5
B4 Paraíba Terça-feira, 02 de Dezembro de 2014 O Direito e o Trabalho [email protected] [email protected] Terceirização ilícita de limpeza urbana DORGIVAL TERCEIRO NETO JÚNIOR Desembargador do TRT negou liminar para suspender processo Processo eletrônico da JT é implantado em João Pessoa CORREIO TRABALHISTA O Município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e a Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb) foram condena- dos ao pagamento de R$ 700 mil a título de danos morais coletivos devido à terceirização ilícita dos serviços de varredura, coleta, depó- sito e tratamento do lixo naquela cidade, conforme entendimento da Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro. Afora isso, a Turma ainda determinou que, no prazo de 18 meses, todo o serviço de limpeza urbana de Nova Iguaçu, fosse feito por empregados devidamente contratados após aprovados em concurso público, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. A Turma também determinou que, no mesmo período, a empresa não poderá realizar novas terceirizações dessa atividade, sob pena de multa diária também de R$ 5 mil. A decisão foi proferida em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho, onde restou constatado que contra- tos para a prestação de serviços contínuos de limpeza, conservação e manutenção de logradouros públicos, coleta, remoção e transporte de resíduos sólidos foram celebrados com empresas terceirizadas, tendo a estatal dispensado arbitrariamente seus empregados con- cursados. Para o relator, “havendo interesse na contratação de mão de obra ligada à necessidade permanente da primeira reclamada (Emlurb), esta deveria tê-lo feito diretamente, isto é, através de concurso público, pois tais trabalhadores deveriam ser seus empre- gados”. Quanto ao dano moral coletivo, o magistrado levou em conta que a terceirização trouxe enormes prejuízos a todos os empregados envolvidos e que tal conduta teve o único intuito de fraudar a aplica- ção dos preceitos contidos na legislação trabalhista. (TRT 1ª Região – 3ª Turma – Proc. 002012-28.2012.5.01.0223) DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA GERA DANO Coordenadora pedagógica de escola, demitida em decorrência de boato difundido por uma colega de trabalho que lhe teria atribuído a condição de macumbeira e mãe de santo, obteve direito a recebimen- to de indenização pro dano moral, por meio de decisão proferida pela Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal e Tocantins. A empregada afirmou ter sido dispensada por ato discriminató- rio decorrente de boato difundido por uma colega de trabalho que teria lhe atribuído a condição de macumbeira e mãe de santo. Já a escola sustentou que o motivo da dispensa seria o desempe- nho profissional da coordenadora. A relatora do recurso, desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, anotou em seu voto ter ficado “Evidenciado nos autos que a conduta da reclamada representou prática discriminatória em face da opção religiosa da empregada, configurando-se em abuso do poder potestativo do empregador, emerge daí o ato ilícito, com repercussão na esfera moral do empregado, passível de reparação. Correta, portan- to, a sentença a quo, que fica mantida por seus próprios fundamentos”, Ao final, a Turma fixou a indenização por danos morais no valor de R$ 15 mil reais. (TRT 10ª Região – 1ª Turma – 0001786- 76.2013.5.10.016) Juiz José Arthur Torres é gestor do Trabalho Seguro na PB SEMANA DA CONCILIAÇÃO Saldo de acordos positivo no TRT João Pessoa e Campina registraram grandes audiências A Semana Nacional da Conciliação movimen- tou o Tribunal do Traba- lho da 13ª Região (Para- íba) na semana passada e apresentou resultados positivos.. A campanha foi deflagrada em todo o país pelo Conselho Nacio- nal de Justiça (CNJ) no dia 24 e se estendeu até o dia 28. Um grande núme- ro de acordos foi registra- do nos três principais Fó- runs do estado, em João Pessoa, Campina Grande e Santa Rita. As Varas do Trabalho também se em- penharam na realização de acordos. A campanha de mo- bilização é realizada anu- almente e envolve todos os tribunais brasileiros. O objetivo é selecionar os processos que tenham possibilidade de acordo e intimam as partes envol- vidas para solucionarem o conflito. A medida faz parte da meta de reduzir o grande estoque de pro- cessos na justiça brasilei- ra. João Pessoa A juíza Nayara Quei- roz, coordenadora do Núcleo de Conciliação, conduziu as audiências no Fórum Maximiano Figueiredo, em João Pes- soa. O processo que en- volvia o maior número de pessoas foi conciliado em mais de 80%. Eram mais de 300 trabalha- dores de uma empresa de vigilância privada. As audiências aconteceram em dois dias e foram re- alizadas no auditório do Fórum Maximiano Fi- gueiredo. O acordo tota- lizou quase meio milhão (R$ 468.000,00). O advogado Adíl- son Coutinho, que re- presentou os agentes de vigilância, o acordo só foi realizado graças a intervenção do Nucon e da juíza Nayara Queiroz. “Agradeço ao TRT por ter aderido a Semana da Conciliação, que nos dá a possibilidade de resolver os conflitos mais compli- cados”, disse. Centenas de outros acordos foram realiza- dos no Nucon. A ex-co- ordenadora pedagógica do Colégio João Paulo II, Fernanda Maria Nu- nes Felinto resolveu dois conflitos no Fórum, sen- do um trabalhista e outro pessoal. “A juíza Nayara Queiroz foi o pronto cru- cial para fazer esse acor- do. Além da simpatia, ela nos deixou à vontade. Quando eu vim para a audiência, vim armada, pronta para enfrentar uma briga, com muita ansiedade, mas quando cheguei aqui, foi tudo diferente. Além do acor- do trabalhista selei a paz com a dona do Colégio e retomamos a nossa ami- zade que estava abala- da”. Já a proprietária do Colégio João Paulo II, Te- resinha Dália de Jesus Paulino disse: “Eu achei que tinha mágoas, mas descobri que a vida é passageira. O que falta- va era um momento para conversar e esclarecer dúvidas. Ficamos bem à vontade e resolvemos to- dos os nossos conflitos. Eu agradeço ao TRT e a juíza Nayara pelo acolhi- mento e pelo carinho” TRABALHO SEGURO Canavieiros assistem palestra O juiz José Artur da Silva Torres, gestor re- gional do Grupo de Tra- balho Interinstitucional (Getrin 13), do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Traba- lho, ministrou palestra na última quinta-feira, 27, no Sindicato da In- dústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool). O juiz falou sobre aci- dentes de trabalho e apresentou o Getrin, a representantes de em- presas, de sindicatos e de trabalhadores, todos ligados ao setor cana- vieiro. Há dez dias foi as- sinado no TRT o proto- colo que criou o Grupo de Trabalho Interins- titucional, que vai fo- car suas ações na pre- venção de acidentes de trabalho, na promoção da saúde do trabalha- dor e no fortalecimen- to da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST). O documento obteve a assinatura de represen- tantes de 20 entidades públicas, privadas, sin- dicatos e associações. No evento realizado no Sindalcool foi apre- sentado um espetáculo teatral com o título “Or- gulho de ser cortador”, que tratou do univer- so dos trabalhadores, promovendo a reflexão através do humor e da valorização do trabalho humanizado. ELEITO Juiz Marcello Maia assume Amatra dia 13 A Associação dos Magistrados do Tra- balho da 13ª Região (Paraíba) já tem Dire- toria e Conselho Fiscal definidos para o biênio 2014/2016. Em Assem- bleia Geral Ordinária os associados escolheram, por aclamação, a chapa “União e Trabalho”, que tem como presidente o juiz do Trabalho Mar- cello Wanderley Maia Paiva e como vice-presi- dente o juiz José Artur da Silva Torres. Mar- celo Maia substituirá o magistrado Adriano Dantas, presidente da Amatra 13 no período de 2010 a 2014. Um dos objetivos principais apresentados pela nova gestão é a de- fesa dos direitos sociais, com ênfase nos direitos trabalhistas, no comba- te ao trabalho infantil e escravo e na efetividade do processo do traba- lho. A carta programa apresenta ainda a luta pela defesa da transpa- rência e da democrati- zação da administração dos órgãos do Poder Ju- diciário, evidenciando a participação da magis- tratura. Marcello Maia é Juiz do Trabalho, pro- fessor do curso de Di- reito do Unipê e da pós-graduação da Es- cola Superior da Magis- tratura Trabalhista da Paraíba. Já ocupou a função de juiz auxiliar da Presidência do TRT, durante a gestão do desembargador Paulo Maia Filho. A posse solene dos novos membros está prevista pra ocorrer no próximo dia 13 de de- zembro, no Centro de Cultura Zarinha, em João Pessoa. Magistrado assume vaga do juiz Adriano Dantas (E) O artista plástico Pedro Nogueira vai expôr no Tri- bunal do Trabalho da Paraíba de 9 a 12 de de- zembro. Telas, objetos em cerâmicas e tapetes de parede com arte exclusiva vão estar à disposi- ção do público das 8h às 17h. O evento faz parte da Semana Cultural do Regional e acontecerá na Área de Integração Cultural, o edifício-sede. Arte Ontem (segunda-feira, 1º), no auditório do Fórum de João Pessoa, os advogados receberam mais um treinamento. O objetivo é tornar os advogados ainda mais aptos na utilização do sistema. No dia 17 de outubro passado, os advogados já haviam recebido um treinamento. No período de 10 a 14 de outubro, 190 servidores receberam treinamento no Fórum Maximiano Figueiredo. Os juízes também passaram por treinamento. ! Treinamento Desde a última quin- ta-feira, 27, as Varas do Trabalho e Unidades Judi- ciárias de João Pessoa só estão protocolando ações trabalhistas pelo Sistema Processo Judicial Eletrôni- co da Justiça do Trabalho (PJe-JT). No dia anterior, a quarta-feira, 26, um ato conjunto do Conselho Su- perior da Justiça do Tra- balho (CSJT) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) tornou sem efeito a deci- são da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho que suspendia a implan- tação do PJe-JT em João Pessoa. O ato foi assinado pelo ministro Antonio José de Barros Levenhagen, presidente do CSJT e do TST e pelo ministro João Batista Brito Pereira, cor- regedor-geral da Justiça do Trabalho. Na última sexta-feira o desembargador Leonar- do Trajano negou liminar em um processo que pe- dia a suspensão do novo sistema. Considerou que o pedido não atende aos requisitos exigidos para a concessão de medida limi- nar. A equipe de implan- tação do PJe-JT, que coor- denou os treinamentos na semana de 10 a 14 deste mês de novembro, passou a dar expediente no Fó- rum. Vão ficar até sexta- feira, dia 5, dando suporte aos advogados e usuários, bem como aos servidores. O grupo é coordenado pelo juiz Paulo Henrique Tava- res, patrocinador do Proje- to Celeridade. Os atendi- mentos presenciais estão acontecendo na Central de Atendimento ao Usuá- rio (Cenaten) e Distribui- ção dos Feitos. O Tribunal do Tra- balho da Paraíba também colocou servidores trei- nados no novo sistema para atender advogados e usuários por telefone. São quatro setores que po- dem ser acionados, a Se- cretaria da Corregedoria (3533.6147), Secretaria de Tecnologia da Informação (3533.6063), Central de Atendimento ao Usuário (Cenaten - 3533.6400) e Distribuição dos Feitos (3533.6360). Em Campina Grande, as audiências foram presididas pela juíza Flávia Assunção, coordenadora da Central de Mandados Judiciais. Lá foram concluídos grandes processos totalizando o valor de R$ 138.535,60. Um dos maiores pertencia a Faculdade ASPER e foi conciliado. “Numa pauta de 11 processos da 4ª Vara, 10 foram conciliados envolvendo a empresa VR Serviços Gerais Ltda. O total foi de R$ 60.757,80. Também foram conciliados dois processos da 2ª Vara contra a mesma empresa no valor de R$ 8.510,00. Total geral foi de R$ 69.267,80. As audiências também aconteceram nas 5 Varas do Trabalho do Fórum Irineu Joffily. ! Campina Grande A 1ª Vara do Trabalho de Santa Rita, engajada na Semana da Conciliação, conciliou 18 processos, todos interpostos em desfavor da iniciativa privada. Ao todo somavam o valor de R$ 345.545,19, a título de créditos trabalhista, contribuição previdenciária e custas processuais. Os processos conciliados entraram na pauta dos dias 25, 26 e 27, conforme revelou o diretor de secretaria da Vara, Joarez Luiz Manfrin. aconteceram nas 5 Varas do Trabalho do Fórum Irineu Joffily. ! Santa Rita

[email protected] implantado em João Pessoa · a conduta da reclamada representou prática discriminatória em face da opção religiosa da empregada, configurando

  • Upload
    ngotram

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

B4 Paraíba Terça-feira, 02 de Dezembro de 2014

O Direito e o [email protected]

[email protected]

Terceirização ilícita de limpeza urbana

Dorgival Terceiro NeTo JúNior Desembargador do TRT negou liminar para suspender processo

Processo eletrônico da JT é implantado em João Pessoa

Correio TrabalhisTa

O Município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e a Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb) foram condena-dos ao pagamento de R$ 700 mil a título de danos morais coletivos devido à terceirização ilícita dos serviços de varredura, coleta, depó-sito e tratamento do lixo naquela cidade, conforme entendimento da Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro.

Afora isso, a Turma ainda determinou que, no prazo de 18 meses, todo o serviço de limpeza urbana de Nova Iguaçu, fosse feito por empregados devidamente contratados após aprovados em concurso público, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

A Turma também determinou que, no mesmo período, a empresa não poderá realizar novas terceirizações dessa atividade, sob pena de multa diária também de R$ 5 mil.

A decisão foi proferida em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho, onde restou constatado que contra-tos para a prestação de serviços contínuos de limpeza, conservação e manutenção de logradouros públicos, coleta, remoção e transporte de resíduos sólidos foram celebrados com empresas terceirizadas, tendo a estatal dispensado arbitrariamente seus empregados con-cursados.

Para o relator, “havendo interesse na contratação de mão de obra ligada à necessidade permanente da primeira reclamada (Emlurb), esta deveria tê-lo feito diretamente, isto é, através de concurso público, pois tais trabalhadores deveriam ser seus empre-gados”.

Quanto ao dano moral coletivo, o magistrado levou em conta que a terceirização trouxe enormes prejuízos a todos os empregados envolvidos e que tal conduta teve o único intuito de fraudar a aplica-ção dos preceitos contidos na legislação trabalhista.

(TRT 1ª Região – 3ª Turma – Proc. 002012-28.2012.5.01.0223)

DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA GERA DANO Coordenadora pedagógica de escola, demitida em decorrência

de boato difundido por uma colega de trabalho que lhe teria atribuído a condição de macumbeira e mãe de santo, obteve direito a recebimen-to de indenização pro dano moral, por meio de decisão proferida pela Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal e Tocantins.

A empregada afirmou ter sido dispensada por ato discriminató-rio decorrente de boato difundido por uma colega de trabalho que teria lhe atribuído a condição de macumbeira e mãe de santo.

Já a escola sustentou que o motivo da dispensa seria o desempe-nho profissional da coordenadora.

A relatora do recurso, desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, anotou em seu voto ter ficado “Evidenciado nos autos que a conduta da reclamada representou prática discriminatória em face da opção religiosa da empregada, configurando-se em abuso do poder potestativo do empregador, emerge daí o ato ilícito, com repercussão na esfera moral do empregado, passível de reparação. Correta, portan-to, a sentença a quo, que fica mantida por seus próprios fundamentos”,

Ao final, a Turma fixou a indenização por danos morais no valor de R$ 15 mil reais. (TRT 10ª Região – 1ª Turma – 0001786-76.2013.5.10.016)

Juiz José arthur Torres é gestor do Trabalho Seguro na PB

SEMANA DA CONCILIAÇÃO

Saldo de acordos positivo no TRT

João Pessoa e campina registraram grandes audiências

A Semana Nacional da Conciliação movimen-tou o Tribunal do Traba-lho da 13ª Região (Para-íba) na semana passada e apresentou resultados positivos.. A campanha foi deflagrada em todo o país pelo Conselho Nacio-nal de Justiça (CNJ) no dia 24 e se estendeu até o dia 28. Um grande núme-ro de acordos foi registra-do nos três principais Fó-runs do estado, em João Pessoa, Campina Grande e Santa Rita. As Varas do Trabalho também se em-penharam na realização de acordos.

A campanha de mo-bilização é realizada anu-almente e envolve todos os tribunais brasileiros. O objetivo é selecionar os processos que tenham possibilidade de acordo e intimam as partes envol-vidas para solucionarem o conflito. A medida faz parte da meta de reduzir o grande estoque de pro-cessos na justiça brasilei-ra.

João PessoaA juíza Nayara Quei-

roz, coordenadora do Núcleo de Conciliação, conduziu as audiências no Fórum Maximiano Figueiredo, em João Pes-soa. O processo que en-volvia o maior número de pessoas foi conciliado em mais de 80%. Eram mais de 300 trabalha-dores de uma empresa de vigilância privada. As audiências aconteceram

em dois dias e foram re-alizadas no auditório do Fórum Maximiano Fi-gueiredo. O acordo tota-lizou quase meio milhão (R$ 468.000,00).

O advogado Adíl-son Coutinho, que re-presentou os agentes de vigilância, o acordo só foi realizado graças a intervenção do Nucon e da juíza Nayara Queiroz. “Agradeço ao TRT por ter aderido a Semana da Conciliação, que nos dá a possibilidade de resolver os conflitos mais compli-cados”, disse.

Centenas de outros acordos foram realiza-dos no Nucon. A ex-co-ordenadora pedagógica do Colégio João Paulo II, Fernanda Maria Nu-nes Felinto resolveu dois conflitos no Fórum, sen-do um trabalhista e outro pessoal. “A juíza Nayara Queiroz foi o pronto cru-

cial para fazer esse acor-do. Além da simpatia, ela nos deixou à vontade. Quando eu vim para a audiência, vim armada, pronta para enfrentar uma briga, com muita ansiedade, mas quando cheguei aqui, foi tudo diferente. Além do acor-do trabalhista selei a paz com a dona do Colégio e retomamos a nossa ami-zade que estava abala-da”.

Já a proprietária do Colégio João Paulo II, Te-resinha Dália de Jesus Paulino disse: “Eu achei que tinha mágoas, mas descobri que a vida é passageira. O que falta-va era um momento para conversar e esclarecer dúvidas. Ficamos bem à vontade e resolvemos to-dos os nossos conflitos. Eu agradeço ao TRT e a juíza Nayara pelo acolhi-mento e pelo carinho”

tRAbALhO SEGuRO

Canavieiros assistem palestraO juiz José Artur da

Silva Torres, gestor re-gional do Grupo de Tra-balho Interinstitucional (Getrin 13), do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Traba-lho, ministrou palestra na última quinta-feira, 27, no Sindicato da In-dústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool). O juiz falou sobre aci-dentes de trabalho e apresentou o Getrin, a representantes de em-presas, de sindicatos e de trabalhadores, todos ligados ao setor cana-vieiro.

Há dez dias foi as-sinado no TRT o proto-colo que criou o Grupo de Trabalho Interins-titucional, que vai fo-car suas ações na pre-venção de acidentes de trabalho, na promoção da saúde do trabalha-dor e no fortalecimen-to da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST). O documento obteve a assinatura de represen-tantes de 20 entidades públicas, privadas, sin-dicatos e associações.

No evento realizado no Sindalcool foi apre-sentado um espetáculo

teatral com o título “Or-gulho de ser cortador”, que tratou do univer-so dos trabalhadores,

promovendo a reflexão através do humor e da valorização do trabalho humanizado.

ELEItO

Juiz Marcello Maia assume Amatra dia 13

A Associação dos Magistrados do Tra-balho da 13ª Região (Paraíba) já tem Dire-toria e Conselho Fiscal definidos para o biênio 2014/2016. Em Assem-bleia Geral Ordinária os associados escolheram, por aclamação, a chapa “União e Trabalho”, que tem como presidente o juiz do Trabalho Mar-cello Wanderley Maia Paiva e como vice-presi-dente o juiz José Artur da Silva Torres. Mar-celo Maia substituirá o magistrado Adriano Dantas, presidente da Amatra 13 no período de 2010 a 2014.

Um dos objetivos principais apresentados pela nova gestão é a de-fesa dos direitos sociais, com ênfase nos direitos trabalhistas, no comba-te ao trabalho infantil e escravo e na efetividade

do processo do traba-lho. A carta programa apresenta ainda a luta pela defesa da transpa-rência e da democrati-zação da administração dos órgãos do Poder Ju-diciário, evidenciando a participação da magis-tratura.

Marcello Maia é Juiz do Trabalho, pro-fessor do curso de Di-reito do Unipê e da pós-graduação da Es-cola Superior da Magis-tratura Trabalhista da Paraíba. Já ocupou a função de juiz auxiliar da Presidência do TRT, durante a gestão do desembargador Paulo Maia Filho.

A posse solene dos novos membros está prevista pra ocorrer no próximo dia 13 de de-zembro, no Centro de Cultura Zarinha, em João Pessoa.

Magistrado assume vaga do juiz adriano Dantas (e)

O artista plástico Pedro Nogueira vai expôr no Tri-bunal do Trabalho da Paraíba de 9 a 12 de de-zembro. Telas, objetos em cerâmicas e tapetes de parede com arte exclusiva vão estar à disposi-ção do público das 8h às 17h. O evento faz parte da Semana Cultural do Regional e acontecerá na Área de Integração Cultural, o edifício-sede.

arte

Ontem (segunda-feira, 1º), no auditório do Fórum de João Pessoa, os advogados receberam mais um treinamento. O objetivo é tornar os advogados ainda mais aptos na utilização do sistema. No dia 17 de outubro passado, os advogados já haviam recebido um treinamento. No período de 10 a 14 de outubro, 190 servidores receberam treinamento no Fórum Maximiano Figueiredo. Os juízes também passaram por treinamento.

!Treinamento

Desde a última quin-ta-feira, 27, as Varas do Trabalho e Unidades Judi-ciárias de João Pessoa só estão protocolando ações trabalhistas pelo Sistema Processo Judicial Eletrôni-co da Justiça do Trabalho (PJe-JT). No dia anterior, a quarta-feira, 26, um ato conjunto do Conselho Su-perior da Justiça do Tra-balho (CSJT) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) tornou sem efeito a deci-são da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho que suspendia a implan-tação do PJe-JT em João Pessoa. O ato foi assinado pelo ministro Antonio José de Barros Levenhagen, presidente do CSJT e do TST e pelo ministro João

Batista Brito Pereira, cor-regedor-geral da Justiça do Trabalho.

Na última sexta-feira o desembargador Leonar-do Trajano negou liminar em um processo que pe-dia a suspensão do novo sistema. Considerou que o pedido não atende aos requisitos exigidos para a concessão de medida limi-nar.

A equipe de implan-tação do PJe-JT, que coor-denou os treinamentos na semana de 10 a 14 deste mês de novembro, passou a dar expediente no Fó-rum. Vão ficar até sexta-feira, dia 5, dando suporte aos advogados e usuários, bem como aos servidores. O grupo é coordenado pelo

juiz Paulo Henrique Tava-res, patrocinador do Proje-to Celeridade. Os atendi-mentos presenciais estão acontecendo na Central de Atendimento ao Usuá-rio (Cenaten) e Distribui-ção dos Feitos.

O Tribunal do Tra-balho da Paraíba também colocou servidores trei-nados no novo sistema

para atender advogados e usuários por telefone. São quatro setores que po-dem ser acionados, a Se-cretaria da Corregedoria (3533.6147), Secretaria de Tecnologia da Informação (3533.6063), Central de Atendimento ao Usuário (Cenaten - 3533.6400) e Distribuição dos Feitos (3533.6360).

Em Campina Grande, as audiências foram presididas pela juíza Flávia Assunção, coordenadora da Central de Mandados Judiciais. Lá foram concluídos grandes processos totalizando o valor de R$ 138.535,60. Um dos maiores pertencia a Faculdade ASPER e foi conciliado. “Numa pauta de 11 processos da 4ª Vara, 10 foram conciliados envolvendo a empresa VR Serviços Gerais Ltda. O total foi de R$ 60.757,80. Também foram conciliados dois processos da 2ª Vara contra a mesma empresa no valor de R$ 8.510,00. Total geral foi de R$ 69.267,80. As audiências também aconteceram nas 5 Varas do Trabalho do Fórum Irineu Joffily.

!Campina Grande

A 1ª Vara do Trabalho de Santa Rita, engajada na Semana da Conciliação, conciliou 18 processos, todos interpostos em desfavor da iniciativa privada. Ao todo somavam o valor de R$ 345.545,19, a título de créditos trabalhista, contribuição previdenciária e custas processuais. Os processos conciliados entraram na pauta dos dias 25, 26 e 27, conforme revelou o diretor de secretaria da Vara, Joarez Luiz Manfrin.aconteceram nas 5 Varas do Trabalho do Fórum Irineu Joffily.

!Santa Rita

B4 Paraíba Terça-feira, 09 de Dezembro de 2014

O Direito e o [email protected]

[email protected]

Iate Clube não responde por empregado assassinado

em veleiroDorgIval TerCeIro NeTo JúNIor

Obra é entregue pelo Ministério Público e pela Justiça do Trabalho

Justiça paga sede de Apae com dinheiro de condenação

Correio TrabalhisTa

A Quinta Turma do Tribunal Superior do Traba-lho eximiu o Iate Clube de Natal de pagar indenização para filhos de empregado desaparecido durante roubo de veleiro.

No caso, um empregado do Iate Clube de Natal desapareceu em 12.07.2005, após adentrar ao mar para uma volta demonstrativa (test drive) de um veleiro que estaria sendo anunciado para venda por um dos sócios do clube, na companhia de dois estrangeiros holandeses que se diziam interessados na compra do barco e que teriam matado o empregado e jogado o seu corpo no mar, como comprovado em inquérito policial e notícia divulgada em site Holandês dando conta da confissão do crime e condenação dos dois assassinos.

Os filhos do empregado assassinado ajuizaram ação trabalhista reivindicando indenização pela morte do pai, que era um “faz tudo” dentro do Iate Clube de Natal, e que este seria o responsável pelo ocorrido por-que teria deixado de oferecer garantia do trabalhador o exercício de suas funções com segurança.

O Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte deferiu a indenização pleiteada pelos filhos do empregado assassinado, sob o argumento de que, “No mínimo, deveria o empregador desse seguimento exigir que a documentação de pessoas estranhas ao clube fosse xerocada e arquivada, e exigir dos proprietários dos barcos autorização por escrito para utilização dos mesmos. Deveria, ainda, controlar as saídas e chegadas de barcos que saem de suas dependências para estarem alertas com a segurança garantida de seus empregados ou sócios, assim como determinar dois empregados, no mínimo, para as saídas nos barcos.”

Para lançar a condenação o Tribunal entendeu que a “A empresa agiu com absoluta imprudência e negligên-cia, resultando de sua omissão a relação de causa e efeito: um liame em que um ato ilícito foi a causa do dano e que o prejuízo sofrido pela vítima foi resultado daquele.”

Contudo, a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho absolveu o Iate Clube de Natal de pagar aquela indenização que havia sido fixada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte.

O ministro Caputo Bastos, relator do processo, afastou as responsabilizações objetiva e subjetiva do Iate Clube, entendendo que a morte presumida do emprega-do foi culpa exclusiva de terceiros os holandeses que se passaram por interessados em comprar o barco, rouba-ram-no e, provavelmente, jogaram o corpo no mar.

Segundo o relator, não há no processo demonstra-ção de conduta culposa no evento danoso por parte do Iate Clube.

Ressaltou o ministro relator em seu voto que “Na hipótese dos autos, extrai-se do v. acórdão recorrido que o empregado laborava na função de serviços gerais e desempenhava diversas atividades, entre elas a de servir os associados do clube reclamado quando ne-cessitavam dos seus préstimos. Também foi registrado que o trabalhador, ao velejar o barco anunciado para venda por um dos sócios do clube reclamado, fazendo demonstração em alto mar, foi vítima de homicídio, pra-ticado por terceiros, no caso, por dois estrangeiros que se passaram por interessados na compra do mencionado bem. Mesmo diante de tais fatos, o egrégio Tribunal Regional aplicou a responsabilidade objetiva ao empre-gador, condenando-se ao pagamento de compensação por danos morais e materiais. Para o caso, contudo, não se vislumbra na atividade desempenhada atributos para enquadramento como sendo de risco, nos termos da fundamentação supra, o que faz afastar a responsabili-dade civil objetiva do empregador.”

(TST – 5ª Turma – Proc. nº 57200-29.2012.5.21.0003)

Como este tribunal é virtual, todo o acesso ao conheci-mento ocorre via terminais de computador, espalhados pela sala de leitura, onde os consulentes poderão pesquisar atra-vés de um poderoso software, o Magister Net, disponibilizado pela Corte para a pesquisa nacional e internacional de temas jurídicos e não jurídicos em inúmeras instituições

Desembargador Carlos Coelho, presidente do TRT

““

POSSE

George Falcão assumecomo juiz substituto

Foi empossado na última segunda-feira, 1º, como juiz substituto do traba-lho do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região), George Falcão Coelho Paiva. A posse aconteceu na sala da Presidência do Regional, presidi-da pelo desembarga-dor Carlos Coelho.

George Paiva foi removido da 21ª Re-gião (Rio Grande do Norte) para o TRT pa-raibano. O presidente do Regional deu as boas vindas ao ma-gistrado: “Essa reno-vação é muito bem vinda para qualquer instituição. O nosso tribunal oferece ex-celentes condições de trabalho para seus juízes e servidores, com ambientes de

boa infraestrutura e equipamentos sem-pre de última gera-ção”, disse.

O novo juiz foi saudado ainda pelo diretor do Serviço de Documentação e Ar-quivo (SDA) Walter Azevedo, pelo juiz substituto Francisco Xavier e pelo advo-gado Lucas Franca de Torres. A família também prestigiou a posse.

“Desde que co-mecei o curso de Di-reito alimentei o so-nho de ingressar na magistratura. Agora, no TRT da Paraíba, este sonho está com-pleto, realizado”, dis-se George Paiva, que entrou em exercício com atuação na 7ª Vara do Trabalho de João Pessoa.

Prédio tem 800 metros quadrados e custou cerca de r$ 600 mil, recursos de ação judicial

A Justiça do Traba-lho e o Ministério Público do Trabalho entregaram na semana passada, na cidade de Areia, a nova sede da Associação dos Pais e Amigos dos Excep-cionais (Apae). O prédio tem 800 metros de área construída e custou pou-co mais de R$ 600 mil, recursos provenientes de uma ação judicial.

Em 1998 o Ministé-rio Público do Trabalho entrou com uma Ação Ci-vil Pública contra o Banco do Brasil, que não estava respeitando o horário de trabalho de seus servido-res. Em 2011 foi feito um acordo na Vara do Tra-balho e a dívida, depois de negociada, ficou em torno de R$ 3,5 milhões. A Justiça do Trabalho e o Ministério Público de-cidiram que o dinheiro deveria ser aplicado em obras ou serviços onde a população fosse destina-tária direta.

O complexo foi cons-truído em um terreno doado pela prefeitura e, além da construção, recebeu todos os equi-pamento. Tem área de lazer, piscina para reabi-litação, cozinha completa e todas as salas de aula estão equipadas, inclu-sive, com cadeiras es-peciais. Tem ainda sala com equipamentos para trabalho de fisioterapia, laboratório de informáti-ca, brinquedoteca e can-tinho da leitura.

A associação atende

60 pessoas com paralisia cerebral, autismo, surdez e vários outros tipos de deficiência. O aluno mais novo tem 3 anos e o mais velho, 55. São 25 pro-fissionais dedicados ao trabalho, alguns voluntá-rios. Uma das voluntárias é dona Antônia Melo, pro-fessora aposentada e que se dedica a Apae há 12 anos. É mãe de um dos alunos, Jefferson, de 26 anos. “Nunca imagina-mos que poderíamos con-seguir um prédio para a Apae com uma dimensão e qualidade como esse que estamos recebendo. Então, todos nós, esta-mos com um sentimen-to de extrema felicidade, pois conseguimos reali-zar um sonho de mais de uma década”, disse.

Para o juiz Juarez Duarte, titular da Vara do Trabalho de Areia, a construção da sede da Apae reflete a sensibilidade da Justiça do Trabalho a respeito de um dos grandes bens púbico que é a saúde. “Esta obra representa um exemplo de que a Justiça não pode se limitar a julgar casos, mas, quando tiver oportunidade, promover a justiça social. Então, somos imensamente gratos a Deus por nos ter usado como um dos instrumentos para que este sonho se transformasse em realidade”.O procurador do Ministério Público do Trabalho, Marcos Antônio Almeida, disse que a inauguração da sede da Apae carrega o simbolismo de demonstrar que o MPT e a Justiça do Trabalho são instituições vocacionadas a atender os anseios da sociedade. “É preciso ter em conta que todos os processos judiciais podem ultrapassar as barreiras da mera resolução de conflitos entre as partes e ter uma dimensão social. É possível conferir ao processo judicial essa finalidade social para que ao fim da demanda a sociedade possa sair ganhando”.A psicóloga Josilene Castro afirmou que a Apae é a única instituição em Areia que atende pessoas com deficiência. “Essa obra é de suma importância, pois representa até mesmo o cumprimento da lei em relação ao atendimento a pessoas com deficiência. Agradecemos a bela iniciativa da Justiça do Trabalho e do Ministério Público e, agora, vamos buscar parcerias para a manutenção do trabalho”, disse.

!Vocação social

Centro para recuperação de acidentados em CGNo ano de 2012 o

Hospital do município já havia recebido cerca de R$ 900 mil para a com-pra de equipamentos que permitiram a reabertura do centro cirúrgico. Rece-beu de um simples apare-lho para exames sanguí-

neos até um Raio X, além de uma ambulância.

As sedes das Asso-ciações dos servidores do Banco do Brasil de todo o estado receberam apa-relhos para a prática de atividades físicas, no valor total de mais de R$ 300 mil

e a Associação de deficien-tes da Paraíba recebeu um ônibus equipado para mi-nistração de cursos, para atuar de forma itinerante, em um investimento de mais de R$ 200 mil.

Em Campina Gran-de está em construção um

centro de apoio para recu-peração de trabalhadores acidentados, com conclu-são prevista para metade de 2015. Todos esses va-lores são provenientes do acordo firmado entre Justi-ça do Trabalho, Ministério Público e Banco do Brasil.

NO TRIBUNAL

Nova biblioteca tem 8 mil livros As novas instalações

da Biblioteca Sociólogo Odilon Ribeiro Coutinho, do Tribunal do Trabalho da Paraíba, foram inau-guradas na semana pas-sada. O setor, vinculado ao Serviço de Documen-tação e Arquivo (SDA), está funcionando no pa-vimento térreo do edifício sede do Regional com um acervo de mais de 8 mil livros em sua maioria, obras jurídicas com ênfa-se ao direito do trabalho e está aberto ao público de segunda a sexta-feira.

O diretor do Servi-ço de Documentação e Arquivo (SDA), Walter Azevedo fez uma home-nagem à família do soció-logo Odilon Ribeiro Couti-nho, que estava presente no evento, a viúva, dona Solange Ribeiro e os fi-lhos, Eduardo Ribeiro e Gilberto Ribeiro. Ele lem-brou da convivência com o escritor e que esteve presente nos momentos mais importantes de sua vida. Aproveitou para agradecer ao presidente do TRT pelo novo espaço, que estava sendo reinau-

gurado com um grande acervo e mais a biblioteca virtual.

A servidora aposen-tada do TRT, bibliotecária Maria das Neves, foi con-vidada especial do evento. Ela disse que não poderia faltar naquele momento tão especial. “Estou apo-sentada na certeza do de-ver cumprido. “Agradeço ao desembargador Carlos Coelho pelo novo espaço e aos colegas, que foram usuários da Biblioteca e hoje são magistrados”. A bibliotecária Márcia Si-maan fez um balanço das atividades e projetos da biblioteca.

Falaram ainda na solenidade o presiden-te da Fundação Espaço Cultural (Funesc), Lau Siqueira e o presidente da Academia Paraibana de Letras e da Fundação casa de José Américo, Damião Ramos.

Novo espaçoO presidente do TRT,

desembargador Carlos Co-elho, falou do novo espaço e da potencialidade da bi-blioteca para servir como

fonte de pesquisa e conhe-cimento para servidores, magistrados e a comuni-dade. “Como este tribunal é virtual, todo o acesso ao conhecimento ocorre via terminais de computador, espalhados pela sala de leitura, onde os consu-lentes poderão pesquisar através de um poderoso software, o Magister Net, disponibilizado pela Corte para a pesquisa nacional e internacional de temas ju-rídicos e não jurídicos em inúmeras instituições, in-clusive em universidades mais conhecidas e famo-sas do Brasil e do mundo.

Está-se, pois, diante não mais de uma simples bi-blioteca, mas de uma me-diateca”, disse o desem-bargador.

O vice-presidente do TRT, desembargador Ubiratan Delgado este-ve presente, bem como o desembargador (aposen-tado) Ruy Eloy, o diretor geral Leonardo Nóbrega e outros diretores e ser-vidores do Tribunal, além da bibliotecária Márcia Cristina Ribeiro Simaan, atualmente responsável pela biblioteca do TRT e os servidores Gilvan Aze-vedo e Maria de Fátima.

Família do sociólogo odilon ribeiro Coutinho homenageada

B4 Paraíba Terça-feira, 16 de Dezembro de 2014

O Direito e o [email protected]

[email protected]

Sócio minoritário pode ser empregado

Dorgival Terceiro NeTo JúNior Serviço também terá mais segurança de permanência no ar

Internet mais rápida beneficia usuários do TRT da Paraíba

Correio TrabalhisTa

A Quadragésima Sétima Vara do Trabalho de Belo Horizonte reconheceu a existência de relação de emprego entre duas empresas do ramo de informática e uma traba-lhadora que figurava como sócio minoritária no contrato social das empresas.

As empresas contestaram a ação da empregada que buscava o reconhecimento do vínculo trabalhista alegan-do que a reclamante teria sido convidada para integrar os quadros societários, diante da possibilidade de crescimento da empresa e de seus lucros, mas pediu para sair poste-riormente, e, como não se firmou no mercado de trabalho, decidiu retornar, quando fora oferecido a ela um emprego.

Entretanto o juiz substituto Fernando Rotondo Rocha alertou que, ao reconhecer a prestação de serviços sem os pressupostos da relação de emprego, as reclamadas se obri-garam a provar essa versão, mas não tiveram êxito.

Constatou o magistrado que, pela prova dos autos, a administração da sociedade era feita pelo sócio majoritário, que possuía 99,5% das cotas, enquanto que a reclamante tinha apenas 0,5% das cotas restantes, sendo que uma cláusula estabelecia que os lucros seriam distribuídos na proporção das cotas dos sócios.

Ao magistrado não pareceu muito atraente a cláusula que estipula uma retirada mensal pró-labore sem especi-ficar o valor. Para ele, não havia como a trabalhadora ter lucros enquanto cotista de 0,5% da sociedade ou mesmo ter ganhos minimamente superiores ao que teria como empregada.

Extratos da conta bancária pessoal dela comprovaram que, entre agosto de 2008 e julho de 2011, os rendimentos mensais sempre foram semelhantes aos rendimentos da época em que teve a sua carteira de trabalho assinada.

Os extratos também revelaram que, entre a saída da sociedade em maio de 2011 e a admissão como empregada, a trabalhadora continuou recebendo os mesmos valores.

Concluiu o magistrado que a reclamante nunca deixou de trabalhar como empregada para as reclamadas, e que “Tal espécie de fraude é velha conhecida dos tribu-nais trabalhistas e quase sempre assume a mesma forma: a inclusão de empregados com cotas ínfimas da sociedade e a distribuição de lucros na mesma proporção”.

Ao final, com base no artigo 9º da CLT, o magistrado decidiu reconhecer a nulidade da inclusão da reclamante como sócia das reclamadas, por ter único objetivo de frau-dar direitos trabalhistas, e declarou a relação de emprego entre as partes.

A decisão de primeiro grau foi confirmada pelo Tri-bunal Regional do Trabalho de Minas Gerais.

(TRT 3ª. Região – 47ª. VT de Belo Horizonte – Proc. 0000771-11.2014.5.03.0185)

ATESTADO DE FISIOTERAPEUTA NÃO ABONA FALTAAtestados emitidos por fisioterapeuta não foram

aceitos para justificar faltas do empregado ao trabalho pela Sexta Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná.

Entendeu a Turma, sob a relatoria do desembarga-dor Sérgio Murilo Rodrigues, que os atestados para fins de afastamento do trabalho por motivo de saúde devem ser emitidos somente por médicos e dentistas, conforme a legislação vigente.

O empregado tentou justificar suas faltas ao trabalho com apresentação de atestados fornecidos por fisioterapeu-ta, fazendo referência a resoluções do Conselho Federal de Fisoterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) que suposta-mente autorizam a emissão de atestado.

Contudo, a Turma entendeu que as resoluções do Coffito contrariam frontalmente o disposto em leis ordiná-rias (art. 6º da Lei 605/1949 e art. 6º, III, da Lei 5.081/1966) e não devem prevalecer.

(TRT 9ª. Região – 6ª. Turma – Proc. 08879-2013-010-09-00-9)

PAPAI NOEL

Campanha da ECT recebe apoio do TRT

O Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) aderiu a cam-panha “Papai Noel dos Correios”, que consiste em atender pedidos de presentes para serem dados no Natal feitos nas cartas enviadas por crianças. Oito car-tinhas foram resgata-das por servidores do Tribunal após o presi-dente desembargador Carlos Coelho receber a visita de Bruno Gui-marães e Francisco de Assis Farias, represen-tantes da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e coordenadores da campanha.

A campanha está completando neste ano de 2014, 25 anos e várias entidades da Paraíba aderiam e re-ceberam certificado. O presidente do TRT disse que a previsão de entrega dos presen-tes é na próxima sema-na. “É uma campanha muito bonita e fico feliz em poder participar e poder, junto com ser-vidores deste Regional, poder atender a todas que aqui chegaram”, disse, lembrando que o Natal é uma data em que se comemora o nascimento de Jesus Cristo.

Os advogados e as pessoas com processos na Justiça do Trabalho foram os principais bene-ficiados com o aumento na velocidade do link de internet do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região). A capacidade do link passou de 20 Mbps para de 100 Mbps, au-mentando a rapidez da internet em quatro vezes. Com isso, os advogados vão atuar com mais cele-ridade nos processos e a consulta às ações ficará mais ágil.

Além disso, o serviço ganhou mais segurança, já que se chegar a cair, será retomado de forma automática. Os equipa-mentos já estão configu-rados para esta ação, o que significa que dificil-mente ficará fora do ar.

Internamente, os principais beneficiados são magistrados e ser-vidores que lidam com o Processo Judicial Eletrô-nico da Justiça do Tra-balho (PJe-JT). O novo processo eletrônico exige consultas diretas à inter-

net e o aumento da velo-cidade no link vai agilizar o trabalho. Além disso, em João Pessoa, todas as unidades da Justiça do Trabalho estão interli-gadas em uma rede ótica com velocidade de 1 Gi-gabit por segundo (1024 Mbps), o que dá um ga-nho fantástico ao tráfego de informações.

O projeto é da Secre-taria de Tecnologia da In-formação e Comunicação (Setic) e foi iniciado no ano passado. Uma em-presa foi contratada, via

licitação, para a execução dos serviços. A empresa é responsável pelo forne-cimento dos equipamen-tos, pela manutenção e, ainda, pela eventual substituição em caso de necessidade.

O diretor da Setic, Angelo Guido, e os servi-dores Ricardo Medeiros, Daniel Barbosa e Manuel Rodrigues formam a equi-pe responsável pelo de-senvolvimento do projeto. O novo link da internet do TRT está no ar desde a última sexta-feira, 12.

oito cartas de crianças terão pedidos atendidos

MAgISTRADOS DO TRABALhO

Amatra 13 tem novo presidente“Imbuído de honra,

determinação e despoja-mento é que assumo a presidência da Associa-ção dos Magistrados do Trabalho da 13ª Região, com a tarefa de represen-tar a magistratura traba-lhista em nosso Estado, na busca de uma reali-dade melhor”, revelou o juiz do Trabalho Marcello Maia, durante a solenida-de de posse da diretoria da Amatra 13, ocorrida neste dia 12 de dezembro. Marcello será o presiden-te da Entidade durante o biênio 2014/2016.

Marcello Maia decla-rou que suceder o cole-ga Adriano Dantas é um grande desafio. “Bravo, incansável e sempre à disposição de todos com soluções rápidas e in-teligentes para os mais variados problemas que lhe eram compartilhados, ele deixa marca indelével na historia da nossa As-sociação”, reconheceu o presidente da Amatra 13.

Representando o TRT da 13ª Região, o de-sembargador Ubiratan Delgado, que assumirá a presidência do Tribunal no ano de 2015, falou durante a solenidade e assegurou que manterá o diálogo com a Associa-ção: “as portas do TRT 13 sempre estarão aber-tas para a Amatra 13. A Entidade está em boas

mãos e tenho certeza que a nova diretoria fará uma gestão coroada de êxito”, afirmou. Ubiratan veri-ficou que “a luta asso-ciativa vem angariando vitórias e a Amatra 13 está bem consolidada em termos local e nacional. A entidade demonstrou isso na gestão de Adriano Dantas, que deixa o cargo com o dever cumprido”, opinou o magistrado.

O ex-presidente da Amatra 13, que agora as-sumirá a diretoria da Es-mat 13, fez um discurso emocionado, “ao encerrar um ciclo associativo ini-

ciado em 2010, vejo que ao longo das duas últimas gestões os desafios não nos abateram e fizemos de tudo o que estava ao nosso alcance para alcan-çarmos nossos objetivos”, disse Adriano Dantas.

Além de contar com a participação de magis-trados e servidores da Justiça do Trabalho da Paraíba, a solenidade de posse foi prestigiada pelas seguintes autoridades: senador Cássio Cunha Lima; juiz Horácio Melo, presidente da Associação dos Magistrados da Paraí-ba; Roberto Wagner Mariz

Queiroga, Secretário de Administração do Municí-pio de João Pessoa, repre-sentando o prefeito Lu-ciano Cartaxo; advogado José Mário Porto, repre-sentando a OAB-PB; juiz do Trabalho André Ma-chado Cavalcanti, Diretor de Formação e Cultura da Anamatra, representando a Associação nacional; de-sembargador do Trabalho aposentado Afrânio Melo, ex-presidente do TRT 13; Procurador Federal José Galdino da Silva Filho, presidente eleito da Asso-ciação dos Procuradores Federais.

Juiz Marcello Maia foi empossado na semana passada no cargo para o biênio 2014/2016

ESTRATégIcO

Tribunal conclui planejamentoA Assessoria de Ges-

tão Estratégica do Tribu-nal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) reuniu os membros do Comitê Gestor do Planejamento Estratégico, bem como os gestores e os patro-cinadores dos projetos estratégicos na última Reunião de Análise da Estratégia - RAE Amplia-da deste ano de 2014.

O encontro aconte-ceu no auditório do Tri-bunal Pleno e foi aberto pelo presidente do TRT, desembargador Carlos Coelho. Na ocasião foi feita a apresentação fi-nal do Planejamento Estratégico 2010-2014, bem como dos Proje-tos Estratégicos do PEI 2020-2014.

O assessor de Ges-tão Estratégica do Re-gional, Max Frederico fez a exposição de todo o Planejamento Estraté-gico Institucional, deta-

lhando cada indicador e mostrando as metas que foram atingidas e as que não alcançaram o resul-tado esperado. “Dos 18 Objetivos Estratégicos, o Tribunal atingiu a meta em 13. Os 5 não alcança-dos ainda têm prazo para o cumprimento”, disse Max Frederico.

Segundo o assessor, pelo caráter de ineditis-

mo, o PEI agrega muito a nova forma de gestão que será aplicada no TRT nos próximos anos. “Magistrados, diretores e servidores estarão mais empenhados em ações estratégicas e táticas em detrimento às ações ope-racionais, entregando muito mais valor aos ju-risdicionados.”, observou Max Frederico.

gestores participaram da reunião de análise estratégica

O desembargador presidente do TRT, Carlos Coelho fará, às 9h desta terça-feira (16) às entrega dos certificados aos gestores homenageados com o título de “Honra ao Mérito” . A solenidade acontecerá no gabinete da Presidência. Serão agraciados os servidores Samuel Norat (Segepe), Rodolpho Eloy (AGE), Márcia Valério (AGE), Maria Zilma de Almeida Cardoso (Administrativa), Dinalva Torres (Corregedoria), Jaquilane Medeiros (ACS), Wilson Quirino (AGE), José Vieira Neto (ACS), Suy-May Mendonça (Segepe), Lúcio Flávio Nunes (Direção Geral), Rodrigo Mafra (Setic), José Heriberto Martins (AGE), Marcus Tadeu Lacerda (Segepe) e Germana Coutinho Lucena (Segepe).

!Gestores

recesso Forense O horário de expediente No TRT da Paraíba durante o recesso forense será das 8h às 12h em todas as suas unidades administrativas e judi-ciárias. O recesso ocorrerá entre os dias 20 de dezembro de 2014 a 6 de janeiro de 2015. De acordo com o calendário 2014, o expediente é facultativo nos órgãos da Justiça do Trabalho nos dias 24 e 31 de dezem-bro (quarta-feira), do corrente ano. Durante todo o período as unidades administrativas do Regional funcionarão em regime de plantão.

B4 Paraíba Terça-feira, 23 de Dezembro de 2014

O Direito e o [email protected]

[email protected]

Auditor Fiscal não pode impor regularização de

terceirizadoDorgivAl Terceiro NeTo JúNior

Correio TrabalhisTa

Auditor Fiscal do Trabalho não pode compelir empresa de economia mista a regularizar empregados contratados por terceirização ilícita por

Foi o que decidiu, por maioria, a Subseção I Espe-cializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho ao anular auto de infração e mul-tas administrativas aplicadas a uma empresa de trans-porte por terceirização ilícita.

A sociedade de economia mista foi autuada em 2006, por auditor fiscal do trabalho, por manter traba-lhadores sem registro.

O relator do recurso, ministro Guilherme Caputo Bastos, apesar de ter reconhecida a terceirização ilícita, entendeu não haver possibilidade de se impor à empre-sa a obrigação de manter o registro dos trabalhadores em situação irregular.

Expôs o relator em seu voto que “Nessas situações, exigir-se da empresa tomadora o cumprimento do artigo 41 da CLT [manutenção dos registros profissionais], quando ela ostenta a condição de sociedade de econo-mia mista, é o mesmo que impor-lhe o cumprimento de uma obrigação impossível”.

Explicou o relator que, a multa administrativa aplicada pelo auditor-fiscal do trabalho com base no descumprimento do artigo 41 da CLT, para ser válida, pressupõe a possibilidade de livre contratação de em-pregados pela empresa autuada, o que não se verifica no caso, devido à natureza jurídica da empresa.

Ao final, o relator concluiu que devia ser invali-dado o auto de infração, uma vez que foi baseado em descumprimento de preceito de lei que não se aplica ao caso, ao argumento de que “...a falta de registro dos tra-balhadores pela empresa decorre do fato de não haver entre eles vínculo de emprego, mas apenas uma tercei-rização de serviços, que, conquanto ilícita, não impõe à empresa tomadora a obrigação de cumprir o disposto no artigo 41 da CLT, em virtude da regra constante do artigo 37, II, da Constituição Federal”.

(TST – SDI 1 – Proc. E-ED-RR-113600-56.2008.5.18.0013)

ALIMENTAÇÃO COM PEQUENO PAGAMENTO PELO EMPREGADO NÃO É UTILIDADE

A Primeira Vara do Trabalho de João Monlevade, por decisão do juiz Daniel Cordeiro Gazola, rejeitou o pedido de um trabalhador para que fosse considerado salário in natura a alimentação que lhe foi fornecida no restaurante industrial da empresa, durante todo o perí-odo do contrato, gerando reflexos sobre todas as verbas salariais e garantias trabalhistas.

O magistrado constatou que o próprio empregado, através do pagamento de uma pequena quantia mensal à empresa, contribuía para o recebimento da alimenta-ção, o que impede a caracterização da utilidade como salário “in natura”.

Ressaltou o juiz que, apesar de haver habitualida-de no fornecimento da alimentação, os recibos salariais revelaram a existência do desconto de um valor ínfimo mensal no salário, como forma de participação do em-pregado no custeio do benefício.

Em remate, disse o magistrado que “Esta participa-ção, mesmo de pequeno valor, descaracteriza a gratui-dade no fornecimento da parcela e, consequentemente, afasta o seu caráter salarial”.

(TRT 3ª Região – 1ª VT de João Monlevade – Proc. 000045-12.2014.5.03.0064)

Tive o grato prazer de ser o Ouvidor neste biênio e apresento, por meio desta revista, um resumo do trabalho da unidade. A Ouvidoria completa dez anos de instalada com um tra-balho vitorioso

Desembargador Ouvidor Wolney de Macedo Cordeiro

““

13 gabinetes

Tribunal inaugura Sala do Juiz Volante

O Fórum Maxi-miano Figueiredo, de João Pessoa ganhou um espaço para os magistrados traba-lhistas. Com treze ga-binetes e mais uma sala de recepção, o presidente do Tribu-nal do Trabalho da 13ª região (Paraíba), desembargador Car-los Coelho fez a en-trega da sala do Juiz Substituto Volante. O ambiente foi projeta-do pela Coordenado-ria de Engenharia e Manutenção do TRT com a supervisão da Secretaria Adminis-trativa e está equipa-do com computado-res, ar condicionado e mobiliário adequa-do para garantir con-forto aos magistrados que atuam na jurisdi-ção de João Pessoa.

“É um prazer

inaugurar este am-biente, que foi objeto de grande luta. Vai garantir qualidade de vida no trabalho, o básico que uma insti-tuição pode oferecer. Agora os magistrados têm um lugar seguro e confortável para se instalar quando não estiverem nas salas de audiências”, dis-se o desembargador Carlos Coelho.

O juiz José Artur da Silva Torres esteve presente na soleni-dade como represen-tante da Associação dos Magistrados do Trabalho, Amatra 13. “Sempre foi um dos anseios da Amatra ter um ambiente para os juízes substitutos. O espaço reservado aos magistrados só en-grandece a Institui-ção”, disse.

TRT empossa concursados no próximo dia 6 de janeiroPara posse, candidatos terão que apresentar documentos até dia 5

bruno Medeiros de araújoAnalista Judiciário - Apoio Especializado

- Especialidade Arquivologia

andré de Castro Pereira Macedo Analista Judiciário - Área Administrativa

- Especialidade Contabilidade

nathália de almeida torres Analista Judiciário - Área Administrativa

- Especialidade Contabilidade

Diego Cordeiro de Castro Analista Judiciário - Área Administrativa

- Especialidade Contabilidade

Rodolfo Luiz Marques Reis Analista Judiciário - Apoio Especializado

- Especialidade Enfermagem

thatiane Carrilho simões Lemos Analista Judiciário - Apoio Especializado -

Especialidade Engenharia (Segurança do Trabalho)

estevam Caixeta Martins teixeira Analista Judiciário - Apoio Especializado

- Especialidade Estatística

Manuella araújo Cavalcanti teixeira Analista Judiciário - Apoio Especializado

- Especialidade Fisioterapia

Cristianne da silva alexandre Analista Judiciário - Apoio Especializado

- Especialidade Medicina

Márcia trovão Duarte Cavalcanti Dalbuquerque Analista Judiciário - Apoio Especializado

- Especialidade Medicina (do Trabalho)

Celeyda getsemane M guimarães Motta Analista Judiciário - Apoio Especializado

- Especialidade Odontologia

Maria tereza Pereira Lobo Analista Judiciário - Apoio Especializado

- Especialidade Psicologia

emerson Diego da Costa araújo Analista Judiciário - Apoio Especializado

- Especialidade Tecnologia da Informação

ewerton Leandro da Costa araújo - Analista Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

Wagner de souza Porto - Analista Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

Wilberto Rodrigues de Oliveira - Analista Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

sebastião Lemos de sousa Júnior - Analista Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

José Rafael de Farias brito - Analista Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

bruno Rafael de araújo sales - Analista Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

Marcelo Henrique de Oliveira Lima - Técnico Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

Hugo andrade Correia Lima Filho -Técnico Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

Rogério Vieira silva - Técnico Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

adelmario Douglas Leite Cabral Júnior - Técnico Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

stenio Queiroga de alencar - Técnico Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

Rodrigo de araújo gouveia - Técnico Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

Rômulo sousa de albuquerque - Técnico Judiciário – Apoio Especializado

– Especialidade Tecnologia da Informação

O presidente do Tri-bunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba), desem-bargador Carlos Coelho publicou, na edição 247 do Diário Oficial da União (DOU) - Seção 2, desta segunda-feira (22), Con-vocação dos candidatos aprovados no último con-curso público e que fo-

ram nomeados no último dia 18, por meio do ATO TRT GP Nº 609/2014, para apresentação de do-cumentos.

Os convocados têm até o dia 15 de janeiro de 2015 para apresentar os documentos e exames de saúde, conforme determi-na o item 13.8 do Edital

n 01/2014. Os documen-tos devem ser apresenta-dos no Serviço de Admi-nistração e Pagamento de Pessoal – SAPPE, no 1º andar do edifício sede do Tribunal. Já os exames médico devem ser apre-sentados no Serviço de Saúde -SERSA, no 1º an-dar do edifício-sede.

Os candidatos que atenderem ao item 1 do Edital até o dia 5 de ja-neiro de 2015, serão em-possados coletivamente no dia 6 pelo presidente do TRT, desembargador Carlos Coelho, ficando os demais para serem empossados posterior-mente.

ReLaçãO DOs nOMeaDOs

nOVOs PResiDente e ViCe

Posse será no dia 7 de janeiro

Ubiratan Moreira Delgado eduardo Sérgio de Almeida

O Tribunal do Tra-balho da Paraíba (13ª Re-gião) vai empossar, no dia 7 de janeiro de 2015, os novos presidente e vice-presidente para o biênio 2015/2017. A Sessão So-lene de Posse acontecerá às 16h30 no Teatro Paulo Pontes da Fundação Es-paço Cultural da Paraíba (Funesc).

O desembargador Ubiratan Moreira Delgado assumirá o cargo de Presi-dente e o desembargador Eduardo Sérgio de Almei-da, assumirá o cargo de Vice-Presidente do TRT. Os novos dirigentes foram eleitos por unanimidade de votos, em novembro último, pelos desembarga-dores que compõem o Tri-bunal Pleno. A transferên-cia do cargo será feita pelo atual presidente do TRT, desembargador Carlos Co-elho, que está concluindo seu biênio administrativo.

Ainda no dia 7, pela manhã, será celebrada

uma missa em ação de graças pelos novos di-rigentes do Tribunal. A celebração acontecerá às 9h no auditório do Pleno do Regional.

A gestão começará com novos dirigentes nas duas Turmas de Julga-mento, nas comissões previstas no Regimento Interno, na diretoria da Escola Judicial e na Ou-vidoria. A Primeira Turma de Julgamento será presi-dida pelo desembargador Leonardo Trajano e para a Segunda Turma será reconduzido o desembar-gador Francisco de Assis Carvalho e Silva. O de-sembargador Leonardo Trajano será o Ouvidor e o desembargador Edval-do de Andrade, o Ouvidor Substituto. A Escola Ju-dicial (EJud) será dirigida pelo desembargador Wol-ney Cordeiro e terá como como vice-diretor o juiz Paulo Henrique Tavares.

Além desses, as

Comissões terão novos membros. A Comissão de Jurisprudência terá como presidente o desembar-gador Wolney de Macedo Cordeiro e como mem-bros os desembargado-res Ana Maria Madruga e Carlos Coelho; a Comis-são do Regimento Inter-no, será presidida pelo desembargador Francis-

co de Assis Carvalho e terá como membros os desembargadores Edval-do de Andrade e Eduar-do Sérgio; a Comissão de Vitaliciamento terá como presidente a desembarga-dora Ana Maria Madruga e como membros os de-sembargadores Francisco de Assis Carvalho e Silva e Wolney Cordeiro.

LançaMentO De ReVista

Ouvidoria comemora 10 anos

títulodsjhaf jshdshd fjkhsdjkh shdfasjkhdfjksd hfjkshadfjkhsdjk fhsafhjkshd-fjkshdfjkhsdfjkhasj dhfjsdhsd fhjkhf

O lançamento de uma Revista marcou as comemorações dos 10 anos de instalação da Ouvidoria do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região). A solenida-de aconteceu no Tribunal Pleno, foi aberta pelo pre-sidente do TRT, desem-bargador Carlos Coelho e reuniu desembargadores, magistrados e represen-tantes de órgãos públicos da Paraíba. “A edição traz um importante resumo das atividades desenvol-vidas pela Ouvidoria no biênio e destaca sua cria-ção e instalação ocorrida na gestão da desembar-gadora Ana Madruga”, disse Carlos Coelho.

“Tive o grato prazer de ser o Ouvidor neste bi-

ênio e apre-sento, por meio desta revista, um resumo do t r a b a l h o da unida-de”, disse o desembar-gador ouvi-dor Wolney de Macedo C o r d e i r o , a c r e s c e n -tando que a Ouvidoria c o m p l e t a dez anos de i n s t a l a d a com um trabalho vitorio-so.

O desembargador fez questão de frisar o empe-nho e dedicação da equipe da Ouvidoria, coordenada

pelo servi-dor Francis-co Firmino, que se em-penhou de maneira de-cisiva para alcançar os objetivos da u n i d a d e . Em seu dis-curso falou do Traba-lho desen-volvido pelo diretor do Serviço de Documenta-ção e Arqui-

vo, Walter Azevedo, pela dedicação total ao TRT e responsável pela edi-ção da revista. “Parabe-nizo, ainda, a Assessoria de Comunicação, não só

pela confecção da revista, mas na organização da solenidade e agradeço a Presidência, que sempre esteve em sintonia com o trabalho realizado pela Ouvidoria. Estou no fi-nal do mandato e é com muito orgulho que entre-go aos desembargadores Leonardo Trajano e Ed-valdo de Andrade, a con-tinuidade do trabalho.

Wolney Cordeiro fez um elogio especial ao de-sembargador Edvaldo de Andrade, até agora o úni-co que ocupou o cargo de Ouvidor por duas vezes. “O desembargador Edval-do, pela sua experiência, sua abertura para o diá-logo e sua maneira afável, é o melhor retrato da nos-sa Ouvidoria”.

B4 Paraíba Terça-feira, 30 de Dezembro de 2014

O Direito e o [email protected]

[email protected]

Lide simulada é má féDorgivaL Terceiro NeTo JúNior

Em 22, sessões o Pleno do Tribunal do Trabalho julgou 361 ações

2ª Instância julgou mais de 13 mil processos em 2014

Correio TrabalhisTa

A Primeira Vara do Trabalho de Cuiabá-MT con-denou uma distribuidora de combustível e um advoga-do pela prática de lide simulada. A empresa ajuizou uma reclamação trabalhista em nome de um de seus ex-empregados para tentar homologar uma conciliação na Justiça do Trabalho. Ocorre que, o trabalhador rejeitou o acordo e contou em audiência que não tinha protocolado a ação. Ao todo, entre custas e multa pela litigância de má-fé, a empresa foi condenada a pagar R$ 12 mil, enquanto que o advogado do trabalhador que participou do conluio irá pagar indenização de R$ 4 mil pela sua ilegal conduta.

O caso foi descoberto quando o trabalhador con-tou que a ação foi ajuizada por um advogado encamin-hado pela própria empresa, por indicação do preposto da distribuidora. O ex-empregado, que estava sozinho na audiência, destacou que não tinha ciência do proc-esso até aquele momento e que um acordo amigável estava combinado, mas ele o rejeitou momentos antes pelo baixo valor oferecido. O advogado da empresa na audiência, que atuava de forma substabelecida, repre-sentando outro advogado com registro na OAB da Ba-hia, disse desconhecer as alegações do trabalhador. Ele pediu a intimação do advogado de defesa para prestar esclarecimentos à justiça e informou que conheceu o ex-empregado apenas momentos antes, quando foi pro-por os temos do acordo, conforme repassado pelo rep-resentante da distribuidora.

A juíza Ana Paula Scolari afirmou que a empre-sa agiu de má-fé e de forma fraudulenta e simulada ao ajuizar a demanda trabalhista, “Isso porque [a dis-tribuidora] direcionou o autor a patrono [advogado] de sua confiança, como forma de coagi-lo a demandar em juízo”.

A magistrada ainda destacou que a conduta prati-cada pela distribuidora era, na verdade, uma tentativa de subverter a função do Poder Judiciário, que não é um órgão meramente homologador de acordos. Assim, extinguiu o processo sem resolução de mérito, per-mitindo ao trabalhador protocolar uma nova ação no futuro, caso tenha interesse.

A juíza condenou o advogado do trabalhador e a empresa ao pagamento, cada um, de 4 mil reais pela prática de lide-simulada. O montante foi estipulado com base no valor atribuído à causa pela própria mag-istrada (400 mil reais), estabelecido a partir de uma análise prévia dos pedidos e supostos direitos do ex-empregado. Ela também condenou a empresa ao paga-mento das custas processuais, no importe de R$ 8 mil.

Além disso, a juíza determinou a expedição de oficio à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal para apuração de ilícito penal pela prática do crime de tergiversação, bem assim para a OAB do Paraná, onde o advogado condenado possui registro, e à de Mato Gros-so, para a adoção de medidas administrativas que as entidades julgarem pertinentes contra o profissional.

(TRT 23ª Região – 1ª VT de Cuiabá-MT - Processo PJe 0001249-31.2014.5.23.0001)

TRABALHO DE ENFERMEIRA EM PSF É INSALU-BRE É insalubre o trabalho de enfermeira contra-tada para atuar no Programa de Saúde da Família, realizando, dentre outros procedimentos, curativos e coleta de sangue com a utilização de agulhas e serin-gas, porque está sujeita à contaminação por agentes biológicos ainda que utilize luvas cirúrgicas, tendo em vista a possibilidade de perfuração do aludido EPI. Foi o que decidiu a Oitava Turma do Tribunal Regio-nal do Trabalho de Santa Catarina, sob a relatoria da desembargadora Águeda Maria Lavorato Pereira, para manter a condenação de primeiro grau que deferiu adicional de insalubridade em grua médio Para a Turma, o fato de os profissionais que trabalham nas unidades de saúde PSF, como as enfermeiras, estão diuturnamente atendendo a pacientes potencialmen-te portadores de doenças, infectocontagiosas ou não, configurando a natureza insalubre da atividade.(TRT 12ª Região – 8ª Turma – Proc. 0002246-39.2013.5.12.0006)

É um prazer estar com vocês que suaram a camisa e se destacaram na condução dos Projetos Estratégicos para ajudar o Tribunal. Embora seja um dever, é importante que se sintam reconhecidos.

Desembargador Carlos Coelho, presidente do TRT

““

AçõES INOvADORAS

Gestores dos Projetos Estratégicos recebem título de Honra ao Mérito

“É um prazer estar com vocês que suaram a camisa e se destacaram na condução dos Projetos Estratégicos para ajudar o Tribunal. Embora seja um dever, é importante que se sintam reconhe-cidos”, disse o presidente do Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba), desembargador Carlos Coelho, antes de fazer a entrega de títulos de Hon-ra ao Mérito aos servido-res que foram gestores dos Projetos Estratégicos. A solenidade de entrega da honraria aconteceu na sala de reuniões da Presi-

dência.

reconhecimentoDe acordo com o

assessor de Gestão Es-tratégica, Max Frederico, o título, cuja indicação foi da AGE, mas aprova-da pelo Comitê Gestor do Planejamento Estratégi-co, justifica-se pelo reco-nhecimento e valorização das ações inovadoras no âmbito da Administração voltada para as ações es-tratégicas no TRT.

“Para a AGE, o que move o ser humano é o reconhecimento e a va-lorização. Quando a as-

sessoria foi incumbida de fazer o Planejamento Estratégico, procurei pes-soas para dividir o fardo, e foi essa equipe que acei-tou o desafio e que se des-tacou na condução dos projetos”, disse Max Fre-derico, destacando que o certificado representa a gratidão da Administra-ção aos projetos que fo-ram bem executados.

O servidor Rodolpho Eloy disse que os projetos vão colaborar para uma mudança muito positiva no futuro do Tribunal, principalmente da área administrativa.

A Segunda Instância do Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) julgou, em 2014, mais de 13 mil processos. Os jul-gamentos aconteceram no Tribunal Pleno e nas duas Turmas de Julgamento. Ao todo foram distribuí-dos para os três colegia-dos 13.504 ações, sendo 13.327 julgadas. Entre os 217 Processos Judiciais Eletrônicos da Justiça do Trabalho (PJe-JT), 118 en-traram na pauta do Pleno e foram julgados. Já pelo Suap, dos 302 distribuí-dos, 243 foram julgados.

De acordo com a

coordenadora de Ges-tão Processual da Secre-taria do Tribunal Pleno (STPCJ), Maria Cardoso Borges, os julgamentos aconteceram em 22 ses-sões, sendo 12 pelo PJe-JT e 20 pelo Suap.

Primeira TurmaSó a Primeira Tur-

ma julgou em 2014 mais de 6 mil processos dos que recebeu do setor de Distribuição. Do total de 6.522 distribuídos, jul-gou 6.247, e 6.012 foram publicados, totalizando 99,8% dos que foram pu-blicados dentro do prazo

de 10 dias. Apenas 20 ações foram publicadas fora do prazo de 10 dias.

Pelo Suap foram dis-tribuídos para a 1ª Tur-ma 5.945 processos, sen-do 5.859 julgados e 5.633 publicados dentro do prazo de 10 dias, perfa-zendo um total de 99,8%. Somente 11 foram publi-cados fora do prazo de 10 dias. Já pelo Sistema eletrônico (PJe-JT) foram distribuídos 577 proces-sos, dos quais 388 foram julgados e 379 foram pu-blicados, sendo 370 den-tro do prazo de 10 dias e 9 fora deste prazo.

A Segunda Turma de Julgamento recebeu do setor de Distribuição, 6.463 ações. Dessas, 6.719 foram julgadas. Pelo sistema Suap recebeu 5.918 processos e julgou 6.297, sendo 99,99% publicados dentro do prazo de 10 dias. Apenas 2 ações foram publicadas fora do prazo de 10 dias. Já os processos em PJe-JT, a 2ª Turma recebeu do setor de Distribuição 545 ações e julgou 422. !00% das ações foram publicadas dentro do prazo de 10 dias.

!Segunda Turma

FóRUM TRABALHISTA DE jOãO PESSOA

Obras recomeçam em fevereiroA Comissão de Li-

citação do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) declarou no últi-mo dia 15 de dezembro, a empresa A. P. Engenharia e Arquitetura Ltda. como vencedora da licitação para a construção da se-

gunda etapa das obras do Fórum Trabalhista Ma-ximiano Figueiredo, em João Pessoa.

O valor orçado para esta etapa é de mais de R$ 27 milhões e as obras devem ser execu-tadas em um período de

dois anos e seis meses. Segundo informações da Comissão de Licita-ção do TRT, a previsão é que as obras comecem no mês de fevereiro pró-ximo.

A segunda etapa da construção prevê as

obras de acabamento do prédio, envolvendo toda a parte interna, partes elé-trica, hidráulica e lógica, revestimento em pasti-lha, sistema de ar condi-cionado, divisórias, esta-cionamento e uma série de outros itens.

Documentos da Biblioteca terão logomarca impressa

A comissão organi-zadora do concurso para escolha da Logomarca da Biblioteca Sociólogo Odi-lon Ribeiro Coutinho ele-geu, por unanimidade, o trabalho gráfico do servi-dor Omar Khayam Meira de Souza (ACS). A logo concorreu ao prêmio com outros cinco trabalhos enviados para análise da comissão.

A bibliotecária Már-cia Simaan falou que a Logomarca escolhida mostra a ideia de exis-tência de uma biblioteca dentro de um tribunal, além de destacar as co-res que representam a Paraíba. “A arquitetu-ra do prédio do TRT em formato de livro aberto mostrou muita originali-dade”, disse. Já o artista plástico e design gráfico Jandy Rocha, membro da Comissão Julgadora, observou que o ganha-dor do concurso captou a identidade visual na sua essência. “Os trabalhos apresentados são de ex-celente nível”, disse.

Já o vencedor do

concurso, disse que o seu trabalho foi inspirado no conjunto de ideias asso-ciadas ao Tribunal, espe-cificamente a Biblioteca. “Tentei juntar algo que lembrasse uma biblioteca, sem esquecer de dar ênfa-se ao Tribunal”, observou. Omar Khayam recebeu com surpresa a notícia de que seu trabalho foi o vencedor. “Acreditei que o meu trabalho poderia ficar entre os melhores, mas não imaginava ser o melhor”, afirmou.

Ele aproveitou para agradecer ao Tribunal e a

Biblioteca pela oportuni-dade, bem como aos jura-dos que classificaram seu trabalho como vencedor. “Para mim, o prêmio maior é poder ter colaborado com o TRT e com a Biblioteca”.

De acordo com Ma-ria de Fátima (Biblioteca), a logomarca vai constar em todos os documentos impressos e virtuais da unidade. O autor da logo-marca escolhida recebeu o prêmio de R$ 600,00, gentilmente cedido pela Cooperativa de Crédito da Justiça do Trabalho - CREDJUST.

omar Khayam (c) venceu o concurso para escolha da logo

20ª edição

Escola lança Revista Eletrônica

A Escola Judicial do Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) disponibilizou a 20ª edi-ção da Revista do TRT. O conteúdo pode ser acessado no Portal da Escola, no site do TRT (www.trt13.jus.br). A ju-íza Herminegilda Leite Machado, vice-diretora e coordenadora acadêmica da EJud, fez a apresen-tação ao Pleno durante sessão de encerramento das atividades na sema-na passada.

O vigésimo volume e terceiro de forma eletrô-nica, está composto por quatro partes. A primeira parte é formada pelos ar-tigos doutrinários; a se-gunda parte pelos artigos com temas das palestras apresentadas na XIV Se-mana do Judiciário - Se-majud; a terceira parte apresenta os acórdãos e sentenças de desembar-gadores e de magistrados que compõem o TRT da Paraíba e a quarta parte mostra os trabalhos aca-dêmicos vencedores nas XII, XIII e XIV Semajud.

“As matérias abor-dadas no mais novo vo-lume da Revista do TRT, embora já conhecidas dos operadores do direito, são agora reinterpretadas em consonância com os prin-cípios e normas constitu-cionais, considerando que o modelo de interpreta-ção das normas jurídicas instituído pelo sistema positivista já não se mos-tra suficiente para a sua efetivação”, disse a juíza Herminegilda Machado.

A magistrada desta-cou ainda que o conteú-do da Revista concentra o pensamento jurídico dos autores dos artigos sobre os temas por eles esco-lhidos. “Esperamos que a leitura venha contribuir para o engrandecimento da cultura jurídica e para o exercício de uma juris-dição mais democrática, mais crítica, mais justa e mais sábia”.

Honraria foi entregue na sala de reuniões da presidência

Foram homenageados os servidores Samuel Norat (Segepe), Rodolpho Eloy (AGE), Márcia Valério (AGE), Maria Zilma de Almeida Castro (Administrativa), Dinalva Torres (Corregedoria), Jaquilane Medeiros (ACS), Wilson Quirino (AGE), José Vieira Neto (ACS), Suy-May Mendonça (Segepe), Lúcio Flávio Nunes (Direção Geral), Rodrigo Mafra (Setic), José Heriberto Martins (AGE), Marcus Tadeu Lacerda (Segepe) e Germana Coutinho Lucena (1ª Vara de João Pessoa).

!Homenageados