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inv st _ Setembro de 2011 _ página 2 www.revistainvest.pt PUBLIREPORTAGEM O desejo e a pesquisa para a substituição de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano são tão velhos quanto a própria humanidade. Por exemplo, implantes para substituição do órgão dentário perdido, podem ser rastreados até culturas tão ancestrais como o velho Egipto e culturas indígenas das Américas Central e do Sul. Actualmente existem vários sistemas de implantes dentários testados e com taxas de sucesso muito elevadas. No entanto, a maioria dos casos a nível mundial ainda são feitos de maneira tradicional em que a colocação dos implantes é feita com base na perícia técnica do cirurgião oral, em que, a olho e completamente “free-hands”, coloca os implantes nos maxilares, tendo depois de fazer a moldagem da posição desses implantes na boca para posteriormente ser confeccionada uma prótese para fixar nesses implantes. A expressão “a olho” usada anteriormente pode, e deve, ser tomada literalmente, porque o cirurgião oral efectivamente tem que ver bem o osso no maxilar onde está a inserir o implante e isso implica a abertura da gengiva e o descolamento de um retalho de tecido, descobrindo todo o osso. A cirurgia é finalizada com a reposição do retalho gengival e o seu encerramento com pontos de sutura, que terão que ser retirados aos 8-10 dias. Ora esta técnica tradicional é bastante invasiva, tendo como consequência um elevado desconforto pós-operatório com dor, inchaço, possíveis hematomas, dificuldade em se alimentar nas horas seguintes e a exigir cuidados pós-cirúrgicos como colocação de gelo, descanso e medicação anti-inflamatória de alguma potência, em alguns casos corticoides (cortisona). Além disto, nas técnicas tradicionais primeiro faz-se a cirurgia de colocação de implantes, depois fazem-se impressões em silicone para obter os moldes que serão enviados ao laboratório de prótese, onde serão elaborados modelos sobre os quais serão feitas as coroas dentárias. Depois estas coroas serão enviadas do laboratório para o consultório, onde o dentista as colocará no paciente. Ora, na melhor das hipóteses este é um processo que, no mínimo, demora várias horas, tempo que o paciente terá que esperar até ter dentes fixos. Na Cirurgia Guiada de Implantes a aplicação de técnicas de Engenharia Reversa (ER) e Prototipagem Rápida (PR) à implantologia oral é o último avanço que leva à eliminação de todas as desvantagens das técnicas tradicionais. O objectivo é partir-se do fim, isto é antes de se fazer a cirurgia ter as próteses (coroas) que encaixarão na perfeição nos implantes colocados na boca do paciente. Para isso, seguem-se passos padronizados: 1. Aquisição/Captura de dados O primeiro passo é a aquisição de dados do paciente, seja através de técnicas de digitalização 3D, ou através das técnicas de imagiologia actualmente disponíveis, como a tomografia axial computorizada (TAC) e a ressonância magnética (RM). 2. Geração do modelo digital correspondente Com recurso a softwares específicos para o mercado médico (de que é exemplo o OsstemGuide / OnDemand3D), realizam-se reconstruções 3D directamente a partir destes dados digitais, obtendo-se desta forma um biomodelo virtual 3D exacto do paciente. 3. Cirurgia virtual de colocação de implantes, no computador. O implantologista vai proceder à colocação dos implantes directamente no biomodelo virtual 3D do paciente, com as super vantagens inerentes a esta tecnologia: o paciente não está presente, identificam-se estruturas anatómicas nobres, executam-se as correcções e optimizações necessárias sem limites, repetindo-se os processos o número de vezes que o cirurgião oral entender. Técnicas de Engenharia Reversa e Prototipagem Rápida aplicadas à moderna Implantologia Oral: Cirurgia Guiada de Implantes

Técnicas de Engenharia Reversa e Prototipagem Rápida ... · inv st _ Setembro de 2010 _ página 3 negócios hotelaria 4. Geração da geometria 3D da guia cirúrgica virtual no

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inv st _ Setembro de 2011 _ página 2 www.revistainvest.pt

PUBLIREPORTAGEM

O desejo e a pesquisa para a substituição de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano são tão velhos quanto a própria humanidade. Por exemplo, implantes para substituição do órgão dentário perdido, podem ser rastreados até culturas tão ancestrais como o velho Egipto e culturas indígenas das Américas Central e do Sul.Actualmente existem vários sistemas de implantes dentários testados e com taxas de sucesso muito elevadas. No entanto, a maioria dos casos a nível mundial ainda são feitos de maneira tradicional em que a colocação dos implantes é feita com base na perícia técnica do cirurgião oral, em que, a olho e completamente “free-hands”, coloca os implantes nos maxilares, tendo depois de fazer a moldagem da posição desses implantes na boca para posteriormente ser confeccionada uma

prótese para fixar nesses implantes.A expressão “a olho” usada anteriormente pode, e deve, ser tomada literalmente, porque o cirurgião oral efectivamente tem que ver bem o osso no maxilar onde está a inserir o implante e isso implica a abertura da gengiva e o descolamento de um retalho de tecido, descobrindo todo o osso. A cirurgia é finalizada com a reposição do retalho gengival e o seu encerramento com pontos de sutura, que terão que ser retirados aos 8-10 dias. Ora esta técnica tradicional é bastante invasiva, tendo como consequência um elevado desconforto pós-operatório com dor, inchaço, possíveis hematomas, dificuldade em se alimentar nas horas seguintes e a exigir cuidados pós-cirúrgicos como colocação de gelo, descanso e medicação anti-inflamatória de alguma potência, em alguns casos corticoides (cortisona). Além

disto, nas técnicas tradicionais primeiro faz-se a cirurgia de colocação de implantes, depois fazem-se impressões em silicone para obter os moldes que serão enviados ao laboratório de prótese, onde serão elaborados modelos sobre os quais serão feitas as coroas dentárias. Depois estas coroas serão enviadas do laboratório para o consultório, onde o dentista as colocará no paciente. Ora, na melhor das hipóteses este é um processo que, no mínimo, demora várias horas, tempo que o paciente terá que esperar até ter dentes fixos. Na Cirurgia Guiada de Implantes a aplicação de técnicas de Engenharia Reversa (ER) e Prototipagem Rápida (PR) à implantologia oral é o último avanço que leva à eliminação de todas as desvantagens das técnicas tradicionais.

O objectivo é partir-se do fim, isto é antes de se fazer a cirurgia ter as próteses (coroas) que encaixarão na perfeição nos implantes colocados na boca do paciente. Para isso, seguem-se passos padronizados:

1. Aquisição/Captura de dados O primeiro passo é a aquisição de dados do paciente, seja através de técnicas de digitalização 3D, ou através das técnicas de imagiologia actualmente disponíveis, como a tomografia axial computorizada (TAC) e a ressonância magnética (RM).

2. Geração do modelo digital correspondenteCom recurso a softwares específicos para o mercado médico (de que é exemplo o OsstemGuide / OnDemand3D), realizam-se reconstruções 3D directamente a partir destes dados digitais, obtendo-se desta forma um biomodelo virtual 3D exacto do paciente.

3. Cirurgia virtual de colocação de implantes, no computador. O implantologista vai proceder à colocação dos implantes directamente no biomodelo virtual 3D do paciente, com as super vantagens inerentes a esta tecnologia: o paciente não está presente, identificam-se estruturas anatómicas nobres, executam-se as correcções e optimizações necessárias sem limites, repetindo-se os processos o número de vezes que o cirurgião oral entender.

Técnicas de Engenharia Reversae Prototipagem Rápida aplicadasà moderna Implantologia Oral:Cirurgia Guiada de Implantes

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negócios hotelaria

4. Geração da geometria 3Dda guia cirúrgica virtual no padrão STLDepois de finalizada a cirurgia virtual, há que fabricar um dispositivo médico que irá fazer a transferência exacta da planificação virtual para a execução no modelo real (o paciente).Através de uma interface CAD é desenhado um modelo informático 3D de guia cirúrgica, que vai ser a memória e a guia física de todos os dados simulados. Como há vários diferentes tipos de formatos de ficheiro CAD é necessário proceder à sua conversão num formato padrão para prototipagem rápida: o ficheiro STL - formato de arquivo padrão para prototipagem rápida (assim designado após o processo de esteriolitografia, que primeiro o definiu.) 5. Envio do ficheiro STL e produçãodo modelo físico da guia cirúrgicaOs dados em ficheiro STL da guia cirúrgica virtual são enviados por internet para um dos centro de produção de protótipos rápidos de aplicação médica, (no caso OsstemGuide, nos EUA) onde será produzido um modelo físico da guia cirúrgica, por um processo estereolitográfico. Os processos estereolitográficos produzem objectos físicos tridimensionais através da reacção de cura foto-iniciada (endurecimento) em sucessivas camadas de um polímero. A anatomia básica do sistema é constituída por um contentor cheio de resina líquida fotossensível, uma plataforma móvel sobre a qual o modelo é construído e um método de irradiação laser para polimerização (endurecimento).

6. Recepção do modelo físico da guia cirúrgicae fabricação da prótese (coroas).Com base nesta guia cirúrgica são feitas as coroas num modelo de gesso, na posição exacta em que serão colocadas sobre os implantes na boca.

7. Realização da Cirurgia Guiada de Implantes no pacienteA guia cirúrgica vai possibilitar a passagem da planificação virtual directamente para o paciente. Este procedimento é menos invasivo já que apenas são efectuadas janelas na gengiva na zona onde serão colocados com precisão os implantes. Não há cortes, não há descolamentos da gengiva, não há pontos. Por isso é mais rápido, mais confortável, melhor pós-operatório, sem inchaço e sem grande desconforto.

8. Colocação imediata das coroas sobre os implantesSem tempo de espera, o passo seguinte é a colocação das próteses (coroas), previamente elaboradas.

Com a chegada da tecnologia do Século XXI ao seu dentista,desta forma Gentle & Precise, você tem mais motivos para sorrir.