Upload
cesar-toledo
View
39
Download
3
Embed Size (px)
Citation preview
Profa. Dra. Suelleng Maria Cunha Santos
DefiniçãoDefinição: Preenchimento hermético do canal radicular em toda sua extensão, com um material inerte ou com propriedades anti-séptica e biocompatível, que deve ocupar todo o espaço outrora ocupado pelo tecido pulpar, promovendo um selamento adequado nos sentidos apical, lateral e coronário.
DefiniçãoDefinição: Preenchimento hermético do canal radicular em toda sua extensão, com um material inerte ou com propriedades anti-séptica e biocompatível, que deve ocupar todo o espaço outrora ocupado pelo tecido pulpar, promovendo um selamento adequado nos sentidos apical, lateral e coronário.
Obturação dos canais Obturação dos canais radicularesradiculares
Obturação dos canais Obturação dos canais radicularesradiculares
Propósito, Fundamentos e Importância
Eliminar o espaço vazio do canal radicular
Eliminar todas as vias de infiltração a partir da
cavidade bucal ou dos tecidos perirradiculares para o
interior do SCR
Selar dentro do SCR quaisquer vestígios de irritantes que podem permanecer após o preparo químico-mecânico, impedindo o seu egresso para os tecidos perirradiculares.
IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA
A correta obturação influencia A correta obturação influencia positivamente no prognóstico do positivamente no prognóstico do tratamento endodôntico, ou seja, as tratamento endodôntico, ou seja, as muitas falhas dos tratamentos muitas falhas dos tratamentos endodônticos estão associadas à endodônticos estão associadas à obturações imperfeitas.obturações imperfeitas.
Obturação dos canais Obturação dos canais radicularesradiculares
Lopes e Siqueira-Jr, 2010
Fracasso do TE deficiência no selamento proporcionado pela obturação desenvolvimento de uma PA após um longo período, variando de meses a anos.
1- Preenchimento tridimensional do SCR o mais próximo
possível da junção CDC
2- Mínima quantidade de Cimento
3- Proscrito produtos contendo paraformaldeído
4- Reduzido extravasamento
5- Conformação cônica progressiva em harmonia à
conformação radicular externa
Obturação Ideal do Canal RadicularObturação Ideal do Canal Radicular- Garantia de Qualidade -
The American Associations of EndodontistsThe American Associations of Endodontists
Obturação dos canais Obturação dos canais radicularesradiculares
RECORRENTERECORRENTERECORRENTERECORRENTE
CANALÍCULOS CANALÍCULOS DENTINÁRIOSDENTINÁRIOSCANALÍCULOS CANALÍCULOS DENTINÁRIOSDENTINÁRIOS
ACESSÓRIOACESSÓRIOACESSÓRIOACESSÓRIO
SECUNDÁRIOSECUNDÁRIOSECUNDÁRIOSECUNDÁRIO
FORAME FORAME PRINCIPALPRINCIPALFORAME FORAME
PRINCIPALPRINCIPAL
DELTADELTADELTADELTA
CANAL CANAL LATERALLATERALCANAL CANAL
LATERALLATERAL COLATERALCOLATERALCOLATERALCOLATERAL
CANAL CANAL PRINCIPALPRINCIPAL
CANAL CANAL PRINCIPALPRINCIPAL
Limite Apical das Obturações
O término da obturação O término da obturação corresponde ao batente apical - corresponde ao batente apical - 1,5 mm aquém do ápice 1,5 mm aquém do ápice radiográfico.radiográfico.
1,0 à 1,5 mm1,0 à 1,5 mm
-Evitar obturações exatas e Evitar obturações exatas e
sobreobturaçõessobreobturações
Obturação dos canais Obturação dos canais radicularesradiculares
Momento da Obturação Momento da Obturação
Fatores a se observar:
•Preparo químico-mecânico completo Ampliação, limpeza, desinfecção e modelagem tiverem sido completadas;
•Ausência de exsudação persistente Sugere ineficácia ou inadequação do tratamento; interfere com as propriedades físicas do material obturador deficiência no selamento
a) Recapitulação do PBM + Emprego de medicação intracanalb) Antibióticoterapiac) Cirurgia perirradicular
•Ausência de sintomatologia À percussão, dente extruído ou dor espontânea micro-organismos persistentes, sobre-instrumentação, substâncias químicas
•Ausência de odor Permanência de infecção endodôntica (Ácidos graxos, poliaminas, amônis e compostos sulfurados: metilmercaptana e sulfeto de hidrogênio)
•Obtenção de culturas negativas Teste bacteriológico de uso rotineiro validade questionável
Obturação dos canais Obturação dos canais radicularesradiculares
Técnica de Técnica de compactação compactação
laterallateral
Técnica de Compactação Lateral
Sinonímia: Compactação Lateral a Frio
Terminologia: O termo compactação em substituição ao de “condensação” é recomendado pelo Glossário de Terminologia Contemporânea para Endodontia.
Histórico: Inicialmente proposta por Callahan, em 1914.
Colocação sucessiva de cones auxiliares lateralmente a um cone principal bem adaptado e cimentado no canal.
O espaço para os cones auxiliares é comumente criado pela ação de espaçadores.
Técnica de Compactação Lateral Contra-indicação: curvatura extrema, aberrações
anatômicas ou reabsorção interna
termoplastificação da gutta-percha
Modificada ou substituída
O selamento de um canal radicular pelo material obturador está relacionado muito mais com a forma do preparo e a textura da superfície das paredes do
canal radicular do que com a técnica de obturação empregada.
Lopes e Siqueira Jr, 2010
Técnica de Compactação Lateral
1- Perfeito isolamento absoluto
2- Raspas de dentina brancas, limpas
3- LAF = 4xLAI
4- Prova da profundidade de
penetração dos compactadores
5- Ausência de fluidos
CRITÉRIOS DE CRITÉRIOS DE
FORMATAÇÃOFORMATAÇÃO
1- Seleção do cone principal
Diâmetro do instrumento empregado no preparo apical do canal radicular.
Inspeção visual: - Alcance do cone no CT - Presença de distorções
Critério tátil: - Ajuste firme no CRT - Resistência à passagem pelo forame - Resistência à remoção
Critério radiográfico: - Ajuste do cone às paredes do segmento
apical do canal. A radiografia da prova do cone representa a oportunidade final de avaliação de todas as etapas operatórias, mostrando se o limite apical de trabalho foi correto
e se ocorreram alterações na forma original do canal radicular.
1- Seleção do cone principal
Marcação do cone na região coincidente com o ponto de referência oclusal/incisal.
O procedimento de seleção deve ser realizado com o canal umedecido pela solução química auxiliar.
Após a remoção do cone selecionado do canal, o mesmo é envolto em uma gaze umedecida com hipoclorito de sódio.
O ajuste do cone principal no CT do canal contribui para um eficiente selamento apical da obturação e reduz a extrusão do material obturador para os tecidos perirradiculares.
Desajuste do cone Moldar o preparo apical Plastificação da ponta do cone (Solventes orgânicos ou calor)
Sucessivos cortes da extremidade do cone (lâmina de barbear ou bisturi) Utilizar uma régua com perfurações padronizadas.
Figura 16.1-20. Corte da ponta do cone de guta-percha com tesoura. A. Desenho esquemático. B. Eletromicrografias.
Figura 16.1-22. Corte da ponta do cone de guta-percha. A. Por meio de uma régua calibradora e de uma lâmina cortante. B. Eletromicrografias.
Figura 16.1-21. Corte da ponta do cone de guta-percha apoiado sobre uma placa de vidro com lâmina cortante (de barbear ou bisturi). A. Desenho esquemático. B. Eletromicrografias.
Fig.1: Ponta do cone de guta-percha plastificada pelo calor e adaptada (moldada) junto ao batente apical do canal radicular
2- Secagem do canal radicular Pontas aspiradoras
Cones de papel absorvente diâmetros compatíveis com o do preparo apical - CT.
Um cone de papel absorvente deverá ser mantido no interior do canal até o momento da obturação.
Nos casos de ampla dilatação no sentido coroa-ápice, mais de um cone de papel pode ser colocado lateralmente ao apical.
3) Seleção do espaçador
Os espaçadores têm a função de abrir espaços para colocação de cones acessórios lateralmente ao principal.
Espaçadores digitais X Manuais
Espaçador de maior diâmetro a penetrar livremente no canal de 1 a 2mm aquém CT limitadores de penetração (stop).
Canais curvos diâmetro da raiz, forma do canal radicular e raio do arco de um canal curvo; características geométricas e flexibilidade do espaçador
Espaçadores endodônticos de NiTi Conicidade da parte de trabalho: 0,02, 0,03, 0,05 e 0,06mm/mm espaçadores digitais A, B, C e D. Diâmetro em D0 = 0,20mm (A, B e C) e D0 = 0,35mm (D). Geometria: Ponta cônica (exceto os de aço inoxidável D).
4- Preparo do cimento obturador- Manipulação Placa de vidro e espátula metálica flexível estéreis – conforme recomendação do fabricante.
5- Colocação do cimento- Espirais de lentulo, limas, cones principais, instrumentos ultra-sônicos.
Atingir o CRT
6- Colocação do cone principal Lenta inserção até o CRT
Mantê-lo em posição por 20/30”
7- Compactação do cone principal
Espaçador introduzido lateralmente ao cone de gutta-percha principal
Penetração no canal até 1 a 2mm aquém do CRT.
Cuidado: A guta-percha pode mover-se apicalmente e
cervicalmente.
Potencial de fratura radicular.
Cinemática: Penetração no sentido apical e rotação alternada
(90/180º) criando um espaço entre a massa de guta-percha e a parede
do canal radicular
8- Colocação de cones acessórios - Lateral Seleção dos cones acessórios: Diâmetro inferior ao do
espaçador Principal causa de defeitos na obturação
Remoção do espaçador
Inserção imediata do cone acessório, carregado com
cimento, no espaço criado.
Todos esses procedimentos devem ser repetidos até que o espaçador não penetre mais do que a junção dos segmentos médio e cervical.
Rx avaliação da qualidade da obturação
Dentes com mais de 1 canal: São repetidos todos os procedimentos
desde a cimentação dos cones principais.
9- Compactação vertical final Corte dos cones projetados na câmara pulpar
Compactação no sentido apical repetidamente
Compressão do material obturador: 3 min. ↑ taxa de resfriamento da
gutta-percha
↓ o efeito de sua contração volumétrica e ↑ o contato do cimento com as
paredes do canal durante a presa, o que diminui a interface do cimento
à dentina radicular.
↑ o selamento da obturação junto ao segmento cervical do canal
radicular .
Limite coronário da obturação
Limpar a câmara pulpar com bolinhas de algodão/álcool.
Rx final avaliar a qualidade da obturação
Preenchimento da cavidade coronária com material selador temporário.
A restauração definitiva do elemento dentário deve ser realizada no menor tempo possível após a obturação. Nos casos onde a restauração definitiva será
postergada, a cavidade coronária deve ser preenchida com IOV ou resinas fotopolimerizáveis, que têm mostrado ser efetivas em impedir a microinfiltração.
Fig. 1: Colocação do cone principal carregado com cimento endodôntico no interior do canal radicular
Fig. 2: Compactação lateral
Fig.3: Término da compactação lateral. Tomada radiográfica
Fig.4: Corte dos cones de guta-percha com instrumento aquecido
Fig. 5: Compactação vertical e compressão do material obturador
Fig. 6: Selamento coronário
Fig. 7: Tomada radiográfica para avaliar a qualidade da obturação.
Seqüência Operatória:
1.Secagem do canal radicular2.Seleção dos cones de GP principal e acessórios, seguido de anti-sepsia3.Adaptação clínica do cone GP4.Avaliação Radiográfica 5.Preparo do cimento obturador6.Aplicar cimento no canal radicular7.Aplicar cimento no cone principal8.Introduzir cone no canal radicular 9.Condensação lateral com espaçadores digitais10.Introdução de cones acessórios11.Prova radiográfica da condensação lateral12.Corte do excesso dos cones 13.Condensação vertical14.Corte da obturaçÃo 2mm abaixo da entrada do canal radicular15.Limpeza da câmara pulpar16.Selamento provisório17.Remoção do Dique18.RX final
Seqüência Operatória:
1.Secagem do canal radicular2.Seleção dos cones de GP principal e acessórios, seguido de anti-sepsia3.Adaptação clínica do cone GP4.Avaliação Radiográfica 5.Preparo do cimento obturador6.Aplicar cimento no canal radicular7.Aplicar cimento no cone principal8.Introduzir cone no canal radicular 9.Condensação lateral com espaçadores digitais10.Introdução de cones acessórios11.Prova radiográfica da condensação lateral12.Corte do excesso dos cones 13.Condensação vertical14.Corte da obturaçÃo 2mm abaixo da entrada do canal radicular15.Limpeza da câmara pulpar16.Selamento provisório17.Remoção do Dique18.RX final
Técnicas de Técnicas de termoplasticação da termoplasticação da
guta-perchaguta-percha
Técnicas de termoplasticação da guta-percha
Obturação dos CR pela técnica da compactação lateral Padrão ouro
A complicada morfologia do SCR - reduzido espaço e irregularidades anatômicas, curvaturas, atresias e inúmeras ramificações, aliados ao baixo escoamento da guta-percha comparativamente aos cimentos, dificulta sobremaneira, a obturação tridimensional de todo esse sistema.
Figura A. Obturação de vários canais secundários com o Sistema Resilon. B. Obturação de istmo. C. Obturação de canais laterais. D. Obturação de istmo na raiz mesial de molar.
Técnicas de termoplasticação da guta-percha
HistóricoHistórico: Schilder, 1967 Preenchimento tridimensional do SCR
Plastificação do cone de guta-percha Heat Carrier
Imediata Compactação vertical
Fundamentos da Fundamentos da Técnica da Técnica da
Compactação da Compactação da Guta-Percha Guta-Percha
Termoplastificada.Termoplastificada.
Técnicas de termoplasticação da guta-percha
Vantagens da Guta-percha plastificada: > Escoamento Melhor embricamento mecânico
Vantagens da compactação: Gera efeito hidráulico movimento apical e lateral
da massa obturadora.
Preenche detalhes anatômicos e irregularidades: istmos, canais laterais e acessórios, reabsorção
interna, degraus, desvios e perfurações.
Técnica de Técnica de SchilderSchilder
Conjunto de manobras realizadas primeiramente no Conjunto de manobras realizadas primeiramente no sentido coroa-ápice, complementada pela sentido coroa-ápice, complementada pela
progressiva inserção/compactação da guta-percha progressiva inserção/compactação da guta-percha previamente plastificada no sentido ápice-coroa.previamente plastificada no sentido ápice-coroa.
Materiais utilizados:Materiais utilizados: Cones de guta-percha, cimento endodôntico, fonte Cones de guta-percha, cimento endodôntico, fonte
geradora de calor, conjunto de condutores de calor e geradora de calor, conjunto de condutores de calor e compactadores verticais.compactadores verticais.
A ação dos compactadores se restringe aos segmentos cervical e médio.
A manutenção da compactação vertical reduz a contração volumétrica do material.
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
Aspectos a serem considerados:Aspectos a serem considerados:
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
Aspectos a serem considerados:Aspectos a serem considerados:
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
Sequência técnicaSequência técnica
Seleção dos 3 compactadores verticais Delimitar com cursor a correta profundidade a ser
alcançada Inserção do cone de GP principal 1-2mm do CT
Conicidade acentuada: M ou FM
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
Sequência técnicaSequência técnica
Tomada radiográfica Secagem do canal radicular Envolver o segmento apical do cone no cimento Inserção do cone até a extensão planejada
OBS: Canais irregulares, com seção reta transversal Canais irregulares, com seção reta transversal ovalar ou elipsoide ovalar ou elipsoide cone complementar de tamanho FM cone complementar de tamanho FM ou MF lateralmente ao cone principalou MF lateralmente ao cone principal
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
Sequência técnica – Fase coroa-ápice (Sequência técnica – Fase coroa-ápice (DownpackDownpack))
Corresponde à obturação do segmento apical do canal Corresponde à obturação do segmento apical do canal radicular no sentido coroa-ápice.radicular no sentido coroa-ápice.
Aquecimento do Aquecimento do heat carrier heat carrier em lamparina com álcoolem lamparina com álcool Inserção do instrumento até a entrada do canalInserção do instrumento até a entrada do canal
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
O simultâneo movimento de retirada O simultâneo movimento de retirada remove toda a GP cervical.remove toda a GP cervical.
Sequência técnica – Fase coroa-ápice (Sequência técnica – Fase coroa-ápice (DownpackDownpack))
Compactação vertical com o compactador selecionadoCompactação vertical com o compactador selecionado
Recomenda-se cobrir a ponta do compactador com o pó do cimento evitar
adesão da GP plastificada.
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
Sequência técnica – Fase coroa-ápice (Sequência técnica – Fase coroa-ápice (DownpackDownpack))
Com o condutor de calor remove-se a GP do Com o condutor de calor remove-se a GP do segmento médio segmento médio
com simultânea compactação vertical com simultânea compactação vertical Nessa etapa pode ser obtida a obturação de canais laterais.
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
Sequência técnica – Fase coroa-ápice (Sequência técnica – Fase coroa-ápice (DownpackDownpack))
Remove-se pequena porção da GP apical, deixando Remove-se pequena porção da GP apical, deixando um remanescente de 4 a 5mm seguido da sua pronta um remanescente de 4 a 5mm seguido da sua pronta compactaçãocompactação
Tomada radiográficaTomada radiográficaCaso se tenha planejado a cimentação de um retentor intrarradicular, a Caso se tenha planejado a cimentação de um retentor intrarradicular, a
obturação está concluídaobturação está concluída
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
Sequência técnica – Fase ápice-coroa (Sequência técnica – Fase ápice-coroa (BackfillBackfill))
Corresponde ao preenchimento dos segmentos médio Corresponde ao preenchimento dos segmentos médio e cervical no sentido ápice-coroa e cervical no sentido ápice-coroa introdução de introdução de pequenos segmentos de cones de GP cortadospequenos segmentos de cones de GP cortados
Plastificação da GP apical com o condutor de calorPlastificação da GP apical com o condutor de calor Inserção de cones de GP plastificados próximos ao Inserção de cones de GP plastificados próximos ao
segmento apicalsegmento apical
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
Sequência técnica – Fase ápice-coroa (Sequência técnica – Fase ápice-coroa (BackfillBackfill))
Compactação verticalCompactação vertical Repetição desses procedimentos nos segmentos Repetição desses procedimentos nos segmentos
médio e cervical médio e cervical pedaços de GP progressivamente pedaços de GP progressivamente mais calibrososmais calibrosos
Rx final Rx final Qualidade da obturação. Qualidade da obturação.
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
Com o aperfeiçoamento da técnica, como fonte geradora de calor Com o aperfeiçoamento da técnica, como fonte geradora de calor podem ser utilizados aparelhos especiais, como o System B e o podem ser utilizados aparelhos especiais, como o System B e o
Touch’N Heat. Além disso, a fase backfilling pode ser executada em Touch’N Heat. Além disso, a fase backfilling pode ser executada em sua plenitude pela aplicação do Sistema Obtura II. sua plenitude pela aplicação do Sistema Obtura II.
Bomba Obtura II.
Pontas do System B.
Touch’N HeatSystem B.
Técnicas de termoplastificação da guta-percha - Técnicas de termoplastificação da guta-percha - SchilderSchilder
Técnica de onda Técnica de onda contínua de contínua de
compactaçãocompactação
Técnica de onda contínua de compactaçãoTécnica de onda contínua de compactação
Histórico: Histórico: Buchanan, 1994 Buchanan, 1994
Variação da técnica da compactação vertical da GP Variação da técnica da compactação vertical da GP aquecida aquecida menos instrumentos menos instrumentos
Fonte de calor gerada por um aparelho
Aquecimento controlado dos condutores compactadores (calcadores) System B
Única onda de aquecimento e compactaçãoÚnica onda de aquecimento e compactaçãoAquecem da ponta para o caboAquecem da ponta para o cabo
Técnica de onda contínua de compactaçãoTécnica de onda contínua de compactação
Após plastificação/compactaçãoApós plastificação/compactação
Compactação a frio
Complementação dos segmentos médio e cervical
com GP termoplastificada (Sistemas de injeção)
Calcadores de aço inoxidável Calcadores de aço inoxidável
Disponíveis em calibres Disponíveis em calibres
semelhantes aos cones semelhantes aos cones
acessórios:acessórios: F, FM, M e ML F, FM, M e ML
Pontas do System B.
Técnica de onda contínua de compactaçãoTécnica de onda contínua de compactação
Remoção de GP – segmentos médio e cervical = Remoção de GP – segmentos médio e cervical =
DownpackDownpack
Touch’N Heat
Fonte de calor – 2000C Temperatura externa =
100C
Pontas do System B.
Técnica de onda contínua de compactaçãoTécnica de onda contínua de compactação
Fase Backfill obturação dos segmentos médio e
cervical Procedimentos optativos:Procedimentos optativos:
Sistema de injeção de GP com a denominaçãoSistema de injeção de GP com a denominação
de Obtura IIde Obtura II
Pequenos incrementos de GP ajustados à ponta do Pequenos incrementos de GP ajustados à ponta do
aparelho aparelho System B System B em 100ºC ou à ponta de calcadores em 100ºC ou à ponta de calcadores
Sistema Ultrafil 3DSistema Ultrafil 3D
Manualmente conforme técnica original de SchilderManualmente conforme técnica original de Schilder
Bomba Obtura II.
Técnica de onda contínua de compactaçãoTécnica de onda contínua de compactação
Sequência técnicaSequência técnica
Seleção clínica e comprovação RX da adaptação do Seleção clínica e comprovação RX da adaptação do
cone de GP principal no CTcone de GP principal no CT
Seleção da ponta do Seleção da ponta do System BSystem B - conicidade - conicidade
compatível com a do cone de GP (compatível com a do cone de GP (5-7mm do CT5-7mm do CT) )
Demarcação com cursor do condutor/compactadorDemarcação com cursor do condutor/compactador
Técnica de onda contínua de compactaçãoTécnica de onda contínua de compactação Sequência técnicaSequência técnica Secagem, pincelamento de cimento obturador e Secagem, pincelamento de cimento obturador e
posicionamento do cone principal no canal radicularposicionamento do cone principal no canal radicular
Aparelho ajustado para o modo Aparelho ajustado para o modo Use e TouchUse e Touch – 200ºC – 200ºC
Acionamento do aparelho no Acionamento do aparelho no HolderHolder condutor/compactadorcondutor/compactador pré- pré-aquecido é direcionado através do aquecido é direcionado através do cone de GP cone de GP 3-4mm3-4mm do do travamento apicaltravamento apical
Técnica de onda contínua de compactaçãoTécnica de onda contínua de compactação Sequência técnicaSequência técnica
Liberação do dispositivo acionador (Holder) manter compressão apical por 10s
Reduzir a contração volumétrica Reduzir a contração volumétrica da GPda GP
Aumentar o embricamento do Aumentar o embricamento do cimento endodôntico e da GP às cimento endodôntico e da GP às paredes dentinárias paredes dentinárias
Maximizar a qualidade do Maximizar a qualidade do selamento apicalselamento apical
Técnica de onda contínua de compactaçãoTécnica de onda contínua de compactação Sequência técnicaSequência técnica Remoção do condutor/compactador Remoção do condutor/compactador Acionar o Acionar o HolderHolder previamente para previamente para facilitar sua remoção facilitar sua remoção
Avaliação radiográfica
Caso indicado espaço para Caso indicado espaço para retentor intrarradicular, a retentor intrarradicular, a obturação está concluídaobturação está concluída
Técnica de onda contínua de compactaçãoTécnica de onda contínua de compactação Sequência técnicaSequência técnica Preenchimento dos segmentos médio e cervical
(Backfill )
Adaptação da ponta da bomba Obtura II e aperta-se o gatilho para liberar gradualmente a GP
Compactação a frio calcadores Novo incremento de GP com a bomba Obtura II Compactação a frio
Técnica de onda contínua de compactaçãoTécnica de onda contínua de compactação
Canais curvos: Maior dilatação dos segmentos cervical e Canais curvos: Maior dilatação dos segmentos cervical e médio médio
Enfraquecimento radicularEnfraquecimento radicular
Dentes compridos Dentes compridos dificuldade na adaptação do dificuldade na adaptação do
condutor condutor
Inviabializar a utilização desta técnica Inviabializar a utilização desta técnica
Considerações importantesConsiderações importantes
Técnicas de Obturação do SCRObturação em sessão única versus duas ou mais sessões Sessão única:
Vantagens: poupar tempo, previne a contaminação ou a recontaminação que pode ocorrer entre as sessões
Dentes com polpa vital: Tempo, habilidade condições anatômicas e o material permitirem.
Dentes com polpa necrótica: incidência de sintomatologia pós-operatória e sucesso a longo prazo da terapia.
Biopulpectomia e Necro I - na mesma sessão (Única)
Necropulpectomia II – 2 sessões, no mínimo
????COMO
ESTERELIZAR
OS CONES DE
GUTA-PERCHA
COMO
ESTERELIZAR
OS CONES DE
GUTA-PERCHA
CARDOSO, C.L., KOTAKA, C.R, REDMERSKI, R., GUILHERMETTI, M., QUEIROZ, A. F. Rapid Decontamination of Gutta-Percha Cones with
Sodium Hypochlorite. V.25, n.7, J. Endod. 1999
CARDOSO, C.L., KOTAKA, C.R, REDMERSKI, R., GUILHERMETTI, M., QUEIROZ, A. F. Rapid Decontamination of Gutta-Percha Cones with
Sodium Hypochlorite. V.25, n.7, J. Endod. 1999
Hipoclorito de sódio 2,5%
Hipoclorito de Sódio 5,25% - 1 min
Siqueira Jr. JF, da Silva CH, Cerqueira MD, Lopes HP, Uzeda M. Effectiveness of four chemical solutions in eliminating Bacillus subtilis spores on gutta percha cones. Endod Dent Traumatol 1998;14:124-6.
Senia ES, Marraro RV, Mitchell JL, Lewis AG, Thomas L. Rapid sterilization of gutta-percha cones with 5,25% sodium hypochlorite. J
Endod 1975;1:136-40.
Siqueira Jr. JF, da Silva CH, Cerqueira MD, Lopes HP, Uzeda M. Effectiveness of four chemical solutions in eliminating Bacillus subtilis spores on gutta percha cones. Endod Dent Traumatol 1998;14:124-6.
Senia ES, Marraro RV, Mitchell JL, Lewis AG, Thomas L. Rapid sterilization of gutta-percha cones with 5,25% sodium hypochlorite. J
Endod 1975;1:136-40.
Hipoclorito de sódio 0,5% (Dakin) - 5 min
Hipoclorito de Sódio 1% (Milton) - 1 min