Upload
ngominh
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Técnico em Biblioteca
Evaldo Rosa de Souza Revisão: Marcia Cristina de Miranda Lyra
2014
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Presidenta da República Dilma Vana Rousseff Vice-presidente da República Michel Temer Ministro da Educação Aloizio Mercadante Oliva Secretário de Educação Profissional e Tecnológica Marco Antônio de Oliveira Diretor de Integração das Redes Marcelo Machado Feres Coordenação Geral de Fortalecimento Carlos Artur de Carvalho Arêas
Governador do Estado de Pernambuco Eduardo Henrique Accioly Campos
Vice-governador do Estado de Pernambuco
João Soares Lyra Neto
Secretário de Educação José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira
Secretário Executivo de Educação Profissional
Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra
Gerente Geral de Educação Profissional Luciane Alves Santos Pulça
Gestor de Educação a Distância
George Bento Catunda
Coordenação do Curso Hugo Carlos Cavalcanti
Coordenação de Design Instrucional
Diogo Galvão
Revisão de Língua Portuguesa Letícia Garcia
Diagramação
Izabela Cavalcanti
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3
1.COMPETÊNCIA 01 | INTERAGIR COM O COMPUTADOR ATRAVÉS DE UM SISTEMA
OPERACIONAL........................................................................................................................... 5
1.1 Sistema Operacional: conceitos básicos. ............................................................... 5
1.1.1 Hardware e Software .......................................................................................... 5
1.1.2 Gerenciando informações: Ícones, arquivos e pastas ......................................... 7
1.2 Interagindo com o Sistema Operacional ................................................................ 8
1.2.1 Visão geral da área de trabalho do Windows7 ................................................... 8
1.2.2 Os ícones da área de trabalho ........................................................................... 10
1.2.3 O gerenciador Windows Explorer .................................................................... 11
1.3 Aprendendo mais e melhor: A ajuda e suporte do Windows7 ............................ 13
1.4 Backup: A segurança dos dados ........................................................................... 15
2.COMPETÊNCIA 02 | DESENVOLVER HABILIDADES DE EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS
................................................................................................................................................ 19
2.1 Conhecendo o Microsoft Word 2007 ................................................................... 19
2.1.1 Estilos ................................................................................................................ 22
2.1.2 Legendas ............................................................................................................ 24
2.1.3 Quebras de Seção .............................................................................................. 25
2.1.4 Cálculos Matemáticos ....................................................................................... 27
2.1.5 SmartArt e Gráficos ........................................................................................... 29
2.1.6 Cabeçalhos e Rodapés ....................................................................................... 31
2.1.7 Layout de Página ............................................................................................... 31
2.1.8 Plano de Fundo da Página ................................................................................. 32
2.1.9 Notas de Rodapé ............................................................................................... 33
2.1.10 Guia Correspondências ................................................................................... 34
3.COMPETÊNCIA 03 | UTILIZAR OS RECURSOS BÁSICOS DE FERRAMENTAS DE PLANILHA
ELETRÔNICA, NAVEGADORES PARA WEB E PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE
MENSAGENS DE EMAIL .......................................................................................................... 36
3.1 Conhecendo o Excel 2007 .................................................................................... 36
3.1.1 Imprimir os títulos em todas as páginas da planilha. ........................................ 37
3.1.2 Textos "inclinados" na planilha ......................................................................... 38
3.1.3 Células Visíveis mesmo com rolagem de página ............................................... 39
Sumário
3.1.4 Soma, Média e outros resultados mostrados na Barra de Status ..................... 40
3.1.5 Inserir Numeração Automática de Páginas no Excel 2007 ................................ 42
3.1.6 Trabalhando com gráficos ................................................................................. 43
3.2 Navegadores Web ................................................................................................ 47
3.3 Emails ................................................................................................................... 53
3.3.1 Surgimento e evolução ...................................................................................... 53
3.3.2 Webmails ........................................................................................................... 55
3.3.3 Considerações sobre a administração de mensagens ...................................... 56
4. COMPETÊNCIA 04 | INSERIR DADOS EM SOFTWARES DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO. . 59
4.1 Conceito de Bases de Dados ................................................................................ 60
4.1.1 Classificação ...................................................................................................... 62
4.1.2 Características ................................................................................................... 63
4.1.3 Planejamento .................................................................................................... 64
4.1.4 Alimentação ...................................................................................................... 65
4.2 Modelos Estruturais de Bases de Dados .............................................................. 66
4.3 Recuperação da Informação em Base de Dados .................................................. 67
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 71
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 72
3
Informática Aplicada à Biblioteconomia
INTRODUÇÃO
Caro (a) aluno(a),
Você já se deu conta que estamos vivenciando uma época em que o avanço
tecnológico tem provocado mudanças rápidas no modo de ver e agir de
diversas áreas da atividade profissional, entre as quais a de Biblioteconomia,
Documentação e Ciência da Informação? A inserção de novos procedimentos
tecnológicos provocou a criação de novos produtos amparados por novos
suportes, os quais favorecem a disseminação da informação, através de
mecanismos mais sofisticados.
Figura 01- Lidando com informações digitais (palmtop) Fonte: © Remy Levine | Dreamstime Stock Photos
Você certamente já se viu frente a determinada situação em que sentiu a
necessidade de compreender melhor as ferramentas e recursos de aplicativos
disponíveis no computador para dinamizar suas tarefas, tais como os
aplicativos de edição de textos, planilhas eletrônicas entre outros.
A disciplina Informática Aplicada à Biblioteconomia pretende apresentar
recursos de aplicativos que você irá utilizar para desenvolver atividades
relacionadas à edição, produção e disseminação de documentos. As
4
Técnico em Biblioteca
informações que serão inseridas nessa disciplina irão lhe trazer o
conhecimento de que você precisa para acompanhar com maior habilidade e
melhor compreensão as próximas disciplinas do curso e suas atividades, bem
como, ajudar-lhe-ão a rever os conceitos e contextos das disciplinas
anteriores e sua aplicabilidade dentro do universo da Biblioteconomia,
Documentação e Ciência da Informação.
Inicialmente, precisamos compreender o papel da informática e sua
aplicabilidade no contexto da Biblioteconomia e Documentação. Podemos
entender o conceito da Informática aplicada à Biblioteconomia como “uma
ciência que estuda e aperfeiçoa as técnicas de tratamento automático da
informação, utilizando para isso um computador” (ARAÚJO, 2012).
A Informática aplicada à Biblioteconomia e Documentação é também
entendida como “Informática Documentária”, uma vez que compreende a
aplicação de técnicas e processos de informática nas diversas fases de
produção e utilização de documentos: criação de textos, difusão por parte do
editor, gestão pela biblioteca, análise e indexação para constituição de bases
de dados bibliográficos, e posterior disseminação seletiva, assim como
softwares para pesquisa e recuperação da informação contida em bases de
dados (DEWEZE, 1994 apud ORTEGA, 2002). Assim, nesse estudo, vamos ter
noções sobre Sistema Operacional, aplicativos de computador como o
Microsoft® Office, versão 2007 (Word e Excel), em seguida estudaremos os
navegadores da Web (Internet): Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google
Chrome, entre outros.
Em continuidade, analisaremos os conceitos de produtos e serviços de
informação introduzidos na área da Biblioteconomia e Documentação, onde
coletaremos informações sobre o planejamento e estruturação de bases de
dados em bibliotecas e unidades de informação, aliada a uma breve análise de
softwares próprios para o gerenciamento de informações nessas unidades.
Bons estudos e mãos à obra.
5
Informática Aplicada à Biblioteconomia
1.COMPETÊNCIA 01 | INTERAGIR COM O COMPUTADOR ATRAVÉS
DE UM SISTEMA OPERACIONAL
Vamos começar compreendendo o que é um Sistema Operacional no universo
da Informática.
1.1 - Sistema Operacional: conceitos básicos
1.1.1. Hardware e Software
Antes de iniciarmos sobre as definições e características do Sistema
Operacional precisamos esclarecer o que são os dois importantes elementos
do mundo dos computadores: HARDWARE e SOFTWARE.
HARDWARE é a parte física do computador. Corresponde as peças, circuitos,
ligações internas do equipamentos que fazem o computador funcionar. Este
conjunto é o HARDWARE. O processador, que se apresenta como uma
pequena peça que você compra em lojas especializadas, é uma das partes
principais desta parte física do computador.
Competência 01
Figura 03 – Um pente (módulo) de memória RAM – usado como memória principal. Fonte: © Pamela Hodson | Dreamstime Stock Photos
Figura 02 – Microprocessador Fonte: © Jeroen A. Geurtsen | Dreamstime Stock Photos
6
Técnico em Biblioteca
O processador, como diz o nome, foi projetado para processar dados e a
velocidade com que ele o faz está diretamente ligada a velocidade que você
deseja oferecer para o seu computador. O monitor, que permite a você
visualizar os dados processados, é exemplo de HARDWARE. O teclado, o
scanner (aparelho digitalizador de imagens, fotos e textos), a webcam
(câmera de vídeo que capta imagens), caixas de som, impressora, mouse,
pendrive são também exemplos de HARDWARE.
O SOFTWARE é a parte lógica do computador. Esta parte lógica é que
transforma o computador em algo útil para o ser humano. São as instruções
de execução, das atividades internas que controlam as máquinas.
Os SOFTWARES, também chamados de PROGRAMAS, são de vários tipos
porém destacamos aqui, os SOFTWARES OU PROGRAMAS do tipo
APLICATIVOS.
Figura 04 - Caixa contendo programa aplicativo para ser instalado através de um sistema
operacional. Na foto acima o software antivírus é usado para proteção aos dados e programas
armazenados no computador.
Fonte: www.kaspersky.com
Competência 01
7
Informática Aplicada à Biblioteconomia
OS APLICATIVOS permitem ao usuário fazer diversas tarefas de acordo com a
necessidade pessoal ou profissional dos usuários. Os editores de textos, as
planilhas eletrônicas são exemplos de APLICATIVOS.
Compreendidas as definições de HARDWARE e SOFTWARE, o Sistema
Operacional é o conjunto de programas de computador (SOFTWARES) que
CONTROLA TODOS os recursos de HARDWARE e SOFTWARE existentes em um
computador. É através desta capacidade de controle do Sistema Operacional
que os programas aplicativos convivem em harmonia com os scanners, as
impressoras, mouses, pendrives, DVDs etc.
1.1.2 - Gerenciando Informações : ícones, arquivos e pastas
É a capacidade de controle que permite ao Sistema Operacional gerenciar as
informações existentes no computador e que para isso precisará de estruturas
como ÍCONES, ARQUIVOS e PASTAS, idealizadas para capturar, organizar e dar
acesso aos dados arquivados no computador.
Sobre o gerenciamento de Informações, este pressupõe, que você possui uma
certa quantidade de dados de interesse ou valor e que deseja acessá-la. Este
gerenciamento permite (CHAVES, 2010, p.4):
Organizar informações: implica agrupá-las e ordená-las, para poder mais
facilmente manipulá-las (armazená-las, recuperá-las, processá-las, formatá-
las), especialmente quando há uma quantidade razoável delas.
Armazenar informações: implica colocá-las em local seguro, para que não as
percamos, e facilmente identificável, para que estejam disponíveis e sejam
localizadas sem problemas quando precisarmos delas.
Recuperar informações: implica localizar as informações que armazenamos e
retirá-las do local em que estão armazenadas para colocá-las em uso.
Competência 01
8
Técnico em Biblioteca
Após o registro da importância desta atividade, notadamente para os técnicos de biblioteconomia que são profissionais que lidam com a informação, vamos saber como podemos executá-las no Sistema Operacional .
Partimos do principio que toda e qualquer atividade de execução de programas necessita da ação do Sistema Operacional, para tanto, vamos conhecer formas de comunicação dele com os usuários.
1.2 - Interagindo com o Sistema Operacional
Há vários SISTEMAS OPERACIONAIS no mercado. Os mais conhecidos são
WINDOWS, que necessita de pagamento de licença para seu uso , o UNIX
LINUX que é considerado de uso livre – naturalmente encontrado na internet,
podendo ser instalado sem precisar pagamento de Licença, o OS/2, e vários
outros.
No Sistema Operacional WINDOWS, na versão 2007, de forma lúdica e
criativa, podemos graficamente “conversar” com o Sistema Operacional
enviando-lhes comandos sem nos darmos conta de que é isso que estamos
fazendo, quando por exemplo, arrastamos os “ícones” na tela do computador.
Os ícones são elementos gráficos que dão acesso aos programas ou arquivos e
a barra de tarefa são elementos encontrados no inferior da tela que também
são pontos de “conversas” com o Sistema Operacional.
Vamos nos referir, a partir deste ponto, ao Sistema Operacional WINDOWS
versão 7, abreviando essa referencia apenas como WINDOWS7.
1.2.1 - Visão geral da Área de Trabalho do Window7
Conforme podemos consultar no site do Windows Microsoft em Português (http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/home), a área de trabalho é a principal área exibida na tela quando você liga o computador e faz logon no Windows.
Competência 01
9
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Quando você abre programas ou pastas, eles são exibidos na área de trabalho. Nela, também é possível colocar itens, como arquivos e pastas, e organizá-los como quiser (MICROSOFT, 2014a).
A área de trabalho possui a barra de tarefas, uma barra que fica na parte inferior da tela. Ela mostra quais programas estão em execução e permite que você alterne entre eles. Ela é uma barra que você pode movê-la, se desejar. A barra possui o botão iniciar, que abre o menu iniciar.
O menu Iniciar é o portão de entrada para programas, pastas e configurações do computador. Ele se chama menu, pois oferece uma lista de opções, exatamente como o menu de um restaurante. E como a palavra "iniciar" já diz, é o local onde você iniciará ou abrirá itens (MICROSOFT, 2014b).
Figura 05 - Área de trabalho do Windows 2007 Fonte: O autor (2014)
Competência 01
10
Técnico em Biblioteca
Figura 06 - Menu iniciar do Windows 2007 Fonte: Microsoft Windows
Ela também contém o botão Iniciar, que pode ser usado para acessar programas, pastas e configurações do computador (MICROSOFT, 2014a). 1.2.2 – Os ícones da área de trabalho
Ícones são imagens pequenas que representam arquivos, pastas, programas e outros itens. Você pode adicionar novos ou excluir ícones da área de trabalho.
A maioria dos ícones adicionados à área de trabalho consiste em atalhos, isto é, referencia a um arquivo (e não o arquivo propriamente dito) mas é possível salvar arquivos ou pastas na área de trabalho. Se você excluir arquivos ou pastas armazenados na área de trabalho, eles serão movidos para a Lixeira, um local no computador que guarda os arquivos excluídos. Se você excluir um atalho, o atalho será removido da área de trabalho, mas o arquivo, programa ou local associado ao atalho não será excluído (MICROSOFT, 2014c).
É possível identificar atalhos pela seta no ícone correspondente.
Competência 01
11
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Figura 07 - Área de trabalho com ícones representando atalhos no Windows 2007 Fonte: O autor (2014)
Figura 08 - Área de trabalho do windows7 com ícones representando arquivos. Um arquivo em formato .pdf, um aplicativo chamado “yourgame.exe” e uma pasta chamada contatos. Observe a ausência de setas. Fonte: O autor (2014)
1.2.3 – O Gerenciador Windows Explorer
O ícone de referência para o gerenciamento de informações é o ícone do
WINDOWS EXPLORER. Caso ele não esteja presente na área de trabalho você
Competência 01
12
Técnico em Biblioteca
pode chamar este aplicativo, que vem com o sistema operacional Windows7,
através do menu de programas. Este aplicativo é de grande importância para
as tarefas de organização, armazenamento e recuperação de arquivos.
Figura 09 - Ícone do programa Windows Explorer no windows7 Fonte: Microsoft Windows (2014)
Arquivo é um item que contém informações como texto, imagens ou música. No computador, os arquivos são representados por ícones; isso facilita o reconhecimento de um tipo de arquivo bastando olhar para o respectivo ícone (MICROSOFT, 2014d).
O WINDOWS EXPLORER, usa ícones para oferecer uma visão organizada de como estão os arquivos, pastas e programas existentes em seu computador e sobretudo a forma como você os organiza. É também por meio dele que você pode mudar de lugar os arquivos, renomeá-los, excluir e copia-los para outro lugar de forma a lhe dar segurança em caso de algum problema no computador, como exemplo, um pendrive, um DVD, ou sua conta de email.
Uma pasta é um contêiner de arquivos. Todo arquivo é armazenado em uma pasta ou uma subpasta (uma pasta dentro de outra). Você pode ter acesso a todas as pastas clicando em Computador no painel de navegação (painel esquerdo) de qualquer pasta aberta (MICROSOFT, 2014d).
Uma Biblioteca se assemelha em alguns pontos a uma pasta. Por exemplo, ao abrir uma biblioteca, você vê um ou mais arquivos. Porém, não é possível armazenar arquivos ou pastas em uma biblioteca. Essa diferença é sutil, mas importante (ARAÚJO, 2012, p.6). Nas bibliotecas, você pode incluir pastas de diversos locais, de forma que é possível ver os arquivos em um só local. Essa é uma boa maneira de manter os arquivos organizados, para que você não precise procurar em vários locais o que deseja encontrar (TECHNET, 2014).
Competência 01
13
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Figura 10 - Ícone do programa Windows Explorer no windows7
Fonte: Microsoft Windows (2014) Os recursos do gerenciador de informação Windows Explorer são enormes, a exemplo do recurso da biblioteca acima citado e não caberia neste caderno apresentar todos. Bem como, os conceitos básicos e os comandos de manipulação com menus, botões, barras e caixas, com uso de programas, imagens e jogos. Por isso aconselha-se enfaticamente o uso do próprio sistema interno de ajuda ao usuário que foi desenvolvido para o WINDOWS7. É ricamente ilustrado e você obtém respostas rápidas a duvidas comuns, sugestões para solução de problemas e instruções sobre diversos itens e tarefas.
1.3 – Aprendendo mais e melhor: A Ajuda e Suporte do Windows7
É de fato, um grande apoio para os iniciantes e usuários avançados a ajuda desenvolvida pela equipe de programadores do Windows7 especialmente para aqueles momentos em que o usuário se depara com uma tarefa ou um problema no computador que o deixa confuso.
Competência 01
Competência 01
14
Técnico em Biblioteca
Para acessar a Ajuda e Suporte do Windows, clique no botão Iniciar. Observe a caixa Pesquisa, localizada na parte superior direita da Barra de Endereços. Nela você digita a frase “ajuda e suporte” . Clique no resultado desta pesquisa.
Figura 11 – Caixa de pesquisa. Fonte: Microsoft Windows (2014)
Figura 12 - Localizando de forma pratica o sistema interno de ajuda e suporte do Windows 7 Fonte: O autor (2014)
Competência 01
Competência 01
15
Informática Aplicada à Biblioteconomia
A maneira mais rápida de obter ajuda é digitar uma ou duas palavras na caixa de pesquisa que o sistema lhe mostrar. Por exemplo, para obter informações sobre como copiar pastas, digite a frase COPIANDO PASTAS e pressione Enter. Será exibida uma lista de resultados, com os mais úteis na parte superior sobre este assunto que você precisa de ajuda. Clique em um dos resultados para ler o tópico (MICROSOFT, 2014e).
Figura 13 - Utilizando a ajuda e suporte do windows7
Fonte: o autor (2014)
1.4 – Backup: A Segurança dos dados
Ter um computador com grande capacidade de armazenar dados implica em se preocupar com a segurança das informações. Para tanto, além de todos os recursos que um Sistema Operacional coloca a disposição do usuário em prol
Competência 01
16
Técnico em Biblioteca
do seu controle e gerenciamento, é a atitude e postura responsável que o usuário deve adotar no controle de seus próprios dados, pois o computador é uma maquina que segue ordens e comandos. Mesmo aqueles comandos considerados “automáticos”, eles foram porém previamente programados por alguém. Dentre os importantes recursos que o WINDOWS7 oferece a possibilidade dos usuários de ter melhorias na segurança de seus dados é uma das vantajosas ferramentas implementadas no programa.
Na área da informática, cópia de segurança, que em inglês é chamada de backup é a cópia das informações do usuário, existentes em determinado computador, para um outro local seguro, garantindo posterior consulta ou uso, principalmente em caso de acidentes, apagamento acidental dos dados, ou corrupção destes . A corrupção de dados é um problema perturbador, pois pode acarretar na perda total dos dados.
Daí a atitude responsável do usuário em sempre realizar esta cópia de segurança. É uma tarefa importante não apenas para os dados pessoais do usuário ou para o computador de casa mas, sobretudo, para o ambiente de trabalho.
A corrupção de dados pode ocorrer, por exemplo, devido a vibrações ou movimentos bruscos no computador que pode danificar certas áreas da memória da máquina e “bagunçar” os dados. A exposição do computador a campos magnéticos e ataques de vírus também podem promover desajustes nas comunicações entre o hardware e softwares do computador que lidam com os dados do usuário. Em CDs (Compact Disk) pode acontecer devido a riscos, arranhões, exposição ao sol, gravações não concluídas com sucesso ou sujeira na cabeça de leitura/gravação. Enfim, para todas estas situações que desajustam as informações dos usuários, chamamos este tipo de efeito de “corrupção dos dados”.
O backup é uma gravação de dados que pode ser feita em um dispositivo de armazenamento como um pendrive, um DVD, outro computador, enfim, para qualquer outra mídia de armazenamento diferente de onde os dados estão atualmente gravados. Essa gravação, que gera uma cópia, é feita para que o usuário possa acessar e restaurar seus dados em caso de acidentes em perdas dos dados originais.
Competência 01
17
Informática Aplicada à Biblioteconomia
O backup do Windows7 permite fazer cópias dos arquivos de dados para todas as pessoas que usam o computador. Você pode permitir que o Windows escolha o que será incluído no backup ou pode selecionar unidades, bibliotecas ou pastas individuais para o backup. Por padrão, os backups são criados periodicamente. Você pode alterar o agendamento e criar um backup manualmente em qualquer momento (MICROSOFT, 2014f).
Uma vez configurado o Backup do Windows, o Windows mantém o controle dos arquivos e das pastas que são novas ou modificadas e as adiciona ao backup. Para configurar o backup dos arquivos, consulte o manual do Windows ou seja entre na ajuda e suporte e digita a frase na barra de pesquisa: “Fazer backups dos arquivos”. Você terá de forma clara e ilustrada os comandos necessários para esta tarefa (MICROSOFT, 2014f).
O local em que o usuário salva o backup depende do hardware disponível e das informações que estão sendo salvas no backup. Vários computadores vêm com gravadores de CD ou de DVD instalados e o usuário deve guardá-los em um lugar seguro, preferencialmente em um local separado do computador, como em um cofre à prova de fogo. Isto dependerá o quanto estes dados são valiosos para o usuário (MICROSOFT, 2014g).
As unidades flash USB ou memórias USB são também relativamente baratas e podem armazenar uma grande quantidade de dados. São pequenos dispositivos portáteis que se conecta a seu computador.
Figura 14 - Foto de dispositivo Pen USB flash Drive ou memória USB Flash Drive. Estas unidades flash USB são popularmente chamadas apenas de pendrive. Fonte: O autor (2014)
Se o computador estiver em uma rede, onde varias pessoas estão conectadas a ela, uma pasta ou uma unidade compartilhada da rede poderá ser um local conveniente para salvar o backup, já que não exigem que você tenha espaço de armazenamento no computador (MICROSOFT, 2014g).
Competência 01
Competência 01
18
Técnico em Biblioteca
O usuário pode também estabelecer o uso de senhas de segurança para quando criar seus backups na rede assim outras pessoas, que tenham acesso ao local de rede não poderão acessar os dados do backup (MICROSOFT, 2014i).
Enfim, estas foram algumas leituras iniciais sobre o Sistema Operacional Windos7. Exercite o uso do Windows7 com a ajuda e suporte que ele próprio possui e que lhe permitirá ter um domínio maior sobre seus comandos.
Desta forma você pode usufruir de todas as vantagens do uso do computador para que ele lhe apoie nas suas produções profissionais ou em seus projetos pessoais na geração e uso social das informações.
Competência 01
19
Informática Aplicada à Biblioteconomia
2.COMPETÊNCIA 02 | DESENVOLVER HABILIDADES DE EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS
Vamos começar nossos estudos abordando recursos do aplicativo do
Microsoft® Office 2007.
2.1 Conhecendo o Microsoft Word 2007
Figura 15 – ícone Word 2007 Fonte: office.microsoft.com/Word
O Word 2007 é um poderoso aplicativo do pacote Microsoft® 0ffice 2007,
utilizado para edição de texto, que apresenta um conjunto de ferramentas e
recursos para criação e formatação de documentos. Dentre as modificações
que recebeu, destaca-se a introdução de uma nova interface para o usuário
denominada – Fluent User Interface, inicialmente conhecida como Ribbon UI,
uma característica presente em todos os outros aplicativos do pacote Office
2007 (Ver Figura 16).
Esta interface apresenta diversas modificações, a começar pela Faixa de
Opções, a área que ocupa a parte superior da interface, e que foi planejada
para substituir as antigas barras de menus e ferramentas por guias, grupos e
comandos (Figura 17).
Competência 02
20
Técnico em Biblioteca
Figura 16 - Área de trabalho do Word 2007 Fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/>. Acesso em 20 de julho de 2012
Figura 17 - Guias, grupos e botões Fonte: O autor (2014)
Além da Faixa de Opções, a interface traz ainda a “Barra de Ferramentas de
Acesso Rápido” e o “Botão Microsoft Office”.
SAIBA MAIS.
Treinamentos do Office 2007
<http://office.microsoft.com/pt-
br/word-help/baixar-
apresentacoes-de-treinamento-sobre-
o-2007-office-system-
HA010192650.aspx?CTT=5&origin=HA
101901726>
Competência 02
21
Informática Aplicada à Biblioteconomia
No Botão Microsoft Office, encontramos os comandos - abrir, salvar e
imprimir-, os quais eram acessados através do Menu Arquivo nas versões
anteriores do Word. Ainda encontramos as opções para configuração das
funções e propriedades do programa. Acima da Faixa de Opções, localizamos
a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido, que reúne os comandos usados
com maior frequência, tais como: salvar, desfazer, refazer, e outros que
podem ser adicionados de acordo com suas preferências (Figura 18).
Figura 18 - Botão Office Fonte: O autor (2014)
Vamos analisar alguns recursos que podemos utilizar no aplicativo Word 2007
para formatação de documentos?
Competência 02
22
Técnico em Biblioteca
2.1.1 Estilos
O que são Estilos e qual a sua utilidade ?
Ao editarmos um documento no Word, uma preocupação inicial nos leva a
estabelecer os “títulos” para identificar o conteúdo dos capítulos. Os estilos
são elementos de formatação que iremos aplicar aos títulos, a fim de auxiliar a
elaboração de um sumário do conteúdo, bem como dar um aspecto mais
elegante e profissional ao nosso texto.
O Word oferece uma galeria de estilos. Podemos usar os estilos desta galeria,
adicionar um estilo totalmente novo, ou até mesmo alterar as características
de alguns estilos existentes. A aplicação de estilos, para a compilação final do
sumário, pode ser executada depois que o trabalho já tiver sido escrito,
embora nada nos impeça de utilizá-los enquanto vamos escrevendo o
trabalho (Figuras 19 e 20).
Figura 19 - Grupo Estilos Fonte: O autor (2014)
Figura 20 - Aplicar estilos Fonte: O autor (2014)
Competência 02
23
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Para aplicar um estilo, selecione o título do texto, localize na guia Início, o
grupo Estilo,clique no Iniciador da caixa de diálogo (uma pequena seta no
canto inferior direito), ao abrir a caixa Estilos, selecione aquele que
representa o nível do título que você definiu (ex.: Título1, Título 2).
Tudo bem até agora?
Então como inserir um “Sumário” de forma automática?
Depois de concluir a aplicação de estilos a todos os títulos, devemos ir para a
página onde planejamos incluir o sumário. Estando na página do sumário,
selecione a guia Referências, no canto esquerdo clique no ícone “Sumário”.
Clique na opção “Sumário automático 2” para inserir o mesmo com título ou
escolha o botão “inserir sumário”, para personalizar as características do
sumário (ver Figura 21).
Figura 21 - Inserir sumário automático Fonte: O autor (2014)
Competência 02
24
Técnico em Biblioteca
2.1.2 Legendas
Outro recurso bastante útil é o “inserir legendas” utilizado para referenciar
uma imagem, uma tabela, ilustrações, etc., com um pequeno texto abaixo ou
acima do item.
Para inserir uma legenda, por exemplo, em uma imagem, selecione a imagem
(ou figura) para a qual deseja inserir a legenda, clique na guia Referências,
localize o grupo Legendas, clique no ícone do comando Inserir Legenda (Figura
22).
Figura 22 - Inserir legenda Fonte: O autor (2014)
Na janela Legenda, a caixa Opções/Rótulo traz algumas sugestões de rótulos à
sua escolha; clicando no botão Novo Rótulo, pode ser definido um novo rótulo
para o item; Ao escolher o rótulo, ele será mostrado no quadro de texto
Legenda, acrescido da numeração. Além disso, é possível adicionar um texto
que irá aparecer ao lado do rótulo da imagem. Em Opções/Posição, escolha
Competência 02
25
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Abaixo ou Acima do item selecionado. É possível ainda definir o formato do
número das legendas clicando no botão Numeração (números Romanos,
Arábicos, etc.). Uma legenda pode ser aplicada também a tabelas e quadros.
2.1.3 Quebras de Seção
O que são quebras de seção? Como utilizá-las?
Trata-se de um recurso usado para dar uma organização diferente ao seu
documento. Com ela é possível criar ou alterar o layout ou a formatação de
uma página ou de várias páginas de um documento. É possível separar os
capítulos de um documento para que a numeração de página de cada capítulo
seja iniciada com o número 1.
Podemos ainda criar cabeçalho ou rodapé diferente para uma ou mais seções
do documento, adicionar a uma página de coluna única, uma seção de duas
colunas através da opção de layout de página > quebra de seção.
A aplicação de uma quebra de seção ajuda a controlar a formatação da seção
no texto que a precede. É possível aplicar uma quebra de seção para alterar
partes específicas do documento: > Margens; tamanho ou orientação do
papel; fonte do papel para uma impressora; bordas da página; alinhamento
vertical de um texto em uma página; cabeçalhos e rodapés; colunas;
numeração de página; notas de rodapé e notas de fim de capítulo.
Mas onde está no Word 2007 o comando para inserir quebras de seção no
seu documento?
Para inserir uma quebra de seção no documento, clique na guia Layout da
Página, vá ao grupo Configurar Página, selecione a função Quebras, opção
quebras de seção (Figura 23).
Competência 02
26
Técnico em Biblioteca
Figura 23 - Quebras de seção Fonte: O autor (2014)
O comando permite inserir quebras de seções para diferentes situações:
“próxima página” - insere uma quebra e inicia a nova seção na página
seguinte. É muito útil quando se deseja iniciar novos capítulos de um
documento, porque o capítulo sempre inicia em uma nova página (Figura 24).
Figura 24 - Seção próxima página Fonte: O autor (2014)
“contínuo” - insere uma quebra de seção e começa a nova seção na
mesma página. Esta quebra é útil para criar uma alteração de formatação,
como duas ou mais colunas em uma mesma página.
Competência 02
27
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Figura 25 - Seção contínua Fonte: O autor (2014)
“Página Par” ou “Página Ímpar” insere uma quebra de seção e a nova
seção será iniciada na próxima página de número ímpar ou de número par.
Pode-se definir, por exemplo, que os capítulos do documento sempre
comecem em uma página ímpar ou em uma página par.
Sabia que é possível inserir funções de matemática no documento do Word?
Vamos ver o recurso para essa ação?
2.1.4 Cálculos Matemáticos
Figura 26 - Símbolos Fonte: O autor (2014)
O recurso de equações (Símbolo-Equação) do Word permite a você inserir
fórmulas e equações matemáticas, ou desenvolver suas próprias equações
Competência 02
28
Técnico em Biblioteca
usando uma biblioteca de símbolos matemáticos existentes (Imagens 27 e
28).
Figura 27 - Equações matemáticas Fonte: O autor (2014)
É possível criar facilmente suas próprias equações e fórmulas, com base em
estruturas matemáticas comuns, como frações, radicais, números inteiros,
operadores grandes, etc.
Para aplicar selecione a guia Inserir, no grupo Símbolos, clique em Equação.
Selecione a equação ou fórmula que desejar ou crie sua própria equação
através do botão Inserir Nova Equação. Para inserir equações da galeria do
aplicativo no documento, basta clicar em uma delas.
Você também pode inserir símbolos e caracteres especiais que não estão
presentes no teclado, tais como símbolos monetários, científicos, frações, ou
símbolos decorativos, ou ainda caracteres especiais.
Figura 28 - Inserir símbolos Fonte: O autor (2014)
Competência 02
29
Informática Aplicada à Biblioteconomia
2.1.5 SmartArt e Gráficos
Você tem idéia do que seja isto = um SmartArt?
SmartArt: É uma representação visual de suas informações e ideias
(organogramas, fluxo de processos, listas) que você pode criar com rapidez e
facilidade, escolhendo entre vários layouts diferentes, para comunicar suas
mensagens ou ideias com eficiência. Ao criar um elemento gráfico SmartArt,
você precisa escolher um tipo, como Processo, Hierarquia, Ciclo ou Relação
(Figura 29).
Figura 29 - Relação de SmartArts Fonte: O autor (2014)
Para inserir um smartArt, selecione a guia Inserir, grupo Ilustrações, botão de
comando “SmartArt”. Ao clicar no modelo a ser aplicado é exibido um texto
de espaço reservado = [Texto], para que seja possível ver a aparência do
elemento gráfico SmartArt.
E quanto ao comando “Gráfico”? Como o utilizamos?
Este comando permite inserir um gráfico a partir de uma planilha do Excel
incorporada no documento Word. Se o documento estiver no modo de
SAIBA MAIS sobre Smartart. Acesse:
<http://office.microsoft.com/pt-
pt/word-help/criar-um-
grafico-smartart- HA010354861.aspx
>
Competência 02
30
Técnico em Biblioteca
compatibilidade, o gráfico será gerado pela ferramenta Microsoft Graph
(Figura 30).
Figura 30 - Categoria de gráficos Fonte: O autor (2014)
Para inserir um tipo de gráfico no documento – selecione a guia Inserir, grupo
Ilustrações e clique no comando Gráfico. É possível escolher gráficos de
colunas, barras ou linhas para representar dados dispostos em dois eixos
(horizontal e vertical), ou gráficos 3D para dados tridimensionais (3 eixos).
Quando os dados estão organizados apenas em uma coluna ou linha de uma
planilha é possível utilizar os gráficos do tipo Pizza, que mostram uma série de
dados de modo proporcional à soma dos itens.
Competência 02
31
Informática Aplicada à Biblioteconomia
2.1.6 Cabeçalhos e Rodapés
Figura 31 - Cabeçalho e rodapé Fonte: O autor (2014)
Você já inseriu um cabeçalho ou rodapé num documento?
Este comando permite atribuir ao documento em edição, um cabeçalho ou
um rodapé favorecendo uma distribuição das informações, além da inserção
da numeração progressiva de páginas, através do comando Número de
Página.
E quanto às configurações da página (ex.: tamanho do papel, margens),
onde estão os comandos?
Os comandos foram agrupados e podem ser encontrados na Guia:
2.1.7 Layout de Página
Figura 32 - Configuração de página Fonte: O autor (2014)
Competência 02
32
Técnico em Biblioteca
Margens: ótimo recurso para evitar alterar as margens de maneira
manual. Temos as opções de manter/voltar às margens no tamanho padrão,
Margens estreitas, Moderada, Larga, Espelhada (espaço reservado para
encadernação), e personalizada.
Orientação: para mudar o modo de orientação do documento: Retrato ou
Paisagem.
Tamanho: Permite alterar o tamanho da folha para impressão. Tamanhos
sugeridos: Carta, Ofício, A3, A4, etc.
Colunas: Permite separar em colunas o documento em edição ou um
bloco de texto selecionado (o comando insere automaticamente uma quebra
de seção contínua).
Quebras: Permite realizar quebras de página, quebra de coluna, quebra de
texto ou linha, permite também quebras de seção contínua, próxima página e
páginas pares e impares.
Números de Linha: Permite exibir número de linhas continuamente, com
intervalos, iniciar a contagem a cada página ou seção entre outras
configurações possíveis.
Na configuração de uma página, ainda podemos usar a guia:
2.1.8 Plano de Fundo da Página
Figura 33 - Configurar plano de fundo Fonte: O autor (2014)
Marca D'água: Permite Inserir uma marca d'água no documento em
Competência 02
33
Informática Aplicada à Biblioteconomia
edição, seja com Imagem ou texto.
Cor da Página: Permite definir uma cor para as páginas do documento, ou
ainda uma textura, ou mesmo uma Imagem personalizada.
Bordas de Página: Abre a caixa de diálogo Bordas e Sombreamento com a
guia Bordas da Página ativada. Permite exibir uma margem para as páginas do
documento.
2.1.9 Notas de Rodapé
Figura 34 - Inserir notas Fonte: O autor (2014)
Refere-se uma anotação inserida ao pé de uma página de livro, ou
documento, apresentando um comentário de referência ou fonte, ou ambos,
relativo a uma parte do texto exposto na mesma página.
Inserir Nota de Rodapé: Este comando permite inserir a nota de Rodapé
no documento. Coloque o cursor após a palavra ou texto que deseje comentar
na “Nota de Rodapé”, ela irá aparecer no final da página em que você está
digitando (Veja a página 49);
Inserir Nota de Fim: Este comando coloca uma nota no fim no documento.
O procedimento é - Coloque o cursor após a palavra ou texto que deseje
acrescentar na Nota de fim e clique no comando;
Próxima Nota de Rodapé: Permite navegar entre as notas de rodapé
existentes no documento;
Mostrar Notas: Exibe as Notas já inseridas no documento em edição.
Competência 02
34
Técnico em Biblioteca
Vamos rever um recurso muito utilizado na comunicação entre uma unidade
de informação e seus usuários?
Trata-se do recurso para elaboração de mala direta.
2.1.10 Guia Correspondências
É um recurso usado para gerar envelopes, cartas e etiquetas que ajudarão a
criar uma mala direta. Encontrado no grupo Criar, o comando Envelopes: -
permite editar e imprimir os envelopes para as correspondências; o comando
Etiquetas: -permite criar e imprimir as etiquetas. No grupo iniciar Mala Direta,
temos o comando - Iniciar Mala Direta, que permite criar um conjunto de
documentos, como uma carta modelo que é enviada aos clientes ou uma
folha de etiquetas de endereço.
Figura 35 - Mala direta Fonte: O autor (2014)
As informações exclusivas em cada carta ou etiqueta provêm de entradas em
uma fonte de dados. O processo de mala direta inclui as seguintes etapas
gerais:
Definir o documento principal. O documento principal contém o texto e os
Competência 02
35
Informática Aplicada à Biblioteconomia
gráficos que são os mesmos para cada versão do documento mesclado;
Conectar o documento a uma fonte de dados. Uma fonte de dados é um
arquivo que contém as informações a serem mescladas em um documento.
Por exemplo, os nomes e os endereços dos destinatários de uma carta;
Refinar a lista de destinatários ou os itens. O Word gera uma cópia do
documento principal para cada item, ou registro, no seu arquivo de dados. Se
o arquivo de dados for uma lista de correspondência, esses itens serão
provavelmente destinatários da sua correspondência;
Adicionar espaços reservados, chamados campos de mala direta, ao
documento. Ao elaborar uma mala direta, os campos (espaços reservados)
são preenchidos com informações de seu arquivo de dados;
Visualizar e completar a mesclagem. É possível visualizar cada cópia do
documento antes de imprimir todo o conjunto;
Selecionar Destinatários: Escolher a lista de pessoas pelo qual o usuário
pretende enviar a carta. Podemos digitar nossa própria lista, usar os contatos
do Outlook ou conectar-se a um banco de dados;
Editar Lista de Destinatários: Permite alterar a lista de destinatários e
decidir quem receberá esta carta. Também é possível classificar, filtrar,
localizar, remover duplicatas ou validar os endereços da lista.
É claro que pela natureza do nosso curso e levando em conta as
características da nossa disciplina, não temos condições de examinar todos os
possíveis recursos oferecidos pelo aplicativo, mas isto não impede que você
aperfeiçoe seus conhecimentos. Pesquise, procure orientações com colegas.
Investigue.
Conheça mais
detalhes sobre o Word. Acesse:
www.youtube.com/watch?v=WCYw3wUOCWM&list=UUbXA7LEQ3iK7aUGRV
p CVBOw&index=2&f
eature=plcp
Competência 02
36
Técnico em Biblioteca
3.COMPETÊNCIA 03 | UTILIZAR OS RECURSOS BÁSICOS DE
FERRAMENTAS DE PLANILHA ELETRÔNICA, NAVEGADORES PARA
WEB E PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE MENSAGENS DE
3.1 Conhecendo o Excel 2007
Você já conhece o Excel? Como podemos usá-lo numa unidade de
informação?
O Excel é um aplicativo do Microsoft Office, para criação de planilhas
eletrônicas. Planilha eletrônica (ou folha de cálculos) é um tipo de programa
de computador que utiliza tabelas para realização de cálculos ou
apresentação de dados. Ele fornece ferramentas necessárias para listar os
dados disponíveis, realizar cálculos, eventualmente introduzir mais dados,
alterar ou eliminar os dados existentes, dar um novo formato ao conjunto de
informações, e a grande vantagem é que os totais, ou quaisquer outras
operações realizadas através de fórmulas, são sempre ajustados
automaticamente.
A janela inicial aberta pelo Excel é uma pasta de trabalho denominada “Pasta
1”. Dentro de cada pasta de trabalho, você pode ter várias planilhas, folhas de
gráfico, folhas de macro e caixas de diálogo. A pasta de trabalho é aberta
automaticamente com 3(três) planilhas, denominadas Plan1, Plan2, Plan3 e o
botão Inserir Planilha (ver Figura 36).
Competência 03
37
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Pasta de Trabalho
Figura 36 - Área de trabalho- Excel 2007 Fonte: O autor (2014)
3.1.1 Imprimir os Títulos em Todas as Páginas da Planilha.
Observe este recurso muito interessante do Excel. Quando temos uma
planilha, que irá ocupar mais de uma página na hora da impressão é
conveniente que os títulos de cada coluna apareçam em cada folha para
evitar que o usuário tenha que voltar à primeira página para verificar essa
informação. Para fazer isso, vá em Layout de Páginas, e clique no botão
Imprimir Títulos. Na aba Planilha, localize o botão Linhas a repetir na parte
superior. Clique nesse botão e escolha a linha (pode ser mais de uma) que vai
ser repetida em cada página e pressione Enter (retorno) (Figura 37).
Competência 03
38
Técnico em Biblioteca
Figura 37 - Linhas a repetir na parte superior Fonte: O autor (2014)
Nessa mesma caixa é possível escolher colunas a serem repetidas no lado
esquerdo. O campo chamado Área de Impressão pode ser utilizado para
indicar ao Excel 2007 todo o conteúdo que será impresso, dessa forma, evita-
se que na impressão saiam linhas ou colunas em branco ou que partes do
conteúdo não sejam impressas.
3.1.2 Textos "Inclinados" na Planilha
Quando se utiliza títulos laterais, é aconselhável deixar o texto em diagonal
para facilitar a compreensão da tabela. Para fazer isto selecione as células do
texto, clique nesta seleção com o botão direito do mouse, escolha Formatar
Células, na janela que surge, clique em Alinhamento, no lado direito em
Orientação, escolha o grau de inclinação a ser aplicado. Você pode escolher
uma posição entre 90º e -90º (Figura 38).
Competência 03
39
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Figura 38 - Alinhamento do texto Fonte: O autor (2014)
3.1.3 Células Visíveis Mesmo com Rolagem de Página
Podemos criar outro efeito na visualização dos dados no Excel. Um recurso
chamado “congelar painéis” é útil quando se tem uma planilha com muitas
informações e as células de título não aparecem quando se rola a tela para ver
os dados que estão nas células abaixo.
O procedimento é: selecione a linha abaixo da linha de títulos, clique na
primeira célula da primeira coluna, selecione a guia Exibição, localize e clique
no botão Congelar Painéis. Neste ponto você pode definir pelo congelamento
da primeira linha, da primeira coluna ou de uma linha e uma coluna (Figura
39).
Competência 03
40
Técnico em Biblioteca
Figura 39 - Congelar painéis Fonte: O autor (2014)
Esta opção é útil para manter os títulos das linhas sempre visíveis. Após
aplicar o comando basta rolar a planilha para baixo e ver que as linhas
"congeladas" sempre são exibidas:
3.1.4 Soma, Média e Outros Resultados Mostrados na Barra de Status
Uma característica interessante do Excel é a exibição automática de cálculos
de soma, média e outros cálculos na Barra de Status (a barra da interface, na
parte inferior) cada vez que duas ou mais células são selecionadas. Assim, se
você quiser, por exemplo, conhecer o valor da soma de três células, basta
selecioná-las e o resultado será visualizado na barra (ver Figura 40).
Competência 03
41
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Figura 40 - Soma de células Fonte: O autor (2014)
A exibição de funções matemáticas dentro das planilhas é um dos pontos mais
significativos do Excel. Suponha que você precisa elaborar uma planilha para
controle do orçamento doméstico mensal com informações do tipo: renda
familiar, gastos com habitação, saúde, transporte, despesas pessoais, etc. As
variações ocorridas exigem a realização de cálculos a cada inserção de uma
despesa ou alteração de renda. Com a inserção de uma simples função do
Excel (ex. função: = SOMA[C100:C107]) é possível efetuar todos os cálculos e
permitir que você saiba exatamente o valor das despesas e o saldo monetário
em caixa (Figura 41).
Competência 03
42
Técnico em Biblioteca
Figura 41 - Planilha de orçamento Fonte: O autor (2014)
E quanto à configuração de página? Que recursos temos disponíveis?
Trabalhando no Word é fácil inserir numeração das páginas, mas e quanto
ao Excel?
3.1.5 Inserir Numeração Automática de Páginas no Excel 2007
No Excel a função inserir numeração de páginas é um pouco mais trabalhosa,
mas é possível. Na guia Inserir, clique no botão Cabeçalho e Rodapé, o Excel já
irá colocar o cursor em um espaço em branco no cabeçalho. Se você quiser
inserir um número de página neste local, clique no botão “Número de
Página”. Se você quiser o número no rodapé, clique no botão “Ir para
Rodapé” e, em seguida, no botão “Número de Página” (ver Figura 42).
Competência 03
43
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Figura 42 - Inserir número de página Fonte: O autor (2014)
3.1.6 Trabalhando com Gráficos
Assim como fizemos no Word, também podemos trabalhar com gráficos no
Excel. Eles são úteis para auxiliar a exibição de séries de dados numéricos de
uma forma que permita melhor compreensão de grandes quantidades de
dados e do relacionamento entre essas diferentes séries de dados.
No Excel a criação de um gráfico tem início com a inserção de dados
numéricos em uma planilha, daí, partimos para a plotagem desses dados, que
é a representação gráfica, selecionando o tipo de gráfico através da guia
Inserir, grupo Gráfico (ver Figura 43).
Competência 03
44
Técnico em Biblioteca
Figura 43 - Inserir gráfico Fonte: O autor (2014)
Ao criar ou modificar um gráfico existente, pode-se escolher entre uma
grande variedade de tipos de gráficos (tais como gráfico de colunas ou de
pizza) e seus subtipos (como gráfico de colunas empilhadas ou gráfico de pizza
em 3D). Um gráfico possui vários elementos, alguns deles são exibidos por
padrão, enquanto outros podem ser adicionados conforme necessário.
Depois de criar um gráfico, você pode modificar qualquer um de seus
elementos. É possível alterar a exibição dos elementos movendo-os para
outros locais, redimensionando-os ou alterando seu formato. Você pode
Competência 03
45
Informática Aplicada à Biblioteconomia
alterar a forma como os eixos são exibidos, adicionar um título ao gráfico,
mover ou ocultar a legenda ou exibir elementos adicionais do gráfico.
Por exemplo, a área do gráfico, você pode definir onde o gráfico será inserido
ou modificar a posição do mesmo em relação ao texto, clicando nas bordas do
elemento gráfico e arrastando-o para uma posição em que não sobreponha os
dados da série de dados que são plotados no gráfico.
Figura 44 - Alterar gráficos Fonte: O autor (2014)
Eixos - Você pode personalizar a escala para melhor atender às suas
necessidades. Quando os valores plotados no gráfico cobrirem um intervalo
muito amplo. Clique no eixo vertical (valor) ou no eixo horizontal (categoria)
para modificar a forma como serão exibidos. Clique no gráfico, na guia
“formatar”, opção seleção atual, selecione a seta próxima à caixa Elementos
de Gráfico e, em seguida, clique no eixo que deseja modificar.
Competência 03
46
Técnico em Biblioteca
Legenda - Clicando sobre a área de legenda, será exibido um menu onde
podemos selecionar a opção “formatar legenda” e através dela modificar sua
posição, cor da borda, preenchimento, etc.
Título – Para adicionar um título de gráfico. Clique no gráfico, a ação faz
exibir as Ferramentas de Gráfico, que adicionam as guias- Design, Layout e
Formatar. Na guia Layout, selecione o grupo Rótulos, clique em Título do
Gráfico, escolha Título de Sobreposição Centralizado ou Acima do Gráfico e
então edite o título desejado.
Figura 45 - Inserir título Fonte: O autor (2014)
Também é possível editar um rótulo de dados usado para identificar os
detalhes de um ponto de dados em uma série de dados. Para editar o
conteúdo de um rótulo de dados, clique duas vezes no rótulo de dados que
deseja alterar. Clique no rótulo de dados no modo de edição, arraste para
selecionar o texto que você deseja alterar, digite o novo texto ou valor e
pressione ENTER.
Competência 03
47
Informática Aplicada à Biblioteconomia
E assim como fizemos no Word 2007, no Excel também é possível obter a
visualização das páginas com exibição das quebras de páginas- selecione a
guia Exibição > no grupo Modos de exibição da pasta de trabalho, opção
Visualização da Quebra de Página, será exibida uma prévia de onde as páginas
irão quebrar quando o documento for impresso; Podemos inserir cabeçalhos
e rodapé utilizando a guia Inserir grupo Texto, comando Cabeçalho e Rodapé;
O plano de fundo da página, no entanto, pode ser formatado apenas para
exibição, ele não será impresso nem mantido em uma planilha individual ou
em um item salvo como página da Web.
Tudo bem, mas como os recursos do Excel podem nos ajudar nas atividades
de uma biblioteca? Vamos ver isso na nossa vídeo-aula?
3.2 Navegadores Web
O desenvolvimento da World Wide Web, pelo engenheiro inglês Tim Berners-
Lee, no começo dos anos 90 introduzindo uma interface gráfica à rede
mundial de computadores – Internet, proporcionou a criação de sites
dinâmicos e visualmente interessantes, e o surgimento de uma ferramenta de
navegação para este novo ambiente, os conhecidos navegadores de Internet
(Web browsers), tais como, o Netscape Navigator e o Microsoft Internet
Explorer.A Internet sofreu um crescimento substancial e passou a ser utilizada
por vários segmentos sociais: estudantes passaram a buscar informações para
pesquisas escolares, enquanto jovens a utilizavam em busca de diversão em
sites de jogos, etc.
Figura 46 - Navegadores Web Fonte: Wikipedia 2014
Quer saber mais
sobre o Excel 2007? Acesse:
<http://office.microsoft.com/pt-
br/support/results.aspx?ctags=CR0100
47968>
Competência 03
Competência 03
48
Técnico em Biblioteca
Um navegador (Web browser ou simplesmente browser), é um programa de
computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos
virtuais da Internet, mais conhecidos como “páginas da web”, escritas em
linguagens como HTML (HyperText Markup Language), ASP (Active Server
Pages), PHP (Personal Home Page) ou JAVA, com ou sem folhas de estilos,
escritas em linguagens tipo CSS (Cascade Style Sheet)e que ficam hospedadas
em servidores Web.
Os Navegadores Web comunicam-se com servidores Web empregando
protocolos de transferência de hipertextos - HTTP, requisitando arquivos, e
processando respostas provenientes de um servidor. Estes arquivos são
identificados através da Web por meio de um recurso de endereçamento da
Web denominado URL = Uniform Resource Locator.
Um navegador tem a capacidade de ler diversos tipos de arquivos, isto é, o
navegador é projetado para identificar e interpretar determinados tipos de
arquivos, cujas características permitem sua imediata identificação. São
arquivos nos padrões: HTML – HyperText Markup Language, e XML –
Extensible Markup Language; JPEG (Joint Photographic Experts Group), GIF
(Graphics Interchange Format), PNG( Portable Network Graphics), etc.,
enquanto outros são legíveis através de plugins1 como é o caso de arquivos
Flash, Java, entre outros).
Geralmente um sistema operacional traz um navegador como aplicativo
padrão, mas isto não impede que outros sejam instalados, até porque o
Internauta tem a sua disposição diversos navegadores, sendo mais utilizados:
o Mozilla Firefox, Microsoft Internet Explorer, Google Chrome, Opera e o
Safari.
1 Um plugin ou módulo de extensão (também conhecido como plug-in, add-in, add-on) - é um programa
de computador usado para adicionar funções a outros programas maiores, provendo alguma
funcionalidade especial ou muito específica. Geralmente pequeno e leve, é usado somente sob demanda.
(extraído da Wikipédia= http://pt.wikipedia.org/wiki/Plugin).
Competência 03
49
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Vamos ver algumas características dos navegadores apontados como os
mais populares entre os usuários?
O navegador Firefox, é um aplicativo de código-livre, multi-plataforma. Possui
versões disponíveis para Mac, Windows e Linux, sendo adotado por padrão
em sistemas Linux. É um dos navegadores de internet mais utilizados
atualmente devido à facilidade de uso. É versátil, abre praticamente todos os
formatos de páginas e sites, com raras restrições. Foi desenvolvido pela
Fundação Mozilla com ajuda de centenas de colaboradores.
Figura 47 - Mozilla Firefox® Fonte: http://eduman-nice.com
O Internet Explorer da Microsoft® é o navegador utilizado por padrão em
computadores com sistema Windows™. É o mais conhecido, justamente
porque já vem instalado junto com o sistema operacional mais conhecido do
consumidor. É também o navegador mais vulnerável à ação de vírus e um dos
mais pesados. Está disponível apenas para computadores com o Windows
instalado (ver Figura 48).
Competência 03
50
Técnico em Biblioteca
Figura 48 - Internet Explorer® Fonte: http://www.baixaki.com.br/download/internet-explorer.htm
Temos ainda o navegador “Opera”, desenvolvido pela empresa de mesmo
nome. Embora não seja adotado por nenhum sistema operacional como
padrão, revela-se um navegador muito expressivo. Pode ser utilizado em Mac,
Linux ou no Windows. É um navegador, mas também é um aplicativo de e-
mails, um gerenciador de downloads, e possui uma versão para dispositivos
portáteis, como tablets ou smartphones.
Figura 49 - Opera®
Fonte: http://baixaki.com.br
Competência 03
51
Informática Aplicada à Biblioteconomia
O Chrome™, navegador do Google implementa diversas inovações quanto à
interpretação de sites e vantagens no quesito velocidade. Possui um visual
inovador, com poucos botões à vista e é extremamente usual, no melhor
"estilo Google". É um programa leve, por isso roda com poucos travamentos,
inclusive em computadores de configuração básica, sendo esse o seu principal
diferencial. Pode ser instalado em máquinas com Mac, Windows e Linux.
Figura 50 - Chrome da Google®
Fonte: http://google.com
O Safari é o navegador da Apple®, normalmente vem instalado nos
computadores Macs, dispositivos iPads e iPhones. Possui alta velocidade de
interpretação de sites e é extremamente intuitivo. Pouco suscetível à ação de
vírus, uma qualidade invejável dos sistemas da Apple. Sua única fragilidade é a
incompatibilidade com Flash, o que o impede de abrir algumas páginas na
internet. Já existe disponível uma versão para Windows (Figura 51).
Competência 03
52
Técnico em Biblioteca
Figura 51 - Safari da Apple® Fonte:www.apple.com/iTunes
Embora inúmeras empresas, blogs, sites de revistas e institutos realizem todos
os anos pesquisas objetivando apresentar ao usuário as diferentes
características dos navegadores e ofereçam opinião sobre qual o melhor ou o
mais destacável navegador a ser utilizado, na verdade é o usuário quem vai
definir, por experiência própria, qual navegador preenche os requisitos e
exigências que satisfazem suas necessidades.
Conforme pudemos observar, os navegadores Web - Internet Explorer,
Mozilla Firefox, Safari, Google Chrome ou Opera, destacam-se entre os
demais, por possuírem características e peculiaridades que conferem maior
confiabilidade e tranquilidade ao usuário. Contudo, a escolha por um ou outro
navegador é objeto de reflexão por parte do usuário que é principal
interessado. Por assim dizer – com a palavra final, o usuário.
Quer saber mais
sobre navegadores Web.?
Então pesquise em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de
_navegadores>.
Competência 03
53
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Aqui não tivemos o objetivo de demonstrar um curso de Office e Internet,
visto que este não é o objetivo principal da disciplina, mas apenas trazer
alguns esclarecimentos e preencher lacunas do básico em Informática para
que possa contribuir nas atividades de vocês em seus locais de trabalho. Há
diversos materiais online gratuitos, além da farta literatura no mercado
editorial.
3.3 Emails
3.3.1 Surgimento e evolução
O email, abreviatura de electronic mail, isto é, correio eletrônico, foi usado pela primeira vez pelo programador americano Ray Tomlinson, nos anos 70, para fazer envio e leitura de mensagens pequenas entre os usuários. Posteriormente as mensagens podiam trafegar com maior quantidade de texto e assim, o email começou a ser mais visto como, de fato, um correio eletrônico. Já no final dos anos 70 o email começou a ser usado como uma oportunidade comercial (KARASINSKI, 2009).
A grande vantagem com o surgimento do email no mundo da informática foi o de possibilitar a comunicação entre pessoas em qualquer lugar. Esta vantagem estimulou o interesse de todos pelo seu uso e em meados de 1990 surgiram os primeiros serviços de hospedagem: os provedores de email (KARASINSKI, 2009).
O primeiro serviço de email gratuito, alguns atribuem ao serviço do programa Hotmail, outros defendem que foi o serviço do RocketMail. Para ambos, porém, a intenção era a de criar um email baseado na Web. Dessa forma, qualquer um poderia acessar o seu correio eletrônico de qualquer computador. Mais adiante, surgiram outros serviços de email, como o Yahoo! Mail e o AOL (American On Line que hoje é chamado de AIM). No Brasil os primeiros emails gratuitos só foram surgir no final dos anos 90.
Com o tempo, o email não foi mais suficiente para acompanhar a rapidez com que as informações precisavam circular, bem como a velocidade com que as pessoas precisavam se comunicar. Surgiram as salas de bate-papo.
Competência 03
Quer saber mais
sobre os recursos do Office 2007 e
Internet? Acesse o portal Apostilando, que reúne centenas
de apostilas gratuitas para
estudo: <http://www.apostilando.com/home.p
hp>
Tutoriais completos:
Curso de Informática Básica
(Windows, Internet, Excel, Word, Power Point, Manutenção
de PC´s): <http://www.youtube.com/watch?v=q
4QxLJAjdIQ>
54
Técnico em Biblioteca
Elas foram ótimas alternativas para quem queria rápidas conversas sem a necessidade de envio de arquivos ou de manter um registro da conversa. Mas não sinalizava quando alguém estava disponível para conversar. Esta conversa sempre tinha que ser pré-agendada. Para suprir esta deficiência surgiram a tecnologia das mensagens instantâneas.
Neste período a capacidade dos emails foi crescendo e os usuários perceberam que o email era uma tecnologia de fácil transferência de arquivos para os amigos, colegas e familiares.
O GMail, conhecido por Google Mail foi um dos serviços de emails gratuitos que começou a suprir a crescente demanda de armazenagem. Enviar documentos e fotos tornou-se mais prático, bastando juntar tudo em um arquivo e anexá-lo em uma mensagem.
Toda essa evolução, estimulou ainda mais as comunicações digitais tornando a vida social cada vez mais imbricada à vida digital. As empresas percebendo a oportunidade criaram diversos serviços, como blogs, fotologs e outras ferramentas que permitiam maior interação entre os usuários.
Figura 52 - Ícone do Google Fonte: google.com
Estes serviços também ficaram integrados e reunidos em um só local, sendo oferecidos na nova tecnologia que surgia: As Redes Sociais, a exemplo do Facebook, Myspace, Linkedin e outras.
Figura 53 – Redes Sociais Fonte: http://estagiar-rs.blogspot.com.br/
Competência 03
Que tal refletirmos
sobre as redes sociais em nosso
ambiente profissional?
Acesse: Curso – Redes
Sociais:
(PARTE 1) <http://www.youtube.com/watch?v=fq
vMaLKOFgk>
(PARTE 2) <http://www.youtube.com/watch?v=r
VR6mNmUA8U>
(PARTE 3) <http://www.youtube.com/watch?v=sY
S66QUQn1o>
(PARTE 4) <http://www.youtube.com/watch?v=T
WUgvbSi9Gk>
55
Informática Aplicada à Biblioteconomia
3.3.2 Webmails
A utilização de um programa de email, instalado localmente no computador do usuário (Thunderbird, para Linux e o Outlook Express, para Windows), permite que ele manuseie as mensagens eletrônicas que possui. Mas é por meio de endereços de Internet, que Webmails, cumprem funções semelhantes a estes programas.
Existem muitos servidores de webmails na Internet, como o Yahoo!, Gmail, Hotmail, Bol, IG, etc. Através de um webmail, o usuário pode acessar mais facilmente a sua conta de email de qualquer computador conectado à rede, basta utilizar um navegador de internet. Isso é ideal quando ele compartilha um computador com vários usuários.
Entretanto, o espaço para armazenar as mensagens em servidores de webmails gratuitos é limitado e salvar as mensagens mais importantes e deixar a conta sempre disponível para receber novos e-mails é uma boa prática (WEBMAIL, 2006).
O e-mail sem dúvida é uma das tecnologias recentes que mais domina a vida das pessoas e praticamente todo mundo tem, considerando que contas de emails em webmails são simples de utilizar.
Requer apenas um cadastro do usuário em algum servidor de webmail de sua escolha, bem como a criação de uma senha segura para seu acesso. Para cadastrar uma conta de email, o usuário deve acessar as URLs (endereços) da web (rede) que ofereçam serviços de webmails gratuitos.
Quanto maior for a capacidade de armazenamento de mensagens que o webmail ofereça, melhor será para o usuário que poderá receber maior quantidade de arquivos. Como oferecem também serviços de antivírus on-line que permite examinar automaticamente todos os anexos recebidos antes de abri-los, tornando as mensagens mais seguras (WEBMAIL, 2006).
O email ainda é utilizado para comunicações mais formais. O envio de arquivos, armazenamento de informações e até envio de correspondências para fins jurídicos, e para as comunicações internas das empresas, ainda é
Competência 03
56
Técnico em Biblioteca
prática comum que o utilizam em substituição aos velhos memorandos e ofícios.
3.3.3 Considerações sobre a administração de mensagens
Programas gerenciadores de mensagens de emails permitem que administremos a troca eletrônica de documentos e de comunicações entre os usuários.
Usuários que utilizam o MS Outlook, como seu aplicativo de email, tem a sua disposição uma poderosa ferramenta de organização. De igual forma os usuários que utilizam programas similares (Thunderbird, do Linux) são também exemplos de programas gerenciadores de mensagens de emails.
Quando estamos tentando ser mais produtivos e melhorar a nossa
administração do tempo, temos a tendência de tentar classificar, filtrar,
ordenar, rotular, enfim, organizar tudo o que temos para fazer.
Figura 54 - Ícone do Outlook Fonte: http://office.microsoft.com/pt-pt/outlook/
Alguns recursos como a agenda, a secretária eletrônica e o e-mail são
ferramentas que auxiliam muito na administração do tempo, porém se mal
utilizados, eles podem ser tornar um grande vilão (ALVARÃES, 2003). Por isso,
organizar as informações na sua caixa postal, em esquemas de pastas e
subpastas, por exemplo, pode ajudar na organização das mensagens por
Competência 03
57
Informática Aplicada à Biblioteconomia
temas, grupos, interesses, etc.. Isto facilita a tarefa de encontrar com maior
rapidez uma correspondência de que o usuário necessita.
Gerenciando adequadamente sua caixa de entrada você evita ações altamente improdutivas como: olhar para o mesmo email várias vezes sem nenhuma ação sobre ele, perder tempo procurando emails passados, deixar de responder emails importantes, etc. (LUIZ, 2010).
Você processa os emails da mesma forma que faz com qualquer tarefa . Você responde, deleta, arquiva como referência, delega (ou encaminha) para alguém ou agenda uma ação. Uma boa pratica é você deletar (excluir) os emails que não tem utilidade para você e se o email deve ser respondido, não o tire da caixa de entrada até que possa respondê-lo (LUIZ, 2010).
Se a resposta for levar menos de 3 minutos, responda na hora, pois vai demorar mais para você guardá-lo, abri-lo e lê-lo novamente se você deixar para responder esta mensagem depois (LUIZ, 2010).
Os emails que vão demorar mais de 3 minutos para serem despachados podem ser guardados em uma pasta, por exemplo, chamada de “Ação” na lista de pastas do Navegador. Você pode criar esta pasta (LUIZ, 2010).
Ou eles podem ter uma anotação onde consta a data e horário para executar a tarefa que seu interlocutor pede, em seu calendário. Depois coloque o email numa pasta de referência (arquive). Se alguma outra pessoa precisa fazer algo a respeito de um email, encaminhe-o a ela. Acompanhe também esta tarefa (LUIZ, 2010).
Um jeito fácil de fazer isso é enviar uma copia para você mesmo quando mandar um email delegado. Isto vai te mandar uma cópia de volta a sua Caixa de Entrada, que você pode depois colocar em uma pasta chamada por exemplo de “Esperando por”.
Lembre-se que você tem que revisar o conteúdo destas pastas, com frequência, para operar dentro da estrutura mais produtiva para uso do seu tempo.
Competência 03
58
Técnico em Biblioteca
Lembre também que email não é uma forma de comunicação síncrona. Você não precisa ler todo email que cai na sua caixa de entrada imediatamente. Estabeleça horários ou intervalos para ler (VAZ, 2013).
Nas empresas o e-mail se tornou o maior ladrão corporativo da produtividade
(quase empatado com as reuniões). O uso errado do e-mail é padrão: todo
mundo copia todo mundo, volume de e-mails desnecessários, pessoas ansiosas
que mandam e-mail e conseguem ligar antes do mesmo chegar, caixas postais
lotadas e muitos outros erros que o e-mail proporciona (BARBOSA, 2010).
A forma que você lida com e-mail na sua vida afeta seu estresse e sua
performance no trabalho. Não é a quantidade de e-mails, mas o que você faz
com seus e-mails que é o problema. O que realmente importa não é quantos e-
mails você recebe, mas quanto tempo gasta respondendo eles: quanto mais
tempo mais estresse pode ter para perder o controle do seu tempo. Se a coisa
for urgente de verdade, as pessoas vão te ligar. Se as pessoas não podem
esperar 2 horas para obter uma resposta sua, o seu problema não é e-mail,
pense nisso (BARBOSA, 2010).
O bom uso do e-mail consegue definir o profissional produtivo do improdutivo.
Procure pesquisar mais sobre esse assunto na internet!
Competência 03
59
Informática Aplicada à Biblioteconomia
4.COMPETÊNCIA 04 | INSERIR DADOS EM SOFTWARES DE
UNIDADES DE INFORMAÇÃO
Caro(a) aluno(a),
Nesta oportunidade, iremos examinar as características de serviços e
produtos no ambiente digital, oferecidos por bibliotecários, em função das
técnicas de trabalho que abrangem as teorias e práticas da Biblioteconomia,
iremos discutir um tema relacionado com o processo de extração da
informação em documentos, e a disponibilização dessa informação em
repositórios comumente conhecidos como bases de dados, objetivando
facilitar o acesso do usuário, aos documentos em formato digital.
O que pode ser dito sobre Bases de dados?
Na atualidade, a informação é vista, como um dos recursos mais importantes
de uma organização, sendo considerada como fator decisivo para maior ou
menor fator decisivo. O valor da informação para a tomada de decisão, no
entanto, só será considerado se, algumas características forem obtidas
simultaneamente:
Atualidade – Os recursos tecnológicos e a velocidade de transmissão do
conhecimento aceleram o ritmo em que as informações se tornam obsoletas.
O período de validade da informação é muito curto, torna-se necessário
dispor de fontes de informação que acompanhem continuamente suas
modificações;
Correção – Além de atualizada, a informação precisa ser rigorosa. A
informação correta permite tomadas de decisão confiáveis;
Relevância – Em virtude do grande volume de informações disponíveis a
informação precisa ser exaustivamente filtrada, afim de proporcionara
utilização apenas daquelas com valor relevante para cada situação;
Competência 04
60
Técnico em Biblioteca
Disponibilidade- o processo de tomada de decisão tem que ser quase
instantâneo, por isso, a informação precisa estar disponível de forma rápida,
ou perderá sua validade;
Legibilidade- a informação só será válida se puder ser interpretada, neste
sentido, tem grande importância a forma como ela será disponibilizada.
Um conceito intimamente relacionado com a informação é o conceito de
dados. Dados são elementos ou valores discretos que vistos isoladamente,
não possuem, por si só, qualquer valor, somente se transformam em
Informação quando relacionados ou interpretados de alguma forma, ou seja:
A informação é o resultado de alguma forma de processamento sobre dados.
Dados são quaisquer registros ou indícios relacionáveis a alguma entidade ou
evento. Os dados referem-se ao recolhimento de informações organizadas,
normalmente o resultado de experiência ou observação de outras
informações dentro de um sistema de computador, ou um conjunto de
instalações. Os dados poder ser separados com base em sua categorização,
tipificação, etc., e a partir deles a modelagem de uma base de dados poderá
ser planejada com maior precisão.
Partindo deste conhecimento podemos então direcionar nossa atenção para
analisar o que são bases de dados.
4.1 Conceito de Bases de Dados
Observando ROWLEY (2002), verificamos que as “bases de dados podem ser
definidas como uma coleção de registros similares entre si e que contém
determinadas relações entre seus registros”. Em outras palavras uma base de
dados é, por definição, um conjunto de dados inter-relacionados, organizados
de forma a permitir a recuperação da informação armazenada, por meios
óticos ou magnéticos e acessadas local ou remotamente. As bases podem
conter dados de diversas categorias.
Competência 04
61
Informática Aplicada à Biblioteconomia
As bases de dados são criadas com a finalidade de agilizar, de forma
sistemática, o registro e recuperação de informações atualizadas, precisas e
confiáveis, e que atendam as necessidades diversas de seus usuários. Pode
ser, por exemplo, um arquivo de endereços, cadastro de pessoal, catálogo de
biblioteca, ou ainda um diretório de projetos de pesquisa.
A criação de uma base de dados exige o conhecimento das etapas do seu ciclo
de vida. O modelo do ciclo de vida de uma base de dados é constituído por
oito fases. Só podemos passar à fase seguinte depois que a anterior estiver
concluída. O Ciclo de vida de uma base dados2 compreende:
Planejamento. Refere-se ao levantamento das necessidades, organização
e planilhamento;
Definição de requisitos. Etapa de elaboração de um documento com os
objetivos que o projeto pretende alcançar;
Desenho conceitual. Trata do desenvolvimento de todos os formatos de
visualização externa da aplicação da base de dados. O aspecto dos
formulários, relatórios, interface de entradas de dados, etc;
Desenho lógico. Com base no desenho conceitual, cria-se o desenho
(estruturação) lógico da aplicação e da base de dados;
Desenho físico. Nesta fase, o desenho lógico é mapeado ou convertido
para sistemas de software que serão utilizados na implementação da
aplicação e na base de dados;
Construção. As unidades de programação são promovidas para o sistema
de ambiente teste, onde toda a aplicação e base de dados é montada e
testada;
Implementação. Fase relativa a instalação e colocação em funcionamento
da nova aplicação e base de dados;
2 Extraído do texto: Sistemas de gestão de base de dados. Disponível em: <
www.notapositiva.com/trab _estudantes/trab_estudantes/tic/tic_trabalhos/sistgestbd.htm>.
Competência 04
62
Técnico em Biblioteca
Manutenção. Durante esta fase, são solucionadas quaisquer situações de
anomalias ou erros, comumente designados de “bugs”, tanto a nível da
aplicação, quanto a nível da base de dados.
4.1.1 Classificação
A compreensão da sistemática de bases de dados repousa no conhecimento
da forma como os dados são estruturados dentro dessas bases. As bases
podem ser classificadas como:
1. Bases de Dados Referenciais – aquelas que redirecionam ou encaminham o
usuário a outras fontes (documentos, pessoas, instituições, etc.) onde poderá
obter informações complementares ou o texto completo de documento. As
bases de dados referenciais podem ser:
a) Bases de dados bibliográficos– Fornecem aos usuários, informes sobre o
que foi publicado e onde se publicou –contém referências e citações
bibliográficas acompanhadas ou não do resumo dos trabalhos publicados.
Podem ser acessados diretamente ou através de hospedeiros (ex.: DIALOG) e
disponíveis em sistemas de bibliotecas (ex.: ERL - Eletronic Reference Library,
do Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBI da Universidade São Paulo – USP.
url =<http://www.usp.br/sibi/>).
Os registros em uma base de dados bibliográfica apresentam, para cada
documento, os seguintes elementos: número do registro; título; autor(es);
referência da fonte; resumo; termos ou expressões de indexação (descritores,
termos livres); citações ou quantidade de referência; instituição de origem do
documento ou endereço do(s) autor(es); idioma do documento, traduções;
informações de caráter interno (número de classificação, localização), entre
outros.
b) Bases de dados catalográficos – apresentam o acervo (ou coleção) de uma
determinada biblioteca (ou sistema de bibliotecas); ex. Pergamum / PR-
Competência 04
63
Informática Aplicada à Biblioteconomia
disponibiliza consulta no acervo da Biblioteca da Universidade Católica do
Paraná e das bibliotecas membros da Rede Pergamum.
c) Bases de Diretórios - informações ou dados sobre pessoas, instituições e
outros dados característicos de guias e cadastros. Ex.: Pesquisadores da USP
(http://www5.usp.br/).
2 Bases de Dados de Fontes – são bases que contém os dados originais e
constituem um tipo de documento eletrônico. Os dados podem ser obtidos
tanto em formato legível por computador, quanto em formato impresso.
Podem ser:
a) Bases de dados numéricos - Incluem dados numéricos e estatísticos. ex.:
SIDRA/Fundação IBGE;
b) Bases de dados de texto integral- contém dados textuais (notícias de jornal,
especificações técnicas, artigos de periódicos, dicionários. ex.: artigos da
revista Ciência da Informação;
c) Bases de dados textuais e numéricos – composta por dados mistos (textos e
números) e de manuais. ex.: relatórios anuais de empresas.
d) Bases de Dados multimídia- apresentam dados contidos em diferentes
meios, incluindo sons, fórmulas químicas, animações, vídeos, textos e
fotografias. ex.: Trademarkscan (marcas comerciais patenteadas nos EUA).
4.1.2 Características
Uma base deve conter dados que possam servir a aplicações distintas.
Portanto deve possuir algumas características básicas:
Os dados da base não podem ser redundantes. Não pode haver duplicidade
de dados, porque poderá haver inconsistência na apresentação dos dados da
base; acúmulo de dados provocando a diminuição do espaço reservado para
armazenamento.
Competência 04
64
Técnico em Biblioteca
Uma base não pode ser dependente de programas específicos. Isto permite
que os dados sejam portados para outras arquiteturas. Significa que a base
deve poder ser utilizada por outros programas.
Deve existir uma metodologia comum para inserção, recuperação e correção
de dados.
4.1.3 Planejamento
Ao planejar uma base de dados é preciso identificar qual o tipo de modelagem
deverá ser implementado (estruturada, orientada a objetos); Analisar
cuidadosamente as informações, baseado nas necessidades reais do usuário;
Definir com antecedência os dados a serem registrados e os campos a utilizar;
Registrar um número adequado de itens, esses devem refletir todas as
possibilidades que poderão ocorrer no sistema; Verificar os tipos de campos
oferecidos pelo sistema que será utilizado para a montagem da base.
Assegurar-se que o usuário tenha acesso aos documentos originais, ou
obtenção de cópias de texto integral (documentos de fontes externas).
Citamos como exemplo a Base de Dados Referencial de Artigos de Periódicos
em Ciência da Informação da Universidade Federal do Paraná, que reúne
informações sobre os artigos publicados; oferece acesso ao documento
integral em formato digital, bem como acesso ao periódico on-line onde
podem ser obtidos mais informações sobre a obra publicada (Figura 55).
Competência 04
65
Informática Aplicada à Biblioteconomia
Figura 55 - Base de dados referencial - Brapci Fonte: www.brapci.ufpr.br
4.1.4 Alimentação
A fase de alimentação (ou inserção de dados) é uma atividade crítica do
planejamento de uma base de dados. Um sistema contendo dados
desatualizados ou com erros de digitação perde valor ou fica desacreditado.
Para inserir dados é preciso treinamento e conhecimento do sistema da base
de dados, analistas ou especialistas da área, profissionais de biblioteconomia
para normalizar as entradas das descrições bibliográficas em conformidade
com as especificações das normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), e para orientar a indexação e o tesauro; digitadores habilidosos e
com conhecimento do sistema adotado.
Exige ainda procedimentos para verificação da atividade de digitação, uma
tarefa imperativa e necessária, que deve ser desempenhada sempre por um
profissional; e deve prever a realização da tarefa de atualização dos dados da
base, tarefa que precisa ser contínua e sob orientação de profissionais
experientes.
Competência 04
66
Técnico em Biblioteca
Os responsáveis pela base precisam conhecer os aspectos gerais do sistema,
adotar medidas para realização de avaliações constantes do sistema a fim de
atender as necessidades de seus usuários. Podem ser usadas diversas
ferramentas (reuniões, conselhos de usuários, entre outras) para garantir a
incorporação de modificações requeridas pelos usuários.
4.2 Modelos Estruturais de Bases de Dados
A informação de uma base de dados deve ser organizada observando-se os
seguintes modelos de estruturação de dados:
Base de Dados Hierárquica – as que organizam os dados em uma
estrutura de níveis, onde as informações de determinado item de dados
encontra-se armazenada em outro item de um nível imediatamente superior.
Base de Dados em Rede – o modelo em rede consiste na ideia de ligar um
conjunto de arquivos com apontadores. Os dados também são estruturados
em camadas (ou níveis) diferentes, de acordo com o tipo de informação que
contém. Requer uma maior capacidade de armazenamento em virtude da
grande quantidade de vínculos entre os itens.
Base de Dados Relacional – uma base de dados relacional é composta por
tabelas, nas quais são armazenadas informações sobre objetos. O conteúdo
de uma linha da tabela (ou registro) representa um objeto com todas as suas
características, e portanto cada objeto está relacionado a um (e apenas um)
registro. Cada coluna, ou campo, refere-se a uma propriedade ou atributo
deste objeto. A elaboração de uma base de dados relacional, utiliza o método
da normalização de dados (decomposição da base em tabelas).
Bases de Dados Orientadas a Objetos – este modelo facilita a
representação, o armazenamento e manipulação de novos formatos de
dados, tais como imagens, sons e vídeos. As bases orientadas a objetos além
de armazenarem os objetos propriamente ditos, também armazenam
Competência 04
67
Informática Aplicada à Biblioteconomia
informações sobre o que pode ser feito com os dados e tenta manter seus
dados dentro de um contexto.
4.3 Recuperação da Informação em Base de Dados
Os pontos a serem observados quando precisar recuperar informações em
uma determinada base dedados são:
Linguagem de busca: o sistema deve utilizar vocabulário controlado,
linguagem natural, livre;
Lógica de busca (booleana): Significa que deve oferecer a possibilidade de
combinação de termos enunciados com o auxílio de operadores: e/*
(conjunto); ou/+ (aditiva); e não (subtrativa);
Passos da recuperação: possibilidade para definir os termos; relacioná-los
e mostrar estratégias;
Interface de acesso: oferecimento de seleção de menus; linguagem por
comando; interface WIMP = (WINDOWS/ICON/MOUSE/POP UP MENU);
preenchimento de formulários; perguntas e respostas.
O sucesso das bases de dados se deve em parte à adoção de padrões
(protocolos) de comunicação e organização de dados em sistemas de
gerenciamento de informações.
Dentre os protocolos existentes podemos mencionar o Z39.50 e o SR, que se
constituem normas relativas à recuperação da informação. O Z39.50 permite
a usuários de diferentes produtos de software se comunicarem entre si e
intercambiar dados. É utilizado em vários sistemas de gerenciamento de
bibliotecas (inclusive recomendado pelo MEC) e nos serviços de buscas online
oferecidos, por exemplo, pelo Mead data Central, Dialog, SilverPlatter, entre
outros.
O Protocolo permite que a informação possa ser pesquisada e recuperada
independentemente de qual servidor opera a base de dados, qual o sistema
gerenciador de base de dados ou qual programa da interface do cliente.
Competência 04
68
Técnico em Biblioteca
A utilização de padrões de descrição de dados na organização eletrônica de
recursos, padrões esses denominados de “metadados”– que se constituem
em informações codificadas e estruturadas, possibilitou aos sistemas de
informação e de gestão do conhecimento a integração e o compartilhamento
de recursos e aplicações.
Os elementos de metadados têm como propósito básico a descrição,
identificação e definição de um recurso de informação com o objetivo de
modelar e filtrar o acesso. Metadados são elementos importantes para a
organização, gestão e recuperação da informação digital. Dois formatos de
metadados com maior aplicabilidade na biblioteconomia e documentação são
o Dublin Core(DC) e o MARC= Machine Readable Cataloguing Record (registro
catalográfico legível por computador).
O Formato MARC de descrição de metadados adota os padrões: ISO2709 para
estruturar o arquivo e o AACR2R para descrever os dados. Possibilita a efetiva
“Catalogação Cooperativa” que estabelece união de bibliotecas promovendo
o aproveitamento dos registros de material bibliográfico objetivando diminuir
custos e tempo de processamento por meio da adoção de padrões de registro
e intercâmbio de dados. Podemos encontrá-lo constatar sua aplicação na
maioria dos aplicativos OPAC de Centros de Documentação e Informação.
O Dublin Core (DC) é um padrão de interoperabilidade de metadados
planejado para facilitar a descrição de recursos eletrônicos. É mantido pela
Dublin Core Metadata Initiative, e contém um conjunto de 15(quinze)
elementos básicos, que podem ser implementados livremente. Em função das
características de simplicidade na descrição dos recursos, entendimento
semântico universal e extensibilidade, etc., tem sido o formato utilizado nos
projetos de bases de dados de teses e dissertações online e de inúmeras
outras bibliotecas digitais.
Competência 04
Quer saber mais sobre o formato
MARC e MARC21? Acesse:
<http://dci.ccsa.ufpb.br/enebd/index.php/enebd/article/vi
ewFile/14/18>
Formato MARC: http://pt.wikipedia.org/wiki/Formato_
MARC
MARC 21 – Formato
Bibliográfico: <http://www.dbd.p
uc-rio.br/MARC21/>
Metadados para a descrição de recursos de informação eletrônica:
utilização do padrão Dublin
Core: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n1/v2
9n1a10>
69
Informática Aplicada à Biblioteconomia
E com respeito aos Sistemas de Gerenciamento de Bases de Dados? Como
são conhecidos?
Um sistema de gerenciamento de bases de dados (conhecido como SGBD) é
nada menos que um conjunto de programas que permite armazenar,
modificar e extrair informações de um banco de dados. O principal objetivo de
um SGBD é retirar da aplicação cliente a responsabilidade de gerenciar o
acesso, a manipulação e a organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma
interface para que o usuário possa manipular (incluir, alterar ou consultar)
dados previamente armazenados.
Dentre os Sistemas de Gerenciamento de Bases de Dados existentes, os mais
conhecidos e utilizados atualmente são:
MYSQL - é um SGBD de multi-processamento e multi-usuários baseado em
SQL (linguagem de consulta estruturada)de maior aceitação do mercado,
conhecido por sua facilidade de uso, sua interface simples, e também sua
capacidade de rodar em vários sistemas operacionais. Seu sucesso deve-se
em grande parte à facilidade de integração com o PHP (linguagem
interpretada), incluído nos pacotes de hospedagem de sites da Internet, bem
como a sua capacidade de administração e controle em aplicações de missão
crítica. Atualmente é desenvolvido pela Oracle Corporation.
(Página oficial:<http://www.mysql.com>).
PostgreSQL - é um projeto “Open Source”,coordenado pela organização
“PostgreSQL Global Development Group”. A manutenção deste SGBD é feita
por um grupo de desenvolvedores, em sua maioria voluntários, espalhados
por todo o mundo e que se comunicam via Internet.
(Página oficial:<www.postgresql.org>).
Microsoft Access – é o sistema de gerenciamento de banco de dados da
Microsoft, incluído no pacote Microsoft Office
Competência 04
70
Técnico em Biblioteca
Professional - permite o desenvolvimento rápido de aplicações que
envolvem tanto a modelagem e estrutura de dados como também a interface
a ser utilizada pelos usuários.
(Site oficial: <http://www.microsoft.com/office/>).
Oracle - é o SGBD da empresa Oracle Corporation, introduzido no
mercado no fim dos anos 70 que permite assegurar: a definição e a
manipulação; a coerência, a confidencialidade, a integralidade, o backup e a
restauração dos dados. O sistema utiliza uma linguagem de programação
baseada em opções monográficas de edição desenvolvida pela Oracle
denominada PL/SQL - Procedural Language/Structured Query Language, que
estende as características da linguagem SQL.
(Página oficial:<www.oracle.com/>).
Sybase SQL Server - é o SGBD da Sybase, uma empresa de software que
produz serviços e produtos relacionados ao gerenciamento de informação,
mobilidade, ferramentas de desenvolvimento, etc. A empresa tem sido líder
inovadora no desenvolvimento de tecnologia de bancos de dados.
(Página oficial:<http://www.sybase.com.br>).
SQLServer - Também conhecido como MS SQL Server é um SGBD
relacional criado pela Microsoft em parceria com a Sybase em 1988 e inserido
como produto complementar do Windows NT.É um sistema robusto e usado
por sistemas corporativos dos mais diversos portes.
(site oficial: <http://www.microsoft.com/sqlserver/en/us/default.aspx>)
SAIBA MAIS. Acesse:
pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_gerenciamento_de_ban
co_de_dados <pt.wikipedia.org/wiki/Metadados>
Competência 04
71
Informática Aplicada à Biblioteconomia
CONCLUSÃO
Caro(a) aluno(a)
Durante os estudos dessa disciplina tivemos a oportunidade de estudar
recursos de aplicativos de computador, onde vivenciamos a edição de
documentos textuais utilizando o aplicativo Word, verificamos a elaboração
de planilhas eletrônicas com auxílio do Excel, uso dos navegadores para a
internet e noções sobre Sistema Operacional.
Por fim, analisamos os parâmetros para a estruturação de bases de dados (do
planejamento inicial até a elaboração de um plano de manutenção conteúdo).
Salientamos que o conhecimento apreendido nessa disciplina oferecerá
suporte logístico visando os estudos das disciplinas que se seguirão durante
todo o curso. Você poderá valer-se das ferramentas e recursos desenvolvidos
durante os estudos dessa disciplina para dinamizar as atividades pertinentes
ao exercício das funções do profissional de biblioteconomia e documentação.
Nosso anseio é que o conhecimento apresentado nesta disciplina, contribua
positivamente para o crescimento profissional de cada um de vocês.
Felicidades a todos.
72
Técnico em Biblioteca
REFERÊNCIAS
ALVARÃES, Alberto. Administração do tempo. [S.l.: s.n., 2003]. Disponível em: <
http://www.rh.com.br/Portal/Desempenho/Artigo/3593/administracao-do-tempo.html>
Acesso em: 10 jan. 2014.
ARAÚJO, Rafael. Resolução de questões: tropa de elite: informática. [S.l.: s.n., 2012].
Disponível em: <
http://www.cursoagoraeupasso.com.br/material/AEP_Resolucao%20de%20Questao_Tropa
%20de%20Elite_Informatica_Rafael%20Araujo.PDF>. Acesso em 20 de jan. de 2014.
ARAÚJO, Ronaldo F. Informática aplicada à biblioteconomia I. Disponível em: <
www.ichca.ufal.br/graduacao/biblioteconomia/v1/wp-content/uploads/aula-12032.pdf>.
Acesso em 20 de jan. de 2014.
BARBOSA, Christian. Estratégias para Vencer o Vício do E-mail. 2010. Disponível em:
http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/senhor-do-seu-tempo/2010/11/16/estratgias-para-
vencer-o-vcio-do-e-mail/>. Acesso em 23 jan. 2014.
CHAVES, Eduardo. Pilar 2: o gerenciamento da informação. In: ______. Pilares da
educação digital. [S.l.: s.n., 2010]. Disponível em: <
http://www.aprenderemparceria.com.br/curso/cursos/4/13/5/txt/pilar_02_gerenciamento.pd
f>. Acesso em: 20 jan. 2014.
KARASINSKI, Eduardo. Métodos para fazer backup dos arquivos: De um simples
correio eletrônico até a computação em nuvens: conheça a história do email. 2009.
Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/web/2763-a-historia-do-
email.htm#ixzz2s7VDC8wd>. Acesso em: 20 jan. 2014.
LUIZ, José. Organize seus e-mails. [S.l.: s.n., 2010]. Disponível em<
http://ozorganize.wordpress.com/2010/01/27/organize-seus-e-mails/>. Acesso em 28 jan.
2014.
MICROSOFT. Windows 7. In: A ÁREA de trabalho (visão geral). [S.l.], 2014a.
Disponível em: < http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/desktop-
overview#1TC=windows-7>. Acesso em: 12 jan. 2014.
73
Informática Aplicada à Biblioteconomia
MICROSOFT. Windows 7. In: O MENU iniciar (visão geral). [S.l.], 2014b. Disponível
em: <http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/start-menu-overview#1TC=windows-
7>. Acesso em: 12 jan. 2014.
MICROSOFT. Windows 7. In: ADICIONAR ou remover ícones da área de trabalho. [S.l.],
2014c. Disponível em: < http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-vista/add-or-
remove-icons-from-the-desktop>. Acesso em: 12 jan. 2014.
MICROSOFT. Windows 7. In: TRABALHANDO com arquivos e pastas. [S.l.], 2014d.
Disponível em: < http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-vista/add-or-remove-icons-
from-the-desktop>. Acesso em: 12 jan. 2014.
MICROSOFT. Windows 7. In: OBTENDO ajuda. [S.l.], 2014e Disponível em: <
http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/getting-help#1TC=windows-7>. Acesso em:
12 jan. 2014.
MICROSOFT. Windows 7. In: BACKUP e restauração: perguntas frequentes. [S.l.],
2014f. Disponível em: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/back-up-restore-
faq#1TC=windows-7>. Acesso em: 12 jan. 2014.
MICROSOFT. Windows 7. In: ONDE devo salvar o meu backup? [S.l.], 2014g.
Disponível em: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows7/where-should-i-save-my-
backup>. Acesso em: 12 jan. 2014.
MICROSOFT. Windows 7. In: MÉTODOS para fazer backup dos arquivos [S.l.], 2014i.
Disponível em: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-vista/methods-for-backing-
up-your-files. Acesso em: 12 jan. 2014.
ORTEGA, Cristina Dotta. Informática documentária: estado da arte. 2002. 259f.
Dissertação (Mestrado Ciências da Comunicação) - Universidade de São Paulo - Escola de
Comunicação e Artes, São Paulo, 2002 – (Cap. 2: p. 29-77). Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27143/tde-27032004-
155935/publico/Ortega.pdf>. Acesso em 19 de jan. 2014.
ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. Brasília: Briquet de lemos, 2002. 399p.
74
Técnico em Biblioteca
TECHNET. Organizando com as Bibliotecas do Windows 7. [S.l.], 2014. Disponível em: <
http://technet.microsoft.com/pt-br/library/ee449406(v=ws.10).aspx>. Acesso em: 12 jan.
2014.
WEBMAIL. Como usar e gerenciar seus e-mails. Programa acessa SP (Cadernos
eletrônicos 1). 2006. Disponível em: <
http://www.acessasp.sp.gov.br/cadernos/Cadernos_Eletronicos_arquivos/PDFs/caderno01.
pdf>. Acesso em 15 jan. 2014.
VAZ, Fernando Garrido. Dicas para melhorar sua administração do tempo. 2013.
Disponível em: http://artia.com/2011/03/dicas-para-melhorar-sua-administracao-do-
tempo/. Acesso em 27 jan, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Fernando. Gerenciamento de informações eletrônicas: aprenda rápido. São
Paulo, Nobel 2006.
CARVALHO, João Antonio. Informática para concursos. 5.ed. São Paulo: Elsevier, 2013.
CORTE, Adelaide Ramos et al. Automação de bibliotecas e centros de documentação: o
processo de avaliação e seleção de softwares. Ci. Inf., Brasília, v. 28, n. 3, p. 241-256,
set./dez. 1999. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ci/v28n3/v28n3a2.pdf>. Acesso
em: 18 jan. 2014.
LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993
MANES, Jack. M. Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas.
Inf. & Soc.:Est., João Pessoa, v.17, n.1, p.43-51, jan./abr., 2007. Disponível em:
http://www.ies.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/831/1464. Acesso em 10 jan. 2014.
O'REILLY, Tim. O que é Web 2.0: padrões de design e modelos para a nova geração de
software. Texto traduzido por: Miriam Medeiros, 2006. Disponível
em:<http://pressdelete.files.wordpress.com/2006/12/o-que-e-web-20.pdf>. Acesso em 20 de
julho de 2012
75
Informática Aplicada à Biblioteconomia
PAIVA, Rodrigo O. de. ON-LINE PUBLIC ACCESS CATALOGS: um estudo dos
catálogos on-line. Disponível em:<http://rabci.org/rabci/node/175>. Acesso em 12 de julho
de 2012.
PRIMO, Alex. O aspecto relacional das interações na Web 2.0. Disponível em:
<www.compos.org.br/files/03ecompos09_AlexPrimo.pdf>. Acesso em 30 de maio de 2012.
ROBREDO, Jaime. Ciência da informação e web semântica: linhas convergentes ou linhas
paralelas?. In: ROBREDO, Jaime; BRÄSCHER, Marisa. (Org.). Passeios pelo bosque da
informação: estudos sobre a representação e organização da informação e do conhecimento.
Brasília: IBICT, 2010. p. 2-40. Disponível em: < www.ibict.br/publicacoes/eroic.pdf>.
Acesso em: 08 de junho de 2012.
SOUSA, Brisa Pozzi de; FUJITA, Mariângela Spotti Lopes. Do catálogo impresso ao On-
Line: alguns desafios para os profissionais bibliotecários. Revista ACB: Biblioteconomia
em Santa Catarina, Florianópolis, v.17, n.1, p. 59-75, jan./jun., 2012. Disponível em:
<Revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article /download/822/851> . Acesso em 12 de julho
de 2012.
SOUSA, Marcia Izabel.; VENDRUSCULO, Laurimar; MELO, Geane. Metadados para a
descrição de recursos de informação eletrônica: utilização do padrão Dublin Core. Ci. Inf.,
Brasília, v. 29, n. 1, p. 93-102, jan./abr. 2000. Disponível:
http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n1/v29n1a10. Acesso em: 23 jan. 2014.
76
Técnico em Biblioteca
ANEXO
Elementos básicos do Dublin-Core.
Padrão Dublin-Core
Elementos descritores para Conteúdo
1. Título: Nome dado ao documento
2. Palavras-chave: Assuntos de que se trata o documento
3. Descrição: Resumo do documento
4. Tipo: Definir categoria como texto, imagem, som, etc.
5. Fonte: Documento do qual o presente documento foi derivado
6. Cobertura: Delimitação espacial ou temporal do recurso
Elementos descritores para Propriedade Intelectual
7. Autor ou Criador: Pessoa ou instituição responsável pela criação do
conteúdo intelectual do documento
8. Publicador: Responsável pela publicação do documento na presente forma
9. Colaborador: Responsável por parte significativa do conteúdo
10. Direitos autorais: Definição dos direitos de propriedade sobre o recurso
Elementos descritores para Instanciação do Documento
11. Data: Data no qual o presente recurso se tornou disponível
12. Identificador: Referência, código ou número que identifica o documento
de forma única
13. Formato: Formato do documento (ex.: doc, pdf, etc.)
14. Idioma: Principal idioma do conteúdo do documento
15. Relação: Documentos relacionados
Fonte: toti2.files.wordpress.com/2007/10/ti04out07.ppt