9
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS- DCB CIÊNCIAS BIOLÓGICAS TECIDO MUSCULAR THIALLY ALVES DUARTE CRATO/CE

Td de Histologia Pronto

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Os músculos constituem cerca de 40% da nossa massa corporal, sendo eles os responsáveis pelos mais diversos tipos de movimentos do nosso corpo. É através da contração muscular que nós conseguimos nos locomover, que o nosso coração consegue bater, que ocorre a impulsão do bolo alimentar no tubo digestório e a eliminação de secreções por glândulas, entre tantos outros tipos de movimentos. As células que compõem os músculos podem ser chamadas de células musculares, fibras musculares ou miócitos. Juntas, elas formam feixes de células que são envolvidas por tecido conjuntivo.

Citation preview

UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCACENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE CCBSDEPARTAMENTO DE CINCIAS BIOLGICAS- DCBCINCIAS BIOLGICAS

TECIDO MUSCULAR

THIALLY ALVES DUARTE

CRATO/CE2015

THIALLY ALVES DUARTE

TECIDO MUSCULARTRABALHO REALIZADO NO 3 SEMESTRE DO CURSO DE BACHARELADO EM CINCIAS BIOLOGICAS- MANH, PARA A OBTENO DE CRDITO NA DISCIPLINA DE HISTOLOGIA ANIMAL, MINISTRADA PELA PROFESSORA MICHELINE FERREIRA.

CRATO-CE2015

Tecido Muscular

Osmsculos constituem cerca de 40% da nossa massa corporal, sendo eles os responsveis pelos mais diversos tipos de movimentos do nosso corpo. atravs da contrao muscular que ns conseguimos nos locomover, que o nosso corao consegue bater, que ocorre a impulso do bolo alimentar no tubo digestrio e a eliminao de secrees por glndulas, entre tantos outros tipos de movimentos. As clulas que compem os msculos podem ser chamadas declulas musculares,fibras musculares oumicitos. Juntas, elas formam feixes de clulas que so envolvidas por tecido conjuntivo. O tecido conjuntivo, alm de nutrir e oxigenar as clulas, ainda repassa aos tecidos prximos a fora que foi gerada durante a contrao muscular.

ComponentesO tecido muscular composto por clulas e pela matriz extracelular. As clulas musculares so alongadas, por isso tambm so chamadas fibras musculares. Elas so ricas nos filamentos de actina e de miosina, responsveis pela sua contrao. A actina e algumas protenas associadas compem filamentos de 7nm de dimetro, os filamentos finos, enquanto os filamentos de miosina II, com 15nm de dimetro, correspondem aos filamentos espessos. Os filamentos finos medem 1m de comprimento, e os espessos, 1,5m. As clulas musculares possuem ainda filamentos intermedirios de desmina, tambm presentes em outras clulas contrteis, como as clulas mioepiteliais e os miofibroblastos. Conforme o tipo de msculo tem-se um destes tipos celulares: clulas musculares estriadas esquelticas, clulas musculares estriadas cardacas ou clulas musculares lisas. A matriz extracelular consiste no glicoclix, na lmina basal (ou externa) e nas fibras reticulares. As clulas musculares lisas secretam colgeno, elastina, proteoglicanas e fatores de crescimento, sendo que alguns desses elementos ajudam na adeso entre as clulas.

Msculo Estriado EsquelticoAs clulas deste msculo so originadas da fuso de centenas de clulas precursoras, os mioblastos, o que as tornam bastante grandes e alongadas, com um dimetro de 10 a 100 30 cm de comprimento, e multinucleadas, sendo que os ncleos ficam em posio perifrica.

As clulas do msculo estriado esqueltico possuem filamentos de actina e de miosina em abundncia, e a sua organizao faz com que se observem estriaes transversais ao microscpio de luz, o que conferiu o nome estriado ao tecido. O termo esqueltico devido sua localizao.

Msculo Estriado CardacoEste msculo formado por clulas alongadas, mais delgadas e mais curtas que as clulas musculares esquelticas. Elas possuem 15 a 20 m de comprimento e cerca de 100 m de dimetro. Diferente das clulas musculares esquelticas, as clulas do msculo cardaco so ramificadas e possuem um ou dois ncleos centrais ou prximos ao centro, com cromatina frouxa e nuclolo proeminente.Este msculo exibe, alm das estriaes devido ao arranjo dos filamentos contrteis, os discos intercalares, linhas retas ou em escada que correspondem a complexos juncionais. Os discos intercalares so constitudos por interdigitaes, junes de adeso e desmossomos, que impedem a separao das clulas com o batimento cardaco, e junes comunicantes, que, ao permitir a passagem de ons de uma clula outra, promovem a rpida propagao da despolarizao da membrana e a sincronizao da contrao das clulas.

Msculo LisoAs clulas so alongadas, com 5 a 10 m de dimetro e 20 a 500 m de comprimento. O ncleo ovide, central e com um ou mais nuclolos. Quando as clulas esto contradas, o ncleo assume a aparncia de saca-rolhas. A disposio dos feixes de filamentos contrteis em diferentes planos faz com que as clulas deste msculo no apresentem estriaes, por isso a denominao de msculo liso. Entretanto, como nos msculos estriados esquelticos e cardacos, o filamento espesso circundado pelos filamentos finos. A contrao deste msculo involuntria e lenta.

Contrao Muscular

Nacontrao muscular, aactinadesliza sobre os filamentos damiosina, que conservam seus comprimentos originais. A contrao se inicia na faixa ansiotrpica, ou A, onde aactina e a miosinase sobrepem. Durante a contrao, a faixa isotrpica (I) diminui de tamanho, enquanto os filamentos de actina penetram na faixa A. Concomitantemente, a faixa H, formada somente pelos filamentos grossos (miosina) tambm se reduz, medida que esses filamentos so sobrepostos pelos filamentos finos (actina). Isso ir resultar em um grande encurtamento dosarcmero.

A contrao muscular depende da disponibilidade deonsclcio e o relaxamento muscular est na dependncia da ausncia destes ons. O fluxo de ons clcio regulado pelo retculo sarcoplasmtico (RS), para a realizao rpida dos ciclos de contrao muscular.

REFERNCIAS

http://fisioex2013a.blogspot.com.br/2013/06/contracao-muscular.htmlhttp://www.mundoeducacao.com/biologia/tecido-muscular.htmhttp://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio25.phphttp://www.infoescola.com/fisiologia/contracao-muscular/http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/5Muscular.pdf