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Tecnologia de Betão Pronto - Aplicação das Normas EN206-1 e ENV13670Presentation Transcript 1. tecnologia de betão pronto Daniel CamposTCONCRETE © 2011 2ª EDIÇÃO 2. Conteúdo Regulamentação Especificação do Betão Exposição Ambiental Controlo da Produção Entrega Betão Fresco Controlo Conformidade Ensaios de Identidade Execução de Estruturas Betonagem Cura Daniel Campos © 2011 3. Regulamentação ESTRUTURAS DE DL 301/2007 BETÃO EN ... Préfabricados ENV 1992 EN 206-1 ENV 13670-1 Projecto Betão Execução CONSTITUINTES ENSAIOS EN 13791 EN 197 - Cimento EN 12350 - Betão fresco Avaliação da EN 450 - Cinzas Volantes EN 12390 - Betão endurecido resistência do EN 13263 - Sílica de fumo betão nas EN 12878 - Pigmentos EN 12504 - Betão in situ estruturas EN 934-2 - Adjuvantes EN 12620 - Agregados EN 13055-1 - Agregados leves EN 1008 - Água de amassadura Daniel Campos © 2011 4. Regulamentação ESTRUTURAS DE BETÃO Âmbito BetãoEN ... hidráulico para Préfabricados construção ENV 1992 EN 206-1 ENV 13670-1 Requisitos Projecto Betão Execução Materiais constituintes do betão Propriedades de betão fresco e endurecido CONSTITUINTES Especificação LNEC ENSAIOS Limitações à EN 13791 EEN 197 --Cimento 464 2005 EN 12350 - Betão fresco Avaliação da ENEstabelece Volantes dos ligantes 450 - Cinzas a aptidão EN 12390 - Betão endurecido resistência do composição do betão ENhidráulicos de fumo 13263 - Sílica betão nas Especificação do betão ENDefine- prescrições para garantir 12504 - Betão in situ 12878 Pigmentos EN estruturas Entrega do betão fresco ENdurabilidade do betão para a vida 934-2 - Adjuvantes a EN 12620 Agregados útil do -projecto Controlo da produção ENEsclarece as classes de 13055-1 - Agregados leves Avaliação da EN 1008 - Água de amassadura exposição ambiental conformidade Daniel Campos © 2011

Tecnologia de Betão Pronto

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• 1. tecnologia de betão pronto Daniel CamposTCONCRETE © 2011 2ª

EDIÇÃO

• 2. Conteúdo Regulamentação Especificação do Betão Exposição Ambiental

Controlo da Produção Entrega Betão Fresco Controlo Conformidade

Ensaios de Identidade Execução de Estruturas Betonagem Cura Daniel

Campos © 2011

• 3. Regulamentação ESTRUTURAS DE DL 301/2007 BETÃO EN ...

Préfabricados ENV 1992 EN 206-1 ENV 13670-1 Projecto Betão Execução

CONSTITUINTES ENSAIOS EN 13791 EN 197 - Cimento EN 12350 - Betão

fresco Avaliação da EN 450 - Cinzas Volantes EN 12390 - Betão endurecido

resistência do EN 13263 - Sílica de fumo betão nas EN 12878 - Pigmentos

EN 12504 - Betão in situ estruturas EN 934-2 - Adjuvantes EN 12620 -

Agregados EN 13055-1 - Agregados leves EN 1008 - Água de amassadura

Daniel Campos © 2011

• 4. Regulamentação ESTRUTURAS DE BETÃO Âmbito BetãoEN ...

hidráulico para Préfabricados construção ENV 1992 EN 206-1 ENV 13670-1

Requisitos Projecto Betão Execução Materiais constituintes do betão

Propriedades de betão fresco e endurecido CONSTITUINTES Especificação

LNEC ENSAIOS Limitações à EN 13791 EEN 197 --Cimento 464 2005 EN

12350 - Betão fresco Avaliação da ENEstabelece Volantes dos ligantes 450

- Cinzas a aptidão EN 12390 - Betão endurecido resistência do composição

do betão ENhidráulicos de fumo 13263 - Sílica betão nas Especificação do

betão ENDefine- prescrições para garantir 12504 - Betão in situ 12878

Pigmentos EN estruturas Entrega do betão fresco ENdurabilidade do betão

para a vida 934-2 - Adjuvantes a EN 12620 Agregados útil do -projecto

Controlo da produção ENEsclarece as classes de 13055-1 - Agregados

leves Avaliação da EN 1008 - Água de amassadura exposição ambiental

conformidade Daniel Campos © 2011

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• 5. Regulamentação ESTRUTURAS DE Âmbito BETÃO Execução de

Estruturas EN ... em Betão Préfabricados ENV 1992 EN 206-1 ENV 13670-1

Requisitos Projecto Cimbres e Cofragem Betão Execução Armaduras Pré-

Esforço CONSTITUINTES ENSAIOS EN 13791 Betonagem EN 197 -

Cimento Execução com produtos - Betão fresco EN 12350 Avaliação da EN

450 - Cinzas Volantes e prefabricados EN 12390 - Betão endurecido

resistência do EN 13263 - Sílica de fumo pré- betão nas EN 12504 - Betão

in situ componentes EN 12878 - Pigmentos moldados estruturas EN 934-2 -

Adjuvantes EN 12620 - Agregados Tolerâncias EN 13055-1 - Agregados

leves Geométricas EN 1008 - Água de amassadura Inspecção Daniel

Campos © 2011

• 6. Regulamentação ESTRUTURAS DE Âmbito BETÃO Execução de

Estruturas EN ... em Betão Préfabricados ENV 1992 EN 206-1 ENV 13670-1

Requisitos Projecto Cimbres e Cofragem Betão Execução Armaduras Pré-

Esforço CONSTITUINTES ENSAIOS EN 13791 Betonagem EN 197 -

Cimento Execução com produtos - Betão fresco EN 12350 Avaliação da EN

450 - Cinzas Volantes e prefabricados EN 12390 - Betão endurecido

resistência do EN 13263 - Sílica de fumo pré- betão nas EN 12504 - Betão

inImportância da Estrutura e Complexidadeestruturas situ componentes

Classes de Inspecção EN 12878 - Pigmentos moldados da Execução EN

934-2 - Adjuvantes ANEXO G – Orientações EN 12620 - Agregados

Tolerâncias Classe de Inspecção 1 EN 13055-1 - Agregados leves

Geométricas Classe de Inspecção 2 EN 1008 - Água de amassadura Classe

de Inspecção 3 Inspecção Daniel Campos © 2011

• 7. Regulamentação Novas especificações de projecto Vida útil pretendida

para a estrutura (quando diferente de 50 anos) Classe de inspecção a

adoptar na supervisão dos trabalhos de construção Classes de inspecção

Critério Classe Classe Classe Inspecção 1 Inspecção 2 Inspecção 3 Tipo de

Edifícios ≤ 2 Pontes correntes Pontes especiais ▪ Edifícios de grande altura

▪ construção andares Edifícios > 2 Grandes barragens ▪ Edifícios para

centrais andares nucleares ▪ Reservatórios Obrigações dos intervenientes

Classe de Inspecção 3 - obriga à utilização de betão proveniente de uma

central com o controlo da produção certificado; Classes de Inspecção 2 e 3 -

obrigam à execução de ensaios de identidade para a verificação da

resistência à compressão do betão, sendo esta uma obrigatoriedade

atribuída ao utilizador (construtor), devendo estes ensaios ser efectuados

Page 3: Tecnologia de Betão Pronto

em laboratório acreditado, sendo no entanto possível que a amostragem

seja efectuada pelo próprio produtor. Daniel Campos © 2011

• 8. Regulamentação PRODUTOR Especificações Estudo de Requisitos

Composição Cad. Encargos CONCEPÇÃO Amostras Projecto

CONFORMIDADE ESPECIFICADOR Composições UTILIZADOR

CONTROLO Betão PRODUÇÃO Guia Remessa Ensaios Ensaios

Identidade Amostras Relatório Conformidade Avaliação da CONTROLO

Conformidade PRODUÇÃO Daniel Campos © 2011

• 9. Especificação do Betão Definição Compilação dos requisitos técnicos

dados ao produtor em termos de desempenho ou de composição. Factores

a ter em consideração Processo de execução da obra (betão fresco – ex:

consistência) Utilização final do betão (betão endurecido – ex: resistência)

Condições de cura (ex: cura acelerada - tratamento com calor) Dimensões

da estrutura (desenvolvimento de calor) Condições ambientais às quais a

estrutura ficará exposta (durabilidade) Acabamento superficial (ex:

agregados à vista) Reactividade potencial dos agregados com os álcalis dos

constituintes Recobrimento, menor dimensão e afastamento da armadura

(ex: Dmax) Tipos de Especificação Betão de comportamento especificado

Betão de composição prescrita Betão de composição prescrita em norma

Daniel Campos © 2011

• 10. Especificação do Betão BETÃO DE COMPORTAMENTO

ESPECIFICADO Referência à norma NP EN 206-1 206- Classe de

Resistência à Compressão Classe de Consistência Classe de Dimensão

Máxima do Agregado Classe de Exposição Ambiental Classe de Teor de

Cloretos Classe de Massa Volúmica (Betão Leve) Daniel Campos © 2011

• 11. Especificação do Betão CLASSE DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Para a classificação utiliza-se a resistência característica aos 28 dias obtida

a partir de provetes cilíndricos de 150 mm de diâmetro por 300mm de altura

(fck,cyl) ou a partir de provetes cúbicos de 150 mm de aresta (fck,cube).

Ensaio de compressão: NP EN 12390-3 Resist. cilindros Resistência cubos

Classe fck,cyl [Mpa] fck,cube [Mpa] C12/15 12 15 C16/20 16 20 C20/25 20

25 fck C25/30 25 30 C30/37 30 37 C35/45 35 45 C40/50 40 50 C45/55 45

55 C50/60 50 Daniel Campos | 2010 60 28d

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• 12. Provetes de Betão: Execução e Cura Utilizar moldes adequados Não

absorventes, indeformáveis, estanques, de faces lisas e ortogonais, de

medidas standard. Executar os provetes com técnicos habilitados Garantir a

correcta recolha da amostra, a homogeneidade do betão, o método

adequado de colocação de betão no provete e sua compactação (nº de

camadas, nº de apiloamentos, vibração, etc). Manejar os provetes de modo

correcto em obra Não manejar os provetes até que tenham endurecido o

suficiente, pelo menos 24h após moldagem. A face superior deverá ser

coberta com serapilheira húmida ou equivalente de modo a garantir que não

haja perda de humidade. A temperatura não deverá ser inferior a 16ºC nem

superior a 27ºC no local onde forem armazenados. Os provetes que se

deixam nos locais de trabalho expostos a temperaturas baixas ou elevadas

darão resultados errados a menos que se criem condições de protecção.

Garantir cura adequada Curar e manejar cuidadosamente os provetes.

Depois de passadas 24h sobre o fabrico desmoldar-se-ão os provetes,

sendo colocados em ambiente saturado (Hum>95%) ou em água a uma

temperatura de 20ºC ± 2ºC. Transportar devidamente acondicionado Daniel

Campos © 2011

• 13. Especificação do Betão CLASSE DE CONSISTÊNCIA Ensaio de

Abaixamento (Slump) Ensaio destinado a medir a trabalhabilidade do betão

fresco (Norma NP EN 12350-2) Classe Abaixamento Abaixamento

Tolerência (mm) (mm) (mm) S1 10 - 40 ≤ 40 ± 10 S2 50 - 90 50 - 90 ± 20 S3

100 - 150 ≥ 100 ± 30 S4 160 - 210 S5 ≥ 220 Recomendações Tipo de

trabalho Classe Betão para bombear Classe ≥ S3 Pavimentos com meios

tradicionais de colocação e acabamento Classe ≥ S3 Superfícies com betão

à vista Classe ≥ S3 Elevado tempo de transporte e/ou clima quente Classe

≥ S3 Betões de alta resistência + Betões Projectados + Betões para Classe

≥ S4 fundações indirectas de trado contínuo Daniel Campos © 2011

• 14. Especificação do Betão DIMENSÃO MÁXIMA DO AGREGADO A

dimensão máxima do agregado (Dmax) corresponde à dimensão D do

agregado de maior dimensão utilizado no betão, de acordo com a NP EN

12620 “Agregados para betão”. Requisitos A especificação da máxima

dimensão do agregado deve ter em conta as condições específicas da obra.

Para assegurar uma adequada colocação e compactação do betão, a

máxima dimensão do agregado não deverá exceder: • 1/4 da menor

dimensão do elemento estrutural; • A distância entre barras de armadura

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diminuída de 5 mm; • 1,3x recobrimento mínimo das armaduras. Daniel

Campos © 2011

• 15. Especificação do Betão DIMENSÃO MÁXIMA DO AGREGADO

Marcação CE – Normas Harmonizadas • EN12620 Agregados para betão •

EN13043 Agregados para misturas betuminosas • EN13242 Agregados

para misturas não ligadas Daniel Campos © 2011

• 16. Classes de Exposição Ambiental Exposição a Meios Agressivos

Deterioração do Betão Armado Mecanismos Durabilidade da Estrutura

Classes de Exposição Ambiental Daniel Campos © 2011

• 17. Mecanismos de Deterioração DETERIORAÇÃO MECÂNICA Acções

Indirectas (Deformações ou Deslocamentos Impostos) Temperatura Água

(Humidade, Chuva, Gelo/Degelo) DETERIORAÇÃO QUÍMICA DAS

ARMADURAS Carbonatação (CO2) Cloretos DETERIORAÇÃO QUÍMICA

DO BETÃO Sulfatos – Recções Expansivas com o cimento Alcális –

Reacções Expansivas com os inertes Daniel Campos © 2011

• 18. Mecanismos de Deterioração CARBONATAÇÃO Daniel Campos © 2011

• 19. Classe de Exposição Ambiental Sem risco de corrosão ou ataque (X0)

Corrosão induzida por carbonatação (XC) Quando o betão contém

armaduras ou peças metálicas e está exposto ao ar e à humidade. Corrosão

induzida por cloretos (XD) Quando o betão contém armaduras ou peças

metálicas e está em contacto com água contendo cloretos, incluindo sais

descongelantes, de fontes que não a água do mar. Corrosão induzida por

cloretos marinhos (XS) Quando o betão contém armaduras ou peças

metálicas e está em contacto com cloretos provenientes da água do mar ou

exposto ao ar transportando sais marinhos. Ataque pelo gelo/degelo (XF)

Quando o betão, enquanto molhado, está exposto a ataque significativo por

ciclos de gelo/degelo, com ou sem agentes descongelantes. Ataque químico

(XA) Quando o betão está exposto ao ataque químico a partir de solos

naturais ou subterrâneas. Daniel Campos © 2011

• 20. Classe de Exposição AmbientalTipo de Classe Descrição do Ambiente

ExemplosExposição Exp.Sem risco X0 Para betão sem armaduras e sem

peças metálicas: Todas as exposições excepto nos casos de ataque pelo

gelo/degelo, abrasão ou ataque químico. Para betão com armaduras ou

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Betão no interior de edifícios com ar seco com peças metálicas: Muito

secoCarbonatação XC1 Seco ou permanentemente Betão no interior de

edifícios com ar pouco húmido; molhado Betão permanentemente submerso

XC2 Molhado, raramente seco Superfícies de betão sujeitas a contacto

prolongado com água; Grande parte das fundações XC3 Humidade

moderada Betão no interior de edifícios com ar moderadamente ou muito

húmido; Betão no exterior abrigado da chuva XC4 Ciclicamente molhado e

seco Superfícies de betão sujeitas a contacto com água, mas fora da classe

XC2Cloretos Não XD1 Humidade moderada Superfícies de betão expostas

a cloretos transportados pelo arMarinhos XD2 Húmido, raramente seco

Piscinas; Betão exposto a águas industriais com cloretos XD3 Ciclicamente

húmido e seco Partes de pontes expostas a salpicos de água com cloretos;

Pavimentos e lajes de parques auto Daniel Campos © 2011

• 21. Classe de Exposição AmbientalTipo de Classe Descrição do Ambiente

ExemplosExposição Exp.Cloretos XS1 Exposto a nevoeiros salinos mas

Estruturas na costa ou perto delaMarinhos não em contacto directo com a

água do mar XS2 Permanentemente submerso Partes de estruturas

marítimas XS3 Zonas de marés, de rebentação Partes de estruturas

marítimas ou de salpicosGelo-Degelo XF1 Moderada saturação, sem

Superfícies de betão verticais expostas à chuva e ao gelo agentes

descongelantes XF2 Moderada saturação, com Superfícies de betão

verticais de estruturas rodoviárias expostas ao gelo agentes descongelantes

e ao ar com agentes descongelantes XF3 Elevada saturação, sem agentes

Superfícies de betão horizontais expostas à chuva e ao gelo

descongelantes XF4 Elevada saturação, com agentes Estradas e viadutos

expostos a agentes descongelantes; descongelantes ou água do mar

Superfícies de betão expostas aos salpicos com agentes descongelantes e

ao gelo; Zonas de rebentação marinha expostas ao geloAtaque XA1

Ambiente químico ligeiramente Quadro 2Químico agressivo XA2 Ambiente

químico Quadro 2 moderadamente agressivo XA3 Ambiente químico

fortemente Quadro 2 agressivo Daniel Campos Daniel Campos © 2011 |

TCONCRETE 2010

• 22. Durabilidade (E464) Daniel Campos Daniel Campos © 2010 |

TCONCRETE

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• 23. Especificação do Betão CLASSE DE TEOR DE CLORETOS O teor de

cloretos de um betão, expresso em percentagem de iões cloreto por massa

de cimento, não deve exceder o valor definido para a classe seleccionada.

(Ver DNA 5.2.7) O cloreto de cálcio e os adjuvantes à base de cloretos não

devem ser adicionados ao betão com armaduras de aço, aço de pré-esforço

ou com qualquer outro tipo de metal embebido. Utilização do betão Classe

do teor Teor máximo de Cl- por de cloretos massa de cimento Sem

armaduras de aço ou outras Cl 1,0 1,0 % peças metálicas embebidas Com

armaduras de aço ou outras Cl 0,2 (XS/XD) 0,2 % peças metálicas

embebidas Cl 0,4 0,4 % Com aço de Cl 0,1 (XS/XD) 0,1 % pré-esforço Cl

0,2 0,2 % Daniel Campos © 2011

• 24. Especificação do Betão CLASSE DE MASSA VOLÚMICA A massa

volúmica do betão leve ou do betão pesado pode ser especificada através

de um valor pretendido. No caso de betão leve a massa volúmica pode ser

especificada igualmente através de uma classe. Classe Massa Volúmica

(kg/m3) D1,0 ≥ 800 e ≤ 1000 D1,2 > 1000 e ≤ 1200 D1,4 > 1200 e ≤ 1400

D1,6 > 1400 e ≤ 1600 D1,8 > 1600 e ≤ 1800 D2,0 > 1800 e ≤ 2000 Daniel

Campos © 2011

• 25. Especificação do Betão PROCEDIMENTO 1. Caracterizar o(s)

ambiente(s) envolventes das várias partes da estrutura, identificando os

agentes agressivos (humidade, cloretos, gelo/degelo, etc.); 2. Classificar a

exposição ambiental, considerando os agentes agressivos identificados; 3.

Definir os betões a utilizar nas diferentes partes da estrutura; 4.

Dimensionar a estrutura, com base na classe de resistência definida em 3.

5. Identificar a máxima dimensão do agregado, Dmax, e a classe de

consistência, para os vários betões. Daniel Campos © 2011

• 26. Entrega do Betão Fresco INFORMAÇÃO DO UTILIZADOR DO BETÃO

PARA O PRODUTOR Data, hora e cadência da entrega Transporte especial

no local (se necessário) Métodos de colocação (se necessário) Limitações

para os veículos de entrega (peso, dimensões, etc.) INFORMAÇÃO DO

PRODUTOR DO BETÃO PARA O UTILIZADOR (quando solicitada) Tipo e

classe de resistência do cimento e tipo de agregados Tipo de adjuvantes,

tipo e dosagem aproximada de adições Razão A/C Resultados de ensaios

anteriores Desenvolvimento da resistência Origem dos constituintes

ESTUDO DE COMPOSIÇÃO Daniel Campos © 2011

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• 27. Entrega do Betão Fresco INFORMAÇÃO QUE DEVE CONSTAR NA

GUIA DE REMESSA Nome da central Nº de série da guia Data e hora da

amassadura Matrícula do veículo Nome do cliente, Nome da obra e sua

localização Tipo de betão e Quantidade entregue Declaração de

conformidade com a EN 206-1 Hora de chegada do betão ao local, hora de

início e fim da descarga CONSISTÊNCIA NA ENTREGA A adição de água

ou adjuvantes na entrega em geral não é permitida. Em casos especiais,

podem ser adicionados água ou adjuvantes sob a responsabilidade explícita

do produtor ou do utilizador com o objectivo de atingir a consistência

pretendida, desde que os limites permitidos pela especificação não sejam

excedidos e que a adição de adjuvantes esteja incluída na formulação do

betão. Qualquer adição na auto-betoneira deve ser registada na guia de

remessa. Daniel Campos © 2011

• 28. Entrega do Betão Fresco TRANSPORTE E ENTREGA Os camiões

betoneira devem ser capazes de assegurar uma distribuição uniforme dos

materiais constituintes e uma consistência uniforme do betão, dentro do

tempo de amassadura e para a sua capacidade. Os camiões betoneira

devem estar munidos de equipamentos de colocação e de medição

adequados, para o caso de ser necessário adicionar água ou adjuvante no

local, sob a responsabilidade do produtor. O tempo de transporte deve ser

limitado em situações correntes até 45 minutos. O tipo de descarga deve

estar bem definido: descarga directa, descarga com balde de grua, tapete

rolante ou bombagem. Daniel Campos © 2011

• 29. Controlo de Conformidade RESISTÊNCIA À COMPRESSÂO ENSAIOS

DE IDENTIDADE Plano de Amostragem e Ensaio Definir o nº de amostras a

efectuar Amassadura ou carga → 1 amostra Frequência mínima de

amostragem em cada lote: (Quadro 4 /DNA) Classe de Controlo de

Produção Controlo de Produção Inspecção CERTIFICADO NÃO Certificado

1e2 1 amostra por cada 100m3 1 amostra por cada 50m3 Mínimo 1 amostra

por dia Mínimo 1 amostra por dia 3 1 amostra por cada 50m3 Não aplicável

Mínimo 1 amostra por dia Daniel Campos © 2011

• 30. Controlo de Conformidade RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO ENSAIOS

DE IDENTIDADE Critério de Conformidade O resultado do ensaio deve ser

a média dos resultados de dois ou mais provetes duma amostra e

ensaiados à mesma idade. Se o intervalo de variação dos resultados

Page 9: Tecnologia de Betão Pronto

individuais de ensaio for superior a 15 % da sua média, os resultados não

devem ser considerados, a menos que um estudo revele uma razão

aceitável que justifique a eliminação de um determinado resultado individual

de ensaio. Nº mínimo de Nº de Critério 1 Critério 2 amostras por ensaios

Média (MPa) Individual população por amostra (MPa) 1 1 Não aplicável ≥

fck - 4 2–4 ≥ fck + 1 ≥ fck - 4 5–6 ≥ fck + 2 ≥ fck - 4 Daniel Campos © 2011

• 31. Controlo de Conformidade CONSISTÊNCIA NA ENTREGA Daniel

Campos © 2011

• 32. Controlo da Produção O controlo da produção inclui: Selecção dos

materiais Formulação do betão Produção Inspecções e ensaios Tratamento

dos resultados dos ensaios Inspecção do equipamento de transporte

Controlo da conformidade Tolerâncias no Doseamento dos Materiais

MATERIAL TOLERÂNCIA * Cimento ± 3% da quantidade requerida * Água *

Total de Agregados * Adições (>5% cimento) * Adjuvantes ± 5% da

quantidade requerida * Adições (≤5% cimento) Daniel Campos © 2011

• 33. Controlo da Produção FREQUÊNCIA MÍNIMA DE AMOSTRAGEM

PARA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE Daniel Campos © 2011

• 34. Controlo da Produção CRITÉRIO DE CONFORMIDADE PARA A

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO EM BETÃO DE COMPORTAMENTO

ESPECIFICADO O controlo da conformidade é uma parte integrante do

controlo de produção. Avaliação de ensaios num período até 12 meses

sobre uma composição ou uma família: Critério 1 Critério 2 Produção n

Resultados Média individuais Inicial 3 fcm ≥ fck + 4 fci ≥ fck - 4 Contínua ≥15

fcm ≥ fck + 1,48σ fci ≥ fck - 4 Daniel Campos © 2011

• 35. Execução de Estruturas de Betão FASE PREPARATÓRIA Realizar

estudo de composição do betão Realizar plano de betonagem, o qual deve

incluir a localização das juntas de betonagem e a preparação de toda a

logística para executar a betonagem. NOTA: As juntas de betonagem

devem ser localizadas de tal modo que cumpram condicionantes de ordem

técnica/resistência e de ordem estética. (NOTA: Nunca fazer uma junta em

zonas onde as tensões tangenciais são elevadas) OPERAÇÕES ANTES

DA BETONAGEM As juntas de betonagem deverão estar limpas, isentas de

goma de cimento e convenientemente humedecidas. Preparar os moldes e

armaduras e verificar a sua limpeza (evitar a contaminação com substâncias

Page 10: Tecnologia de Betão Pronto

estranhas, neve, gelo, etc.) Garantir que a superfície não absorve água do

betão (convém estar saturada mas não ter água livre) Os elementos

estruturais do solo deverão ser isolados com uma camada de betão de

limpeza de pelo menos 50 mm, excepto se o Daniel Campos © 2011

recobrimento das armaduras for com isso diminuido.

• 36. Execução de Estruturas de Betão COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO

DO BETÃO A betonagem só deve ser realizada após concluídas todas as

tarefas de inspecção. A betonagem só deve ser realizada desde que as

condições climatéricas o permitam (se necessário a zona a betonar deverá

ser protegida contra a radiação solar, vento forte, congelação, água, chuva

e neve.) O betão deve ser colocado e compactado de modo a assegurar

que todas as armaduras e elementos a integrar no betão ficam

adequadamente embebidas de acordo com as tolerâncias do recobrimento

e que se obtém a resistência e durabilidade pretendidas. A segregação

deve ser minimizada (Descarregar o betão na vertical a baixa altura;

Começar a betonagem pelas zonas mais baixas quando existe inclinação

significativa da cofragem) Garantir vibração/compactação adequada (Após a

vibração não devem continuar a aparecer bolhas de ar à superfície; Por

cada camada não superior a 50 cm de espessura aplicar a vibração; Em

secções muito espessas a revibração da camada superficial é

recomendada) Daniel Campos © 2011

• 37. Execução de Estruturas de Betão COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO

DO BETÃO O ritmo de colocação e compactação deve ser suficientemente

elevado para evitar juntas de trabalho e suficientemente baixo para evitar

assentamentos excessivos ou sobrecarga no cimbres e nas cofragens. A

colocação faz-se de modo a que a camada seja acabada enquanto o betão

inferior ainda está plástico, ou então, só depois de ter endurecido

totalmente. Daniel Campos © 2010

• 38. Execução de Estruturas de Betão BETONAGEM - TEMPERATURA DO

BETÃO TEMPERATURAS BAIXAS <5ºC Os possíveis efeitos adversos de

baixas temperaturas no betão durante a cura incluem: • Redução

significativa de resistência; • Anulação da hidratação do cimento; •

Retardação da hidratação do cimento; TEMPERATURAS ELEVADAS

>30ºC Os possíveis efeitos adversos de altas temperaturas no betão

durante a cura incluem: • Redução significativa de resistência; • Aumento

Page 11: Tecnologia de Betão Pronto

significativo da porosidade; • Formação de etringite retardada; • Aumento da

diferença de temperatura entre o elemento betonado e o elemento

previamente betonado. Daniel Campos © 2011

• 39. Execução de Estruturas de Betão CURA E PROTECÇÃO O betão nas

idades jovens deve ser objecto de cura e protecção para: minimizar a

retracção plástica assegurar uma resistência superficial adequada

assegurar uma durabilidade adequada na zona superficial assegurar

resistência à congelação o proteger contra vibrações prejudiciais, impacto

ou danos. MÉTODOS DE CURA Manutenção das cofragens no seu lugar;

Cobertura do betão com capas impermeáveis Colocação de coberturas

húmidas sobre a superfície e manutenção do seu estado de humidade

Manutenção da superfície do betão visivelmente húmida com água

adequada Aplicação de uma membrana de cura de aptidão estabelecida.