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Graziela Ferreira Escobar

Terapia Antineoplasica

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Terapia Antineoplasica

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  • Graziela Ferreira Escobar

  • Cncer o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenas que tm em comum o crescimento desordenado (maligno) de clulas que invadem os tecidos e rgos, podendo espalhar-se (metstase) para outras regies do corpo.

  • Sexo Masculino: Estimativas, para o ano 2008, das taxas brutas de incidncia por 100 mil e de nmero de casos novos por cncer, em homens, segundo localizao primria.Fonte: Estimativa 2008 Incidncia de Cncer no Brasil, INCA (Instituto Nacional de Cncer)

    Incidncia de Cncer

    Localizao Primria Neoplasia malignaEstimativa dos casos novosEstadoCapitalCasosTaxa BrutaCasosTaxa Bruta Prstata49.53052,4313.99067,81 Traquia, Brnquio e Pulmo17.81018,865.15024,91 Estmago14.08014,923.59017,42 Clon e Reto12.49013,234.36020,99 Cavidade Oral10.380113.00014,45 Esfago7.9008,351.6407,84 Leucemias5.2205,521.4607,06 Pele Melanoma2.9503,098303,80 Outras Localizaes55.61058,8717.01082,32 Subtotal175.970186,2951.030246,97 Pele no Melanoma55.89059,1613.23064,02 Todas as Neoplasias231.860245,4764.260310,93

  • Sexo Feminino: Estimativas, para o ano 2008, das taxas brutas de incidncia por 100 mil e de nmero de casos novos por cncer, em mulheres, segundo localizao primria.Incidncia de CncerFonte: Estimativa 2008 Incidncia de Cncer no Brasil, INCA (Instituto Nacional de Cncer)

    Localizao Primria Neoplasia malignaEstimativa dos casos novosEstadoCapitalCasosTaxa BrutaCasosTaxa Bruta Mama Feminina49.40050,7117.40076,04 Colo do tero18.68019,185.62024,49 Clon e Reto14.50014,885.45023,8 Traquia, Brnquio e Pulmo9.4609,723.07013,49 Estmago7.7207,932.38010,3 Leucemias4.3204,441.3405,89 Cavidade Oral3.7803,881.1404,83 Pele Melanoma2.9703,039303,69 Esfago2.6502,726202,3 Outras Localizaes62.27063,9322.53098,39 Subtotal175.750180,4360.480264,11 Pele no Melanoma59.12060,714.14061,73 Todas as Neoplasias234.870241,0974.620325,77

  • Servios de Oncologia22%46%21%9%2%

  • Quimioterapia/ Terapia AntineoplsicaTerapia Antineoplsica (TA): conjunto de procedimentos teraputicos medicamentosos aplicados ao paciente oncolgico ou a quem deles necessitar.

  • Portaria MS 3535/ 98 CSB Classe II B2,Sala exclusiva com 5 m2 por cabine.

    RDC ANVISA 50/ 2002Unidade Funcional Apoio Tcnico/ FarmciaCSB Classe II B2,Sala exclusiva com 5 m2 por cabine.

  • Oncologista ou hematologista;

    Enfermeiro (RT atividades de enfermagem);

    Farmacutico (RT atividades de farmcia).Servio de Terapia Antineoplsica (STA): servio de sade composto por equipe multiprofissional especializada na ateno sade de pacientes oncolgicos que necessitem de tratamento medicamentoso.

  • Atribuies EMTA:

    Supervisionar todas as etapas da TA;

    Criar mecanismos para farmacovigilncia, tecnovigilncia e biosegurana;

    Estabelecer protocolos;

    Capacitar profissionais envolvidos.

  • Observao clnica e prescrio mdica;

    Preparao: avaliao da prescrio, manipulao, controle de qualidade e conservao;

    Transporte;

    Administrao;

    Descarte;

    Documentao e registros que garantam rastreabilidade em todas as etapas do processo.

  • Deve atender s Boas Prticas de Preparao da TA (Anexo III);

    Medicamentos e materiais devem atender a especificao tcnica detalhada pela EMTA;

    Fornecedores de medicamentos e materiais devem ser qualificados;

    Pode ser contratada:Alvar sanitrio;Contrato formal de prestao de servios;Farmacutico deve compr a EMTA.

  • Qualificao de Fornecedores

    Padronizao de Medicamentos e Produtos para Sade

    Recebimento

    Armazenamento

    Manipulao

    Acondicionamento/ Transporte

    Descarte

  • Atendimento s especificaes definidas pela EMTA,

    Fornecer somente medicamentos e materiais regularizados junto a ANVISA,

    Fornecer certificado de anlise por lote, quando aplicvel,

    Processo documentado.

  • Verificao de recebimento documentada, observando a integridade da embalagem, a correspondncia entre o pedido, a nota de entrega e os rtulos do material recebido.

    Quando uma nica remessa de medicamentos, produtos farmacuticos e produtos para a sade contiver lotes distintos, cada lote deve ser levado em considerao separadamente para inspeo e liberao.

  • Todos os medicamentos destinados a TA devem ser separados dos demais, armazenados sob condies apropriadas, de modo a preservar a identidade e integridade dos mesmos.

    No caso de medicamentos que exijam condies especiais de temperatura, deve existir registro e controle de temperatura que comprovem o atendimento as exigncias.

  • Armazenamento

  • Prazo de utilizao preconizado:Produtos manipulados para utilizao em at 48h, do incio da preparao at o trmino de sua administrao, devem atender as disposies estabelecidas neste regulamento, de maneira a reduzir o risco de contaminao inerente ao procedimento.Prazo de utilizao acima de 48 horas:Deve atender requisitos da RDC ANVISA 67/07 sobre Manipulao Farmacutica Anexo Estreis.

  • Exigncias RDC Anvisa 220/04:

    rea destinada paramentao: provida de lavatrio para higienizao das mos;Sala exclusiva para preparao de medicamentos para TA, com rea mnima de 5 (cinco) m2 por cabine de segurana biolgica;Cabine de Segurana Biolgica (CSB) Classe II B2;rea de armazenamento exclusiva para medicamentos da TA.Utilizao em 48 horas!

  • Exigncias RDC Anvisa 67/07:

    Sala de paramentao com cmaras fechadas, preferencialmente com dois ambientes (barreira sujo/ limpo) para troca de roupa;

    Sala para limpeza e higienizao de medicamentos classe ISO 8 (100.000 partculas/ p cbico de ar) contgua sala de manipulao;

    Sala destinada manipulao, independente e exclusiva, em rea ISO Classe 7 e cabine de segurana biolgica ISO Classe 5.Presso negativa em relao s salas adjacentes.

  • A CSB deve ser validada com periodicidade semestral e sempre que houver movimentao ou reparos, por pessoal treinado, e o processo registrado.

  • Avental longo ou macaco de uso restrito a rea de preparao, com baixa liberao de partculas, baixa permeabilidade, frente fechada, com mangas longas e punho elstico;

    Luvas (tipo cirrgica) de ltex, punho longo, sem talco e estreis.

  • Procedimento:

    Coloque a touca e os props no vestirio;Higienize as mos com lcool 70;Vista o avental no vestirio;Calce o primeiro par de luvas cirrgicas de ltex;Calce o segundo par de luvas cirrgicas de ltex. Utilize o segundo par de luvas apenas no ambiente interno da cabine de segurana biolgica, durante o preparo.Troque os pares de luvas a cada hora de manipulao e imediatamente aps acidentes, desprezando-os em lixo qumico.Ao final do dia, despreze o avental, os props e a touca em lixo qumico.

  • Procedimentos escritos;

    Avaliao da prescrio mdica;

    Registro de todas as manipulaes, indicando lote e fabricante;

    Rtulo com informaes detalhadas, inclusive prazo de validade e condies para conservao;

    Inspeo visual;

    Garantia de conservao e transporte.

  • Fluxograma de Avaliao Farmacutica da Prescrio

  • Exemplo de POP

  • Manipulao Tcnica Assptica

  • Recipiente isotrmico exclusivo;Garantia de conservao;Treinamento do colaborador para gerenciamento de riscos e acidentes.

  • Deve atender s Boas Prticas de Administrao da TA (Anexo IV);

    Deve dispor de materiais, equipamentos e mdico para atendimento de emergncias.

  • EPIs: avental e luvas;

    Procedimentos escritos;

    Protocolos para acidentes de puno e extravasamentos;

    Avaliao da prescrio mdica;

    Inspeo visual e verificao do produto preparado antes da administrao;

    Registro em pronturio de evoluo de enfermagem, eventos adversos e ocorrncia de extravasamentos.

  • O STA deve dispor para atendimento de emergnciamdica, no prprio local ou em rea contgua e defcil acesso, e em plenas condies de funcionamento . Materiais e equipamentos:a) Eletrocardigrafob) Carro de emergncia com monitor cardaco e desfibriladorc) Ventilador pulmonar manual (AMBU com reservatrio)d) Medicamentos de emergnciae) Ponto de oxigniof) Aspirador porttilg) Material de entubao completo (tubos endotraqueais, cnulas, guias e laringoscpios com jogo completo de lminas).

  • Kit de derramamento identificado e disponvel em todas as reas onde so realizadas atividades de manipulao, armazenamento, administrao e transporte;

    Composio do Kit: luvas de procedimento, avental, compressas absorventes, proteo respiratria, proteo ocular, sabo, descrio do procedimento e formulrio de notificao, recipiente para recolhimento dos resduos;

    Classificao de acidentes: pessoal, na cabine, ambiental.

  • Infra-estrutura: RDC/ANVISA n.50, de 21/02/2002.

    Limpeza e desinfeco: Manual de Processamento de Artigos e Superfcies em Estabelecimentos de Sade do Ministrio da Sade/1994.

    Descarte de resduos: RDC/ANVISA n 33 de 25/02/2003, substituda pela RDC/ANVISA n 306 de 07/12/2004.

    Preveno e Controle de Infeco e Eventos Adversos: Portaria GM/MS n. 2616, de 12/05/1998.

  • Frascos e equipos: RDC/ANVISA n 45, de 12/03/2003.

    Sade ocupacional: NR n 7 do Ministrio do Trabalho, substituda pela NR 32/ MT de 11/11/2005.

    Farmcia de manipulao contratada: RDC/ANVISA n 33, de 25/02/2000, substituda pela RDC/ANVISA n 67, de 08/10/2007.

    Cadastramento de servios de alta complexidade: Portaria SAS n 741, de 19/12/2005.

  • Obrigada!

    Graziela Ferreira Escobar

    [email protected]

    ***************Todas as cabines possuem uma abertura frontal e o fluxo de ar no seu interior forma uma barreira ou cortina que protege o manipulador e o ambiente de contaminantes gerados no interior da cabine. O local no pode apresentar correntes de ar**