tecido_epitelial

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  • 8/2/2019 tecido_epitelial

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    PSS1 BIOLOGIAPSS1 BIOLOGIA

    Captulo VCaptulo V

    HISTOLOGIAHISTOLOGIAANIMALANIMAL

    Prof: Fabrcio MenezesProf: Fabrcio Menezes

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    HISTOLOGIA ANIMAL

    Diferenciao celular

    Os vrios tipos de clulas de um organismo tm omesmo cdigo gentico herdado da clula inicial ouclula ovo. Porm, quando se estuda uma clulanervosa de mamfero, observa-se que ela difere muito

    de uma da pele ou do sangue. Isto ocorre porqueexiste um processo de diferenciao, que determina aestrutura e a funo de cada clula.

    Uma clula que se diferencia ou se especializaprovm de outra inicialmente no diferenciada.

    A clula no diferenciada transforma-se gradual-mente, perdendo antigas funes e adquirindo novas.

    Uma clula nervosa, por exemplo, torna-se capaz deconduzir impulsos, mas perde a capacidade de sedividir.

    TECIDO EPITELIAL

    Os epitlios so basicamente tecidos de revesti-mento e proteo do organismo. Alm de recobriremtodo o corpo do animal, revestem internamente r-gos, cavidades e canais, desempenhando inmerasfunes e tendo os mais variados aspectos.

    Um epitlio tpico e de ocorrncia geral a epi-derme, que protege o corpo contra o atrito ou trau-mas, desidratao, substncias txicas do ambiente,penetrao de bactrias, vrus e outros agentesnocivos. A epiderme permite ainda o relacionamentodo organismo com o meio, recebendo estmulos, am-bientais e tornado possveis as reaes adaptativas.

    Os epitlios que revestem internamente os r-gos fazem absoro de gua e alimentos, trocasrespiratrias e ainda a eliminao de excretas.

    H tambm os epitlios secretores ou glandula-res, cuja funo a produo de substncias espe-ciais como suor, sebo (oleosidade), lgrimas, muco,leite e sucos digestivos.

    Caractersticas:

    Os epitlios podem ser definidos como tecidos declulas justapostas, unidas por uma finssima ca-mada de substncia cimentante.

    Os epitlios no tm vascularizao (com rarasexcees) e so, portanto, alimentados por difuso, apartir de capilares sangneos dos tecidos conjunti-vosdas camadas diretamente em contato com eles.

    Com a microscopia eletrnica foi possvel enten-der melhor certas propriedades dos epitlios, como,por exemplo, sua grande resistncia a traes e atri-tos e propriedades osmticas especiais. Tais proprie-dades so decorrentes de especializaes da mem-brana plasmtica nas superfcies livres das clulas ounas regies de contato entre elas.

    Na superfcie de contato com os tecidos conjunti-vos, os epitlios apresentam uma membrana basal(lmina basal). Esta uma fina lmina composta por

    glicoprotenas e uma rede de fibrilas de protena. Asglicoprotenas tambm conectam as clulas epiteliais,formando finas camadas entre elas (glicoclix). Noh, portanto, verdadeiros espaos intercelulares co-mo nos demais tecidos.

    Tipos de epitlios de revestimento:

    Os epitlios so classificados com base emdiferentes critrios, como a forma de suas clulas, onmero de camadas celulares e as funes quedesempenham.

    - Quanto forma das clulas eles podem ser:

    pavimentosos (clulas achatadas);

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    OBS: Um tipo especial de epitlio pavimentoso oendotlio. Ele bastante fino e reveste os vasossangneos e linfticos.

    cbicos (de ncleo arredondado e central);

    clilndricos ou prismticos (clulas alongadascom ncleo elipside e geralmente central).

    - Quanto ao nmero de camadas:

    epitlios simples - tm apenas uma nica camadacelular (todas as figuras acima);

    epitlios estratificados- apresentam vrias cama-das de clulas;

    epitlios pseudoestratificados - com uma s ca-mada de clulas de diferentes alturas, dando a falsaimpresso de ter vrias camadas;

    epitlios de transio - as clulas apresentam for-mas variadas a depender do estado de contrao ourelaxamento do rgo revestido.

    Origem (3 folhetos embrionrios):

    Ectoderme: epitlios de revestimentos externos,como a epiderme, boca, fossas nasais e nus.

    Endoderme: epitlios de revestimento do tubo di-gestivo, da rvore respiratria, do fgado e do pn-creas.

    Mesoderme: endotlio (vasos sangneos e linf-ticos) e mesotlio (revestimento de serosas).

    Funes:

    De maneira geral, os epitlios estratificados es-to relacionados a funes de proteo (epidermeprotege os rgos internos de agentes externos), en-quanto os epitlios simples, por sua pequena es-pessura, prestam-se melhor absoro (mucosa in-testinal) e troca de substncias, alm de secre-es.

    Os epitlios protetores e de revestimento exter-no,bem como os de rgos internos sujeitos a muitoatrito, so estratificados queratinizados (epidermee a mucosa do esfago). A queratina uma protenaque confere resistncia e impermeabilidade s super-

    fcies que ela reveste.Os epitlios sensoriais tm clulas que recebem

    os estmulos (epitlio olfativo, nas fossas nasais e osneuroepitlios da retina).

    Os epitlios ciliados tm clulas com a super-fcie livre coberta por um grande nmero de clios,assim, o batimento coordenado dos clios garante odeslocamento de substncias no interior de canais,em vrios sistemas.

    Os epitlios secretores constituem as glndu-las, as quais so originadas a partir do tecido epite-lial,e so por isto classificadas como Tecido Epitelial

    Glandular.Conceitos importantes:

    Mucosas: atua revestindo uma estrutura interna-mente. composto por um epitlio simples ou estra-tificado, alm de um tecido conjuntivo frouxo (lminaprpria).Exs: Mucosa bucal, anal, estomacal (gstrica), intes-tinal (entrica), etc.

    Serosas: atua revestindo uma estrutura externa-mente. composto pelo mesotlio, que se une aotecido conjuntivo frouxo, individualizando rgos.

    Exs: pericrdio, pleura e peritnio.

    Adventcias: estrutura formada apenas por tecido

    conjuntivo que serve para unir rgos.Onde Encontrar os Epitlios de Revestimento:

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    Epitlio pavimentoso simples endotlio (vasossangneos); mesotlio das serosas (pleura, pericr-dio e peritnio).

    Epitlio prismtico ou cilndrico simples vilo-sidades intestinais (clulas caliciformes).

    Epitlio cbico simples reveste certos tbulosrenais e a superfcie do ovrio.

    Epitlio pavimentoso estratificado queratiniza-do forma a epiderme da pele.

    Epitlio pavimentoso estratificado no querati-nizado reveste a luz do esfago.

    Epitlio pseudo-estratificado ciliado reveste atraquia, brnquios e a mucosa nasal.

    Tecido Epitelial Glandular

    As glndulas originam-se de grupos de clulasque se multiplicam a partir do epitlio e se aprofun-dam, formando inicialmente canais ou ento cordes.

    No caso de se formarem canais, suas clulas

    mais profundas produzem substncias que so lan-

    adas na superfcie do epitlio, em rgos internos(glndulas digestivas) ou externamente, na pele(glndulas sudorparas, sebceas, mamrias). Todasessas glndulas so chamadas excrinas, justamen-te pela existncia de um canal para eliminar seusprodutos.

    Quando formam cordes em vez de canais, asglndulas ficam isoladas dos epitlios que as origina-

    ram, mergulhadas no interior de outros tecidos. Soatravessadas por vasos sangneos, e seus produtosso levados diretamente para a corrente sangnea.Essas glndulas so chamadas endcrinas e seusprodutos so os hormnios. A hipfise, a tireide e assupra-renais so exemplos de glndulas end-crinas.

    As substncias produzidas pelas glndulas po-dem ser chamadas secrees, quando ainda teispara o organismo (hormnios e sucos digestivos). Maspodem ser excrees quando resultam do me-tabolismo e correspondem a substncias de desassi-milao (suor).

    OBS: Quando as glndulas apresentam uma poroendcrina e outra excrina elas recebem o nome deMistas ou Anfcrinas. O principal exemplo opncreas que produz Suco Pancretico para oDuodeno (poro excrina), alm de Insulina eGlucagon para o Sangue (poro endcrina).

    Tipos de glndulas:

    A maioria das glndulas constituda por muitasclulas secretoras, sendo, portanto pluricelulares. Asmais simples, no entanto, so unicelulares, como asclulas mucosas ou caliciformes, que se localizamnos epitlios do tubo digestivo, dutos (canais) genitaise canais da rvore respiratria. O muco, saindo das

    clulas, forma uma camada protetora na superfcie doepitlio.

    As glndulas excrinas pluricelulares soclassificadas, pela forma, em trs tipos bsicos:

    Tabulosas: Tm um canal simples ou ramificado, eas clulas secretoras localizam-se nas regies ter-minais. So desse tipo as glndulas sudorparas,gstricas, duodenais, intestinais.

    Acinosas: Nestas, as clulas secretoras formamconjuntos mais ou menos esfricos, os cinos

    (alvolos), dos quais a secreo sai por um canal. Asclulas secretoras so piramidais, com ncleosdeslocados para a regio basal, e os gros desecreo acumulam-se no citoplasma apical (plo

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    secretor). So glndulas acinosas as sebceas (napele) e as partidas.

    Tbulo-acinosas: Elas tm longos canais ramifi-cados e na extremidade de cada um h um cino, que a nica regio secretora. So deste tipo sglndulas submaxilares e sublinguais (salivares), aslacrimais e a poro excrina do pncreas, isto , suaregio produtora do suco pancretico, rico em

    enzimas digestivas.

    Quanto origem da secreo, h trs tipos:

    Mercrinas: Nestas glndulas, as clulas secreto-ras, ao eliminarem seus produtos, permanecem in-tactas, com todo o protoplasma, podendo pronta-mente reiniciar o ciclo secretor. So as mais comuns,como as sudorparas, salivares, lacrimais etc.

    Apcrinas: Nelas, as clulas secretoras perdemparte de seu protoplasma, que se mistura secreoelaborada. Para reiniciar a secreo, tais clulasdevem regenerar a parte apical perdida. So asglndulas mamrias e algumas sudorparas.

    Holcrinas: Nelas, as clulas secretoras so des-trudas e eliminadas juntamente com os seusprodutos. A continuidade da secreo pode ser

    mantida a partir de novas clulas que repem asperdidas. So as glndulas sebceas da pele dosmamferos.

    Pele humana

    A pele uma camada de revestimento e proteode todo o corpo, correspondendo a mais ou menos 15-16% do nosso peso. A pele tem importantespropriedades, diretamente responsveis pela boaadaptao do organismo ao ambiente.

    Um pequeno corte ou queimadura, o atrito

    constante, um forte belisco, o contato comsubstncias corrosivas, forte frio ou clor, a atmosferamuito seca e at o ataque de bactrias e fungos do arso situaes que pem constantemente prova anotvel resistncia e proteo que a nossa pele nosproporciona.

    Ela tem uma boa capacidade de regenerao,cicatrizando com facilidade e prestando-se muito bem realizao de transplantes, especialmente em casosde queimaduras graves.

    A pele tem duas camadas: a epiderme, maissuperficial e fina, que se origina da ectoderme, e a

    derme, de origem mesodrmica. Enquanto aepiderme um epitlio estratificado pavimentosoqueratinizado, a derme um tecido conjuntivo onde seencontram vrias estruturas, inclusive os vasos

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    sangneos, que nutrem a epiderme, cedendo-lhesubstncias por difuso. a presena de grandequantidade de fibras na derme que garante aresistncia geral e a elasticidade da pele.

    A epiderme e a derme so firmemente unidaspelas papilas drmicas, numerosas interpenetraesque em microscopia aparecem como uma linhaondulada, sinuosa, no limite das duas camadas.

    A DermeA derme tem muitas estruturas com distribuio

    completamente irregular e diferente para cada regiodo corpo. Na sua parte mais prxima da epiderme elatem muitos corpsculos sensoriais tcteis,terminaes nervosas livres (receptores da dor),receptores de frio e de calor, glndulas sebceas ecanais das glndulas sudorparas.

    Na regio mais profunda, a hipoderme, fica otecido adiposo subcutneo, uma cama da gordura cujaespessura depende da parte do corpo e do estado denutrio da pessoa. Alm de ser reserva energtica, agordura da pele tem o importante papel de isolantetrmico.

    Fneros (anexos da pele)

    Fneros so rgos que se salientam na pele edela derivam, tais como,plos, unhas,penas etc.

    As unhas so constitudas por uma lmina dequeratina dura que recobre o dorso das falangetas. Ameia-lua, ou lnula, branca por no estar firme-mente ligada ao tecido subjacente. Seu crescimento contnuo e se d a partir da raiz. As unhas consti-tuemelemento de defesa e proteo, assim como as garrase espores dos pssaros, que tambm ser-vem para afixao nos galhos, e os chifres.

    Os plos

    Plo um filamento crneo com uma parte livre(haste) e outra oculta (raiz).

    As funes mais importantes dos plos soproteo contra a irradiao trmica (perda de calor),camuflagem, caracterizao sexual e at defesa.

    Embora seja uma estrutura morta, o plo podeficar eriado pela contrao de um pequeno feixe de

    fibras musculares (msculo eretor) preso sua ba-se. Assim, h maior proteo contra o frio. Em situa-o de perigo, um sinal que pode desestimular umpossvel agressor, pelo aspecto que o animal assume.

    A regio basal do plo o chamado bulbo oufolculo piloso. No interior desse bulbo fica umapequena papila da derme, onde as clulas vivas semultiplicam permitindo o crescimento do plo. Dapara cima ele totalmente morto, queratinizado,mostrando uma cutcula fina envolvendo vriascamadas de clulas pigmentadas.

    Os plos da cabea so chamados cabelos e,via

    de regra, so mais longos e densos que os demais.Crescem em mdia um centmetro por ms e soconstantemente renovados, chegando a 160.000 fiosnuma cabea. Atravessam perodos de nascimento,crescimento, estabilidade e morte.

    Os plos das axilas e os pubianos surgem napuberdade. Na mesma poca crescem nos rapazesplos na face (barba), na linha abdominal e no peito,caractersticos do sexo masculino.

    OBS:As molstias da pele so tratadas pela derma-tologia. Alm de eritemas, ulceraes, pstulas, es-camaes e queda de cabelo, existem muitos outrosproblemas de pele, como o prprio cncer de pele.

    CORTE TRANSVERSAL DA PELE MOSTRANDO SUAS CAMADAS E SEUS ANEXOS

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    TECIDO CONJUNTIVO

    Ao contrrio dos epitlios, os tecidos conjuntivosapresentam elevada quantidade de substncia interce-lular, pois apresentam clulas bem afastadas umasdas outras, alm de serem tecidos altamentevasculariza-dos e inervados, com exceo do tecidocartilaginoso.

    As clulas que constituem esses tecidos possuem

    formas e funes bastante variadas. Trata-se,portanto, de um tecido com diversas especializaes.

    Origem

    Originam-se apenas da mesoderme.

    Funes

    a) associao entre as vrias partes do organismo;

    b) sustentao do mesmo, preenchendo os espaoscorpreos e o acolchoamento de vasos, nervos ecapilares;

    c) trocas de metablitos e oxignio entre o sanguee as demais clulas do organismo, o que evidencia

    uma funo auxiliar fundamental na nutrio;d) defesa do organismo pela quantidade desubstncia intersticial e a natureza especial dealgumas de suas clulas que oferecem condiesespeciais contra microorganismos invasores quepodem ser detidos antes de se disseminarem peloorganismo;

    e) tambm no tecido conjuntivo, por intermdio dotecido adiposo que armazena gordura, e dasubstncia intersticial que retm vrios ons, queocorre o armazenamento de substncias e deenergia.

    OBS: O tecido conjuntivo apresenta grandecapacidade de regenerao, pois quando lesado, eleprprio, ou outro tecido sem capacidade deregenerao, prontamente h divises de clulas

    conjuntivasespeciais eformao desubstnciaintersticial,originando acicatrizao daleso, ou o

    preenchimento dovazio deixado pelotecido incapaz dese regenerar.

    Constituio da substncia intercelular

    Tambm chamada de matriz, a substncia intercelularou intersticial dos tecidos conjuntivos preenche osespaos entre as clulas e apresenta-se constitudade duas pores:

    a) Substncia intercelular amorfa: constitudaprincipalmente por gua, polissacardeos e protenas(glicoprotenas). s vezes, como acontece no tecido

    sseo, a substncia intercelular slida (matrizssea); outras vezes, como o plasma sanguneo,apresenta-se lquida.

    b) Fibras: So de natureza protica e se distribuemconforme o tipo de tecido na substncia intercelular,destacando-se os seguintes tipos de fibras:

    Colgenas So as fibras mais freqentes dotecido conjuntivo, sendo formadas pela protenacolgeno que apresenta alta resistncia trao etm colorao esbranquiada;

    Elsticas So fibras formadasfundamentalmente pela protena elastina, com funo

    de elasticidade e apresentando colorao amarelada; Reticulares So as fibras mais finas do tecidoconjuntivo sendo constitudas por uma protenachamada reticulina, muito semelhante ao colgeno.

    Principais clulas conjuntivas

    Clulas Mesenquimatosas Indiferenciadas: ca-pazes de formar qualquer outra clula do tecido con-juntivo, com exceo dos macrfagos e plasmcitos.

    RECEPTORES DE SUPERFCIE SENSAO PERCEBIDA

    Corpsculos de Krause Frio

    Corpsculos de Ruffini Calor

    Discos de Merkel Tato e presso

    Corpsculos de Pacini PressoCorpsculos de Meissner Tato

    Terminaes nervosas livres Principalmente dor

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    Fibroblastos: com funo de produzir materialintercelular, ou seja, fibras;

    Macrfagos: clulas grandes com grande capa-cidade fagocitadora (defesa), que se originam dosmoncitos e podem sair dos vasos sanguneos pordiapedese;

    Plasmcitos: clulas de forma oval que se originamdos linfcitos, produzindo anticorpos (defesa);

    Adipcitos: com funo armazenadora ou dereserva de gorduras;

    Mastcitos: com capacidade de produzir ahistamina, substncia que envolve reaes alrgicase inflamatrias (vasodilatadora) alm da heparina,substncia de ao anticoagulante.

    Classificao dos tecidos conjuntivos

    Os elementos que constituem os tecidos conjun-tivos clulas e substncias intercelulares variamde acordo com as diversas modalidades dessestecidos. Considerando essa variao e, ainda, afuno do tecido, podem-se classificar os tecidosconjuntivos da seguinte maneira:

    1.Tecido Conjuntivo Propriamente Dito (TCPD)ou de Propriedades Gerais (TCPG)

    a. Tecido conjuntivo frouxo:

    Caracteriza-se pela presena abundante desubstncia intercelular amorfa, porm relativamen-te pobre em fibras, que se encontramfrouxamente dis-tribudas. Nesse tecido estopresentes todas as clu-las tpicas do tecidoconjuntivo: os fibroblastos, muito ativos na snteseprotica, os macrfagos, os plasm-citos e as clulasadiposas.

    o tecido de maior distribuio no corpo humano.

    Funes bsicas:

    preenchimento de espaos entre rgos, princi-palmente viscerais;

    suporte e nutrio dos epitlios; envolvimento de nervos, msculos, alm de va-sos sanguneos e linfticos;

    cicatrizao de tecidos lesados.

    b. Tecido Conjuntivo Denso

    pobre em substncia intercelular amorfa,porm relativamente rico em fibras, principalmentecolgenas. A clula mais freqente desse tecido ofibroblasto.

    Quando as fibras colgenas se distribuem de

    maneira difusa, no-ordenada, o tecido conjuntivodenso chamado de No-Modelado, isto o queocorre na derme, no peristeo (membrana de tecidoconjuntivo que envolve os ossos), no pericndrio(membrana de tecido conjuntivo que envolve ascartilagens) e nas cpsulas envolventes de rgoscomo os rins e o fgado.

    J quando as fibras colgenas se achamdispostas de forma ordenada, formando feixescompactos e paralelos, o tecido conjuntivo denso chamado de Modelado, como exemplos temos asaponeuroses e os tendes, ests ltimas, estruturasdotadas de alta resistncia trao, que promovem a

    ligao entre os msculos esquelticos e os ossos nosquais se inserem.

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    c. Tecido Adiposo

    O tecido conjuntivo adiposo rico em clulas quearmazenam lipdios. Em aves e mamferos, tm umaampla distribuio sob a pele, onde constitui ahipodermeou tecido subcutneo.

    Sua funo , principalmente, a de reservatrioenergtico, visto que as gorduras armazenadas

    podem ser facilmente utilizadas pelo organismo.Esse tecido, porm, pode exercer outras funes,

    como, por exemplo, a de isolamento trmico,promovendo a defesa do organismo contra perdasexcessivas de calor. Assim, compreende-se por que,de maneira geral, aves e mamferos de clima friopossuem uma rica camada gordurosa sob a pele, oque contribui para a sua adaptao ao frio intenso. Odepsito lipdico tambm pode servir para protegercontra choques mecnicos, como sucede com apalma das mos e a planta dos ps.

    d. Tecido Hematopoitico (Reticular)

    Esse tecido tem a funo de produzir as clulastpicas do sangue e da linfa. Existem duas variaes:

    Mielide: Encontra-se na medula ssea vermelha,presente no interior do canal medular dos ossosesponjosos. Produz glbulos vermelhos, certos tiposde glbulos brancos e plaquetas.

    Linfide: Encontra-se de forma isolada emestruturas como os linfonodos (gnglios ou nduloslinfticos), o bao, o timo e as amgdalas (tonsilaspalatinas), tendo o papel de produzir certos tipos deglbulos brancos (moncitos e linfcitos).

    2. Tecidos Conjuntivos de PropriedadesEspeciais (TCPE)

    a. Tecidos Conjuntivos de Transporte

    So aqueles que promovem o transporte e adistribuio de substncias diversas dentro doorganismo, alm de participar do mecanismo dedefesa do corpo. Tipos:

    a.1. Sanguneo

    O tecido sanguneo, ou simplesmente sangue, constitudo por uma parte lquida denominada plasmae pelos elementos figurados.

    Oplasma

    Soluo aquosa clara, constituda de gua (90%),sais (carbonatos, cloretos, sulfatos e outros) amino-

    cidos, glicoses, vitaminas, hormnios, uria, etc.OBS: A maior parte do gs carbnico transportado nocorpo vai dissolvido no plasma, sob a forma de onsbicarbonato, enquanto que a maior parte de gs

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    oxignio transportado dissolvido no citoplasma dashemcias (hemoglobina Hb).

    Elementos Figurados

    Os elementos figurados compreendem a parteslida do sangue, sendo representado pelas seguintesclulas:

    Hemcias, Glbulos Vermelhos ou Eritrcitos

    Apresentam forma discide (bicncava);

    So anucleadas e desprovidas de organelas nosmamferos;

    Duram em mdia 120 dias, sendo recolhidas pelofgado para formar a bile;

    Esto em nmero de aproximadamente 5 milhes pormm de sangue;

    Apresentam hemoglobina no seu interior, atuando notransporte de gases respiratrios.

    OBS: Quanto maior a altitude maior dever ser a pro-duo de hemcias.

    Glbulos Brancos ou Leuccitos

    So clulas incolores nucleadas e com os demaisorganides celulares, tendo quase o dobro dotamanho das hemcias. Encarregadas da defesa doorganismo, elas produzem anticorpos e fagocitammicroorganismos invasores e partculas estranhas.

    OBS: Os Leuccitos podem apresentar a capacidadede passar pelas paredes dos vasos sangneos para otecido conjuntivo, sem romp-los, fenmeno estedenominado diapedese.

    Distribuem-se em dois grupos:

    Leuccitos Granulcitos:

    Neutrfilos: coram-se por corantes neutros. O n-cleo polimrfico e apresenta-se dividido em seg-mentos unidos entre si por delicados filamentos. Soos leuccitos mais abundantes do sangue circulante(65%); realizam diapedese, indo fazer a defesa atravsda fagocitose.

    Eosinfilos ou Acidfilos: apresentam geralmentedois segmentos ligados ou no por um filamentodelicado e material nuclear. Tambm realizamdiapedese e fagocitose.

    Basfilos: apresentam ncleos parcialmentedivididos em dois segmentos, podendo originar osmastcitos, clulas capazes de produzir histamia eheparina. Esto relacionados com reaes alrgicas.

    Leuccitos Agranulcitos:

    Linfcitos: apresentam ncleo arredondado ecitoplasma escasso. Os linfcitos B passam para oTecido conjuntivo e se transformam em plasmcitosque produzem anticorpos. Os linfcitos T produzidosno timo, tambm esto relacionados com a defesaimunitria, mas no so capazes de produzir osanticorpos.

    Moncitos: so as maiores clulas do sanguecirculante normal, apresentando citoplasma abundantee ncleo arredondado, oval ou uniforme. Em clulasmais velhas o ncleo pode apresentar a forma deferradura.

    Os moncitos tm a capacidade de emitir e retrairpseudpodes, sendo, portanto, mveis. Eles tendem aabandonar a corrente sangnea e ingressar nostecidos, onde iro fagocitar estruturas invasoras esero denominados macrfagos. Representam 6%dos leuccitos.

    OBS:Aumento de leuccitos Leucocitose;Diminuio de leuccitos Leucopenia.

    Plaquetas ou Trombcitos

    So pequenos corpsculos que resultam dafragmentao de clulas especiais produzidas pelamedula ssea (megacaricitos). Elas detm ashemorragias, pois desencadeiam o processo de

    coagulao do sangue que um dos fenmenosbiolgicos de maior importncia para os animaisvertebrados.

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    Quando h um ferimento, externo ou interno,forma-se um cogulo, que age como um tampo paradeter a hemorragia. Apesar de aparentementesimples, sabe-se atualmente que a coagulao controlada por inmeros fatores, incluindo-se afatores genticos.

    Processo da Coagulao Sangunea:

    a.2. Linftico:

    formado a partir da filtrao do excesso delquido intercelular extravasado dos capilares san-guneos.

    As clulas mais abundantes do tecido linftico soos linfcitos. Esse tecido, no entanto, despro-vidode hemcias e de plaquetas.

    O sistema linftico formado pela linfa, por umconjunto de vasos linfticos e pelos rgoslinfides, tais como o bao, o timo e os linfonodos.

    Este sistema tem, fundamentalmente, o papel deauxiliar o sistema sanguneo na remoo deimpurezas, coletar e distribuir cidos graxos egliceris absorvidos no intestino e contribuir para adefesa do organismo, atravs da produo deanticorpos e linfcitos.

    Nos linfonodos, a linfa filtrada atravs da aode clulas que fagocitam corpos estranhos aoorganismo, como bactrias e partculas de fumo. Casoos microorganismos sejam patognicos, podemproduzir manifestaes inflamatrias nos linfonodos,denominadas nguas.

    b. Tecidos Conjuntivos de Sustentao:So tecidos rgidos que mantm a forma do corpo

    e servem de apoio para os msculos. Formam oesqueleto dos vertebrados e podem ser divididos emcartilaginosos e sseos.

    b.1.Cartilaginoso:

    formado por clulas denominadas condroblas-tos e condrcitos. Os condroblastos produzemgrande quantidade de fibras proticas, mas quando asua atividade metablica diminui, passam a serdenominados condrcitos.

    O tecido cartilaginoso desprovido de vasossanguneos e de nervos, portanto nutrido pelotecido conjuntivo denso que o envolve. Essa bainhade tecido conjuntivo denominada pericndrio (do

    grego peri = em torno) e capaz de originar novoscondroblastos.

    Tipos de Cartilagens:

    Cartilagem Hialina: Apresenta colgeno, sendo otipo de cartilagem mais estudada, pois a que seencontra em maior quantidade no organismo humano.Localiza-se nas fossas nasais, traquia, brnquios,extremidade ventral das costelas e revestimento de

    articulaes.

    Cartilagem Elstica: Apresenta a protena elastina

    e cresce principalmente por aposio. encontradano pavilho auditivo, no conduto auditivo externo, natuba auditiva, na epiglote e na cartilagem cuneiformeda laringe.

    Cartilagem Fibrosa: a mais resistente das trs,sendo rica em colgeno e a nica que noapresenta pericndrio. Ela pode ser observada nosdiscos intervertebrais, nos pontos de insero detendes e na snfise pbica.

    b.2. sseo:

    formado por clulas e matriz mineralizadas. rgido e resistente para suportar presses e paraexercer a funo de proteo de rgos internos,principalmente os rgos vitais, como fazem as caixascraniana e torcica. Exerce importante funo dearmazenamento de Clcio para contrao muscular,secrees, impulsos nervosos e outros mecanismos.Forma um sistema de alavancas para aumentar afora muscular.

    Clulas sseas

    Osteoblastos: clulas jovens com ncleo grande eclaro e com prolongamentos que formam canalculos.Possuem grande quantidade de retculo endoplasm-tico rugoso (RER) e Golgi, pois so responsveis pela

    sntese da matriz ssea orgnica. Localizam-se nasuperfcie ssea.

    Ostecitos: so responsveis pela manuteno damatriz orgnica e por no serem sintetizadores ativosde matriz, possuem pouca quantidade de RER eGolgi, alm de possurem a cromatina condensada.

    Osteoclastos: so clulas mveis e gigantes com 6a 50 ncleos. Esto localizadas nas Lacunas deHowship, depresses formadas por enzimas apsdigerirem o tecido sseo, formando os stios dereabsoro ssea. So originrios de moncitossangneos, fundidos pela membrana de vasos.

    Apresentam muitos lisossomos, pois so responsveispela reabsoro do tecido sseo para que possaser renovado. Secretam vrios cidos e enzimas(colagenase) que atacam a matriz e liberam Ca++, para

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    esta tarefa contam ainda com receptores paracalcitonina - hormnio produzido pela glndula tireideque leva clcio do sangue para os ossos.

    OBS: Todas essas clulas ficam armazenadas emcpsulas denominadas de osteoplastos.

    Tipos

    Macroscopicamente, dividem-se em ossocompacto, que no possui cavidades visveis, e osso

    esponjoso, com cavidades intercomunicantes queiro originar o canal medular.

    Microscopicamente, dividem-se em primrio esecundrio (substitui o.primrio).

    OBS:Sistema de Havers - Sistema cilndrico paralelo difise cujo canal central o canal de Havers, poronde passam vasos e nervos. A comunicao entreestes canais feita pelos canais de Volkman.Quando o osso jovem, a luz do canal mais ampla esuas paredes, menos calcificadas.

    Formao dos ossos:

    Intramembranosa: Quando ocorre a partir de um

    molde de tecido conjuntivo.Ex.: Moleiras.

    Intracartilaginosa: Quando ocorre a partir de ummolde de cartilagem hialina.

    Ex.:Fmur.

    TECIDO MUSCULAR

    constitudo por clulas alongadas, altamenteespecializadas e dotadas de capacidade contrtil,denominadas fibras musculares. A capacidade decontrao das fibras que proporciona os movimentosdos membros, das vsceras e de outras estruturas doorganismo. As clulas musculares tm nomesespecficos para as suas estruturas. Assim, amembrana plasmtica denominada sarcolema,

    enquanto o citoplasma chamado de sarcoplasma.

    UNIDADE DE CONTRAO MUSCULAR SARCMERO

    Tipos de tecido muscular

    Tecido muscular liso - constitudo por fibras

    fusiformes dotadas de um ncleo alongado e central.Essas fibras, de contrao lenta e involuntria,ocorrem organizando certos msculos, como os do

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    tubo digestivo (esfago, estmago e intestino) e dosvasos sanguneos.

    Tecido muscular estriado esqueltico - Fibrascilndricas, com centenas de ncleos perifricos,organizam os msculos esquelticos, que so assimdenominados por se acharem ligados ao esqueletoatravs dos tendes. A contrao desse tipo detecido rpida e voluntria, como acontece com o

    bceps e o trceps, msculos do brao.OBS: O arco-reflexo um mecanismo que gera umimpulso rpido, levando a movimentao involuntriade um msculo esqueltico, o qual geralmente seriamovimentado voluntariamente. Isto ocorre como umaforma de defesa do prprio organismo e estrepresentado na figura abaixo.

    Tecido muscular estriado cardaco - De contra-o rpida e involuntria,esse tecido constitui-se defibras com um ou dois ncleos centrais.Essas fibrasorganizam o msculo do corao (miocrdio). Entreuma fibra e outra existem discos intercalares,

    membranas que promovem a separao entre as c-lulas.

    Estrutura do msculo estriado

    A fibra muscular estriada envolvida por umabainha de tecido conjuntivo denominada endomsio.Um aglomerado de fibras forma um feixe muscular.Cada feixe acha-se envolvido por outra bainha detecido conjuntivo chamada perimsio. O conjunto defeixes constitui o msculo que, tambm, acha-seenvolvido por uma bainha conjuntiva denominadaepimsio. Nas bainhas conjuntivas existem fibrasnervosas e vasos sanguneos.

    O msculo esqueltico formado por fibrasmusculares, as quais so constitudas pelasmiofibrilas. Nestas fibrilas, ou miofibrilas, existemmolculas de protena de dois tipos: actina emiosina, que so capazes de deslizar uma sobre aoutra, formando um complexo chamado "actomiosina".Quando esse complexo formado, a miofibrila diminuide tamanho, encurtando, havendo, pois, a contraomuscular. Como a reao reversvel, ao ser

    desfeito o complexo, a miofibrila volta ao seu tamanhooriginal e o msculo se relaxa.

    TECIDO NERVOSO

    O Tecido nervoso sensvel a vrios tipos deestmulos que se originam de fora ou do interior doorganismo. Ao ser estimulado, esse tecido torna-secapaz de conduzir os impulsos nervosos de maneirarpida e, s vezes, por distncias relativamentegrandes. Trata-se de um dos tecidos mais especia-lizados do organismo animal.

    Os Neurnios

    Clulas altamente especializadas, os neurniosso dotados de um corpo celular e numerosos

    prolongamentos. O corpo celulardo neurnio contmum ncleo grande e arredondado e os organidescomuns s clulas animais. As mitocndrias sonumerosas e o ergastoplasma bem desenvolvido.

    Os prolongamentos do neurnio podem ser:

    Dendritos (do grego dndron: rvore) - so ramifi-caes que tm a funo de captar estmulos;

    Axnio (do grego xon: eixo) - o maiorprolongamento da clula nervosa (varia de fraes demilmetro at cerca de 1 metro), cada neurnio temapenas um axnio, sendo que em sua parte final,ramifica-se em prolongamentos muitos finos (teloden-

    dros), que freqentemente delimitam pequenas dilata-es contendo microvesculas portadoras deneurormnios. Em toda sua extenso, o axnio envolvido por clulas que se dispem em torno de sua

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    superfcie, formando um envoltrio espiralado queconstitui a ento chamada bainha de Schwann ouneurilema.

    Em muitos axnios, as clulas de Schwann,enrolando-se em espiral no axnio, determinam formao de um invlucro membranoso pluriestra-tificado de natureza lipdica, denominado de bainhade mielina. Essa bainha atua como isolante eltrico e

    contribui para o aumento da velocidade depropagao do impulso nervoso ao longo do axnio.

    A bainha de mielina, porm, no contnua. Entreuma clula de Schwann e outra existe uma regio dedescontinuidade da bainha, o que acarreta aexistncia de uma constrio (estrangulamento)denominada ndulo de Ranvier. Existem axnios emque as clulas de Schwann no formam a bainha demielina. Por isso, h duas variedades de axnios: osmielnicos e os amielnicos.

    As fibras nervosas

    So formadas pelos prolongamentos dosneurnios (dendritos ou axnios) e seus envoltriosCada fibra nervosa envolvida por uma camadaconjuntiva denominada endoneuro. Assim, em umafibra mielinizada, temos trs bainhas envolvendo oaxnio: bainha de mielina (de natureza lipdica),bainha de Schwann e o endoneuro.

    As fibras nervosas organizam-se em feixes, cadafeixe, por sua vez, envolvido por uma bainhaconjuntiva denominada perineuro. Vrios feixesagrupados paralelamente formam um nervo. O nervotambm envolvido por uma bainha de tecidoconjuntivo chamado epineuro.

    Os nervos no contm os corpos celulares dosneurnios; esses corpos celulares localizam-se nosistema nervoso central ou nos gnglios nervosos,

    que podem ser observados prximos medulaespinhal.

    Quando partem do encfalo, os nervos sochamados de cranianos, mas quando partem damedula espinhal, denominam-se raquidianos. Osnervos permitem a comunicao dos centros nervososcom os rgos receptores (sensoriais) ou, ainda, comos rgos efetores (msculos e glndulas).

    De acordo com o sentido da transmisso doimpulso nervoso, os nervos podem ser:

    Sensitivos ou aferentes - quando transmitem osimpulsos nervosos dos rgos receptores at osistema nervoso central (SNC);

    Motores ou eferentes - quando transmitem osimpul-sos nervosos do SNC para os rgos efetores;

    Mistos - quando possuem tanto fibras sensitivasquanto fibras motoras. So os mais comuns no orga-nismo.

    As Sinapses

    So regies de conexo qumica, estabelecidasentre um neurnio e outro, ou entre um neurnio euma fibra muscular, ou entre um neurnio e umaclula glandular.

    Logo, as sinapses podem ser:

    Interneurais (entre o axnio de um neurnio e osdendritos de outro);

    Neuromusculares (entre um neurnio e uma fibramuscular);

    Neuroglandulares (entre um neurnio e uma clulaglandular).

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