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Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro no Centro de Tecnologias para Raças Zebuínas Leiteiras da Embrapa Cerrados: caderno de resultados para novilhas da raça Gir Leiteiro ISSN 1517-5111 ISSN online 2176-5081 Março, 2019 DOCUMENTOS 351

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Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro no Centro de Tecnologias para Raças Zebuínas Leiteiras

da Embrapa Cerrados: caderno de resultados para novilhas da raça Gir Leiteiro

ISSN 1517-5111ISSN online 2176-5081

Março, 2019DOCUMENTOS

351

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Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaCentro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Embrapa CerradosPlanaltina, DF

2019

Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro no Centro

de Tecnologias para Raças Zebuínas Leiteiras da Embrapa Cerrados:

Caderno de resultados para novilhas da raça Gir Leiteiro

DOCUMENTOS 351

ISSN 1517-5111ISSN online 2176-5081

Março, 2019

Álvaro Moraes da Fonseca NetoCarlos Frederico Martins

Fábio Miziara Geraldo Reis Pacheco

Heidi Christina Bessler CumpaIsabel Cristina Ferreira

José Renato Junqueira BorgesLuiz Carlos Balbino

Marcelo Ricardo de ToledoPércia Monteiro Rocha Soares da Silva

Sebastião Dias Godoy

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Embrapa Cerrados BR 020, Km 18, Rod. Brasília / Fortaleza

Caixa Postal 08223CEP 73310-970, Planaltina, DF

Fone: (61) 3388-9898Fax: (61) 3388-9879embrapa.br/cerrados

embrapa.br/fale-conosco/sac

Todos os direitos reservados.A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte,

constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610).Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Embrapa Cerrados

© Embrapa, 2019

T315 Terceira prova brasileira de produção de leite a pasto do Zebu Leiteiro no Centro de Tecnologias para Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL) da Embrapa Cerrados / Álvaro Moraes da Fonseca Neto... [et al.]. – Planaltina, DF : Embrapa Cerrados, 2019.

41 p. (Documentos / Embrapa Cerrados, ISSN 1517-5111, ISSN online 2176-5081; 351).

1. Gado Leiteiro. 2. Gado Zebu. 3. Pastagem. 4. Produção leiteira. I. Fonseca Neto, Álvaro Moraes. II. Série.

636.2142 – CDD-21

Comitê Local de Publicações da Unidade

PresidenteMarcelo Ayres Carvalho

Secretária-executivaMarina de Fátima Vilela

SecretáriasMaria Edilva Nogueira Alessandra S. Gelape Faleiro

MembrosAlessandra S. Gelape Faleiro, Cícero Donizete Pereira, Gustavo José Braga, João de Deus G. dos Santos Júnior, Jussara Flores de Oliveira Arbues, Maria Edilva Nogueira e Shirley da Luz Soares Araujo

Supervisão editorialJussara Flores de Oliveira Arbues

Revisão de textoJussara Flores de Oliveira Arbues

Normalização bibliográficaShirley da Luz Soares Araújo (CRB 1/1948)

Projeto gráfico da coleçãoCarlos Eduardo Felice Barbeiro

Editoração eletrônicaLeila Sandra Gomes Alencar

Foto da capaLuiz Carlos Balbino

Impressão e acabamentoAlexandre Moreira Veloso

1ª edição1ª impressão (2019): tiragem 20 exemplares

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Autores

Álvaro Moraes da Fonseca NetoMédico-veterinário, mestre em Zootecnia, analista da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF

Carlos Frederico MartinsMédico-veterinário, doutor em Ciências Biológicas, pesquisador da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF

Fábio MiziaraZootecnista, Superintendente técnico da Associação de Criadores de Zebu do Planalto,Brasília DF

Geraldo Reis PachecoEngenheiro-agrônomo, analista da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF

Heidi Christina Bessler CumpaBióloga, mestre em Ciências Biológicas, analista da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF

Isabel Cristina FerreiraMédica-veterinária, doutora em Zootecnia, pesquisadora da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF

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José Renato Junqueira Borges, Médico-veterinário, doutor em Medicina Veterinária, professortitular da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária daUniversidade de Brasília, Brasília, DF

Luiz Carlos BalbinoEngenheiro-agrônomo, doutor em Física do solo, analista da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF

Marcelo Ricardo de ToledoZootecnista, superintendente técnico da Associação de Criadores do Zebu do Planalto, Brasília, DF

Pércia Monteiro Rocha Soares da SilvaZootecnista, mestranda em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal de Uberlândia, MG

Sebastião Dias GodoyEconomista, especialista em Gestão Empresarial, analista da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF

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ApresentaçãoA terceira prova zootécnica de produção de leite a pasto, realizada pela Embrapa Cerrados e pela Associação de Criadores do Zebu do Planalto (ACZP), teve como objetivos avaliar a produtividade e outros atributos zoo-técnicos associados à produção leiteira em animais da raça Gir alimentados com dieta baseada em forrageiras sob pastejo e volumoso suplementar com aporte restrito de concentrado no Bioma Cerrado.

Sem artificialismos, como a injeção substâncias indutoras de lactação e ejeto-ras de leite, os principais parâmetros econômicos foram mensurados durante 305 dias de lactação, nas condições climáticas da região de Brasília, DF. Essa metodologia de avaliação de lactações completas torna mais confiável a seleção de animais superiores para sistemas de produção de leite sustentá-veis. Além disso, a metodologia de ordenha aplicada valoriza o bem-estar das novilhas e dos bezerros, uma vez não gera estresse aos animais.

Nesta terceira edição, participaram 30 novilhas da raça Gir provenientes de importantes criatórios do País. Durante toda a lactação, as novilhas perma-neceram sob pastejo rotacionado em pastagem de Urochloa brizantha BRS Piatã, forrageira integrante do portfólio de cultivares da Embrapa e recomen-dada para o Cerrado. Além disso, as novilhas receberam diariamente um complemento com concentrado de acordo com a produção de leite de cada animal, semelhante às condições praticadas nas fazendas.Os resultados obtidos nesta prova podem contribuir com o melhoramento e seleção da raça Gir com aptidão leiteira, bem como auxiliar o criador na pro-dução de leite em bases mais sustentáveis.

Claudio Takao KariaChefe-Geral da Embrapa Cerrados

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Prefácio

A Associação dos Criadores de Zebu do Planalto (ACZP) e a Embrapa Cerrados, por meio do Centro de Tecnologias para Raças Zebuínas Leiteiras promoveram a terceira edição da Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto da Raça Gir Leiteira.

Trata-se de uma prova que se consolida por conta de seus resultados mais realistas e alinhados com aqueles prevalecentes em condições de fazenda. Estes resultados trazem informações úteis, sendo relevantes a identificação de animais superiores e para que os produtores de leite tomem decisões vol-tadas para a seleção da raça Gir de aptidão leiteira e adequação dessa raça aos sistemas de produção de leite baseado em pastagens.

Dessa forma, a ACZP se sente honrada em participar, em conjunto com a Embrapa Cerrados, deste teste zootécnico que está se tornando referência no Brasil.

Evandro Reis da Silva FilhoPresidente da ACZP

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Agradecimentos

A realização deste trabalho foi possível por meio da parceria público privada entre a Embrapa Cerrados e a Associação de Criadores de Zebu do Planalto (ACZP), entidade que, em Brasília, DF, representa a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), bem como os apoiadores do projeto como o Hospital Veterinário da Universidade de Brasília, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e Emater-DF.

Agradecemos especialmente aos colaboradores pelo apoio, sem os quais, a execução das atividades desta prova não seria possível: aos funcionários da Embrapa Cerrados, Paulo Henrique Rezende Leão (técnico agrícola), Cleber José Leonardo Pio, Luiz Alves Moreno, Edimar Pires, Marlene Brito Lopes Guedes, Wagner Nery Celestino (assistentes); à equipe da Ordenha da ACZP, Francisco Pereira de Lucena e Josinei Vieira da Silva; ao apoio do serviço de manutenção e limpeza, Fernando Fernandes, Antonizete Pereira e Valdivino Carlos.

Também destacamos o apoio administrativo da Embrapa Cerrados, sempre atendendo com qualidade as necessidades de maquinários, caminhões e pes-soas para apoiar o desenvolvimento deste trabalho de importância nacional.

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Sumário

Introdução.....................................................................................................13

Metodologia da Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro.................................................................................................13

Local ........................................................................................................13

Duração da prova e animais ..................................................................14

Manejo alimentar .....................................................................................16

Produção e qualidade do leite ................................................................17

Reprodução, sanidade e conformação racial ..........................................18

Manejo dos bezerros ...............................................................................19

Índice fenotípico geral ............................................................................19

Análise de bonificação ............................................................................20

Resultados Alcançados para Novilhas da Raça Gir Leiteiro ........................20

Considerações Finais ...................................................................................40

Referências .................................................................................................40

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13Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Lleiteiro..

Introdução

A Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto da raça Gir com aptidão Leiteira, realizada no Centro de Tecnologias para Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL), teve como finalidade a identificação de matrizes Gir leitei-ro (Bos indicus) com potencial genético para a produção de leite a pasto. A Embrapa Cerrados, a Associação de Criadores de Zebu do Planalto (ACZP), a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) e os criadores da raça Gir Leiteiro uniram-se para avaliar a lactação de novilhas, em busca de ani-mais melhoradores em um sistema sustentável e, em seguida, multiplicá-los para disponibilizar ao mercado produtos provenientes de animais avaliados.

A produção sustentável de leite a pasto com animais zebuínos adaptados às condições ambientais do Cerrado brasileiro é essencial para a viabilida-de econômica dos sistemas de produção. Nesse sentido, selecionar fêmeas com potencial para serem melhoradoras promove o progresso genético e contribui tanto na escolha da base genética de rebanhos Gir com aptidão leiteira quanto em seus cruzamentos comerciais.

Para identificar matrizes com potencial genético superior para incrementar a pecuária leiteira do Cerrado brasileiro, a prova objetivou identificar, entre animais contemporâneos, as melhores novilhas da raça Gir Leiteiro que se destacaram, em 305 dias de lactação, nos seguintes atributos: produção de leite, teor de gordura, teor de proteína e contagem de células somáticas no leite, reprodução e persistência de lactação.

Metodologia da Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro

Local

A prova foi realizada em Brasília, Distrito Federal, no Centro de Tecnologias para Raças Zebuínas Leiteiras, fazenda experimental da Embrapa Cerrados, localizada na DF 180, km 64 s/n, (15o 57’09” S, e 48o 08’12” O).

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14 DOCUMENTOS 351

Os animais foram mantidos a pasto, em uma área total de 12 ha de pastagem de Urochloa brizantha cv. BRS Piatã, divididos em 16 piquetes de 0,7 ha cada um, estabelecida em latossolo vermelho-amarelo com teor médio de argila de 50%.

A fertilidade do solo foi avaliada por meio de análise química de duas suba-mostras colhidas nas profundidades 0 cm–20 cm e 20 cm–40 cm na área, no mês de novembro de 2017. Na Tabela 1, são apresentados os resultados médios da análise química do solo.

Tabela 1. Resultado da análise química do latossolo amarelo da área de pastagem da prova de leite a pasto no centro de tecnologias para raças zebuínas leiteiras em novembro de 2017.

VariávelProfundidade (cm)

0–20 20–40pH em água 5,7 5,6

Ca, cmolc/dm3 2,8 1,4

Mg, cmolc/dm3 1,5 0,8

K, cmolc/dm3 0,25 0,17

P, mg/dm3 2,5 1,6

MO, g/kg 16,4 9,7

Al, cmolc/dm3 0,3 0,1

C orgânico, g/kg 9,6 5,7

Saturação por base, % 48,5 30,0

H + Al, cmolc/dm3 4,8 5,8

CTC, cmolc/dm3 9,3 8,2pH: potencial hidrogeniônico, Ca: Cálcio, Mg: Magnésio, K: Potássio, P:Fósforo, MO: Matéria Orgânica, Al: Alu-mínio, C orgânico: Carbono Orgânico, H + Al: Hidrogênio mais Alumínio, CTC: capacidade de troca de cátions.

Duração da prova e animais A prova teve duração de 13 meses, sendo 2 meses de adaptação e 11 meses de avaliação da lactação. Participaram da prova 15 animais, sendo conduzi-da, na maior parte, com 12 novilhas Gir Leiteiro, uma vez que três novilhas interromperam a lactação precocemente. Os animais ingressaram na prova no final do mês de outubro de 2017. Os partos ocorreram de 9 de dezembro de 2017 a 11 de fevereiro de 2018. As informações sobre as matrizes Gir Leiteiro que participaram da terceira prova de produção de leite a pasto e seus respectivos proprietários estão na Tabela 2.

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15Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Lleiteiro..

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16 DOCUMENTOS 351

Manejo alimentar

Durante o período de outubro a novembro de 2017, na fase de pré-parto e de adaptação, as novilhas foram mantidas a pasto e alimentadas com silagem de milho ad libitum contendo 8% de Proteína bruta (PB) e 65% de nutrientes digestíveis totais (NDT) e 2 kg de concentrado comercial (18% de PB e 76% de NDT) por animal/dia, além de sal mineral e água a vontade.

Após o parto, cada novilha recebeu 6 kg do mesmo concentrado por dia, até os 60 dias de lactação, independente da produção de leite. Do 61º dia pós-parto até o final da lactação, foi fornecido 1 kg de concentrado para cada 3 kg de leite produzido.

A base alimentar dos animais foi uma pastagem de capim Urochoa brizan-tha cv. BRS Piatã utilizada pelos animais a partir de dezembro de 2017 até maio de 2018, em manejo rotacionado e com suplementação concentrada, conforme descrito anteriormente. A altura pré-pastejo variou entre 30 cm e 35 cm e o período de ocupação dos animais em cada piquete foi de 2 dias. Após a saída dos animais, utilizaram-se lotes de 30 a 35 animais de repasse para uniformizar a altura/resíduo pós-pastejo para aproximadamente 20 cm, segundo as recomendações técnicas de manejo da gramínea em pastejo ro-tacionado (Embrapa, 2014). Na área de lazer do pasto, com 1.600 m2, foram disponibilizadas água e sal mineral com concentração de fósforo mínima de 80 g/kg à vontade, além de sombra artificial por meio de sombrite com 84 m2. No período seco, meses de maio a outubro, foi fornecida silagem de milho ad libitum (8% PB e 65% de NDT), que era a fonte exclusiva de volumoso na dieta.

Foram realizadas duas adubações de cobertura, no mês de dezembro e fe-vereiro de 2017, com o adubo ureia na quantidade de 120 kg ha-1 em cada aplicação, perfazendo um total de 108 kg ha-1 de N.

A massa de forragem de capim Urochoa brizantha BRS Piatã foi avaliada em um ciclo de pastejo (Tabela 3). As amostras de forragem foram coletadas em quatro pontos aleatórios por piquete de 0,7 ha, em cinco piquetes diferentes, antes da entrada dos animais para determinações da oferta de forragem e do teor de matéria seca. O teor médio de matéria seca foi de 24%, com estima-tiva média de disponibilidade de forragem no pré-pastejo de 4.456 kg/ha de

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17Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Lleiteiro..

matéria seca. Por meio do manejo de altura de entrada e saída e adubação, garantiu-se a oferta de forragem, o que permitiu às novilhas exercerem sele-tividade no pastejo e expressar o máximo potencial leiteiro.

Tabela 3. Disponibilidade de forragem (massa verde e massa seca) no pré-pastejo, na fase de maior demanda forrageira,que ocorreu em janeiro 2018.

Disponibilidade de forragem na área da prova de leite (kg ha-1)

Matéria Verde Matéria Seca

22.000 4.924

13.000 3.596

14.000 5.300

20.000 5.195

23.000 3.264

Média 18.400 4.456

Produção e qualidade do leite

O controle leiteiro foi realizado mensalmente conforme as normas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ leite) da ABCZ (Associação Brasileira ..., 2017).

As matrizes foram ordenhadas mecanicamente com a presença do bezerro ao pé, sem uso de ocitocina ou fármacos para indução da lactação, duas vezes ao dia, às 6 horas e às 16 horas. Essa metodologia foi baseada nas características comportamentais das fêmeas zebuínas, com a preocupação de se evitar o estresse da fêmea e do bezerro. A produção de leite foi reali-zada em até 305 dias sem ajuste à idade adulta obtida com o controle leiteiro mensal. Foram consideradas somente as matrizes que apresentaram acima de quatro controles leiteiros porque, segundo Melo et. al. (2000), para garan-tir um fidedigno cálculo de herdabilidade das produções de lactações, são necessários, no mínimo, 150 dias de produção e mensuração do leite.

Amostras de leite foram obtidas para análise de composição e qualidade, as quais foram avaliadas no Laboratório de Qualidade do Leite do Centro de Pesquisa em Alimentos da Universidade Federal de Goiás (UFG). Além dis-so, amostras de DNA das novilhas foram encaminhadas para genotipagem dos alelos A1 e A2 da beta-caseína. A composição e qualidade foram avalia-

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18 DOCUMENTOS 351

das mensalmente em amostras de leite individuais, por ocasião do controle leiteiro. Nas coletas, foram utilizados tubos adicionados de 8 mg de bromo-pol® para conservação e posterior análise dos teores de proteína, gordura, sólidos totais, extrato seco desengordurado e contagem de células somáticas (CCS). Os teores de gordura, proteína e sólidos totais foram analisados pela técnica de absorção do comprimento de onda na região do infravermelho. Para a CCS, foi utilizado o método de citometria de fluxo por meio de equi-pamento eletrônico. O percentual de gordura e proteína foi obtido pela média das amostras retiradas nos dias de controle até 305 dias de lactação.

A CCS em cada controle foi transformada em escores numa escala de 0 a 9, que variam de valores médios de 12,5 x 1000 células/mL até 6.400 x 1000 células/mL, critério estabelecido de acordo com Dairy Herd Improvement dos Estados Unidos da América (National Mastitis Council, 1996). O escore de células somáticas foi calculado pela média obtida de cada controle até 305 dias de lactação. As variáveis de composição do leite que não fazem parte do índice (lactose e sólidos totais) foram obtidas da mesma forma e as vacas classificadas considerando a média como 100%.

A persistência da lactação foi calculada considerando a porcentagem média de manutenção da produção de leite após o pico de lactação (compreendido entre 45 a 60 dias de lactação) até os 305 dias de lactação, considerando até 10 pesagens por animal. A persistência da lactação foi obtida pelo somatório da produção de leite vezes 100, dividida pela produção no pico e pelo número de controles leiteiro.

Reprodução, sanidade e conformação racial

No manejo reprodutivo, as vacas foram inseminadas quando manifestaram o primeiro estro, a partir de 40 dias após o parto, com observação visual. As vacas que não apresentaram estro até 100 dias foram submetidas a protoco-lo de inseminação artificial em tempo fixo. A reprodução foi aferida por meio de dias de intervalo entre o parto e a concepção obtida pela diferença entre a data da inseminação e a do parto.

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19Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Lleiteiro..

O manejo sanitário incluiu vermifugação e vacinação de acordo com as reco-mendações sanitárias da região de Brasília, DF e exames para detecção de brucelose e tuberculose na entrada dos animais.

A conformação racial foi obtida pela classificação linear por meio de técnico credenciado pela ABCZ no início da prova. Nessa avaliação, foram distribuí-dos 100 pontos nas características morfológicas do animal: 20 pontos para aparência geral; 30 pontos para úbere (subdivididos igualmente para forma, volume e tetos); 15 pontos para garupa e toráx; e 10 pontos para aprumos e para caracteres raciais.

Manejo dos bezerros

Após o parto, os bezerros ficaram com as mães nos primeiros 3 dias do puer-pério. A mamada do colostro foi observada e a quantidade controlada pela aferição do peso duas vezes ao dia. Posteriormente, os bezerros mantiveram contato com a mãe apenas durante a ordenha.

Os bezerros, criados no sistema de bezerreiro coletivo em galpão coberto, foram separados por faixa etária com diferença de 30 dias. Quanto ao manejo alimentar, os animais mamaram um teto durante a ordenha, duas vezes ao dia e a dieta foi complementada com feno, capim picado ou silagem de milho à vontade. Além de ração concentrada a base de milho e farelo de soja com 19,4% de PB e 82% de NDT, na proporção de 1% do peso vivo por animal por dia, ofertada do nascimento ao desmame. Após a ordenha, os animais eram soltos em um piquete de Cynodon sp., e depois recolhidos em galpão na hora mais quente do dia e à noite. Os bezerros menores de 4 meses foram aleitados nos dias de controle leiteiro em outras vacas, assim como os filhos das vacas de menor produção.

Índice fenotípico geral

O índice fenotípico geral foi gerado ponderando-se os índices padronizados parciais para os vários atributos produtivos, reprodutivos e morfológicos.

Cada índice parcial foi expresso considerando a média do grupo avaliado com o valor de 100%. Para as variáveis de produção de leite, teores de gor-

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20 DOCUMENTOS 351

dura e proteína, conformação e persistência da lactação, valores acima de 100 são melhores e abaixo de 100 piores para a avaliação. Para as variáveis que mensuram reprodução e CCS, foi calculado a média do grupo avaliado com o valor de 0, em razão da existência de valores negativos e altos des-vios. Quanto maior o valor, melhor é o animal para esses parâmetros.

O índice fenotípico geral dos animais avaliados foi obtido ponderando-se os índices parciais em 40% para produção de leite; 15% para reprodução; 5% para teor de gordura no leite; 5% para escore de células somáticas; 10% para teor de proteína no leite; 10% para conformação racial; e 15% para persistên-cia de lactação. O ranqueamento dos animais foi obtido em função da média apresentada pelo grupo.

Análise de bonificação

Com base na bonificação paga pela Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), em 2016, foi calculada a bonificação por gordura, sólidos e proteína para cada novilha da prova, bem como, a remu-neração obtida com a produção de leite durante a lactação. Os preços foram corrigidos pelo IGP-M para dezembro de 2018.

Resultados Alcançados para Novilhas da Raça Gir Leiteiro

Nas Tabelas de 4 a 12, mostram-se as informações das novilhas Gir leiteiro e os respectivos índices individuais medidos em até 305 dias de lactação para as características de produção de leite, intervalos de partos e concepção (IPC), percentagem de gordura, contagem de células somáticas (CCS) no leite, percentagem de proteína, conformação e persistência de lactação, bem como, a percentagem de sólidos totais e lactose. Para essas variáveis, quan-to menor o valor, melhor foi seu índice e, consequente, melhor foi o animal para esses parâmetros.

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24 DOCUMENTOS 351

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28 DOCUMENTOS 351

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29Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Lleiteiro..

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30 DOCUMENTOS 351

Resultados de genotipagem das novilhas para os alelos A1 e A2 da beta--caseína estão descritos na Tabela 13. Essa variável não compôs o índice fenotípico de classificação, pois o objetivo foi apenas agregar valor para o animal homozigoto para a beta-caseína A2A2. Segundo Laugesen e Elliot (2003), populações que consomem leite contendo altos níveis de beta-caseí-na variante A2A2 têm uma menor incidência de doenças cardiovasculares, diabetes tipo-1 e alergias em geral. Dessa forma, quando a vaca é genotipa-da como A2A2, significa que ela pode transferir 100% dessa característica para suas filhas e, consequentemente, estas irão secretar a beta-caseína A2A2 em seu leite e assim produzir um leite com maior digestibilidade e com menor potencial alergênico para o consumo humano. Das 19 matrizes Gir leiteiro participantes da prova, 16 foram identificadas como homozigotas para a beta-caseína A2.

Na Tabela 14, é apresentada a simulação para bonificação de gordura, pro-teína e CCS e remuneração com a lactação para cada uma das novilhas da prova.

Na Tabela 15, mostra-se o resultado final da Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto realizada no CTZL. Pode-se observar a classifica-ção das novilhas por ordem decrescente do índice fenotípico geral. Portanto, os animais mais bem pontuados foram aqueles que mostraram maior equilí-brio entre os parâmetros medidos. Participaram da classificação final as no-vilhas que tiveram avaliações para todas as variáveis e índices medidos ou estimados.

Na Figura 1, mostram-se as curvas de lactações das matrizes Gir leiteiro que tiveram pelo menos quatro controles leiteiros durante a Terceira Prova por ordem de parto.

Page 32: Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do ...ainfo.cnptia.embrapa.br/.../item/198030/1/Doc-351.pdfTerceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu

31Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Lleiteiro..

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32 DOCUMENTOS 351

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Page 34: Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do ...ainfo.cnptia.embrapa.br/.../item/198030/1/Doc-351.pdfTerceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu

33Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Lleiteiro..

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Figura 1. Curvas de lactação (eixo Y) de novilhas Gir leiteiro participantes da Terceira Prova de Produção leite a pasto da Embrapa Cerrados/CTZL e ACZP, por ordem de parto e que apresentaram no mínimo quatro controles da lactação.

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Continua...

Page 36: Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do ...ainfo.cnptia.embrapa.br/.../item/198030/1/Doc-351.pdfTerceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu

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Produção leite

Figura 1. Continuação.

Continua...

Page 37: Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do ...ainfo.cnptia.embrapa.br/.../item/198030/1/Doc-351.pdfTerceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu

Figura 1. Continuação.

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Produção leite

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Figura 1. Continuação.

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Produção leite

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Produção leite

Figura 1. Continuação.

Continua...

Page 40: Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do ...ainfo.cnptia.embrapa.br/.../item/198030/1/Doc-351.pdfTerceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu

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Produção leite

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40 DOCUMENTOS 351

Considerações Finais

A Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto no Centro de Tecnologias para Raças Zebuínas Leiteiras foi pautada pela necessidade de identificação de genótipos superiores para produção de leite de forma sus-tentável, com metodologia de ordenha apropriada e preocupada com o bem--estar da vaca e seu bezerro, bem como, com a produção do leite seguro à saúde humana, premissas importantes que atendem ao setor produtivo e as exigências atuais da população.

Os dados obtidos retratam a realidade do sistema de produção a pasto e se configuram em uma base de dados robusta e confiável, pois foi obtida por meio de mensuração da produção de leite e outros parâmetros que podem ser bonificados até 305 dias de lactação. Esse período de análise é mais adequado para seleção de bovinos zebuínos leiteiros, pois também leva em consideração a condição reprodutiva, assim como a persistência da lactação das fêmeas.

Dessa forma, em um sistema de pastejo rotacionado com suplementação ajustada com a produção de cada animal, foi possível identificar as melhores matrizes dentro dos grupos avaliados que pode ser utilizadas em programas de multiplicação e seleção de animais com potencial genético superior, adap-tados à região do Cerrado Brasileiro.

Referências ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE ZEBU. ABCZ. PMGZ leite. Regulamento do Controle leiteiro. Disponível em: < <http://www.abcz.org.br/abczUploads/Arquivos/2320.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2017.

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COOPERATIVA CENTRAL DOS PRODUTORES RURAIS DE MINAS GERAIS-CCPR. <http://www.ccprleite.com.br/br/p/115/pagamento_por_qualidade.aspx>. Acesso: em 28 nov. 2017.

LAUGESEN, M.; ELLIOTT, R. Ischaemic heart disease, type 1 diabetes, and cow milk A1 beta-casein. The New Zealand Medical Journal, v. 24, p. 116, 2003.

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41Terceira Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Lleiteiro..

MELO, C. M. R.; OLIVEIRA, A. I. G.; MARTINEZ, M. L.; VERNEQUE, R. S.; GONÇALVES, T. M.; FREITAS, R. T. F. Sires genetic evaluations using complete or partial projected lactation records. 1. genetic parameters estimates. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 29, p. 707-714, 2000.

NATIONAL MASTITIS COUNCIL. Current Concepts of Bovine Mastitis. 4th Ed. Madison, WI, USA, 1996.

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CG

PE 1

5190

Apoio

26

ASSINATURA CONJUNTA HORIZONTAL Para a composição de assinaturas conjuntas com secretarias, autarquias ou órgãos do GDF, deve-se usar preferencialmente a versão HORIZONTAL 1 da marca.

Realização

1a Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto da Raça Gir Leiteiro no Centro de

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(Gir Leiteiro, Guzerá e Sindi)

Inscrições: a partir do dia 18/4/2016 • Recepção das novilhas: 29 e 30/9/2016Partos: 9/11/2016 a 30/1/2017 • Informações: (61) 3506-4063 (61) 3386-0025

Centro de Tecnologias de Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL) – Embrapa Cerrados, DF