47
WWW.TEATROMUNICIPALDOPORTO.PT TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTO SET — OUT — NOV — DEZ DANÇA • TEATRO • MÚSICA • PENSAMENTO • CINEMA LITERATURA • MARIONETAS • NOVO CIRCO RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS • WORKSHOPS DANCE • THEATRE • MUSIC • THOUGHT • CINEMA • LITERATURE • PUPPETRY • NEW CIRCUS ARTIST RESIDENCIES • WORKSHOPS SEASON 2016 SEP — OCT — NOV — DEC

TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

  • Upload
    ngobao

  • View
    226

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

W W W.T E AT RO M U N I C I PA L D O P O RTO. PT

T E M P O R A DA 2 0 1 6

T E A T R O M U N I C I P A L D O

P O R T O⁄

SE T — OUT — NOV — DE Z

DA N Ç A • T E AT RO • M Ú S I CA • P E N S A M E N TO • C I N E M A

L I T E R AT U R A • M A R I O N E TA S • N OVO C I RC O

R E S I D Ê N C I A S A RT Í ST I CA S • WO R KS H O P S

DA N C E • T H E AT R E • M U S I C • T H O U G H T • C I N E M A • L I T E R AT U R E • P U P P E T RY • N E W C I RC U SA RT I ST R E S I D E N C I E S • WO R KS H O P S

SE AS ON 2016 ⁄ SEP — OCT — NOV — DEC

Page 2: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

3, 2, 1… NOVA TEMPORADA! O Teatro Municipal do Porto inicia a sua nova temporada de cara lavada. A re-novação e pintura da fachada do Teatro Rivoli fazem com que este equipa-mento histórico da cidade se destaque ainda mais como o centro nevrálgico da dinâmica cultural portuense.

Um dos momentos chave desta temporada é a terceira edição do FÓRUM DO FUTURO, um grande festival de pensamento que traz até nós os mais reco-

nhecidos nomes de áreas tão diversas como a arquitetura, a literatura, o cinema e as ar-tes plásticas, em estreito diálogo com a “Ligação”, tema do Pelouro da Cultura em 2016.

Nestes quatro meses podemos também descobrir uma forte programação internacional, com a apresentação das mais recentes criações de importantes coreógrafos, tais como Emanuel Gat (Israel), Lisbeth Gruwez (Bélgica) e Boris Charmatz (França), que adaptará o espetáculo “Manger” ao 3º Piso do edifício do Palácio dos Correios (Gabinete do Muní-cipe, na Avenida dos Aliados). Gisèle Vienne (França/Áustria) surpreende com “A Con-venção dos Ventríloquos” no encerramento do FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto (que decorre de 13 a 22 de outubro).

A FESTA DO CINEMA FRANCÊS, o PORTO POST DOC e o QUEER PORTO 2 apresentam, como já vem sendo usual, uma programação internacional de cinema que será um dos pontos fortes da nossa temporada.

A vitalidade artística que os criadores nacionais atravessam está também bem presente nas muitas coproduções do Teatro Municipal do Porto, que ajudam a concretizar os pro-jetos que agora se apresentam, grande parte deles em estreia.

Os novos espectáculos de Vera Mantero, Victor Hugo Pontes, Joana Providência, Mala Voadora, Teatro Experimental do Porto, Teatro Praga, Teatro de Ferro, Teatro de Mario-netas do Porto, As Boas Raparigas e João Sousa Cardoso trazem um caráter de desco-berta que tanto gostamos de propor.

O PORTO BEST OF continua a dar merecido destaque à música feita no Porto, propondo noites improváveis e marcantes, desta feita com alinhamento de Tarântula/Equaleft/Redemptus e Expensive Soul/CRU. O FESTIVAL PORTA JAZZ marca o ritmo em dois dias imperdíveis e as Quintas de Leitura continuam com a sua regularidade mensal, dando foco a poetas e escritores que são homenageados através da voz de diseurs convidados.

No âmbito do programa CULTURA EM EXPANSÃO, dois importantes projetos são apresen-tados no Rivoli: a segunda edição do OUPA!, que tantas marcas tem vindo a deixar no bairro do Cerco, e a estreia do filme de Salomé Lamas sobre vários bairros da cidade do Porto.

Aproveitem ao máximo estes quatro meses de intensa programação!

Tiago GuedesDiretor do Teatro Municipal do Porto

3,2,1. . . NEW SE AS ON!

The Porto Municipal Theatre (TMP) will begin its new season with a fresh face. The renovation

and painting of the façade of the Rivoli Theatre mean that this historical city venue stands out

even more as the nerve centre of the city’s cultural scene.

One of the key events this season will be the 3rd FUTURE FORUM, a major festival of thought

that will bring to the city some of the most reputed figures in areas as varied as architecture,

literature, cinema and the visual arts in close dialogue with “Connection”, the theme of the

Department of Culture for 2016.

Over these four months, we will have a chance to discover a rich international programme

with the presentation of the latest work by important choreographers such as Emanuel Gat

(Israel), Lisbeth Gruwez (Belgium) and Boris Charmatz (France) – the latter will perform the

show "Manger" on the 3rd floor of the Palácio dos Correios (Gabinete do Munícipe [Citizen’s

Bureau], in Avenida dos Aliados). Gisèle Vienne (France / Austria) will surprise us with "A

Convenção dos Ventríloquos" (The Ventriloquist’s Convention) at the end of the Porto Inter-

national Puppet Festival (FIMP) (held from 13-22 October).

The French Film Festival, PORTO POST DOC Festival and QUEER PORTO#2 will, as is custom-

ary, present an international programme of films that will be one of the high points of the season.

The dynamic art scene in Portugal today is also very visible in the many co-productions by

the TMP that help to make the projects presented a reality, most of them being shown for

the first time.

The new shows by Vera Mantero, Victor Hugo Pontes, Joana Providência, Mala Voadora, Te-

atro Experimental do Porto, Teatro Praga, Teatro de Ferro, Teatro de Marionetas do Porto,

As Boas Raparigas and João Sousa Cardoso, have an element of discovery to them that we

find so appealing.

PORTO BEST OF continues to deservedly highlight local Porto music, providing improbable and

remarkable nights, this time around featuring Tarântula/Equaleft/Redemptus and Expensive

Soul / CRU. Festival Porta Jazz will provide two days of musical magic, and Quintas de Leitura

will continue to offer its monthly focus on poets and writers through the voice of invited diseurs.

Under the Culture in Expansion programme, two important projects will be presented at the

Rivoli: the second edition of OUPA!, which has left so many marks on the Cerco neighbour-

hood, and the premiere of the film by Salomé Lamas about various neighbourhoods in the city.

Enjoy!

Tiago Guedes

Director of the Teatro Municipal do Porto

Page 3: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TE ATROTHE ATRE

GISÈLE VIENNE ( F R /AU S )A C O N V E N Ç Ã O D O S V E N T R Í LO Q U O S

( F I M P 2 0 1 6 )( P Á G S . 3 6 E 3 7 )

MAL A VOADOR AM O Ç A M B I Q U E

( P Á G S . 1 0 E 11 )

TE ATRO PR AG AZ U LU LU Z U

( P Á G S . 2 0 E 2 1 )

TE ATRO E XPERIMENTAL DO PORTOCA S A VAG A + W H AT A RO G U E A M I ?

( P Á G S . 8 E 9 + 5 4 E 5 5 )

AS BOAS R APARIG AS . . .U N D

( P Á G S . 72 E 73 )

R AQUEL ANDRÉO S E G R E D O D E S I M Ó N I D E S

— C O L E Ç Ã O D E C O L E C I O N A D O R E S( F I M P 2 0 1 6 )

( P Á G S . 3 2 E 3 3 )

JOÃO S OUSA CARDO S OO S P E S CA D O R E S( P Á G S . 5 2 E 5 3 )

TE ATRO DE FERRO À P RO C U R A D E L E M

( F I M P 2 0 1 6 )( P Á G S . 3 0 E 3 1 )

TE ATRO DE MARIONE TAS DO PORTOK I T S U N E

( F I M P 2 0 1 6 )( P Á G S . 3 4 E 3 5 )

PATRÍCIA PORTEL A , CLÁUDIA JARDIM, SÓNIA BAPTISTA

F Á BU L A S E L E M E N TA R E S( P Á G . 47 )

MARTIM PEDRO S O (BALLE TE ATRO)

A S B ACA N T E S( P Á G . 61 )

PENSAMENTOTHOUG HT

FÓRUM DO FUTURO 2016( P Á G . 4 5 )

CINEMAPORTO⁄PO ST⁄DOC

( P Á G . 5 8 )

QUEER PORTO #2( P Á G . 2 3 )

UNIVERS O BRE S SANEÉ T U D O B R A S I L !( P Á G S . 1 4 E 1 5 )

SALOMÉ L AMASC U LT U R A E M E X PA N S Ã O

( P Á G . 7 1 )

MICAR – MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA

( P Á G . 2 6 )

FE STA DO CINEMA FR ANCÊS( P Á G . 4 0 )

FAMILY FILM PROJECT 2016 B A LL E T E AT RO

( P Á G . 4 6 )

LITER ATUR ALITER ATURE

QUINTAS DE LEITUR A( P Á G S . 41 + 51 + 6 6 )

INTERMITÊNCIASJ O C L É C I O A Z E V E D O

( P Á G . 1 9 )

SE TOUT NOV

&DE Z

SEPTEMBER, OCTOBER, NOVEMBER& DECEMBER

DANÇADANCE

BORIS CHARMATZ ( F R )M A N G E R

( P Á G S . 6 4 E 6 5 )

EMANUEL G AT ( I S R )G O L D

( P Á G S . 1 6 E 1 7 )

VER A MANTEROO L I M P O E O S UJ O

( P Á G S . 4 8 E 4 9 )

LISBE TH GRUWE Z ( B E )A H / H A

( P Á G S . 5 6 E 57 )

VICTOR HUGO PONTE SU N Í S S O N O – C O M P O S I Ç Ã O PA R A

C I N C O B A I L A R I N O S( P Á G S . 24 E 2 5 )

JOANA PROVIDÊNCIAI N Q U I E TA Ç Õ E S

( P Á G S . 4 2 E 4 3 )

MARC O DA SILVA FERREIR AÍ R I S ( PA LC O S I N ST Á V E I S )

( P Á G . 75 )

MAR A ANDR ADET H E LO N E LY D I N N E R ( PA LC O S I N ST Á V E I S )

( P Á G . 4 4 )

GUSTAVO MONTEIROU N S E T T L I N G G R E E N ( PA LC O S I N ST Á V E I S )

( P Á G . 5 9 )

LUÍSA SAR AIVA & ALEJANDRO RUS S OT R I O ( PA LC O S I N ST Á V E I S )

( P Á G . 5 9 )

JOÃO DIASY E RG ( PA LC O S I N ST Á V E I S )

( P Á G . 1 8 )

SAR A BERNARDO RU ST ( PA LC O S I N ST Á V E I S )

( P Á G . 1 8 )

CATARINA FEIJÃOP E R S P E CT I VA S ( PA LC O S I N ST Á V E I S )

( P Á G . 1 8 )

DUARTE VAL ADARE SSTAT E O F D O U BT ( PA LC O S I N ST Á V E I S )

( P Á G . 1 8 )

CRISTINA PL ANAS LEITÃO (BALLE TE ATRO)

U M # 1( P Á G . 61 )

ENC ONTRO SMEE TINGS

A .D. | ARQUIVO DANÇANTE #2C U R A D O R I A : C R I ST I A N A RO C H A

⁄ N E C – N Ú C L E O D E E X P E R I M E N TA Ç Ã O C O R E O G R Á F I CA

( P Á G . 78 )

BODIED SPACE SC U R A D O R I A : G A B R I E L A VA Z- P I N H E I RO

( P Á G . 7 9 )

E SC OL AS ARTÍSTICAS DO PORTO( P Á G . 8 0 )

WORKSHOP SWORKSHOP

E M A N U E L G AT ( I S R )( P Á G . 1 7 )

WORKSHOP DE REVOLUÇÕE S QUÍMICAS

PAT R Í C I A P O RT E L A , C L Á U D I A JA R D I M& S Ó N I A B A PT I STA

( P Á G . 47 )

WORKSHOPM A R L È N E S A L DA N A ( F R )

( P Á G . 6 5 )

WORKSHOPL I S B E T H G RU W E Z ( B E )

& M A A RT E N VA N CAU W E N B E RG H E ( B E )( P Á G . 57 )

AQUECIMENTO PAR ALELODA N I E L A C RU ZV E R A S A N TO S

J OA N A CA ST ROC R I ST I N A P L A N A S L E I T Ã O( P Á G S . 1 7 + 4 3 + 4 9 + 6 5 )

RE SIDÊNCIAS ARTÍSTICAS

ARTIST RE SIDENCIE S

JOANA PROVIDÊNCIACATARINA MIR ANDA

ANA RENATA POLÓNIAAS BOAS R APARIG AS …

MARIA R AMO SLUÍS GUERR A

MARC O DA SILVA FERREIR A( P Á G . 83 )

MÚSICAMUSIC

TAR ANTUL A + EQUALEF T + REDEMPTUSP O RTO B E ST O F

( P Á G . 3 9 )

E XPENSIVE S OUL + CRUP O RTO B E ST O F( P Á G S . 6 8 E 6 9 )

CAPICUA , ANDRÉ TENTÚG AL ,GISEL A BORGE S , VASC O MENDE S

O U PA ! ⁄ C U LT U R A E M E X PA N S Ã O( P Á G S . 76 E 7 7 )

PORTA-JA ZZ 2016( P Á G S . 6 2 E 63 )

POP. 1280 ( E UA )U N D E R STAG E

( P Á G . 1 2 )

PITA ( U K )U N D E R STAG E ( F I M P 2 0 1 6 )

( P Á G . 3 8 )

AÏSHA DEVI ( C H )U N D E R STAG E

( P Á G . 6 0 )

CÂNDIDO LIMAU N D E R STAG E

( P Á G . 74 )

MÃO VERDE CA P I C UA , P E D RO G E R A L D E S

( P Á G . 67 )

PEDRO C O STAN OVO S TA L E N TO S

( P Á G . 1 3 )

LOURENÇO MACEDO SAMPAION OVO S TA L E N TO S

( P Á G . 5 0 )

BERNARDO SANTO SN OVO S TA L E N TO S

( P Á G . 7 0 )

VENCEDOR DO PIANALE 2016N OVO S TA L E N TO S

( P Á G . 2 2 )

Page 4: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

8 9

Por volta de 1840, três portugueses emigram para o faroeste norte- -americano em busca de melhores condições de vida e de trabalho. No Velho Oeste, são cowboys às avessas com o mito da fronteira do so-nho americano. Leitores tão precipitados quanto entusiasmados das primeiras utopias socialistas, entre citações, discussões, baladas, tiro-teios, poemas, piadas, cavalgadas pelas primeiras inquietudes do capi-talismo, os três cowboys vão ensaiando a criação de um novo mundo onde viver. Contudo, face ao rude embate das suas utopias e projetos revolucionários com o modelo capitalista, terão que decidir que rumo dar à sua ação e o que fazer quando as suas mãos se sujam de sangue. “Casa Vaga” é uma coboiada que insiste em alguns interesses e temas presentes nos últimos anos de programação do TEP: na interpelação às reais condições de vida e de trabalho em Portugal, e na inquirição sobre os modos sistémicos de domínio que o modelo capitalista exer-ce sobre os indivíduos e sobre as suas aspirações de felicidade. Mis-turando história e ficção, desejo e utopia, pistolas e livros, neste espe-táculo, o mundo, o velho e o novo, é uma casa vaga que vamos ocupar.

TE ATRO E XPERIMENTAL DO PORTO ( TEP)

⁄CASA VAG A

C O P RO D U Ç Ã O ⁄ R E P O S I Ç Ã O

T E AT RODE QUI 15 A SÁB 1 7 SE T ⁄ 2 1H30

DOM 18 SE T ⁄ 1 7H00DE QUA 2 1 A SÁB 24 SE T ⁄ 2 1H30

A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E7,5 0 E U R • M / 1 2

THEATRE FROM THU 15 TH TO SAT 17 TH SEP ⁄ 9:30 PM

S U N 1 8 T H S E P ⁄ 5 PM

F RO M W E D 2 1 ST TO SAT 24 T H S E P ⁄ 9:30 PM

Around 1840, three Portuguese emigrated to the

American Far West in search of better living condi-

tions and work. In the Old West, they are cowboys at

odds with the frontier myth of the American dream.

Hasty and enthusiastic readers about the first social-

ist utopias, among quotations, discussions, ballads,

shoot-outs, poems, jokes, horseback rides through

the early worries of capitalism, the three cowboys

try to create a new world to live in. However, their

utopias and revolutionary projects come up against

the capitalist model and they will have to decide the

direction for their actions and what to do when their

hands are stained with blood. “Casa Vaga” is a cow-

boy play that focuses on interests and topics pres-

ent in recent TEP programmes: a questioning of the

real living and working conditions in Portugal, and

an examination of the systemic methods of domina-

tion that the capitalist model exerts over individuals

and on their aspirations for happiness Mixing history

and fiction, desire and utopia, pistols and books, in

this performance, the world, the old and the new, is

an empty house that we will occupy.

Teatro Experimental do Porto (TEP) is the old-

est theatre company in operation in Portugal, hav-

ing presented its first performance in 1953. Under

the artistic direction of António Pedro (1953-1961),

TEP was a pioneer of modern theatre in Portugal. Be-

tween 1998 and the end of 2009, the company was

directed by Norberto Barroca, after which Júlio Gago

took over. In 2012, Gonçalo Amorim, resident stage

director since 2010, became its artistic director.

Conceção Gonçalo Amorim, Pedro Gil, Raquel Castro e Rui

Pina Coelho • Texto Rui Pina Coelho • Encenação e interpretação Gonçalo

Amorim, Raquel Castro, Nuno Nunes

Teatro Experimental do Porto (TEP) é a mais anti-

ga companhia teatral portuguesa em funcionamento,

tendo estreado o primeiro espetáculo em 1953. Sob

a direção artística de António Pedro (1953-1961),

o TEP foi uma companhia precursora do teatro mo-

derno em Portugal. Entre 1998 e o final de 2009, a

companhia foi dirigida por Norberto Barroca, tendo

Júlio Gago assumido essa função posteriormente. Em

2012, a direção artística foi assumida por Gonçalo

Amorim, encenador residente desde 2010.

• Música original ao vivo Pedro João e Ricardo

Nogueira • Cenografia e figurinos Catarina Barros• Luz Francisco Tavares

Teles • Apoio à sonoplastia Carlos Reis

• Duração aprox. 2h

Imag

ens

© J

osé

Cal

deir

a

Teatro Experimental do Porto é uma estrutura

em residência no Teatro Campo Alegre, no Porto, no âmbito do programa Teatro

em Campo Aberto.

Page 5: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

1 0 11

MAL A VOADOR A⁄

MOÇAMBIQUEE ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O

T E AT ROSE X 16 SE T ⁄ 2 1H30 & SÁB 1 7 SE T ⁄ 19H00

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M / 1 6

T H E AT R E F R I 1 6 T H ⁄ 9 : 3 0 P M & SAT 1 7 T H S E T ⁄ 7 P M

The three oldest members of Mala Voadora (Flying

Bag) were born in Mozambique. One of these is Jorge

Andrade. Although he came to Portugal when he was

four, in “Moçambique” he proposes the construction

of an autobiography as if had spent his whole life

in Mozambique. And for his story to be credible, he

will have to impose it on the History of the country.

As documentary theatre is only of interest if it tells

lies, we will bring effectively documentary images

to the fictional context of the theatre, placing them

in a fictional context that does not aim to be truth-

ful. Instead, like a historical novel, it aims to invent

a story whose context derives from History. Jorge

Andrade will be part of the history of Mozambique.

mala voadora was founded in 2003 by Jorge Andrade

and José Capela, both responsible for the company’s

artistic direction. It divides its activity between the

creation of performances, the programming of a se-

ries of activities focused on mala voadora.porto and

also other activities, such as publishing and teach-

ing. Besides Portugal, mala voadora has presented

performances in Germany, Belgium, Bosnia Herze-

govina, Brazil, Cape Verde, Scotland, United States

of America, Finland, France, Greece, England, Leba-

non and Poland. mala voadora continues fascinated

with artifice – the counter-nature that defines what

is specifically human and what can achieve the con-

dition of what is artfully known as “art”.

Texto e direção Jorge Andrade • Elenco Bruno Huca, Isabel Zua, Jani Zhao, Jorge Andrade,

Matamba Joaquim, Tânia Alves e Welkett Bungué• Cenografia José Capela com edição de imagem de António MV • Figurinos

José Capela com execução de Aldina Jesus • Vídeo ANIMA e Bruno Canas

• Banda Sonora Rui Lima e Sérgio Martins Fotografias de cena José Carlos Duarte • Imagem

de divulgação António MV • Vídeo de divulgação

Jorge Jácome e Marta Simões • Assistência

Francisco Campos Lima

Os três elementos mais antigos da mala voadora nasceram em Mo-çambique. Um é o Jorge Andrade. Apesar de ter vindo para Portugal com quatro anos, em “Moçambi-

que” ele propõe-se construir uma autobiografia como se tivesse vivi-do em Moçambique toda a sua vida. E para que a sua história se torne credível, vai ter de impô-la à História do país. Como o teatro documen-tal só tem interesse se contar mentiras, vamos trazer imagens efetiva-mente documentais para o contexto do teatro, ficcionando-as de um modo que não visa a verdade. Visa antes, como um romance histórico, inventar uma história cujo contexto advém da História. Jorge Andrade fará parte da História de Moçambique.

A mala voadora foi fundada em 2003 por Jorge An-

drade e José Capela, ambos responsáveis pela direção

artística da companhia. Divide a sua atividade entre

a criação de espetáculos, a programação de um con-

junto de atividades centrado na mala voadora.porto

e ainda outras atividades, como a publicação ou a pe-

dagogia. Para além de Portugal, a mala voadora apre-

sentou espetáculos na Alemanha, Bélgica, Bósnia

Herzegovina, Brasil, Cabo Verde, Escócia, Estados

Unidos da América, Finlândia, França, Grécia,

Inglaterra, Líbano e Polónia. A mala voadora conti-

nua fascinada com o artifício – a contranaturalidade

que define aquilo que é especificamente humano e

que pode atingir a condição daquilo a que, artificio-

samente, se chama “arte”.

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

T E R 1 3 S E T ⁄ 1 8 H 0 0BODIED SPACE S C O M J O Ã O M E N D E S R I B E I RO,

J O RG E A N D R A D E & J O S É CA P E L A⁄

Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

[PÁG. 79]

•S E X 1 6 S E T

C ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M A F O N S O C H A M B E

Cônsul Geral do Consulado de Moçambique no Porto

•S E X 1 6 & S Á B 1 7 S E TEU TAMBÉM VOU!V I AG E M P O R Á F R I CA

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Ricardo Barbosa

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.

A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações [email protected]

• Direção de produção Joana Costa Santos • Apoio à produção e

comunicação Jonathan da Costa • Gestão e

programação cultural Vânia Rodrigues

• Apoio Centro Cultural Português em

Moçambique e Hotel Peninsular

• Agradecimentos Agostinho Trindade• Residência Artística

Espaço do Tempo• Coprodução Teatro Municipal do Porto, Maria Matos Teatro

Municipal, Teatro Viriato• Duração aprox. 1h

LIG AÇÃOT E M A P E LO U R O D A C U LT U R A 2 01 6

Espetáculo com uma forte ligação à história

da ex-colónia portuguesa Moçambique.

A show with strong ties to the former

Portuguese colony of Mozambique.

Imag

em ©

An

tón

io M

V

Page 6: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

1 2 1 3

Não poucas vezes a manipulação e transformação do som atua de for-mas insondáveis no corpo humano - do som grave das ressonâncias meditativas aos ecos cavernosos dos dubs e a toda a modulação que tem levado o rock da terra para o espaço. Todos estes elementos exis-tem e são extrapolados no universo que os Pop. 1280 criaram, pejado dos buracos negros do noise e do industrial, que preenchem de ma-téria negra as suas melodias delicadas e as saturam até à alucinação.

POP.1280 ( E STA D O S U N I D O S D A A M É R I C A )

⁄UNDERSTAGE

PA RC E R I A C O M LOV E R S & LO LLY P O P S

PEDRO C O STA⁄

NOVO S TALENTO SPA RC E R I A C O M C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M O N T E I RO

M Ú S I CASE X 16 SE T ⁄ 23H30

M Ú S I CASÁB 1 7 SE T ⁄ 1 7H00

S U B - PA LC O • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2

A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /6

Pedro Costa é um pianista português especializado em acompanha-mento de canto e música de câmara. Venceu concursos como o Con-curso do Estoril, Helena Sá e Costa, Prémio Jovens Músicos, Santa Ce-cília, Florinda Santos e Cidade do Fundão. Atuou como solista e músico de câmara em várias salas europeias e festivais internacionais. Nascido em 1989 em Macau, formou-se na Escola Superior de Música do Porto (Portugal), no Conservatório Real de Bruxelas (Bélgica) e na Universi-dade de Artes de Graz (Áustria).

M U S I C SAT 1 7 T H S E P ⁄ 5 P M

Pedro Costa is a Portuguese pianist who specialises

in accompaniment for singers and chamber music

players. He has won competitions such as Concurso

do Estoril, Helena Sá e Costa, Prémio Jovens Músi-

cos, Santa Cecília, Florinda Santos and Cidade do

Fundão. He has performed as a soloist and cham-

ber musician in various European concert halls and

international festivals. Born in 1989 in Macao, he

studied at the schools of Escola Superior de Música

do Porto (Portugal), at the Conservatoire Royal de

Bruxelles (Belgium) and at the University of Arts

in Graz (Austria).

M U S I C F R I 1 6 T H S E P ⁄ 11 : 3 0 P M

It is not infrequent for manipulation and transfor-

mation of sound to have unfathomable effects on the

human body – from the deep sound of meditative

resonances to the cavernous echoes of dubs and the

whole modulation that has led rock from the earth to

space. All these elements exist and are extrapolated

in the universe that Pop.1280 created, studded with

the black holes of noise and the industrial, which fill

with black matter their delicate melodies and satu-

rated them to a state of hallucination.

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Imag

em ©

Jac

quel

ine

Cas

tel

Page 7: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

1 4 1 5

PROGR AMAS E X 2 3 ⁄ 1 8 H 3 0

MEU NOME É DINDIB RU N O S A FA D I

⁄2 0 07 • 86 ’

S E X 2 3 ⁄ 2 2 H 0 0A ERVA DO R ATOJ Ú L I O B R E S S A N E

⁄2 0 0 8 · 8 0 ’

S Á B 24 ⁄ 1 8 H 3 0BEL AIR

N OA B R E S S A N E E B RU N O S A FA D I⁄

2 0 0 9 • 8 0 ’

S Á B 24 ⁄ 2 2 H 0 0MEU NOME É DINDI

B RU N O S A FA D I⁄

2 0 07 • 86 ’

D O M 2 5 ⁄ 1 7 H 0 0A ERVA DO R ATOJ Ú L I O B R E S S A N E

⁄2 0 0 8 · 8 0 ’

D O M 2 5 ⁄ 2 2 H 0 0BEDUÍNO

J Ú L I O B R E S S A N E⁄

2 0 1 6 · 75 ’ ( E ST R E I A E M P O RT U G A L)

UNIVERS O BRE S SANE⁄

É TUDO BR ASIL!

C I N E M ASE X 23 A DOM 25 SE T

A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O P O R S E S S Ã O 3,0 0 E U R • M / 1 2

“Universo Bressane” é um mini-ciclo que convoca a estranheza e a be-leza do cinema de Júlio Bressane, constituído por quatro filmes que for-mam um espaço triangular de visões num campo aberto onde a lingua-gem é o epicentro de todo um processo criativo. Neste caso, a relação entre mestre e discípulo é apenas um artifício para confundir o trânsito de emoções de um cinema que quer ser “a música da luz”. E, de facto, não podia ser mais luminosa esta associação entre Júlio Bressane e Bruno Safadi que, através da junção de Noa Bressane, permite explo-rar uma forte ligação umbilical com um acervo que se vai transformar e ganhar vida própria. Através deste triângulo de visões (“A Erva Do Rato”, “Meu Nome é Dindi” e “Belair”) é possível expor um maravilhoso mosaico estético de uma obra absolutamente inconfundível e sedutora no panorama do cinema brasileiro. Apesar de desafiante, é infrutífero tentar encontrar a base deste triângulo, porque o cinema de Bressane possui uma liberdade que não se submete às regras da geometria. Fil-mar em liberdade é o único método usado por Bressane. E, aqui, sim, estamos perante uma base que influi na reinvenção do seu cinema a cada novo filme. Nesse sentido, o infinito é o limite. Destaque ainda para a estreia nacional de “Beduíno”, novo filme do realizador brasileiro. — Américo Santos, programador

C I N E M A F RO M F R I 2 3 R D TO S U N 2 5 T H S E P

“Universo Bressane” (Bressane Universe) is a mi-

ni-cycle that draws on the strangeness and beauty

of Júlio Bressane’s cinema. It comprises four films

that form a triangular space of visions in an open

field in which language is the epicentre of a whole

creative process. In this case, the relationship be-

tween master and disciple is only an artifice designed

to confuse the traffic of emotions of a cinema that

wants to be “the music of light”. And, in fact, this

association between Júlio Bressane and Bruno Safa-

di could not be any more illuminating. Through the

vessel of Noa Bressane, it allows us to explore the

tightly umbilical connection with an assembly that

transforms and gains a life of its own. Through this

triangle of visions – A ERVA DO RATO (The Herb

of the Rat), MEU NOME É DINDI (My Name is Din-

di) and BELAIR – one can explore the marvellous

aesthetic mosaic of an entirely unmistakable and

seductive work in the sphere of Brazilian cinema.

Although challenging, it is ultimately frustrating to

try and find the base of this triangle, because Bres-

sane’s cinema has a freedom that will not submit to

the rules of geometry, Bressane’s only method is to

film in complete freedom. And what we have here is

a base that influences the reinvention of his cinema,

with each new film. In this sense, the infinite is the

limit. — Américo Santos, programmer

1.

2. 3.

1. & 2. A Erva do Rato3. O Meu Nome é Dindi

Page 8: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

1 6 1 7

EMANUEL G AT ( I S R A E L )

⁄GOLD

E ST R E I A N AC I O N A L

DA N Ç ASÁB 24 SE T ⁄ 19H00

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I1 0,0 0 E U R • M / 1 2

D A N C E SAT 24 T H S E P ⁄ 7 P M

“Gold” is the story of a family. A story less interested in

the narrative of the facts (of an ordinary family) and

more interested in being a metaphorical commentary

on the life (of a family) through an intimate vision of the

complex nature of human relationships. On the stage,

five dancers in a set that remains as a threshold to the

tranquil ecstasy of individuals involved with each other.

The work does not aim to reproduce the experience of

reality, but instead uses a structural clarity that offers

conditions for the spontaneity of the individual, thus

proposing various observations on social structures and

how individuals interact between themselves.

Emanuel Gat was born in Israel, in 1969. His first

encounter with dance was at the age of 23, during

a workshop with the Israeli choreographer Nir Ben

Gal. Some months after this workshop, he joined the

choreographer’s company, having toured internation-

ally with some of its shows. He began working as an

independent choreographer in 1994. Ten years later

he founded his own company, Emanuel Gat Dance,

in Tel Aviv, where he created several prizewinning

pieces. In 2013, he became an associate artist of the

Montpellier Danse Festival where, with his compa-

ny, he developed the “Up close Up” project that pro-

posed two works: “The Goldlandbergs” and “Corners

Etudes”, a photographic installation and a choreo-

graphic event, “Danses de Cour”. He has presented

his work worldwide and is currently considered one

of the most important choreographers.

Coreografia Emanuel Gat• Cocriação / Interpretação

Pansun Kim, Michael Lohr, Geneviève Osborne,

François Przybylski, Milena Twiehaus

• Música J. S. Bach, “Goldberg Variations. Piano”, Glenn Gould

• Música adicional “The Quiet in the Land”,

Glenn Gould • Desenho de Luz Emanuel Gat, em colaboração com

Guillaume Février • Som Emanuel Gat, em colaboração com

Frédéric Duru• Produção Emanuel

Gat Dance • Coprodução Festival Montepellier Danse 2013, Théâtre

de la Ville Paris, deSingel-International

Art Campus Anvers, Lincoln Center Festival

2014 New York, CCN Roubaix Nord-Pas de

Calais Carolyn Carlson. • Apoios Fundação BNP Paribas, Maison de la

Danse Intercommunale in Istres.

• Duração aprox. 1h

“Gold” é a história de uma família. Uma história menos interessada na narrativa dos factos (de uma família comum) mas mais interessada em ser um comentário metafórico sobre a vida (de uma família ) através da visão intimista sobre a natureza complexa das relações humanas. Em palco, cinco bailarinos num cenário que permanece como um li-miar para o êxtase tranquilo de indivíduos envolvidos uns com o outro. O trabalho não tem um objetivo de reproduzir a experiência da realida-de, mas usa uma clareza estrutural que permite a espontaneidade do ser, propondo, desta forma, várias observações às estruturas sociais e à forma como os indivíduos interagem entre si.

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

Q U I 2 2 S E T ⁄ DA S 1 9 H 0 0 À S 2 1 H 0 0WORKSHOP C O M E M A N U E L G AT

Uma oficina coreográfica para bailarinos, permitindo-lhes uma visão so-

bre o processo de criação de Emanuel Gat, assim como uma oportunidade

para explorar novas estratégias coreográficas. • A choreographic workshop

for dancers, allowing them an insight into the creation process of Ema-

nuel Gat and an opportunity to explore new choreographic strategies.

Destinatários Artistas e estudantes • Nº máx. participantes 20

Inscrição prévia para [email protected] (até 24h de antecedência)

Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Gold”

•S Á B 24 S E T ⁄ DA S 1 7 H 0 0 À S 1 8 H 0 0

AQUECIMENTO PAR ALELO C O M DA N I E L A C RU Z⁄

Sala de Ensaios • Rivoli

O Aquecimento Paralelo prepara o público para avivar os sentidos e tor-

nar mais acessíveis as ideias por detrás de uma criação. Este projeto cria

pontes invisíveis entre criadores convidados locais e o seu público. Não é

necessária experiência para participar, basta ter bilhete para o espetáculo!

Para a sessão de Setembro a escolha recai sobre Daniela Cruz. Como pon-

to de contacto entre os dois criadores existe uma forte fisicalidade, robus-

ta e articulada com uma inteligência corporal sofisticada. • Aquecimento

Paralelo prepares its audience to refresh its senses and to make the ideas

behind creativity more accessible. The project creates invisible bridges

between invited and local creatives and their audience. No experience is

needed to take part, just a ticket to see the show!

Daniela Cruz [Porto, 1985]. Desde 2007, trabalha como freelancer, com

vários coreógrafos, nomeadamente Corneliu Ganea, David Middendorp,

Jagoda Bobrowska, Liat Magnezy, Mateja Bucar, Valasia Simeon, em vá-

rios projetos, com digressões nacionais e internacionais. • Daniela Cruz

[Porto, 1985]. In 2012, she began working as a choreographer, with

presentations in Holland, Germany and Portugal.

Inscrição prévia para [email protected] (até 24h de antecedência)

Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Gold”

•S Á B 24 S E T

C ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M S O F I A LO U R E N Ç O

Pianista, Docente de piano da ESMAE

•S Á B 24 S E T

EU TAMBÉM VOU!S O U F E I TO D E M E TA L

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Joana Espanha

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.

A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações [email protected]

Emanuel Gat nasceu em Israel, em 1969. O seu pri-

meiro encontro com a dança deu-se aos 23 anos, du-

rante um workshop com o coreógrafo israelita Nir

Ben Gal. Alguns meses após ter participado neste

workshop, ingressou na companhia do coreógrafo,

tendo circulado internacionalmente com alguns dos

espetáculos. Começou a trabalhar como coreógrago

independente em 1994. Dez anos depois fundou a

sua companhia, a Emanuel Gat Dance em Telavive,

onde criou vários trabalhos premiados. Em 2013,

tornou-se artista associado do Montepellier Danse

Festival onde, com a sua companhia, desenvolveu

o projeto “Up Close Up” que propôs dois trabalhos:

“The Goldlandbergs” e “Corner Etudes”, uma instala-

ção fotográfica e um evento coreográfico, “Danses de

Cour”. Tem apresentado os seus trabalhos em todo o

mundo, sendo hoje considerado um dos coreógrafos

mais relevantes da atualidade.

Imag

ens

© D

irei

tos

Res

erva

dos

Page 9: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

1 8 1 9

Yerg • “Male, female – I don’t even understand that anymore (...) gender is an illusion” em Normal, de Amy Bloom. Interessa-me essencialmente perscrutar as peculiaridades do género, sem o objetivo de conclusões inflexíveis e, portanto, limitativas. — João DiasRUST • “Rust” é a decadência da rockstar. As veias pútridas e respira-ção ofegante. O appeal de uma poça de suor em palco. One-man-band. A sensualidade crua de uma guitarra que grita. “Rust” é heavy-metal. “Rust” é corpo. “Rust” é vida e morte.Perspectivas • Qual é a tua Perspetiva? É preciso ter uma? Sentes uma? Sentes frio ou calor? Perspetiva ou ponto de vista? Perspetivar, questionar, traduzir.State of Doubt • “State of Doubt” encontra-se na indefinição de um corpo que flutua entre impasses, este estado de negação propõe uma mutação não planeada de diferentes morfologias.

L I T E R AT U R AQUA 28 SE T ⁄ 19H00

C A F É - C O N C E RTO • R I VO L IE N T R A D A L I V R E • M /6

JOCLÉCIO A ZEVEDO⁄

L ANÇAMENTO DE “ INTERMITÊNCIAS ”I N T E G R A D O N A 1 2 ª E D I Ç Ã O D O C I RC U L A R F E ST I VA L D E A RT E S P E R F O R M AT I VA S

Esta publicação reúne toda a documentação produzida à volta do proje-to “Intermitências”, de Joclécio Azevedo, realizado em vários espaços do Teatro Municipal do Porto entre maio de 2015 e fevereiro de 2016. O pro-jeto desenvolveu-se através de uma série de curtas residências artísticas intermitentes e interligadas, seguidas de apresentações em processo que convocavam o uso de diferentes espaços do teatro, implicando diversos materiais de construção plástica e coreográfica. O questionamento em torno do uso do tempo e da ideia de “produção” conduziram todas as eta-pas, construindo um labirinto de propostas de ocupação do teatro, aqui entendido como um conjunto de lugares, como um laboratório perma-

nente do olhar e da ação. O lança-mento contará com a presença de Joclécio Azevedo, Jérémy Pajeanc, Tiago Guedes e Paulo Vasques.

Joclécio Azevedo (Brasil, 1969). Vive no Porto des-

de 1990. Os seus trabalhos atravessam diferentes

disciplinas artísticas, tendo-se dedicado mais in-

tensamente à criação coreográfica a partir de 1999.

Participa regularmente em projetos de criação e in-

vestigação, desenvolvendo colaborações e integrando

residências artísticas em diversos contextos, dentro

e fora do país. Desde 2012 que colabora com a Cir-

cular Associação Cultural como artista residente.

Coedição Circular Associação Cultural e Teatro Municipal

do Porto • Conceção e coordenação Joclécio

Azevedo • Textos Joclécio Azevedo, Jérémy

Pajeanc, Victor Afonso (aka Kubik) e Rita

Castro Neves • Design gráfico lina&nando

• Tradução Olga Machado• Fotografias José Caldeira / Teatro

Municipal do Porto

L I T E R AT U R E W E D 2 8 T H S E P ⁄ 7 P M

This publication brings together all the documenta-

tion generated by the “Intermitências” project, which

took place in several spaces of the Teatro Municipal

do Porto between May 2015 and February 2016. The

project was developed through a series of short in-

termittent and interconnected artistic residencies,

followed by a sequence of presentations that made

use of the different spaces in the theatre, implying

various artistic and choreographic construction ma-

terials. The questioning of the use of time and of the

idea of “production” led to all the stages, building a

labyrinth of proposals for occupation of the theatre,

understood here as a series of places, as a permanent

laboratory of the vision and action.

Joclécio Azevedo (Brazil, 1969). Joclécio Azevedo

has lived in Porto since 1990. His work crosses over

various different artistic fields, having focused more

intensely on choreographic creation since 1999. He

regularly participates in creation and research pro-

jects, developing collaboration and taking part in

artistic residencies in various contexts, within and

outside Portugal. In 2012 he began to collaborate

with Circular Associação Cultural as resident artist.

C OMPANHIA INSTÁVEL⁄

PRIMEIR AS OBR ASE ST R E I A ⁄ PA LC O S I N ST Á V E I S

DA N Ç ASÁB 24 & DOM 25 SE T ⁄ 2 1H30

S A L A E ST Ú D I O • C A M P O A L E G R E5,0 0 E U R • M / 1 2

D A N C E SAT 24 T H & S U N 2 5 T H S E P ⁄ 9 : 3 0 P M

Yerg • “Male, female – I don’t even understand that

any more (...) gender is an illusion” in Amy Bloom’s

Normal. I am particularly interested in scrutinis-

ing the peculiarities of gender, without adhering

to the objective of inflexible and, so, limiting con-

clusions. — João Dias

RUST • RUST is the decadence of the Rockstar. The

glow of putrid veins and liquorish breath. The appeal

of a bunch of sweat on stage. A one-man-band. The

raw sexiness of a screaming guitar.

Perspectivas • What is your perspective? Do you

need to have one? Do you feel one? Do you feel cold

or heat? Perspective or point of view?

State of Doubt • “State of Doubt” is to be found in

the blurriness of a body that floats between impass-

es, this state of denial proposes an unplanned mu-

tation of different morphologies

João Dias has been a dancer since 2001. Co-creator

and performer of “Us – this is my body”, by André

Mesquita; “A Ballet Story”, by Victor Hugo Pontes,

“Now I see me underneath myself ” and “Untitled #

.1981”, by Helena Oliveira, and “Psychoanalysis”, by

the LABU dance company.

Sara Bernardo was a performer with the Compan-

hia de Dança do Norte (2013). She has a degree from

ESD and has completed the Companhia Instável’s

advanced training course.

Catarina Feijão has a degree in Management (from

the Catholic University of Porto) and Beatrice Cord-

ier has a degree in Cultural Studies and Aesthetic

Practices (from the University of Hildesheim). They

both trained in Choreographic Creation and Perfor-

mance with Companhia Instável and Forum Dança.

Duarte Valadares was born in Porto, is 26 years

old and graduated from the Higher School of Dance

in 2013. He currently lives in Belgium, where he is

researching both contemporary and urban traits.

YERGCriação, interpretação,

figurino, texto e desenho de luz João Dias • Apoio

de voz Nuno Preto • Agradecimentos Joana

Von Mayer Trindade, Mara Andrade, Marco Ferreira, Luísa Reis, Alexandre Pacheco • Fotografia Susana

Neves, José Caldeira • Duração aprox. 20 min

RUSTCriação Sara Bernardo

• Interpretação Sara Bernardo e Pedro Leal

• Música Pedro Leal• Duração aprox. 20min

PERSPECTIVASCriação e Interpretação

Catarina Feijão e Beatrice Cordier

• Música Márcio Pinto• Duração aprox. 20 mins

STATE OF DOUBT• Criação e interpretação

Duarte Valadares• Duração aprox. 20 mins

João Dias é bailarino desde 2001. Cocriador e intér-

prete das peças “Nós – isto é o meu corpo”, de André

Mesquita; “A Ballet Story”, de Victor Hugo Pontes,

“Agora vejo-me debaixo de mim mesmo” e “Unntit-

led # .1981”, de Helena Oliveira e “Psicanálise”, da

companhia de dança LABU. Paralelamente exerce

Medicina Geral e Familiar.

Sara Bernardo foi intérprete na Companhia de Dan-

ça do Norte (2013). É licenciada na ESD e frequen-

tou a Formação Avançada da Companhia Instável.

Catarina Feijão é licenciada em Gestão (pela Uni-

versidade Católica do Porto) e Beatrice Cordier é

licenciada em Estudos Culturais e Práticas Estéticas

(pela Universidade de Hildesheim). Ambas formadas

em Criação Coreográfica e Interpretação pela Com-

panhia Instável e pelo Forum Dança.

Duarte Valadares é natural do Porto, tem 26 anos

e formou-se na Escola Superior de Dança em 2013.

Reside atualmente na Bélgica onde pesquisa para-

lelamente as vertentes contemporânea e urbana.

Imag

em ©

Jos

é C

alde

ira

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Page 10: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

2 0 2 1T E AT ROSE X 30 SE T ⁄ 2 1H30 & SÁB 1 OUT ⁄ 19H00

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M / 1 2

TE ATRO PR AG A⁄

ZULULUZUC O P RO D U Ç Ã O

“ZULULUZU” faz uso de um episódio relativamente obscuro da vida de Fernando Pessoa: a sua chegada a Durban, África do Sul, em 1896, ci-dade onde passou os primeiros anos da vida. “ZULULUZU” é o neolo-gismo que enquadra esta passagem, dando voz a dois lugares-comuns: uma ideia de Portugal (Luso) e uma ideia da África do Sul (Zulu). O Tea-tro Praga tira partido da cooperação entre estes dois clichês culturais para atacar uma instituição teatral, a caixa preta. Em “ZULULUZU”, o edifício teatral é utilizado como bode expiatório para um discurso con-tra todos os discursos que reclama um espaço para aqueles que são deixados de fora, as histórias e personagens esquecidas, as vítimas do “é assim que as coisas são” ou os que são invisíveis em frente a uma parede preta. O espetáculo apropria-se do vocabulário da teoria pós--estruturalista, feminista e de género e aplica-a à sua própria vida, um espetáculo a partir da vida e obra de Fernando Pessoa.

Texto e direção Pedro Zegre Penim, José Maria Vieira Mendes e André e. Teodósio • Interpretação

André e. Teodósio, Cláudia Jardim, Diogo Bento, Jenny Larrue,

Joana Barrios, Maryne Lanaro, Gonçalo Pereira

Valves, Pedro Zegre Penim • Cenografia João

Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira

• Figurinos Joana Barrios• Mestre costureira

Rosário Balbi• Música original Xinobi

• Luz Daniel Worm d’Assumpção • Som

Sérgio Henriques• Operação de Som João Neves • Produção Teatro

Praga Bruno Reis• Produção Executiva Carolina Caramelo

O Teatro Praga assume-se como um grupo ou fede-

ração de artistas com brasão e história que traba-

lha enquanto coletivo, procura diferentes parcerias

e deixa espaço para espetáculos com constelações

criativas variadas e imprevisíveis. Como a cada es-

petáculo, ou dia, é outra coisa, costuma responder

à pergunta sobre quem é com uma reformulação da

pergunta. De 2005 a 2015, produziu um grande nú-

mero de espetáculos em diferentes contextos e espa-

ços, jogando com as expectativas da tradição teatral

e procurando abrir fronteiras e limites. Foi distingui-

do com vários prémios em Portugal e colabora regu-

larmente com as mais prestigiadas estruturas cultu-

rais portuguesas, tendo-se apresentado em festivais

e salas de diferentes países europeus, bem como em

Israel e China, atuando em português, inglês, francês

e até em hebreu. Está sediado na Rua das Gaivotas

nº 6, em Lisboa.

THEATRE FRI 30TH SEP ⁄ 9:30PM & SAT 1ST OCT ⁄ 7PM

“ZULULUZU” makes use of a relatively obscure epi-

sode in the life of Fernando Pessoa: his arrival in Dur-

ban, South Africa, in 1896, the city where he spent

the first years of his life. “ZULULUZU” is a neologism

that represents this excerpt, giving voice to two com-

monplaces: an idea of Portugal (Luso) and an idea of

South Africa (Zulu). Teatro Praga uses the cooperation

between these two cultural clichés to attack a theatrical

institution, the black box. In “ZULULUZU”, the theatre

building is used as scapegoat for a discourse against all

the discourses that claim a space for those who are left

out, the forgotten stories and characters, the victims

of “that’s how things are” or those who are invisible in

front of a black wall. The performance appropriates the

vocabulary of post-structuralist, feminist and gender

theory and applies it to their own life, a performance

based on the life and work of Fernando Pessoa.

Teatro Praga presents itself as a group or federation

of artists with pedigree and history who work as a

collective, seeking different partnerships and leaving

space for performances with varied and unpredictable

creative constellation. As every performance, or day, is

different, it usually answers the question about who

it is with a reformulation of the question. From 2005

to 2015, it produced a large number of performanc-

es in different contexts and venues, playing with the

expectations of the theatrical tradition and seeking

to break down frontiers and limits. It has received

several awards in Portugal and collaborates regular-

ly with the most prestigious cultural organisations in

Portugal. It has appeared at festivals and theatres in

various European countries, as well as in Israel and

China, acting in Portuguese, English, French and even

Hebrew. It is based at Rua das Gaivotas nº 6, in Lisbon.

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

S E X 3 0 S E TC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M C L A R A R I S O

Diretora da Casa Fernando Pessoa

•S E X 3 0 S E T & S Á B 1 O U T

EU TAMBÉM VOU!TA N TA S PA L AV R A S

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Ricardo Barbosa

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.

A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações [email protected]

• Comunicação Teatro Praga Clara Antunes• Coprodução Teatro

Praga, São Luiz Teatro Municipal (Lisboa), Théâtre de la Ville

(Paris), ÍKSV - Ístanbul Tiyatro Festivali

(Istambul), Teatro Municipal do Porto

(Porto), Casa Fernando Pessoa (Lisboa), Institut

Français au Portugal• Apoio à residência

artística Pólo Cultural das Gaivotas Boavista, O

Espaço do Tempo• Duração aprox. 1h15

Espetáculo falado em Português, Zulu, Inglês,

Francês, Alemão e Castelhano, legendado em

Português

Imag

ens

© A

lípio

Pad

ilha

Page 11: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

2 2 2 3

A academia de piano PIANALE (Alemanha) reúne pianistas de todo o mundo que durante duas semanas têm a possibilidade de trabalhar com alguns dos mais destacados músicos do panorama internacio-nal. Integrado na academia, existe um concurso cujo vencedor será o artista que o Ciclo Novos Talentos acolherá.

VENCEDORPIANALE 2016

⁄NOVO S TALENTO S

PA RC E R I A C O M C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M O N T E I RO

M Ú S I CASÁB 1 OUT ⁄ 1 7H00

C A F É - C O N C E RTO • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /6

M U S I C SAT 1 ST O CT ⁄ 5 P M

The PIANALE piano academy (Germany) brings to-

gether pianists from all over the world who have two

weeks to work with some of the most notable musi-

cians in the world. As part of the academy, there is a

competition and its winner will be the artist hosted

by the Novos Talentos cycle.

QUEER PORTO 2⁄

FE STIVAL INTERNACIONALDE CINEMA QUEER

C I N E M ADE QUA 5 A DOM 9 OUT

A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O P O R S E S S Ã O 3,5 0 E U R • PA S S E 5 F I L M E S 1 4 ,0 0 E U R

Depois de uma primeira edição de sucesso em 2015, o Queer Porto re-gressa com uma aposta ainda mais forte de programação. Este é um Festival com uma identidade própria, multidisciplinar, onde a par da apre-sentação de filmes inéditos em Portugal, é organizado um conjunto de atividades educativas e de caráter mais lúdico. Além da Competição Ofi-cial para a Melhor Longa-Metragem de Ficção ou Documental, o Queer Porto 2 vai celebrar os 25 anos do New Queer Cinema. Este movimento do cinema independente norte-americano, surgido no início da década de 1990, veio introduzir novas negociações das subjetividades ligadas

às identidades sexuais e de géne-ro, bem como uma revisitação das histórias das comunidades e reali-dades individuais de gays, lésbicas, bissexuais, transgéneros e transse-xuais de todo o mundo. Vão ser exi-bidos, no âmbito desta retrospetiva, títulos como “Mala Noche” (1985), de Gus Van Sant, obra percursora deste movimento, “Poison” (1991), de Todd Haynes, “The Living End” (1992), de Gregg Araki, “Swoon” (1991), de Tom

Kalin, “Go Fish” (1994), de Rose Troche, ou “The Watermelon Woman” (1996), de Cheryl Dunye, a par de um conjunto de outros filmes que inte-gram a competição e sessões especiais, que procuram um diálogo con-temporâneo com o New Queer Cinema. Inspirado neste ciclo, o Queer Porto desafiou vários artistas portuenses a criarem uma obra a partir de cada um destes filmes. As obras originais resultarão numa exposição que estará patente na Galeria WrongWeather, e as mesmas serão edita-das numa coleção limitada de postais. Com a sua programação central a decorrer no Teatro Rivoli, o Queer Porto 2 estende-se à mala voadora, Maus Hábitos e Galeria WrongWeather, onde se realizarão masterclas-ses, exposições e performances num ponto de encontro de artistas e público do Porto.

Mais informação disponível em www.queerporto.pt

C I N E M A F RO M W E D 5 T H TO S U N 9 T H O CT

After a first successful festival in 2015, Queer Porto

returns with a even stronger programme. This is a

multidisciplinary Festival with its own identity, in

which the presentation of films unreleased in Por-

tugal, is complemented by a series of educational

and more recreational activities. Besides the Official

Competition for the Best Feature-Length Fiction or

Documentary Film, Queer Porto 2 will celebrate the

25th anniversary of New Queer Cinema. This North

American independent cinema movement, founded

in the early 1990s, introduced new negotiations of

the subjectivities associated with sexual and gen-

der identities, as well as a revisiting of the histories

of the communities and individual realities of gays,

lesbian, bisexuals, transgenders and transsexuals

worldwide. This retrospective will show titles such as

“Mala Noche” (1985), by Gus Van Sant, a pioneering

work for this movement, “Poison” (1991), by Todd

Haynes, “The Living End” (1992), by Gregg Araki,

“Swoon” (1991), by Tom Kalin, “Go Fish” (1994), by

Rose Troche, and “The Watermelon Woman” (1996),

by Cheryl Dunye, as well as a series of other films

that in competition and special sessions, that seek

a contemporary dialogue with New Queer Cinema.

Inspired by this cycle, Queer Porto challenged several

Porto artists to create a work based on each of these

films. The originals works will be presented in an ex-

hibition at Galeria WrongWeather and published in

a limited collection of postcards. With its main pro-

gramme presented at Teatro Rivoli, Queer Porto 2

will also extend to mala voadora, Maus Hábitos and

Galeria WrongWeather, where there will be master

classes, exhibitions and performances as a meeting

point for artists and the Porto public.

Further information available

at www.queerporto.pt

Imag

em “

The

Wat

erm

elon

Wom

an”,

199

6, C

hery

l Dun

ye

Page 12: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

24 2 5

Em “Uníssono – composição para cinco bailarinos” interessa-me mos-trar, por um lado, que nenhum objecto artístico é distinguível das pes-soas que o compõem e, por outro, que nenhuma ocorrência artísti-ca é essencialmente replicável, sendo antes essencialmente única. A composição coreográfica que aqui se apresenta pode representar um ritual, conceito operativo nesta peça: nas sociedades (humanas e animais), os movimentos fundamentais, simbólicos ou funcionais, são ritualizados, definindo à partida a norma e o desvio à norma, o padrão e a inovação, a tendência e a contracultura. A questão é: até que pon-to o ritual é representativo? Cinco bailarinos em palco interpretando em uníssono movimentos ritualizados são um só corpo? Oblitera-se a individualidade? A percepção do espectador resulta da harmonia do todo, da especificidade de cada corpo em ação, ou de ambas? “Unís-sono – composição para cinco bailarinos” testa três ideias principais, a partir dos diferentes significados de declinação: a ideia de recriação de sentidos a partir de uma matriz; a ideia de que a vida é um caminho para a morte, ou o declínio do homem; e, finalmente, a ideia de que é impossível declinar a representação humana na arte, sob pena de se recusar a própria arte. — Victor Hugo Pontes

DA N Ç ASE X 7 ⁄ 2 1H30 & SÁB 8 OUT ⁄ 19H00

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M / 1 2

VICTOR HUGO PONTE S⁄

UNÍS S ONO — C OMPO SIÇÃO PAR ACINC O BAIL ARINO S

C O P RO D U Ç Ã O

D A N C E F R I 7 T H ⁄ 9 : 3 0 P M & SAT 8 T H O CT⁄ 7 P M

In “Uníssono – composição para cinco bailarinos” I

am interested in showing both that no artistic object

can be distinguished from the people it comprises

and that no artistic occurrence is essentially replica-

ble, but instead essentially unique. The choreograph-

ic composition presented here can represent a ritual,

an operative concept in this piece: in (human and an-

imal) societies, fundamental, symbolic or functional

movements are ritualised, defined based on a norm

or deviation from a norm, standard and innovation,

trend and counter-culture. The question is: to what

extent is a ritual representative? Are five dancers on

the stage interpreting ritualised movements in uni-

son a single body? Is individuality obliterated? Does

the spectator’s perception result from the harmony

of the whole, from the specificity of each body in ac-

tion, or from both? “Uníssono – composição para

cinco bailarinos” tests three main ideas, from the

different meanings of declension: the idea of recrea-

tion of senses based on a matrix; the idea that life is a

journey towards death, or the decline of the person;

and, finally, the idea that it is impossible to decline

human representation in art, without rejecting art

itself. — Victor Hugo Pontes

Victor Hugo Pontes was born in Guimarães, in

1978. He has a degree in Art – Painting, from the Fac-

ulty of Fine Arts of University of Porto. In 2001, he

attended Norwich School of Art & Design, England.

He completed the Balleteatro Escola Profissional and

Teatro Universitário do Porto vocational courses, as

well as the course on Research and Choreographic

Creation at Forum Dança. As a creator, his career be-

gan to develop in 2003 with the work Puzzle. Since

then, he has consolidated his choreographic brand,

having presented his work throughout the country,

as well as in Spain, France, Italy, Germany, Russia,

Austria, Brazil, and other countries. He has been

Artistic Director of Nome Próprio – Associação Cul-

tural, based in Porto, since 2009.

Direção Artística Victor Hugo Pontes

• Cenografia F. Ribeiro• Direção Técnica e

Desenho de Luz Wilma Moutinho • Música Hélder Gonçalves

• Apoio Dramatúrgico Madalena Alfaia

• Interpretação André Cabral, Bruno Senune, Elisabete Magalhães, Teresa Alves da Silva e Valter Fernandes

• Direção de Produção Joana Ventura

• Coprodução Nome Próprio, São Luiz Teatro

Municipal, Teatro Municipal do Porto• Duração aprox. 1h

Nome Próprio é uma estrutura em residência no Teatro Campo Alegre, no Porto, no âmbito do

programa Teatro em Campo Aberto.

Victor Hugo Pontes nasceu em Guimarães, em

1978. É licenciado em Artes Plásticas – Pintura,

pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do

Porto. Em 2001, frequentou a Norwich School of

Art & Design, Inglaterra. Concluiu os cursos profis-

sionais de Teatro do Balleteatro Escola Profissional e

do Teatro Universitário do Porto, bem como o Curso

de Pesquisa e Criação Coreográfica do Forum Dança.

Como criador, a sua carreira começa a despontar a

partir de 2003 com o trabalho “Puzzle”. Desde então,

vem consolidando a sua marca coreográfica, tendo

apresentado o seu trabalho por todo o país, assim

como em Espanha, França, Itália, Alemanha, Rús-

sia, Áustria, Brasil, entre outros. É, desde 2009, o

diretor artístico da Nome Próprio – Associação Cul-

tural, com sede no Porto.

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

S E X 7 O U TC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO

C O M I N T E N D E N T E A N T Ó N I O L E I T Ã O DA S I LVA

Comandante da Polícia Municipal do Porto

•S E X 7 & S Á B 8 O U TEU TAMBÉM VOU!

M OV I M E N TO C O N J U N TO

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Joana Espanha

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.

A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações [email protected]

Imag

em ©

Jos

é C

alde

ira

Page 13: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2

TAR ANTUL A+ EQUALEF T

+ REDEMPTUS⁄

PORTO BE ST OF

Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no se-guimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 en-cerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, rea-lizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte mag-nético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.

Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.

Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.

MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM

Tarantula is a Portuguese heavy metal band created

in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-

lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-

tion of the group Mac Zac, created in October 1981.

They made their debut on 19 December 1981 at the

Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the

“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they

recorded their only mock-up and on 15 December

1984 they bought that chapter to a close at the first

“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo

António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-

duced their first demo which was presented on 10

October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.

Equaleft are one of the metal bands that best repre-

sents the Portuguese circuit underground. Founded

more than 10 years ago, the band opted to follow the

classical scheme issuing two singles, a demo, an EP

and an LP. During this creative process, the group

from north Portugal searched for its own language

while, at the same time, revealing its influences.

Redemptus is a sludge/post metal band, formed at

the beginning of 2014. The band members are Paulo

Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-

Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former

guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy

Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-

rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have

been strongly influenced by bands such as Zozobra,

Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.

FIMP 2016

FE STIVAL INTERNACIONAL DE MARIONE TAS

DO PORTO

C I N E M A F RO M F R I 1 4 T H TO S U N 1 6 T H O CT

There is no paragraph large enough for all the spo-

ken words spoken and all the images of this last year.

It is in this context that the 3rd Edition of MICAR

– International Anti-Racism Film Festival assumes

the challenge of giving a face to the words, of com-

ing closer to the reality of those inhabiting the words

and of demolishing walls. After all, film has this ca-

pacity: it does not leave us indifferent and does not

let the Other be ignored.

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16

Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.

Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.

Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt

C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT

A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA

MICAR⁄

MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA

Page 14: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16

Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.

Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.

Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt

C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT

A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA

MICAR⁄

MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2

TAR ANTUL A+ EQUALEF T

+ REDEMPTUS⁄

PORTO BE ST OF

Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no se-guimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 en-cerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, rea-lizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte mag-nético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.

Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.

Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.

MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM

Tarantula is a Portuguese heavy metal band created

in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-

lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-

tion of the group Mac Zac, created in October 1981.

They made their debut on 19 December 1981 at the

Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the

“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they

recorded their only mock-up and on 15 December

1984 they bought that chapter to a close at the first

“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo

António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-

duced their first demo which was presented on 10

October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.

Equaleft are one of the metal bands that best repre-

sents the Portuguese circuit underground. Founded

more than 10 years ago, the band opted to follow the

classical scheme issuing two singles, a demo, an EP

and an LP. During this creative process, the group

from north Portugal searched for its own language

while, at the same time, revealing its influences.

Redemptus is a sludge/post metal band, formed at

the beginning of 2014. The band members are Paulo

Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-

Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former

guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy

Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-

rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have

been strongly influenced by bands such as Zozobra,

Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.

O Festival Internacional de Marionetas do Porto regressa com o Outono. Este é o tempo de mergulhar nos mistérios do teatro da matéria anima-da. Das mais frescas colheitas acabadas de produzir, aos frutos que se conservam ao longo de décadas ou de séculos são diversos, estranhos e atraentes os sabores que esta edição nos reserva. As relações entre (os objectos de) uma coleção e a memória, a manipulação do espaço da cena e dos corpos e identidades dos espectadores enquanto pre-texto para uma imaginação do tempo em que vivemos, o enigma da voz no corpo dos ventríloquos e das suas marionetas são algumas das possibilidades que se abrem à curiosidade do público com a progra-mação FIMP, coproduzida pelo Teatro Municipal do Porto, deste ano.O Festival arranca com “O Segredo de Simónides”, de Raquel André, projecto vencedor da 2ª edição da Bolsa de Criação Isabel Alves Cos-ta, uma iniciativa conjunta entre o FIMP e as Comédias do Minho, co-produzida pelo Teatro Municipal do Porto, e termina com “A Conven-ção dos Ventríloquos”, de Gisèle Vienne. Pelo meio o Teatro de Ferro apresenta “À Procura de Lem”, havendo ainda lugar para mais algumas surpresas. — Igor Gandra, Diretor artístico do FIMP

T E AT RO S E X 1 4 O U T ⁄ 1 0 H 3 0 & 1 5 H 0 0

( S E S S Õ E S E S C O L A R E S )S Á B 1 5 O U T ⁄ 1 5 H 0 0 & 1 7 H 0 0

TE ATRO DE FERRO⁄

À PROCUR A DE LEMPA LC O D O AU D I T Ó R I O • CA M P O A L E G R E

T E AT ROS E X 1 4 O U T ⁄ 2 1 H 3 0S Á B 1 5 O U T ⁄ 1 9 H 0 0

R AQUEL ANDRÉ⁄

O SEGREDO DE SIMÓNIDE S – C OLEÇÃO DE C OLECIONADORE S

PA LC O D O G R A N D E AU D I T Ó R I O M O • R I VO L I

M A R I O N E TA SQ U I 2 0 O U T ⁄ 2 1 H 3 0

TE ATRO DE MARIONE TAS DO PORTO⁄

KIT SUNEAU D I T Ó R I O I AC • R I VO L I

T E AT RO ⁄ M A R I O N E TA SS Á B 2 2 O U T ⁄ 2 1 H 3 0

GISÈLE VIENNE (FR /AUT )⁄

A C ONVENÇÃO DO S VENTRÍLOQUO SG R A N D E AU D I T Ó R I O M O • R I VO L I

M Ú S I CAS Á B 2 2 O U T ⁄ 2 3 H 3 0

PITA (UK )⁄

UNDERSTAGES U B - PA LC O • R I VO L I

FIMP 2016NO TE ATRO MUNICIPAL

DO PORTO

The Porto International Puppet Festival (FIMP) re-

turns in the Autumn. It is a time to delve into the

mysteries of the theatre of animated matter. From

the most freshly picked harvests to the fruit that

is preserved for decades or centuries, there will be

many strange and attractive flavours presented in

this edition. The relationships between (the objects

of) a collection and memory, the manipulation of the

space of the scene and of the bodies and identities

of spectators as pretext for an imagination of the

time in which we live, the enigma of the voice in the

body of ventriloquists and their puppets are some

of the possibilities offered to the curiosity of the au-

dience with the FIMP programme, co-produced by

TMP, this year.

The Festival starts with “O Segredo de Simónides”,

by Raquel André, the project that won the 2nd Isabel

Alves Costa creative grant, an initiative joint of AIM

and Comédias do Minho, co-produced by Teatro Mu-

nicipal do Porto, and ends with “A Convenção dos Ven-

tríloquos”, by Gisèle Vienne. Between these Teatro

de Ferro will present “À Procura de Lem” and there

will also be a number of surprises. — Igor Gandra,

Artistic Director of FIMP

Toda a programação disponível em www.fimp.pt

Page 15: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16

Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.

Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.

Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt

C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT

A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA

MICAR⁄

MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2

TAR ANTUL A+ EQUALEF T

+ REDEMPTUS⁄

PORTO BE ST OF

Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos ir-mãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no seguimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 encerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, realizado em Santo António dos Ca-valeiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lis-boa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte magnético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.

Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.

Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.

MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM

Tarantula is a Portuguese heavy metal band created

in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-

lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-

tion of the group Mac Zac, created in October 1981.

They made their debut on 19 December 1981 at the

Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the

“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they

recorded their only mock-up and on 15 December

1984 they bought that chapter to a close at the first

“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo

António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-

duced their first demo which was presented on 10

October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.

Equaleft are one of the metal bands that best repre-

sents the Portuguese circuit underground. Founded

more than 10 years ago, the band opted to follow the

classical scheme issuing two singles, a demo, an EP

and an LP. During this creative process, the group

from north Portugal searched for its own language

while, at the same time, revealing its influences.

Redemptus is a sludge/post metal band, formed at

the beginning of 2014. The band members are Paulo

Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-

Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former

guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy

Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-

rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have

been strongly influenced by bands such as Zozobra,

Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.

TE ATRODE FERRO

⁄À PROCUR A DE LEM

C O P RO D U Ç Ã O

T E AT ROSE X 1 4 OUT ⁄ 10H30 & 15H00SÁB 15 OUT ⁄ 15H00 & 1 7H00

PA LC O D O A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R EP R E Ç O S Ú N I C O S G RU P O S E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • A D U LTO S 5,0 0 E U R • M / 1 2

3 0 3 1Stanislaw Lem (1921-2006), o escritor polaco em torno do qual este espetáculo foi construído, é uma figura literária famosa e publicada no mundo inteiro em coleções de cariz popular e, ao mesmo tempo, um autor paradoxalmente desconhecido. Para esta equipa reunida pelo Teatro de Ferro, tratava-se pois de fabricar um objeto que despertas-se a curiosidade pelo legado de Lem e pelas inquietações de que os seus livros são portadores. O espectador é (e não é) apenas um espec-tador. “À Procura de Lem” é um espetáculo, um jogo, uma aventura e uma experiência simultaneamente divertida e perturbadora. Uma ou-tra forma de imaginar o mundo (atual e futuro) através do teatro e das suas máscaras. — Teatro de Ferro

Encenação Igor Gandra • Dramaturgia e Realização

Vídeo Saguenail • Texto Regina Guimarães

• Cenografia Igor Gandra e Hernâni Miranda

• Direção de Movimento Carla Veloso • Sonoplastia

Hélder Marciano e Igor Gandra • Realização

Plástica Hernâni Miranda • Caracterização e Efeitos Especiais Ricardo Graça e Júlio Alves • Vídeo de Cena / Imagem e Edição

Riot Films

THEATRE FRI 14 TH OCT ⁄ 10:30 AM & 3 PM

SAT 15 TH OCT ⁄ 3 PM & 5 PM

Stanislaw Lem (1921-2006), the Polish writer around

whom this performance was constructed, was a fa-

mous writer published worldwide in popular collec-

tions and, at the same time, a paradoxically unknown

author. This team brought together by Teatro de Ferro

sought to manufacture an object that aroused curios-

ity about Lem’s legacy and about the concerns trans-

mitted by his books. The spectator is (and is not) just

a spectator. “À Procura de Lem” (Looking for Lem) is

a show, a game, an adventure and an experience that

is both fun and disturbing. Another way of imagining

the (current and future) world through theatre and

its masks. — Igor Gandra, Teatro de Ferro

Teatro de Ferro was founded in 1999 by Igor Gan-

dra and Carla Veloso. The company works with the-

atre using puppets and other objects. It conceives

its practice from a logic of research, in which mario-

nettes play key roles in their possible hybridisations.

• Desenho de Luz Teatro de Ferro e Mariana

Figueroa • Interpretação Carla

Veloso, Hernâni Miranda, Igor Gandra, Igor Silva, João César e Rita Trigo

• Operação de Luz Mariana Figueroa

• Oficina de Construção Américo Castanheira /

Tudo Faço, Ana Ferreira (costura), Luísa Natário, Pedro Esperança, Carlota Gandra, Daniel Cardoso

(estagiário – Escola

O Teatro de Ferro surgiu em 1999 com Igor Gandra

e Carla Veloso. O trabalho da Companhia tem sido

desenvolvido no campo do teatro de e com mario-

netas e objetos. Concebe a sua prática numa lógica

de investigação, em que a marioneta tem assumido

um valor matricial nas suas hibridações possíveis.

Profissional do Centro Juvenil de Campanhã), João César e Igor Silva (estagiários – Chapitô)

• Produção Teatro de Ferro • Coprodução CCB

/ Fábrica das Artes e Teatro Municipal do Porto • Agradecimentos Susana Veloso, Bohdan Sebestik, Freddy Dejonghe, Robert

Glassburner, Sítio do Cano Amarelo

• Duração aprox. 45mins

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

E S P E T Á C U LO PA R A G RU P O S E S C O L A R E S ( S E X 1 4 ) E FA M Í L I A S ( S Á B 1 5 )

Imag

ens

© M

anue

l Rua

s M

orei

ra

Page 16: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16

Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.

Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desa-fio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afinal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não deixar cair o Outro na indiferença.

Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt

C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT

A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA

MICAR⁄

MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2

TAR ANTUL A+ EQUALEF T

+ REDEMPTUS⁄

PORTO BE ST OF

Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no se-guimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 en-cerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, rea-lizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte mag-nético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.

Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.

Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.

MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM

Tarantula is a Portuguese heavy metal band created

in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-

lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-

tion of the group Mac Zac, created in October 1981.

They made their debut on 19 December 1981 at the

Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the

“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they

recorded their only mock-up and on 15 December

1984 they bought that chapter to a close at the first

“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo

António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-

duced their first demo which was presented on 10

October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.

Equaleft are one of the metal bands that best repre-

sents the Portuguese circuit underground. Founded

more than 10 years ago, the band opted to follow the

classical scheme issuing two singles, a demo, an EP

and an LP. During this creative process, the group

from north Portugal searched for its own language

while, at the same time, revealing its influences.

Redemptus is a sludge/post metal band, formed at

the beginning of 2014. The band members are Paulo

Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-

Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former

guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy

Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-

rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have

been strongly influenced by bands such as Zozobra,

Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.

T E AT ROSE X 1 4 ⁄ 2 1H30 & SÁB 15 OUT ⁄ 19H00

PA LC O D O G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M / 1 2

3 2 3 3

R AQUEL ANDRÉ⁄

O SEGREDO DE SIMÓNIDE S —C OLEÇÃO DE C OLECIONADORE S

E ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O

P ROJ E TO V E N C E D O R DA B O LS A D E C R I A Ç Ã O I S A B E L A LV E S C O STA

( C O M É D I A S D O M I N H O ⁄ F I M P⁄ T E AT RO M U N I C I PA L D O P O RTO )

Simónides revela-se através da sua coleção. Raquel André coleciona os segredos dos Simónides que encontrou no Vale do Minho. Colecio-namos o que nos escapa das mãos. Que memória transporta um ob-jeto? Raquel André coleciona os próprios colecionadores, eles mes-mos, pede-lhes que lhe contem um segredo, que lhe contem o que é ser colecionador. Pede-lhes que se deixem colecionar. No espetácu-lo “O Segredo de Simónides”, coleciona-se o outro e guarda-se o que não dá para guardar.

Direção Raquel André• Cocriação António Pedro

Lopes, Bernardo de Almeida e Raquel André

• Vídeo Diogo Lima• Música Noiserv

• Desenho de Luz Rui Monteiro • Colaboração Artística Tânia Almeida

• Registo Documental Mariana Dixe

• Coprodução Comédias do Minho, FIMP, Teatro

Municipal do Porto• Duração aprox. 1h

THEATRE FRI 14 TH ⁄ 9:30 PM & SAT 15 TH OCT ⁄ 7 PM

Simonides reveals himself through his collec-

tion. Raquel André collects the secrets of Simon-

ides she found in the Minho valley. We collect what

slips through our fingers. What memory does an ob-

ject hold? Raquel André collects the collectors them-

selves. She asks them to tell her a secret, to tell her

what it means to be a collector. She asks them to stop

collecting. In the show “The Secret of Simonides”

one collects the other and keeps what can’t be kept.

Raquel André was born in Caneças, in 1986. She

studied Theatre at the Escola Superior de Teatro e

Cinema (2006-09). From an amateur theatre group

in Odivelas - Malaposta, to Portuguese TV, to film, to

training in Theatre and Dance, to work with Portu-

guese directors and artists, to her work with Tiago

Cadete (NO Digital, Last and Turbolento – visiting

Portugal, Brazil, Cuba and Argentina), to the last

generation Inov-Art-2011, during which she went to

Rio de Janeiro for the Cia dos Atores. Five months

became almost five years working with a Rio accent

with Bel Garcia in Conselho de Classe, Beije Minha

Lápide, Matamoros, Inglaterra and Oréstia and as

curatorship assistant for Cesar Augusto at Galpão

Gamboa. She is currently presenting her latest work

“Colecção de Amantes”, co-produced by Teatro Na-

cional Dona Maria II and TEMPO Festival das Arts

do Rio de Janeiro.

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

S E X 1 4 O U TC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M I G O R G A N D R A

Diretor do FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto

•S E X 1 4 O U T

EU TAMBÉM VOU!N Ã O D I G A S A N I N G U É M …

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Ricardo Barbosa

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.

A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações [email protected]

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

L IG AÇÃOT E M A P E LO U R O D A C U LT U R A 2 01 6

Espetáculo que estabelece uma relação

com a memória, através da figura e arte

de Simónides.

A show that establishes a relationship

with the past through the art and person

of Simónides.

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Raquel André nasceu em Caneças, em 1986. Estu-

dou Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema

(2006-09). Desde um grupo de teatro amador de Odi-

velas - Malaposta, à passagem na TV portuguesa, ao

cinema, a formações em Teatro e Dança, a trabalhos

com diretores e artistas portugueses, ao seu trabalho

com Tiago Cadete (NO Digital, Last e Turbolento –

circulação por Portugal, Brasil, Cuba e Argentina),

à última geração Inov-Art-2011, em que foi para o

Rio de Janeiro para a Cia dos Atores. Do que seriam

cinco meses passaram a quase cinco anos a trabalhar

com sotaque carioca com Bel Garcia em “Conselho de

Classe”, “Beije Minha Lápide”, “Matamoros”, “Ingla-

terra” e “Oréstia” e como assistente de curadoria de

Cesar Augusto no Galpão Gamboa. Atualmente está

em difusão com o seu último trabalho “Colecção de

Amantes”, co-produzido pelo Teatro Nacional D. Ma-

ria II e o TEMPO Festival das Artes do Rio de Janeiro.

Page 17: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16

Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.

Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.

Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt

C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT

A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA

MICAR⁄

MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2

TAR ANTUL A+ EQUALEF T

+ REDEMPTUS⁄

PORTO BE ST OF

Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valada-res, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos

Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no seguimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Ce-vadeiro (Vila Franca de Xira) na “Gran-de Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 encerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, realizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresenta-da a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda

em suporte magnético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmé-dia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.

Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.

MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM

Tarantula is a Portuguese heavy metal band created

in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-

lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-

tion of the group Mac Zac, created in October 1981.

They made their debut on 19 December 1981 at the

Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the

“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they

recorded their only mock-up and on 15 December

1984 they bought that chapter to a close at the first

“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo

António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-

duced their first demo which was presented on 10

October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.

Equaleft are one of the metal bands that best repre-

sents the Portuguese circuit underground. Founded

more than 10 years ago, the band opted to follow the

classical scheme issuing two singles, a demo, an EP

and an LP. During this creative process, the group

from north Portugal searched for its own language

while, at the same time, revealing its influences.

Redemptus is a sludge/post metal band, formed at

the beginning of 2014. The band members are Paulo

Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-

Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former

guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy

Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-

rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have

been strongly influenced by bands such as Zozobra,

Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.

TE ATRODE MARIONE TAS

DO PORTO⁄

KIT SUNE

M A R I O N E TA SQUI 20 OUT ⁄ 2 1H30

A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2

3 4 3 5

A morte esquece-se no ritmo ace-lerado do dia-a-dia, no afastamen-to da natureza; principalmente nos grandes centros urbanos, oculta-se essa realidade tornando-a algo que, apesar de inevitável, parece poder ser constantemente adiada. Nas grandes cidades morre-se cada vez mais só. Da reflexão sobre a mor-te surge também e inevitavelmente uma reflexão sobre a vida, sobre o estar vivo e sobre o antigo ritual de encontro e aceitação da morte como parte do ciclo natural. Este projeto pretende ser um elogio da vida, do reencontro com a simplicidade, do brincar, do amar, do prazer encontrado nas pequenas tarefas diárias, do recordar sem arrependi-mentos e de calma, mas também de resgatar a possibilidade de dizer adeus. Olhar a morte nos olhos, servir-lhe uma sopa quente e dar-lhe a mão. — Teatro de Marionetas do Porto

O Teatro de Marionetas do Porto constitui-se em

1988. A prática teatral da companhia revela uma vi-

são não convencional da marioneta, conceito aliás

continuamente atualizado, e o entendimento do

teatro de marionetas como uma linguagem poéti-

ca e imagética evocativa da contemporaneidade.

Procuram-se encontrar novas formas de conceção

das marionetas, no limite objetos cinéticos, e novas

possibilidades de explorar a gramática desta lingua-

gem teatral, no que diz respeito à interpretação e à

relação transversal com outras áreas de expressão,

como a dança, as artes plásticas, a música e a ima-

gem. A companhia divide a sua atividade na cidade

do Porto, na qual criou uma forte corrente de públi-

co, e uma intensa atividade de itinerância no país e

no estrangeiro. No ano em que comemorou 25 anos

(2013), o Teatro de Marionetas do Porto realizou

o grande sonho do seu fundador João Paulo Seara

Cardoso (1956¬-2010), a abertura do Museu das Ma-

rionetas do Porto.

THEATRE THU 20 TH OCT ⁄ 9:30 PM

Death is forgotten in the rapid pace of everyday life, in

the distancing of nature; above all in the major urban

centres, this reality is hidden, making it something

that, although inevitable, appears to be constantly

postponed. In the great cities people die increasingly

alone. Reflection on death also inevitably leads to re-

flection on life, on being alive and on the old ritual of

encountering and accepting death as part of the nat-

ural cycle. This project aims to be a tribute to life, to

the re-encounter with simplicity, to playing, to love,

to the pleasure found in small everyday tasks, to re-

membering without repentance and to calm, but also

to recovering the possibility of saying goodbye. To look

death in the eyes, serve it a hot soup and shake its

hand. — Teatro de Marionetas do Porto

The Teatro de Marionetas do Porto was founded

in 1988. The company’s theatrical practice reveals

an unconventional view of puppets, a concept that

is indeed constantly updated, and an understand-

ing of the puppet theatre as a poetic and imaginary

language evocative of contemporary life. It seeks

new ways of designing puppets, at the limit of ki-

netic objects, and new possibilities of exploring the

grammar of this theatrical language, with regard to

performances and to the cross-cutting relationship

with other areas of expression, such as dance, visual

arts, music and image. The company divides its ac-

tivities between the city of Porto, where it has cre-

ated a strong audience, and intense touring in Por-

tugal and abroad. In the year in which it celebrated

its 25 anniversary (2013), the Teatro de Marionetas

do Porto fulfilled the great dream of its founder, João

Paulo Seara Cardoso (1956-2010), the opening of the

Museu das Marionetas do Porto.

A partir de um conto de Júlio Vanzeler

• Encenação e cenografia Rui Queiroz de Matos e

Júlio Vanzeler• Marionetas e ilustração

Júlio Vanzeler • Figurinos Patrícia Valente • Música Pedro Cardoso • Desenho

de luz Filipe Azevedo• Interpretação Micaela Soares, Rui Queiroz de Matos e Vasco Temudo

• Produção Sofia Carvalho• Design gráfico e

assistência de produção Pedro Ramos • Operação

de luz e som Filipe Azevedo • Técnicos de construção João Pedro

Trindade e Rosário Matos • Construção de figurinos Carla Pereira

• Fotografia de cena Susana Neves

• Duração aprox. 45 mins

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

Imag

em ©

Sus

ana

Nev

es

Page 18: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16

Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.

Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.

Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt

C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT

A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA

MICAR⁄

MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2

TAR ANTUL A+ EQUALEF T

+ REDEMPTUS⁄

PORTO BE ST OF

Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no se-guimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 en-cerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, rea-lizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte mag-nético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.

Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.

Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.

MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM

Tarantula is a Portuguese heavy metal band created

in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-

lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-

tion of the group Mac Zac, created in October 1981.

They made their debut on 19 December 1981 at the

Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the

“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they

recorded their only mock-up and on 15 December

1984 they bought that chapter to a close at the first

“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo

António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-

duced their first demo which was presented on 10

October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.

Equaleft are one of the metal bands that best repre-

sents the Portuguese circuit underground. Founded

more than 10 years ago, the band opted to follow the

classical scheme issuing two singles, a demo, an EP

and an LP. During this creative process, the group

from north Portugal searched for its own language

while, at the same time, revealing its influences.

Redemptus is a sludge/post metal band, formed at

the beginning of 2014. The band members are Paulo

Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-

Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former

guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy

Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-

rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have

been strongly influenced by bands such as Zozobra,

Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.

GISÈLEVIENNE ( F R A N Ç A / Á U ST R I A )

E M C O L A B O R A Ç Ã O C O M D E N N I S C O O P E R & T H E P U P P E N T H E AT E R H A LL E

⁄A C ONVENÇÃO

DO S VENTRÍLOQUO SE ST R E I A N AC I O N A L

T E AT RO ⁄ M A R I O N E TA SSÁB 22 OUT ⁄ 2 1H30

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I1 0,0 0 E U R • M / 1 2

3 6 3 7Todos os anos, o estado do Kentucky, nos EUA, recebe a maior convenção mundial de ventríloquos. A convenção tem lugar ao lado do Haven Vent Mu-seum, um local dedicado à arte do ventriloquismo que é, também, um cemi-tério de figuras animadas: um lugar onde os bonecos que já não atuam nos palcos – nalguns casos após a morte dos seu proprietários – são mantidos e exibidos ao público. A convenção é uma oportunidade para os ventrílo-quos de todo o mundo fazerem amizades, criarem a sua rede de contactos e construírem relacionamentos profissionais. Ventríloquos de diferentes origens sociais e profissionais encontram-se assim para partilharem uma paixão comum que é olhada, por muitos, de uma forma estranha. A inves-tigação para este espetáculo, apresentado pela franco-austríaca Gisèle Vienne em estreia nacional, leva o espectador a olhar para o ventríloquo como um marionetista, tendo como mote a reconstrução imaginária deste evento realizado anualmente. Nove ventríloquos em palco reconstroem o encontro anual, baseando a ação nos vários desafios propostos na con-venção norte-americana. O público é convocado a ser parte ativa nesta convenção, sentindo a perspectiva do ventríloquo em contacto com o seu boneco (ou a sua segunda pele).

Concepção, direção e cenografia Gisèle Vienne• Texto Dennis Cooper, em colaboração com os

intérpretes • Música KTL (Stephen O’ Malley e

Peter Rehberg) • Desenho de Luz Patrick Riou

• Interpretação e Cocriação Jonathan Capdevielle, Kerstin Daley-Baradel, Uta Gebert & Vincent

Gohre e os performers da Pupperntheater, Halle:

Nils Dreschke, Sebastian Forkat, Lars Frank,

Ines Heinrich-Frank e Katharina Kummer

• Tradução Jean-René Etienne

• Cenografia e Figurinos Gisèle Vienne em

colaboração com Angela Baumgart • Assistência

de Palco e Cenografia Yana Zschiedrich, Anne

Mousselet • Conceção das Marionetas Gisèle

Vienne • Construção das Marionetas Hagen Tilp

• Direção Técnica do Projeto Henryk Drewnick,

Daniel Schreine• Coordenação Técnica e

Luz Arnaud Lavisse• Som Mattef Kihlmey

• Produção Puppentheater Halle, DACM (Halle/Salle &

Strasbourg)• Coprodução Nanterre-

Amandiers – centre dramatique national //

Festival d’Automne à Paris // Les Spectacles

Vivants - Centre Pompidou // Centre

Dramatique National Orléans/Loiret/Centre

// Le TJP, Centre Dramatique National d’Alsace - Strasbourg // Le Maillon, Théâtre de Strasbourg - Scène

européenne // La Bâtie, Festival de Genève // Internationales

Sommerfestival, Kampnagel, Hamburg // Kaserne Basel // Le

Parvis, Scène nationale de Tarbes - Pyrénées

// Theater Freiburg // Bonlieu, Scène nationale d’Annecy // hTh CDN de

Montpellier // Fidena Festival - Bochum • Com o apoio de Kulturstiftung des Bundes // Pro Halle e.V. // Saalesparkasse // FachausschussTanz

und Theater Basel - Stadt / Basel –

Landschaft // Institut Français in the frame

of « Théâtre export » // Bureau Théâtre

et Danse - Institut Français d'Allemagne

& Association Beaumarchais-SACD Paris in the frame of the help program in

production // Cultural Services of the French

Embassy New-York• Duração aprox. 1h

THEATRE SAT 22 ND OCT ⁄ 9:30 PM

Every year, the state of Kentucky, in the USA, hosts

the largest international ventriloquists convention

in the world. The convention takes place next to the

Haven Vent Museum, which is dedicated to the art

of ventriloquism and is also a cemetery for animat-

ed figures: a place where the dolls that no longer

appear on stage – in some cases after the death of

their owners – are kept and displayed to the pub-

lic. The convention is an opportunity for ventrilo-

quists from all over the world to create friendships,

create a network of contacts and build profession-

al relations. Nine ventriloquists on the stage recon-

struct the annual meeting, basing their actions on

the various challenges proposed at the North Amer-

ican convention. The audience is invited to play an

active role in this convention, feeling the ventrilo-

quist’s perspective in their contact with their doll

(or their second skin).

Gisèle Vienne was born in 1976. After a degree in

Philosophy, she studied at the École Supérieure Na-

tionale des Arts de la Marionnette. It was there that

she met Etienne Bideau-Rey, with whom she creat-

ed her first work. She works regularly with the writ-

ers Dennis Cooper and Catherine Robbe-Grillet, with

the musicians Peter Rehberg and Stephen O’Malley,

the lighting design Patrick Riou and the actor Jona-

than Capdevielle. Since 2004, she has choreographed

and directed, in collaboration with the writer Dennis

Cooper, “I Apologize” (2004) and “Une belle enfant

/ The young, beautiful blond girl” (2005), “Kinder-

totenlieder” (2007) and “Jerk" (June 2007). She has

presented photographs and installations since 2005.

Gisèle Vienne nasceu em 1976. Depois de se for-

mar em Filosofia, estudou na escola de marionetas

Ecole Supérieure Nationale des Arts de la Marion-

nette. Foi lá que conheceu Etienne Bideau-Rey, com

quem criou os primeiros trabalhos. Trabalha regu-

larmente com os escritores Dennis Cooper e Cathe-

rine Robbe-Grillet, com os músicos Peter Rehberg e

Stephen O’Malley, o designer de luz Patrick Riou e o

ator Jonathan Capdevielle. Desde 2004, coreografou

e dirigiu, em colaboração com o escritor Dennis Coo-

per, “I Apologize” (2004) e “Une belle enfant / A you-

ng, beautiful blond girl” (2005), “Kindertotenlieder”

(2007) e “Jerk” (2007). Em 2009, criou “EternelleI-

dole” com um patinador de gelo e um ator e reescreve

“Showroomdummies” com Etienne Bideau-Rey. Em

2013 reescrevem-no novamente para o CCN - Ballet

de Lorraine. Desde 2005 que tem apresentado ainda

as suas fotografias e instalações.

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

Imag

em ©

Est

elle

Han

ania

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

S Á B 2 2 O U TC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M J OA N A M A N A RT E

Voice coach; terapeuta/ formadora em voz; cantora.

Informações [email protected]

Page 19: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16

Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.

Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.

Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt

C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT

A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA

MICAR⁄

MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

MUSIC SAT 22 ND OCT ⁄ 11:30 PM

“Pita” Rehberg is partly responsible for the recognition

of the city as one of the main creative centres for the

genre known as “laptop music”. He began to compose

with computers and to develop a very individual aes-

thetic in the field of synthesised/synthetic music, hav-

ing been one of the first artists to create a relationship

between experimental music, electro-acoustics, noise

and more visceral approaches to techno and acid, pre-

paring the ground for artists such as Lorenzo Senni,

EVOL, Mark Fell, Gabor Lazar or Theo Burt, some of

whom have issued recordings on his Editions MEGO

label, where he concentrates most of his efforts, hav-

ing published recordings by artists such as Fennesz,

Kevin Drumm, Emeralds, Florian Hecker, Bernard

Parmegiani, Russell Haswell, Akos Rozmann, Dona-

to Dozzy, Bill Orcutt, Oneohtrix Point Never, among

dozens of others.

PITA ( R E I N O U N I D O )

⁄UNDERSTAGEE M PA RC E R I A C O M M AT É R I A P R I M A

M Ú S I CASÁB 22 OUT ⁄ 23H30

S U B - PA LC O • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2

3 8

“Pita” Rehberg é um dos responsáveis pelo reconhecimento da cida-de como um dos principais centros criativos do género que se nomeou “laptop music”. Começou a compor com computadores e a desenvol-ver uma estética muito particular no campo da música sintetizada/sin-tética, tendo sido um dos primeiros artistas a concretizar uma relação entre a música experimental, electroacústica, noise e as abordagens mais viscerais do techno e acid, que abriu caminho para artistas como Lorenzo Senni, EVOL, Mark Fell, Gabor Lazar ou Theo Burt, alguns de-les com trabalhos editados na sua Editions MEGO, na qual concentra grande parte dos seus esforços, tendo publicado obras de artistas como Fennesz, Kevin Drumm, Emeralds, Florian Hecker, Bernard Parmegiani, Russell Haswell, Akos Rozmann, Donato Dozzy, Bill Orcutt, Oneohtrix Point Never, entre umas largas dezenas de outros. Pita produziu mais de uma dúzia de álbuns, cobrindo uma impressionante variedade de estilos da música experimental, com uma ampla aclamação da crítica internacional, tendo participado em vários festivais internacionais. Em 1999 recebeu o Prix Arts Electronica de Músicas Digitais e Arte Sonora e foi nesse ano que se estreou em Portugal com Christian Fennesz na Bienal de Foz Côa. Regressa finalmente para um concerto a solo em estreia na cidade do Porto.

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16

Imag

em ©

Mag

dale

na

Bla

szcz

uk

M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2

TAR ANTUL A+ EQUALEF T

+ REDEMPTUS⁄

PORTO BE ST OF

Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no se-guimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 en-cerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, rea-lizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte mag-nético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.

Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.

Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.

MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM

Tarantula is a Portuguese heavy metal band created

in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-

lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-

tion of the group Mac Zac, created in October 1981.

They made their debut on 19 December 1981 at the

Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the

“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they

recorded their only mock-up and on 15 December

1984 they bought that chapter to a close at the first

“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo

António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-

duced their first demo which was presented on 10

October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.

Equaleft are one of the metal bands that best repre-

sents the Portuguese circuit underground. Founded

more than 10 years ago, the band opted to follow the

classical scheme issuing two singles, a demo, an EP

and an LP. During this creative process, the group

from north Portugal searched for its own language

while, at the same time, revealing its influences.

Redemptus is a sludge/post metal band, formed at

the beginning of 2014. The band members are Paulo

Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-

Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former

guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy

Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-

rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have

been strongly influenced by bands such as Zozobra,

Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.

Imag

ens

© D

irei

tos

Res

erva

dos

Page 20: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

4 0 41L I T E R AT U R AQUI 2 7 OUT ⁄ 22H00

A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E7,5 0 E U R • M / 1 2

QUINTAS DE LEITUR A⁄

C OMO É BELO E TERRÍVELRE APRENDER O OUTONO

Uma sessão intensa e intimista que reúne dois nomes importantes da nova poesia portuguesa: Rita Taborda Duarte e Paulo José Miranda. Conversarão com Rosa Maria Martelo, poeta e doutorada em Literatura Portuguesa. Susana Menezes e o ator Jorge Mota, na companhia dos poetas convidados, asseguram as leituras da sessão, que ficará ainda marcada pela estreia de André da Loba neste ciclo poético. O ecrã do Teatro Campo Alegre será tomado pelo talento fulminante deste artista, considerado como um dos 200 melhores ilustradores de todo o mundo. Colaborador regular do jornal “The New York Times” e somando várias distinções internacionais, André da Loba produziu para este espetá-culo várias ilustrações inspiradas no guião poético proposto. Também em estreia nas “Quintas de Leitura”, Isabel Ventura (voz) interpretará alguns temas do seu álbum “To Jazz”. Uma abordagem livre, criativa e moderna de alguns “clássicos” da história da música. Será acompa-nhada pelos músicos Marco Figueiredo (piano) e Miguel Ângelo (con-trabaixo). A sessão contará ainda com a participação especial da “NT Studio”, escola de artes marciais chinesas. Apresentarão a performan-ce “Duelo de Gerações”, com as presenças de Nuno Terroia e Laura Terroia. Assinale-se, por fim, a atuação da bailarina Liliana Garcia e de Ivo Ribeiro, num acrobático momento intitulado “Acalma-me os ossos”.

L I T E R AT U R E T H U 2 7 T H O CT ⁄ 1 0 P M

An intense and intimate session that brings togeth-

er two major names in new Portuguese poetry: Rita

Taborda Duarte and Paulo José Miranda. They will

converse with Rosa Maria Martelo, a poet and PhD

in Portuguese Literature. Susana Menezes and the

actor Jorge Mota, in the company of the guest poets,

will give the readings for the session, which will also

mark the debut of André da Loba in this poetry cycle.

The screen of Teatro Campo Alegre will be taken over

by the striking talent of this artist, considered one

of the 200 best illustrators in the world. A regular

contributor to the New York Times and with several

international awards, André da Loba produced sev-

eral illustrations for this show inspired by the poet-

ic script proposed. Also making her debut at “Quin-

tas de Leitura”, Isabel Ventura (voice) will perform

tracks from her album “To Jazz”. A free, creative

and modern approach to some “classics” from the

history of music. She will be accompanied by Marco

Figueiredo (piano) and Miguel Ângelo (double bass).

The session will have the special participation of “NT

Studio”, a school of Chinese martial arts. Finally, the

dancer Liliana Garcia and Ivo Ribeiro will appear in

an acrobatic moment entitled “Acalma-me os ossos”.

Rita Taborda Duarte,Paulo José Miranda,Rosa Maria Martelo,

Susana Menezes,Jorge Mota,

André da Loba,Isabel Ventura,

Marco Figueiredo,Miguel Ângelo,Nuno Terroia,Laura Terroia,Liliana Garcia,

Ivo Ribeiro

A 17ª Festa do Cinema Francês, organizada pelo Institut Français du Portugal – IFP, em colaboração com a Câmara Municipal e a Alliance Française, chega ao Teatro Rivoli a 24 de outubro. Durante cinco dias pode ver-se o que de mais recente e melhor se produz em França.O filme “21 Nuits avec Pattie”, dos irmãos Larrieu – Arnaud e Jean-Marie Larrieu –, marca a abertura da Festa na Invicta. Uma comédia des-concertante com um elenco de luxo: Karin Viard, Isabelle Carré, André Dussolier, Sergi López e Denis Lavant, entre outros. A Festa do Cinema Francês traz também ao Porto três filmes independentes em parceria com o ACID – Association du Cinéma Indépendant pour sa Diffusion, promovendo assim a pluralidade de olhares e a diversidade na progra-mação desta edição. Esta parceria convida ainda o público para con-versas com os realizadores e masterclasses, transformando o Teatro Rivoli num ponto de encontro e de partilha de experiências.

Mais informação disponível em www.festadocinemafrances.com

C I N E M ADE SEG 24 A SEG 30 OUT

A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L IP R E Ç O P O R S E S S Ã O 3,5 0 E U R

FE STA DO CINEMA FR ANCÊS

C I N E M A F RO M M O N 24 T H TO M O N 3 0 T H O CT

The 17th Festival of French Cinema, organised by the

Institut Français du Portugal – IFP in collaboration

with the City Council and the Alliance Française,

will be coming to the Rivioli Theatre on 24 October.

Over the five days, festivalgoers can enjoy the latest

and best of French film production.

The Porto segment of the festival will open with “21

Nuits avec Pattie” (21 Nights with Pattie), by the

Larrieu brothers – Arnaud e Jean-Marie Larrieu. A

disconcerting comedy with a first-class cast: Karin

Viard, Isabelle Carré, André Dussolier, Sergi López

and Denis Lavant, amongst others.

Further information available at

www.festadocinemafrances.com

S E G 24 ⁄ 2 1 H 3 0 S E S S Ã O D E A B E RT U R A

2 1 NUIT S AVEC PAT TIEA R N AU D L A R R I E U E J E A N - M A R I E L A R R I E U

⁄2 0 1 5 • F R A N Ç A • 11 5 ’ • M / 1 2

FA L A D O E M F R A N C Ê SL E G E N DA D O E M P O RT U G U Ê S

Imag

em ©

An

dré

da L

oba

Page 21: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

4 2 4 3DA N Ç ASE X 28 ⁄ 2 1H30 & SÁB 2 9 OUT ⁄ 19H00

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M / 1 2

JOANA PROVIDÊNCIA⁄

INQUIE TAÇÕE SE ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O

“Inquietações” parte da dura constatação de como é frágil, nos nossos dias, a fronteira que nos separa do limiar da pobreza. A insegurança constante acerca do que virá amanhã traz angústia sobre o que vemos à nossa volta. O desemprego leva a uma difícil luta pela sobrevivência e pela integração numa sociedade onde o dinheiro é necessário para quase tudo. “Inquietações” é também um olhar sobre os sem-abrigo. É sobre sentirmos que também é um problema nosso. Como manter a dignidade perante a vida quando se perde tudo? Há formas de existir que não dependam de um meio para sobreviver?Até que ponto a nossa felicidade depende de uma estabilidade finan-ceira? Mergulhados no ritmo sem pausa do nosso trabalho, ficamos longe do que acreditamos ser essencial para a existência: mas tantas coisas, tantos bens, não nos distanciam tantas vezes de uma ideia de felicidade? De que depende o sentido da nossa exis-tência? “Inquietações” trabalha a incerteza do lugar que tomamos na sociedade, do que tomamos por fe-licidade, do que tomamos por vida.

Direção Joana Providência

• Interpretação Daniela Cruz, Leonor Keil, Joana Castro, João Vladimiro e Paulo Mota • Espaço Cénico Cristovão Neto• Figurinos Lola Sousa • Desenho de Luz Mário Bessa • Desenho de Som

Luís Aly • Produção Glória Cheio / ACE Teatro do Bolhão • Coprodução Teatro Municipal do

Porto, ACE Teatro do Bolhão

• Duração aprox. 1h

Joana Providência nasceu em Braga em 1965. Ini-

ciou os estudos em Dança Clássica com Fernanda

Canossa. Em 1989 terminou o curso da Escola Su-

perior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa,

como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.

Para projeto de fim de curso criou “Mecanismos”,

trabalho premiado com o Sete de Ouro – Revelação.

No seu trabalho, tem desenvolvido uma linguagem

pessoal de composição onde privilegia a relação in-

térprete/coreógrafo. Integra a direção artística da

ACE Teatro do Bolhão desde 2002, data da sua fun-

dação, Companhia com a qual tem desenvolvido re-

gularmente o seu trabalho como criadora. Leciona,

desde 1995, a disciplina de Movimento, do Curso de

Interpretação, na ACE Escola de Artes.

D A N C E F R I 2 8 T H ⁄ 9 : 3 0 P M & SAT 2 9 T H O CT ⁄ 7 P M

“Inquietações” derives from the difficult realisation

of the fragility, in the present day, of the line that

separates us from the threshold of poverty. Constant

uncertainty about what will happen tomorrow brings

anguish about what we see around us. Unemploy-

ment leads to a difficult fight for survival and for

integration into a society in which money is neces-

sary for almost everything. “Inquietações” is also a

look at the homeless. It is about feeling that this also

our problem. How to maintain dignity in life when

everything is lost? Are there ways of existing that

do not depend on a resource for survival? To what

extent does our happiness depend on financial sta-

bility? Plunged into breathless pace of our work, we

remain far from what we believe is essential for ex-

istence: but is it not true that so many things, so

many possession, so often distance from an idea of

happiness? What does the meaning of our existence

depend on? “Inquietações” examines the uncertain-

ty of the place we take in society, of what we take as

happiness, of what we take as life.

Joana Providência was born in Braga, in 1965. She

first studied Classical Dance with Fernanda Canos-

sa. In 1989 she completed the course at the Escola

Superior de Dança of the Instituto Politécnico de

Lisboa, with a scholarship from the Calouste Gul-

benkian Foundation. For her final project she creat-

ed Mecanismos, which was awarded Sete de Ouro

– Revelation. In her work, she has developed a per-

sonal language of composition, in which she favours

the performer/choreographer relationship. She has

been one of the artistic directors of ACE Teatro do

Bolhão since 2002, the date of its foundation, a com-

pany with which she has worked regularly as a crea-

tor. She has taught Movement, for the Performance

course at ACE Escola de Artes, since 1995.

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

S Á B 2 9 O U T ⁄ DA S 1 7 H 0 0 À S 1 8 H 0 0AQUECIMENTO PAR ALELO C O M V E R A S A N TO S

Sala de Ensaios • Rivoli

O Aquecimento Paralelo prepara o público para avivar os sentidos e tor-

nar mais acessíveis as ideias por detrás de uma criação. Este projeto cria

pontes invisíveis entre criadores convidados locais e o seu público. Não é

necessária experiência para participar, basta ter bilhete para o espetácu-

lo! A escolha para Outubro recai sobre Vera Santos, colaboradora de longa

data de Joana Providência, cuja área de eleição de trabalho é a dança con-

temporânea que cruza regularmente com outras áreas da sua formação,

quer sejam as artes plásticas ou o teatro. • Aquecimento Paralelo prepares

its audience to refresh its senses and to make the ideas behind creativity

more accessible. The project creates invisible bridges between invited and

local creatives and their audience. No experience is needed to take part,

just a ticket to see the show!

Vera Santos (Porto, 1973) A dança contemporânea é a sua área de eleição,

para onde canaliza aprendizagem e trabalho desde o início dos anos 90.

Bailarina/intérprete, coreógrafa e professora de dança sediada no Porto,

com formação académica em Artes Plásticas, Dança, Teatro, História da

Arte e Estudos artísticos/ Crítica de Arte. • Vera Santos (Porto, 1973)

Since the 1990s, she has channelled her learning and work into contem-

porary dance, the performance area in which she is most at ease. Dancer/

performer, choreographer and dance teacher based in Porto.

Inscrição prévia para [email protected]

(até 24h de antecedência)

Gratuito mediante apresentação de bilhete para

o espetáculo “Inquietações”

•S E X 2 8 O U T

C ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M F I L I PA M O R A

Jornalista e Produtora de Conteúdos

•S E X 2 8 & S Á B 2 9 O U T

EU TAMBÉM VOU!D E S A S S O S S E G O

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Joana Espanha

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.

A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações [email protected]

Imag

em ©

Pau

lo P

imen

ta

Page 22: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16

4 4 DA N Ç ASÁB 2 9 OUT ⁄ 2 1H30

F E ST I VA L D E P E N S A M E N TODE TER 1 A DOM 6 NOV

C A F É -T E AT R O • C A M P O A L E G R E5,0 0 E U R • M / 1 2

T E AT R O R I VO L I • C A S A D A M Ú S I C A • S E R R A LV E S • T E AT R O N AC I O N A L S Ã O J O Ã OE N T R A D A G R AT U I TA

MAR A ANDR ADE⁄

THE LONELY DINNERE ST R E I A • PA LC O S I N ST Á V E I S ⁄ C O M PA N H I A I N ST Á V E L

FÓRUM DO FUTURO⁄

LIG AÇÕE S

A alimentação, o tédio, a sobrevivência. Sento-me à mesa. Fico hidra-tada e nutrida. Carrego-me de vitalidade: “Une courgette, une danse.” Proponho-me a uma tarefa simples, aprendida e independente para que o meu corpo se torne reativo e se exiba. Penso na simplicidade da ação e do contexto como potenciadores de uma figura que virá e tomará este corpo que será performativo. Poderia ser qualquer outra tarefa mas escolhi o jantar, pelo tempo que me toma, pelas cores, pe-los sabores, pelas texturas, pela comunhão. Esta será a primeira expe-riência de uma série de estudos onde pretendo explorar e documentar a utilidade performativa do meu corpo. — Mara Andrade

Direção, coreografia e interpretação Mara

Andrade • Assistência de direção Marco da Silva Ferreira • Sonoplastia

Marco da Silva Ferreira• Direção técnica e desenho

de luz Marco da Silvada Ferreira

Mara Andrade nasceu em 1987. Entre Medicina e

Dança, inspira-se na fisicalidade de estados emocio-

nais e como se transformam uns nos outros. Criou

“Uma Pequena Morte e Psicanálise” em 2012. Em

2013, criou “Oxitocina”, no âmbito do LAB / Compa-

nhia Instável, que representou Portugal na VI Bienal

de Jovens Criadores em Salvador da Bahia e cocriou

“Por minha Culpa minha tão grande culpa” com Marco

da Silva Ferreira, apresentado nos Palcos Instáveis /

Companhia Instável. Entre 2014 e 2015 criou o solo

"Um Triste Ensaio sobre a Beleza" que estreou a 4

de Outubro de 2015 no Teatro Campo Alegre, Porto.

D A N C E SAT 2 9 T H O CT ⁄ 9 : 3 0 P M

Food, tedium, survival. I sit at the table. I am fed and

watered. I am recharged with vitality: “- Une cour-

gette, une danse.” I propose a simple task, learnt and

independent for my body to become reactive and to

be displayed. I think of the simplicity of the action

and of the context as enhancers of a figure that will

come and will take this body which will be perform-

ative. It could be any other task but I chose dinner,

for the time it takes, for the colours, for the flavours,

for the textures, for the communion. This will be

the first experiment in a series of studies in which

I intend to explore and document the performative

utility of my body. — Mara Andrade

Mara Andrade was born in 1987. Between Medicine

and Dance, she is inspired by the physicality of emo-

tional states and how they are transformed into each

other. She created “Uma Pequena Morte e Psicanálise”

in 2012. In 2013, with “Oxitocina”, she represent-

ed Portugal at the 6th Biennial of Young Creators in

Salvador da Bahia and co-created “Por minha Culpa

minha tão grande culpa” with Marco da Silva Ferrei-

ra. Between 2014 and 2015 she created the solo "Um

Triste Ensaio sobre a Beleza" which premièred on 4

October 2015 at Teatro Campo Alegre, Porto.

• Fotografia Marco da Silva Ferreira e Mara Andrade • Produção Pensamento Avulso

– associação de artes performativas • Apoios Companhia Instável, Teatro Municipal do

Porto • Duração aprox. 45 mins

O Fórum do Futuro é uma plataforma que nos permite descobrir dis-cursos singulares e vozes incontornáveis do pensamento contempo-râneo. É uma iniciativa anual que se tem distinguido pelo entusiasmo de quem participa e se envolve. A edição de 2016 do Fórum do Futuro – a terceira – foi programada a partir do tema Ligações, uma base de discussão que nos permitirá percorrer múltiplas questões que marcam com particular intensidade as vidas de hoje. A forma como nos ligamos ao mundo e aos outros pelo que fazemos e pensamos, as modalidades e veículos de relação entre pessoas e povos, as ferramentas e supor-tes que usamos para estimular laços e conexões, são questões cen-trais, e transversais, à condição humana na contemporaneidade. Mas são também questões de todos os tempos. O programa de 2016 inclui-rá assim um conjunto de convidados que nos permitirão refletir sobre estes assuntos e olhar criticamente o mundo para lá das fronteiras da Europa, para lá das ideias mais tangíveis, para lá do nosso quotidiano. Da fé à literatura, da ciência à arquitetura, da música à guerra, da ocu-pação à libertação, a edição de 2016 transformará numerosos espaços do Porto em palcos de extensão do conhecimento. E é por isso que lhe chamamos festival de pensamento.

Mais informação disponível em www.forumofthefuture.com

FESTIVAL OF THOUGHT FROM TUE 1ST TO SUN 6TH NOV

FORUM OF THE FUTURE — LIAISONS

The Forum of the Future serves as a platform for

some of the most exceptional speeches and must-

hear voices of contemporary thought. This annual

event is well-known for the enthusiasm of its par-

ticipants and all those involved.

The programme for the 2016 Forum of the Future –

the 3rd of its kind – has been built around the theme

of Liaisons, a basis for discussion that will allow us

to address a broad range of issues that impact with

a particularity intensity on life as we know it.

The way that we link to the world and to others,

through our deeds and our thoughts, the modes and

vehicles for the relationships between people and

peoples, the tools and aids that we use to stimulate

ties and connections are all central and transversal

issues to the contemporary human condition. But

they are also issues for all time.

The 2016 programme will include a number of guest

speakers who will help us to reflect on these issues

and take a critical look at the world beyond the bor-

ders of Europe, beyond the more tangible of our ide-

as, beyond our everyday lives.

From faith to literature, from science to architecture,

from music to war, from occupation to freedom, the

2016 forum will be transforming venues all around

Porto into stages for the building of knowledge. This

is why we call it the festival of thought.

Further information available at

www.forumofthefuture.com

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

4 5

Page 23: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

4 6 47

C I N E M A W E D 9 T H N OV

Under the theme of “Marginal Forms”, the festival

will reinforce, in this edition, its commitment to the

experimental, the casual, the precarious, as well as

the themes of exclusion, of not-belonging and of pro-

hibition. João Canijo will be the invited artist for this

edition. In collaboration with the Estética, Política

e Conhecimento research group from the Institute

of Philosophy (UP), marginal forms will also be the

theme of the colloquium on 10 November, with the

Italian philosopher Mario Perniola, and other think-

ers on Aesthetics and film theory. Before this, on 9

November, the festival will open at the Rivoli with

a performance event with the actress Marika Pensa

and collaboration of Carlos Couto de Sequeira Costa,

based on Mario Perniola’s text 24 Ore.

C I N E M AQUA 9 NOV

A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L I

FAMILY FILM PROJECT 2016

⁄5º FE STIVAL INTERNACIONAL DE FILME S

DE FAMÍLIA , E TNOGR AFIA E ARQUIVO

Na sua 5ª edição, o Festival Internacional Family Film Project volta a propor um programa variado com sessões competitivas de cinema, eventos performativos, conferências, exposições temáticas e ciclos de cinema autoral com a presença de realizadores convidados. Ao longo de cinco dias de programação – 9 a 13 de novembro de 2016 – o fes-tival decorrerá no Teatro Rivoli e no Cinema Passos Manuel, entre ou-tros espaços culturais da cidade do Porto, convidando, mais uma vez, à imersão no universo das paisagens familiares – mas também mar-ginais – que definem, em plena era da imagem, o nosso imaginário e a nossa imagética. João Canijo será o realizador convidado desta edição, onde se poderá assistir a três filmes do autor. Sob o tema das “Formas Marginais”, o festival reforçará, nes-ta edição, a sua aposta no experimental, no casual, no precá-rio, mas também nos temas da exclusão, da não-pertença e da interdição. Em colaboração com o grupo Estética, Política e Conhecimento do Instituto de Filosofia (UP), as Formas Mar-ginais serão também tema do colóquio do dia 10 de novembro, que contará com a presença do filósofo italiano Mario Pernio-la, entre outros pensadores da Estética e da teoria do cinema. Antes disso, no dia 9 de novembro, o festival fará a sua abertura no Ri-voli com um evento performativo protagonizado pela atriz Marika Pen-sa e colaboração de Carlos Couto de Sequeira Costa a partir do texto de Mario Perniola 24 Ore.

Mais informação disponível em www.familyfilmproject.com

P E R F O R M A N C E ⁄ T E AT ROQUI 10 NOV ⁄ 15H00 • SE X 11 NOV ⁄ 10H00, 11H30 & 15H00 • SÁB 12 NOV ⁄ 16H00

PATRÍCIA PORTEL A , CLÁUDIA JARDIM

& SÓNIA BAPTISTA⁄

FÁBUL AS ELEMENTARE S

PA LC O D O A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R EC R I A N Ç A S E G RU P O S E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • A D U LTO S 5,0 0 E U R • M /6

P E R F O R M A N C E ⁄ T H E AT R E T H U 1 0 T H N OV ⁄ 3 P M

F R I 11 T H N OV ⁄ 1 0 A M, 11 : 3 0 A M & 3 P M

SAT 1 2 T H N OV ⁄ 4 P M

After the success of “Anita Vai a Nada” in 2008 and of

“Jogo das Perguntas” in 2009, the duo of Cláudia Jar-

dim and Patrícia Portela are back as a trio, together

with Sónia Baptista, to conspire about objects, rev-

olutions and other things (literally) in a show some-

where between a manif and a photonovel for all ages.

Cláudia Jardim was born in 1977 and is a mem-

ber of Teatro Praga where she works as a creator

and performer.

Patrícia Portela (1974). A creator of performances

and literary works, Patrícia Portela lives in Portugal

and Belgium. She was one of the founders of the O

Resto group in 1996 and of Associação Cultural Prado

in 2003, in which she worked with Portuguese and

international artists.

Sónia Baptista was born in Lisbon in 1973. Her

training has been supplemented by dance, music,

theatre and video workshops. She writes books and

creates installations and poetic-sculptural objects.

Em “Fábulas Elementares”, as coisas são protagonistas. Num mundo que depende de materiais que parecem ter os dias contados e de ou-tros que parecem regenerar-se infinitamente, este é um espetáculo que se faz entre um laboratório e uma conversa sobre as coisas que constroem a(s) nossa(s) história(s) e povoam o nosso dia-a-dia. Depois do sucesso de “Anita Vai a Nada” em 2008, e de “Jogo das Perguntas” em 2009, a dupla Cláudia Jardim e Patrícia Portela regressa agora em formato de trio, aliando-se a Sónia Baptista, para conspirarem sobre objetos, revoluções e outras coisas (literalmente) num espe-táculo entre uma manif e uma fotonovela para to-das as idades.

Cláudia Jardim nasceu em 1977, é membro do Tea-

tro Praga onde desenvolve o seu trabalho como cria-

dora e intérprete.

Patrícia Portela nasceu em 1974. Autora de perfor-

mances e obras literárias, vive entre Portugal e Bél-

gica. Foi uma das fundadoras do grupo O Resto em

1996 e da Associação Cultural Prado em 2003 onde

colabora com artistas nacionais e internacionais.

Sónia Baptista nasceu em Lisboa em 1973. Frequen-

tou o Curso Superior de História da Arte da Univer-

sidade Nova de Lisboa. Intérprete e criadora em pe-

ças de dança, performance, teatro e vídeo. Escreve

livros e cria instalações e objetos poético-escultóricos.

Um projeto de e com Patrícia Portela, Cláudia Jardim e Sónia Baptista

• Som Christoph De Boek • Tabela Periódica Irmã

Lúcia, Efeitos Especiais • Edição Isabel Garcez

• Produção Prado - Helena Serra e Pedro Pires• Iluminação e efeitos

especiais de som Miguel Mendes e Samora

(equipa Maria Matos)• Coprodução: Centro

Cultural Vila Flor, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Viriato • Apoios Câmara Municipal de

Oeiras e Galeria Zé dos Bois • Agradecimentos

Alexandra Simões, Lázslo Zsíros, Nuno Mendes, Pedro Serra Santos,

Thomas Kahrel• Duração aprox. 45 mins.

E S P E T Á C U LO PA R A G RU P O S E S C O L A R E S ( Q U I 1 0 & S E X 11 ) E FA M Í L I A S ( S Á B 1 2 )

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

WORKSHOP DE REVOLUÇÕE S QUÍMICAS

Os espectadores juntam-se e praticam algumas das mais inesperadas e

simples experiências químicas domésticas. Um copo com detergente, uma

panela com gelatina ou um clip estragado podem levar a refletir o quão fácil

é mudar o mundo através das coisas que temos em casa. O workshop reali-

za-se após cada apresentação do espetáculo. • Spectators join and practice

some of the most unexpected and simple domestic chemical experiments.

Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo

Informações [email protected]

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Page 24: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

4 8 4 9DA N Ç ASE X 11 ⁄ 2 1H30 & SÁB 12 NOV ⁄ 19H00

PA LC O D O G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M /6

VER A MANTERO⁄

O LIMPO E O SUJOC O P RO D U Ç Ã O

Direção Artística Vera Mantero • Interpretação

e cocriação Elizabete Francisca, Volmir

Cordeiro, Vera Mantero • Criação musical João Bento • Espaço cénico e figurinos João Ferro

Martins • Desenho de luz Eduardo Abdala

• Ensaiadora Carolina Campos • Produção O Rumo do Fumo

(estrutura financiada pelo Ministério da

Cultura/Direcção-Geral das Artes) • Coprodução

Maria Matos Teatro Municipal, Teatro

Municipal do Porto,

Manusear materiais do mundo: uma das formas possíveis de descre-ver aquilo que fazemos na arte. Manusear objetos, imagens, palavras, movimentos, intensidades. Manusear espaços, tempos, afetos, desejos, vibrações. Manusear fantasmas. Sujarmo-nos nesse manuseio. Limpar-mo-nos nesse manuseio. Um manuseio que, à medida que é percorrido, se torna ferramenta de equilíbrios vários, de ecologias várias, pessoais e sociais. Uma ferramenta específica para reinventar maneiras de ser! É onde reside a riqueza, a densidade, o sentido. — Vera Mantero

D A N C E F R I 11 T H ⁄ 9 : 3 0 P M & SAT 1 2 T H N OV ⁄ 7 P M

Handling materials of the world: one of the possible

ways of describing what we do in art. Handling ob-

jects, images, words, movements, intensities. Han-

dling spaces, times, affections, desires, vibrations.

Handling ghosts. Dirtying ourselves with this han-

dling. Cleaning ourselves with this handling. A han-

dling that, as is carried out, becomes a tool for various

balance, for various ecologies, both personal and so-

cial. A specific tool to reinvent ways of being! This is

the wealth, the density, the meaning. — Vera Mantero

Vera Mantero studied classical dance with Anna

Mascolo and was a member of the Gulbenkian Ballet

between 1984 and 1989. She has become one of the

key names in New Portuguese Dance, having started

her career as a choreographer in 1987 and showed

her work throughout Europe, as well as in Argenti-

na, Brazil, Canada, South Korea, USA and Singapore.

Her artistic work has been recognised with institu-

tional awards such as the Prémio Almada (Ministry

of Culture - 2002) or the Prémio Gulbenkian Arte for

her career as creator and performer (2009).

Vera Mantero estudou dança clássica com Anna

Mascolo e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984

e 1989. Tornou-se um dos nomes centrais da Nova

Dança Portuguesa, tendo iniciado a sua carreira co-

reográfica em 1987 e mostrando o seu trabalho por

toda a Europa, Argentina, Brasil, Canadá, Coreia do

Sul, EUA e Singapura. Desde 2000 dedica-se também

ao trabalho de voz, cantando repertório de vários au-

tores e cocriando projetos de música experimental.

Em 1999 a Culturgest organizou uma retrospectiva

do seu trabalho até à data, intitulada “Mês de Mar-

ço, Mês de Vera”. Representou Portugal na 26ª Bie-

nal de São Paulo em 2004, com “Comer o Coração”,

criado em parceria com Rui Chafes. Em 2002 foi-

lhe atribuído o Prémio Almada (IPAE/Ministério da

Cultura Português) e em 2009 o Prémio Gulbenkian

Arte pela sua carreira como criadora e intérprete.

LE CND, un centre d’art pour la danse e Musée

de la danse - Centre Chorégraphique National de Rennes et de Bretagne

• Residência artística Materiais Diversos

• Apoios Instituto de Emprego e Formação

Profissional, IP/Estágios Emprego; Câmara

Municipal de Lisboa /Pólo Cultural Gaivotas/

Boavista; EGEAC; Culturgest

• Agradecimentos Carolina Campos e Vítor Roriz

• Crédito fotográfico Tuna• Duração aprox. 1h15

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

S Á B 1 2 N OV ⁄ DA S 1 7 H 0 0 À S 1 8 H 0 0AQUECIMENTO PAR ALELO C O M J OA N A CA ST RO

Sala de Ensaios • Rivoli

O Aquecimento Paralelo prepara o público para avivar os sentidos e tor-

nar mais acessíveis as ideias por detrás de uma criação. Este projeto cria

pontes invisíveis entre criadores convidados locais e o seu público. Não é

necessária experiência para participar, basta ter bilhete para o espetáculo!

O uso da voz, um corpo articulado, visceral e potente, uma presença forte

e intensa e temas artísticos em torno da ecologia, precariedade, sexualida-

de e (i)materialidade, manuseando espaços e afetos que são entre outros,

pontos comuns a Joana Castro e Vera Mantero. • Aquecimento Paralelo

prepares its audience to refresh its senses and to make the ideas behind

creativity more accessible. The project creates invisible bridges between

invited and local creatives and their audience. No experience is needed

to take part, just a ticket to see the show!

Joana Castro tem colaborado com Né Barros, Victor Hugo Pontes, Ana

Borralho e João Galante, Flávio Rodrigues, Joclécio Azevedo, entre ou-

tros. Desde 2009 que desenvolve o seu próprio trabalho, tendo apresen-

tado algumas das suas obras em Portugal, Bélgica e Alemanha. • Joana

Castro. As co-creator and/or performer she has worked with Né Barros,

Victor Hugo Pontes, Ana Borralho and João Galante, Flávio Rodrigues

and Joclécio Azevedo, amongst others. She has been developing her own

work since 2008 and has performed a number of these pieces in Portu-

gal, Belgium and Germany.

Inscrição prévia para [email protected]

(até 24h de antecedência)

Gratuito mediante apresentação de bilhete para

o espetáculo “O Limpo e o Sujo”

•S E X 11 N OV

C ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M LU Í S A O L I V E I R A

Técnica de Sensibilização da SUMA – Serviços Urbanos

e Meio Ambiente, S.A.

•S E X 11 & S Á B 1 2

EU TAMBÉM VOU!B R I N CA R C O M L A M A FA Z- M E R I R

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Joana Espanha

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.

A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações [email protected]

LIG AÇÃOT E M A P E LO U R O D A C U LT U R A 2 01 6

Espetáculo onde a ecologia serve de mote

à criação artística.

A show in which ecology is the catchword

for artistic creation.

Imag

em ©

Tun

a

Page 25: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

5 0 51M Ú S I CASÁB 12 NOV ⁄ 1 7H00

C A F É - C O N C E RTO • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /6

LOURENÇOMACEDO SAMPAIO

⁄NOVO S TALENTO S

PA RC E R I A C O M C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M O N T E I RO

Lourenço Macedo Sampaio nasceu em 1989. Formou-se no Conser-vatório de Música do Porto com nota máxima. Vencedor do Prémio Jovens Músicos 2015 e Jovem Músico 2015, licenciou-se em Música com nota máxima pela ESMAE. Concluiu em 2014 o Mestrado da Royal Academy of Music como bolseiro de mérito do Leverhulme Trust, San-tander Universities UK e da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi mem-bro da Gustav Mahler Jugendorchester 2014 e 2015. Concluiu recente-mente o Artist Diploma sob a orientação do Professor P. Silverthorne.

M U S I C SAT 1 2 T H N OV ⁄ 5 P M

Lourenço Macedo Sampaio was born in 1989 and

studied at the Conservatório de Música do Porto, con-

cluding the course with the highest mark. Winner of

the Jovens Músicos 2015 e Jovem Músico 2015 priz-

es, he graduated in Music from ESMAE, also with

the highest mark. In 2014 he completed an MA at

the Royal Academy of Music with scholarships from

Leverhulme Trust scholar, Santander Universities

UK and the Calouste Gulbenkian Foundation. He was

a member of the Gustav Mahler Jugendorchester in

2014 and 2015. He recently concluded his Artist Di-

ploma under the guidance of Prof. P. Silverthorne.

L I T E R AT U R AQUI 1 7 NOV ⁄ 22H00

A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E7,5 0 E U R • M / 1 2

QUINTAS DE LEITUR A⁄

RE STA-NO S A POE SIAPAR A NÃO MORRERMO S DE VERDADE

Um pensamento emprestado por Nietzsche dá título à sessão come-morativa dos 15 anos de ação poética das “Quintas de Leitura”. São 15 anos ao serviço da língua portuguesa, o nosso maior património. É através da sua língua que os Povos defendem o direito à identidade e à diferença. São 15 anos ao serviço da Liberdade, do Sonho e do Amor. Uma sessão com um elenco de luxo: Miguel Pereira Leite, Cristiana Sa-bino, Paula Ventura, Paulo Campos dos Reis, Pedro Lamares, Isaque Ferreira (leituras) e Adriana Faria (apresentação). Revisitaremos alguns poemas que nos ficaram na memória. Destaque ainda para a atuação de Rui David (voz e guitarra), dos Radar 360 (manipulação de obje-tos), o virtuosismo da violinista Ianina Khmelik e as canções de Pedro Abrunhosa. O regresso do músico e do poeta às “Quintas de Leitura”, depois da sua memorável participação em 2006. Sobre o tema que dá título à sessão, 18 artistas plásticos juntam-se à festa. No decorrer da sessão serão exibidas as imagens que produziram de raiz para este recital. Oportunidade única para ouvir, em estreia mundial, um poe-ma inédito de Mário-Henrique Leiria (“Vilancete do horário de traba-lho”). Não menos importante, ficará ainda a saber o que aconteceria se Angela Merkel viesse ao Porto e dissesse que era o Ricardo Quaresma.

Pedro Abrunhosa,Miguel Pereira Leite,

Cristiana Sabino,Adriana Faria,Paula Ventura,

Paulo Campos dos Reis, Pedro Lamares, Isaque Ferreira,

Radar 360,Ianina Khmelik,

Rui David

L I T E R AT U R E T H U 1 7 T H N OV ⁄ 1 0 P M

A thought borrowed from Nietzsche forms the title

of the session commemorating 15 years of poetic

action by “Quintas de Leitura”. 15 years working in

the name of the Portuguese language, our greatest

heritage. It is through their language that Nations

defend the right to identity and to difference. 15

years working in the name of Liberty, of Dreams

and of Love. A session with a luxury cast: Miguel

Pereira Leite, Cristiana Sabino, Paula Ventura, Pau-

lo Campos dos Reis, Pedro Lamares and Isaque Fer-

reira (readings). We will revisit some poems that

remained in our memory. Another highlight for the

performance by Radar 360, the virtuosity of the vio-

linist Ianina Khmelik and the songs of Pedro Abrun-

hosa. The musician and poet’s return to “Quintas

de Leitura”, after his memorable participation in

2006. On the theme that gives its name to the ses-

sion, 18 artists will join the festivities. During the

session, new images that they have produced for

this recital will be displayed. A unique opportunity

to hear the world première of an unpublished poem

by Mário-Henrique Leiria (“Vilancete do horário de

trabalho”). No less importantly, we will also find out

what would happen if Angela Merkel came to Porto

and said that she was Ricardo Quaresma.

Imag

em ©

Ale

x G

ozbl

au

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Page 26: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

5 2 5 3T E AT RODE QUI 1 7 A SÁB 19 NOV ⁄ 2 1H30

A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2

JOÃO S OUSA CARDO S O⁄

O S PE SCADORE SE ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O

THEATRE FROM THU 17 TH TO SAT 19 TH NOV ⁄ 9:30 PM

“Os Pescadores”, by João Sousa Cardoso, is a metat-

heatrical work freely inspired by Raúl Brandão’s nov-

el of the same name. This new creation, making its

world première, reflects on complex narratives and

codes of representation, exploring notions of mascu-

linity and gender, of work and sacrifice, of Eros and

the economy of death.

João Sousa Cardoso (1977). PhD in Social Science,

from Université Paris Descartes (Sorbonne). In 2015

he developed the creation TEATRO EXPANDIDO! at

the Teatro Municipal do Porto. In 2014, he created

MIMA-FATÁXA, based on Almada Negreiros, co-pro-

duced by Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Viri-

ato, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Municipal da

Guarda and Teatro Virgínia. He also created the piec-

es “Raso como o Chão” (2012) at Teatro Nacional

São João, in Porto, “A Carbonária” (2008), which

premiered at the Teatro Municipal de Bragança, and

“O Bobo” (2006), presented at Paris 3, Paris 4, Paris

8 e Paris 10 universities and in Portugal at Teatro

Taborda, in Lisbon.

“Os Pescadores”, de João Sousa Cardoso, é um trabalho metateatral livremente inspirado na obra homónima de Raúl Brandão. Esta nova criação, em estreia absoluta, reflete sobre as narrativas complexas e os códigos da representação, explorando as noções de masculinidade e de género, de trabalho e de sacrifício, de eros e de economia da morte. Se o mundo é governado pelos senhores e pela palavra, que drama é o dos homens intermitentes que circulam entre o mundo dos vivos e o terror da phisys, organizados num espaço incerto, num tempo flutuan-te e num imaginário que oscila entre as convenções da tradição e os impulsos da sobrevivência? Num diálogo musculado entre intérpretes e encenador, auscultam-se as formas incertas que nascem da expe-riência do silêncio, do invisível e do recalcado como a da vida no mar.

Criação João Sousa Cardoso • Interpretação Ricardo Bueno, Vinicius Massucato • Iluminação Miguel Ângelo Carneiro

• Fotografia de Cena Maria Begasse • Direção de

Produção Isalinda Santos• Assistência à Produção Ana Pinto • Coprodução Confederação, Teatro Municipal do Porto,

Centro Cultural Vila Flor• Parceria Circular Festival de Artes

Performativas • Apoio Junta de Freguesia de

Vila do Conde• Duração aprox. 2h

João Sousa Cardoso (1977). Doutorado em Ciências

Sociais, pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne).

Desenvolveu, em 2015, a criação TEATRO EXPAN-

DIDO! no Teatro Municipal do Porto. Em 2014, criou

MIMA-FATÁXA, a partir de Almada Negreiros, copro-

duzido pelo Maria Matos Teatro Municipal, Teatro

Viriato, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Municipal

da Guarda e Teatro Virgínia. Criou ainda os espetá-

culos “Raso como o Chão” (2012) no Teatro Nacio-

nal São João, no Porto, “A Carbonária” (2008), com

estreia no Teatro Municipal de Bragança, e “O Bobo”

(2006), com apresentações nas Universidades de Pa-

ris 3, Paris 4, Paris 8 e Paris 10 e estreia nacional no

Teatro Taborda, em Lisboa.

Imag

ens

© R

icar

do B

uen

o

Page 27: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

5 4 5 5T E AT ROSE X 18 ⁄ 2 1H30 & SÁB 19 NOV ⁄ 19H00

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • C L A S S I F I C A Ç Ã O E T Á R I A A D E F I N I R

TE ATRO E XPERIMENTAL DO PORTO ( TEP)

⁄WHAT A ROGUE AM I?

E ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O

Na segunda cena do segundo acto de “Hamlet”, o pobre herói shakes-peariano lamentava: “Oh, what a rogue and peasant slave am I!”. O título deste espetáculo, trazemo-lo do desencanto de Hamlet, mas o cor-pus romanesco a partir do qual o texto se ergue vem do pós-Segunda Guerra Mundial britânico até à contemporaneidade. O corpus textual escolhido figura um tipo de herói geralmente conhecido por “Rogue”, referindo-se a alguém pertencente a uma classe de vagabundos, nor-malmente descrito como um marginal, desonesto e sem princípios. Com efeito, a personagem literária do “rogue” revela-se como um ex-celente meio de reflexão social, política e filosófica, encontrando-se intimamente associada a um projecto de ficção desenvolvido pelos autores que, nos seus romances, elegem esta personagem como pro-tagonista, tais como: Joyce Cary, The Horse’s Mouth (1944); Iris Murdo-

ch’s Under the Net (1954); John Wain, Hurry on Down (1953), Kingsley Amis, Lucky Jim (1954), John Braine, Room at the Top (1957) e Alan Sillitoe, Saturday Night and Sunday Morning (1958). Assim, “What a Rogue am I?” constrói-se no diálogo com estas obras, criando um discurso para um casal evo-cativo de parelhas como as de Bonnie e Clyde ou Mickey e Mallory, que atravessa a história da Europa da segunda metade do século XX, desembocando num cada vez mais confuso século XXI. — Teatro Expe-rimental do Porto

Texto Rui Pina Coelho, a partir da

monografia “What a Rogue am I? Survival

and Metamorphosis in Contemporary British

Literature and Culture”, de Ana Raquel Lourenço Fernandes • Interpretação

Ana Brandão e Cláudio da Silva • Encenação

Gonçalo Amorim• Cenografia e figurinos

Catarina Barros• Desenho de luz

Francisco Tavares Teles• Duração aprox. a definir

T H E AT R E F R I 1 8 T H ⁄ 9 : 3 0 P M & SAT 1 9 T H N OV ⁄ 7 P M

In the second scene of the second act of Hamlet,

Shakespeare’s poor hero laments: “Oh, what a rogue

and peasant slave am I!”. We have brought the title of

this show from the disenchantment of Hamlet, but

the romantic corpus from which the text is raised

derives from the period from the British post-war

to the contemporary era. The textual corpus chosen

depicts a type of hero generally known as a “rogue”,

referring to somebody belonging to a class of rascals,

normally considered dishonest and without princi-

ples. — Teatro Experimental do Porto

Teatro Experimental do Porto (TEP) is the old-

est theatre company in operation in Portugal, hav-

ing presented its first performance in 1953. Under

the artistic direction of António Pedro (1953-1961),

TEP was a pioneer of modern theatre in Portugal. Be-

tween 1998 and the end of 2009, the company was

directed by Norberto Barroca, after which Júlio Gago

took over. In 2012, Gonçalo Amorim, resident stage

director since 2010, became its artistic director.

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

S E X 1 8 N OVC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO

C O M I N Ê S M A R I A CA RVA L H O

Coordenadora do Projeto Catapulta E6G

•S E X 1 8 & S Á B 1 9 N OVEU TAMBÉM VOU!

N Ã O T E E N G A N E S

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Ricardo Barbosa

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.

A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações [email protected]

Teatro Experimental do Porto (TEP) é a mais anti-

ga companhia teatral portuguesa em funcionamento,

tendo estreado o primeiro espetáculo em 1953. Sob

a direção artística de António Pedro (1953-1961),

o TEP foi uma companhia precursora do teatro mo-

derno em Portugal. Entre 1998 e o final de 2009, a

companhia foi dirigida por Norberto Barroca, após

o que Júlio Gago assumiu essa função. Em 2012, a

direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim,

encenador residente desde 2010.

Imag

em ©

Edu

ardo

Bre

da

Page 28: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

5 6 57DA N Ç ASE X 25 NOV ⁄ 2 1H30

A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E1 0,0 0 E U R • M / 1 2

LISBE TH GRUWE Z ( B É LG I C A )

⁄AH⁄HAE ST R E I A N AC I O N A L

Neste espetáculo, cinco corpos encontram-se num local sem nome, talvez no meio da noite. Ao ritmo das circunstâncias, os corpos cres-cem em direção aos outros, tomando uma forma que se assemelha ao lixo que, por vezes, se reúne numa rua deserta. A sinergia da mas-sa humana confere uma energia inesperada sobre esses corpos. Fun-dem-se numa das manifestações mais expressivas da humanidade: o riso, resultando num encontro que se torna uma festa perigosa de êxtase desmesurado. Com “AH/HA”, Lisbeth Gruwez desenvolve uma pesquisa sobre o corpo em êxtase. A performance explora a riqueza de variações do indivíduo nesta matéria, testando o impacto físico e psi-cológico do riso no espectador. Este é o primeiro espetáculo de grupo da companhia Voetvolk, de Lisbeth Gruwez e Maarten Van Cauwen-berghe, em estreia em Portugal.

Conceção e Coreografia Lisbeth Gruwez• Composição e

Som Maarten Van Cauwenberghe

• Interpretação Mercedes Dassy, Anne Charlotte

Bisoux, Lisbeth Gruwez, Vicente Arlandis

Recuerda, Lucius Romeo Fromm • Figurinos

Catherine Van Bree• Aconselhamento

Artístico Bart Meuleman• Luz Harry Cole, Caroline Mathieu

• Produção Liesbeth Stas, Voetvolk vzw

• Duração aprox. 1h

D A N C E F R I 2 5 T H N OV ⁄ 9 : 3 0 P M

Five bodies meet at a locale without a name, perhaps

even in the middle of the night. At the rhythm of the

circumstances they slowly grow towards one another,

the way trash sometimes gathers in a deserted street.

But their synergy confers unexpected power on them.

They coalesce in one of the most expressive manifesta-

tions of humankind: laughter. Resulting in an encoun-

ter that becomes a dangerous feast of shared ecstasy.

This is the first group performance by the company

Voetvolk, with Lisbeth Gruwez and Maarten Van Cau-

wenberghe, and its first performance in Portugal.

Lisbeth Gruwez was born in Belgium, in 1977. Lisbeth

Gruwez started classical ballet at the age of 6 and in

1991 she was admitted to the ‘Stedelijk Instituut voor

Ballet' in Antwerp where she could combine a profes-

sional dance education with high school. Since 1999

Lisbeth Gruwez has been working with Jan Fabre, per-

forming in some of the choreographers most renowned

works. Together with Maarten Van Cauwenberghe she

founded Voetvolk in 2006 and in 2007 they premièred

with their first creation “Forever Overhead”. Lisbeth Gruwez nasceu na Bélgica, em 1977. Ingres-

sou no ballet clássico aos 6 anos e em 1991 foi admi-

tida no Stedelijk Instituut voor Ballet, em Antuérpia,

onde combinou a educação profissional, na área da

dança, com o ensino superior. Após essa formação,

estudou dança contemporânea no P.A.R.T.S.. A partir

de 1999, Lisbeth Gruwez começou a trabalhar com

Jan Fabre, tendo colaborado em alguns dos traba-

lhos mais reconhecidos do coreógrafo. Com Maarten

Van Cauwenberghe criou a companhia Voetvolk em

2006, tendo estreado o primeiro trabalho, “Forever

Overhead”, em 2007. Está em digressão com o último

espetáculo, “AH/HA”, o primeiro trabalho de grupo

feito pela sua companhia Voetvolk.

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

Q UA 2 3 N OV ⁄ DA S 1 9 H 0 0 À S 2 1 H 0 0WORKSHOP

C O M L I S B E T H G RU W E Z & M A A RT E N VA N CAU W E N B E RG H E

Neste workshop pretende-se explorar com os participantes o conteúdo e

o movimento - material ligado ao espetáculo AH / HA, que será apresen-

tado no Teatro Rivoli. Uma viagem descontraída e partilhada até ao riso.

• Lisbeth Gruwez (choreography and dance) and Maarten Van Cauwenber-

ghe (composer). We will explore with the participants the content and

movement-material linked to the performance AH/HA who will be pre-

sented in the Festival. In an open and sharing way we will take you on

a journey of laughter.

Destinatários Artistas e estudantes • Nº máx. participantes 20

Inscrição prévia para [email protected] (até 24h de antecedência)

Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Ah/Ha”

•S E X 2 5 N OV

C ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M M Ó N I CA A RV I N S

Terapeuta do Riso da Escola de Medicinas Alternativas

e Complementares do Porto

Informações [email protected]

Imag

ens

© L

uc D

epre

iter

e

Page 29: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

5 8 5 9

C I N E M A F RO M SAT 2 6 T H N OV TO S U N 4 T H D E C

Porto/Post/Doc is a Festival that intends to portray

the world with the perspective of the contemporary

documentary, bringing cinema to Porto with a ambi-

tious, transversal and captivating programming that

wants to go further than the film theatre.

The first two editions celebrated the best of cinema

and proved that is possible to organize a new festival

in Porto. The third edition will occur from November

26th until December 4th at the Teatro Municipal Ri-

voli, Passos Manuel and Maus Hábitos. Porto/Post/

Doc will held a selection of more than 60 films, along

with debates, masterclasses, Q&A sessions, parties,

concerts and more. It will be an encounter between

audience and professionals, a unique experience of

artistic sharing and fruition over nine days. The in-

ternational competition is the central programming

section of the festival that promotes documentary,

framing it on the new hybrid forms of contemporary

cinema. There will be twelve feature films that rep-

resent the exceleence and diversity of the contem-

porary documentary, a film genre that reflects the

quotidian and builds new conpts and interpretations.

One fo the goals of Porto/Post/Doc is the creation of

spaces for new niche audiences, with specific and var-

ied interests: the festival will have in its programme

sections like “Teenage” (films about teenage years

and celebrate a fluid and unstable identity), “Fórum

do Real” (conferences with artists, directors and cu-

rators where the future of documentary will be the

theme) or “Transmission” (for the third time, with

a programme focused exclusively on music on films,

concerts and parties).

Further information available atwww.portopostdoc.com

C I N E M ADE SÁB 26 NOV A DOM 4 DE Z

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O & A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L I

PORTO⁄PO ST⁄DOC

O Porto/Post/Doc é um festival que pretende captar o mundo sob o olhar do documentário contemporâneo, trazendo-o para a cidade com uma programação ou-sada, transversal e cativante que pretende ir além da sala de cinema. As duas primeiras edições do Porto/Post/Doc celebraram o melhor do cinema e provaram que é possível fazer um novo festival no Porto. A terceira edição decorrerá de 26 de novembro a 4 de dezembro no Teatro Rivoli, Passos Manuel e Maus Hábitos. O Porto/Post/Doc contará com uma seleção de mais de 60 filmes, que será acompanhada por diversos debates, masterclasses, sessões de Q&A, festas, concertos e muitos outros eventos. Será um encontro entre público e profissionais, uma experiência única de par-tilha e fruição artística durante nove dias. A Competição Internacional é a secção principal de um Festival que promove o documentário, co-locando-o também dentro das novas formas híbridas do cinema atual. Serão doze filmes de longa-metragem e que representarão, no seu con-junto, a excelência e diversidade do documentário contemporâneo, um género cinematográfico que traduz o quotidiano e constrói novos con-ceitos e interpretações. Um dos objetivos do Porto/Post/Doc prende-se na criação de espaços para novos públicos de nicho, com interesses específicos e variados: o Festival terá no seu programa secções como “Teenage” (filmes sobre a adolescência que celebram uma identidade fluida e instável), “Fórum do Real”, (uma série de conferências com ar-tistas, realizadores, académicos e curadores para debater o futuro do documentário) ou “Transmission” (que será pela terceira vez um progra-ma dedicado exclusivamente à música com filmes, concertos e festas).

Mais informação disponível em www.portopostdoc.com

DA N Ç ASÁB 26 NOV ⁄ 2 1H30

S A L A - E ST Ú D I O • C A M P O A L E G R E5,0 0 E U R • M /6

GUSTAVO MONTEIRO+ LUÍSA SAR AIVA & ALEJANDRO RUS S O

⁄UNSE T TLING GREEN + TRIO

E ST R E I A S ⁄ PA LC O S I N ST Á V E I S • C O M PA N H I A I N ST Á V E L

Unsettling Green • “Unsettling Green” é um estudo coreográfico que será apresentado como resultado de uma pesquisa experimental entre as artes visuais e as artes performativas. O objetivo inicial foi a pesquisa de novas fronteiras e ligações entre estas duas formas de expressivi-dade artística. Este trabalho será desenvolvido para, no futuro, recriar uma peça de longa duração.Trio • “Trio” é uma pesquisa sobre as possibilidades de comunicação espontânea entre quatro intérpretes. É uma investigação física sobre a potencialidade da contradição e do paradoxo como forma de criar relações e gerar movimento.

UNSETTLING GREENCoreografia, Conceito

e Direção Gustavo Monteiro e Francesca

Perrucci • Interpretação Francesca Perrucci

• Apoio DramatúrgicoLuis Mestre

TRIOCriação Luísa Saraiva e Alejandro Russo em colaboração com Ana

Renata Polónia e Johann Geidies • Interpretação

Luísa Saraiva, Alejandro Russo, Ana Renata

Polónia, Johann Geidies• Duração aprox. 30 mins

D A N C E SAT 2 6 T H N OV ⁄ 9 : 3 0 P M

Unsettling Green • “Unsettling Green” is a choreo-

graphic study that will be presented as the result of

experimental research between visual arts and per-

formance arts. The initial aim was to research new

frontiers and connections between these two forms

of artistic expression.

Gustavo Monteiro was born in Porto. He graduated

in 2014 from the Salzburg Experimental Academy of

Dance, Austria. He has been involved professionally

with pieces choreographed by Rootlessroot, Martin

Nachbar, Michicatzu Matzune and Helder Seabra.

Trio • “Trio” is a research project on the possibility of

spontaneous communication between four perform-

ers. It involves physical research on the potential of

contradiction and paradox as a way of creating re-

lationships and generating movement.

Luísa Saraiva was born in Porto. In 2015 she com-

pleted a degree in Dance at the University of Arts

Folkwang, Essen. She has worked in creations of art-

ists such as Ben J. Riepe, Catarina Miranda, Mark

Sieczkarek and Susanne Linke.

Alejandro Russo was born in Buenos Aires and in

2015 completed the MA in Composition in Dance,

Analysis and Notation of Movement option, at the

University of Arts Folkwang in Essen.

Gustavo Monteiro nasceu no Porto. Formou-se em

2014 na Salzburg Experimental Academy of Dan-

ce, Áustria. Em 2016, trabalhou como intérprete na

peça “Assim, tipo...dança contemporânea.” de Tiago

Rodrigues (Companhia Instável) e a partir de Julho

de 2016, junta-se à Compagnie Thor sob direção ar-

tística do coreógrafo Thierry Smits para um novo

período de criação e subsequente tournée mundial.

Luísa Saraiva nasceu no Porto. Em 2015 terminou

a Licenciatura em Dança na Universidade de Artes

Folkwang, Essen. Trabalhou em criações de artistas

como Ben J. Riepe, Catarina Miranda, Mark Sieczka-

rek e Susanne Linke.

Alejandro Russo nasceu em Buenos Aires e em 2015

completou o Mestrado de Composição em Dança,

ramo de Análise e Notação de Movimento na Uni-

versidade de Artes Folkwang em Essen.

Residencias Artísticas WorkSpaceBrussles (BE); DansiT (NO); Companhia Instável

(PT); Armazém22 (PT); Espace Darja (MA)

• Duração aprox. 30 mins

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Page 30: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

6 0 61M Ú S I CASÁB 26 NOV ⁄ 23H30

S U B - PA LC O • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2

AÏSHA DEVI ( S U I Ç A )

⁄UNDERSTAGE

PA RC E R I A C O M LOV E R S A N D LO LLY P O P S , I N S E R I D O N O P O RTO ⁄ P O ST ⁄ D O C

M U S I C SAT 2 6 T H N OV ⁄ 11 : 3 0 P M

The way music stirs the air and fills space can change

the environment in which we live — it is in this spa-

tial metamorphosis – through frequencies – that

Aïsha Devi cohabits with beings on the mundane level

of realities, urging them to pass through the gates of

perception, that open with phantasmagoric synthe-

sisers, broad reverberations that bring walls closer

and further, with her penetrating voice. In Devi's

sound, all space gives in to the force of the chang-

ing synapses and the world oscillates between the

colourful brilliance and the echoes of a void that it

creates and in which it is expressed.

A forma como a música agita o ar e preenche o espaço pode alterar o ambiente em que nos encontramos – é nessa metamorfose espa-cial – via frequências – que Aïsha Devi coabita com os seres do plano mundano das realidades, incitando a que atravessem as portas da per-ceção, que abre com sintetizadores fantasmagóricos, reverberações amplas que afastam e aproximam paredes e com a sua voz penetran-te. No som de Devi, todo o espaço cede à força das sinapses que alte-ra e o mundo oscila entre o brilho colorido e os ecos de um vazio que cria e em que se expressa. “Of Matter and Spirit”, o álbum de estreia da artista suíça, cruza as linguagens electrónicas intimamente com a languidez do psicadélico, num exercício de confronto entre expressão corporal e letargia alucinada.

DA N Ç A ⁄ T E AT ROSE X 2 & SÁB 3 DE Z ⁄ 2 1H30

A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E5,0 0 E U R • M / 1 2

CRISTINA PL ANAS LEITÃO

+ MARTIM PEDRO S O⁄ BALLE TE ATRO

⁄UM #1 + AS BACANTE S

UM #1 • Um: primeiro dos números inteiros; algarismo que o representa; uma só pessoa ou coisa; unidade; qualquer, certo; que ou o que ocupa o primeiro lugar numa série; que não admite divisão; igual, da mesma natureza; que não é múltiplo; cujas partes se coadunam para formar um todo. — Cristina Planas LeitãoAs Bacantes • “As Bacantes”, de Eurípedes é, em primeiro lugar, o dra-ma do deus Dioniso que se quer afirmar e fazer-se reconhecer perante a casa real de Cadmo que lhe negara um lugar de honra. O que está em causa é o culto do jovem deus Dioniso, fundamento de uma nova religião que é recusada por Penteu de Tebas e por Ágave, sua mãe. Disfarçado de mortal e acompanhado das suas devotas ménades ou bacantes, o furioso deus seduz todas as mulheres de Tebas para o monte Citéron e, entre os mais animalescos e estranhos rituais, inicia a vingança de

toda a linhagem de Cadmo. Traba-lhar “As Bacantes” de Eurípedes, significa não só assumir o con-fronto com uma pretendida exi-gência textual mas também lidar com as possibilidades que o uni-verso apresenta numa construção mais coreográfica e performativa. — Martim Pedroso

ONE #1 • One: first of the whole numbers; a digit that

represents it; just one person or thing; unit; any, cer-

tain; the person or thing that is first in a series; what

cannot be divided; the same, of the same nature; what

is not multiple; whose parts combine to form a whole.

Working on Euripides’ “Bacchae” means not only con-

fronting a supposed difficult text but also dealing

with the possibilities that the universe presents in a

more choreographic and performative construction.

Any ancient tragedy is a complex ritual that embrac-

es all the components of performance: music, dance,

visual arts and the poem (text). We can explore some

or renounce others, or even raise them all to a level

of excellence. — Martim Pedroso

Cristina Planas Leitão is a choreographer, perform-

er and teacher. BA in Dance Performance from Ar-

tEZ, Arnhem (NL), in 2006. In 2011, she was one

of the initiators of “encontros desNORTE” in Porto.

She produces her works independently.

Martim Pedroso was born in Lisbon, in April 1979.

He has a degree in Performance and Direction from

the Escola Superior de Teatro e Cinema in Lisbon.

Besides working as an actor with various Portu-

guese and international creators and companies

since 1998, he began working as a theatre director

in 2005. He also organises regular recycling laborato-

ries for actors, dancers and professional performers.UM #1Coreografia Cristina

Planas Leitão • Interpretação Ana

Menezes, Ana Mafalda Sousa, Ana Oliveira, Ana

Sofia Pereira, Andreia Soares, Anita Grosse, Ariana Silva, Bruna

Marques, Bruna Nunes, Carolina Vieira, Catarina Barbosa, Catarina Pinto,

Daniela Gonçalves, Francisca Marques,

AS BACANTESEncenação Martim

Pedroso • Interpretação Ana Alexandra

Rodrigues, Ana Príncipe, Andreia Silva, Ângela

Machado, Carolina Miranda, Cláudia Costa,

Francisca Borges, Guilherme Cardoso,

Inês Guedes, Inês Constantino, Joana

Pinto, Joana Ferreira, João Pedro Oliveira,

Cristina Planas Leitão é coreógrafa, intérprete e pro-

fessora. BA em Dance Performance na ArtEZ, Arnhem

(NL), licenciou-se em 2006. Em 2010 foi uma das 50

artistas convidadas a participar no projeto 50 days of

Flying Low and Passing Through na Costa Rica. Desde

então tem leccionado internacionalmente. Em 2011,

foi uma das iniciadoras “encontros desNORTE” no

Porto. Produz os seus trabalhos independentemente.

Martim Pedroso nasceu em Lisboa, em Abril de

1979. Tem a Licenciatura em Interpretação e Ence-

nação pela Escola Superior de Teatro e Cinema de

Lisboa. Para além de participar em diversos traba-

lhos como ator com criadores e companhias nacio-

nais e internacionais desde 1998, inicia a sua ativi-

dade como encenador em 2005. Colabora como ator

e cocriador em projetos das companhias Projecto

Teatral, Cão Solteiro e Teatro Praga. Promove, re-

gularmente, laboratórios de reciclagem para atores,

bailarinos e performers profissionais.

Francisca Pereira, Gonçalo Cardoso, Helena

Magalhães, Joana Magalhães, Maria do

Rosário Silva, Mariana Fernandes, Miguel

Leitão, Rute Azevedo, Sara Costa, Vítor Hugo Silva (Alunos do 3º ano

de Dança do Balleteatro Escola Profissional).

• Produção Balleteatro / Tiago Oliveira

• Duração aprox. 30 mins

Márcia Barbosa, Marco Garrido, Mariana Raposo, Mariana

Magalhães, Mykita Shangin, Paula Pinto,

Rita Tavares, Rita Nunes, Rui Aleixo, Sofia Sá

Couto,(Alunos do 3º ano de Teatro do Balleteatro

Escola Profissional• Produção Balleteatro /

Tiago Oliveira • Duração aprox. a definir

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Imag

em ©

Em

ile B

arre

t

Page 31: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

6 2 63M Ú S I CAQUA 7 & QUI 8 DE Z

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O & A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L IM / 1 2

7º FE STIVALPORTA JA ZZ

Esta é a 7ª edição de um festival que se realiza todos os anos a 7 e 8 de dezembro. Pelo Grande Auditório Manuel de Oliveira e Auditório Isabel Alves Cosya do Teatro Rivoli, num festival que cresce a cada ano, irão passar cerca de meia centena de músicos, desde os novos valores do jazz a músicos já consagrados, nacionais e estrangeiros, num ambiente fervilhante e enérgico, mostrando o que de melhor se faz no jazz, com especial ênfase no Porto.Todos os anos passam pelo Festival bandas de músicos portuenses, com colaborações nacionais e internacionais de referência: nomes como a Orquestra Jazz de Matosinhos, o Coreto Porta-Jazz, Marcos Cavaleiro, Susana Santos Silva, Demian Cabaud, João Guimarães, José Pedro Coelho, João Mortágua, Mário Santos, Paulo Gomes, André Fernandes, Torbjorn Zetterberg, Kaja Draksler, Abé Rábade, Jeff Davis, Marc Miralta, Nuno Ferreira, entre muitos outros!É nesta montra que poderão assistir a concertos de vários formatos, desde trios intimistas a large ensembles, com propostas variadas em estilo e do mais elevado nível. Fica o convite para ouvir, ver e viver no pulsar de uma comunidade altamente criativa e que muito tem contri-buído para a dinâmica cultural do Porto.

Mais informação disponível em www.portajazz.com

M U S I C W E D 7 T H & T H U 8 T H D E C

This is the 7th iteration of a festival that takes place

every year on 7 and 8 December and the second time

it has been held at the Rivoli.

In a festival that gains in size every year, the main

hall and small auditorium of the Rivoli – Porto Mu-

nicipal Theatre will play host to around fifty musi-

cians, featuring practitioners of new jazz to more

established performers from home and abroad in a

simmering and energy-packed atmosphere showcas-

ing all the best from the world of jazz, and Porto’s

home-grown scene in particular.

Each year, the festival welcomes local bands fea-

turing collaborations with renowned national and

international musicians, including, amongst many

others, such names as the Orquestra Jazz de Mato-

sinhos, Coreto Porta-Jazz, Marcos Cavaleiro, Susana

Santos Silva, Demian Cabaud, João Guimarães, José

Pedro Coelho, João Mortágua, Mário Santos, Paulo

Gomes, André Fernandes, Torbjorn Zetterberg, Kaja

Draksler, Abé Rábade, Jeff Davis, Marc Miralta and

Nuno Ferreira!

In this mixing bowl, audiences are given the chance

to see concerts in various formats, from intimate

trios to large ensembles in a variety of styles and of

the highest level. Take this invitation to hear, see

and experience the rhythms of a highly creative com-

munity that has contributed so much to Porto’s cul-

tural dynamism.

For full information, visit portajazz.com

Porta-Jazz is an association of musicians based in

Porto that has promoted artistic creation and helped

to develop the staging of jazz concerts in the city

since 2010. This dynamic is based on an uninter-

rupted weekly agenda of rehearsals, workshops, res-

idences and recordings through which form is giv-

en to projects that are presented to the public every

Saturday at Sala Porta-Jazz. Through Carimbo Por-

ta-Jazz it also releases its own recordings –– which

already number 26 original records – and produces

video content available on YouTube and a dedicated

television programme on Canal180.

A Porta Jazz é uma associação de músicos sediada

no Porto, que tem vindo a incentivar a criação ar-

tística e a dinamizar o circuito de concertos de jazz

na cidade desde 2010. Esta dinâmica acenta numa

agenda semanal ininterrupta de ensaios, oficinas,

residências e gravações, através da qual os proje-

tos tomam forma e são apresentados ao público, to-

dos os Sábados na Sala Porta Jazz, na Avenida dos

Aliados, no Porto. Para além disto tem um projeto

editorial – o Carimbo Porta Jazz – já com 26 discos

originais editados e produz uma série de conteúdos

vídeo disponíveis no canal youtube e num programa

televisivo no Canal180.

Imag

ens

© D

irei

tos

Res

erva

dos

Page 32: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

6 4 6 5DA N Ç AQUA 7 DE Z ⁄ 2 1H30

3 º P I S O PA L Á C I O D O S C O R R E I O S ( G A B I N E T E D O M U N Í C I P E )1 0,0 0 E U R • M / 1 2

BORIS CHARMATZ ( F R A N Ç A )

⁄MANGER

Dançar é a mãe da anorexia. Os maratonistas comem durante a corri-da. Os presos seguem em greves de fome. O ritual do jantar está a de-saparecer. As crianças comem enquanto dançam. Comemos deitados. Digerimos a informação. Ela dança durante a mastigação. Ele masti-ga enquanto dança e enquanto canta. Lançamos o movimento com a boca. Com os nossos lábios. Com os dedos que chupamos quando nos apetece. Com os pés que tocam a comida no chão. A dança está no estômago. A dança está no palato. Está nos dentes, na língua. Tira-mos a mesa, as cadeiras e a toalha. Prevemos aqui uma refeição em movimento, em que comemos de tudo, o tempo todo. Somos uma or-questra em movimento, autoalimentada. Um ecossistema especulati-vo. A cadeia alimentar avança rapidamente, passa de mão em mão, e a comida finalmente desaparece dentro dos corpos. Há algo a ser salvo das sobras. A decoração torna-se invisível. Como uma coreografia de sumos. A coreografia de pessoas também se torna uma coreografia da comida que percorre o interior do espaço e dos corpo. O corpo abre-se para a comida que ela encerra. A essência está presa na garganta. Engole-se a mensagem sem ter lido. Engole-se a realidade. Digerem-se conflitos. Comem no sentido mais amplo. Devoramos a realidade. — Boris Charmatz

Coreografia Boris Charmatz • Interpretação

Or Avishay, Matthieu Barbin, Nuno Bizarro,

Ashley Chen, Olga Dukhovnaya, Alix

Eynaudi, Julien Gallée-Ferré, Peggy Grelat-

Dupont, Christophe Ives, Maud Le Pladec, Filipe

Lourenço, Mark Lorimer, Mani A. Mungai, Marlène Saldana • Luz Yves Godin

• Som Olivier Renouf• Arranjo musical e treino

vocal Dalila Khatir• Assistência de coreografia Thierry Micouin • Direção

Técnica Mathieu Morel

D A N C E W E D 7 T H D E C ⁄ 9 : 3 0 P M

We envision a sort of meal in motion, we eat

everything, we eat anything, all the time. We are an

orchestra in motion, self-fueled. A speculative ecosys-

tem. The long food chain is fast-forwarded from hand

to hand, and food finally disappears inside the bodies.

There is always something to be saved from the left-

overs. The décor becomes invisible. A choreography

of juices. The choreography of people also becomes

a choreography of food that traverses the inside of

space and bodies. The body opens up to the food that

it encloses. The essence is jammed down the throat.

You swallow the message without having read it. You

swallow reality. You digest conflicts. They eat in the

broadest sense. Reality devoured. — Boris Charmatz

Boris Charmatz is a dancer and choreographer. He

has created a series of memorable pieces, including

Aatt enen tionon (1996) and manger (2014). While

maintaining an extensive touring schedule, he also

participates in improvisational events on a regular

basis with Saul Williams, Archie Shepp, Médéric Col-

lignon and continues to work as a performer with

Anne Teresa De Keersmaeker and Tino Sehgal. Di-

rector of the Rennes and Brittany National Chore-

ographic Centre since 2009, Boris Charmatz has

transformed the centre into a Musée de la danse – a

dancing museum. He is currently working on a new

show, “danse de nuit”, a performance for 6 six danc-

ers that will première in 2016.

Boris Charmatz é bailarino e coreógrafo. Apre-

sentou um conjunto de trabalhos memoráveis, de

“Aatt enen tionon” (1996) a “Manger” (2014). Em-

bora mantendo uma extensa agenda de espetáculos,

colabora regularmente com Saul Williams, Archie

Shepp, Médéric Collignon e trabalha ainda como intér-

prete em trabalhos de Anne Teresa De Keersmaeker

e Tino Sehgal. Artista associado do Festival d’Avig-

non em 2011, Charmatz apresentou “Enfant”, uma

peça para 26 crianças e 9 bailarinos na “Cour d’Hon-

neur” do Pope’s Palace. Em 2013 foi convidado pelo

MoMa de Nova Iorque, onde concebeu “Musée de la

danse: Three Collective Gestures”, um programa

de dança de três semanas no Marron Atrium (e em

todo o museu). Em 2015, Boris Charmatz foi con-

vidado pela Tate Modern de Londres para um pro-

grama intensivo de dois dias nos diferentes espa-

ços que compõem o local. Desde 2009, é diretor do

Rennes and Brittany National Choreographic Centre

(França) e transformou-o no novo Museu da Dança.

Atualmente trabalha num novo espetáculo, “danse

de nuit”, uma performance para seis bailarinos que

estreia em 2016.

• Técnico de Luz Fabrice Le Fur • Figurinos Marion

Regnier • Produção Sandra Neuveut, Martina Hochmuth, Amélie-Anne

Chapelain• Produzido por Musée de la danse / Centre

chorégraphique national de Rennes et de Bretagne—Directed

by Boris Charmatz. The association

receives grants from the Ministry of Culture

and Communication (Regional Direction of Cultural Affairs /

Brittany), the City of

Rennes, the Regional Council of Brittany and Ille-et-Vilaine General Council • Coprodução

Ruhrtriennale-International Festival of the Arts ; Théâtre

National de Bretagne-Rennes; Théâtre de la Ville and Festival d’Automne Paris; steirischer herbst

Graz; Holland Festival Amsterdam;

Kunstenfestivaldesarts Brussels, Künstlerhaus Mousonturm Frankfurt

am Main• Duração aprox. 1h

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

Q UA 5 D E Z ⁄ DA S 1 9 H 0 0 À S 2 1 H 0 0WORKSHOP C O M M A R L È N E S A L DA N A ( F R )

O menu da minha oficina: vou focar-me sobre os três pilares da pela “Man-

ger”: mover, comer e cantar. Vamos ser corujas, porcos, vamos ter uma ses-

são bastante agitada e, espero, muito divertida. • My workshop menu: I’m

going to focus on the three pillars of “Manger”: move, eat and sing. We’re

going to be owls and pigs and have a lively and, I hope, very fun time.

Marlène Saldana (FR) trabalhou com Yves-Noël Genod, Daniel Jeanneteau,

Jeanne Balibar. Trabalha actualmente com Sophie Perez e Xavier Boussiron,

Boris Charmatz, Théo Mercier, Christophe Honoré, Jérôme Bel, pesquisan-

do as questões da morte e da verdade associadas à arte. • Marlène Saldana

(FR) has been working with Yves-Noel Genod, Daniel Jeanneteau, Jeanne

Balbar. She works currently with Sophie Perez & Xavier Boussiron, Boris

Charmatz, Théo Mercier, Christophe Honoré, Jérôme Bel.

Destinatários Artistas e estudantes • Nº máx. participantes 20

Inscrição prévia para [email protected] (até 24h de antecedência)

Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Manger”

•Q UA 7 D E Z ⁄ 1 6 H 0 0

BODIED SPACE S C O M T E R E S A F R A D I Q U E & B O R I S C H A R M AT Z⁄

ESMAE

[PÁG. 79]

•Q UA 7 D E Z ⁄ DA S 1 9 H 0 0 À S 2 0 H 0 0

AQUECIMENTO PAR ALELO C O M C R I ST I N A P L A N A S L E I T Ã O⁄

Sala de Ensaios • Rivoli

O Aquecimento Paralelo prepara o público para avivar os sentidos e tor-

nar mais acessíveis as ideias por detrás de uma criação. Este projeto cria

pontes invisíveis entre criadores convidados e locais e o seu público. Não

é necessária experiência para participar, basta ter bilhete para o espetá-

culo! Fechando um ano do projeto, a sessão de Dezembro será orientada

por Cristina Planas Leitão. • O Aquecimento Paralelo prepara o público

para avivar os sentidos e tornar mais acessíveis as ideias por detrás de

uma criação. Este projeto cria pontes invisíveis entre criadores convi-

dados e locais e o seu público. Não é necessária experiência para parti-

cipar, basta ter bilhete para o espetáculo!

Cristina Planas Leitão é coreógrafa, intérprete e professora. Licenciada

pela ArtEZ (NL) em 2006. Trabalha como intérprete ou diretora de ensaios

com Gabriella Maiorino, Isabelle Schad, Flávio Rodrigues, entre outros. •

Cristina Planas Leitão is a choreographer, performer and teacher. She

has worked as a performer or rehearsal director with Gabriella Maiori-

no, Isabelle Schad, Flávio Rodrigues, amongst others.

Inscrição prévia para [email protected]

(até 24h de antecedência)

Gratuito mediante apresentação de bilhete para

o espetáculo “O Limpo e o Sujo”

Informações [email protected]

LIG AÇÃOT E M A P E LO U R O D A C U LT U R A 2 01 6

Ligação entre a dança e o sistema

digestivo humano.

The connection between dance and the

human digestive system.

Imag

ens

© U

rsul

a K

aufm

ann

Page 33: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

6 6 67M Ú S I CASE X 9 DE Z ⁄ 15H00 & SÁB 10 DE Z ⁄ 16H00

L I T E R AT U R AQUI 8 DE Z ⁄ 16H00, 18H00, 2 1H00 & 23H00

PA LC O D O A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R EC R I A N Ç A S E G RU P O S E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • A D U LTO S 5,0 0 E U R • M /3

A PA RTA M E N TO S • C A M P O A L E G R E7,5 0 E U R • M / 1 2

QUINTAS DE LEITUR A⁄

SÓ VEJO INFINITO POR TODAS AS JANEL AS

Voz Capicua• Programações, Guitarra, Baixo, Teclas e Percussão

Pedro Geraldes • Som Ivo Magalhães • Luz Virgínia Esteves • Road Manager

Mário Castro • Agenciamento Radar

dos Sons • Autoria Letras Capicua • Música e

Arranjos Pedro Geraldes • Uma encomenda do São Luiz Teatro Municipal –

Dezembro de 2015• Duração aprox. 50 mins

“Mão Verde” é um concerto temático, em torno das plantas, da agri-cultura, da alimentação, dos cheiros das ervas aromáticas, da cor das flores e com uma clara motivação ecologista. Durante cerca de uma hora, sempre com momentos de interação com o público, sucedem-se canções alegres, com mensagens importantes, numa abordagem tão inteligente quanto engraçada dos temas quotidianos e do universo ver-de que nos rodeia; rimas, histórias, rap e jogos de palavras, sobre bati-das coloridas e acompanhadas por diversos instrumentos tocados ao vivo. Ter a “mão verde” nasce da tradução de uma expressão francesa, que significa ter jeito para as plantas e talento para a jardinagem. As-sim sendo, o “Mão Verde” é a celebração desse cuidado e serve para inspirar pequenos jardineiros.

M U S I C F R I 9 T H D E C ⁄3 P M SAT 1 0 T H D E C ⁄ 4 P M

“Mão Verde” is a thematic concert, on the subject of

plants, farming, food, the scents of aromatic herbs,

the colour of flowers, with a clear environmental-

ist motivation. For around one hour, always with

moments of interaction with the audience, joyful

songs with important messages will reflect an intel-

ligent and fun approach to everyday topics life and

to the green world that surrounds us; rhymes, sto-

ries, rap and puns, to a lively beat and accompanied

by various instruments. The expression “mão verde”

(green hand) derives from the French expression

for green fingers. As such, “Mão Verde” is the cele-

bration of this care for plants and an inspiration for

young gardeners.

Capicua was born in Porto, where she discovered

hip hop at the age of 15. Sociologist by training, she

considers herself a militant rapper. With two mix-

tapes, two albums and a remix disc in her CV, she

has played a huge number of concerts throughout

the country, earning a diverse audience and critical

recognition. Known for her emotional and politically

engaged writing, for her spontaneity and for a clear-

ly feminist attitude, she has a long list of collabora-

tions, conferences, social projects and workshops.

Pedro Geraldes was born in Lisbon in 1981. He de-

veloped an early fascination for both music and skate-

boarding. More recently, he has divided his time, as

a musician, between his band Linda Martini and the

production of beats and riffs.

Capicua nasceu no Porto, onde aos 15 anos desco-

bre o hip-hop. Socióloga de formação, considera-se

rapper militante. Com duas mixtapes, dois álbuns e

um disco de remisturas no curriculum, tem somado

uma vasta lista de concertos pelo país, conquistando

um público diverso e o reconhecimento da crítica.

Conhecida pela sua escrita emotiva e politicamente

engajada, pela espontaneidade e por uma clara atitu-

de feminista, conta já com uma longa lista de colabo-

rações, conferências, projetos sociais e workshops.

Pedro Geraldes nasceu em Lisboa em 1981. Desde

novo que vive fascinado pela música e pelo skate. Na

cena punk encontrou amigos, inspirado pelos dis-

cos do primo mais velho e da música em família, fez

da guitarra a sua primeira namorada. Estudou jazz

e informática, tirou o mestrado em design de som,

viveu em Barcelona, interessou-se por fotografia e

por vídeo, entre muitas outras coisas. Mais recente-

mente, divide o seu tempo, como músico, entre a sua

banda Linda Martini e na produção de beats e riffs.

Os apartamentos do Campo Alegre acolhem esta sessão esquisita das “Quintas de Leitura”. Em cada um dos três apartamentos, o público será brindado com um menu poético diferente. Quatro sessões (quase) con-tínuas com um elenco de luxo e variado: a presença e a rutilante poesia de Pedro Mexia, que abordará a sua obra; uma nova e acutilante voz da poesia portuguesa: Raquel Nobre Guerra, que, provocada por Teresa Coutinho, falará e não falará sobre o seu livro “Senhor Roubado”; “Poesia na cama” com o colectivo poético “O Copo” (Nuno Moura e Paulo Condessa). As leituras estarão a cargo das atrizes Mariana Magalhães e Teresa Coutinho.A interagir com estes momentos, e como não poderia deixar de ser, muita música com dois convidados em estreia absoluta nas “Quintas”: o saxofonista Fernando Ramos e a cantora Rita Braga. A imagem da ses-são é assinada pelo artista plástico Mário Vitória. Uma frase de Baudelaire inspirará esta sessão: “Só vejo infinito por todas as janelas”.

Pedro MexiaRaquel Nobre Guerra

Teresa CoutinhoMariana Magalhães

O Copo (Nuno Mourae Paulo Condessa)Fernando Ramos

Rita BragaMário Vitória

L I T E R AT U R E T H U 8 T H D E C ⁄ 4 P M, 6 P M, 9 P M & 11 P M

The apartments at Teatro Municipal Campo Alegre

host this weird “Quintas de Leitura” session. At each

of the three apartments, the audience will be offered

a different poetic menu. Four (almost) continuous

sessions with a fine and varied cast: the presence

and sparkling poetry of Pedro Mexia, who will talk

about his work; a sharp, new voice of Portuguese

poetry: Raquel Nobre Guerra. The poet will talk to

Teresa Coutinho about her book “Senhor Roubado”;

“Poesia na cama” with the poetry collective “O Copo”

(Nuno Moura and Paulo Condessa). Scientific enter-

tainment poetry; “Certas outras leituras” by Teresa

Coutinho and Mariana Magalhães; and, obviously, lots

and lots of music with two guests making their debut

at “Quintas”: the saxophonist Fernando Ramos and

the singer Rita Braga. A phrase by Baudelaire will

inspire this session: “I see only the infinite through

all windows”.

MÃO VERDE⁄

CAPICUA & PEDRO GER ALDE S

E S P E T Á C U LO PA R A G RU P O S E S C O L A R E S ( S E X 9 ) E FA M Í L I A S ( S Á B 1 0 )

Imag

em ©

Mig

uel R

efre

sco

Imag

em ©

Már

io V

itór

ia

Page 34: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

6 8 6 9M Ú S I CASÁB 10 DE Z ⁄ 2 1H30

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2

E XPENSIVE S OUL+

CRU⁄

PORTO BE ST OF

M U S I C SAT 1 0 T H D E C ⁄ 9 : 3 0 P M

Expensive Soul is a Portuguese band from Leça da

Palmeira that have a very distinctive sound, inspired

by R’n’B, soul, funk, 2-step, hip-hop and reggae. They

have established a large fan base due to their live

performances, Portuguese lyrics and way they ap-

proach what they do. The band started in the late 90s

when New Max and Demo (the vocalists), who were

in the same class at school, got together to make their

dream of making music come true. Demo challenged

Max to take part in a competition on the Antena 3

radio station. The group was one of the winners of

the station’s Project Life (Projecto Vida), initiative

aimed at voting for the 12 best hip-hop songs about

drugs. The prize was the chance to play live on ra-

dio, a performance that was their debut gig. After the

concert, the singers decided they needed a support-

ing band. So a full band, with bass, drums, backing

singers, guitars and keyboards, began to take shape

in the form of the Jaguar Band, joining the vocal-

ists of Expensive Soul to create what was the first

hip-hop group in Portugal with a live band. Together

they produced a debut album – “B.I.” – which was

recorded at Max’s home studio and released in 2004

on their own independent label: New Max Records.

This record is the inspiration for this get-together at

the Rivoli Theatre for the final Porto Best Of in 2016.

The CRU are a conquest. The conquest of improb-

ability, of geographical distances, of the comfort of

the familiar. The group is made up of four musicians

who are miles apart, both physically and in terms of

their musical curricula. The sound they generate is,

at times, calm, at others, frenetic. It is always fuelled

by inspiration. All this with an aesthetic language

that, curiously, is as much typically Portuguese as it

is ambitiously international. If, on the musical side

of things, the rhythms and melodies are inspired by

the class and luxury of the past and present of black

music, the lyrics express a purely Lusitanian identity.

Imag

ens

© D

irei

tos

Res

erva

dos

Expensive Soul é uma banda portuguesa, natural de Leça da Palmeira, com um género de música muito próprio, inspirado pelo r’n’b, soul, funk, 2-step, hip-hop e reggae, que conquistaram muitos fãs com as suas prestações ao vivo, letras em português e com a atitude com que se dedicam ao que fazem. O projeto nasceu no final da década de 90, quando New Max e Demo (vocalistas) se juntaram para transformar um sonho em realidade: fazer música. Demo desafiou Max a participar num concurso da Antena 3. O grupo foi um dos vencedores da iniciativa do Projecto Vida da Antena 3 destinada a eleger os 12 melhores temas de hip-hop que tivessem a droga como alvo. Como prémio, atuaram na Antena 3, na estreia ao vivo. Após o concerto, os vocalistas consi-deraram importante a criação de uma banda suporte. Foi assim que uma banda completa com baixo, bateria, coros, guitarras e teclas ga-nhou forma na Jaguar Band, fazendo com que fosse o primeiro grupo, em Portugal, de matriz hip-hop, com banda ao vivo. Juntos registaram o seu álbum de estreia – “B.I.”– publicado em 2004 e gravado no estú-dio caseiro do vocalista, lançado pela sua editora independente, New Max Records. O disco é o mote para este encontro no Teatro Rivoli, no último Porto Best Of do ano de 2016.

Os CRU são uma conquista. A conquista da improbabilidade, das dis-tâncias geográficas, sobre o conforto do habitual. O grupo é formado por quatro músicos distantes entre si em quilometragem e em currículos musicais. O som que praticam é uma viagem ora calma, ora frenética onde o combustível é a inspiração. Tudo com uma linguagem estética que tem, curiosamente, tanto de tipicamente nacional como de ambi-ciosamente internacional. Se na parte musical os ritmos e as melodias são claramente inspirados pela classe e luxúria do passado e presente da música negra, há nas letras uma identidade lusitana.

Page 35: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

7 0 7 1M Ú S I CADOM 11 DE Z ⁄ 1 7H00

C A F É - C O N C E RTO • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /6

BERNARDO SANTO S⁄

NOVO S TALENTO SPA RC E R I A C O M C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M O N T E I RO

Bernardo Santos tem 20 anos e encontra-se no 3º ano da licenciatura em Música na Universidade de Aveiro. Tem trabalhado com diversas figuras do panorama pianístico internacional, tais como A. Delle Vigne, B. Berman, L. Moura Castro, P. Badura-Skoda, entre outros, estudando regularmente com o pianista J. Colom, em Barcelona. Conta com diver-sas performances com a Orquestra Clássica do Centro e concertos a solo por todo o país e na Suíça. Atualmente, estuda sob a orientação do Prof. António Chagas Rosa, na vertente de Música de Câmara e do Prof. Álvaro Teixeira Lopes, na vertente de piano.

M U S I C S U N 11 T H D E C ⁄ 5 P M

Bernardo Santos is 20 years old and is in the 3rd

year of the degree in music at University of Aveiro.

He has worked with several notable international pi-

ano teachers, including A. Delle Vigne, B. Berman, L.

Moura Castro and P. Badura-Skoda and studies regu-

larly with the pianist J. Colom, in Barcelona. He has

performed with the Orquestra Clássica do Centro

and played solo concerts throughout Portugal and

in Switzerland. He is currently studying chamber

music with Prof. António Chagas Rosa and piano

with Prof. Álvaro Teixeira Lopes.

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

C I N E M AQUA 1 4 DE Z ⁄ 22H00

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA • C L A S S I F I C A Ç Ã O E T Á R I A A D E F I N I R

SALOMÉ L AMAS⁄

CULTUR A EM E XPANSÃO

Porto. Cartografia de um lugar imaginado atraído pelas margens (so-ciais e geográficas). Projeto que surge de uma residência de pesquisa audiovisual, eclético, exuberante, “over the top” diríamos, de exploração do tecido humano e urbano de uma cidade em expansão. Joga em jei-to de fandango com a semântica de ambos: o cinema documental e o ficcional, sem se apegar a nenhum e pervertendo as regras. Uma nar-rativa híbrida que surge dessa dialéctica, de uma estrutura episódica e fragmentada e o cultivo de uma cinematografia coreografada; onde mi-tos gregos, fábulas e narrativas da memória cruzam o contemporâneo.Uma encomenda no âmbito do projeto Cultura em Expansão 2016.

Projeto da Câmara Municipal do Porto

• Direção Artística Salomé Lamas • Performances

Christoph Both-Asmus• Som direto Bruno

Moreira • Cinematografia Lisa Persson • Montagem

de som e MisturaMiguel Martins

Salomé Lamas (1987, Lisboa) estudou Cinema (Li-

cenciatura) em Lisboa e em Praga, Artes Visuais (Mes-

trado) em Amesterdão e é candidata a Doutoramento

em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra.

Realizou os trabalhos ‘Jotta: a minha malandresse

é uma forma de delicatesse’ (2009); ‘Imperial Girl’

(2010); ‘VHS: Video Home System’ (2010-2012);

‘Golden Dawn’ (2011); ‘Encounters with landscape

3x’ (2012); ‘A Comunidade’ (2012); ‘Theatrum Orbis

Terrarum’ (2013); ‘Le Boudin’ (2014); ‘The Tower’

(2015); ‘Mount Ananea (5856)’ (2015); Horizon-no-

ziroH (2016), etc. A sua primeira longa-metragem,

‘Terra de Ninguém’ (2012) (En. ‘No Man’s Land’),

estreou internacionalmente no Festival de Berlim

e circulou por festivais amplamente reconhecidos,

tendo estreia comercial em Portugal, França e Espa-

nha e respectiva edição de DVD. É também autora de

duas outras longas-metragens ‘Eldorado XXI’ (2016)

– estreia mundial no Festival de Berlim e ‘Extinção’

(2016 em finalização). Colabora regularmente com

a produtora O Som e a Fúria e é representada pela

galeria Miguel Nabinho – Lisboa 20.

C I N E M A W E D 1 4 T H D E C ⁄ 1 0 P M

Porto. Cartography of a imagined place attracted by

(social and geographical) margins. A project arising

from an audiovisual research residency that is ec-

lectic, exuberant, “over the top”, one might say, ex-

ploring the human and urban fabric of an expanding

city. It plays a fandango with both semantic: docu-

mentary and fictional film, without sticking to either

and perverting rules. A hybrid narrative arising from

these dialectics, from an episodic and fragmented

structure and the cultivation of a choreographed

cinematography; in which Greek myths, fables and

narratives from memory meet the contemporary.

Salomé Lamas (1987, Lisbon) studied Film (BA) in

Lisbon and in Prague, Visual Arts (MA) in Amster-

dam and is candidate for a PhD in Artistic Studies

at the University of Coimbra. Her works include

‘Jotta: a minha malandresse é uma forma de deli-

catesse’ (2009); ‘Imperial Girl’ (2010); ‘VHS: Video

Home System’ (2010-2012); ‘Golden Dawn’ (2011);

‘Encounters with landscape 3x’ (2012); ‘A Comuni-

dade’ (2012); ‘Theatrum Orbis Terrarum’ (2013); ‘Le

Boudin’ (2014); ‘The Tower’ (2015); ‘Mount Ananea

(5856)’ (2015); Horizon-noziroH (2016), etc. Her first

feature-length film, ‘Terra de Ninguém’ (2012) (En.

‘No Man’s Land’), has its international première at the

Berlin Festival and was presented at other renowned

festivals, with commercial première in Portugal,

France and Spain and DVD issue. She has also made

2 other feature-length films ‘Eldorado XXI’ (2016) -

world première at the Berlin Festival and ‘Extinção’

(2016 in post-production). She regularly collaborates

with the production company O Som e a Fúria and is

represented by the gallery Miguel Nabinho – Lisboa 20.

• Correção de Cor Andreia Bertini (INGREME) •

Montagem Salomé Lamas / Francisco Moreira

• Workshop Vídeo Mónica Lima, Salomé Lamas

• Duração aprox. A definir

Imag

em ©

Ale

Vul

can

o

Page 36: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

72 73T E AT ROQUI 15 & SE X 16 DE Z ⁄ 2 1H30

SÁB 1 7 DE Z ⁄ 19H00

A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2

AS BOAS R APARIG AS …⁄

UNDE ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O

“Und” é um pequeno fragmento da grande obra dramática de Howard Barker, um pequeno fragmento que nos leva a uma intensa escavação, à experiência da espera, da convicção e do desespero. Uma mulher, Und, aguarda diante de um tabuleiro de chá por um homem sem nome, desconhecido. Há indícios suficientes para sugerir que o convidado tal-vez esteja envolvido numa qualquer atividade fascista. Und, pelo que parece, é uma judia que finge ser uma aristocrata. No entanto ela tam-bém parece ter razões para ser devotada ao visitante. A peça é cons-

truída com base nesta tensão entre o medo e o amor pelo estranho, uma exploração intensa, muitas vezes cómica, da solidão e da esperança, um estudo das di-nâmicas entre erotismo e terror. A peça faz-nos emer-gir na experiência da convicção fanática e impulsiva.

Encenação Rogério de Carvalho • Tradução

Francisco Frazão• Interpretação Maria

do Céu Ribeiro• Sonoplastia Luís Aly• Luz Jorge Ribeiro• Duração aprox. 1h

“As Boas Raparigas vão para o céu, as más para todo

o lado” é um projeto teatral de reconhecida credibi-

lidade, sob direção artística de Rogério de Carvalho,

que surge no seio de uma nova geração de criadores

da cidade do Porto com formação escolar na área

específica em que se integram. Ao longo destes 20

anos têm levado a palco textos como “Quatro Horas

em Chatila” de Jean Genet, “Abecedário” de Heiner

Müller, “Psicose 4.48”, de Sarah Kane. Depois das

encenações de “As Possibilidades”, “(Tio) Vânia”,

“Mãos Mortas”, “Os Europeus”, “Mulheres Profun-

das/Animais Superficiais” e “Devagar”, Rogério de

Carvalho regressa a Howard Barker, autor fetiche

da companhia, para encenar “Und”.

T H E AT R E T H U 1 5 T H & F R I 1 6 T H D E C ⁄ 9 : 3 0 P M

SAT 1 7 T H D E C ⁄ 7 P M

“Und” is a small fragment of the grand play by How-

ard Barker, a small fragment that takes us into an

intense excavation of the experience of waiting, of

conviction and of despair. A woman, Und, is waiting

in front of a tea tray for a nameless, unknown man.

There is sufficient evidence to suggest that the guest

may be involved in fascist activities. Und, it seems, is a

Jewish woman who is pretending to be an aristocrat.

“Good Girls go to heaven, bad girls go everywhere” is

a theatre project of recognised credibility, under the

artistic direction of Rogério de Carvalho, a member

of the new generation of creators in the city of Porto

with specific training in the field in which he works.

Over the last 20 years, they have staged texts such

as “Four Hours in Shatila” by Jean Genet, “ABC” by

Heiner Müller, and “4.48 Psychosis” by Sarah Kane.

PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S

Q U I 1 5 D E ZC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M R AQ U E L S .

Dramaturgista

Informações [email protected]

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Page 37: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

74 75DA N Ç ASÁB 1 7 DE Z ⁄ 2 1H30

A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E5,0 0 E U R • M / 1 2

MARC O DA SILVA FERREIR A &

JORGE JÁC OME⁄

ÍRISE ST R E I A ⁄ PA LC O S I N ST Á V E I S • C O M PA N H I A I N ST Á V E L

Direção artística Marco da Silva Ferreira em

colaboração com Jorge Jácome • Interpretação

Jorge Jácome e Marco da Silva Ferreira • Produção executiva Célia Machado

• Direção de Produção Pensamento avulso,

“Íris” é uma colaboração entre Marco da Silva Ferreira e Jorge Jáco-me, um coreógrafo e um realizador de cinema, respetivamente. Este projeto teve início numa reflexão sobre a coreografia no cinema, sobre a relação entre o corpo que filma e o que é filmado e sobre interferên-cias no dispositivo cinematográfico (da captação à projeção) através do corpo, ampliando a percepção sobre dança e sobre cinema. O ob-jetivo desta criação não é a elaboração de um filme em tempo real ou de uma coreografia para vídeo. Trata-se sim de construir um estudo entre ambas as artes, onde o próprio processo faz parte do produto fi-nal e onde o cineasta e coreógrafo são simultaneamente o inverso, ao mesmo tempo que são intérpretes um do outro.

Marco da Silva Ferreira é intérprete profissional

desde 2008, tendo trabalhado com André Mesquita,

Hofesh Shechter (Companhia Instável), Sylvia Rijmer,

Tiago Guedes, Victor Hugo Pontes, Paulo Ribeiro, en-

tre outros. Como coreógrafo estreou-se em 2012 com

“Nevoeiro 21” e, desde então, apresentou “Réplica...

éplica...éplica” (2013) no maisImaginarius, tendo sido

este site-specific galardoado pelo Festival; “Por minha

culpa minha tão grande culpa” (2014), cocriação com

Mara Andrade; e “Land(e)scape”, em colaboração com

Ana Guedes (arquitetura sonora) e Marta Angelozzi

(artes visuais). “HU(R)MANO” (2014), a sua última

criação, recebeu o prémio de “Jovem Criador Portu-

guês 2015”, integrou a Plataforma “Aerowaves Prio-

rity Companies”. Recebeu ainda o 2.º Prémio no Fes-

tival (re)connaissance, em Grenoble.

D A N C E SAT 1 7 T H D E C ⁄ 9 : 3 0 P M

“Íris” is a collaboration between Marco da Silva Fer-

reira and Jorge Jácome, choreographer and film di-

rector, respectively. This project began as a reflec-

tion on choreography in films, on the relationship

between the body that films and the body filmed

and on interferences on the cinematographic device

(from the filming to the projection) through the body,

extending our perception of dance and film. The aim

of this creation is not to make a real-time film or a

choreography for video. The aim is to construct a

study of the two arts, in which the process itself is

part of the final product and in which the film-maker

and choreographer are simultaneously the opposite,

while they are interpreters of each other.

Marco da Silva Ferreira has been a professional

performer since 2008, having worked with André

Mesquita, Hofesh Shechter (Companhia Instável),

Sylvia Rijmer, Tiago Guedes, Victor Hugo Pontes,

Paulo Ribeiro, among others. He debuted as a chore-

ographer in 2012 with “Nevoeiro 21” and,since then

he has presented “Réplica...éplica...éplica” (2013) at

maisImaginarius, this site-specific production having

been awarded a prize by the festival; “Por minha cul-

pa minha tão grande culpa” (2014), co-created with

Mara Andrade; and “Land(e)scape”, in collaboration

with Ana Guedes (sound architecture) and Marta

Angelozzi (visual arts). “HU(R)MANO” (2014) is his

latest creation and received the “Young Portuguese

creator 2015” prize; it was part of the “Aerowaves

Priority Companies” platform and received 2nd prize

at the (re)connaissance festival in Grenoble (France).

M U S I C F R I 1 6 T H D E C ⁄ 11 : 3 0 P M

Cândido Lima is a composer, pianist, organist, teach-

er, columnist, critic, promoter, essayist and lecturer,

born in Viana do Castelo in 1939. He lives and works

in Porto. A pioneer of computer music in Portugal, he

was the country’s first composer to use, amongst oth-

er media, computers, electro-acoustics and orchestra

simultaneously. He studied piano and composition at

the Lisbon and Porto conservatories of music, and

philosophy and humanities at the Faculty of Philos-

ophy in Braga. He gained a PhD from the Universi-

ty of Paris I - Sorbonne, studied composition with

Xenakis, Stockhausen, Ligeti, Pousseur and Boulez

and learnt orchestra direction with Gilbert Amy and

Michel Tabachnik. He studied electro-acoustics and

musical computer studies at the universities of Vin-

cennes and Panthéon-Sorbonne, working as an in-

tern at IRCAM and CEMAMu. He is a professor of

composition at the Porto School of Music (ESMP)

and director of the Grupo Música Nova, which he

founded in 1975. He has worked for the press and on

television and radio, and with the Ministry of Educa-

tion on reforming music teaching. He was responsi-

ble for bringing several major musicians to Portugal,

such as Xenakis for the “Meeting with Xenakis” event

in Porto, at Cinema Trindade, in 1973. He present-

ed UPIC/CEMAMu with Xenakis in Lisbon. Cândido

Lima returns to the Rivoli to perform one of his most

celebrated compositions (Oceanos) three decades af-

ter its premiere at this very same venue.

associação de artes performativas • Apoio à residência: O espaço do tempo; Conquering the Studio 2015: a time for research de Cristina P.

Leitão para a Companhia Instável

• Duração aprox. 45 mins.

M Ú S I CASE X 16 DE Z ⁄ 23H30

S U B - PA LC O • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2

CÂNDIDO LIMA⁄

UNDERSTAGEPA RC E R I A C O M M AT É R I A P R I M A

Cândido Lima (1939, Viana do Castelo) é compositor, pianista, organista, professor, cronista, crítico, divulga-dor, ensaísta e conferencista. Vive e trabalha no Porto. Pioneiro em Portugal da música por computador, foi o primeiro compositor português a utilizar em simul-tâneo, entre outros meios, computador, electroacús-tica e orquestra. Diplomou-se em Piano e Composi-ção nos Conservatórios de Música de Lisboa e Porto e em Filosofia e Humanidades na Faculdade de Filosofia de Braga. Doutorado pela Universidade de Paris I - Sorbonne, estudou composição com Xenakis, Stockhausen, Ligeti, Pousseur e Boulez e direcção de orquestra com Gilbert Amy e Michel Tabachnik. Estudou Electroacústica e Informática Musical nas Universidades de Vincen-nes e Panthéon-Sorbonne, tendo estagiado no IRCAM e no CEMAMu. É professor de composição na Escola Superior de Música do Porto, é diretor do Grupo Música Nova, do qual foi fundador em 1975. Colabo-rou na imprensa, televisão e rádio e com o Ministério da Educação em reformas no ensino da música. Foi responsável pela visita de alguns grandes músicos a Portugal, como o “Encontro com Xenakis” no Por-to, no Cinema Trindade, em 1973. Apresentou com Xenakis, em Lisboa, o UPIC/CEMAMu. Cândido Lima, regressa ao Rivoli para reinterpretar uma das suas composições mais celebradas (Oceanos), decorridas que foram três décadas da sua estreia, precisamente no Teatro Rivoli.

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Imag

em ©

Bru

no

Nac

arat

o

Page 38: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

76 7 7

Gisela Borges nasceu em 1983 em

Santa Maria da Feira. Psicóloga de

formação, traça o seu caminho como

interventora procurando formas de ar-

ticular a arte enquanto vetor desblo-

queador e potenciador da mudança so-

cial. Trabalhou diferentes grupos-alvo

com as ferramentas do teatro do opri-

mido, com o hip-hop, com a escrita criativa, com a

fotografia e vídeo. Dedicou a sua tese de mestrado a

esta área, tendo já partilhado a sua experiência em

seminários, conferências e festivais internacionais.

Vasco Mendes nasceu no Porto em 1987. Licenciado

em Cinema na Universidade da Beira Interior, desde

a sua primeira curta-metragem de curso, que o seu

trabalho cruza música, ritmo, arquitetura e cinema.

Tem criado documentários, onde o tema principal é a

música, a cidade e as pessoas, para além de videocli-

pes para bandas portuguesas emergentes. Filmou em

diferentes países como França, Alemanha, Estados

Unidos, Polónia, China e Reino Unido.

M Ú S I CADOM 18 DE Z ⁄ 1 7H00

G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA • M /6

CAPICUAANDRÉ TENTÚG AL

GISEL A BORGE SVASC O MENDE S

⁄OUPA ! ⁄ CULTUR A EM E XPANSÃO

OUPA! é um projeto de intervenção social e artística criado pela Câmara Municipal do Porto em 2015 e que visa a capaci-tação e empoderamento de jovens dos bairros sociais. Nesta, segunda edição definiu-se Ramalde como território de ação. Através de uma residência artística de longa duração – seis meses – com contactos diários, são promovidas oficinas de escrita, produção musical, vídeo e performance, estimulando o espíri-to do it yourself e promovendo o sentimento de pertença e de coesão. Procura-se criar este espaço aberto à ação e à mudança, que estimule a autonomia artística e a proatividade, no reforço das identidades indi-viduais e na construção de um espírito coletivo. Nesta segunda edição, o OUPA! mantém o apoio ao Estudo Comunitário OUPA Cerco (legado da residência no Bairro do Cerco, em 2015), concretizando em simultâ-neo as oficinas em Ramalde. Muito rap, vídeo e atitude é o que se espe-ra deste novo desafio. Resultará desta cooperação uma performance final, conjunta, no Rivoli. Uma encomenda no âmbito do projeto Cultura em Expansão 2016.

M U S I C S U N 1 8 T H D E C ⁄ 5 P M

OUPA! is a social and artistic intervention project

created by the CMP in 2015 that aims to empower

young people from social housing neighbourhoods.

This year, Ramalde has been defined as the field of ac-

tion. A long-term artistic residency - six months - with

daily contacts, helps to organise writing workshops,

music, video and performance production, encourag-

ing a DIY spirit and promoting a sense of belonging

and of cohesion. It seeks to create this space open

to action and to change, stimulating artistic autono-

my and proactivity, reinforcing individual identities

and building a collective spirit. In this second edition,

Oupa! continues to support the OUPA Cerco Commu-

nity Study (remaining from the residency in Bairro do

Siege, in 2015), while simultaneously implementing

workshops in Ramalde. Lots of rap, video and atti-

tude are expected from this new challenge. This co-

operation will lead to a final joint show at the Rivoli.

Capicua was born in Porto, where, at the age of 15,

she discovered hip-hop. A sociologist by training, she

considers herself a militant rapper. With two mix

tapes, two albums and a selection of remixes under

her belt, she has performed a huge number of gigs

around the country, appealing to a diverse audience

and earning critical acclaim. Known for her emo-

tive and politically engaged lyrics, spontaneity and

a clearly feminist attitude, she already has a long list

of collaborations, conferences, social projects and

workshops to her name.

André Tentúgal born in Porto in 1982. Started his

career as a filmmaker quite early through his con-

nection to the punk-rock movement, as little by little

he discovers the universe of these musicians. By the

age of 30 he becomes the youngest film director to

have filmed more bands than any other in Portugal.

Presently he divides his time between directing com-

mercials and his work with music. He’s the mentor

of the project WE TRUST.

Gisela Borges was born in 1983 in Santa Maria da

Feira. A psychologist by training, her career as a per-

former has sought to find ways of articulating art as

a means of opening up channels and enabling social

change. She has worked with different target groups

through the tools of the Theatre of the Oppressed

and with hip-hop, creative writing, photography and

video. She dedicated her master’s thesis to this area,

having already shared her experience at internation-

al seminars, conferences and festivals.

Vasco Mendes was born in Porto in 1987. A graduate

of film studies from the University of Beira Interior,

his work has mixed music, rhythm, architecture and

cinema since his very first short film as a student.

Besides videos for emerging Portuguese bands, he

has created documentaries in which the main theme

is music, the city and people. He has already shot

films outside Portugal in different countries such as

France, Germany, the US, Poland, China and the UK.

Um projeto da Câmara Municipal do Porto• Oficina de escrita,

Orientação criativa /repertório, gravação e

ensaios) e Conceção do espectáculo final Capicua (Ana Matos Fernandes)

Capicua nasce no Porto, onde aos 15 anos desco-

bre o hip hop. Socióloga de formação, considera-se

rapper militante. Com duas mixtapes, dois álbuns e

um disco de remisturas no curriculo, tem somado

uma vasta lista de concertos pelo país, conquistan-

do um público diverso e o reconhecimento da crítica.

Conhecida pela sua escrita emotiva e politicamente

engajada pela espontaneidade e por uma clara atitu-

de feminista, conta já com uma longa lista de colabo-

rações, conferências, projetos sociais e workshops.

André Tentugal nasceu no Porto em 1982. Iniciou a

sua carreira como cineasta bem cedo, através da sua

ligação com o movimento punk-rock e aos poucos des-

cobre o universo dos músicos. Com 30 anos torna-se

o realizador mais jovem que mais bandas filmou em

Portugal. Alterna o seu tempo, atualmente, realizan-

do publicidade e continuando o seu trabalho ligado

à música, sendo o mentor do projecto WE TRUST.

• Oficina de vídeo, Produção de conteúdos

vídeo e apoio na Conceção do espectáculo final André

Tentugal (We Trust)• Oficina de vídeo e

Produção de conteúdos vídeo Vasco Mendes

• Oficina de Produção Musical, Oficina de

Mistura e Masterização e Acompanhamento técnico

(gravações, ensaios, espetáculo) DJ D-One

(Diego Sousa) • Oficina de Produção de espectáculos

e Road manager Pedro Nascimento

• Coordenação e Produção Transversal Gisela Borges

• Acompanhamento Psicossocial e Apoio

LogísticoTiago Espírito Santo• Duração aprox. 1h30

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Page 39: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

7 9TE

ATR

O M

UN

ICIP

AL D

O P

OR

TO •

RIV

OLI

• C

AMP

O A

LEG

RE

• S

ET

EM

BR

O ⁄

OU

TU

BR

O ⁄

NO

VE

MB

RO

⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

78

T E R 1 3 S E T ⁄ 1 8 H 0 0BODIED SPACE S #3

ARQUITECTUR AE PRODUÇÃO CENOGRÁFICA

⁄João Mendes Ribeiro, José Capela

e Jorge Andrade (Mala Voadora)

Faculdade de Arquitectura da UP • Sala do Janelão

Para existir, a cidade precisa de um conjunto de es-

truturas que se oferecem, como um palco, ao teatro

da atividade humana. Pretende Arquitetura e Pro-

dução Cenográfica gerar possibilidades críticas para

pensar a espacialidade do espaço cénico nas suas re-

lações com a prática arquitectónica. Inversamente,

pretende ainda interrogar a dimensão performática

do espaço construído, procurando cruzamentos com

as artes cénicas. A cidade como palco e o palco como

lugar social. • To exist, the city needs a set of structu-

res that offer themselves, as a stage, for the theater

of human activity. Architecture and Scenographic

Production intends to generate critical possibilities

to think the spatiality of the scenic space in its rela-

tions with the architectural practice.

João Mendes Ribeiro (Coimbra, 1960) é licencia-

do em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura

da Universidade do Porto. Leccionou na Faculdade

de Arquitectura da Universidade do Porto de 1989

a 1991 e na Academia Contemporânea do Espectá-

culo do Porto de 2000 a 2001. Desde 1991 lecciona

a disciplina de projecto na Universidade de Coim-

bra. Tem atelier próprio em Coimbra. Reconhecido

com diversos prémios e nomeações nacionais e in-

ternacionais, • João Mendes Ribeiro (Coimbra,

1960) graduated in architecture from the Faculty of

Architecture, University of Porto. He taught at the

same faculty from 1989 to 1991 and at the Porto

Contemporary Show Academy (ACEP) from 2000

to 2001. Since 1991, he has taught planning at the

University of Coimbra. He has a studio in Coimbra

and has won various national and international

awards and nominations.

Jorge Andrade (1973) tem o Curso de Formação de

Actores e a Licenciatura Bietápica em Teatro – ramo

de actores e encenadores – da Escola Superior de

Teatro e Cinema. Tem o curso de encenação de tea-

tro ministrado pela companhia Third Angel (Progra-

ma Criatividade e Criação Artística da Gulbenkian)

e participou no projecto Mugatxoan (Fundação de

Serralves / Arteleku). Fundou a mala voadora com

José Capela, com quem partilha a direcção artísti-

ca da companhia. Além de actor, dirige os espectá-

culos da companhia desde 2004. • Jorge Andrade

(1973) took a course in actor training and has a de-

gree in theatre studies – specialising in acting and

stage directing – from the Theatre and Film School

(ESTC). He has also taken a course in stage direc-

ting, administered by the theatre company Third An-

gel (Gulbenkian’s Creativity and Artistic Creation

Programme) and took part in the Mugatxoan project

(Serralves Foundation/ Arteleku). He founded Mala

Voadora, with José Capela, with whom he shares

the company’s artistic direction. Besides acting, he

has also directed the company’s shows since 2004.

José Capela (1969) é arquitecto e doutorou-se com

a dissertação Operar conceptualmente na arte. É do-

cente na Universidade do Minho desde 2000, lec-

cionando actualmente nos cursos de arquitectura e

de teatro. Foi um dos comissários da Trienal de Ar-

quitectura de Lisboa 2010. Iniciou-se no teatro no

TUP. Fundou a mala voadora com Jorge Andrade, com

quem partilha a direcção artística, sendo responsá-

vel pela cenografia dos espectáculos. • José Capela

(1969) is an architect whose PhD thesis was titled

“Operating conceptually in art”. He has been a lec-

turer at the University of Minho since 2000, whe-

re he currently teaches the architecture and thea-

tre studies courses. He was one of the curators of

the 2010 Lisbon Architecture Triennial. He began

working in theatre at the TUP company. He founded

Mala Voadora, with Jorge Andrade, with whom he

shares the company’s artistic direction, and is res-

ponsible for stage design.

ENC ONTRO SMEE TINGS

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Imag

em ©

Dir

eito

s R

eser

vado

s

DE 1 SE T A 12 NOV

A .D. | ARQUIVO DANÇANTE #2

PRÁTICAS .DE .RE .C OM.PO SIÇÃOR E S I D Ê N C I A A B E RTA

C O M P RO G R A M A Ç Ã O D I Á R I A

Cristiana Rocha / NEC – Núcleo

de Experimentação Coreográfica

Vários Espaços • Rivoli • M/6

E se durante dois meses propusesse sermos atra-

vessados pelo corpo de trabalho da coreógrafa Vera

Mantero? Se insistisse na experiência de visualizar-

mos as suas peças convidando ou acolhendo pessoas

de diferentes áreas, idades, origens, graus de (des)

conhecimento da sua obra e juntos, dia-a-dia, a de-

compuséssemos em elementos geradores de outras

possibilidades? E se, guiados pelo desejo de consti-

tuir um possível arquivo do seu universo, nos trans-

formássemos, nós próprios, em arquivos vivos de

ideias que ressoam no que somos? Esta residência

está aberta a todos aqueles que são curiosos e va-

lorizam o encontro, a transmissão corpo-a-corpo,

a deriva, que acreditam que práticas regulares são

transformadoras e nos conduzem a locais desconhe-

cidos onde realizamos extraordinárias descobertas.

Os interessados em saber mais informações deverão

enviar um email para [email protected] ou visitar

o site www.nec.co.pt • This residency is open to all

those who are interested in and value encounters,

body-to-body transmission and drifting, and believe

that regular practices are transformative and lead

us to unknown places where we can make extraor-

dinary discoveries. Those interested in finding out

more should send an email to [email protected] or

visit the website www.nec.co.pt

A.D.|ARQUIVO DANÇANTE é um projeto coordenado

por Cristiana Rocha que se constitui como um arqui-

vo digital de artes performativas, iniciado em 2016

a partir do acervo documental do Núcleo de Experi-

mentação Coreográfica – NEC, no qual se reúne uma

grande variedade de abordagens da criação coreo-

gráfica nacional e que foi desenvolvido ao longo dos

anos em parceria com os artistas e as estruturas de

produção com que trabalham. • A.D.|ARQUIVO DAN-

ÇANTE is a project coordinated by Cristiana Rocha

and constitutes a digital archive of performance arts

begun in 2016 and based on the documentary collec-

tion of the Choreographic Experimentation Nucleus

(NEC). The NEC brings together a wide variety of

approaches to choreography in Portugal and was

developed over the years in partnership with the ar-

tists and the production structures they work with.

BODIEDSPACE S

DISCURS O S CRUZ ADO S ENTREC ORPO E E SPAÇO

Coordenação Gabriela Vaz-Pinheiro

Procurar encontrar novas formas de discutir o cor-

po e a ideia de habitar (de habitus - Pierre Bordieu),

cruzando discursos vindos das artes performativas

com vozes geradas noutros âmbitos, da arquitetura

à filosofia. Abordar o espaço enquanto corpo e o cor-

po espacializado, o campo visual e o campo cultural,

no sentido em que a noção de prática é crucial para o

entendimento de ambos. Um conjunto de conversas

que se assume como um mini-projeto de investigação

em que, ao cruzar e confrontar âmbitos disciplinares

diversos, se pretende gerar uma plataforma discursi-

va crítica, envolvendo o meio académico na procura

e geração de novos públicos e no alargamento do âm-

bito de atuação do Teatro Municipal do Porto. • To

seek to find new ways of discussing the body and the

idea of living (habitus - Pierre Bourdieu), crossing

discourses coming from the performing arts with

voices generated in other areas, from architecture

to philosophy. To address space as a body and the

body spacialized, the visual field and the cultural

field, in the sense that the notion of practice is cru-

cial for the understanding of both.

“Bodied Spaces”, “Arquivo Dançante” e “Encontro com as Escolas Ar-tísticas” são projetos inseridos na programação do Teatro Municipal do Porto, mas essencialmente ligados à área do pensamento. Cada um deles com características específicas e para diferentes públicos, ainda assim com um denominador comum, o serem momentos refle-xivos e de questionamento. • “Bodied Spaces”, “Arquivo Dançante” and “Encontro com as Escolas Artísticas” are projects included in the Por-to Municipal Theatre programme, but which are essentially connected to the area of thought. Each has specific characteristics and is aimed at different audiences, but with a common denominator: they are mo-ments of reflection and questioning.

Page 40: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

81TE

ATR

O M

UN

ICIP

AL D

O P

OR

TO •

RIV

OLI

• C

AMP

O A

LEG

RE

• S

ET

EM

BR

O ⁄

OU

TU

BR

O ⁄

NO

VE

MB

RO

⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

8 0

CAMPO ABERTO⁄

PROGR AMA DERE SIDÊNCIAS ARTÍSTICAS

Campo Aberto – Programa de Residências Artísticas é um dos pilares da programação do Teatro Municipal do Porto, dirigido a vá-rias companhias, projetos e artistas. No Teatro Campo Alegre, nove estruturas da cidade desenvolvem residências de longa duração que comportam espaços de produção, ensaios e apresentação. Estão re-presentadas cinco áreas diferentes – dança, teatro, música, cinema e novo circo – transformando o Campo Alegre num autêntico laboratório criativo. As estruturas residentes são: Casa da Animação, Companhia Instável, Drumming, Erva Daninha, Medeia Filmes, Nome Próprio, Núcleo de Experimentação Coreográfica, Radar 360º e Teatro Experimental do Porto. As residências de curta duração têm lugar nos dois polos do Teatro Municipal, trazendo à cidade artistas de várias latitudes que, mais tarde, apresentam as criações resultantes destes momentos de trabalho.

Campo Aberto – Artist Residencies Programme

is one of the pillars for the artistic development of

several companies and artists. In Teatro Municipal

Campo Alegre, nine companies and projects develop

long-term residencies, comprising production facili-

ties, rehearsal studios and stage presentations. Five

areas will be represented, turning Campo Alegre into

a real creative lab. Drumming and Nome Próprio now

join Casa da Animação, Companhia Instável, Erva

Daninha, Medeia Filmes, Núcleo de Experimentação

Coreográfica, Radar 360º and Teatro Experimental

do Porto. The short-term residencies take place in

the two hubs of Teatro Municipal, bringing to Porto

artists from different latitudes, which later on will

present the work resulting from these residencies.

CA M P O A B E RTO ⁄ A RT I ST R E S I D E N C I E S P R O G R A M M EImag

em ©

Jos

é C

alde

ira

QUI 2 9 SE T ⁄ 16H00

ENC ONTROC OM AS

E SC OL AS ARTÍSTICAS

Auditório IAC • Rivoli

O Teatro Municipal do Porto convida alunos finalistas

e professores das quatro escolas artísticas da cida-

de do Porto (ACE Escola de Artes, BALLETEATRO,

ESAP e ESMAE) a participarem num encontro con-

junto. Com base neste momento, será delineado um

projeto que visa, em data posterior, apresentar tra-

balhos desenvolvidos pelos alunos no ano letivo de

2016 / 2017. Serão selecionados projetos de cada

uma destas escolas, promovendo assim a partilha de

experiências entre alunos e possibilitando ao públi-

co conhecer o trabalho que é desenvolvido pelo que

virá a ser a nova geração de artistas da cidade. • The

Porto Municipal Theatre invites final year studen-

ts and teachers from the four arts schools in Porto

(ACE Escola de Artes, BALLETEATRO, ESAP and

ESMAE) to take part in a joint event. At this get-to-

gether, we will construct a project for the later pre-

sentation of the work developed by these students

over the 2016/17 academic year. Projects will be

selected from each one of the schools, to encourage

students to share their experiences and to allow the

public to get to know the work being done by the ci-

ty’s next generation of artists.

Q UA 7 D E Z ⁄ 1 6 H 0 0BODIED SPACE S #4

PERFORMANCEE E STUDO S CULTUR AIS

⁄Teresa Fradique & Boriz Charmatz

ESMAE

Em Performance e Estudos Culturais pretendemos

extravasar a noção de performance contaminando

o seu território com outras áreas e pensamentos,

nomeadamente aquelas que deram impulso aos cha-

mados estudos culturais. Pensar o performativo pre-

cisamente a partir da sua formulação como base do

pensamento feminista e pós-feminista, a narrativida-

de e a performatividade das questões do corpo iden-

titário. • In Performance and Cultural Studies we

intend to vent the notion of performance contami-

nating their territory with other areas and though-

ts, especially those that drove the so-called cultural

studies ahead. To think the performative precisely

from its formulation as the basis of feminist and

post-feminist thought, narrativity and performati-

vity of identity body issues.

Teresa Fradique (Lisboa, 1971) Antropóloga e in-

vestigadora na área da antropologia da arte e da per-

formance. Desenvolve o seu trabalho no cruzamento

entre a pesquisa etnográfica e a produção artística

nas artes visuais e performativas. Mais recentemente

tem realizado trabalho de campo em torno de pro-

jectos performativos que recorrem à participação de

actores não profissionais ou não actores. • Teresa

Fradique (Lisbon, 1971) is an anthropologist and

researcher of art and performance anthropology.

Her work focuses on the intersection between eth-

nographic research and artistic production in the

visual and performing arts. Most recently she has

undertaken fieldwork on performance projects whi-

ch involve the participation of non-professional ac-

tors or non-actors.

Boris Charmatz é bailarino e coreógrafo. Apresen-

tou, de “Aatt enen tionon” (1996) a “Manger” (2014),

um conjunto de trabalhos memoráveis. Embora man-

tendo uma extensa agenda de espetáculos, colabo-

ra regularmente com Saul Williams, Archie Shepp,

Médéric Collignon e trabalha ainda como intérpre-

te em trabalhos de Anne Teresa De Keersmaeker e

Tino Sehgal. • Boris Charmatz is a dancer and cho-

reographer. He has presented a series of memorab-

le works from “Aatt enen tionon” (1996) to “Man-

ger” (2014). While putting on an extensive range of

shows, he regularly collaborates with Saul Williams,

Archie Shepp and Médéric Collignon and also per-

forms in work by Anne Teresa De Keersmaeker and

Tino Sehgal.

Page 41: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

83TE

ATR

O M

UN

ICIP

AL D

O P

OR

TO •

RIV

OLI

• C

AMP

O A

LEG

RE

• S

ET

EM

BR

O ⁄

OU

TU

BR

O ⁄

NO

VE

MB

RO

⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

8 2

RE SIDÊNCIAS DE LONG A DUR AÇÃO

⁄LO N G T E R M R E S I D E N C I E S

CASA DA ANIMAÇÃO

A Casa da Animação nasceu em 2001, com o apoio

da Capital Europeia da Cultura – Porto 2001 e da Câ-

mara Municipal do Porto. Conta, desde 2002, com

o apoio do Instituto de Cinema e do Audiovisual e

da autarquia para promover e divulgar a animação

nacional e internacionalmente. Em 2014 integra-se

no Teatro Campo Alegre, passando a desenvolver as

suas atividades regulares nos dois edifícios do Teatro

Municipal do Porto: Rivoli e Campo Alegre. • Casa da

Animação came to life in 2001, with the support of

the European Capital of Culture Porto 2001 and the

Municipality of Oporto. Since 2002 it has the sup-

port of Instituto do Cinema e do Audiovisual and of

the municipality, to promote Portuguese animation

films in Portugal and abroad. In 2014 it moved to Te-

atro Municipal Campo Alegre, developing its regular

activities in the 2 hubs of Teatro Municipal do Porto.

www.casa-da-animação.pt

C OMPANHIA INSTÁVEL

A Companhia Instável surgiu no Porto como resposta

à necessidade de criar opções de valorização do intér-

prete de dança contemporâneo. Foi criada uma com-

panhia que, no seu nome, encerra a contradição em

que trabalha: companhia enquanto elemento cons-

tante e estabelecido e instável enquanto referência

à mutação característica da criação contemporânea.

O projeto assenta num modelo que tem, no seu cen-

tro, a vontade de dar oportunidades de experimentar,

praticar e divulgar linguagens coreográficas pertinen-

tes a cada tempo da dança contemporânea. • Com-

panhia Instável was created in Porto as a response

to the need to provide options to improve the skills

of contemporary dancers. The company was given

a name that captures the contradiction of its exist-

ence: a company as a permanent and established el-

ement, but unstable (instável) like the ever changing

conditions in contemporary creation. The project

is based on a will to experiment, practice and pro-

mote pertinent choreographic languages for every

moment in time.

www.companhiainstavel.pt

MEDEIA FILME S

Há mais de 20 anos a exibir cinema em Portugal e há

dez anos no Teatro Campo Alegre, a Medeia Filmes

aposta na qualidade e diversidade, com estreias em

exclusivo, privilegiando o cinema europeu, o cinema

independente americano, o “cinema do mundo”, di-

vulgando as mais variadas cinematografias e exibin-

do os melhores filmes selecionados e premiados nos

mais importantes festivais de cinema. • Medeia Film-

es has been showing films in Portugal for more than

20 years, and at Teatro Municipal Campo Alegre for

10. Medeia privileges quality and diversity, with ex-

clusive premieres, focusing on European, American,

independent and World cinema. Showing different

cinematographies and a selection of films from the

most important film festivals.

www.medeiafilmes.com

NOME PRÓPRIO

A Nome Próprio é uma estrutura dedicada à produ-

ção e promoção de projetos artísticos, sobretudo de

dança contemporânea e teatro. Fundada em 2000

por Victor Hugo Pontes, coreógrafo e encenador, que

assegura a direção artística, as suas atividades in-

tensificaram-se a partir de 2010. Desde a sua funda-

ção, produziu diversos espetáculos, entre os quais “A

Ballet Story” (espetáculo de dança do Ano 2012, Pú-

blico e Expresso), “Zoo”, “Fall”, “Coppia” e “Orlando”.

Para além da circulação de alguns destes projetos,

a Nome Próprio tem em curso novas criações, com

estreias em 2016 e 2017. • Nome Próprio is a struc-

ture dedicated to the production and promotion of

artistic projects, mainly contemporary dance and

theatre. Founded in 2000 by Victor Hugo Pontes -

choreographer, theatre director and artistic direc-

tor of the structure - the activities of Nome Próprio

have intensified since 2010.

www.facebook.com/nomeproprio

NÚCLEO DE E XPERIMENTAÇÃOC OREOGRÁFICA — NEC

O Núcleo de Experimentação Coreográfica – NEC

iniciou a sua atividade em 1993, através de encon-

tros regulares entre a comunidade artística. É, desde

1997, uma associação cultural sem fins lucrativos,

dirigida por artistas e investigadores independentes

do campo das artes performativas, interessados em

criar contextos de experimentação, treino e apresen-

tação que encorajem práticas artísticas experimen-

tais e multidisciplinares através de projetos abertos

a artistas nacionais e internacionais. • Núcleo de Ex-

perimentação Coreográfica – NEC – started in 1993

with regular encounters within the artistic commu-

nity. It has been, since 1997, a non-profit associa-

tion, directed by independent artists and research-

ers in the field of performing arts. It is dedicated to

the creation of new contexts for experimentation,

training and presentation, encouraging experimen-

tal and multidisciplinary artistic practices.

www.nec.co.pt

DRUMMING – GRUPO DE PERCUS SÃO

Vocacionado para a música contemporânea e de por-

tas abertas a todos os mundos sonoros, o Drumming–

Grupo de Percussão (DGP) afirma-se como um dos

mais importantes coletivos do género a nível inter-

nacional. Fundado e dirigido por Miquel Bernat, o

grupo institui-se em 1999, aliando a necessidade de

tocar ao vivo com a vontade de mostrar o trabalho

de formação desenvolvido na EPME (1° Curso Pro-

fissional na área de Percussão) e na ESMAE (1° Cur-

so Superior de Percussão em Portugal). • Devoted to

contemporary music and open to all sound spheres,

Drumming - Grupo de Percussão (DGP) is interna-

tionally established as one of the most important

groups of its kind. Founded and directed by Miquel

Bernat, the collective appears in 1999, connecting

the need to perform live with the will to show the

training work developed at EPME (1st Profession-

al Course in Percussion).

www.drumming.pt

ERVA DANINHA

A companhia Erva Daninha tem como missão a cria-

ção de circo contemporâneo, explorando o diálogo

entre diferentes expressões das artes performativas.

Desde 2009, o trabalho da companhia centra-se na

investigação de novas formas de fazer e apresentar

circo, procurando elevar o virtuosismo a uma forma

de comunicação de ideias e emoções por excelência.

A Erva Daninha é uma das poucas companhias por-

tuguesas dedicadas, em exclusivo, à experimentação

e criação do circo. • The mission of Erva Daninha

is the creation of contemporary circus, exploring

the combination of different expressions in the per-

forming arts. Since 2009, the work of the company

is focused on the research of new ways of making

and presenting circus, elevating its mastery to a

distinct way of communicating ideas and emotions.

Erva Daninha is one of the few Portuguese compa-

nies exclusively dedicated to circus experimentation

and creation.

www.ervadaninha.pt

R ADAR 360º

A Radar 360ª Associação Cultural iniciou o seu per-

curso oficial em 2005. Nos seus precedentes havia

um coletivo, que apesar de não estar formalizado,

começou a trabalhar e a pesquisar sobre as áreas de

intervenção, que estão presentes atualmente no seu

trabalho. No domínio curricular, foram aprofundan-

do os conhecimentos nas áreas artísticas das artes

de rua, circo e teatro físico, sob uma perspetiva de

formação contínua, ao nível nacional e internacio-

nal. • RADAR 360º Associação Cultural had an of-

ficial start in 2005. In the years before that, it was

an informal collective, which started working and

researching street performance, circus and physi-

cal theatre. Since then, they’ve been working and

training continuously in these areas, both nation-

ally and internationally.

www.radar360.pt

TE ATRO E XPERIMENTALDO PORTO ( TEP)

É a mais antiga companhia teatral portuguesa em

funcionamento, tendo estreado o primeiro espetá-

culo em 1953. Sob a direção artística de António

Pedro (1953-1961), o TEP foi uma companhia per-

cursora do teatro moderno em Portugal. Em 1978 foi

cofundador do FITEI. Em 1999, e após um incêndio

nas suas instalações, transferiu-se para Vila Nova de

Gaia, onde esteve até dezembro de 2014. Em 2012, a

direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim,

encenador residente desde 2010. • Teatro Experi-

mental do Porto is the oldest Portuguese theatre

company. Their first production was in 1953. Di-

rected by António Pedro (1953-1961), TEP was a

leading company of modern theatre in Portugal. In

2012, Gonçalo Amorim assumed the artistic direc-

tion, being its resident stage director since 2010.

www.cct-tep.com

RE SIDÊNCIASDE CURTA DUR AÇÃO

⁄S H O RT T E R M R E S I D E N C I E S

D E 2 9 AG O A 9 S E TCATARINA MIR ANDA

CA M P O A L E G R EP O RTA S A B E RTA S : 9 S E T ⁄ 1 8 H 3 0

No âmbito do projeto “Boca Muralha”. • Under the

project “Boca Muralha”.

D E 5 A 1 6 S E TD E 2 0 A 2 3 S E TD E 3 A 2 7 O U T

JOANA PROVIDÊNCIAR I VO L I

P O RTA S A B E RTA S : 1 2 O U T ⁄ 1 8 H 3 0

No âmbito do projeto “Inquietações”, uma coprodu-

ção do Teatro Municipal do Porto, com estreia a 28

de outubro no Grande Auditório Manoel de Oliveira

do Teatro Rivoli. • Under the project “Inquietações”,

a co-production with Teatro Municipal do Porto,

due to be premiered in October 28 at the Grand Au-

ditorium Manoel de Oliveira of the Teatro Rivoli.

[ P Á G S . 4 2 E 4 3 ]

D E 1 2 A 1 8 S E TANA RENATA POLÓNIA

CA M P O A L E G R EP O RTA S A B E RTA S : 1 7 S E T ⁄ 1 8 H 3 0

No âmbito do projeto “Yeborath”, uma coprodução

do Teatro Municipal do Porto, com estreia previs-

ta no Festival DDD – Dias da Dança 2017. • Under

the project “Yeborath”, a co-production with Teatro

Municipal do Porto, due to be premiered at Festival

DDD – Dias da Dança 2017.

D E 3 0 O U T A 7 N OVD E 2 2 N OV A 8 D E Z

AS BOAS R APARIG AS …R I VO L I

P O RTA S A B E RTA S : 24 N OV ⁄ 1 8 H 3 0

No âmbito do projeto “Und”, uma coprodução do Tea-

tro Municipal do Porto, com estreia a 15 de dezem-

bro no Auditório Isabel Alves Costa do Teatro Rivo-

li. • Under the project “Und”, a co-production with

Teatro Municipal do Porto, due to be premiered on

December 15 at the Auditorium Isabel Alves Costa

of the Teatro Rivoli.

[ P Á G S . 72 E 73 ]

D E 1 A 6 N OVMARIA R AMO SCA M P O A L E G R E

P O RTA S A B E RTA S : 7 N OV ⁄ 1 8 H 3 0

No âmbito do projeto “Árida”, uma coproducão do

Teatro Municipal do Porto, com estreia prevista no

Festival DDD – Dias da Dança 2017. • Under the

project “Árida”, a co-production with Teatro Muni-

cipal do Porto, due to be premiered at Festival DDD

– Dias da Dança 2017.

D E 1 2 A 2 3 D E ZLUÍS GUERR ACA M P O A L E G R E

No âmbito do projeto “O Nascimento de Arete”, uma

coprodução do Teatro Municipal do Porto, inserida

na Bolsa Emergentes 5 Sentidos, com estreia previs-

ta no Festival DDD – Dias da Dança 2017, em copro-

dução com o Teatro Nacional São João.• Under the

project “O Nascimento do Arete”, a co-production

with Teatro Municipal do Porto, due to be premiered

at Festival DDD – Dias da Dança 2017.

D E 1 3 A 2 3 D E ZMARC O DA SILVA FERREIR A

R I VO L IP O RTA S A B E RTA S : 2 2 D E Z ⁄ 1 8 H 3 0

No âmbito do projeto “Brother”, uma coprodução

do Teatro Municipal do Porto, com estreia prevista

em janeiro de 2017 por ocasião do 85º aniversário

do Teatro Rivoli. • Under the project “Brother”, a

co-production with Teatro Municipal do Porto, due

to be premiered on January 2017 at the Teatro Rivoli.

Page 42: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

8 5TE

ATR

O M

UN

ICIP

AL D

O P

OR

TO •

RIV

OLI

• C

AMP

O A

LEG

RE

• S

ET

EM

BR

O ⁄

OU

TU

BR

O ⁄

NO

VE

MB

RO

⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

8 4

NOITEC I RC O L A N D O

1 & 2 S E T E M B R O

Cena Contemporânea – Festival Internacional

de Teatro de Brasília

Teatro Funarte Plínio Marcos (Brasil)

ZULULUZUT E AT RO P R AG A

9 & 1 0 S E T E M B R O

Mirada – Festival Ibero-Americano

de Artes Cênicas de Santos

(São Paiulo, Brasil)

D E 1 5 A 2 5 S E T E M B R O

São Luiz Teatro Municipal

(Lisboa, Portugal)

SEGUNDA-FEIR A :ATENÇÃO À DIREITA

C L Á U D I A D I A S

1 8 , 1 9 & 2 0 S E T E M B R O

Dublin Tiger Fringe

(Dublin, Irlanda)

6 O U T U B R O

Dantzaldia Festival/Alhóndiga – Azkuna Zentroa

(Bilbau, Espanha)

1 2 & 1 3 O U T U B R O

Vilnius International Theatre Festval Sirenos

(Vilnius, Lituânia)

2 2 O U T U B R O

Teatro Virgínia

(Torres Novas, Portugal)

4 N O V E M B R O

Teatro Académico Gil Vicente

(Coimbra, Portugal)

1 4 D E Z E M B R O

National Theatre de Atenas

(Atenas, Grécia)

MOÇAMBIQUEM A L A VOA D O R A

2 3 , 2 4 , 2 5 & 2 7 S E T E M B R O

Maria Matos Teatro Municipal

(Lisboa, Portugal)

4 E 5 N O V E M B R O

Teatro Viriato

(Viseu, Portugal)

BARBA A ZULT E AT RO M A R I O N E TA S D O P O RTO

2 4 S E T E M B R O

Cine-Teatro São Pedro

(Abrantes, Portugal)

3 0 O U T U B R O

Auditório Municipal Ruy de Carvalho

(Oeiras, Portugal)

6 N O V E M B R O

Cine-Teatro Sobral

(Sobral, Portugal)

1 2 N O V E M B R O

Cinema Teatro Joaquim d’Almeida

(Montijo, Portugal)

O S PE SCADORE SJ O Ã O S O U S A CA R D O S O

2 4 S E T E M B R O

Circular – Festival De Artes Performativas

(Antestreia)

(Vila do Conde, Portugal)

UNÍS S ONO – UMA C OMPO SIÇÃO PAR A CINC O BAIL ARINO SV I CTO R H U G O P O N T E S

3 0 S E T E M B R O , 1 & 2 O U T U B R O

São Luiz Teatro Municipal

(Lisboa, Portugal)

2 9 O U T U B R O

Teatro Aveirense

(Aveiro, Portugal)

C OPRODUÇÕE S DO TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO EM CIRCUL AÇÃO

Foto

grafi

as ©

Jos

é C

alde

ira

FM [FE ATURING MORTUUM]C R I ST I N A P L A N A S L E I T Ã O

7 & 8 O U T U B R O

Centro Culural de Belém

(Lisboa, Portugal)

O SEGREDO DE SIMÓNIDE S – C OLEÇÃO DE C OLECIONADORE S

R AQ U E L A N D R É

2 7 A 3 0 O U T U B R O

Melgaço, Portugal

3 A 6 N O V E M B R O

Paredes de Coura, Portugal

1 0 A 1 3 N O V E M B R O

Monção, Portugal

1 7 A 2 0 N O V E M B R O

Vila Nova de Cerveira

2 4 A 2 7 N O V E M B R O

Valença

O LIMPO E O SUJOV E R A M A N T E RO

1 6 N O V E M B R O

Teatro Viriato

(Viseu, Portugal)

2 3 E 2 4 N O V E M B R O

Kaaitheater

(Bruxelas, Bélgica)

O CÃO QUE C ORRE ATRÁS DE MIM(E O AVÔ ELÍSIO À JANEL A)

F I L I P E CA L D E I R A

2 8 D E Z E M B R O

Teatro Municipal de Bragança

(Bragança, Portugal)

M Ú S I CAT E R 2 0 S E T ⁄ 2 1 H 3 0MIT TELDEUT SCHE

KAMMERPHILHARMONIEG R A N D E AU D I T Ó R I O M O • R I VO L I

Com base no centro da Alemanha, a orquestra de câ-

mara “Mitteldeutsche Kammerphillarmonie” atua

anualmente em mais de 120 locais diferentes, de gran-

des cidades a áreas rurais. O repertório do agrupamen-

to estende-se do barroco e clássico ao jazz, tango e mú-

sica para cinema. É atualmente um dos embaixadores

privilegiados da música alemã no mundo. Nesta tour

em Portugal, a violoncelista Elena Tkachenko é a solis-

ta principal, dando prova da flexibilidade e padrão de

alta qualidade destes músicos. Desde 2013 que Gerard

Oskamp é o diretor musical da orquestra. • Based in

the centre of Germany, the chamber orchestra “Mit-

teldeutsche Kammerphillarmonie” annually perfor-

ms at over 120 different venues, from large cities to

rural areas. The group’s repertoire ranges from the

Baroque and classical to jazz, tango and cinematic

music. On this tour to Portugal, the cellist Elena Tka-

chenko is the main soloist, evidence of the flexibility

and technical standard of the musicians.

Mais informaçõeswww.mitteldeutsche-kammerphilharmonie.de

M Ú S I CAS Á B 2 9 O U T ⁄ 2 1 H 3 0

FINAL DO I I I C ONCURS O DE FADO AMADOR DA UNIÃO DAS FREGUE SIAS

DE LORDELO DO OURO E MAS SARELO SAU D I T Ó R I O • CA M P O A L E G R E

O Concurso de Fado teve a sua primeira edição em

1990, na extinta Junta de Freguesia de Lordelo do

Ouro, tendo-lhe sido dado continuidade pela União

das Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos,

realizando-se este ano a sua 3ª edição. O concurso

decorre com várias eliminatórias, que se realizam

na sede de algumas coletividades/estabelecimentos

emblemáticos locais, tendo depois uma final, cujos

participantes são os dois primeiros classificados de

cada eliminatória. • The Fado Competition was first

organised in 1990 by the former parish of Lordelo

do Ouro and has been continued by the new Parish

of Lordelo do Ouro and Massarelos, this year being

the 3rd time it is held.

Mais informaçõeswww.fb.com/freguesia.lordelodoouro.massarelos

AC OLHIMENTO S NO TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO

FotografiaMitteldeutsche

Kammerphilharmonie

Page 43: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

86 8 7

BILHE TEIR A

Espetáculos Internacionais no Grande Auditório

MO Rivoli e Auditório Campo Alegre

1 0,0 0 E U R

Espetáculos Nacionais no Grande Auditório

MO Rivoli e Auditório Campo Alegre

7,5 0 E U R

Espetáculos no Auditório Isabel Alves Costa

do Rivoli e noutros espaços do Campo Alegre

5,0 0 E U R

Espetáculos do Programa Paralelo

5,00 eur preço adulto;

2,00 eur preço criança

(até aos 12 anos de idade);

2,00 eur por aluno, professores

acompanhantes com entrada gratuita

(Grupos Escolares)

O programa Paralelo não se encontra ao

abrigo dos descontos previstos.

Cinema

3,00 eur Rivoli (preço único);

5,50 eur Medeia Filmes no Campo Alegre (sujeito

a descontos específicos)

Teatro Rivoli

Terça a Sexta 13h00 – 22h00

Sábado 14h30 – 22h00

Em dias de espetáculo a bilheteira mantém-se

aberta até 30 mins. depois do início do mesmo.

Tel. 22 339 22 01

[email protected]

Teatro Campo Alegre

Seg a Dom 14h30 – 19h00

e 19h30 – 22h30

Tel. 22 606 30 00

[email protected]

Bilhetes também disponíveis em

www.tmporto.bol.pt

www.bilheteiraonline.pt

INFORMAÇÕE S

RE SERVAS

Os bilhetes reservados deverão ser

obrigatoriamente levantados num período máximo

de cinco dias, após o qual serão automaticamente

cancelados. No caso de serem efetuadas reservas

nos cinco dias anteriores à iniciativa, estas

manter-se-ão até 72 horas antes da iniciativa.

Não se efetuam reservas nos três dias

(72 horas) que antecedem o espetáculo.

DE SC ONTO S

50% • Cartão de Amigo, Bilhete de Grupo (min.

10 pessoas), Colaboradores da Câmara Municipal

e Empresas Municipais do Porto, Porto Card

40% • Professores e alunos da Universidade do

Porto; Outras instituições e empresas protocoladas

30% • Menores de 30 anos, maiores de 65 anos,

portadores de Cartão Jovem, profissionais do

espetáculo, desempregados e estudantes

O programa Paralelo e as sessões de cinema não

se encontram ao abrigo destes descontos.

OUTR AS INFORMAÇÕE S

Todas as salas têm acesso e lugares disponíveis

para espetadores com mobilidade reduzida.

Não é permitida a entrada nas salas após o início

do espetáculo, salvo indicação em contrário

dos assistentes de sala. Em caso de atraso

e impossibilidade de entrada, o valor do bilhete

não será devolvido.

Espetáculos de entrada gratuita estão sujeitos

à lotação do espaço e pode ser necessário o

levantamento prévio de bilhete.

Os menores de 3 anos podem assistir a espetáculos

classificados “Para todos os públicos”

(Decreto-Lei 23/2014 de 14 de fevereiro).

A participação nos workshops é feita mediante

inscrição prévia, limitada à lotação definida.

Informações e pedidos de inscrição através de

[email protected]

A informação presente nesta agenda poderá

ser alterada por motivos imprevistos.

C OMO CHEG AR

TE ATRO RIVOLI

Praça D. João I — 4000-295 Porto

De carro

Coordenadas GPS: Latitude 41° 08’ 51” N

Longitude 8° 36’ 34” O

De comboio

Estação de São Bento

De metro

Trindade ou Aliados

De autocarro

200, 207, 302, 904, 22, 11M

TE ATRO CAMPO ALEGRE

Rua das Estrelas s/n — 4150-762 Porto

De carro

Coordenadas GPS: Latitude 41° 09’ 03” N

Longitude 8° 38’ 21” O

De comboio

Campanhã (e metro até Casa da Música)

De metro

Casa da Música

De autocarro

200, 204, 207, 209, 1M

VISITAS GUIADAS

De forma a desvendar os seus bastidores, o Teatro

Municipal do Porto abre as portas dos seus dois

equipamentos: o Rivoli e o Campo Alegre. Uma

visita guiada, para maiores de 3 anos, onde não só

conhece os espaços, mas também a equipa que neles

trabalha. • As a way of unveiling the mysteries

of the backstage, the Porto Municipal Theatre is

opening the doors at its two venues: Rivoli and

Campo Alegre. A guided visit for all those aged 3

and over in which participants will both explore the

spaces and meet the people that work there.

Gratuito mediante inscrição prévia para:

[email protected]

Lotação mínimo 8 / máximo 25

EQUIPA

CÂMAR A MUNICIPALDO PORTO

PresidenteRui Moreira

PELOURO DA CULTUR A

AdjuntoGuilherme Blanc

Diretora Municipal de Cultura e Ciência Mónica Guerreiro

Diretorade Departamento

Sofia Alves

TE ATRO MUNICIPALDO PORTO

D I R E Ç Ã O

Direçãoe Programação Geral

Tiago Guedes

Chefe de Divisão deEquipamentos Cénicos

Stela Rato

Assistente de Direção Francisco Malheiro

P RO G R A M A Ç Ã O

Programa Paralelo Dina Lopes

(Coordenação),Rute Pimenta,

João Gesta(Quintas de Leitura)

P RO D U Ç Ã O

Cristina OliveiraPaulo Covas

(Coordenação)Carla Moreira*

Patrícia Gilvaia*Marina Freitas*

Tânia Rodrigues*Bryan Morgado

(estagiário)

A S S E S S O R I A D E I M P R E N S A

E D I V U LG A Ç Ã O

Bruno Malveira* José Reis*

Leonor Tudela(estagiário)

F R E N T E D E CA S AE R E L . P Ú B L I CA S

Vânia Ferreira

A P O I O A D M I N I ST R AT I VO

Vitória SousaFlorbela Casal

Ana ViegasAna Margarida Pinto

Emília Sousa

APOIO S EPARCERIAS

M E D I A PA R T N E R S

A P O I O S

PA R C E R I A S

A L G U N S E S P E T Á C U L O S D O T E A T R O M U N I C I PA LD O P O R T O C O N T A M C O M A P O I O S E S P E C I A I S :

“ M A N G E R ” D E B O R I S C H A R M A T Z

REDE DE PROGR AMAÇÃO

A rede 5 Sentidos foi criada em 2009, no âmbito do QREN 2007-2013, com o intuito de promover a programação cultural e a produção artística em rede. Atualmente composta por onze equipamentos culturais do país, a 5 Sentidos procura apoiar e dinamizar o desenvolvimento das artes performativas em Portugal organizando digressões de espetáculos e apoiando a produção de novas criações através de cofinanciamentos, coproduções e residências. A estratégia da rede 5 Sentidos – assente na troca de saberes, processos e experiências de tra-balho – visa fortalecer o desempenho dos parceiros, dinamizar a criação artística e alargar os públicos. Os equipamentos que integram esta rede de programação cultural são: Teatro Mu-nicipal do Porto Rivoli Campo Alegre (Porto), Teatro Viriato (Viseu), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Centro de Artes de Ovar (Ovar), O Espaço do Tempo (Montemor-o-No-vo), Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra), Maria Matos Teatro Municipal (Lisboa), Teatro Micaelense (Ponta Delga-da), Teatro Municipal da Guarda, Teatro Nacional São João (Porto) e Teatro Virgínia (Torres Novas).

T É C N I CA

Coordenação,Direção de Cena eProdução Técnica

Jorge SoaresLuísa Osório*

Vanessa Santos*

SomLuís Carlos Pereira

Ricardo Cabral*Tiago Pinto

LuzDiogo Barbedo

Luís Silva*Romeu Guimarães

MaquinariaAntónio Silva* João Queirós* Paulo Pereira*

Marco Silva

AudiovisuaisLuís Miguel Sousa

M A N U T E N Ç Ã O

João Bastos(Coordenação)

Francisco Choupina

A P O I O I N F O R M Á T I C O

DMSI / Paulo Moreira

B I L H E T E I R A

Armanda Rodrigues Carlos Ribeiro

Maria da Glória RibeiroPaulo Vasconcelos

D E S I G N

White Studio

S E G U R A N Ç A

Polícia Municipaldo PortoSecuritas

L I M P E Z A

Iberlim

*Teatro do Bolhão

Page 44: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEATRO

MU

NIC

IPAL DO

PO

RTO

• RIVO

LI • CAM

PO

ALEGR

E • SE

TE

MB

RO

⁄ OU

TU

BR

O ⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄ D

EZ

EM

BR

O 2

016

8 9AS SINATUR AS

EURO S25

BILHE TEIR AS

AS SINATUR A

O RIVOLI DANÇA !

5 E SPE TÁCULO S DE DANÇA

+ 50% de desconto na programação em vigor

Teatro Rivoli Ter a Sex 13h00 – 22h00

Sáb e Dom 14h30 – 22h00Tel. 22 339 22 00

[email protected]@cm-porto.pt

Teatro Campo AlegreSeg a Dom 14h30 – 19h00

e 19h30 – 22h30Tel. 22 606 30 00

[email protected]@cm-porto.pt

Assista a 5 espetáculos de dança, à sua escolha, da temporada de setembro a dezembro de 2016 com a assinatura “O Rivoli Dança!”.Adquira já esta assinatura nas bilheteiras do Teatro Municipal do Porto e escolha os espetáculos da sua preferência!

Para qualquer outro espetáculo da programação em vigor, os portadores desta assinatura beneficiam de 50% de desconto.

Esta assinatura deve ser guardada até ao final desta temporada de programação. Os descontos não se aplicam às atividades do programa PARALELO e Cinema.

CARTÃO RIVOLI ALEGRE

Como aderir?O Cartão Rivoli Alegre é oferecido na compra simultânea de 3 bilhetes

para espetáculos distintos.O desconto deste cartão de amigo é aplicável a apenasum bilhete por espetáculo. Tem a validade de um ano.

Quais os benefícios?

Desconto de 50% na aquisição de bilhete para todos os espetáculos;Convites para ensaios abertos;

Convites para conversas com o Diretor do Teatro Municipal do Porto (marcação prévia)

PÓS-GR ADUAÇÃO EM DANÇA

C ONTEMPORÂNE A

A Pós-graduação em Dança Contemporânea é diri-gida a diplomados e a profissionais em dança (baila-rinos e coreógrafos) ou provenientes de outras áreas disciplinares com experiência em práticas artísticas relacionadas. Muito próxima do espírito de residên-cia artística, a Pós-graduação em Dança Contem-porânea possibilita a cada estudante a oportunida-de de desenvolver e apresentar publicamente o seu projeto artístico nas áreas da coreografia, interpreta-ção, produção, programação e mediação de públicos. A Pós-graduação tem a duração de um ano letivo – 2 semestres (60 créditos) com uma média de horas de contacto (docente/discente) próxima das 15 horas semanais, correspondentes a um total anual de 480 horas. No final dos estudos os alunos recebem um diplo-ma de Pós Graduação em Dança Contemporânea. Este diploma possi-bilita a continuação de estudos para a obtenção do grau de Mestrado.

Entidades promotorasInstituto Politécnico do Porto ⁄ Escola Superior de Música,

Artes e Espectáculo (ESMAE)• Câmara Municipal do Porto ⁄ Teatro Municipal do Porto

Masterclasses com os coreógrafosBoriz Charmatz • Emanuel Gat • Filipa Francisco • Laurence Yadi &

Nicolas Cantillon • Lisbeth Gruwez • Vera Mantero • (…)

Corpo Docente para o ano letivo 2016/2017 Tiago Guedes e Cláudia Marisa (coordenação)

Maria José Fazenda, Daniel Tércio, Luísa Roubaud, Mónica Guerreiro,Joana von Mayer Trindade, Alexandra Balona, Né Barros,

Elisabete Monteiro, Stephan Jürgens (professores convidados)Docentes da ESMAE, da ESE e equipa do Teatro Municipal do Porto

Mais informação disponível em www.esmae-ipp.pt

The Post-graduate Course in Contemporary Dance

is aimed at those holding diplomas in dance or those

working professionally within the field (dancers and

choreographers) or from other areas with experience

in related artistic practices. Very close in spirit to an

art residency, the Post-graduate Course in Contem-

porary Dance allows students the opportunity to de-

velop and present their projects in the areas of cho-

reography, performance, production, programming

and public mediation before an audience.

The Post-graduate Course in Contemporary Dance

is a one-year programme – consisting of 2 terms

(60 credits) – with an average teacher-student con-

tact time of approximately 15 hours per week, cor-

responding to an annual total of 480 hours. At the

end of the course, students will receive a post-grad-

uate diploma in contemporary dance. This diploma

allows students to go on and complete their studies

for a master’s degree.

Imag

em ©

Jos

é C

alde

ira

Page 45: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

9 0 91

S E T E M B RO ⁄ S E PT E M B E R

D I A H O R A E S P E T Á C U LO D I S C I P L I N A E S PA Ç O P Á G .

Sex 9 18h30Boca Muralha ⁄ Catarina Miranda

(Portas Abertas da Residência Artística)Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 83

Ter 13 18h00 Bodied Spaces ⁄ João Mendes Ribeiro, Jorge Andrade e José Capela Encontro Faculdade de Arquitectura da UP 79

Qui 15 21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9

Sex 16 21h30 MOÇAMBIQUE ⁄ MALA VOADORA Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 10 - 11

21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9

23h30 POP.1280 ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 12

Sáb 17 17h00 PEDRO COSTA ⁄ NOVOS TALENTOS Música Rivoli • Auditório IAC 13

18h30Yeborath ⁄ Ana Renata Polónia

(Portas Abertas da Residência Artística)Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 83

19h00 MOÇAMBIQUE ⁄ MALA VOADORA Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 10 - 11

21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9

Dom 18 17h00 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9

Qua 21 21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9

Qui 22 19h00-21h00 Workshop Emanuel Gat Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 17

21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9

Sex 23 18h30 Meu Nome é Dindi ⁄ Bruni Safadi Cinema Rivoli • Auditório IAC 14 - 15

21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9

22h00 A Erva do Rato ⁄ Julio Bressane Cinema Rivoli • Auditório IAC 14- 15

Sáb 24 17h00-18h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Daniela Cruz Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 17

18h30 Belair ⁄ Noa Bressane e Bruno Safadi Cinema Rivoli • Auditório IAC 14 - 15

19h00 GOLD ⁄ EMANUEL GAT (ISR) Dança Rivoli • Grande Auditório MO 16 - 17

21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9

21h30PRIMEIRAS OBRAS ⁄ JOÃO DIAS, SARA BERNARDO,

CATARINA FEIJÃO, DUARTE VALADARES (PALCOS INSTÁVEIS)Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 18

22h00 Meu Nome é Dindi ⁄ Bruni Safadi Cinema Rivoli • Auditório IAC 14 - 15

Dom 25 17h00 A Erva do Rato ⁄ Julio Bressane Cinema Rivoli • Auditório IAC 14 - 15

21h30PRIMEIRAS OBRAS ⁄ JOÃO DIAS, SARA BERNARDO,

CATARINA FEIJÃO, DUARTE VALADARES (PALCOS INSTÁVEIS)Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 18

22h00 Beduíno ⁄ Julio Bressane Cinema Rivoli • Auditório IAC 14- 15

Qua 28 19h00 Intermitências ⁄ Joclécio Azevedo Literatura Rivoli • Café-Concerto 19

Qui 29 16h00 Encontro com as escolas artísticas Encontro Rivoli • Auditório IAC 80

Sex 30 21h30 ZULULUZU ⁄ TEATRO PRAGA Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 20 - 21

CALENDÁRIO SE T ⁄ OUT ⁄ NOV ⁄ DE ZCALENDAR SEPTEMBER ⁄ OCTOBER ⁄ NOVEMBER ⁄ DECEMBER

Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli]Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli]

Estreias Ligação — Tema Pelouro da Cultura 2016 FIMP 2016Estreias Ligação — Tema Pelouro da Cultura 2016

O U T U B RO ⁄ O C TO B E R

D I A H O R A E S P E T Á C U LO D I S C I P L I N A E S PA Ç O P Á G .

Sáb 1 17h00 VENCEDOR PIANALE 2016 ⁄ NOVOS TALENTOS Música Rivoli • Café-Concerto 22

19h00 ZULULUZU ⁄ TEATRO PRAGA Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 2O - 21

Qua 5 Vários QUEER PORTO #2 Cinema Rivoli • Auditório IAC 23

Qui 6 Vários QUEER PORTO #2 Cinema Rivoli • Auditório IAC 23

Sex 7 Vários QUEER PORTO #2 Cinema Rivoli • Auditório IAC 23

21h30UNISSONO – COMPOSIÇÃO PARA CINCO BAILARINOS

⁄ VICTOR HUGO PONTESDança Rivoli • Grande Auditório IAC 24 - 25

Sáb 8 Vários QUEER PORTO #2 Cinema Rivoli • Auditório IAC 23

21h30UNISSONO – COMPOSIÇÃO PARA CINCO BAILARINOS

⁄ VICTOR HUGO PONTESDança Rivoli • Grande Auditório IAC 24 - 25

Dom 9 Vários QUEER PORTO #2 Cinema Rivoli • Auditório IAC 23

Qua 12 18h30Inquietações ⁄ Joana Providência

(Portas Abertas da Residência Artística)Dança Rivoli • Sala de Ensaios 83

Sex 14 Vários MICAR ⁄ Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista Cinema Rivoli • Auditório IAC 26

10h30 À PROCURA DE LEM ⁄ TEATRO DE FERRO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 30 - 31

15h00 À PROCURA DE LEM ⁄ TEATRO DE FERRO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 30 - 31

21h30O SEGREDO DE SIMÓNIDES

– COLEÇÃO DE COLECIONADORES ⁄ RAQUEL ANDRÉTeatro Rivoli • Grande Auditório MO 32 - 33

Sáb 15 Vários MICAR ⁄ Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista Cinema Rivoli • Auditório IAC 26

15h00 À PROCURA DE LEM ⁄ TEATRO DE FERRO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 30 - 31

17h00 À PROCURA DE LEM ⁄ TEATRO DE FERRO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 30 - 31

21h30O SEGREDO DE SIMÓNIDES

– COLEÇÃO DE COLECIONADORES ⁄ RAQUEL ANDRÉTeatro Rivoli • Grande Auditório MO 32 - 33

Dom 16 Vários MICAR ⁄ Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista Cinema Rivoli • Auditório IAC 26

Qua 19 21h30 TARANTULA + EQUALEFT + REDEMPTION ⁄ PORTO BEST OF Música Rivoli • Grande Auditório MO 39

Qui 20 21h30 KITSUNE ⁄ TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO Teatro Rivoli • Auditório IAC 34 - 35

Sáb 22 21h30A CONVENÇÃO DOS VENTRÍLOQUOS

⁄ GISÈLE VIENNE (FR/AUT)Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 36 - 37

23h30 PITA (UK) ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 38

Seg 24 22h00Festa do Cinema Francês ⁄ 21 Nuits Avec Pattie

(Sessão de Abertura)Cinema Rivoli • Grande Auditório MO 40

Qui 27 22h00 QUINTAS DE LEITURA ⁄ VÁRIOS ARTISTAS Literatura Campo Alegre • Auditório 41

Sex 28 21h30 INQUIETAÇÕES ⁄ JOANA PROVIDÊNCIA Dança Rivoli • Grande Auditório MO 42 - 43

Sáb 29 17h00-18h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Vera Santos Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 43

19h00 INQUIETAÇÕES ⁄ JOANA PROVIDÊNCIA Dança Rivoli • Grande Auditório MO 42 - 43

21h30THE LONELY DINNER

⁄ MARA ANDRADE (PALCOS INSTÁVEIS)Dança Campo Alegre • Café-Teatro 44

Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli]Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli]

Page 46: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

TEAT

RO

MU

NIC

IPAL

DO

PO

RTO

• R

IVO

LI •

CAM

PO

ALE

GR

E •

SE

TE

MB

RO

⁄ O

UT

UB

RO

⁄ N

OV

EM

BR

O ⁄

DE

ZE

MB

RO

20

16TEATR

O M

UN

ICIPAL D

O P

OR

TO • R

IVOLI • C

AMP

O ALEG

RE • S

ET

EM

BR

O ⁄ O

UT

UB

RO

⁄ NO

VE

MB

RO

⁄ DE

ZE

MB

RO

20

16

92 9 3N OV E M B RO ⁄ N OV E M B E R

D I A H O R A E S P E T Á C U LO D I S C I P L I N A E S PA Ç O P Á G .

Ter 1 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45

Qua 2 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45

Qui 3 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45

Sex 4 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45

Sáb 5 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45

Dom 6 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45

Seg 7 18h30Árida ⁄ Maria Ramos

(Portas Abertas da Residência Artística)Dança Campo Alegre • Café-Teatro 83

Qua 9 21h30 Family Film Project 2016 Cinema Rivoli • Auditório IAC 46

Qui 10 15h00FÁBULAS ELEMENTARES ⁄ PATRÍCIA PORTELA,

CLÁUDIA JARDIM, SÓNIA BAPTISTATeatro Campo Alegre • Palco do Auditório 47

Sex 1110h00, 11h30

& 15H00FÁBULAS ELEMENTARES ⁄ PATRÍCIA PORTELA,

CLÁUDIA JARDIM, SÓNIA BAPTISTATeatro Campo Alegre • Palco do Auditório 47

21h30 O LIMPO E O SUJO ⁄ VERA MANTERO Dança Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 48 - 49

Sáb 12 16h00FÁBULAS ELEMENTARES ⁄ PATRÍCIA PORTELA,

CLÁUDIA JARDIM, SÓNIA BAPTISTATeatro Campo Alegre • Palco do Auditório 47

17h00-18h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Joana Castro Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 49

17h00 LOURENÇO MACEDO SAMPAIO ⁄ NOVOS TALENTOS Música Rivoli • Café-Concerto 50

19h00 O LIMPO E O SUJO ⁄ VERA MANTERO Dança Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 48 - 49

Qui 17 21h30 OS PESCADORES ⁄ JOÃO SOUSA CARDOSO Teatro Rivoli • Auditório IAC 52 - 53

22h00 QUINTAS DE LEITURA ⁄ VÁRIOS ARTISTAS Literatura Campo Alegre • Auditório 51

Sex 18 19h00 OS PESCADORES ⁄ JOÃO SOUSA CARDOSO Teatro Rivoli • Auditório IAC 52 - 53

21h30 WHAT A ROGUE AM I? ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 54- 55

Sáb 19 19h00 WHAT A ROGUE AM I? ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 54- 55

21h30 OS PESCADORES ⁄ JOÃO SOUSA CARDOSO Teatro Rivoli • Auditório IAC 52 - 53

Qua 23 19h00-21h00 Workshop Lisbeth Gruwez & Maarten van Cauwenberghe Workshop Campo Alegre • Palco do Auditório 57

Qui 24 18h30Und ⁄ As Boas Raparigas...

(Portas Abertas da Residência Artística)Teatro Rivoli • Sala de Ensaios 83

Sex 25 21h30 AH/HA ⁄ LISBETH GRUWEZ (BE) Dança Campo Alegre • Auditório 56 - 57

Sáb 26 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58

21h30UNSETTLING GREEN + TRIO ⁄ GUSTAVO MONTEIRO

+ LUÍSA SARAIVA & ALEJANDRO RUSSO (PALCOS INSTÁVEIS)Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 59

23h30 AÏSHA DEVI ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 61

Dom 27 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58

Seg 28 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58

Ter 29 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58

Qua 30 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58

Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli]Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli]

Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli]Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli]

D E Z E M B RO ⁄ D E C E M B E R

D I A H O R A E S P E T Á C U LO D I S C I P L I N A E S PA Ç O P Á G .

Qui 1 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58

Sex 2 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58

21h30UM #1 + AS BACANTES ⁄ CRISTINA PLANAS LEITÃO

+ MARTIM PEDROSO ⁄ BALLETEATRODança + Teatro Campo Alegre • Auditório 61

Sáb 3 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58

21h30UM #1 + AS BACANTES ⁄ CRISTINA PLANAS LEITÃO

+ MARTIM PEDROSO ⁄ BALLETEATRODança + Teatro Campo Alegre • Auditório 61

Dom 4 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58

Seg 5 19h00-21h00 Workshop Marlène Saldana (FR) Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 65

Qua 7 Vários FESTIVAL PORTA-JAZZ Música Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 62 - 63

16h00 Bodied Spaces ⁄ Boris Charmatz (FR), Teresa Fradique Encontro ESMAE 79

19h00-21h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Cristina Planas Leitão Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 65

21h30 MANGER ⁄ BORIS CHARMATZ (FR) Dança Palácio dos Correios (Gabinete do Munícipe) 64 - 65

Qua 8 Vários FESTIVAL PORTA-JAZZ Música Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 62 - 63

16h00, 18h00, 21h00 &

23h00QUINTAS DE LEITURA ⁄ VÁRIOS ARTISTAS Literatura Campo Alegre • Apartamentos 66

Sex 9 15h00 MÃO VERDE ⁄ CAPICUA & PEDRO GERALDES Música Campo Alegre • Palco do Auditório 67

Sáb 10 16h00 MÃO VERDE ⁄ CAPICUA & PEDRO GERALDES Música Campo Alegre • Palco do Auditório 67

21h30 EXPENSIVE SOUL + CRU ⁄ PORTO BEST OF Música Rivoli • Grande Auditório MO 68 - 69

Dom 11 17h00 BERNARDO SANTOS ⁄ NOVOS TALENTOS Música Rivoli • Café-Concerto 70

Qua 14 22h00 Salomé Lamas ⁄ Cultura em Expansão Cinema Rivoli • Grande Auditório MO 71

Qui 15 21h30 UND ⁄ AS BOAS RAPARIGAS... Teatro Rivoli • Auditório IAC 72 - 73

Sex 16 21h30 UND ⁄ AS BOAS RAPARIGAS... Teatro Rivoli • Auditório IAC 72 - 73

23h30 CÂNDIDO LIMA ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 74

Sáb 17 19h00 UND ⁄ AS BOAS RAPARIGAS... Teatro Rivoli • Auditório IAC 72 - 73

21h30IRIS ⁄ MARCO DA SILVA FERREIRA

(PALCOS INSTÁVEIS)Dança Campo Alegre • Auditório 75

Dom 18 17h00OUPA! ⁄ CAPICUA, ANDRÉ TENTÚGAL, GISELA BORGES,

VASCO MENDESMúsica Rivoli • Grande Auditório MO 76 - 77

Qui 22 18h30Brother ⁄Marco da Silva Ferreira

(Portas Abertas da Residência Artística)Dança Rivoli • Sala de Ensaios 83

Estreias Ligação — Tema Pelouro da Cultura 2016 Estreias Ligação — Tema Pelouro da Cultura 2016

Page 47: TEMPORADA 2016 TEATRO MUNICIPAL DO PORTOteatromunicipaldoporto.pt/ficheiros/galeria/SET2016_AGENDA_SET_DEZ... · SETEMBRO ⁄ OUTUBRO ⁄ NOVEMBRO ⁄ DEZEMBRO 2016 8 9 Por volta

Fotografia Gold ⁄ Emanuel Gat (ISR) © Direitos Reservados

W W W.T E AT RO M U N I C I PA L D O P O RTO. PT

Teatro Municipal Rivoli • Praça D. João I, 4000 - 295 Porto • t. +351 22 339 22 00Teatro Municipal Campo Alegre • Rua das Estrelas, 4150 - 762 Porto • t. +351 22 606 30 00

[email protected][email protected]