Técnicas de socorrismo Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | | E-mail: [email protected]

Técnicas de socorrismo

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Principios Gerais do socorrismo

Os primeiros socorros constituem a primeira ajuda ou assistência dada a uma vítima de acidente ou doença súbita para estabilizar a sua situação antes da chegada de uma ambulância ou entidades diferenciadas.


Objectivos gerais do socorrismo


• Salvar vidas.Salvar vidas.

• Impedir maiores danos ou complicaçõesImpedir maiores danos ou complicações

• Prestar assistência ao médico.Prestar assistência ao médico.



PPrevenirrevenir

AAlertarlertar

SSocorrerocorrer


PrevenirPrevenir

A prevenção é a melhor solução para evitar acidentes, de modo, A prevenção é a melhor solução para evitar acidentes, de modo, a que haja uma maior a que haja uma maior segurançasegurança no dia-a-dia no dia-a-dia.

AlertarAlertar

Alertar significa, informar as autoridades responsáveis pelo Alertar significa, informar as autoridades responsáveis pelo socorro de emergência (GNR; PSP; INEM; Corporações de socorro de emergência (GNR; PSP; INEM; Corporações de Bombeiros, etc...), e pô-las ao corrente da situação anormal, Bombeiros, etc...), e pô-las ao corrente da situação anormal, para o qual é necessário prestar o respectivo socorro.para o qual é necessário prestar o respectivo socorro.



Socorrer

É definir um conjunto de situações prioritárias em relação a É definir um conjunto de situações prioritárias em relação a todas as outras, quer na prestação dos Primeiros Socorros todas as outras, quer na prestação dos Primeiros Socorros quer na evacuação para o centro hospitalar, uma vez que quer na evacuação para o centro hospitalar, uma vez que pode comprometer a vida da vítima.pode comprometer a vida da vítima.



• Contacto telefónico;Contacto telefónico;

• Local exacto do acidente;Local exacto do acidente;

• O que aconteceu;O que aconteceu;

• Numero de vitimas e o seu estado;Numero de vitimas e o seu estado;

• Idade aproximada da(s) vitima(s); Idade aproximada da(s) vitima(s);

• possibilidade de existência de possibilidade de existência de

factores agravantes, como: factores agravantes, como:

Incêndio, explosão, afogamento, Incêndio, explosão, afogamento,

encarcerados, electrocussão.encarcerados, electrocussão.

Falar calmamente e responder a todas as perguntas!



• SocorrerSocorrer– Socorro Socorro EssencialEssencial - - SituaçõesSituações prioritáriasprioritárias

AAlterações cárdiorrespiratóriaslterações cárdiorrespiratóriasCChoquehoqueHHemorragiaemorragiaEEnvenenamento/ Intoxicaçõesnvenenamento/ IntoxicaçõesTraumatismos Graves – Socorro Secundário Socorro Secundário - - Situações que não colocam directamente em Situações que não colocam directamente em

risco a vida das vítimas risco a vida das vítimas

ex.: feridas, queimaduras e fracturasex.: feridas, queimaduras e fracturas

Plano de Acção do SocorristaPlano de Acção do Socorrista


• Prevenir / ProtegerPrevenir / Proteger– Afastar o perigo da vítima ou afastar a vítima do perigo.Afastar o perigo da vítima ou afastar a vítima do perigo.

• Alertar (como?)Alertar (como?)

– Observar (o quê?)Observar (o quê?)• LocalLocal• Vítima(s) Vítima(s) DiagnósticoDiagnóstico

– Interrogar Interrogar • Vítima(s)Vítima(s)• TestemunhasTestemunhas

Plano de Acção do SocorristaPlano de Acção do Socorrista


• SocorrerSocorrer – Socorro Essencial Socorro Essencial

• ACHETACHET

– Socorro SecundárioSocorro Secundário

• EvacuarEvacuar– Tripulantes da ambulância.Tripulantes da ambulância.

Exame Geral da VítimaExame Geral da Vítima


• Exame PrimárioExame Primário

– Avaliar o grau de consciência;Avaliar o grau de consciência;

• Abanar levemente a vítima, ao nível dos Abanar levemente a vítima, ao nível dos

ombros.ombros.

• Falar com a vítima, questionando-a: Falar com a vítima, questionando-a:

“Está a ouvir-me? Está a sentir-se bem? “Está a ouvir-me? Está a sentir-se bem?

Como se chama? Que dia é hoje?”Como se chama? Que dia é hoje?”

Exame Geral da Vítima - Exame Primário


– Avaliar a função ventilatória:Avaliar a função ventilatória:

- - VVer er - movimentos do tórax e abdómen- movimentos do tórax e abdómen

- - OOuvir uvir - ar a entrar e sair das vias aéreas- ar a entrar e sair das vias aéreas

- S- Sentir entir - ar expirado da vítima- ar expirado da vítima

Durante 10 segundosDurante 10 segundos

Exame Geral da Vítima - Exame Primário


– Avaliar a função circulatóriaAvaliar a função circulatória

- Batimentos cardíacos / Batimentos cardíacos /

pulsaçãopulsação

durante 10 segundosdurante 10 segundos

Exame Geral da Vítima


• Exame SecundárioExame Secundário

– Observação da faceObservação da face

- Pele - Pele (temperatura, grau de humidade, coloração);(temperatura, grau de humidade, coloração);

- - PupilasPupilas (normais, dilatadas, contraídas, reacção à luz) (normais, dilatadas, contraídas, reacção à luz)

- - Pesquisa de hemorragias nos orifício naturais Pesquisa de hemorragias nos orifício naturais (ouvidos, nariz).(ouvidos, nariz).

Exame Geral da Vítima - Exame SecundárioExame Geral da Vítima - Exame Secundário


– Observação do corpo ( cabeça Observação do corpo ( cabeça pés ) pés )

• Através da palpação e observação.Através da palpação e observação.

- Feridas, fracturas, outros traumatismos- Feridas, fracturas, outros traumatismos

- Reacção a estímulos, capacidade de movimento- Reacção a estímulos, capacidade de movimento

- Pontos de deformação e/ou dor- Pontos de deformação e/ou dor

Qualidades do SocorristaQualidades do Socorrista


Possuir bons conhecimentos técnicos;Possuir bons conhecimentos técnicos;

Ser perseverante;Ser perseverante;

Ser bom observador;Ser bom observador;

Ser bom improvisador;Ser bom improvisador;

Possuir espírito de equipa.Possuir espírito de equipa.

Sistema Integrado de Emergência Médica(SIEM)

O SIEM constitui um conjunto de meios e acções extra-hospitalares, hospitalares e inter-hospitalares, com a intervenção activa dos vários componentes de uma comunidade - portanto pluridisciplinar - programados de modo a possibilitar uma acção rápida, eficaz e com economia de meios, em situações de doença súbita, acidentes e catástrofes, nas quais a demora de medidas adequadas, diagnóstico e terapêutica, podem acarretar graves riscos ou prejuízo ao doente.


Fases SIEM


Detecção - Corresponde ao momento em que alguém se apercebe da existência de uma situação em que é necessário socorro, desenvolvendo acções que têm como objectivo evitar o agravamento da situação;

Fases SIEM

Alerta • É a fase em que se contactam os meios de socorro; Pré-socorro • É um conjunto de gestos simples que podem ser

concretizados até à chegada de socorro especializado;

Socorro no local do acidente • Corresponde ao início do tratamento efectuado às vítimas,

com o objectivo de melhorar o seu estado ou evitar que este se agrave;


Fases SIEMCuidados durante o transporte • Consiste no transporte do doente desde o local da ocorrência

até à unidade de saúde adequada, garantindo à vítima a continuação dos cuidados de emergência necessários;

Transferência e tratamento definitivo • A fase de tratamento definitivo corresponde ao tratamento

da vítima no serviço de saúde adequado e pode incluir a intervenção de um estabelecimento de saúde onde ocorrem cuidados de estabilização e a posterior transferência para um hospital onde ocorre o tratamento mais adequado à situação.


Intervenientes

• Público;• Operadores de Central das Centrais de Emergência;• Operadores de Central dos Centros de Orientação de Doentes

Urgentes (CODU);• Agentes de PSP e GNR;• Bombeiros;• Tripulantes de Ambulância;• Médicos e Enfermeiros (pré-hospitalares e hospitalares);• Pessoal técnico hospitalar;


Sistemas fisiológicos – Sistema respiratório


É constituído por:

• pulmões

• vias respiratória (fossas nasais, boca, faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos)

Funções do Sistema Respiratório

• Captar oxigénio da atmosfera, para posterior utilização nos processos de produção de energia no interior das células e eliminação do dióxido de carbono proveniente dos processos metabólicos no interior das células.


Vias Respiratórias

• Fossas nasais são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e

terminam na faringe. promovem a filtração (pêlos e cílios), o aquecimento

(capilares sanguíneos) e a humidificação do ar (muco).

• Faringe é um canal comum aos sistemas digestivo e respiratório. esta dupla função é controlada pela epiglote.


Vias Respiratórias (cont.)

• Laringe é a continuação da faringe. onde se localizam as cordas vocais.

• Traqueia é um tubo cujas paredes são reforçadas por anéis

cartilagíneos. apresenta glândulas produtoras de muco e cílios, que têm

como função humedecer o ar, reter as partículas estranhas e expulsá-las para o exterior.

Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões.


Vias Respiratórias (cont.)

• Já dentro dos pulmões cada brônquio divide-se em estruturas de calibre cada vez mais reduzido, denominados bronquíolos.

• cada bronquíolo abre num cacho de bolsas de ar alvéolos pulmonares.


Pulmões

• Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana denominada pleura.

• Estão alojados na caixa toráxica que na parte inferior é limitada por uma camada muscular diafragma.


SISTEMA RESPIRATÓRIO


• O tecido pulmonar é constituído por uma grande quantidade de alvéolos.

• Os alvéolos estão envoltos por uma extensa rede de capilares.

• Por sua vez, a parede dos alvéolos é coberta por uma membrana respiratória ao nível da qual se processam as trocas gasosas. Assim, os pulmões funcionam como o interface entre o meio gasoso e o meio líquido que é o sangue, pois é neles que este se enriquece de oxigénio e elimina o dióxido de carbono.

Hematose Pulmonar


Troca gasosa que ocorre a nível dos alvéolos pulmonares.

O ar atmosférico atinge os alvéolos, o oxigénio atravessa a parede que é muito fina e penetra nos capilares.

Como troca liberta-se o dióxido de carbono transportado pelo sangue.

SISTEMA RESPIRATÓRIO - Inspiração


• Contracção dos músculos intercostais.

• Contracção e abaixamento do diafragma.

• Levantamento das costelas e do

esterno.• Aumento do volume da caixa

torácica e consequentemente dos pulmões.

• Diminuição da pressão dentro dos

pulmões.

Entrada do ar.

SISTEMA RESPIRATÓRIO - Expiração


• Relaxamento dos músculos intercostais.

• Relaxamento e subida do diafragma.

• Abaixamento das costelas e do

esterno.• Diminuição do volume da caixa

torácica e consequentemente dos pulmões.

• Aumento da pressão dentro dos

pulmões.

Saída do ar.

Disfunções do Sistema Respiratório


• Faringite, Laringite, BronquiteO ar entra no organismo através das fossas nasais (ou

boca), arrastando com ele micróbios, poeiras, gases tóxicos e outras impurezas prejudiciais, que provocam doenças do sistema respiratório.

Apesar das defesas que as nossas vias respiratórias têm, como muco e cílios nas fossas nasais e traqueia, a saliva na boca, as amígdalas e os adenóides, que possuem células que englobam e destroem os micróbios, muitas vezes estes penetram no organismo desencadeando infecções.

O nome está relacionado com o órgão afectado.



• Asma Doença que ataca os brônquios e os bronquíolos.

pode estar relacionada com alergias desencadeadas por vários agentes, como o pó da casa (essencialmente ácaros), pólen das flores, caspa dos cães e gatos, exposição ao fumo do tabaco, alguns alimentos, entre outros.

A reacção alérgica provoca a inflamação das vias respiratórias com diminuição do seu calibre, devido á acumulação de muco, o que tem como consequência a dificuldade em respirar.



• Pneumonia

A mais comum é originada por uma bactéria que provoca a acumulação de muco, de glóbulos brancos e de pus nos alvéolos pulmonares.

O que dificulta as trocas gasosas.



• Cancro do Pulmão

Pulmão Fumador PulmãoNão-Fumador

O tumor bloqueia a passagem do ar, provocando falta de ar, dores no peito e tosse.

A prevenção é a melhor arma contra este tipo de doenças, e passa pelo hábito de não fumar.

Sistema circulatório


• O sangue circula por todo o corpo em tubos chamados vasos sanguíneos (artérias, veias e vasos capilares ).

• O Coração é o órgão principal do sistema circulatório que funciona como uma bomba, impulsiona e empurra o sangue mantendo-o sempre em movimento.



• No adulto o coração “bate” cerca de 70 vezes por minuto.

• São as passagens sucessivas do sangue para as artérias que nos dão a sensação de que o coração está a “bater”.

• O sistema circulatório é formado pelo coração(que é o órgão principal) e pelos vasos sanguíneos.



• Ao trajecto ou seja à viagem do sangue por todas as partes do corpo dá-se o nome de Circulação

• O sangue carregado de oxigénio sai do coração por uma artéria - artéria aorta e percorre todas as partes do corpo, deixando o oxigénio e recebendo dióxido de carbono.

• Depois desta troca gasosa, o sangue regressa ao coração pelas veias Cavas carregado de dióxido de carbono.

• Este sangue que entrou impuro no coração, tem de ir aos pulmões purificar-se.



• Assim sai do coração pela artéria pulmonar e chega aos pulmões

• Aqui liberta o dióxido de carbono, que será expulso do organismo, e recebe oxigénio.

• O sangue purificado regressa ao Coração pela veia pulmonar, para ser novamente impulsionado, pela artéria aorta, para todas as partes do corpo.

Sistema EsqueléticoConstituição dos ossos

Os ossos são formados por células espaçadas, contendo cálcio e fósforo. Estes dois sais minerais, sobretudo o cálcio, tornam o osso mais duro.

Formação dos ossos

• A formação dos ossos começa quando o bebé tem seis meses (embrião) e ainda está no ventre da mãe. Nessa altura, o esqueleto é constituído principalmente por cartilagens (substâncias elásticas e esbranquiçadas). Depois, os sais minerais (cálcio e fósforo) vão sendo

• depositados nas cartilagens que ficam mais duras e se transformam em ossos.


Funções do esqueleto

1. Suportar o nosso corpo - Há muitos órgãos que estão ligados ao esqueleto.

2. Manter a forma do corpo - O homem tem uma postura vertical, pois o esqueleto também tem essa forma.

3. Proteger alguns órgãos internos - Há muitos órgãos que estão ligados ao esqueleto.


Funções do esqueleto4. Fabricar algumas Células do Sangue, medula

• Os ossos do crânio estão encaixados uns nos outros e não se podem mover.

• Algumas articulações são parecidas com dobradiças, como acontece, por exemplo, com a articulação dos joelhos.

• Outras articulações são giratórias, permitindo que os ossos rodem uns contra os outros.


A articulação dojoelho é de“dobradiça” O cotovelo tem articulações

giratórias e de “dobradiça”

Estrutura Óssea

O esqueleto está dividido em três partes distintas :• 1ª - OSSOS DA CABEÇA


LEGENDA :

A : frontal B : parietal

C : temporal D : occipital

E : maxilar F : maxilar superior inferior

G : ossos do nariz H : malar

Estrutura Óssea

• Alguns ossos da cabeça suportam e protegem o cérebro. Formam uma espécie de caixa : a caixa craniana.

• Os ossos do crânio (frontal, parietais, temporais e occipital) estão encaixados e não se podem movimentar.

• Na face, encontram-se ossos que se movem (maxilares) ossos que não se movem (ossos do nariz…)


Estrutura Óssea

2ª - OSSOS DO TRONCO

Alguns ossos do tronco suportam e protegem os pulmões, o coração, etc. Formam uma espécie de caixa : a caixa torácica.

No tronco, encontram-se :

12 pares de costelas ligadas entre si por músculos.

A coluna vertebral, formada por 33 vértebras.

O esterno, (osso do peito que está ligado às costelas.


Estrutura Óssea

3ª - OSSOS DOS MEMBROS

Nos membros superiores e nos membros inferiores, encontram-se, ao todo, 126 ossos. A maior parte desses ossos estão nas mãos e nos pés.

• OSSOS DOS MEMBROS SUPERIORES


Existe uma cintura formada pelaclavícula (osso longo e estreito) e pela omoplata (osso chato e triangular) que liga os braços ao resto do esqueleto.

Estrutura Óssea

Nos membros superiores, distinguem-se três partes :

o braço, que tem um único osso chamado úmero;

o antebraço, que tem dois ossos :

o rádio (externo e mais largo) e o cúbito (interno e mais estreito);

a mão, que é a parte mais flexível do corpo e que se divide em três grupos :

ossos do punho (carpo); ossos da mão (metacarpo); falanges dos dedos :

cada dedo tem três falanges (falange, falanginha e falangeta), mas o polegar, ou primeiro dedo, apenas, possui duas.


Estrutura Óssea

OSSOS DOS MEMBROS INFERIORES

Existe uma cintura formada por dois ossos da anca que ligam os membros inferiores ao resto do corpo.

Nos membros inferiores, distinguem-se três partes :

a coxa, que tem um único osso, chamado fémur;

a perna, que tem dois ossos : a tíbia (mais largo) e o

perónio (mais fino);

o pé, que se divide em três grupos :

ossos da região do tornozelo (tarso);

ossos do corpo do pé (metatarso);

falanges dos dedos (falange, falanginha e falangeta).Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: [email protected]

Paragem Respiratória

• É a ausência de fluxo de ar nos pulmões, por ausência de movimentos respiratórios, seja pelo colapso dos pulmões, paralisia do diafragma ou outras causas. Geralmente coincide, é precedida ou leva a paragem cardíaca (por hipoxemia)

• Hipoxemia é a concentração anormal de oxigênio no sangue arterial


Sinais da paragem respiratória

• Inconsciência;

• lábios, língua e unhas azuladas (cianose);

• ausência de movimentos do peito (movimentos respiratórios)


Causas e Consequências• a existência de alterações de origem neurológica que

provoquem danos no centro respiratório (tumores, traumatismos cranioencefálicos, acidentes vasculares cerebrais, etc.);

• a paralisia dos músculos respiratórios (poliomielite, miastenia grave, )

• o excesso de drogas que prejudiquem a actividade do centro respiratório (sedativos, opiáceos); mo o curare, etc.);

• qualquer outro problema que provoque uma concentração sanguínea excessivamente baixa de oxigénio.


Causas e Consequências

• existência de qualquer obstáculo nas vias respiratórias a ponto de impedir a chegada de ar aos pulmões (corpo estranho, edema da laringe, espasmos, tumores, etc.)

• todas as situações que provoquem um quadro de asfixia, tais como – afogamento,– enforcamento, – estrangulamento, – asfixia (por exemplo, com um saco de plástico),– intoxicação por fumos e gases (monóxido de carbono) em

incêndios, Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: [email protected]

Paragem Respiratória

• Independentemente da causa, quer sejam súbitas ou precedidas pelos sinais e sintomas próprios de uma insuficiência respiratória, as paragens respiratórias tendem a originar sempre as mesmas consequências, na medida em que a rápida descida do nível sanguíneo de oxigénio provoca uma alteração da consciência, podendo a vítima entrar em estado de coma.

• Pode-se verificar ainda uma paragem cardíaca, a qual pode levar à morte da vítima se não forem iniciadas as manobras de suporte básico de vida.


Primeiros socorros

• Em primeiro lugar, é preciso assegurar que a via aérea está permeavel, ou seja, que não existe nenhum obstáculo à passagem de ar até aos pulmões.

• Em seguida, deve-se proceder à respiração artificial.

Embora existam vários métodos para efectuar a respiração artificial, o único que se considera realmente eficaz, e por isso deve ser praticado pelo socorrista mesmo que não tenha qualquer experiência, é o denominado boca a boca, ou caso não seja possível, devido à existência de lesões na boca que o impeçam, o denominado boca-nariz.


Abertura das vias aéreas

• Uma vítima inconsciente tem os músculos relaxados. Isto faz com que a língua obstrua a via aérea. O risco pode ser eliminado ao inclinar cuidadosamente a cabeça para trás e levantar o queixo. É assim que se abrem as vias aéreas.


Abertura das vias aéreas

Técnica: extensão da cabeça e elevação do queixo

• Coloque a sua mão na testa da vitima e cuidadosamente incline a cabeça desta para trás;

• Mantenha os seus dedos, polegar e indicador livres, para poder comprimir as narinas, caso tenha de executar as insuflações.

• Coloque as pontas dos dedos da sua mão sob a ponta do queixo da vitima

• Eleve o queixo para abrir as vias aéreas;• Não pressione a zona mole sob o queixo. Isso pode

dificultar a ventilação.


Método Boca a Boca

• consiste em introduzir o ar proveniente da expiração do socorrista nos pulmões da vítima, através do contacto directo das bocas de ambos.

• Para evitar fugas de ar, o socorrista, ajoelhado junto à vítima, deve tapar o nariz da vítima com os dedos polegar e indicador da mão que estiver apoiada na fronte e exercer tracção sobre o queixo com a outra mão, como já foi descrito anteriormente, de modo a manter a boca entreaberta.


Método Boca a Boca

• Então, o socorrista deve inspirar profundamente e reter o ar, depois apoiar a sua boca sobre a da vítima, de forma a tapá-la por completo para que não exista nenhuma fuga de ar, e soprar com força, mas lentamente, enquanto verifica se o peito da vítima se eleva.

• Nesse momento, o socorrista deve retirar a sua boca, embora mantendo as mãos na mesma posição, para permitir que os pulmões da vítima se esvaziem, sem que seja necessário efectuar alguma manobra específica, pois as elásticas paredes do tórax retraem-se de forma espontânea.

• Após comprovar a descida do peito da vítima, o socorrista deve repetir consecutivamente a insuflação, em média cerca de doze insuflações por minuto.


Nota importante• Se se detectar uma paragem cardíaca, para além da paragem respiratória,

a respiração artificial deve ser acompanhada por uma massagem cardíaca; nesse caso,

• quando apenas actua um socorrista, este deve efectuar alternadamente duas insuflações e quinze compressões torácicas ao nível do terço médio do esterno;

• se forem dois socorristas, o ritmo perfeito seria efectuarem uma insuflação para cinco massagens cardíacas.

• Pode haver paragem respiratória sem paragem cardíaca, mas o inverso não.


Método boca-nariz• Caso a vítima apresente lesões na boca que impeçam a realização do

método boca a boca, as insuflações também se podem realizar através do seu nariz. Para isso, em vez de tapar o nariz, o socorrista deve fechar a boca da vítima, segurando-lhe o maxilar com a mão que tem colocada sobre o queixo ou tapando-lhe a boca, se não houver nenhum impedimento para a fechar, de forma a assegurar que não ocorrem fugas de ar durante as insuflações ou, se existirem, que as mesmas são o mais reduzidas possível. De modo a efectuar cada insuflação, o socorrista deve ajustar a sua boca ao nariz da vitima, de forma a abranger por completo ambos os orifícios nasais e sem deixar qualquer abertura.


Paragem Cardiorrespiratória• Caracteriza-se pela interrupção da circulação sanguínea que ocorre em

consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes.

• Assim que o coração deixa de bater, o sangue deixa de circular pelo corpo. Como consequência, o oxigénio já não é levado aos órgão vitais.


O que fazer – numa situação de paragem cardiorrespiratória

1. Pedir a alguém que de o alerta e que traga o desfibrilhador automático (caso disponível) se estiver sozinho deverá fazê-lo você mesmo.

2. Comece por 30 compressões torácicas;3. Execute 2 insuflações;4. Alterne 30 compressões torácicas com 2 insuflações.5. Nunca interrompa a reanimação. Só deve voltar a verificar o estado da

vítima quando a ventilação voltar ao normal6. Continue com as manobra de reanimação até:

1. À chegada de pessoal qualificado que tome conta da situação;2. A vitima começar a ventilar normalmente;3. Ficar exausto.


Causas• ataque cardíaco

• choque circulatório ou séptico (por toxinas)

• afogamento

• Trauma

• Electrocussão

• Envenenamento

• aspiração de um corpo estranho, etc.


Factores de risco• Obesidade

• hipertensão

• Diabetes

• Tabagismo

• vida sedentária

• idade e stressRua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: [email protected]

Compressões torácicas1. Ajoelhe-se ao lado da vítima;2. Coloque a base de uma mão no centro do

tórax da vítima;3. Coloque a base da outra mão em cima da

primeira mão;4. Entrelace os dedos das duas mãos. Não deve

pressionar nem as costelas da vítima, nem a porção superior do estômago, nem a porção interior do externo.

5. Execute 30 compressões torácicas desta forma, a uma ritmo de cerca de 100 compressões por minuto.

6. Continue com 2 insuflações.


Compressões torácicas em bebés e crianças

• Bebé – menos de uma ano• Criança – entre uma ano e o inicio da puberdade.

• Utiliza-se a mesma sequencia para reanimar bebés e crianças como a que se aplica nos adultos.

• No caso de bebes e crianças, não é necessário usar tanta pressão nas compressões torácicas.

• Use 2 dedos para executar compressões torácicas em bebés.

• Em crianças, use uma ou 2 mãos para executar a compressões.


Obstrução/Desobstrução das vias aéreas

A maioria dos casos de engasgamento em adultos ocorre durante as refeições. Bebés e crianças engasgam-se frequentemente ao engolir corpos estranhos, tais como moedas e pequenos brinquedos.


Obstrução/Desobstrução das vias aéreas Diagnóstico

Asfixia Parcial• A vitima responde à sua questão.• A vitima ainda consegue falar, tossir e ventilar.

O que fazer?

• Encorajar a vitima a tossir;• Não fazer mais nada para alé disto;• Permanecer junto da vitima até ela retomar o ritmo normal

de ventilação.



Asfixia total• A vitima não consegue responder e está consciente;• A vitima não consegue falar, tossir ou ventilar. Pode, nalguns

casos, ter pieira ou fazer tentativas silenciosas de tossir. Esta situação é potencialmente fatal.

O que fazer?• Execute até 5 pancadas firmes nas costas. Após cada pancada,

verifique se a obstrução das vias aéreas desapareceu;• Execute 5 compressões abdominais para dentro e para cima,

se as pancadas nas costas não ajudaremRua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-

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Asfixia total(cont.)O que fazer?• Se estas manobras não resolverem o problema, alterne 5

pancadas nas costas e 5 compressões abdominais;• Se a vitima ficar inconsciente, coloque-a cuidadosamente no

chão. Os serviços de emergência devem ser alertados de imediato. Inicie as manobras de reanimação. Comece com 30 compressões torácicas;

• Verifique se existe, na boca, qualquer objecto esteja a obstruir as vias aéreas.


Obstrução/Desobstrução das vias aéreasTécnica: Pancada nas Costas

1. Coloque-se de pé, ao lado e um pouco atrás da vitima;

1. Apoie o tórax da vítima com uma mão e incline-a para a frente. Desta forma, o objecto sairá sozinho se deslocado e não se moverá mais para dentro da traqueia.


Obstrução/Desobstrução das vias aéreasTécnica: Pancada nas Costas

• Execute 5 pancadas firmes entre as omoplatas da vítima. O objectivo de cada pancada é a deslocação do objecto que está a obstruir as vias aéreas.

• Após cada pancada. Verifique se a obstrução ainda se mantém.


Obstrução/Desobstrução das vias aéreasTécnica: Compressões abdominais


• Coloque-se atrás da vitima e com os braços em redor da parte superior do abdómen;

• Incline a vitima para a frente;

• Cerre a mão e coloque-o entre o umbigo e a ponta inferior do esterno;

• Segure a mão cerrada com a sua outra mão. Puxe a mão com força para si e para cima. Repita até 5 vezes.

Obstrução/Desobstrução das vias aéreasEm crianças e bebés


•Estas técnicas podem igualmente ser utilizadas em crianças com idades a partir de uma ano.

•Em bebés, as compressões abdominais devem ser substituídas por compressões torácicas. Para isto, use a mesma técnica usada para as compressões torácicas em crianças. As compressões torácicas devem ser executadas com mais força, mas a um ritmo mais lento.

Hemorragias e estado de choque

As hemorragias resultam de ruptura de vasos sanguíneos. É uma situação que necessita de um socorro imediato, pois pode causar a morte.

1. A vítima tem uma ferida aberta que sangra profusamente. O sangue jorra tipo jacto ou flui de forma continua.

O que fazer?Evite entrar em contacto com o sangue da vitima e peça-lhe que

aplique ela mesma pressão na sua ferida. Coloque a vítima cuidadosamente em decúbito dorsal.


Hemorragias e estado de choque• Contacte aos serviços de emergência medica.

• Calce luvas descartáveis, se possível. Aplique pressão com as mãos

• directamente sobre a ferida. Pode colocar uma pano limpo (por exemplo uma toalha) sobre a ferida.

• Se a ferida continuar a sangrar, aplique pressão com mais força;

• Exerça pressão sobre a ferida até à chegada dos serviços de emergência

• Lave as mão após a prestação dos primeiros socorros.

• Também pode aplicar um penso compressivo para parar a hemorragia.Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail:

[email protected]

Feridas/Queimaduras

A vitima tem uma ferida aberta na pele, por exemplo um raspão ou corte

O que fazer?1. Se a hemorragia não é profusa, lave as mãos com sabonete

liquido e água, antes de prestar os primeiros socorros e use luvas descartáveis, se possível.

2. Se a hemorragia não tiver ainda estacado sozinha, aplique pressão sobre a lesão;

3. Lave a ferida com agua da torneira. Se não há agua da torneira disponível, use outra fonte de agua potável.


Feridas/Queimaduras

O que fazer? (cont)4. Deixe cair a agua directamente sobre a ferida para retirar

qualquer sujidade. Continue até que a sujidade desapareça. Não esfregue a ferida para remover qualquer sujidade adicional que tenha ficado presa.

5. Após a lavagem, seque a área em redor da ferida, se necessário, mas não toque na ferida;

6. Cubra a ferida com uma compressa de gaze esterilizada. Se tal não for possível, use um pano limpo e seco.

7. Aconselhe a vitima a consultar um medico. Este verificará se esta está protegida contra o tétano.


Feridas/Queimaduras

Se algum corpo estranho estiver encravado na ferida, não o remova e tente imobiliza-lo.

Técnica: Imobilização de corpo estranho encravado

1. Coloque compressas esterilizadas contra o corpo estranho. Se não tem compressas disponíveis, utilize um pano limpo e seco;

2. Utilize algo para preencher a diferença de altura entre corpo estranho e a ferida, como compressas ou duas ligaduras;

3. Cuidadosamente enrole uma ligadura em redor da ferida e corpo encravado. A ligadura não deve exceder qualquer tipo de pressão sobre este.


Feridas/Queimaduras

A vitima deve ser encaminhada para observação médica se:

Não consegue controlar a hemorragia;Não consegue limpar a ferida adequadamente;A ferida é maior do que metade do tamanho da palma da mão

da vitima;Há exposição de osso, musculo ou outro tecido subcutâneo;Existem lesões na face, olhos ou órgãos genitais;Há um corpo estranho encravado na ferida;A ferida causada por uma mordedura de origem humana ou

animal.


Feridas/Queimaduras

• Nas queimaduras superficiais a pele apresenta-se vermelha, ligeiramente inchada e dolorosa. Se a queimadura for mais profunda, verá igualmente bolhas. Estas queimaduras são extremamente dolorosas.

• Se a camada mais profunda da pele foi danificada por uma queimadura, geralmente a zona não esta tão dolorosa, porque os nervos nesta área foram igualmente destruídos. A pele neste local pode estar negra, ter consistência papirácea ou estar branca e seca.


Feridas/QueimadurasO que fazer?

1. Arrefeça a queimadura o mais rapidamente possível com água da torneira ou do chuveiro.

2. O tempo de duração do arrefecimento deve variar entre os 15 os 20 minutos ou até a dor desaparecer.

3. Remova jóias e vestuário que não se encontrem colados à pele.

4. Após arrefecer a queimadura, aplique um penso húmido.


Feridas/Queimaduras

O que fazer?

5. Não fure as bolhas de queimadura intactas.6. Não aplique cremes (antibióticos) durante os primeiros

socorros7. Aconselhe a vitima a consultar um médico, para este verificar

se esta está protegida contra o tétano.


Feridas/Queimaduras

Após a prestação dos primeiros socorros, deve-se encaminha a vítima para a observação médica ou ao hospital no casa de queimaduras:

• Em crianças com idades inferiores a 5 anos ou adultos acima dos 60 anos.

• Na face, orelhas, mão, pés, articulações ou órgãos genitais;• Nas vias aéreas (por exemplo, através de inalação de fumo ou

gases quentes)• Que cunbram a extensão total do pescoço, tronco ou

membros.• Que afectem a camada mais profunda da pele.


Feridas/Queimaduras

Cont.• Causadas por electricidade, produtos químicos, radiação

ionizante ou vapor de alta pressão.• Que cubram mais de 5% da extensão total do corpo em

jovens com idades < a 16 anos ou superior a 10 % em adultos com idades >de 16 anos.

– A regra da palma da mão deve ser utilizada para estimar a extensão de uma queimadura – a palma da mão e dedos juntos representam cerca de 1% da área total do corpo.


Intoxicações

Quanto maior for o progresso técnico e científico, maior é as probabilidades de surgirem intoxicações. Presentemente a indústria inunda as nossas casas com variadíssimos produtos, tais como:– Medicamentos– Cosméticos– Combustíveis– Bebidas alcoólicas– Plantas– Pesticidas


Intoxicações

Os tóxicos podem entrar em contacto com o organismo por diversas vias:– Digestiva– Respiratória– Cutânea– Ocular– Endovenosa– Rectal– Vaginal– Picada de animal


Intoxicações

O tóxico quando ingerido, inalado, injectado ou contacto ocular, tem váriasformas de actuar:

• Contacto Directo → pode provocar lesões a nível da pele, olhos, mucosas da boca, estômago e intestino, podendo provocar queimaduras, necroses ou perfurações.

• Absorção → o produto em circulação, pode actuar num dos órgãos, resultando em vítima inconsciente, paralisando do órgão, etc.

• Eliminação → pode provocar lesões renais graves.


Atitude perante uma Intoxicação

• Uma colheita de dados, é essencial para se poder prestar bons cuidados de emergência, por isso esta deve incidir sobre:

• O Quê → saber o nome do produto, caso não saiba, deve ter em atenção o cheiro, a cor e a forma.

• Quando → a que horas é que ingeriu.• Quanto → quantidade que ingeriu.• Onde → local onde se encontra a vítima.• Quem → identificar características da vítima, como a idade,

sexo, peso,doenças prévias, hábitos, etc.• Como → qual a via utilizada.


Exame ao intoxicado

• Avaliação de sinais vitais• Sinais e sintomas:

– Presença de lesões a nível dos olhos, pele ou mucosas.– Hálito.– Vómito.– Convulsões.

• Após ter recolhido todos os dados possíveis e feito exame á vítima, deve contactar imediatamente a CIAV (centro de informação antivenenos), para que este lhe comunique o que deve fazer perante a situação em questão.


Cuidados de emergência

Via Digestiva:• Indução do vómito, só com indicação do CIAV (através da

estimulação mecânica da úvula, usando os dedos ou uma espátula).

Via Inaladora:• Remover a vítima do ambiente contaminado.• Retirar as roupas contaminadas.• Manter as vias aéreas permeáveis.• Manter a vítima aquecida.• Avaliar os sinais vitais.



Via Cutânea:– Retirar as roupas contaminadas.– Lavar abundantemente com água corrente (caso de

pesticida, água e sabão). Via Ocular:

– Lavar com água corrente.

Via Parentérica ou por injecção:– Imobilizar a vítima (os movimentos aumentam a absorção).

Picada de Animal:– Imobilizar a vítima.– Desinfectar o local da picada.



• Se não conseguir entrar em contacto com o CIAV, então ligue imediatamente para o 112.

• Perante uma intoxicação é preferível não fazer nada, do que fazer algo errada.

• CIAV – 217950143– 217950144 ou 808250143– 217959146


Emergências médicas – Angina de Peito

• A angina de peito ou angina pectoris é uma dor no peito devida ao baixo abastecimento de oxigénio (isquemia) ao músculo cardíaco; geralmente é devida à obstrução ou espasmos (contrações involuntária de um músculo, grupo de músculos ou órgão) das artérias coronárias (os vasos sanguíneos do coração). As doenças nas artérias coronárias, principal causa de angina, são devidas a aterosclerose nas artérias cardíacas (coronárias)



Sinais e sintomas• sensação de desconforto torácico• dor torácica• angustia, ansiedade, agitação• náuseas, vómitos• sudorese• Aumento do volume (meteorismo) abdominal• ventilação difícil e irregular• Pulso rápido, fraco e irregular• hipotensão• possível inconsciência



O que fazer• Ajudar a vítima a sentar-se,• Acalmar a vítima e aconselha-la a descansar. Desapertear

quaisquer peças de roupa à volta do pescoço, do peito e da cintura.

• Se os sintomas não desaparecerem, providenciar o transporte da vítima para o hospital.

Nota: Muitas pessoas que sofrem de angina de peito fazem-se acompanhar de medicamentos específicos para tomarem em caso de ataque. Desta forma deve-se vereficar se tem medicação e fazer com que a vitima a ingira.


Emergências médicas – Enfarte do miocárdio

• É um processo de necrose (morte do tecido) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio.

• É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas.

• A causa principal do Infarte do miocardio é a aterosclerose das coronárias, que pode ser desencadeada por esforço físico, situação de stresse, fadiga, mas também no repouso. A principal complicação é a alteração do ritmo cardíaco.



Sinais e sintomas

• Dor torácica de forte intensidade, prolongada (30 minutos a várias horas), que localiza atrás do esterno e irradia-se para o membro superior, ombro, pescoço, mandíbula, etc. Geralmente o repouso não alivia a dor;

• Falta de ar;• Náusea, vómitos, sudorese fria;• Vítima ansiosa, inquieta, com sensação de morte iminente;• Alteração do ritmo cardíaco – bradicardia, taquicardia, assistolia,

fibrilação ventricular;



O que fazer• Assegurar vias aéreas;• Tranqüilizar a vítima – abordagem calma e segura (objetiva

diminuir o trabalho do coração);• Mantê-la confortável, em repouso absoluto. Não permitir seu

deslocamento; • Transportar imediatamente, de forma cuidadosa, para

hospital;• Em vítima inconsciente por parada cardiopulmonar, iniciar

manobras de RCP.


Emergências médicas – AVC

• AVC é uma desordem do sistema cardiovascular, causada por oclusão ou ruptura de um dos vasos que suprem o cérebro de sangue. Embora ocorram predominantemente nas pessoas mais idosas, frequentemente surpreendem jovens, comprometendo sua capacidade laborativa.



Acidente Vascular Isquêmico• O vaso pode ser obstruído por trombo ou êmbolo, ou sua luz

comprimida por tumor ou trauma. Como resultado, a função de parte do cérebro que depende do sangue oxigenado será afetada. A causa mais frequente é a aterosclerose cerebral.

Acidente Vascular Hemorrágico• Ruptura da parede de um vaso sanguíneo provocando

hemorragia cerebral. Parte do cérebro ficará comprometida pela falta de oxigênio e poderá haver aumento da pressão intracraniana. Essa situação é de maior gravidade pelo risco de compressão de áreas cerebrais responsáveis pelas funções vitais.



Sinais e sintomasDependem do vaso lesado e da importância funcional da área

cerebral envolvida. Podem surgir:• cefaleia, tontura, confusão mental;• perda de função ou paralisia de extremidades (geralmente de

um lado do corpo);• paralisia facial (perda de expressão, geralmente de um lado

da face, com defeito na fala);• Anisocoria(tamanho (diâmetro) desigual das pupilas), pulso

rápido, respiração difícil, convulsão, coma.



O que fazerDeve pedir a pessoa que:

• Ria e mostre os dentes. Deve reparar se a boca está torta ou se o canto da boca esta descaído;

• Feche os olhos, levante os braços simultaneamente até uma posição horizontal e vire as palmas das mãos para cima. Deve reparar se um dos braços descai ou bamboleia;

• Peça a vítima que repita uma frase simples. Deve observar se a vítima não fala com clareza ou tem dificuldade em articular palavras.



O que fazer (cont.)Se a pessoa não consegue executar uma ou mais destas acções,

provavelmente sofreu um AVC.

Então deve:• alertar os serviços de emergência.• Faça com que a vitima descanse e não se esforce. Coloque-a

numa posição confortável.• Verifique regularmente se a vítima está consciente e se

ventila normalmente.


Emergências médicas – Epilepsia• É um termo médico que significa uma repetitiva e geralmente

breve alteração do funcionamento do cérebro, causada por uma anomalia da sua actividade eléctrica, a que se costuma chamar crise.

O tipo de crises:• Grande-mal – a pessoa pode cair, ficar muito rígida e depois

estremecer durante uns minutos.• Pequeno-mal – a pessoa pára e fica estacada durante

segundos.• Parciais complexas – a pessoa fica como se estivesse meia

acordada, meia adormecida; não controla bem o que faz, mexem na roupa ou fazem gestos sem jeito.


Emergências médicas – Epilepsia

• Breves acessos de olhar fixo (5/10 seg.) em que a pessoa não responde a

tentativas directas de chamada de atenção;

• Períodos de confusão;

• Queda da cabeça;

• Perda súbita do tónus muscular;

• Episódios de pestanejar rápido ou revirar dos olhos;

• Movimentos da boca ou face acompanhados duma expressão fixa;

• Comportamento confuso e sem objectivo, que inclui passear ou

movimentos repetitivos que não são próprios do contexto;

• Sacudidela involuntária dum braço ou perna.Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-

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• impedir a automutilação, afastando objectos • desapertar roupas a nível do pescoço, tórax e abdómen• manter via aérea permeável• na fase de recuperação, colocar a vitima de acordo com o seu

grau de consciência• se necessário aspirar as secreções• agir de conformidade com traumatismos associados



O que não deve fazer

• Não meta na boca da pessoa (nem colher, nem objecto de madeira, nem lenço, nem dedos). Não puxar a língua.

• Não a tente acordar, não a force a levantar-se

• Não lhe dê de beber.


Emergências médicas – diabetes

• A Diabetes é uma doença em que o pâncreas não produz uma quantidade suficiente de insulina e há açúcar aumentando no sangue e urina.

• A Diabetes requer tratamento com insulina.• A complicação mais grave e frequente do diabético é a

Hipoglicémia (baixa de açúcar no sangue). • Ocorre habitualmente depois da realização de exercício físico,

por jejum prolongado ou por exagero da dose de insulina, surgindo alguns destes sinais e sintomas.


Emergências médicas – diabetesDiabetes tipo 2• A Diabetes Tipo 2 também conhecida como Diabetes Não-Insulino

Dependente, ocorre em indivíduos que herdaram uma tendência para a Diabetes (têm, frequentemente, um familiar próximo com a doença: pais, tios, ou avós) e que, devido a hábitos de vida e de alimentação errados e por vezes ao “stress”, vêm a sofrer de Diabetes quando adultos.

• Na diabetes tipo 2 o pâncreas é capaz de produzir insulina. Contudo, a alimentação incorrecta e a vida sedentária, com pouco ou nenhum exercício físico, tornam o organismo resistente à acção da insulina (insulinorresistência), obrigando o pâncreas a trabalhar mais (e mais), até que a insulina que produz deixa de ser suficiente. Nessa altura surge a Diabetes.



Diabetes tipo 1• A Diabetes Tipo 1, também conhecida como Diabetes Insulino-

Dependente é mais rara e atinge na maioria das vezes crianças ou jovens, podendo também aparecer em adultos e até em idosos. Na Diabetes do Tipo 1, as células B do pâncreas deixam de produzir insulina pois existe uma destruição maciça destas células produtoras de insulina.

• As causas da diabetes tipo 1 não são, ainda, plenamente conhecidas. Contudo, sabe-se que é o próprio sistema de defesa do organismo (sistema imunitário) da pessoa com Diabetes, que ataca e destrói as suas células B.

• Diabetes do tipo 1 não está directamente relacionada com hábitos de vida ou de alimentação errados.



Sinais e sintomas na Hipoglicémia(baixo nível de glicose no sangue.)• Palidez, sudorese, tremores das mãos.• Fome intensa ou enjoo e vómitos• Pulso rápido e cheio• Ventilação superficial e deprimida• Confusão mental, raciocínio lento, bocejos repetidos, expressão apática e

“apalermada”.• Voz entaramelada.• Alterações de humor: irritabilidade, agressividade, “rabugice”, teimosia,

apatia.• Perda da fala e dos movimentos activos• Desmaio, convulsão, coma.



O que fazer na Hipoglicémia• Lidar com a pessoa com calma, meiguice e delicadeza

(habitualmente há rejeição e teimosia em relação ao que lhe é proposto).

• Dar açúcar: 1 colher de sopa cheia ou 2 pacotes de açúcar. Aguardar 2-3 minutos e repetir a operação até melhoria dos sintomas. O açúcar deve ser “empapado em água” (não dissolvido, mas sim misturado apenas com algumas gotas de água). Após melhoria dar um bolo, pão ou bolachas e um copo de leite ou água.


Emergências médicas – diabetesSinais e sintomas na hiperglicémia (excesso de glicose no sangue.)• fadiga crescente • indiferença e alteração progressiva do estado de consciência• desidratação progressiva e manutenção de prega cutânea • ventilação rápida profunda e irregular• pulso rápido, cheio, taquicardia• hálito adocicado a fruta e acetona• face rosada e aspecto congestionado• fadiga mental e desatenção• prurido (comichão)• cólicas abdominais• inconsciência



O que fazer no caso de hiperglicémia• obter valor de glicemia capilar (capilares sanguíneos ex. picar

o dedo)• obter histórica clínica:• se doente é diabético, se o doente comeu recentemente, se o

doente fez medicação, quando a fez• manter vias aéreas permeáveis• vigiar funções vitais • transportar ao hospital


Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) ou Vertebro Medular (TVM)

Deve-se suspeitar de um traumatismo crânio encefálico ou vertebro medular se a vitima:

• Esteve envolvida num acidente em que sofreu impacto físico súbito, como um acidente de viação ou uma queda;

• Está ou fica letárgica(perda temporária e completa da sensibilidade), sonolenta, agitada ou inconsciente;

• Não se consegue lembrar exactamente do que aconteceu;



(cont)• Tem dor de cabeça forte e persistente, sente náuseas ou

começa a vomitar, torna-se irritável, comporta-se de modo estranho ou tem convulsões;

• Tem lesões sérias na cabeça;

• Se queixa de falta de sensibilidade ou dormência;

• Sente dores na zona cervical ou na coluna dorsal/lombar ou estas zonas estão doridas.


Traumatismo Crânio Encefálico (TCE)Sinais e sintomas• Deterioração do estado mental

• Irritabilidade• Desorientação no tempo e no espaço• Sonolência• Náuseas e vómitos

• Deformações do crânio/feridas• Perda de sangue ou LCR• Hematomas peri-orbitais• Alteração pupilar


Traumatismo Crânio Encefálico (TCE)

Sinais e sintomas (cont.)• Alteração das funções vitais

• Hipotensão / hipertensão• Bradicárdia (ritmo cardíaco baixo)• Hipertermia /rubor

• Alteração da mobilidade e sensibilidade• Incontinência de esfíncteres• Convulsão• Inconsciência


Traumatismo vertebro medular(TVM)

Sinais e sintomas

• Dificuldade Respiratória• Alteração da temperatura corporal• Bradicárdia• Hipotensão• Alteração da mobilidade e da sensibilidade• Parestesias (sensações cutâneas como frio, calor,

formigueiro)• Incontinência dos esfíncteres• Dor local



O que fazer

• Acalme a vítima e tente convence-la a não se mover;• Alerte os serviços de emergência;• Imobilize a vitima somente se ela concordar e cooperar.



Técnica de imobilização

• Ajoelhe-se por detrás da cabeça da vitima;• Deslize ambas as mãos, com cuidado, sob o pescoço desta

sem mover a sua cabeça;• Apoie o pescoço da vitima e estabilize-lhe a cabeça até a

chegada dos serviços de emergência


Constituição da mala de primeiros socorros

Uma mala de 1º socorros é algo imprescindível, quer em casa, no trabalho, no carro, entre outros locais.

Deverá ser composta no mínimo por:• Luvas• Compressas esterilizadas• Ligaduras• Soro fisiológico• Pensos rápidos• Tesoura de preferência com os bordos redondos


Constituição da mala de primeiros socorros

• Solução anti-séptica :– Betadine solução dérmica– Betadine pomada– Eosina– rifocina

• Pinça• Adesivo anti-alérgico• Gelo sintético• Saco de água quente sintético• Saco para sujos


Documents

Técnicas de socorrismo Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | | E-mail: [email protected]