corte de Contas, com supedâneo no art. 108-A e 286-A, ambos do RITC, c/c 461, caput, do Código de Processo Civil, igualmente, subsidiariamente aplicado neste Tribunal, consoante enunciando.

101. Neste diapasão, impositivo DETERMINAR aos Senhores Carlos Guttemberg de Oliveira Pereira - Secretário Municipal de Transportes e Trânsito; Mário Jorge de Medeiros- Secretário Municipal de Administração;Andrey de Lima Nascimento- Presidente da Comissão Permanente de Licitações, QUE SUSPENDA À CONCORRÊNCIA PÚBLICA N. 003/2013/CPL-GERAL/CML/SEMAD/PVH - Processo administrativo n. 14.03565/2013– de forma peremptória, haja vista a constatação das supostas irregularidades apontadas pela Unidade Técnica, até o pronunciamento final e meritório por parte desta Corte de Contas.

102. Por consectário, na hipótese de os comandos emanados da presente Decisão serem descumpridos, os agentes públicos responsáveis pela ação ou omissão poderão sofrer, após contraditório, imposição de sanções – cf.

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nos art. 461, § 4º, do CPC, c/c art. 108-A, § 2º, e art. 186-A do Regimento Interno desta Corte, sem prejuízo das sanções cíveis e criminais a serem devidamente apuradas pelos órgãos competentes, no que for de sua alçada, após representação dos ilícitos, na forma do art. 71, XI, da Constituição Federal.

103. Há que se esclarecer, por oportuno, a razão da concessão da presente medida acauteladora sem a oitiva da parte interessada, deve-se a urgência que o caso requer, uma vez que a sessão de abertura da Concorrência Pública em comento realizar-se-á em 17.01.2014, às 09h do horário local, afigurando-se assim presente o requisito periculum in mora, com vistas a concretização de dano ao erário; de mais a mais, a oitiva da Administração Pública Municipal, previamente, esvaziaria a natureza cautelar e inibitória do instituto processual ora manejado.

IV – DO DISPOSITIVO

PELO EXPENDIDO, em usufruto do princípio geral de prevenção e com lastro no art. 71, IX, da Constituição Federal c/c art. 48, VIII, da Constituição Estadual e art. 108-A e 286-A, ambos do RITC, c/c 461, caput, do Código de Processo Civil, os quais constituem prerrogativas assecuratórias da efetividade das decisões da Corte de Contas e da preservação do interesse público -, CONCEDO A PRESENTE TUTELA ANTECIPATÓRIA INIBITÓRIA, inaudita altera pars, para o fim de:

I - DETERMINAR aos senhores: Carlos Guttemberg de Oliveira Pereira - Secretário Municipal de Transportes e Trânsito do Município de Porto Velho; Mário Jorge de Medeiros - Secretário Municipal de Administração Municipal de Porto Velho; Andrey de Lima Nascimento - Presidente da Comissão Permanente de Licitações, QUE:

a) SUSPENDAM À CONCORRÊNCIA PÚBLICA N. 003/2013/CPL-GERAL/CML/SEMAD/PVH - Processo administrativo n. 14.03565/2013 – haja vista, prima facie, a constatação das irregularidades apontadas pela Unidade Técnica, até o pronunciamento final e meritório por parte desta Corte de Contas, quer seja em juízo singular ou colegiado, devendo comprovar, POR INTERMÉDIO DE PUBLICAÇÃO NO DÍARIO OFICIAL, junto a esta Corte de Contas, a SUSPENSÃO da Concorrência Pública em referência, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da notificação da presente Decisão;

II – ASSINAR, para tanto, o prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do art. 97, do Regimento Interno do Tribunal de Contas, para que, querendo, os agentes públicos elencados no item I ofertem as razões de justificativas em face dos indícios de irregularidade a saber;

i) Ofensa ao art. 21, § 4º, da Lei nº 8.666/1993, em razão da ausência da reabertura do prazo da sessão inaugural de recebimento de propostas, em função de modificações operadas no edital que atingem o interesse de potenciais interessados prejudicando a competitividade do certame;

ii) Violação ao art. 18, inc. I, da Lei nº 8.987/1995 c/c arts. 7º, inc. I, § 2º, inc. I, e 40, incs. I e II, da Lei nº 8.666/1993, face à inadequada definição do objeto da licitação, em razão do prazo de vigência da pretensa contratação fixado em intervalo de tempo superior ao previsto para o término do contrato de concessão originário, exorbitando, assim, das balizas definidas na decisão liminar que serviu de motivação à deflagração do procedimento;

iii) Ofensa ao art. 7º, inc. I, § 2º, inc. I, c/c art. 40, incs. I e II, da Lei nº 8.666/1993, em razão da omissão em prever, no ato convocatório, estimativa do valor da pretensa contratação;

iv) Infringência ao art. 3º, § 1º, inc. I, c/c art. 30, inc. II, da Lei nº 8.666/1993, em face de se exigir, como atestado de capacidade técnica operacional, a execução anterior de serviço igual ao objeto da licitação, acarretando ilícita restrição ao caráter competitivo da disputa;

v) Violação aos arts. 31, § 3º, e 3º, § 1º, inc. I, da Lei nº 8.666/1993, em razão de restringir a participação no certame a empresas que detenham o capital social, exigido como critério de qualificação econômico-financeira, na data de publicação do certame, em vez de relativamente à data de

apresentação das propostas, implicando, por conseguinte, em ilícita restrição à ampla competitividade que deve nortear o procedimento;

vi) Ofensa ao art. 3º, § 1º, inc. I, c/c art. 56, § 1º, inc. I, da Lei nº 8.666/1993, em razão de restringir, injustificadamente, a apresentação de títulos da dívida pública limitados aos emitidos após a primeira metade do século XX, exigência sem respaldo legal;

vii) Ofensa ao art. 40, inc. VII, da Lei nº 8.666/1993, em face de consignação de regra editalícia confusa, de difícil compreensão;

viii) Violação ao art. 45, § 2º, da Lei nº 8.666/1993, em razão de estatuir, no instrumento convocatório, regra de desempate impossível e sem previsão legal;

ix) Exigência ilícita de propriedades como requisitos de habilitação, afronta aos arts. 30§ 6ºe 3º, §1º, I, ambos da Lei Federal n. 8.666/93;

x) Ausência de elemento para a formulação de propostas, violação ao art. 18, IV e 21 da Lei n. 8.987/1995 c/c o art. 6º, IX da Lei n. 8.666/93;

xi) Ausência de disponibilidade do edital no Sigap, violação ao art. 1º caput da IN n. 25/TCER-2009;

xii) Divergência entre o valor da garantia definida no edital e na minuta do contrato, além de ausência de parâmetro para sua fixação, violação art. 56, § 2ºc/c art. 3º, caput, da Lei n. 8.666/93.

III - ARBITRAR, a título de multa cominatória, o valor de 50.000,00 (cinquenta mil reais), a ser convolada caso haja descumprimento desta Decisão, a ser suportada pessoal e individualmente pelos Agentes Públicos indicado no item I - o que faço com substrato no art.287, c/c o art. 461, § 4º, ambos do Código de Processo Civil, c/c o art. 286-A, § 2º, e art. 186-A, do Regimento Interno do Tribunal de Contas, sem prejuízo das sanções cíveis e criminais a serem devidamente apuradas pelos órgãos competentes, no que for de sua alçada;

IV – ADVERTIR aos senhores: Carlos Guttemberg de Oliveira Pereira - Secretário Municipal de Transportes e Trânsito do Município do Porto Velho; Mário Jorge de Medeiros - Secretário Municipal de Administração do Município de Porto Velho; Andrey de Lima Nascimento - Presidente da Comissão Permanente de Licitações, ou seus substitutos legais, em razão do Procedimento Administrativo de Concorrência Pública n. 003/2013/CPL-GERAL/CML/SEMAD/PVH, que caso desatenda o que determinado no Item I, desta Decisão, sujeitar-se-á à cogência normativa prevista no art. 55, II, da LC n. 154/96 c/c art. 103, do RITCE-RO, podendo vir a sofrer, em procedimento próprio, sanção pecuniária individual, cujo montante variará entre R$ 1.620,00 (um mil, seiscentos e vinte reais) a R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais);

V – DÊ-SE CIÊNCIA desta Decisão a:

a) Carlos Guttemberg de Oliveira Pereira - Secretário Municipal de Transportes e Trânsito do Município do Porto Velho; Mário Jorge de Medeiros - Secretário Municipal de Administração do Município de Porto Velho; Andrey de Lima Nascimento - Presidente da Comissão Permanente de Licitações, remetendo-lhes cópia integral desta Decisão, bem como o do Parecer Técnico;

b) Ministério Público de Contas;

c) Procurador-Geral do Município, Dr. Carlos Dobbis, e a Controladora-Geral do Município, Dra. Maria Auxiliadora Papafanurakis Pacheco, para conhecimento;

d) Prefeito Municipal, Mauro Nazif Hasul, para conhecimento.

e) Senhor Leonilson de Souza Felix, ora representante;

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32 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

V – INTIMAR aos Advogados José Alberto da Costa Villar inscrito na OAB/SP n. 79.402 e Edinilson Ferreira da Silva inscrito na OAB/SP n. 252.616, de todos os atos processuais, por intermédio, do Diário Oficial eletrônico – Doe.

VI – APÓS cumpridas as determinações da presente Tutela Antecipatória, seja remetidos os autos ao Departamento competente para seu devido apensamento;

VII – REPRODUZA esta decisão no Processo n. 4209/2013 – Análise de Legalidade de Edital;

VIII - ALERTE-SE, com efeito, que a concessão da presente medida de urgência o é inaudita altera pars, e sem a oitiva do Ministério Público de Contas; apresentadas as justificativas pelos responsáveis, os autos serão encaminhados à análise do órgão ministerial, de cuja manifestação poderá exsurgir outras irregularidades ou impropriedades a serem sanadas pela Administração Pública, visto que, à luz da limitação humana, não se pretendeu e nem se pretende exaurir a compreensão do tema numa medida cautelar, deferida em face do perigo da demora.

IX – PUBLIQUE-SE; e

X – JUNTE-SE.

Sirva-se a presente como MANDADO.

À Assistência de Gabinete, a fim de que cumpra com urgência, adotando, para tanto, todas as medidas cabíveis com cópia do relatório técnico dos processos n. 4234/14 e 4209/13.

Findo o prazo assinado no item II, encaminhe-se à SGCE para análise técnica.

Após, uma vez acostada à manifestação técnica, dê-se vistas ao Parquet de Contas para parecer, na forma do regramento de regência aplicável à espécie.

Cumpra-se.

Porto Velho, 14 de janeiro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Município de Presidente Médici DECISÃO PROCESSO Nº: 3248/2013 INTERESSADO: PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE PRESIDENTE MÉDICI ASSUNTO: EDITAL DE PROCESSO SIMPLIFICADO, CONTRATAÇÃO DE SERVIDORES PARA ATENDER AO EXECUTIVO RESPONSÁVEL: MARIA DE LOURDES DANTAS ALVES C.P.F. Nº 581.619.102-00 PREFEITA MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 395/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Edital de Processo Simplificado. Fiscalização frustrada, profissionais contratados já se encontram trabalhando. Perda do objeto. Arquivamento sem análise do mérito. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da legalidade do Edital de Processo Seletivo Simplificado n. 001/2013/SEMARF/PM/RO, deflagrado pelo Poder Executivo Municipal de Presidente Médici com

vistas à contratação de pessoal, objetivando atender à necessidade temporária de excepcional interesse público da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria Municipal de Educação, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I – Arquivar os autos, sem análise do mérito, ante a perda do objeto, e a frustração do caráter preventivo, uma vez que os contratados já se encontram trabalhando, bem como em atenção aos princípios da tempestividade e seletividade, entre outros, informadores do Controle Externo;

II – Dar ciência desta Decisão à Senhora Maria de Lourdes Dantas Alves, Prefeita do Município de Presidente Médici, informando-lhe que o seu inteiro teor está disponível no site eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Rolim de Moura DECISÃO PROCESSO Nº: 2685/2008 INTERESSADA: CLOTILDE BEZERRA DE SOUZA C.P.F. Nº 298.117.912-87 ASSUNTO: PENSÃO UNIDADE GESTORA: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DE ROLIM DE MOURA ÓRGÃO DE ORIGEM: PREFEITURA MUNICIPAL DE ROLIM DE MOURA RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA

DECISÃO N. 403/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Pensão por morte. Genitora da servidora falecida. Configuração da condição de dependência econômica. Requisitos preenchidos. Legalidade. Registro. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do ato concessório de pensão mensal vitalícia da Senhora Clotilde Bezerra de Souza (genitora), beneficiária legal da Senhora Érica Rodrigues de Souza, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

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33 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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I – Considerar legal o ato concessório de pensão por morte em favor da Senhora Clotilde Bezerra de Souza, dependente da ex-servidora, Senhora Érica Rodrigues de Souza, que ocupava o cargo efetivo de Professora Classe A, lotada na Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec), falecida em 16.1.2005, com fundamento no art. 7º, II; 8º; 9º, IV, “C”; 32, II e 33, I, da Lei Municipal n. 1.219/2005, c/c o art. 40, §7º, II e 8º da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela EC n. 41/2003;

II – Determinar o registro do respectivo ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar nº 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno desta Corte de Contas;

III – Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência de Rolim de Moura – ROLIM-PREVI; e

IV – Após os trâmites legais, proceda-se ao arquivamento.

Participaram da Sessão os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Theobroma DECISÃO PROCESSO Nº: 3304/2013 INTERESSADO: PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE THEOBROMA ASSUNTO: EXAME DE LEGALIDADE DO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – EDITAL N. 001/SEMTAS/2013 RESPONSÁVEIS: JOSÉ LIMA DA SILVA C.P.F. Nº 191.010.232–68 PREFEITO ISRAEL LIMA SILVA C.P.F. Nº 295.034.852-15 SECRETÁRIO MUNICIPAL DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 394/2013 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Edital. Processo Seletivo Simplificado n. 001/SEMTAS/2013. Município de Theobroma. Contratação Temporária de 01 (um) Assistente Social e 01 (um) Psicólogo, para atenderem às necessidades do Centro de Referência da Assistência Social, do Sistema Municipal de Assistência Social - CRAS. Impropriedades detectadas no edital. Seleção concluída. Não apresentação de defesa. Inviabilidade para efetuar diligências. Ausência de necessidade e utilidade. Análise prévia e concomitante prejudicada. Determinações. Arquivamento dos autos. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do Edital de Processo Seletivo Simplificado n. 001/SEMTAS/2013, promovido pelo Poder Executivo do Município de Theobroma visando à contratação de 01 (um) Assistente Social e 01 (um) Psicólogo, para atenderem às necessidades do Centro de Referência da Assistência Social, do Sistema Municipal de Assistência Social - CRAS, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I - Considerar prejudicada a análise do mérito do Edital de Processo Seletivo Simplificado n. 001/SEMTAS/2013, deflagrado pelo Município de Theobroma visando à contratação de 01 Assistente Social e 01 Psicólogo, para atenderem às necessidades do Centro de Referência da Assistência Social, do Sistema Municipal de Assistência Social – CRAS, em virtude da conclusão do processo de seleção, sendo inadequado adotar medidas para correção do citado procedimento, com fulcro nos princípios da eficiência, economia, celeridade e razoabilidade; e, ainda, diante da necessidade de manter as contratações em favor da população local;

II – Autorizar o prosseguimento das demais fases do Processo Seletivo Simplificado n. 001/SEMTAS/2013;

III - Determinar aos Senhores José Lima da Silva, Prefeito do Município de Theobroma, e Israel Lima Silva, Secretário Municipal de Trabalho e Assistência Social, que nos futuros processos seletivos não tornem a incorrer nas impropriedades verificadas no edital epigrafado, listadas a seguir, sob pena de aplicação da sanção prevista no art. 55, VII, da Lei Complementar n. 154/96:

a) remessa intempestiva do edital a este Tribunal, em desobediência ao disposto no art. 19 da Instrução Normativa n. 13/ TCER-2004;

b) ausência de apresentação de justificativas da necessidade temporária de excepcional interesse público em desatendimento ao artigo 37, IX, da Constituição Federal, na forma prevista no artigo 19, II, “b”, da Instrução Normativa n. 013/TCER-2004;

c) presença de cláusula no edital (item 3) que restringe a concorrência de possíveis candidatos, notadamente ao consignar que, para a inscrição, os interessados devessem comparecer à sede da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social para efetuá-la, contrária à jurisprudência desta Corte, sendo necessário, futuramente, como solução, a utilização de postos adicionais, tais como: correios, lotéricas, bancos, site oficial do município;

d) presença de cláusula no edital (item 5) em dissonância com o parágrafo único do artigo 27 da Lei Federal n. 10.741/03 – Estatuto do Idoso, o qual estabelece como primeiro critério de desempate em concurso público a idade, dando-se preferência à pessoa de idade mais elevada, ressaltando-se que tal metodologia somente deve ser utilizada para aqueles candidatos com mais e 60 anos, e para os demais casos de desempate, critérios técnicos e objetivos;

e) ausência de cláusula no edital que preveja a possibilidade de protocolização de recursos via internet, correios, fax ou por procuração; e

f) presença de cláusula no edital (item 10.1 – Análise de Títulos) que atribuiu a mesma pontuação aos títulos de pós-graduação “lato sensu”, mestrado e doutorado, em afronta aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, sendo necessário, futuramente, que o edital estabeleça critérios razoáveis e objetivos de avaliação dos títulos, de modo a selecionar o candidato que possua maior qualificação profissional e melhor atenda ao interesse público.

IV – Determinar ao Poder Executivo do Município de Theobroma que adote as seguintes providências:

a) planeje suas ações em consonância com os princípios da eficiência e o disposto no art. 37, II, da CF, de forma que o recrutamento de pessoal para suprir as necessidades do setor municipal, seja realizado com antecedência, visando impedir que a ineficiência administrativa venha a provocar situações de “emergência ficta”, que têm servido ao longo dos anos como fundamento para as reiteradas contratações;

b) após estudos das necessidades de seu Quadro de Pessoal em consonância com o planejamento de suas ações, deflagre concurso

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34 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

público, no prazo de 210 (duzentos e dez) dias, a contar do conhecimento da decisão, com a substituição dos contratados temporariamente, via Processo Seletivo Simplificado n. 001/SEMTAS/2013, por servidores efetivos, comprovando a nomeação dos concursados a esta Corte de Contas ao final do referido prazo, sob pena de incorrerem na sanção do art. 55, IV, da Lei Complementar n. 154/96, entre outras penalidades legais; e

c) observe o devido prazo quando da remessa dos documentos que instruem os processos seletivos simplificados, em observância ao artigo 19 da IN 13/2004.

V – Determinar à Secretaria Geral de Controle Externo que, quando da análise da Prestação de Contas do Município de Theobroma, exercício de 2013, verifique o cumprimento das determinações descritas no item anterior;

VI - Dar ciência aos interessados, comunicando-lhes que o inteiro teor desta Decisão está disponível no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

VII - Sobrestar os autos no Departamento da Primeira Câmara para acompanhamento do cumprimento desta Decisão.

Participaram da Sessão os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão, EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Atos da Presidência

Portarias Portaria n. 52, de 10 de janeiro de 2014.

Designa substituta.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso IX da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Memorando n. 0414/SGCE, de 18.12.2013, resolve:

Art. 1º Designar a servidora MARIA GLEIDIVANA ALVES DE ALBUQUERQUE, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 391, Chefe da Divisão de Inativos e Pensionistas Civil, para substituir a servidora ARLETE MARIA DA SILVA E SOUZA, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 249, no período de 7 a 26.1.2014, no cargo em comissão de Diretora de Controle de Atos de Pessoal, nível TC/CDS-5, em virtude de férias regulamentares da titular, nos termos do inc. III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 7.1.2014.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 53, de 10 de janeiro de 2014.

Designa substituto.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso IX da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Memorando n. 001/DESG/2014, de 6.1.2014, resolve:

Art. 1º Designar a servidora LENIR DO NASCIMENTO ALVES, Auxiliar Administrativo, cadastro n. 256, ocupante do cargo em comissão de Assistente de Gabinete, para substituir o servidor ANTÔNIO DE SOUZA MEDEIROS, Auxiliar de Controle Externo, cadastro n. 130, no período de 7 a 26.1.2014, na função gratificada de Chefe da Divisão de Transportes, FG-2, em virtude de férias regulamentares do titular, nos termos do inc. III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 7.1.2014.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 54, de 10 de janeiro de 2014.

Designa substituto.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso IX da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Memorando n. 01/2014/SEINF, de 6.1.2014, resolve:

Art. 1º Designar a servidora NUBIANA DE LIMA IRMÃO PEDRUZZI, Chefe da Divisão de Projetos de TI, cadastro n. 990610, para substituir o servidor HUGO VIANA OLIVEIRA, cadastro n. 990266, no período de 7 a 16.1.2014, no cargo em comissão de Coordenador de Administração e Planejamento de TI, nível TC/CDS-5, em virtude de férias regulamentares do titular, nos termos do inc. III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 7.1.2014.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 55, de 10 de janeiro de 2014.

Designa substituto.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso IX da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Memorando n. 02/2014/SEINF, de 6.1.2014, resolve:

Art. 1º Designar o servidor MARCO AURÉLIO HEY DE LIMA, Técnico de Informática, cadastro n. 375, ocupante do cargo em comissão de Chefe da Divisão de Suporte Operacional, para substituir o servidor CHARLES ROGÉRIO VASCONCELOS, Analista de Informática, cadastro n. 320, no período de 7 a 16.1.2014, no cargo em comissão de Coordenador de Infraestrutura de TI, nível TC/CDS-5, em virtude de férias regulamentares do titular, nos termos do inc. III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

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35 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 593 ano IV quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 7.1.2014.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 56, de 10 de janeiro de 2014.

Designa substituto.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso IX da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Memorando n. 03/2014/SEINF, de 6.1.2014, resolve:

Art. 1º Designar o servidor, MARCINEI VIANA DA SILVA, Assistente de Informática, cadastro n. 990561, para substituir o servidor MARCO AURÉLIO HEY DE LIMA, Técnico de Informática, cadastro n. 375, no período de 7 a 16.1.2014, no cargo em comissão Chefe da Divisão de Suporte Operacional, nível TC/CDS-3, em virtude do titular estar substituindo o Coordenador de Infraestrutura de TI, nos termos do inc. III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 7.1.2014.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 58, de 10 de janeiro de 2014.

Relota servidor.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso IX da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Memorando n. 003/SEGESP, de 6.1.2014, resolve:

Art. 1º Relotar o servidor RAIMUNDO GOMES BRAGA, Agente Administrativo, cadastro n. 389, na Divisão de Atos e Registros Funcionais da Secretaria de Gestão de Pessoas.

Art. 2º Esta Portaria entra vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 7.1.2014.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 61, de 13 de janeiro de 2014.

Exonera e nomeia servidora.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso IX da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Ofício n. 005/PGMPC/2014, de 8.1.2014, resolve:

Art. 1º Exonerar a servidora JULIANA DE FÁTIMA ALMEIDA DE AMORIM, cadastro n. 990604, do cargo em comissão de Assistente de Gabinete, nível TC/CDS-2, para o qual fora nomeada mediante Portaria n. 1.750, de 1º.11.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 312 – ano II, de 5.11.2012.

Art. 2º Nomear a servidora para exercer o cargo em comissão de Assessor do Procurador-Geral, nível TC/CDS-5, criado pela Lei Complementar n. 307, de 1º.10.2004.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 7.1.2014.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 63, de 14 de janeiro de 2014.

Relota servidora.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso IX da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Memorando n. 0009/SGCE, de 10.1.2014, resolve:

Art. 1º Relotar a servidora LUCIENE BERNARDO SANTOS KOCHMANSKI, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 366, na Secretaria Regional de Controle Externo de Ji-Paraná.

Art. 2º Esta Portaria entra vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 1º.9.2012.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 57, de 10 de janeiro de 2014.

Convalida atuação de servidora como plantonista.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e o artigo 66, incisos I e III, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o Memorando n. 30 CAAD/TCE-RO, de 30.12.2013, resolve:

Art. 1º Convalidar a atuação da servidora ROSANE ARANHA DOS REIS, Agente Administrativo, cadastro n. 147, ocupante do cargo em comissão de Assistente de Gabinete, como plantonista, no período de 20 a 30.12.2013, nos termos da Portaria n. 1.102, de 31.7.2013, publicada no DOeTCE-RO n. 482 – ano III, de 31.7.2013.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 62, de 14 de janeiro de 2014.

Designa substituta.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere os incisos I e III do artigo 66 da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o Memorando n. 10/SEGESP, de 8.1.2014, resolve:

Art. 1º Designar a servidora ROSIMAR FRANCELINO MACIEL, Agente Administrativo, cadastro n. 265, ocupante do cargo em comissão de Assessora Técnica, para substituir a servidora RÔMINA COSTA DA SILVA ROCA, Agente Administrativo, cadastro n. 255, no período de 20.12.2013 a 20.1.2014, no cargo em comissão de Secretária de Gestão de Pessoas,

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nível TC/CDS-6, em virtude de recesso e dispensa remunerada da titular, nos termos do inc. III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 20.12.2013.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 64, de 14 de janeiro de 2014.

Designa substituta.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere os incisos I e III do artigo 66 da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o Memorando n. 003/2014-SELICON, de 7.1.2014, resolve:

Art. 1º Designar a servidora MICHELE TRAJANO DE OLIVEIRA PEDROSO, Chefe da Divisão de Gestão de Contratos e Registro de Preços, cadastro n. 990204, para substituir a servidora JOANILCE DA SILVA BANDEIRA DE OLIVEIRA, cadastro n. 990625, no período de 8 a 17.1.2014, no cargo em comissão de Secretária Executiva de Licitações e Contratos, nível TC/CDS-6, em virtude de férias regulamentares da titular, nos termos do inc. III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 8.1.2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 65, de 14 de janeiro de 2014.

Designa substituto.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso IX da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Memorando n. 003/2014-SELICON, de 7.1.2014, resolve:

Art. 1º Designar o servidor ANDERSON FERNANDES MELO, Agente Administrativo, cadastro n. 395, ocupante do cargo em comissão de Assessor II, para substituir a servidora MICHELE TRAJANO DE OLIVEIRA PEDROSO, cadastro n. 990204, no período de 8 a 17.1.2014, no cargo em comissão de Chefe da Divisão de Gestão de Contratos e Registro de Preços, nível TC/CDS-3, em virtude da titular estar substituindo a Secretária Executiva de Licitações e Contratos, nos termos do inc. III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 8.1.2014.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Extratos

EXTRATO DE TERMO ADITIVO EXTRATO DO SEGUNDO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 28/TCE-RO/2012

ADITANTES – O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA E A EMPRESA PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS.

DA FINALIDADE – O presente Termo Aditivo tem por finalidade alterar as Cláusulas Segunda, Terceira, Quarta e Quinta, ratificando as demais Cláusulas originalmente pactuadas.

DO VALOR – Adiciona-se ao contrato a importância de R$293,88 (duzentos e noventa e três reais e oitenta e oito centavos), referente ao acréscimo de 31 (trinta e um) seguro de vidas, totalizando a importância fixa e irreajustável de R$1.469,49 (um mil, quatrocentos e sessenta e nove reais e quarenta e nove centavos).

DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA – As despesas correrão por conta da seguinte programação: 01.122.1265.2981.0000, Elemento de Despesa 3390.39, Nota de Empenho nº 2337/2013.

DO PROCESSO – Nº 4031/2012

DO FORO – Comarca de Porto Velho-RO.

ASSINAM – Senhor LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA - Secretário-Geral de Administração e Planejamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia em Substituição e os Senhores, JOELSON RENATO BARBOSA e FÁBIO ALEX COLOMBO Representantes da empresa PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS.

Porto Velho, 18 de outubro de 2013.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento/TCE-RO

Deliberações Superiores

ATOS

ATO RECOMENDATÓRIO CONJUNTO

O Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, e o Ministério Público de Contas do Estado de Rondônia, no exercício de suas funções constitucionais, estabelecidas na Constituição Federal e em suas respectivas Leis Orgânicas, e CONSIDERANDO

Que a cobrança da dívida ativa por parte dos entes públicos, em especial na esfera municipal, apresenta limitações que causam prejuízos ao Erário, não se mostrando eficiente na sua finalidade maior, que é contribuir para a geração de recursos suficientes para o atendimento das demandas sociais;

Que a sistemática da cobrança judicial da dívida pública, que gera milhares de processos executivos fiscais em tramitação, tem provocado sérios entraves ao funcionamento do Poder Judiciário, impedindo a agilidade que se busca no atendimento às demandas da população;

Que é de vital importância o funcionamento harmônico de todas as instituições públicas, com vistas a cumprir adequadamente o princípio da eficiência, inscrito no Art.37 da Constituição Federal, que impõe aos agentes públicos a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, transparente, participativa e eficaz, fortalecendo a sua articulação institucional;

Que cabe também aos agentes públicos atender ao princípio da economicidade, em busca da qualidade dos serviços prestados à população, para a melhor utilização possível dos recursos públicos, evitando os desperdícios e garantindo maior rentabilidade social.

Resolvem expedir o presente Ato Recomendatório, com a finalidade de:

1) Recomendar aos entes municipais a adoção de providências tendentes a aprimorar a sistemática de cobrança da dívida pública, otimizando os

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procedimentos para promover a cobrança no menor lapso de tempo possível, encaminhando ou restituindo os feitos ao Poder Judiciário, acompanhados das manifestações pertinentes;

2) Recomendar aos entes municipais o uso do protesto extrajudicial como medida prévia ao ajuizamento das execuções judiciais para os créditos tributários e não tributários, independentemente do valor do crédito;

3) Implementar em seus respectivos âmbitos legislativos a normatização necessária para possibilitar sistema alternativo de cobrança da dívida pública, por meio de procedimento administrativo de cobrança extrajudicial de títulos executivos, tendo como referência as disposições da Lei Estadual 2.913, de 03 de dezembro de 2012;

4) Estabelecer por meio de lei patamar mínimo para o ajuizamento das execuções fiscais, de modo a evitar que o custo da cobrança judicial seja superior ao benefício proporcionado pela satisfação do crédito.

Porto Velho, 13 de janeiro de 2014.

Desembargador ROWILSON TEIXEIRA Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia Desembargador DANIEL RIBEIRO LAGOS Corregedor-Geral da Justiça Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em exercício do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas

Corregedoria-Geral

Gabinete da Corregedoria PORTARIA Portaria n. 001/2014/CG, de 12 de janeiro de 2014.

O CORREGEDOR-GERAL DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando de sua competência que lhe confere o artigo 191-B, inciso XVI do Regimento Interno do TCE/RO, e em consideração aos fatos noticiados em Averiguação Preliminar:

R E S O L V E:

1º - INSTAURAR Processo Administrativo Disciplinar com intuito de apurar a conduta do servidor Manoel Messias Nunes de Vasconcelos que, em tese, no dia 12/6/2013, na área rural do Município de Cujubim/RO, ao inobservar as normas legais e regulamentares da sua profissão de motorista, envolveu-se em acidente com o veículo L200 Triton, placa NEB-7150, tombo 7331, pertencente a este TCE-RO, causando prejuízo patrimonial, ofendendo, em tese, o disposto no art. 154, inc. IV, da Lei Complementar Estadual n. 68, de 9 de dezembro de 1992.

2º – DETERMINAR que a instrução do PAD fique a cargo da COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR, nomeada pela portaria n. 1.923 de 11.12.2013, ficando então constituída pelos servidores estáveis JOAO DIAS DE SOUSA NETO, Auditor de Controle Externo, cadastro nº 301 - Presidente, ROSIMAR FRANCELINO MACIEL, Agente Administrativo, cadastro n. 265 – Membro e ELIANE MORALES NEVES, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 302 – Membro.

3º - DELIBERAR que os membros da Comissão poderão reportar-se diretamente aos demais órgãos do TCE/RO, em diligências necessárias para o fiel cumprimento de suas atribuições.

4º - ESTABELECER o prazo de 50 (cinquenta) dias para apresentação do Relatório, com possibilidade de prorrogação, mediante justificativa.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral

ATO PROCESSO Nº: 2272/2013 ASSUNTO: Sindicância Administrativa Investigativa INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

DECISÃO

[...]

III - CONCLUSÃO

8. Ante o exposto, nos termos do art. 210, da Lei Complementar Estadual n. 68, de 9 de dezembro de 1992, e art. 191-B, do XXII, do Regimento Interno, decido:

I. Desacolher o relatório da CPS com relação à abertura de Processo Administrativo Disciplinar em desfavor do servidor aposentado Zelavir Costa de Oliveira pelos fundamentos expostos na decisão.

II. Acolher a recomendação do relatório da Comissão Permanente de Sindicância para recomendar à Secretaria Geral de Controle Externo (SGCE) para sempre velar pela formalização de todos os atos relacionados à tramitação de documentos, ainda que em casos atípicos.

III. Determinar a ciência da decisão, com entrega de cópia do relatório da CPS, do parecer de fls. 563/577 e desta decisão, aos interessados Zelavir Costa de Oliveira e Leonardo Emanoel Machado Monteiro.

IV. Determinar a extração de cópias dos documentos de fls. 534/538 e 441, e encaminhar às Prefeituras de Humaitá-AM e Porto Velho-RO (SAMU) e ao Conselheiro relator do órgão jurisdicional (Município de Porto Velho), para que adotem as providências cabíveis quanto a possibilidade de ocorrência de acumulação inconstitucional de cargos públicos pelo senhor Jovânio Silva dos Santos.

9. Cumpridas as determinações e, certificado nos autos, arquive-se.

10. Publique-se a conclusão do julgamento. Registre-se. Cumpra-se.

Porto Velho, 17 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral