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Técnica de Batimentos Badminton

Tecnica batimentos

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Técnica de

Batimentos

Badminton

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Professor Jorge Cação

Técnica Definição de técnica desportiva Existem inúmeras definições para técnica desportiva, para Rothing (1983) a técnica desportiva é “uma sequência específica de acções motoras que têm como objectivo solucionar as tarefas exigidas por determinadas situações desportivas” para Matveiev (1986) “critério mais geral da eficiência de uma técnica desportiva é determinado pela diferença entre o resultado desportivo realmente conseguido e o resultado calculado, que o praticante poderia ter conseguido se utilizasse o máximo das suas possibilidades morfológico-funcionais”. Sistematizando, o factor técnico desportivo é definido por um sistema especializado de acções motoras para a obtenção de elevados rendimentos desportivos.

Com efeito, a aprendizagem da técnica desportiva permite a aquisição de uma disponibilidade motora por forma que os praticantes se adaptarem eficazmente às múltiplas e divergentes situações de competição. Objectivos do treino técnico desportivo O objectivo da aprendizagem da técnica desportiva em determinada modalidade segundo Castelo, estabelece-se sob duas vertentes fundamentais: a aquisição de um conjunto de aptidões técnico-desportivas e o seu respectivo aperfeiçoamento e desenvolvimento.

A importância da técnica nas diferentes modalidades desportivas é relativa, pois nas modalidades de força explosiva a técnica tem essencialmente como função tornar máxima a aceleração; em modalidades de resistência a técnica serve para tornar económico o processo motor; em modalidades de exactidão a técnica desportiva é o conteúdo fundamental do treino (que serve para aumentar a precisão); nas modalidades de estrutura complexa a técnica tem uma função com aspectos complexos e variados que não é possível definir com uma só expressão, dizemos então que engloba todas as anteriores que para finalizar será o caso da modalidade de Badminton. Referindo-nos especificamente ao Badminton, a técnica de batimento pode ser definida como um sistema (experimentado e testado na prática) de movimentos sucessivos e simultâneos que permitem ao atleta atingir o objectivo do jogo, ou seja, bater o volante por cima da rede para o chão do campo adversário. A fim de ser considerada eficaz e prática a técnica de batimentos de um atleta, deve:

• estar em conformidade, respeitar as leis de jogo; • tomar em consideração as condições materiais do jogo, como as dimensões do

campo, altura da rede, desenho e características de voo do volante, desenho e peso da raquete, condições climáticas (temperatura e húmidade).

Sobretudo, a técnica de batimentos utilizada pelo atleta deve: • respeitar os limites fixados pela anatomia e fisiologia humana; • dentro dos limites fixados, tirar o máximo proveito, das propriedades

anatómicas, fisiológicas e mecânicas do corpo humano.

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Existe um consenso geral entre os melhores jogadores e treinadores, admitindo que o Badminton moderno é um jogo extremamente rápido onde a velocidade é um factor chave e tanto o treino técnico como o táctico, devem ir ao encontro ou reunir as exigências de velocidade, agressividade, precisão e flexibilidade do jogo.

Quando nos debruçamos sobre a técnica de batimentos, consideramos que os principais critérios de execução, são:

• velocidade de execução; • precisão do batimento (colocação do volante bem definida); • consistência (aptidão de executar correctamente um grande número de

batimentos).

Entre estes factores, a consistência é o resultado de treino intenso e sistemático, cujo objectivo é produzirmos uma automatização do movimento que possa ser ajustado rapidamente às diversas situações.

A velocidade de execução e a precisão do batimento estão altamente dependentes da habilidade ou aptidão do atleta em utilizar plenamente as propriedades anatómicas e fisiológicas do seu corpo, assim como as leis da física. Além disto, a velocidade do movimento está também dependente das qualidades neuromusculares e coordenativas que podem ser desenvolvidas através do treino sistemático. Suporte anatómico O estudo da Anatomia tem dois objectivos principais:

• Desenvolver a capacidade de observação e de descrição;

• Aquisição de conhecimentos sobre as estruturas

corporais, do ponto de vista macroscópico.

A capacidade de observação e de descrição desenvolve-se mercê do estabelecimento de um certo número de princípios clássicos que passaremos a estudar.

A primeira noção a considerar é a necessidade de estudar o corpo humano numa dada posição a fim de se poder adoptar uma nomenclatura universal. Essa posição, denominada posição descritiva anatómica (Fig. 1), é considerada com o indivíduo em pé, a face e as palmas das mãos voltadas para o observador: é a posição de supinação vertical.

Fig. 1, Posição descritiva anatómica Assim, sempre que nos dispomos a descrever uma peça anatómica, devemos

considerá-la como pertencente a um indivíduo que está voltado para nós.

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Fig. 3, posições segmentares

A segunda noção a considerar é a do estabelecimento de planos descritivos: 1 - Plano horizontal – plano paralelo ao solo 2 - Plano sagital – plano vertical no sentido antero- posterior 3 - Plano coronal – plano vertical no sentido lateral Planos oblíquos – planos intermédios aos referidos

A terceira noção a considerar é a relatividade de posição pontual:

3

1

2

Anterior – formação que se situa à frente, considerando o plano coronal Posterior – formação que se encontra atrás, considerando o plano coronal Superior – formação que se encontra acima, considerando o plano horizontal Inferior – formação que se encontra abaixo, considerando o plano horizontal Fig. 2, Planos descritivos Interno – formação que se encontra mais próxima do plano médio-sagital Externo – formação que se encontra mais longe do plano médio-sagital Proximal – formação que se encontra mais próxima da extremidade cefálica Distal – formação que se encontra mais distante da extremidade cefálica Interior – formação que se encontra dentro do segmento considerado Exterior – formação que se encontra à superfície do segmento considerado A quarta noção a considerar é a relatividade de posição segmentar: Varismo – quando dois segmentos formam um ângulo que olha para o lado externo Valgismo - quando dois segmentos formam um ângulo que olha para o lado interno Equinismo – quando o pé se encontra em posição de máxima plantar-flexão Talismo – quando o pé se encontra em posição de máxima dorsal-flexão Lordose – posição da coluna em que descreve um arco de concavidade posterior Cifose - posição da coluna em que descreve um arco de concavidade anterior Escoliose – posição da coluna em que descreve um arco no sentido lateral

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A quinta noção a considerar é a orientação e posicionamento dos órgãos do

Nesta análise iremos restringir-nos aos movimentos do punho, antebraço e

raço

Localizam-se aqui cinco músculos que têm inserção nos ossos do antebraço e tuam

Combinações destas acções ocorrem frequentemente durante o jogo, explorando ssim a

ntebraço

À medida que se caminha do tronco para as extremidades, os músculos vão-se

corpo, definindo, por um lado, a sua relação com os três planos perpendiculares médios, horizontal, sagital e coronal. braço, pois estes estão implicados em todos os batimentos. No entanto, não deixaremos de realçar o facto de que na maioria dos batimentos outras articulações e músculos do tronco e pernas estarem envolvidos. B ac nos movimentos do cotovelo. Três deles ocupam a região anterior – Bicípete Braquial, Braquial Anterior e Braqueo-Radial – e dois na região posterior – Tricípete Braquial e Ancóneo. Os músculos da região anterior são essencialmente flexores do cotovelo enquanto os da região posterior são extensores. O Bicípete Braquial e a Longa Porção do Tricípete Braquial, que atravessam também a articulação escápulo-umeral, são músculos bi-articulares.

Fig. 4, Abdução (1), rotação externa (2) e adução (3) Fig. 5, flexão (2) a grande amplitude de movimentos desta articulação. Os músculos responsáveis por esta variada gama de acções estão localizados no braço (como já referimos mas também no peito e nas costas). A tornando mais delgados e mais numerosos, permitindo maior minúcia e precisão de movimentos. Os músculos do antebraço repartem-se por dois compartimentos – antero-interno e postero-externo.

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Funcionalmente os músculos do antebraço podem ser divididos em três grupos: aqueles

unho

O punho é um complexo muito adaptável de articulações, oferecendo

A combinação sucessiva destas acções ama-

Fig. 6, pronação (3) Fig. 7, supinação (4)

que se inserem no rádio e produzem movimentos de pronação e supinação no antebraço (Fig. 6 e 7 respectivamente); aqueles que se inserem nos ossos do carpo e metacarpo e intervêm nos movimentos da mão; e os que terminam nas falanges actuando principalmente nos movimentos dos dedos P movimentos de flexão e extensão ambos no plano sagital (Fig. 8) e adução e abdução ambos no plano frontal (Fig. 9). Fig. 8, flexão (1) e extensão (2) ch se circundação. Os músculos responsáveis pela movimentação do punho, assim como dos dedos da mão, estão localizados no antebraço, geralmente funcionam em conjunto em várias combinações. Fig. 9, abdução (3) e adução (4)

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cção do Pulso nos batimentos potentes

A contribuição das articulações implicadas num determinado batimento pode

ao nível o mem

) Rotação do braço;

A variar ligeiramente entre cada atleta. Investigação recente feita ao nível dos batimentos potentes executados pelos melhores jogadores mundiais, com a ajuda de cinematografia a alta velocidade, vem-nos confirmar que o pulso tem um papel mínimo ao nível dos batimentos potentes. No seu pormenorizado estudo biomecânico sobre estes batimentos Gowitzke e Waddel chegaram à conclusão que nos batimentos potentes os atletas apresentavam um pouco ou nenhum envolvimento “clássico” do pulso e adoptavam uma posição do pulso na maioria dos batimentos conhecida por Flexão Radial. As principais acções responsáveis pela aceleração da cabeça da raqueted bro superior são: 1 2) Extensão do cotovelo; 3) Acção fundamental da rotação do antebraço.

O princípio do envolvimento sucessivo das alavancas ou articulações, para aumentar a v

rimeiramente flectido e subsequentemente rod

a pronação e supinação do ante

uporte fisiológico e mecânico

elocidade e o comprimento do braço da raquete, é igualmente aplicável tanto nos batimentos de direita como de esquerda.

Resumindo o membro superior é pado, estendido e rodado novamente, antes do contacto com o volante. Estas

investigações vêm de decerto modo, contrariar a maioria dos autores que atribuem ao pulso e à flexão e extensão do mesmo, o factor principal da geração de velocidade da cabeça da raquete e consequente força aplicada ao volante.

Se compararmos a flexão e extensão do pulso com braço, conclui-se que estas têm uma amplitude aproximada de 180º e a flexão e

extensão do pulso cerca de 125º. Logo, teremos 55º a mais de amplitude de movimento no antebraço e maior percurso de aceleração, que nos dará desta forma maiores possibilidades de aceleração do movimento, transmitindo assim mais potência ao volante. S

créscimo de velocidade nas acções de batimento

Afim de acelerar a raquete que pesa cerca de 100 gramas, um atleta necessita essenci

fa do atleta é facilitada pelo efeito “repercutivo” (rebound): um músculo

A

almente de força explosiva e não de força máxima. O atleta deve produzir um grande índice de força no menor tempo possível. De acordo com estudos, o tempo aproximado que um atleta leva a executar um batimento potente é cerca de um décimo de segundo! A taredesenvolve maior potência (e consome menos energia) se for alongado imediatamente antes de ser activado (Astrand/Rodhal). Este efeito repercutivo pode ser observado em muitas situações, especialmente nas do tipo de salto, lançamento e batimento. A característica comum dos movimentos associando o efeito repercutivo (rebound) é a existência de uma sequência de acções articulares distintas. Esta sequência de acções articulares nos batimentos potentes é

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e os time

• os músculos são alongados antes da contracção, desenvolvendo maior potência;

• menor, um factor importante num jogo como o Badminton

créscimo do percurso de aceleração

Afim de aumentarmos a velocidade de um batimento, o segmento batedor deve r mo

ápido como o Badminton isto depende frequentemente do tempo

aximização da força final aplicada

Comparando com desportos como o lançamento do dardo e do martelo, onde o

créscimo de precisão nas acções de batimento

Já nos referimos anteriormente ao facto de que afim de se aumentar a velocidade e um

anto, um consenso geral em como o movimento do tronco

á o embr

s, de forma a aumentar tanto a velocidade como a precisão dos mesmos. A amplitude e a velocidade

iniciada dos músculos próximais e maiores e prossegue nos músculos distais e mais pequenos. Se movermos a anca (segmento proximal) à frente do ombro (segmento distal), os músculos abdominais são alongados. Estes músculos acabam por armazenar energia elástica, a qual apoiará a energia química produzida durante a contracção. As vantagens do emprego sequencial das acções articulares durantba ntos potentes são:

• as forças de inércia existentes no início do movimento podem ser maisfacilmente vencidas pela activação dos mais volumosos grupos musculares das pernas e do tronco; o gasto de energia éem que a resistência desempenha um papel fundamental.

A se vimentado para uma posição o mais longe possível do volante, de forma a aumentarmos a distância sobre o qual pode funcionar este mesmo segmento durante a fase do batimento. Num jogo rdisponível e dos segmentos corporais implicados neste movimento preparatório, mas todos os esforços devem ser feitos para rodarmos o tronco cerca de 90º em relação à rede. M percurso de aceleração pode ser aumentado pela corrida ou pelos movimentos rotativos, as opções para o jogador de Badminton são de facto escassas. Se nós, no entanto, queremos alcançar uma elevada força final, uma grande quantidade de movimento deve ser gerada logo desde o início do movimento preparatório no sentido oposto. Esta fase preparatória tem como objectivo favorecer o efeito repercutivo (rebound) dos grupos musculares directamente implicados no movimento ao alongá-los e o aumento do percurso de aceleração ao afastar-nos do objecto a bater aumentando assim, desta forma, pela conjugação de ambos, a força final aplicada. Este efeito só pode ser utilizado se não houver pausa entre o movimento preparatório e o movimento produtor de força. A d batimento, os grandes músculos das pernas e do tronco devem iniciar a sequência de acções articulares. Existe no entfrequentemente aumenta a precisão de todos os lançamentos e acções do batimento. Se o tronco se mover exactamente na direcção do batimento, ele orientarm o superior ao longo de um plano bem definido. Este efeito pode ser observado nos mais variados desportos como o Golfe, Andebol e Ténis por exemplo. Um atleta deve então tentar envolver o tronco nos seus batimento

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oop (trajectória curvilínea da cabeça da raquete)

ção de batimentos pode r agora resumida da seguinte forma:

orça deve ser precedido de um movimento preparatório no sentido oposto (a amplitude deste movimento depende de

• aratório e o movimento produtor

de força;

• atimentos potentes, a força deve ser desenvolvida por acções articulares subsequentes que são iniciadas pelos grandes músculos das

• nvolvido tanto nos batimentos potentes como nos mais

lentos de forma a aumentar a sua precisão.

Nes o do tronco no maior número de atimentos, merece referência: se o atleta emprega o mesmo movimento para o clear,

rem

traj

das acções musculares utilizadas para um batimento específico, dependerá com certeza do tempo disponível para o executar, de considerações tácticas e da coordenação neuromuscular de cada atleta. L A nossa discussão sobre os factores implicados na produse

• o movimento produtor de f

vários factores como o tempo disponível);

não existir pausa entre o movimento prep

para os b

pernas e do tronco;

o tronco deve estar e

te ponto, outro factor importante na utilizaçãb

ate e o amortie por cima da cabeça, torna-se extremamente difícil para o adversário a antecipação do resultado da acção. O envolvimento do tronco nos vários batimentos é ao mesmo tempo uma maneira mais fácil, segura e eficaz de iludirmos o nosso opositor.

Através de cinematografia a alta velocidade, verifica-se que um batimento se desenvolve desde as articulações proximais para as distais, dando resultado a uma

ectória com forma curvilínea da cabeça da raquete (Loop). Como o termo “Loop” já indica, este movimento é contínuo e consiste numa fase para baixo e para trás, uma fase de inversão suave da curvatura e uma fase de aceleração para cima e para a frente. No início do Loop, a cabeça da raquete está apontada para cima e para a frente na direcção do volante (Fig.10).

Fig. 10 ,Loop de direita Loop de esquerda

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strutura elementar dos batimentosE

em movimentos complexos e ultifaseados. É quase impossível analisar ou mesmo reconhecer todos os elementos

lica

rincipais fases do batimento

o batimento em três fases, ou seja, balanço atrás, alanço à frente e a continuação do movimento.

entos corporais como

imento complexo em elementos simples, nós sugerimos igualmente uma divisão

) Preparação – contendo em termos gerais, a movimentação desde a posição base para

“Todas as técnicas desportivas envolvmimp dos” (Martin). Se quisermos analisar ou descrever um movimento particular, primeiramente devemos reduzi-lo às suas principais fases e elementos. P A maioria dos autores divide b Este conceito, no entanto, ao descrever o movimento do membro superior, esquece-se do papel importante desempenhado pelos outros segmo tronco e as pernas, além do mais, ele geralmente envolve uma pausa entre o balanço atrás e à frente (no membro superior), a qual na realidade como já vimos, não deverá existir. Ainda que estejamos cientes dos problemas surgidos na tentativa de redução de um movdo batimento em três fases, nomeadamente: 1o local onde vamos bater o volante e o balanço atrás da raquete; 2) Execução – contendo em termos gerais, o balanço à frente da raquete e o impacto da mesma no volante; 3) Recuperação – contendo a continuação do movimento da raquete e a recuperação para a posição base.

Podemos facilmente separar a fase de Execução da fase de Recuperação por meio do pacto da raquete no volante. É no entanto, mais difícil determinar no tempo qualquer

mo

esde a movimentação da p

immento que nos separe a fase Preparatória da fase de Execução. Para tentarmos resolver este problema vamos considerar em termos gerais a fase

Preparatória como o conjunto de todas as acções que executamos dosição base para o local onde batemos o volante, até ao momento em que o primeiro

segmento corporal se move no sentido do movimento do volante (inicio do movimento produtor de força) (Fig.11).

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2) Execução – balanço à frente, impacto no volante;

Fig. 11, Fases do Batimento

1) Preparação – movimentação para o volante, balanço atrás;

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3) Recuperação – continuação do movimento, recuperação para a base. Ele

sem ajuda não deverá passar muito tempo a observar os movimentos da

quete (ou mão). Isto é particularmente verdade nos batimentos potentes, onde a

minam tanto a velocidade como a precisão do atime

tornozelos;

• ancas; bral;

os.

Estas articulações e as suas posições (movimentos) durante as três fases da acção são chamadas have do batimento.

Quando observamos um jogo entre dois jogadores de nível mundial (topo) tes não utilizam movimentos (técnicas) que se possam

onsiderar de ideais, ainda que sendo eficazes, infringem importantes leis ou princípios atóm

mamente rápido e oferece muitas formas de

gada) ou a rapidamente poder explorar um

deficiên grande ondição física, táctica superior ou uma forte vontade de vencer.

.

feituosa, mesmo que efic

s.

mentos chaves

Se o treinador quer analisar a execução de um batimento de um atletacinematográfica, este ravelocidade da cabeça da raquete é tal que o olho humano se torna incapaz de observar ou analisar a natureza exacta das acções. O treinador deverá antes concentrar a sua atenção nas posições e movimentos das principais articulações, visto que as suas acções subsequentes durante a fase de preparação, execução e recuperação deterb nto. As articulações em que devemos centrar a atenção são:

• • joelhos;

• coluna verte• ombros; • cotovel

elementos c

Algumas considerações reparamos, que por vezes, escan icos, fisiológicos ou mecânicos. Existem quanto a nós duas razões que podem justificar este tipo de comportamento (acções ou movimentos):

• o Badminton é um jogo extreiludirmos o adversário, o que frequentemente leva o jogador a improvisar, afim de “sobreviver” (não perder a jobatimento fraco do opositor; o Badminton é um jogo altamente complexo, onde muitos factores se podem combinar de forma a permitir a um jogador alcançar um alto rendimento.

Enquanto a técnica dos batimentos é altamente classificada entre estes factores, cias neste capitulo podem ser parcialmente compensadas por uma

cNo entanto, batimentos que do ponto de vista biomecânico estão longe do ideal,

podem produzir resultados satisfatórios se o atleta tem tempo suficiente e oportunidade de melhorar a sua consistência por meio de longas horas de treino

Estamos contudo convencidos que um atleta tirará grandes dividendos da utilização da técnica baseada nos princípios referidos anteriormente.

Finalmente existe o factor saúde. Empregando uma técnica deaz, significa colocar em esforço indevido certas articulações, ligamentos e músculos,

resultando frequentemente em permanente dano dessas área

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a) movimentos harmónicos e coordenados;

deste para o membro superior;

c) rotação do tronco (1º velocidade, 2º controle da direcção);

d) ops;

entos potentes;

ão para a direcção, não para a velocidade;

tre o antebraço e a raquete.

Classificação dos batimentos

Conclusões finais ao nível da técnica de batimentos

b) movimento ondular desde as pernas para o tronco e

sempre lo

e) rotação do antebraço como elemento fundamental nos batim

f) movimentos da m

g) no momento do impacto – 1º cotovelo ligeiramente flectido, 2º ângulo en

Os batimentos do Badminton podem ser classificados segundo três variáveis dos referidos batimentos.

tendo em conta uma definição bem clara de cada um Relação trajectória/colocação da mão Trajectória do volante Área de impacto Relação trajectória/colocação da mão

A primeira variável a ser considerada será a Relação trajectória/colocação da ão (Fig. 12). No nosso país há a tendência em considerar batimentos à direita e à

direito ou esquerdo do nosso corpo, ora ste conceito está desajustado e não traduz na realidade o que a bibliografia de língua

dos mesmos, mesmo que sejam efectuados do

mesquerda, quando estes são executados do lado einglesa quer dizer com as palavras “Forehand e Backhand”, termos que foram em certa medida traduzidos para “à direita” e “à esquerda” erradamente quando querem antes significar palma da mão e costas da mão, definindo os batimentos quanto à colocação da mão em relação à trajectória do volante. Assim definiremos como batimentos “à direita” aqueles em que a palma da mão se encontra na linha dos mesmos, mesmo que estes sejam executados no lado esquerdo do corpo (exemplo: batimentos à volta da cabeça) e batimentos “à esquerda” aqueles em que as costas da mão se encontra na linhalado direito do nosso corpo (exemplo: certas defesas ao remate do lado direito do nosso corpo).

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Direita (palma da mão) Esquerda (costas da mão)

ão

Esta segunda variável classifica os batimentos em geral, segundo o tipo de voo primido ao volante. Assim vamos apresentar uma classificação dos batimentos

do serviço, ou seja, o início da jogada (Fig. 13) e outra ompreendendo os próprios serviços (Fig. 14).

• drive;

ntos à rede; mprido, curto e flick.

Fig. 12, Relação trajectória/colocação da m Trajectória do volante imexecutados após a execuçãoc

• remate; • clear; • amortie;

• lob; • batime• serviço co

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6

Fig. 13, Trajectória dos volantes - batimentos

2 – Am 3 – Remate

4 – Drive 5 – Lob 6 – Encosto

Fig. 14, Trajectória dos volantes - serviços

1 – Serviço comp

1 – Clear ortie

rido singulares 2 – Serviço curto 3 – Serviço em flick

1

2

3

4

5

1

2

3

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Área de impacto

Em relação à última variável que classifica os batimentos segundo a área em que o volan

ramos os batimentos em pancadas executadas 1. abaixo do braço, . ao lado do braço e 3. por cima da cabeça.

do lado

À Direita

te contacta com a raquete, área essa em relação ao corpo do executante. Assim conside2 Dentro da área 3. por cima da cabeça, podemos ainda considerar uma subdivisão que são os batimentos “à volta da cabeça”, são executados à direita mas esquerdo do corpo (Fig. 15). À Esquerda

Por cima da cabeça Por cima da cabeça/ À volta da cabeça

o lado Ao lado

or baixo Por baixo o braço do braço

ig. 15, Área de impacto

Os exemplos que referirmos serão sempre tendo em conta que o tleta segura a raquete com a mão direita.

A

- Clear - Amortie

- lear - mortie C A

- Remate - Remate - Dab - Dab - Push

do braço do braço

- Drive - Push - Amortie - Blo

- Drive - Push - Amortie - Bloqueio queio

- Lob - Amortie- Serviço

--- Serviço - Bloqueio

Lob Amortie

- Bloqueio P

- Push

d F

a

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ega da raquete (universal)P

o máximo controle possível da sua abeça ou face, e portanto permitir que o volante seja batido facilmente em qualquer osição.

O controle da raquete deve ser garantido mais pelos dedos que pela palma da e no momento da execução dos batimentos

nos batimentos mais suaves (encosto à rede) e

a mão esquerda. Haste horizontal ao nível da cintura, cabeça da quete ou face na vertical. Colocar a mão direita com os dedos afastados na face sob as

ordas, deslizar a mão ao longo da haste até atingir o cabo, dedo mínimo ao nível da char a mão e segurar a raquete de forma estável sem apertar

formam um “V”. Eis a pega universal om a

A raquete deve segurar-se de forma a termos cp mão. A nossa pega deve ser mais firm

otentes (remate ou clear), menos tensaprelaxada entre os batimentos. Isto permite que as articulações do pulso e antebraço sejam mais flexíveis. Pega Universal Segurar a raquete pela haste (parte compreendida entre a cabeça da raquete e o cabo da mesma), comracbase do mesmo, fe

emasiadamente. O dedo polegar e o indicadordc qual poderemos inicialmente executar a maioria dos nossos batimentos (Fig. 16).

Fig. 16, Pega universal

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osição baseP

A posição base, é uma posição adaptada (após o serviço ou a recepção deste) ais ou menos no meio do campo, ou seja num local equidistante dos quatro cantos da perfície de jogo, tendo como objectivo aumentar as chances de interceptar o volante o ais cedo possível.

em termos gerais a posição de partida para todos os batimentos e a retornar após execução dos mesmos.

Esta posição pode descrever-se como uma posição de alerta, pés mais ou menos

osso peito apontando para a frente (Fig. 17).

msum Deverá ser que é indispensável paralelos à largura dos ombros, peso igualmente repartido pelos referidos ao nível do seu terço anterior, perna do lado da raquete ligeiramente mais avançada. Pés, joelhos e ancas ligeiramente flectidos. Os dois braços estão elevados, cotovelos à frente do corpo, raquete ao nível do n Fig. 17, Posição base

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Execução dos batimentos - Componentes criticas

e longe possível calmente perto da

nha de fundo, dificultando assim as possibilidades de ataque ao serviço e deslocar ao áximo o opositor da sua posição base. Este batimento é essencialmente utilizado em

rimento da área de serviço nesta variante é maior. Obviamente dos os serviços têm de ser executados abaixo do braço, pois qualquer serviço

ig. 18, Serviço

• Preparação: o Adoptar uma posição descontraída no meio do campo ao lado da linha

central, pés à largura dos ombros com o pé esquerdo adiantado a um rca de 45º da rede, o pé direito atrás praticamente paralelo à

rede. Ombro esquerdo na direcção do adversário (real ou imaginário) na área de serviço diagonalmente oposta, peso do corpo igualmente

uído por ambos os pés. Volante é segurado pela mão esquerda à

• Execuç

o

do corpo ao nível da coxa com a cabeça da raquete na perpendicular da trajectória desejada.

Serviço comprido O objectivo do serviço comprido é enviar o volante o mais altopara a área diagonalmente oposta, de forma a fazer cair o volante vertilimsingulares pois o comptoexecutado acima da cintura é considerado falta. F comprido

ângulo de ce

distribaltura do ombro de forma a que este caia um pouco à frente e para a direita do pé da frente (o esquerdo). Olhar observando o alvo e a raquete segura em pega universal com a cabeça (da raquete) junto do volante. Desta posição ao mesmo tempo que transferimos o peso do corpo para o pé mais recuado, trazemos o braço para trás do tronco (balanço atrás), mão junto ao ombro direito, cotovelo flectido apontando para o chão e com a raquete perpendicular ao mesmo.

ão: Ao mesmo tempo que se larga o volante o membro superior descreve um movimento pendular para baixo e para a frente e assistimos à rotação interna do braço, à extensão do cotovelo e à pronação final do antebraço, contactando o volante ao lado e à frente

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• Recupeo

e e acima do ombro esquerdo. Seguidamente verifica-se o reajustamento fácil do atleta para a posição base através de um pequeno passo lateral e da rotação externa do braço trazendo a raquete para a sua posição normal à frente do

à altura dos ombros.

Fig. 19, Serviço com

1.

dois atletas em cada campo, dispõem-se como

apanha volantes 1, 2 e 3

e somente apanhar os volantes e devolve-los ao ia da

rros verificados. Trocar periodicamente de funções. Como a precisão deste batimento é

ração: O movimento do braço continua naturalmente na direcção da trajectória do volante parando quando a raquete se encontra á frent

corpo e

Preparação Execução Recuperação prido

Treino: • Aos pares ao longo do ginásio, um serve enquanto o outro apanha o volante;

2. Em três grupos de na Fig. 20 2a) ou 2b).

servidor 1, 2 e 3

zona alvo Fig. 20, 2a) 2b) Cada “apanha volantes” devservidor. O servidor deve ter uma ide zona alvo para onde deve servir. Corrigir os emuito importante, zonas alvo cada vez mais pequenas podem ser introduzidas assim que

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realização da pancada for melhorando. Nesta altura as principais leis relativas ao rviço podem ser introduzidas.

entos da equipa 3 servem para o alvo 3, recolhem o seu volante e juntam-se à fila da equipa 1.

, 2 e 3

Alvos 1, 2 e 3

deslocamento

ig. 21

• Dificuldades: Para ajudarmos quem tem dificuldade em acertar no volante: a) Manter o volante seguro em contacto com o encordoamento e lançar o

volante através da cabeça da raquete. Gradualmente afastar o volante da raquete.

olante suspenso por um fio e treinar a pancada.

ar o antebraço. Bater o volante em frente do corpo de forma assegurar a continuação do movimento alta.

o Mau controle da direcção – Continuação do movimento ao longo da

sejada. Segurar o volante afastado do corpo.

o

ase

3. Jogo. Dividir a classe em três equipas. Os elementos da equipa 1 servem alto para o alvo 1, apanham o volante e juntam-se ao fim da fila da equipa 2. Os elementos da equipa 2 servem alto para o alvo 2, passam por baixo da rede, apanham o seu volante e juntam-se ao fim da fila da equipa 3. Os elem

Com atletas iniciados, definir zonas maiores, reduzindo as áreas alvo à medida que os atletas vão progredindo. Marcar 1 ponto por cada serviço correcto, caído no respectivo alvo. Como exemplo, completar o circuito três vezes e eleger um vencedor individual, a equipa vencedora ou até ambos (Fig. 21).

Equipa/fila 1 voo do volante F

b) Colocar o v

Correcção de erros: o Trajectória plana – Descrever ou demonstrar a trajectória correcta e/ou

utiliz

trajectória de

Pouca profundidade – Transferir o peso do corpo. Utilizar o antebraço. Assegurar um bom balanço atrás.

Equipa/fila 3

Equipa/fila 1

Equipa/fila 3

3

2

1

Page 22: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

1

2

Clear

O clear é um batimento executado por cima da cabeça que impõe ao volante uma ajectória alta e longa para o fundo do campo do adversário o mais perto possível da nha de fundo. Este batimento é bastante importante pois oferece-nos uma base solida a qual construímos os outros batimentos executados por cima da cabeça: o amortie e o

Consideramos dois tipos de clear segundo a altura da sua trajectória, já que em mbos

ndo assim as possibilidades de ataque a este batimento deslocando ao mesmo mpo

ncialmente em singulares quando nos

rápido e plano batido pouco acima do seu

o-lhe assim a execução do mesmo. Este batimento é utilizado em todos os tipos de jogo como alternativa ao clear

te no clear atacante, e no

ig. 22, Clear defensivo (1) e clear atacante (2)

• Preparação: o Desde a posição base recuar para o fundo do campo de forma a

colocarmo-nos atrás do volante, tronco com os ombros e as ancas

trlinremate. a o comprimento deverá ser o mesmo. Clear defensivo – Neste batimento o objectivo principal à semelhança do que acontece no serviço comprido, é enviar o volante o mais alto e longe possível, para a linha de fundo do campo adversário de forma a fazer cair o volante verticalmente dificultate o opositor para o fundo do campo. Este batimento é utilizado esseencontramos em desequilíbrio ou numa situação difícil de forma a arranjar tempo para recuperar a posição base. Clear atacante – Este batimento tem como objectivo surpreender um adversário adiantado no campo com um batimento alcance, fazendo cair o volante perto da linha de fundo o mais rapidamente possível não dando tempo para o adversário se colocar atrás do volante para executar o batimento seguinte, logo, dificultand defensivo, remate ou amortie, quando nos encontramos bem colocados em relação ao volante. A execução global destas duas variantes é praticamente idêntica, diferindo somente no ponto de impacto que é um pouco mais à frenângulo formado pela cabeça da raquete em relação à vertical que é cerca de 45º no clear defensivo e nitidamente menor no clear atacante.

F

Page 23: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

squerdo encontra-se adiantado e o pé direito recuado e firmemente assente no chão encontrando-se juntamente com o joelho paralelo à rede com o peso do corpo assente neste. As

lações de ambas as pernas (tornozelos, joelhos e ancas) encontram-

• Execuç

o

do corpo é transferido para a perna esquerda verificando-se a rotação anterior da perna e ancas direitas. As acções

e durante esta fase são a extensão das pernas, rotação anterior e a

o

. No início do movimento dos ombros verifica-se uma flexão

o

lso é mantido na

perpendiculares à rede. O pé e

articuse bem flectidas. O pé direito deve estar completamente assente no chão, pois será a base do movimento para a frente. O braço direito segurando a raquete em pega universal está junto do ombro direito, raquete praticamente perpendicular ao chão e o cotovelo direito bem flectido e apontando também para baixo (chão). O braço esquerdo encontra-se flectido e o seu cotovelo apontando na direcção do volante. Um triângulo está agora formado, sendo o cotovelo direito o ponto mais baixo no espaço. Um dos lados deste triângulo é formado pela raquete e antebraço direito, o outro pelo antebraço esquerdo. A base deste triângulo é formada pelo eixo dos ombros e prolonga-se desde o cotovelo direito até ao cotovelo esquerdo.

ão: Primeira Sub-fase – Esta fase inicia-se com o impulso do pé direito estendendo as articulações das pernas. Não deve existir nenhuma pausa entre a flexão preparatória das articulações dos membros inferiores e este impulso. O peso

chavextensão da anca direita. O ombro direito é ainda mantido atrás, desta forma os músculos abdominais (que serão posteriormente activados) são alongados. Segunda Sub-fase – Esta fase começa com o atleta elevando o ombro direito, enquanto simultaneamente baixa o esquerdo. Os cotovelos trocam as suas respectivas posições no espaço: enquanto o cotovelo esquerdo se desloca para baixo, o direito eleva-se. Estando o tronco na sua fase principal o sistema “braço-raquete” está ainda na fase preparatóriaradial/dorsal do pulso acompanhada pela supinação do antebraço e a rotação externa do braço. Isto provoca na trajectória da cabeça da raquete a fase inicial do Loop. Neste ponto o tronco é flectido atrás, portanto os músculos do peito, ombro, braço direito e antebraço estão alongados. Quando o cotovelo direito está ao nível do ombro (ou ligeiramente mais alto), o eixo dos ombros é rodado para a frente. Visto detrás a base do triângulo mantém –se intacta, pois ambos os antebraços e o eixo dos ombros formam ainda (mais ou menos) uma linha recta, a distância entre os cotovelos mantém-se. Neste ponto deve-se focar a importância do braço esquerdo tanto na preparação como na fase de execução, pois ele coopera na rotação do tronco e no equilíbrio do corpo. Terceira Sub-fase – O tronco é flectido á frente e o braço direito continua o seu movimento para cima e para a frente, pela anteversão na articulação do ombro e a elevação do braço. Seguem-se as acções sucessivas de rotação interna do braço, extensão do cotovelo e a pronação do antebraço juntamente com a extensão do pulso. “Frequentemente, no entanto, durante esta acção o puposição de flexão radial/dorsal e pouco movimento é observado” (Gowitze/Waddell). Por meio destas acções a cabeça da raquete é acelerada ao longo de um semicírculo, o qual não é mais do que a fase de aceleração do Loop. O impacto faz-se por cima da cabeça com a raquete

Page 24: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

• Recupe

o

nte pela continuação da extensão do cotovelo, a máxima pronação do antebraço e a flexão radial do pulso”

ze/Waddell). Ao mesmo tempo o pé direito segue o movimento e

ig. 23

• Treino: 1. Aos pares, sem rede, um lança o volante de um local perto de uma parede o

outro bate o volante contra a mesma o mais alto possível. um

melhor aproveitamento do espaço da seguinte forma: a) Aos pares ao longo do ginásio, um lança o volante à mão, o outro bate o

volante bem alto, ou; m grupos de três, um lança o volante à mão, outro bate o volante ao

ter a motivação de

3. çar o volante bem alto

da cabeça e continuando o movimento de forma natural. 4.

a)

olante) no chão (Fig. 24, 3a). b) Em dois grupos de três. Um serve comprido, outro executa o clear do seu

canto direito, e o terceiro elemento recolhe os volantes (Fig. 24, 3b).

formando um ângulo de cerca de 45º atrás em relação à vertical para o clear defensivo e um ângulo nitidamente menor para o clear atacante. Em ambos o impacto faz-se com a cabeça da raquete na perpendicular da trajectória desejada.

ração: A raquete contínua o seu movimento para a frente e desce para o lado direito do nosso corpo parando quando está debaixo da nossa mão e na perpendicular ao chão. “A raquete alcança esta posição a seguir ao contacto com o vola

(Gowité levado para a frente o que permite recuperar com certa facilidade a posição base. O braço por meio da supinação do antebraço e a flexão do cotovelo recupera a sua posição normal.

Recuperação Execução Preparação F

2. Batendo o volante - de inicio a rede não é necessária, a classe pode fazer

b) Elongo do ginásio e o terceiro elemento apanha o volante. Trocar periodicamente as funções dos atletas de forma a mantodos.

Lançando o volante – aos pares colocar os atletas a lanatravés de uma acção de lançamento correcta, estendendo o braço por cima

Grupos de seis atletas: Aos pares, um serve comprido, enquanto o outro executa o clear. Os volantes devem ser servidos um a um devendo-se depois deixar cair o clear (v

Page 25: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

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Servidores/lançadores

Servidores/lançadores

Apanha volantes

5. Jogo: ado

da rede a lançar volantes com a raquete. Cada atleta após bater o volante do campo e recolhe o seu volante e lança-o para

junto do treinador seguindo novamente para a fila. Aqueles que não olante por cima da rede vão saindo. Posteriormente

dificultar a tarefa, como obrigando os atletas a enviarem os volantes para a mais reduzida (dentro de um balde, etc.) (Fig. 25, 4a).

b) Dividir a classe em três equipas. O atleta executa um clear ao volante ado pelo treinador/lançador, recolhe o volante e junta-se ao fim da

25 4a)

c) Se o serviço ainda não tem a precisão que é exigida para o sucesso do exercício, lançar os volantes à mão (Fig. 24, 3c).

Fig. 24, 3a) 3b) 3c)

a) Utilizar somente uma fila grande de atletas com o treinador do outro l

(clear) corre à volta

conseguirem bater o v

uma zon

lançoutra fila, e assim por diante à semelhança das outras equipas (Fig. 25, 4b).

Executante (clear)

Treinador/lançador

Alvo

F , ig. 4b)

Page 26: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

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Os pontos são cedidos tendo em conta o local onde cai o volante. Para atletas iciados podemos definir, para além da linha de serviço curto 1 ponto, para além de

ma linha traçada a meio campo a giz 2 pontos, entre a referida linha e a linha de rviço de pares de pares 3 pontos e além da dessa linha até á linha de fundo 4 pontos.

Grande sucesso deste jogo depende dos lançadores. Verificar a pontuação ao fim e três circuitos. Podemos encontrar um vencedor individual ou por equipa.

• Dificuldades: que

não

r

ícil quando não asseguramos um lançamento do volante para o executante de forma

e como tal é muito importante a escolha de elementos no grupo

idade por atleta, será a colocação do treinador de um dos lados da o outro lado. Após o clear o

• Correco Bat p

do volado atle

o Desequilíbrio para trás não recuperando a base – Colocar-se atrás do vol e

o Falta dimpact

o Pega incorrecta – Assegurarmo-nos de que o atleta está familiarizado orrecta e verificá-la com frequência.

Amortie O amor r parte do campo e a qualquer No enta o dito amortie clássico, ou seja, o executado volante para a . Podemos referir que xistem dois tipos de amortie batidos acima da cabeça: o amortie rápido e o amortie

inuse d

Em qualquer grupo de atletas iniciados encontramos frequentemente alguns conseguem bater o volante por cima da cabeça. As razões mais comuns para

este facto são: a) Má colocação no lançamento do volante ou; b) O atleta não calcular correctamente o tempo de voo do volante, po

exemplo o balanço á frente da raquete é feito muito cedo ou tardiamente. Como já referimos, o clear torna-se uma tarefa bastante dif

correctaque consigam lançar bem. Outra forma de introduzirmos este batimento e o método mais eficiente, embora signifique menos batimentos e activrede a lançar volantes para a classe em fila datleta corre à volta do campo e junta-se ao fim da fila. As soluções mais ajustadas para este problema (não calcular correctamente o tempo de voo do volante) são:

- Colocar o atleta da seguinte forma: peso do corpo no pé de trás, braço sem raquete apontado para cima, ombros perpendiculares à rede e a raquete atrás da cabeça. Lançar então o volante de um local um pouco à frente do atleta.

- Utilizar uma corda para suspender o volante de uma estrutura elevada a uma altura correcta. Colocar o atleta debaixo do volante lançando a raquete e o braço de forma correcta.

ção de erros: er aralelo à rede – Apontar o braço esquerdo para cima na direcção

nte. Demonstrar o batimento acentuando a posição perpendicular ta, ombros e tronco, em relação à rede.

ant , treinar o batimento com lançamentos curtos. e potência – Acentuar a acção de lançamento e verificar se o o é feito bem acima da cabeça.

com a pega c

tie é um batimento que pode ser executado de qualquealtura e que tem como objectivo enviar o volante para junto da zona da rede.

nto, iremos descrever essencialmente por cima da cabeça, da zona média ou do fundo do campo, enviando o

zona da rede, tendo uma trajectória descendentee

Page 27: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

lento. As d

1

2

iferenças entre eles estão ao nível da trajectória e da zona de queda do olante.

ig. 26, Amortie lento (1) e amortie rápido (2)

Amortie Lento – Neste batimento o volante apresenta de inicio umgeiramente ascendente, semelhante à do clear atacante para depois perder rapidamente velocidade perto da rede, inflectindo então a trajectória ascendente inicial para se rnar bastante picada de forma a que o volante passe perto do topo da rede e caia

astante perto desta, a cerca de mais ou menos 30 cm. Este batimento é essencialmente executado nos singulares e para os cantos como

ais possível, nos pares ara o meio da rede como forma de manter o ataque e criar uma certa indecisão entre os

apresenta desde o inicio uma

• Preparação:

• as variantes semelhante ao

clear. ra o amortie lento o ponto de impacto é idêntico ao clear atacante,

v Em linhas gerais podemos considerar o amortie como um batimento atacante, pois coloca o volante no campo adversário abaixo do nível da rede obrigando o opositora levantar o volante. É executado geralmente quando nos encontramos para lá da linha de serviço comprido de pares como alternativa ao clear, pois nesta situação o remate torna-se pouco penetrante. Um dos pontos principais a referir deve ser a sua preparação muito idêntica ao clear, de forma a não dar ao adversário a possibilidade de antecipar o batimento.

F a trajectória liatob forma de deslocarmos (juntamente com o clear) o adversário o mpadversários (não sabem quem deverá ir ao encontro do volante). É raramente utilizado nos pares mistos pois torna-se fácil interceptar pela senhora que em princípio se encontra mais perto da rede. Amortie Rápido – Neste batimento o volantetrajectória descendente semelhante à do remate, no entanto, mais lenta e curta de forma a que o volante passe junto do topo da rede e caia na zona compreendida entre a rede e a linha de serviço curto. É utilizado em todas as variantes do Badminton como forma de manutenção do ataque ou de exploração de aberturas no campo adversário.

o Esta fase do batimento é idêntica tanto para o amortie rápido como para o lento e deverá ser igualmente idêntica ao do clear e do remate, de forma que o adversário não consiga antecipar o batimento.

Execução:

o De uma forma geral esta fase é em ambas

Paou seja, por cima da cabeça com a raquete ligeiramente inclinada atrás, havendo uma desaceleração repentina do movimento do membro superior imediatamente antes do momento do impacto.

Page 28: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

o amortie rápido o ponto de impacto é semelhante ao do remate,

menos pronunciada, a desaceleração do movimento é mais gradual e c

• Recuperaç

o

Recuperação Execução Preparação ig. 27

• Treino: 1. Em grupos de três ao longo do ginásio sem redes, um lança o volante à mão

o outro bate o volante e o terceiro recolhe o mesmo. 2. Grupos de seis atletas em cada campo.

a o amortie (Fig. 28, 2a).

b) Se o lançamento com a raquete não for suficientemente preciso, utilizar o nçamento à mão, com os dois grupos de três atletas. Um lançando o

lan dor (Fig 8, 2b).

ortie)

Nmas um pouco mais atrás e com uma inclinação da raquete á frente um pouco

omeça mais cedo. Como todos os batimentos por cima da cabeça, quanto mais alto for batido o volante menos tempo de recuperação se dá ao adversário.

ão: É idêntica à do clear, no entanto a continuação do movimento é mais curta devido à desaceleração referida do membro superior.

F

a) Aos pares, um lança o volante com a raquete enquanto outro execut

lavolante à mão de dentro do campo, outro batendo o amortie do seu canto direito e o terceiro recolhendo os volantes para o ça . 2

Executante (am

Lançador

Apanha volantes

Fig. 28, 2.a) 2.b)

Page 29: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

3. Jogo: o Colocar a classe distribuída como na figura 29. O atleta executa um

amortie, vai apanhar o volante e junta-se no final da fila do lado oposto (fila 2), executando o mesmo exercício e assim sucessivamente até chegar à sua fila inicial.

A pontuação pode ser atribuída da seguinte forma: volante por

itir que a classe

os frequentemente alguém da cabeça. As razões mais comuns

b) O atleta não calcula correctamente o tempo de voo do volante, por exemplo o balanço à frente da raquete é feito cedo demais ou

ente.

s no grupo que lancem bem os volantes. Outra forma de intr eficiente, embora signifique mede um fila do outro lado da rede. Após executar o amortie o atleta recolhe o volante

cima da rede caindo após a linha de serviço de pares 1 ponto, caindo antes da linha de serviço de pares 2 pontos. Permcomplete o circuito, onde podemos encontrar um vencedor individual ou colectivo (fila inicial).

Fila 1, 2 e 3 Lançadores

Fig. 29

• Dificuldades: Em qualquer grupo de atletas iniciados encontraremque não consegue bater o volante por cimapara este facto são:

a) Lançamento do volante pouco preciso ou;

tardiamComo já referimos, o amortie torna-se uma tarefa bastante difícil quando não asseguramos um lançamento correcto do volante e como tal é muito importante a escolha de elemento

oduzirmos este batimento e o método maisnor número de batimentos e actividade por atleta, é a colocação do treinador

dos lados da rede a lançar os volantes com raquete para toda a classe em

colocando-o junto do treinador e corre à volta do campo indo para o final da fila (fig.30).

Fila

Treinador/lançador

Fig. 30

Fila 2

F

Fila 1

ila 3

Page 30: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

As soluções encontradas para o problema, o atleta não calcula correctamente o mpo de voo do volante (b), são:

- Colocar o atleta da seguinte forma: peso do corpo no pé detrás, braço esquerdo apontando para cima, ombros perpendiculares à rede, raquete atrás da cabeça. Lançar então o volante à mão de um local um pouco à frente do referido atleta.

- Utilizar uma corda para suspender o volante de uma estrutura elevada a

bro superior de forma correcta.

• Correco

batimento acentuando a posição perpendicular

o

o Falta de simulação – Assegurar uma preparação do batimento idêntica à elerando a cabeça da raquete o mais tardiamente possível.

Lob O lob emos designar, é um batimento a linha de serv

de (na sequência de um possível amortie), impondo-lhe uma trajectória alta e longa ara a linha de fundo do campo adversário. Este batimento serve para nos dar tempo de

rar a posição base e limitar o adversário no sucesso de um possível remate, serve mbém de alternativa ao encosto (ou amortie à rede).

ig. 31, Lob

te

uma altura correcta. Colocar o atleta debaixo do volante fazendo o movimento do mem

ção de erros: Bater paralelo à rede – Apontar o braço esquerdo para cima na direcção do volante. Demonstrar odo jogador, ombros e tronco, em relação à rede. Pega incorrecta – Assegurarmo-nos de que o atleta está familiarizado com a pega correcta e verificá-la com frequência.

do clear desac

ou clear abaixo do braço como também podessencialmente defensivo executado geralmente na zona compreendida entre

iço curto e a rede, batendo o volante que se encontra abaixo do topo dareprecupeta O lob pode, quando contactamos o volante perto do nível da rede e através de uma diminuição da altura (trajectória) do mesmo, transformar-se numa pancada com algumas características atacantes em qualquer das variantes do jogo de Badminton, quer nos singulares quando se atraí o adversário para a rede ou nos pares quando se desloca o jogador detrás rapidamente de um canto para o outro. F

Page 31: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

ob de direita

• Preparação: o Desde a posição base rodar o tronco para a direita dando dois ou três

passos (os necessários) em direcção ao volante, de forma a que o último seja mais amplo fazendo um afundo sobre o pé direito. Ao mesmo tempo o membro superior é trazido para trás do tronco, cotovelo bem flectido apontando para o chão, mão perto do ombro direito segurando a raquete que se encontra praticamente perpendicular ao chão, braço em rotação

a, antebraço em supinação.

• Exeo

te mais ou menos à altura do joelho.

o:

o passos (os necessários) em direcção ao volante, de forma a que o último seja mais amplo fazendo um afundo sobre o pé direito. Ao mesmo tempo o membro superior é trazido para o lado esquerdo do nosso tronco,

o flectido junto ao estômago apontando para o chão, mão perto do ombro esquerdo segurando a raquete, que se encontra praticamente

ndicular ao chão, braço em rotação interna, antebraço em pronação.

• Exeo

L

extern

cução: O membro superior executa um movimento pendular para baixo e para a frente orientado pela rotação para a frente do tronco e assistimos então às acções sucessivas de rotação interna do braço, extensão do cotovelo e pronação final do antebraço. O impacto com o volante é efectuado bem à frente do corpo e para a direita des

• Recuperaçã

o A continuação do movimento da raquete continua naturalmente para cima e para a esquerda como resultado das acções descritas. Ao mesmo tempo executar uma extensão enérgica (empurrando o chão) da perna direita de forma a recuperar a posição base.

Preparação Execução Recuperação Fig. 32 Lob de esquerda

• Preparação: Desde a posição base rodar o tronco para a esquerda dando dois ou três

cotovel

perpe

cução: O membro superior executa um movimento pendular para baixo e para a frente orientado pela rotação para a frente do tronco. Verifica-se então as acções sucessivas de rotação externa do braço, extensão do cotovelo e

Page 32: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

o:

1. Aos pares, sem rede, um lança o volante de um local perto de uma parede o is alto possível.

. Em grupos de três ao longo do ginásio, um lança o volante o outro bate e o terceiro recolhe o volante.

3. Grupo alinhado uns atrás dos outros na linha central, enquanto o treinador, ado pela linha central e a linha de

ois de se treinar o

o para a esquerda.

supinação final do antebraço. O impacto com o volante é efectuado bem à frente do corpo e do lado esquerdo, mais ou menos à altura do joelho.

• Recuperaçã

o A continuação do movimento da raquete continua naturalmente para cima e para a direita como resultado das acções descritas. Ao mesmo tempo executar uma extensão enérgica (empurrando o chão) da perna direita de forma a recupera a posição base.

Preparação Execução Recuperação Fig. 33

• Treino: Dado o facto do treino do lob requerer amorties bastante precisos, o lançamento à mão é numa fase inicial aconselhado.

outro bate o volante contra a mesma o ma2

com vários volantes, se coloca no T formserviço de curto do outro lado da rede. O treinador lança então os volantes para o lado direito da rede (lado esquerdo quando o treino for o lob de esquerda), cada atleta por sua vez executa um lob, corre ao lado da rede recolhe o volante e envia-o para a zona do treinador. Deplob de direita e de esquerda de forma individualizada, o treinador deverá lançar volantes alternadamente tanto para a direita com

4. Dois grupos de três atletas em cada campo, um lança volantes para o lado direito da rede, outro executa o lob e o terceiro elemento recolhe volantes para o lançador (Fig. 34, 4a). Corrigir os erros observados uma vez verificado que o lançamento está ser efectuado de forma correcta. Repetir a situação para o lado esquerdo (Fig. 34, 4b)

Page 33: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

Lançador

Executante (lob)

Apanha volantes

5. Jogo: o Colocar a classe distribuída como

lob, vai apanhar o volante e junta-se no final da fila do lado oposto, executando o mesmo exercício e assim sucessivamsua fila inicial.

cima da rede caindo antes da linha de serviço de pares 1 ponto, caindo depois da linha de serviço de pares 2 pontos. Permitir que a classe complete o circuito, onde podemos encontrar um vencedor

o Volante sem altura e profundidade – Acentuar o balanço atrás da raquete. Certificar-se de que o volante é batido à frente e ao lado do corpo.

o Ausência de afundo – Lançar o volante para um local afastado do corpo. Flectir o joelho da perna que vai à frente, encorajar o atleta a alongar-se.

Fig. 34, 4a) 4b)

na figura 35. O atleta executa um

ente até chegar à

A pontuação pode ser atribuída da seguinte forma: volante por

individual ou colectivo, assim que os elementos se encontrem na sua posição inicial (Fig. 35).

Fila 1 e 2

Lançadores

Fig. 35

Correcção de erros: •

Page 34: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

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volante sempre cruzada – Verificar o afundo e se a face da

emate O rema

o objectivo do jogo que é o de colocar o volante no chão do campo adversário. Este batimento impondo-lhe uobjectivo de a resposta fraca que seja

or nós ou pelo(a) nosso(a) companheiro(a). O remate pode ser executado em qualquer parte do campo, embora geralmente e

om m

eito percorre uma distância

Fig. 36, Remate

• Preparação: o Idêntica ao clear.

• Execução: o clear, mas o ponto de impacto situa-se nitidamente à frente

do corpo (mais ou menos 30 cm) a raquete inclinada à frente de forma a picar correctamente o volante.

• Rec

o Idêntica ao clear, no entanto a continuação do movimento é um pouco acentuada devido à maior velocidade imprimida ao movimento na

o Trajectória doraquete não roda no momento do impacto no volante. Continuação do movimento na direcção desejada.

R

te é o batimento mais importante do nosso jogo, pois este vai ao encontrod

é executado por cima da cabeça sendo o volante batido energicamente ma trajectória descendente o mais rápida e picada possível, com o

acabar a jogada ou pelo menos forçar umfinalizada p c ais sucesso seja executado entre a linha de serviço curto e linha de serviço dos pares (para trás da linha de serviço de pares tem poucas possibilidades de êxito). Os factores mais importantes desta pancada são a potência, ou seja a velocidade imposta ao volante, o ângulo da sua trajectória (quanto mais picado mais difícil se torna a sua devolução). Portanto deve-se bater o volante o mais acima possível e ter em consideração a sua colocação. O remate a dirconsideravelmente menor, portanto alcançando mais rapidamente o campo adversário, dando a este menos tempo para reagir.

o Idêntica a

uperação:

maissua globalidade.

Page 35: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

Recuperação Execução Preparação ig. 37

• Treino: 1. Grupos de três elementos ao longo do ginásio, um lança o volante à mão, o

outro executa o remate e o terceiro elemento recolhe os volantes. O

. Aos pares, um lançando à mão o outro executando o remate ao encontro da rede. O lançamento será mais seguro se executado de lado em relação ao batedor.

os de seis atletas por campo.

o

ar a mesma formação mas com os volantes a serem lançados à mão, batedor nunca à sua frente (Fig. 38, 3b).

Apanha volantes

F

lançamento será mais seguro se executado de lado em relação ao batedor. 2

3. Grupa) Dois grupos de três atletas, um lança o volante com a raquete para um

pouco antes da linha de serviço de pares, outro executa o remate do lado direito do campo e o terceiro elemento recolhe os volantes paralançador (Fig. 38, 3a).

b) Se o lançamento do volante com a raquete não estiver a ser correcto, coloco lançador colocado de lado do

Lançador

Executante (remate)

Fig. 38, 3.a) 3.b)

Page 36: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

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4. Jogo: o Dividir a classe em duas equipas. Faz-se um sorteio para se saber

qual a primeira equipa a executar o remate. A equipa 1 inicia o jogo, com o seu atleta executando o remate e posteriormente vai tocar com

elemento da sua equipa falhar, passando a outra equipa a executar agora o remate até que um elemento falhe ou atinja a pontuação final.

ponto é marcado se o volante passa por cima da rede cai dentro

Treinador/lançador

ig

Dificuldades: O grupo não deve tentar executar remates enquanto a maioria não conseguir dominar a técnica do clear e do amortie por cima da cabeça. Se alguns elementos do grupo ainda falham o volante, devem voltar um pouco atrás e praticarem o lear e o amortie de forma a corrigirem a sua produção de batimento, enquanto o

resto do grupo treina o remate.

rros:

descendente – Lançar o volante mais perto do

executante. Verificar o ponto de impacto. Verificar se o atleta não se para trás. Encorajar o jogador a rematar para a rede ou

loqueio (devolução do remate para a zona da rede) O bloquesquerdo do nzona da rede de continuar o seu ataque) após um remate dversário.

a raquete no poste da rede retornando para o fim da sua fila, até um

Umdo campo oposto, a equipa que primeiro atingir os 21 pontos vence a competição (Fig. 39).

Equipa/fila 1 e 2

F . 39

c

• Correcção de e

o Bater paralelo à rede – Apontar o braço esquerdo para cima na direcção do volante. Demonstrar o batimento acentuando a posição perpendicular do jogador, ombros e tronco, em relação à rede.

o Volante sem trajectória

desequilibra mesmo para debaixo dela.

B

ei é um batimento executado abaixo do braço tanto do lado direito como osso corpo. O objectivo deste batimento é de devolver o volante para a (evitando assim o opositor

a

Page 37: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

Este batimento em geral tem mais sucesso quando executado do lado esquerdo o corpo, pois consegue-se interceptar o volante mais à frente do corpo, dando menos mpo

Fig. 40, Bloqueio

• Preparação: o Na posição base, corpo paralelo à rede, joelhos ligeiramente flectidos,

raquete à altura dos ombros à frente do corpo, se necessário executar 1 laterais.

• Execução: sição referida, executar um balanço do braço para baixo à frente do

nte do membro superior bloquear (amortecer) o volante servindo-se da velocidade com este vem para o devolver para a

da rede. A raquete deverá estar sempre á frente do corpo, antebraço

• Recupe

o

Preparação Execução Recuperação Fig. 41

dte de reacção ao adversário.

ou 2 passos

o Da pocorpo, braço semi-flectido de encontro ao volante à frente do corpo com a cabeça da raquete perpendicular à trajectória do volante, a partir da extensão para a fre

zonaem supinação (bloqueio lado direito) e em pronação (bloqueio lado esquerdo) consoante o lado onde se bate o volante.

ração: Após o impacto no volante continuar um pouco a extensão do membro superior e de seguida através da flexão deste trazer novamente a raquete para a frente do corpo.

Page 38: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

• Treino: 1. Dois grupos de dois atletas, um lança o volante à mão de forma enérgica

(simulando o remate) o outro executa o bloqueio (Fig. 42, 1). 2. Dois grupos de três atletas. Um lança à mão outro remata e o terceiro

elemento executa o bloqueio para a zona da rede. 3. Se o remate com a raquete não está a ser suficientemente preciso, retornar ao

Lançador Executante (bloqueio)

Rematador

Fig 2.

Divide-se a classe em grupos, onde umvolantes (à mão , os outros (as equipas) devolvem os volantes em o objectivo de colocar o volante nos alvos (ca a). O olant a de serviço curto zero pontos, se cair antes da linha de serviço curto 1 ponto, se cair dentro da aixa/a o 2 p que a classe complete o circuito, onde podemos encontrar umquando os elementos estiverem novamente na sua posição inicial (Fig. 43).

Elementos das equipas

Lançador

Rematador Fig. 43

exercício anterior (Fig. 42, 2).

. 42, 1.

4. Jogo: o dos grupos somente lança

e outro remata) bloqueio com

ix v e que caia para lá da linh

c lv ontos. Permitir vencedor individual ou colectivo,

Caixa/alvo

Page 39: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

• Correcção de erros: o Atleta falha o volante – Acentuar a necessidade um movimento curto,

sem balanço atrás. Focalizar-se no volante. Lançar o volante à mão da rede.

o Falta de controle da direcção do volante – Verificar se o atleta bate o

ar um posicionamento correcto e verificar se a cabeça da raquete está paralela à rede no momento do

pacto ou na perpendicular à trajectória do volante.

o olant devo ido r cima da rede – Acentuar a necessidade de empurrar o volante. Verificar se o pulso está bloqueado.

atimentos à rede

Basicamente temos dois tipos de batimentos, o encosto e o dab, que são os na zona da rede. Podemos distinguir os dois batimentos consoante a altura

da rede a que o volante se encontra. Encosto

O encosto ou amquando o vdevolver o volforma a forçar

ig. 44, Encosto

o Desde a posição base avançar para a rede dando dois ou três passos (os necessários) em direcção ao volante, de forma a que o último seja mais amplo fazendo um afundo sobre o pé direito. A raquete sempre à frente

o Através da extensão do cotovelo e com uma pega relaxada empurrar o volante contactando-o o mais alto possível.

• Recuperação: o A continuação do m nto da raquete é diminuto (pois tocando na

rede é falta) e a recuperação da base inicia-se ao executarmos uma extensão enérgica (empurrando o chão) da perna direita de forma a

uperar a posição base.

volante à frente do corpo. Assegur

im

V e lv alto demais po

B executad

ortie à rede, é um batimento executado ao lado do braço,

olante se encontra abaixo do nível da rede. O objectivo deste batimento é ante para o mais junto possível da rede (devolver da rede para a rede) de o adversário a levantar o volante.

F

• Preparação:

do corpo, antebraço em supinação (encosto lado direito) ou pronação (encosto lado esquerdo) consoante o lado onde vamos bater o volante.

• Execução:

ovime

rec

Page 40: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

O encosto à rede de direita deve ser introduzido primeiramente em relação ao enc o

PreFig. 45

ede, a classe em fila partindo da posição base avança em direcção à rede e executam o encosto retornando para o final da fila. Após o treino do

nça volantes alternadamente para a direita ou esquerda (Fig. 46, 1).

2. Grupos de seis atletas por campo. Aos pares, ao longo da rede, um lança o o para junto da rede e

base avança e encosta o volante à repo suficiente para retornar à sua base após o encosto (Fig. 46, 2).

Executante (encosto)

Lançador/treinador

Fig

• Jogo: Divide-se a classe em grupos, dois elementos lançam(as equipas/filas) devolvem os volantes à rede comcolocar o volante nos e aia para lá da linha de serviço curto zero pontos, se cair antes da linha de serviço curto 1 ponto, se cair dentro da caixa/alvo 2 pontos. Permitir que a classe

ost à esquerda.

paração Execução Recuperação

Treino: 1. O treinador ou o lançador de um dos lados da rede, lança o volante para

junto da r

lado direito e esquerdo, o treinador la

volante à mã nquanto o outro partindo da sua posição de. Assegurar que o executante tem

tem

. 46, 1. 2.

o volantes, os outros o objectivo de

alvos (caixa). O volante qu c

Page 41: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

com te c nde podemos encontrar umple o cir uito, o vencedor individual ou colectivo, assim que se retornar à posição inicial (Fig. 47).

Lançador/treinador

Equipas (encosto)

Fig. 47

• Correcço O volante passa a rede muito alto – Relaxar a pega (menos tensão).

car se o atleta não utiliza o pulso em excesso.

o O volante vai mu o volante para cima ou uma maior extensão do cotovelo na fase ascendente do movimento.

o O volante batido muito perto do corpo – Encorajar o atleta a alongar-se para alcançar o volante (utilizando o comprimento dos seus membros). Certificar-se que o atleta não se antecipa em relação ao lançamento do volante.

o O volante é batido muito abaixo do nível da rede – Encorajar o atleta a interceptar o volante ao nível da tela da rede. Verificar se a raquete é mantida elevada quando o atleta se desloca para o volante.

nalização à rede)

O dab é um batimento executado por cima da cabeça quando o volante está na zon a a rede. O objectivo desta pancada é bater o volante para o chão rapiddeterminada c ediatamente a

gada. Pode ser executado de direita ou de esquerda (Fig. 48).

Fig. 48, Dab

ão de erros:

Verifi

ito frouxo – Empurrar

Dab (fi

a d rede acima da tela damente, com uma trajectória descendente o mais picada possível de forma

aindo o volante perto da rede finalizando deste modo imjo

Page 42: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

• Preo

• Execução:

O membro superior estende-se em direcção ao volante com a raquete na r uma pancada seca ou chicotada, através da acção

enérgica de rotação do antebraço (de direita pronação de esquerda

costo.

Fig. 49

diferenç itir ao executante interceptar o volante acima do nível da rede.

paração: Idêntica à do encosto (eventualmente uma movimentação mais rápida).

o vertical executa

supinação) e acção do pulso.

• Recuperação: o A continuação do movimento da raquete é ainda mais restrita que no

encosto, a recuperação da base é idêntica à do en

Preparação Execução Recuperação

• Treino:

O treino deste batimento é semelhante ao do encosto à rede. A maior a reside no facto do volante ser lançado de forma a perm

1. O treinador ou o lançador de um dos lados da rede, lança o volante para

junto da rede, a classe em fila partindo da posição base avança em direcção à rede e executam o dab, recolhem o volante colocando-o junto do treinador e retornando para o final da fila. Após o treino do lado direito e esquerdo, o treinador lança volantes alternadamente para a direita ou esquerda (Fig. 50, 1).

2. Grupos de quatro atletas por campo. Aos pares, ao longo da rede, um lança o volante à mão para junto da rede enquanto o outro partindo da sua posição base avança e ataca o volante à rede. Assegurar que o executante tem tempo suficiente para retornar à sua base após o dab (Fig. 50, 2).

Page 43: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

Fig. 50, 1. 2.

• Jogo: o Divide-se a classe em grupos, dois elementos lançam volantes, os outros

equipa/fila) atacam os volantes à rede com que seja atacado e passe a rede 1

ponto, se ca ntr ntos. Permitir que a classe comp os encontrar um vencedor individual ou

l (Fig. 51).

Lançador/treinador

Equipas/filas (dab)

Fig. 51

• Correcço O volante batido muito perto do corpo – Encorajar o atleta a alongar-se

para alcançar o volante (utilizando o comprimento dos seus membros). Certificar-se que o atleta não se antecipa em relação ao lançamento do

tocar com a raquete na rede) – Acentuar e demonstrar que a potência do batimento pode ser gerada sem continuação do movimento da raquete.

Lançador/treinador

Executante (dab)

(em o objectivo de colocar o volante nos alvos (caixa). O volante

o da caixa/alvo 2 poir delete o circuito, onde podem

colectivo, assim que retornarem à posição inicia

ão de erros:

volante.

o A continuação do movimento acentuada (significa

Page 44: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

1

2

3

o Balanço da raquete atrás muito pronunciado – Acentuar e demonstrar que a potência do batimento pode ser gerada pela simples rotação do antebraço e acção do pulso, não necessitando portanto de balanço atrás da raquete.

atimentos à volta da cabeça

os batimentos por cima da cabeça de direita mas que executamos do lado squerdo do corpo, ou seja com a palma da mão na direcção da trajectória do volante. À olta da cabeça podemos executar os três batimentos já referidos anteriormente, clear,

amo ie al razão da execução destes batimentos é a de não virar as costas aomovimentação No entesquerda por c abeça (voltando as costas ao adversário) pois na sua execução

lobal teremos de nos deslocar mais e também pelo facto da sua recuperação se tornar mais difíci Em commenor aprovei xão lateral do tronco que juntammomento do im Para mbastante afastado para o lado e o braço esquerdo encontra-se cruzado à frente do corpo.

para o lado esquerdo do campo.

O serviço curto é o serviço básico de pares. O seu objecto é enviar o volante uma trajectória baixa e o marviço contrário, fazendo o volante cair o mais perto possível da linha de serviço curto,

nulando assim as possibilidades de ataque a este batimento.

B

São ev

rt e remate. A princip adversário ficando desta forma fragilizados, sem ter noção da

/localização do opositor. anto, estes batimentos são menos económicos que os batimentos à ima da c

gl, devido ao grande desequilíbrio que esta movimentação provoca.

paração com os batimentos à direita por cima da cabeça, verificamos um tamento da rotação do tronco, existe sim, uma fle

ente com a flexão mais pronunciada do cotovelo no balanço do braço no pacto que permite bater o volante do lado esquerdo do corpo.

anter o equilíbrio, o pé esquerdo é agora mais recuado encontrando-se

Fig. 52, Clear (1), Amortie (2) e Remate (3)

• Treino: O treino é idêntico às situações já referidas para os três batimentos por cima da cabeça (clear, remate e amortie), desta feita lança-se o volante

Serviço curto n is plana possível, roçando o topo da rede para a área de sea

Page 45: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

Este serviço também é utilizado por vezes nos singulares como variante ao rviço comprido. Existem duas variantes do serviço curto, o serviço curto à direita e o rviço curto à esquerda.

O serviço curto à esquerda apresenta algumas vantagens em relação ao serviço urto à direita, na medida em que é batido mais à frente do corpo, dando menos tempo

é mais curta. O serviço curto à direita é executado ao lado do corpo e tem uma aprendizagem

ais facilitada pois ele já é dominado pelos atletas graças aos singulares. Muitos atletas por esta razão consideram este serviço mais preciso. Ao colocarmo-nos mais atrás no campo a distâtrajectória é nalto no campo

u ataque difícil. Portanto face ao exposto cabe a cada um escolher após bastante treino ual o serviço mais conveniente.

rto possível da linha de serviço curto. A pega da raquete pode ser um pouco encurtada de forma a obtermos maior precisão e controlo do volante.

• Execução: o Idêntica também à fase correspondente do serviço comprido, no entanto

o movimento do membro superior é mais lento e não se verifica a acção final de pronação do antebraço, sendo o volante mais empurrado que batido. Ainda em relação ao membro superior, este no balanço à frente é trazido junto ao corpo.

• Recuperação: o A continuação do movimento do braço é menos pronunciada logo

também mais curta. A recuperação da base varia segundo as variantes do jogo (singulares, pares homens/senhoras ou pares mistos).

sese cao recebedor para reagir pois a sua trajectória m

ncia a percorrer pelo volante é maior em relação ao serviço à esquerda, a o entanto mais facilmente controlável. Ela pode atingir o seu ponto mais do servidor, antes de começar a descer no do adversário, o que torna o

seq Serviço curto à direita Fig.53

• Preparação: o Esta fase do batimento é idêntica à do serviço comprido, excepto na

nossa colocação que é um pouco mais adiantada, ou seja devemo-nos colocar o mais pe

Page 46: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

Preparação Execução Recuperação Fig. 54 Serviço curt

ig.55

• Preparação: o Para executar este serviço colocamo-nos perto da linha central junto à

linha de serviço curto, com o peso do corpo no pé mais adiantado que tanto pode ser o direito como o esquerdo, ou até com os pés paralelos. A raquete encontra-se no lado esquerdo do corpo, com o membro

io flecti rente apontado para a rede braço em rotação interna, antebraço em pronação.

• Execução: ão através da extensão do cotovelo e da rotação externa

do braço, mantendo o antebraço em pronação, bater o volante para a área de serviço oposta.

• Recuperação: o A continuação do movimento do me ente

e no sentido da extensão do mesm eio da flexão do

P cuperação ig. 56

o à esquerda F

super r do e cruzado à f corpo, cotovelo

o Da referida posiç

mbro superior continua suavemo. De seguida por m

cotovelo trazer novamente a raquete para a frente dos ombros.

reparação Execução ReF

Page 47: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

1. o

nível da execução do serviço. À medida que o serviço melhora, introduzir zonas alvo de forma a motivar o grupo. A forma simples de colocar alvos,

uma raquete no chão no local desejado, contando o número de

de t adas (Fig. 57, a) e b).

servidores 1, 2 e 3

apanha volantes

Fig.57, a)

• Jogo

panham o volante e juntam-se ao fim da fila da equipa 2. Os entos da equipa 2 servem para o alvo 2, passam

apanham o eu vo a da equipa 3. Os elementos alvo 3, recolhem o seu volante e juntam-se à fila

da equipa 1. finir zonas maiores, reduzindo as áreas alvo à

me ar onto por cada sercorrecto, caído no respectivo alvo. Como exemplo, completar o circuito três vezes e eleger um vencedor individual, a equipa vencedora ou até ambos.

- Equipas 1, 2 e 3

Fig. 58

• Treino: Em grupos de seis atletas por campo, coloca-los aos pares, servindo de um lad para o outro por cima da rede. De inicio corrigir somente os erros ao

será deixarvezes que consegue tocar com o volante na cabeça da raquete após o serviço. Como neste batimento a precisão se torna muito importante, estas situações

reino para alvos determinados devem ser frequentemente abord

zona alvo

b)

o: Jogo. Dividir a classe em três equipas. Os elementos da equipa 1 servem para o alvo 1, aelem por baixo da rede,

s lante e juntam-se ao fim da filda equipa 3 servem para o

Com atletas iniciados, dedida que os atletas vão progredindo. Marc 1 p viço

zona alvo

Equipa 2 Equipa 3

Equipa 1

Page 48: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

• Conão passa junto à rede – Não utilizar o pulso. Empurrar o

da

trajectória desejada. Segurar o volante afastado do corpo.

erviço em flick

O serviço em flick é uma variação natural do serviço curto e um indispensável omplemento do mesmo. O seu objectivo é fazer passar subitamente o volante por cima o recebedor, colocando o volante no fundo da área de serviço, através de uma ajectória ascendente e tensa.

Se o recebedor não receasse este serviço poderia praticamente atacar todos os rviços curtos. Somente a ameaça constante apresentada pelo serviço em flick pode

onter receb or e d certa rma dar uma ao serviço curto. O serviço em flick pode ser executado tanto à direita com da.

ig. 59

o Idêntica à do serviço curto em ambas as variantes (tanto à direita como à

reservar o elemento vital de surpresa, ela deve ser

ação no Sendo o

ento, o volante não deve ser edor não ter tempo de reagir e

• Recuperação: o A continuação do movimento é neste pouco mais rápida e

pronunciada. O atleta recupera a sua ba o efeito do serviço e a variante do jogo (singulares, pares homens/senhoras ou pares mistos).

• Treino: os de seis atletas por campo, colocá-los aos pares, um elemento

serve e o outro recolhe os volantes. De inicio corrigir somente os erros ao

rrecção de erros: o Volante

volante com a raquete em vez de o bater no caso do serviço de direita. Assegurar que a acção não seja rápida demais.

o Falta de controlo da direcção – Continuação do movimento ao longo

S cdtr sec o ed e fo certa imunidade o à esquer

F

• Preparação:

esquerda).

• Execução: o De forma a p

virtualmente idêntica à do serviço curto justamente até à fracção de segundo que antecede o impacto. Aqui pela acção repentina do antebraço, pronação do mesmo no serviço à direita e supinserviço à esquerda, bater no volante em vez de o empurrar. elemento surpresa a essência deste batimbatido muito alto de forma ao recebcolocar-se atrás do volante para executar a sua devolução.

serviço umse conforme

1. Em grup

Page 49: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

nível da execução do serviço. À medida que o serviço melhora, introduzir zonas alvo de forma a motivar o grupo. A forma simples de colocar alvos, será deixar uma raquete no chão no local desejado, contando o número de

e consegue tocar com o volante na cabeça da raquete após o serviço.

60)

apanha volantes

Fig. 60

2.

o alvo 1, apanham o volante e juntam-se ao fim da fila da equipa 2. Os elementos da equipa 2 servem para o alvo 2, apanham o seu volante e juntam-se ao fim da fila da equipa 3. Os elementos da equipa 3 servem para

definir zonas maiores, reduzindo as áreas alvo à medida que os atletas vão progredindo. Marcar 1 ponto por cada serviço

o alvo marca 2 pontos. Como exemplo, com letar circu encedor individual, a equipa vencedora ou até ambos (Fig. 61).

- Equipas 1, 2 e 3

Fig. 61

vezes quComo neste batimento a precisão se torna muito importante, estas situações de treino para alvos determinados devem ser frequentemente abordadas (Fig.

.

servidores

zona alvo

Jogo: Dividir a classe em três equipas. Os elementos da equipa 1 servem

para

o alvo 3, recolhem o seu volante e juntam-se à fila da equipa 1. Com atletas iniciados,

correcto, caído no respectivp o ito três vezes e eleger um v

zona alvo

Equipa/fila 2Equipa/fila 3

Equipa/fila 1

Page 50: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

• continuação

r a entender ao servidor que a única

diferença entre o serviço curto e o flick está na rotação repentina do antebraço.

o Volante com a trajectória muito baixa – Verificar o ponto de ie se a rotação do antebraço é

rive

O drive é um batimento executado ao lado do braço, batido geralmente numa ona compreendida entre o meio-campo e o fundo do campo junto às linhasnto do lado direito como esquerdo.

ento é enviar o volante que se encontra mais ou menos o nív da t a da de, n ma trajectória tensa e plana, ligeiramente descendente çando o topo da rede para o fundo do campo adversário.

s e por ambos os parceiros nas outras variantes de pares homens/senhoras com a finalidade de manter o ataqu

Fig. 62

rive de direit

Preparação: o Partindo da posição base rodar o tronco para a direita, cruzar a perna

esquerda à frente do corpo (lado direito) e afundar com a perna direita,

eja, trazemo-lo para o lado e para trás do corpo

or para a frentão as acções sucessivas de rotação interna do braço, extensão do cotovelo e finalmente a pronação do antebraço. O ponto de impacto situa-se um pouco à frente do pé direito à altura do ombro para o drive em frente e para o drive cruzado a zona de im pouco mais à frente.

Correcção de erros: o Falta de controlo da direcção do volante – Assegurar a

do movimento na direcção desejada. Verificar se o ponto de impacto é consistente. Verificar se o jogador deixa cair o volante em vez de o atirar.

o Serviço denunciado – Da

mpacto

executada. D z laterais ta O objectivo deste batima el el re uro Este batimento é essencialmente utilizado pelo homem nos pares misto

e ou finalizar uma jogada.

D

a

ficando ambos os pés apontados para a linha lateral com o peso do corpo no pé mais adiantado (o direito). Ao mesmo tempo armar na horizontal o membro superior, ou sflectindo pelo cotovelo (apontado para o chão), braço em rotação externa e o antebraço em supinação.

• Execução:

o Desde a posição referida rodar ligeiramente o tronco para a esquerda trazendo o membro superi ente e para o lado verificando-se

pacto um

Page 51: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

• Recuperação: o A continuação do movimento do membro superior continua naturalmente

para a frente e para o lado esquerdo enquanto que através da extensão da perna direita iniciar a recuperação para a base.

PreparaFig. 63 Drive de esq

bos os pés apontados para a linha lateral com o peso do corpo no pé mais adiantado,

o A continuação do movimento do membro superior continua naturalmente para a frente e para o lado direito enquanto que através da extensão da

eita iniciamos a nossa recuperação para a base.

ção Execução Recuperação

uerda

• Preparação: o Partindo da posição base rodar o tronco para a esquerda dando um

pequeno passo com a perna esquerda em direcção à linha lateral, seguido de um passo mais largo com a perna direita, ficando am

o direito. Ao mesmo tempo armar o membro superior na horizontal, cruzando-o à frente do tronco, cotovelo flectido (apontando para o chão), braço em rotação interna e o antebraço em pronação.

• Execução:

o Desde a posição referida rodar ligeiramente o tronco para a direita trazendo o membro superior para a frente e para o lado, verificando-se então as acções sucessivas de rotação externa do braço extensão do cotovelo e finalmente a supinação do antebraço. O ponto de impacto situa-se um pouco à frente do pé direito à altura do ombro para o drive em frente e para o drive cruzado a zona de impacto um pouco mais à frente.

• Recuperação:

perna dir

Page 52: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

PF

Professor Jorge Cação

reparação Execução Recuperação ig. 4

• Tr1. lança

volantes, outro executa o drive e o terceiro elemento recolhe os volantes. ente os erros ao nível da execução do drive, uma

lançar correctamente os volantes. À elhora, introduzir zonas alvo de forma a

otivar o grupo. A forma simples de colocar alvos, será deixar uma raquete no chão no local desejado, contando o número de vezes que

o volante na cabeça da raquete após o drive (Fig.

executantes

lançadores

Fig. 65

2. Jogo: ir a c elementos da equipa 1 executam

em o seu volante deixando-o junto do lançador e juntam-se ao fim da fila da equipa 2. Os elementos da equipa 2 fazem

Com atletas iniciados, definir zonas maiores, red indo área atletas vão progredindo. Marcar 1 ponto por cada drive correcto, 2 pontos no respectivo alvo. Como exemplo, completar o circuito três vezes e eleger um vencedor individual, a equipa ven edora u até a

6

eino: Em grupos de seis atletas por campo, coloca-los em trios, um

De inicio corrigir somvez verificado que o lançador está a medida que o batimento mm

consegue tocar com65).

apanha volantes

zona alvo

Divid lasse em duas equipas. Oso drive para o alvo, recolh

exactamente o mesmo. uz as s alvo à medida que os

c o mbos (Fig. 66).

Page 53: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

Equipa 1 e 2

lançadores

Fig. 66

• Correcção de erros: trajectória ascendente – Verificar se o volante está a ser

o ao uco acima deste. Verificar se a stá na vertical no momento do impacto.

na direcção do volante – Assegurar um ponto de imp cto be

o Batimento com pouca potência – Verificar a pega. Assegurar uma boa rotação do ombro, um impacto bem afastado do corpo e uma boa rotação do antebraço. Verificar se a cabeça da raquete está paralela ao chão no balanço atrás.

ush

push é um batimento variação do drive, ou seja, um drive a meia força nviando o volante numa trajectória semelhante a este, no entanto bem mais curta

dirigida para as linhas laterais caindo a meio campo. Este baadversário se encoser uma pancada com uma

elocidade suficiente para ultrapassar o jogador da rede sem no entanto alcançar o jogador mais rcomponentes do d ço à frente do membro superior que desacelerado justamente antes do impacto. Em termos de treino utilizam-se os

mesmos exerc

ig. 67

zona alvo

o Volante combatid nível do ombro ou um pocabeça da raquete e

o Falta de controlo

a m afastado do corpo.

P Oe

timento é essencialmente utilizado nas variantes de pares, quando o par ntra numa posição atacante (1 na frente e outro atrás). O push deve em que se empurra o volante muito mais do que bater,

vecuado, atraindo desta forma ambos. A sua execução global é idêntica às

rive já descritas, excepto no balané

ícios que no drive adaptando na colocação das zonas alvo.

F

Page 54: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

Batimento de esquerda por cima da cabeça Em relação ao batimento de esquerda por cima da cabeça, poderemos executar

s mes

ir da posição base rodar o tronco para a esquerda deslocando-se para o local onde vai ser executado o batimento. Ao mesmo tempo o membro superior segue a rotação do tronco e o cotovelo é agora aproximado do tronco com a raquete à frente da cabeça praticamente perpendicular ao chão.

• Execução: o Praticamente ao mesmo tempo que se apoia o pé direito no chão que se

encontra mais adiantado em relação à linha de fundo e que suportará o peso do corpo, elevasse o cotovelo na direcção do volante simultaneamente rodar o braço internamente, colocar o antebraço em pronação impondo desta forma à cabeça da raquete a fase descendente do seu loop. De seguida e sem pausa rodar externamente o braço estendendo o cotovelo e por fim fazer a supinação enérgica do antebraço, provocando desta maneira a fase ascendente do loop. Os pontos de impacto nas diversos batimentos (clear, amortie e remate) são semelhantes aos dos batimentos à direita, tanto na sua colocação

nos respectivos ângulos de impacto.

• Recupeo

ia-se pela extensão da perna direita.

Em o utilizam-se os mesmos exercícios que nos respectivos batimentos do lado dir

o mos batimentos referidos à direita, clear, amortie e remate. Todos eles têm uma preparação idêntica variando na fase de execução no ponto de impacto, tal como nos batimentos de direita e na desaceleração do movimento do membro superior no caso do amortie. A fase de recuperação é também idêntica em todos os batimentos. Fig. 68

• Preparação: o A part

como

ração: A continuação do movimento é mais restrita e composta pela extensão e supinação completa do cotovelo e antebraço respectivamente. A recuperação da base inic

termos de trein

eito adaptando na colocação das zonas alvo.

Page 55: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

Professor Jorge Cação

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Page 56: Tecnica batimentos

Técnica de Batimentos

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• Metodologia do treino desportivo – Edições FMH

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