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21/1/2014 Tempos Safados: A historiografia marxista inglesa
http://tempossafados.blogspot.com.br/2012/10/a-historiografia-marxista-inglesa.html 1/7
Autor Apresentação História Historiografia Filosofia Contemporaneidade Resenhas Ensaios Anarquismo Foucault
SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2012
A historiografia marxista inglesa
O que é? É um conjunto de trabalhos produzidos por um grupo de historiadores
e de teóricos de outras áreas formado na década de 60, que adotou uma linha
de pesquisa da história a partir da obra de Marx, porém em contraposição a
perspectiva dogmática do marxismo, chamada de “marxismo vulgar” por Eric
Hobsbawm. Esse historiador é um dos expoentes do marxismo inglês, assim
como E. P. Thompson, Christopher Hill, Perry Anderson, Tom Nairn, Raymond
Williams e outros.
Existem divergências teóricas e metodológicas entre os pesquisadores
marxistas dessa corrente de pensamento, porém podemos dizer que a proposta
do grupo busca construir uma análise da sociedade como uma totalidade em
movimento, na qual a experiência humana não se encontra submissa a qualquer
forma de determinismo mecânico. Mais do que isso, além das abordagens
socioeconômicas relativas ao interesse sobre os processos estruturais de
desenvolvimento do capitalismo, bastante comuns à tradição do marxismo,
também há abordagens ao cultural que até então era uma carência no
pensamento marxista.
A renovação da perspectiva marxista surgiu após o diálogo com as obras de história produzidas pela revista
francesa dos Annales, que destacaram o papel do social e do econômico em combate a historiografia praticada
no século 19 que alçava a esfera política como centro da história protagonizada por heróis, reis, autoridades,
Estado, Igreja através da narração de eventos factuais e lineares pesquisados em documentos oficiais,
considerados neutros. O marxismo inglês foi também uma resposta contrária a política stalinista da União
Soviética e a produção historiográfica ligada a ela.
Segundo Hobsbawm (1998), o marxismo vulgar, do qual quer se distanciar,
não representa o pensamento marxista maduro e está calcado mais em escolhas
de pontos da obra de Marx do que em sua totalidade. Ele elenca sete
características presentes nas pesquisas do “marxismo vulgar”. Primeira, uma
interpretação economicista da história. A economia é o fator fundamental do
qual os demais seriam apenas reflexos. Segunda, o modelo de “base e
superestrutura”, usado como simples relação de dependência da primeira sobre
a segunda. Terceira, a superestrutura era explicada simplesmente pelo
interesse de classe e pela luta de classes. Quarta, defesa de leis históricas e
inevitabilidade histórica. Acreditava-se acertadamente no desenvolvimento sistemático e necessário da
sociedade humana na história, com exclusão do contingente em longo prazo. Só que isso acabava por cair numa
regularidade rígida e imposta de determinismo mecânico, a ponto de não admitir alternativas na história. Quinta,
os temas de investigação da história derivavam dos próprios interesses de Marx; ou então (sexta), dos
movimentos sociais animados por sua teoria. Sétima, a natureza e os limites científicos da historiografia
eram justificados pela história economicista, supostamente estes serviam para explicar motivações e métodos
de historiadores que diziam fazer a busca pela verdade de maneira imparcial. Embora houvessem grandes
problemas neste tipo de pesquisa, o marxismo vulgar, no entender de Hobsbawm, serviu para destruir
paulatinamente a velha história (do séc. 19).
Para o historiador inglês, a maior importância do marxismo foi penetrar as ciências sociais com a teoria da "base
e superestrutura" que disserta sobre os diversos níveis em interação na sociedade, independentemente se o
pesquisador aceita ou não uma hierarquia entre eles. Mais do que isso, a teoria estrutural-funcionalista do
marxismo criticou o positivismo por querer estudar fatos humanos baseado em fatos não-humanos, ou seja,
equiparar as ciências sociais às ciências naturais da maneira de Comte. Dois fatores principais tornam o
marxismo diferente das outras teorias estrutural-funcionalistas: a hierarquia dos fenômenos sociais – tais como
Revista inaugurada pelo
marxismo inglês
Hobsbawm (1911-2012)
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base e superestrutura –, e a existência de tensões internas (contradições) na sociedade que contrabalançam a
tendência do sistema se manter como um interesse vigente, ou seja, a insistência na mudança através da
história (tempo).
Por outro lado, preocupados com questões socioculturais ou culturais, autores como
Raymond Williams e Edward P. Thompson criticaram o modelo estrutural-funcionalista
de base econômica absoluta do marxismo. Thompson não poupou críticas nem a
membros do marxismo inglês como Perry Anderson e Tom Nairn. Tanto Thompson,
como Williams, propõe uma interpretação inovadora do conceito “modos de produção”
da teoria materialista de Marx. Modos de produção, na opinião destes teóricos, não
se referem somente às esferas produtivas da economia, do trabalho e de suas
relações sociais durante o processo de fabricação de produtos e mercadorias; ou seja,
de uma suposta “base econômica” que hierarquicamente determina a cultura. Porém,
se referem às maneiras através das quais os sujeitos em suas relações sociais com os
outros e com o ambiente (através de suas experiências) produzem cultura. A consciência é determinada pelo
ser social em diferentes práticas, econômicas e/ou não-econômicas. Apesar do trabalho de Williams ser voltado
para a literatura (para entender contra-hegemonia), o qual poderíamos situar como uma especialidade dos
estudos culturais, o conceito de cultura nestes dois autores é mais abrangente, tomada num significado
antropológico de totalidade dos fenômenos humanos. Nesse sentido, todas as práticas sociais, inclusive as
artes, as religiões, os costumes, os rituais são modos de produção da realidade e constituem a maneira como os
sujeitos pensam e agem. É a chamada “história de baixo para cima”.
Para Williams (2005), a teoria da cultura no marxismo clássico leva em conta a base determinante e a
superestrutura determinada. Mas deve-se abandonar este princípio por outro: “a proposição de que a existência
social determina a consciência”. Pois, Marx rejeita a ideologia que enfatiza o poder de certas forças exteriores
ao homem como uma consciência abstrata determinante, e coloca a origem da determinação nas próprias
atividades humanas. O significado de determinação comporta dois sentidos pelo menos: o de teologia, de que
uma força controla de fora toda a atividade humana; e o de experiência da prática social, uma noção de
determinação como algo que estabelece limites e exerce pressões. Em geral o marxismo tem usado o “segundo”
como se fosse o “primeiro”, de previsão e controle. É preciso, portanto, se afastar dele para não acreditar que
os modos de produção são estáticos e homogêneos.
Thompson concorda com boa parte das proposições de Williams. O autor se tornou
conhecido após escrever A Formação da Classe Operária Inglesa [1963], uma obra
em três volumes que solapa as interpretações deterministas econômicas do marxismo
clássico, inclusive algumas ideias de Engels. Para Thompson (1987), a classe operária
inglesa não foi um produto mecânico da exploração do trabalho na Revolução Industrial,
todavia sua consciência foi formada a partir de um modo de produção cultural ligado as
experiências sociais anteriores ao trabalho nas fábricas. Numa análise histórica de
transformação das condições materiais do ambiente, muitos fatores são considerados
para a constituição da consciência de classe: o cercamento de terras no “pré-
capitalismo”, as especificidades dos ofícios de trabalho, com mais autonomia ao
trabalhador, mudanças nas maneiras de viver, sobretudo com o tempo do relógio, os direitos consuetudinários
sobre a terra produtiva, as tradições coorporativas que uniam e protegiam os trabalhadores, o florescimento de
religiões evangélicas (como o metodismo) que solidificavam os laços entre os membros em momentos de
fraqueza, o imaginário social da Inglaterra sobre um tempo mítico, a fragmentação das concepções morais
calcadas nos usos e costumes e etc. São tantas especificidades relativas a cada grupo e região que o autor
prefere usar o termo “classes operárias” para operacionalizar conceitualmente a pluralidade de trabalhadores e
ofícios.
Em Costumes em Comum, Thompson (1998) novamente volta sua atenção para os
costumes ingleses do século 18 e 19. Através de uma perspectiva etnográfica, ele quer
compreender determinados rituais enquanto formas de resistências e lutas da cultura
popular à cultura da elite. O historiador desenvolve também o conceito de “economia
moral”, baseado na ideia de que o termo economia designava um significado um pouco
diferente do que temos hoje em relação a época em que Marx escreveu. Esta noção se
refere às práticas culturais antigas que regulamentavam os costumes, inclusive, as
relações de troca, evitando os açambarcamentos e possíveis usuras dos comerciantes.
Entre outras coisas, era aquilo que impedia moralmente os fazendeiros de venderem suas
colheitas para intermediários, obrigando-os a irem vender seus produtos no mercado para
que o preço não aumentasse com a inclusão de atravessadores nas transações comerciais.
Sobre as concepções marxistas que ressaltam a primazia do econômico (como “mais real”) a partir da qual as
normas, os costumes, os hábitos e os pensamentos seriam meramente reflexos secundários (“menos reais”),
Thompson escreve o seguinte: “Uma divisão arbitrária como essa, de uma base econômica e uma
superestrutura cultural, pode ser feita na cabeça e bem pode assentar-se no papel durante alguns
R. Williams (1921-1988)
"A vontade é impotente
perante o que está para
trás dela. Não poder
destruir o tempo, nem a
avidez transbordante do
tempo, é a angústia mais
solitária da vontade".
Nietzsche
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momentos. Mas não passa de uma ideia na cabeça. Quando procedemos ao exame de uma sociedade real, seja
qual for, rapidamente descobrimos (ou pelo menos deveríamos descobrir) a inutilidade de se esboçar respeito a
uma divisão assim. Incluídos os marxistas, os antropólogos têm insistido longamente sobre a impossibilidade de
se descrever a economia de sociedades primitivas independentemente tanto dos sistemas de parentesco
segundo os quais estas se estruturam quanto das obrigações e reciprocidades de parentela que são endossadas
quanto impostas pelas normas e pelas necessidades. Mas é igualmente verdade que nas sociedades mais
avançadas, distinções daquele mesmo tipo não são válidas. Mal podemos começar a descrever as sociedades
feudal ou capitalista em termos ‘econômicos’, independentemente das relações de poder e dominação, dos
conceitos de direito de uso ou de propriedade privada (e leis correspondentes), das normas culturalmente
sancionadas e das necessidades culturalmente formadas características de um modo de produção. Nenhum
sistema agrário fica em pé após um dia sem os complexos conceitos de direito de uso, de acesso e de
propriedade. Onde devemos colocar esses conceitos: na ‘base’ ou na ‘superestrutura’? (2001, p. 254-5)".
Referências:
BARBOSA, W. Marx e a Historiografia no século XX. In: ALENCAR, M. (Org.). A História da História. Goiânia:
Editora UCG, 2002, p. 65-103.
HOBSBAWM, E. O que os historiadores devem a Karl Marx? In:______. Sobre história. São Paulo: Companhia
das Letras, 1998.
SHUELER, A. Marxismo e historiografia no reino de Vitória: as contribuições de Edward Palmer Thomspon.
Verinotio: Revista On-line de Educação e Ciências, nº 6, ano III, maio de 2007.
THOMPSON, E. P. Folclore, antropologia e história social. In:______. As peculiaridades dos ingleses e outros
artigos. Campinas: Ed. Unicamp, 2001, p. 227-269.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das
Letras, 1998.
WILLIAMS, R. Base e superestrutura na teoria marxista. Revista USP, São Paulo, nº 65, p. 201-224,
março/maio, 2005.
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Anônimo 26 de março de 2013 16:30
Muito boa a postagem, vai me ajudar na contextualização da obra de Dobb! Obrigado.
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