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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO Escola Politécnica de Pernambuco Coordenação Setorial de Pós- graduação e Pesquisa EMILIA RAHNEMAY KOHLMAN RABBANI, PH.D. BÉDA BARKOKÉBAS JÚNIOR, PH.D. ANA ROSA MARTINS, M.Sc. TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIAS Universidade de Pernambuco - UPE Escola Politécnica de Pernambuco – POLI Coordenação Setorial de Pós-Graduação e Pesquisa - CPG Rua Benfica, 455 • Madalena • Recife - Pernambuco • CEP 50.720-001 Fone: (081) 3184-7551 • FAX (081) 3184.-7513 • CGC N.º 11.022.597/0005-15 Home page: www.posgraduacao.poli.br

Termo de Referencia Para Projetos de Pesquisa e de Monografias

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CAPA

PAGE

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

Escola Politcnica de PernambucoCoordenao Setorial de Ps-graduao e Pesquisa

Emilia Rahnemay Kohlman Rabbani, Ph.D.

Bda Barkokbas Jnior, Ph.D.

ANA ROSA MARTINS, M.Sc.TERMO DE REFERNCIA PARA ELABORAO DE MONOGRAFIASRecife, PE2010

SUMRIO

APRESENTAO............................................................................................ 31 INTRODUO .............................................................................................. 4

2 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS ................................................... 53 CONCEITOS BSICOS ............... 63.1 Projeto de pesquisa ................................................................................ 63.2 Monografia ................................................................................................ 74 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTFICO................................................ 94.1 Elementos pr-textuais.......................................................................... 104.2 Elementos textuais................................................................................ 134.3 Elementos ps-textuais......................................................................... 175 FORMATO DO TRABALHO CIENTFICO................................................. 18REFERNCIAS.............................................................................................. 20APNDICE A Modelo de projeto de pesquisa .................................... 22APNDICE B Modelo de elementos pr-textuais para monografia ...... 37ANEXO A Modelo do formulrio de solicitao de orientao... 51ANEXO B Modelo do formulrio de anuncia de manografia .......... 53ANEXO C Modelo do formulrio de autorizao para publicao ....... 55ANEXO D Modelo de capa para CD a ser entregue no CPG ...... 57APRESENTAO

Esta a segunda edio do termo de referncia para apresentao de trabalhos acadmicos, que tem por objetivo orientar os alunos de ps-graduao da Escola Politcnica da Universidade de Pernambuco na elaborao de seus projetos de pesquisa e monografias, de maneira a permitir uma padronizao na apresentao dos trabalhos cientficos desenvolvidos pelos Cursos de Ps-graduao.

Esta publicao foi elaborada tendo como base as exigncias das Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e representa uma adaptao do Termo de Referncia para Elaborao de Trabalhos Acadmicos (KOHLMAN RABBANI; BARKOKBAS JUNIOR; MARTINS, 2009) utilizado pelo Programa de Ps-graduao em Engenharia Civil PEC e que por sua vez teve origem a partir do modelo desenvolvido sob Coordenao de Prof. Bda Barkokbas Junior e que tem sido utilizado pelo Curso de Especializao em Engenharia de Segurana do Trabalho da Escola Politcnica da Universidade de Pernambuco desde 2008.

Espera-se que esta publicao auxilie os alunos de ps-graduao na apresentao clara, organizada e precisa de seus trabalhos cientficos.

Recife, 21 de setembro de 2010.

Emilia Rahnemay Kohlman Rabbani

Bda Barkokbas Junior

Ana Rosa Martins

1 INTRODUO

Segundo a Resoluo No. 026/2009 do Conselho Universitrio CONSUN da Universidade de Pernambuco, uma das condies necessrias para o aluno receber o certificado do curso de especializao a aprovao de uma monografia individual por uma banca examinadora devidamente instituda para tal fim.

O trabalho de monografia um trabalho acadmico e um documento tcnico-cientfico que constituir um marco durvel na vida profissional do seu autor. Ele poder ser utilizado por outros profissionais como documento de consulta espordica ou sistemtica, constituindo ponto de partida para uma nova monografia, dissertao ou tese.

Por estas razes, a monografia deve ser elaborada com o mximo de cuidado para que seja um documento de fcil acesso, de leitura agradvel, sem ambigidades e com a objetividade e o rigor de um trabalho tcnico-cientfico.

Este documento pretende definir os procedimentos necessrios para a elaborao do projeto de pesquisa da monografia e da monografia para os cursos de ps-graduao lato sensu oferecidos pela Escola Politcnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE), a fim de permitir a padronizao na apresentao dos trabalhos cientficos desenvolvidos por seus alunos.

2 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS O aluno que pretende se submeter defesa da monografia j dever ter cursado o primeiro mdulo da disciplina Metodologia da Pesquisa e dever entregar secretaria do curso o projeto pesquisa para monografia, em uma via impressa, junto com o formulrio (disponvel no site do curso e na secretaria da Coordenao Setorial de Ps-graduao e Pesquisa - CPG) preenchido Solicitao de Orientao de Monografia (ver exemplo no Anexo A), at 30 (trinta) dias antes do trmino das aulas, conforme os procedimentos administrativos e prazos descritos no item 2.2 do Manual do Aluno.

A coordenao do curso indicar o orientador e a partir deste momento o aluno ficar sob orientao do professor at a concluso da monografia para a defesa.

Com a monografia pronta, o aluno dever entregar, secretaria do curso, trs vias impressas da monografia junto com o formulrio (disponvel no site do curso e na secretaria) preenchido pelo professor orientador Termo de Anuncia de Monografia (ver Anexo B), conforme procedimentos administrativos e prazos descritos no item 2.2 do Manual do Aluno.A data de defesa da monografia e a banca sero definidos pelo coordenador do curso, mediante anuncia do orientador e da CPG.

Uma vez aprovada monografia, devero ser entregues na secretaria do curso:

Dois exemplares da verso final da monografia, encadernadas com capa dura na cor azul marinho, com letras em dourado. Formulrio de autorizao para publicao, devidamente assinado pelo aluno disponvel no site do curso e na secretaria), ver modelo no Anexo C deste documento. CD contendo verso digital da monografia (pdf). O nome do autor, orientador, titulo da monografia, data de defesa, nome o curso e ano de inicio da especializao devem estar devidamente gravados no CD e na capa do porta CD (ver Anexo D). 3 CONCEITOS BSICOS

Tendo em vista as exigncias de elaborao de projeto de pesquisa e monografia como etapas para concluso dos cursos de ps-graduao lato sensu da POLI torna-se oportuno definir inicialmente os conceitos e a estrutura destes dois documentos 3.1 Projeto de pesquisaO projeto de pesquisa uma das etapas componentes do processo de elaborao, execuo e apresentao de uma pesquisa que deve ser planejada com extremo rigor. O planejamento sistematizado tem por finalidade antever e metodizar as etapas operacionais de um trabalho de pesquisa conferindo maior eficincia investigao. Segundo Gil (2006), o projeto de pesquisa o documento explicitador das aes a serem desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa e que deve apresentar o roteiro de aes a serem desenvolvidas para alcanar os objetivos da pesquisa que, neste caso, ter como resultado a dissertao de mestrado.

O projeto de pesquisa deve prever a escolha do tema, fixao dos objetivos, determinao da metodologia para coleta dos dados, sua anlise e interpretao para elaborao da dissertao. A estrutura do projeto de pesquisa segue basicamente os mesmos elementos obrigatrios exigidos pelos trabalhos acadmicos que so apresentados sucintamente nas sees 4 e 5. A seguir apresenta-se a estrutura geral do projeto de pesquisa e algumas das questes a serem respondidas relativas a cada elemento componente: Capa (quem?)

- Entidade, autor, ttulo (e subttulo se houver), local e data

Introduo

- Delimitao do tema (o qu?)

- Justificativa (por qu?) exposio sucinta, porm completa das razes de ordem terica e dos motivos de ordem prtica que tornam importantes a realizao da pesquisa.

- Objetivo (para qu? para quem?) geral e especficos EMBASAMENTO TERICO (o que precisamos saber para entender o assunto?)

- Definio de termos e conceitos bsicos

- Reviso da literatura e teoria bsica

METODOLOGIA (como? com qu? onde? quanto?)

- Mtodo de procedimento (e.g. histrico, comparativo, monogrficos, estudo de caso, estatstico)

- Tcnicas e instrumentos de pesquisa utilizados para coleta de dados

- Delimitao do universo (descrio da populao)

- Tipo de amostragem (caracterizao, seleo)

CRONOGRAMA (quando?) ORAMENTO (com quanto?) opcional Plano de pesquisa preliminar (sumrio preliminar da dissertao) CONSIDERAES FINAIS (pode incorporar os resultados e impactos esperados) REFERNCIASO detalhe dos elementos componentes do projeto de pesquisa sero descritos em maior detalhe na seo 4 e podem ser visualizados no Apndice A.

3.2 MonografiaDe acordo com NBR 14724 (ABNT, 2005) o trabalho cintfico um documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, mdulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Todo trabalho acadmico deve ser feito sob a coordenao de um orientador.

A monografia um trabalho cientfico para o nvel de graduao e cursos de especializao (lato sensu), enquanto, a dissertao e a tese so os trabalhos finais dos cursos de ps-graduao stricto sensu, mestrado e doutorado respectivamente. Estes trabalhos se diferenciam de acordo com o nvel da pesquisa, a profundidade e a finalidade do estudo, a metodologia utilizada e a originalidade do tema e das concluses (COSTA, 2004).A monografia um trabalho escrito, sistemtico e completo sobre um assunto particular, usualmente pormenorizado no tratamento, mas no extenso em alcance, que aborda um tema especfico ou particular de uma cincia ou parte dela e que deve trazer contribuio importante, original e pessoal para a cincia. A caracterstica essencial no a extenso, mas o carter do trabalho (tratamento de um tema delimintado) e a qualidade da tarefa, isto , o nvel da pesquisa, que est intimamente ligado aos objetivos propostos para a sua elaboaro (MARCONI; LAKATOS, 2002). A estrutura da monografia exigida nos cursos lato sensu da POLI seguiro as diretrizes estabelecida pela NBR 14724 (ABNT, 2005), apresentadas de forma resumida na seo 4 deste termo de referncia.4 ESTRUTURA DO TRABALHO CINTIFICONesta seo sero apresentados comentrios sobre os elementos que compe os documentos cientficos, de acordo com as recomendaes das Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). De forma resumida, os trabalhos cientficos, tambm chamados de trabalhos acadmicos (i.e. projeto de pesquisa para monografia e monografia) elaborados nos Cursos de Ps-graduao da POLI devero seguir s:

1) NBR 6023 (ABNT, 2002), no que se refere elaborao das referncias,

2) NBR 6024 (ABNT, 2004), no que se refere numerao progressiva das sees,

3) NBR 6027 (ABNT, 1989), no que se refere elaborao do sumrio,

4) NBR 6028 (ABNT, 2003), no que se refere apresentao do resumo,

5) NBR 10520 (ABNT, 2002), no que ser refere s citaes utilizadas,

6) NBR 12225 (ABNT, 2004), no que se refere elaborao da lombada,7) NBR 14274 (ABNT, 2005), no que se refere aos princpios gerais para a elaborao dos trabalhos acadmicos (teses, dissertaes e outros) e8) NBR 15287 (ABNT, 2006), no que se refere elaborao dos projetos de pesquisa.

Um documento base que poder ser utilizado como referncia na elaborao dos trabalhos cientficos e que se baseia nas normas supracitadas o trabalho intitulado Diretrizes para Apresentao de Dissertaes e Teses da USP Parte I (USP, 2009).Segundo a norma NBR 14724 (ABNT, 2005), a estrutura de um trabalho acadmico compreende elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais. Um resumo adaptado destes elementos est apresentado na Tabela 1, para os projetos de pesquisa e para as monografias. Estes elementos so detalhados nas sees 4.1, 4.2 e 4.3 deste documento. Tabela 1 Elementos do projeto de pesquisa e dissertao da monografia

Estrutura

Elementos do projeto de pesquisaElementos da monografia

Pr-textuaisCapa

Resumo

SumrioCapa

Folha de rosto

Folha de aprovao

Dedicatria (opcional)

Agradecimentos (opcional)

Epgrafe (opcional)

Resumo

Abstract

Listas de: figuras, tabelas, etc.

Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Lista de smbolos (opcional)

Sumrio

TextuaisIntroduo

Referencial terico

Metodologia

Cronograma

Plano de pesquisa preliminar

Consideraes finais IntroduoReferencial terico

Metodologia

Resultados Concluses

Recomendaes (opcional)

Ps-textuaisReferncias

Referncias Glossrio (opcional)

Apndices (quando necessrio)

Anexos (quando necessrio)

Fonte: Adaptado a partir da Tabela 1 da NBR 14.274 (ABNT, 2005 p 3).4.1 Elementos pr-textuais

So os elementos que antecedem o texto com informaes que ajudam na identificao e utilizao do trabalho (USP, 2009). Modelo dos elementos pr-textuais obrigatrios a serem seguidos esto apresentado no Apndice B. Capa

Elemento obrigatrio, onde deve constar as informaes essenciais necessrias identificao dos documentos e estar transcrito na seguinte ordem: nome da instituio (opcional), nome do autor; ttulo (devem ser evitados ttulos muito extensos); subttulo (se houver), sendo subordinado ao ttulo principal precedido de dois pontos; local da instituio onde deve ser apresentado (cidade); e ano da entrega.

Folha de Rosto

Elemento obrigatrio onde aparecem informaes mais detalhadas sobre o trabalho e deve ser transcrito na seguinte ordem: nome do autor; ttulo; subttulo (se houver), sendo subordinado ao ttulo principal precedido de dois pontos; natureza (trabalho de concluso de curso, monografia, dissertao, tese e outros); objetivo (aprovao em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituio a que submetido e rea de concentrao; nome do orientador e co-orientador (se houver); local da instituio onde deve ser apresentado (cidade); e ano da entrega.

Folha de Aprovao

Elemento obrigatrio no qual consta o nome do autor do trabalho, ttulo e subttulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituio a que submetido e rea de concentrao. Deve constar tambm a data de aprovao, nome, titulao, instituio que pertencem e assinatura dos membros componentes da banca examinadora.

Dedicatria

Elemento opcional colocado aps a folha de aprovao em que o autor presta homenagem ou dedica o trabalho acadmico a algum.

Agradecimentos

Elemento opcional, colocado aps a dedicatria, em que o autor agradece o apoio recebido na elaborao do trabalho.

Epgrafe

Elemento opcional, colocado aps os agradecimentos, em que o autor apresenta uma citao, seguida da autoria, relacionada com a matria tratada no corpo do trabalho. Podem constar epgrafes tambm nas folhas de abertura das sees primrias.

Resumo na lngua verncula

Elemento obrigatrio, conforme ABNT NBR 6028:2003. Texto informativo que sintetiza o contedo da monografia, ressaltando o objetivo, mtodo, os resultados e as concluses do trabalho. Deve ser digitado em espao simples, ser redigido, preferencialmente, na terceira pessoa do singular com verbo na voz ativa, em pargrafo nico e conter no mximo 300 palavras. Aps o texto, devem ser apresentadas palavras chaves representativas do contedo do trabalho, em nmero de no mnimo trs e no mximo cinco palavras, antecedidas pela expresso Palavras-chave: separadas entre si por ponto e finalizadas tambm por ponto.

Abstract (resumo na lngua inglesa)

o resumo traduzido para o ingls (abstract). O resumo deve tambm ser seguido das Palavras-chaves (Keywords) em ingls.Listas (de tabelas, ilustraes, siglas e abreviaturas, smbolos, etc.)

Elemento opcional que deve ser elaborado de acordo com a ordem do texto, com cada item designado por seu nome especfico, acompanhado do respectivo nmero de pgina.

aconselhvel a apresentao das listas em pginas distintas quando o trabalho traz no seu corpo trs ou mais elementos.

Observaes:

em listas de ilustraes, quando necessrio, recomenda-se a elaborao de lista prpria para cada tipo de ilustrao, sejam: desenhos, fluxogramas, fotografias ou figuras, grficos, mapas, organogramas, plantas, quadro e outros;

em listas de abreviaturas e siglas recomenda-se a descriminao em ordem alfabtica seguidas das palavras ou expresses correspondentes grafadas por extenso e a elaborao de lista prpria para cada tipo.

Sumrio

Elemento obrigatrio, que deve seguir o formato recomendado pela NBR 6027 (ABNT, 2003), que apresenta a relao das sees, subsees e outras partes do trabalho na ordem em que elas se sucedem, acompanhada do respectivo nmero da pgina. Deve estar localizado como ltimo elemento pr-textual.

4.2 Elementos textuais

Conceito: Constituem a parte do trabalho em que exposta a matria, onde o contedo apresentado e desenvolvido (USP, 2009), e geralmente consiste nas seguintes partes:

Introduo

Mostra, claramente o propsito e o alcance do trabalho. Indica as razes da escolha do tema. Apresenta o problema e as hipteses que conduziram realizao da pesquisa. Deve constar ainda dos objetivos, da delimitao da pesquisa, das justificativas, ou seja, os esclarecimentos do ponto de vista sob o qual o assunto ser tratado.

Contextualizao: neste item podero ser apresentadas as razes que levaram escolha do tema em estudo, partindo de quais problemas e hipteses e outras informaes como a rea e a delimitao do tema de estudo;

Justificativa: dever ser apresentado o tema de pesquisa, o problema a ser pesquisado e os motivos que justificam a escolha desse tema como campo de pesquisa. Em resumo, a justificativa deve responder o por qu? da pesquisa proposta;

Objetivos: devero ser indicados claramente os objetivos (para que?) que se pretende alcanar, pode ser dividido em objetivo geral e especficos.

Referencial tericoMostra por meio da compilao crtica e retrospectiva de vrias publicaes, o estgio de desenvolvimento do tema da pesquisa, e estabelece um referencial terico para dar suporte ao desenvolvimento da pesquisa, ou seja, dever ser apresentada uma anlise comentada do que j foi escrito sobre o tema da pesquisa, procurando introduzir os conceitos importantes e mostrar os pontos de vistas convergentes e divergentes dos autores.

Pode ser dividido em vrias subsees para facilitar o entendimento, de acordo com a discrio do aluno e seu orientador.

Como nesta seo pesquisa-se autores diversos para embasamento do trabalho, deve-se lembrar que as citaes devem obedecer as recomendaes estabelecidas pela NBR 10520 (ABNT, 2002), utilizando-se o sistema autor/data. Modelos de diversos tipos de citaes podem ser encontrados no captulo 4 das diretrizes da USP (2009). Metodologia

Para o projeto de pesquisa dever ser mostrado como ser executada a pesquisa (coleta de dados, instrumentos de pesquisa, modelos, etc).

Para a monografia dever ser mostrado como foi executada a pesquisa (coleta de dados, instrumentos de pesquisa, modelos, etc).

Deve-se tentar na metodologia:

Fornecer o detalhamento da pesquisa;

O local do estudo;

O perodo de estudo;

Esclarecer os caminhos que sero (para o projeto de pesquisa) ou foram (para a monografia) percorridos para se chegar aos objetivos propostos;

Apresentar todas as especificaes tcnicas dos materiais e equipamentos que sero ou foram empregados;

Mostrar como ser ou foi selecionada a amostra, o percentual em relao populao estudada;

Apresentar os instrumentos de pesquisa utilizados (questionrios, entrevistas, ensaios, etc);

Mostrar como os dados sero ou foram tratados e apresentados.

Cronograma (*)Dever ser identificada cada etapa da pesquisa (e.g. reviso bibliogrfica, coleta de dados, anlise de dados, elaborao da monografia entre outros), estimando-se o tempo necessrio para se executar cada uma das etapas, ver modelo apresentado no Apndice A.

Oramento (*) (quando necessrio)

Dever ser apresentada uma estimativa dos investimentos necessrios (material de consumo, equipamentos, ensaios e servios, etc), isto , que tornem vivel a realizao da pesquisa.

Resultados esperados (*)

Elemento opcional que pode ser includo no projeto de pesquisa. Est baseado na hiptese levantada, no qual dever ser apresentado o que se espera obter com o projeto em estudo. Para tanto, pode-se estabelecer resultados com base no problema da pesquisa e o embasamento terico apresentado na reviso da literatura.

Resultados

Apresentao dos dados levantados pela exposio sobre o que foi observado e desenvolvido na pesquisa. Esta apresentao pode ter o apoio de recursos estatsticos, tabelas e grficos, elaborados no decorrer da tabulao dos dados. Na anlise e discusso, estabelecem as relaes entre os dados obtidos, o problema da pesquisa e o embasamento terico dado na reviso da literatura. Os resultados podem estar divididos por tpicos com ttulos logicamente formulados conforme os resultados obtidos. Plano de trabalho preliminar (*)

O plano preliminar nada mais que o esqueleto ou a estrutura que se quer dar ao trabalho que ser desenvolvido. Sua apresentao de um sumrio provisrio com uma relao dos ttulos dos captulos e de suas subdivises, sobre os quais ir se desenvolver o trabalho (ver modelo no Apndice A).

Concluses

Apresenta a sntese interpretativa dos principais argumentos usados, onde ser mostrado se os objetivos foram atingidos e se as hipteses foram confirmadas ou no. As concluses devem ser breves, exatas e convincentes.Caso hajam recomendaes para estudos futuros, pode-se introduzi-las nesta seo ou faz-las em outra seo aps a concluso.

_________________________

(*) Obrigatrio apenas para o projeto de pesquisa.4.3 Elementos ps-textuais

Referncias

Apresenta a bibliografia citada no trabalho. Todas as publicaes citadas no decorrer do texto devero estar listadas em ordem alfabtica de sobrenome do autor.

Para apresentao da obra, so necessrios os elementos essenciais e complementares que devem ser apresentados em seqncia padronizada. Segundo USP (2009), elementos essenciais so as informaes indispensveis identificao do documento e os elementos complementares so as informaes, que acrescentada aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar o documento.

O recurso tipogrfico (negrito, itlico, grifo ou caixa alta) utilizado para destacar o ttulo da obra, deve ser uniforme em todas as referncias de um mesmo documento.

As referncias devem ser apresentadas conforme as normas tcnicas em vigor NBR 6023 (ABNT, 2002). Outra boa fonte de modelos de referencias pode ser encontrada no captulo 5 do documento da USP (2009).Apndices

So os documentos elaborados pelo prprio autor como, por exemplo, os que serviram para coletarem dados (roteiro de observao, de questionrio, ficha de coleta de dados etc.) ou para ilustrar o trabalho como fotografias ou figuras.

Anexos

Aparecem no final do trabalho acadmico e so documentos utilizados pelo autor (mas que no foram elaborados por ele) e que serviram de fundamentao, comprovao ou ilustrao, como por exemplo, documentos de circulao restrita, fotografias, mapas, escalas, etc.

5. FORMATAO

Tanto o projeto de pesquisa como a monografia devero seguir as regras de formatao apresentadas na NBR 14724 (ABNT, 2005), cujas principais regras foram resumidas e apresentadas na Tabela 2.Tabela 2 Resumo geral das regras de formatao para trabalhos acadmicosItemCaractersticaFormatao

PginaTamanho- Papel A4 (210 x 297 mm)

Margens- Superior: 3 cm

- Esquerda: 3 cm

- Inferior: 2 cm

- Direita: 2 cm

Numerao- Canto superior direito, a 2 cm da borda superior, ficando o ltimo algarismo a 2 cm da borda direita da folha.- Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas no numeradas. A numerao colocada, a partir da primeira folha da parte textual (e.g. Introduo), em algarismos arbicos

- Havendo apndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contnua e sua paginao deve dar seguimento do texto principal

Resumo e AbstractTtulo- Letras maisculas, centralizado, tamanho 13

Fonte- Arial

Tamanho- 12

Espaamento- Entre linhas: 1

TextoFonte- Arial

Tamanho- 12

Pargrafo- com recuo referente ao pargrafo, com o texto justificado

Espaamento- Entre linhas do texto: 1,5

- Entre pargrafos: sem espaamento- As sees primrias devero iniciar com o ttulo na parte superior da pgina

- Aps o ttulo da seo primria: 24 pontos ou dois espaos 1,5

Ttulos de captulos e seesFonte- Arial

Tamanho- Seo primria: letras maisculas e em negrito

- Demais sees: destacados gradativamente (negrito, itlico, etc...)

Numerao- Utiliza-se a numerao arbico e progressivaseparado por um espao do ttulo. (e.g. ttulo de seo primria: 1 INTRODUO, para seo secundria: 1.2 Objetivos, e para seo terciria: 1.2.1 Objetivo geral)

FiguraLargura- mxima: 150 mm (retrato)

- mxima: 237 mm (paisagem)

Ttulo

Legenda explicativa- Fonte: Arial- Tamanho: 11- Numerao: arbico, com numerao progressiva, na ordem de ocorrncia no texto.

- Posio: Deve aparecer prxima ao texto em que so mencionadas. Sua indicao deve constar na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu nmero, do respectivo ttulo explicativo e da fonte. Deve aparecer 1 linha abaixo da figura, voltado para margem esquerda da folha (ex: Figura 1 - Efeito da ...)

- Tamanho: 11

Tabela

Largura- mxima: 150 mm (retrato)

- mxima: 237 mm (paisagem)

Ttulo

- Fonte: Arial

- Tamanho: 11

- Numerao: arbico, com o nmero de

ordem em algarismos arbicos seguido de hfen.

- Posio: uma linha acima da tabela voltado para margem esquerda da folha (ex: Tabela 2 - Diferenas na ...)

Texto- Pode ser menor, e.g. Arial 11 ou 10.

Referncias Fonte

Tamanho

Pargrafo

Espaamento

- Arial

- 12

- Alinhado margem esquerda

- Entre linhas: simples; - Entre referncias: 2 espaos simples

Fonte: Adaptado a partir da seo 5 da NBR 14.724 (ABNT, 2005).

REFERNCIAS

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: Informao e documentao: referncias: documentao. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6023: Informao e documentao: referncias: documentao. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6024: Informao e documentao: numerao progressiva das sees de um documento escrito: apresentao. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 6027: Informao e documentao: sumrio: apresentao. Rio de Janeiro, 2003.______. NBR 6028: Informao e documentao: resumo: apresentao. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 10520: Informao e documentao: citaes em documento: apresentao. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 12225: Informao e documentao: lombada: apresentao. Rio de Janeiro, 2004.

______. NBR 14724: Informao e documentao: trabalhos acadmicos: apresentao. Rio de Janeiro, 2005.

______. NBR 15287: Informao e documentao: projeto de pesquisa: apresentao. Rio de Janeiro, 2006.

COSTA, Marcos Roberto Nunes. Manual para elaborao e apresentao de trabalhos acadmicos: monografias, dissertaes e teses. Recife: INSAF, 2004.

GIL, Antnio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. So Paulo: Editora Atlas S.A., 2006.

KOHLMAN RABBANI, E. R.; BARKOKBAS JUNIOR, B.; MARTINS, A. R.Termo de referncia para elaborao de trabalhos acadmicos. Universidade de Pernambuco. Escola Politcnica de Pernambuco. Programa de Ps-graduao em Engenharia Civil, Recife, 2009.

MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva Maria. Tcnicas de Pesquisa. 5. ed. So Paulo: Editora Atlas S.A., 2002.

USP - Universidade de So Paulo. Diretrizes para apresentao de dissertaes e teses da USP: documento eletrnico impresso Parte I (ABNT). 2. ed. Rev. e Ampliada. So Paulo: Escola Politcnica da Universidade de So Paulo, 102 p. 2009. Disponvel em: Acesso em: 12 jun. 2009.APNDICE A - Modelo de Pr-projetoUNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

Escola Politcnica de Pernambuco

Coordenao Setorial de Ps-graduao e Pesquisa

NOME COMPLETO DO ALUNO Ttulo Preliminar do Trabalho (segue exemplo de ttulo)

Diretrizes para Integrao da Segurana do Trabalho na Etapa de Planejamento e Desenvolvimento do Projeto das reas de Vivncia para Canteiros de Obras da Construo CivilProjeto de pesquisa apresentada ao coordenador do Curso______(colocar nome do curso de ps-graduao)______________, da Escola Politcnica de Pernambuco da Universidade de Pernambuco como elemento necessrio para elaborao da monografia.Aluno da turma de ___(ano de incio do curso).Recife, PE

2010

RESUMO

O estudo tem por objetivo apresentar um modelo de gesto de segurana do trabalho que devera ser aplicado a uma empresa de grande porte da construo civil atuante no estado de Pernambuco por um perodo de 4 mese. O modelo de gesto se baseia no mtodo de avaliao e controle dos riscos de acidentes do trabalho para construo civil desenvolvido por Barkokbas Junior e que se divide em duas fases de atuao. Na primeira, a de diagnstico, sero identificadas as prticas e procedimentos existentes na empresa em estudo, bem como o atendimento aos requisitos legais e tendo em mente a observncia as Diretrizes sobre sistemas de gesto da segurana e sade no trabalho ILO-OSH 2001. A segunda prev a estruturao dos objetivos estratgicos para organizao, sendo eles os documentos base, procedimentos operacionais e de execuo de servio, a poltica e as auditorias internas. Espera-se obter resultados qualitativos e quantitativos positivos na reduo dos riscos de acidentes do trabalho e a diminuio dos passivos de segurana.Palavras-chave: Indstria da construo. Riscos de acidentes. Segurana do trabalho. Gesto de segurana e sade do trabalho. Sistema de gesto de SST.

SUMRIO

1 INTRODUO ........................................................................................................ 31.1 Objetivo geral........................................................................................................ 4

1.2 Objetivos especficos............................................................................................ 42 REVISO BIBLIOGRFICA ................................................................................... 53 METODOLOGIA PROPOSTA................................................................................. 74 CRONOGRAMA.................................. ................................................................... 85 RESULTADOS ESPERADOS................................................................................. 96 PLANO DE TRABALHO PRELIMINAR.................................................................. 10 REFERCIAS ............................................................................. 111. INTRODUO

A construo civil um dos setores que mais emprega em nosso pas. Segundo pesquisas do Sindicato da Indstria da Construo Civil do Estado de So Paulo (SindusCon-SP) e da FGV Projetos (Fundao Getlio Vargas) foram gerados mais de 229 mil novos postos de trabalho na construo civil no pas, no primeiro semestre de 2008, atingindo o total de 2.063 milhes de trabalhadores no setor, em todo o pas.

Neste nicho de mercado as instalaes, reas de vivncia e ambientes de trabalho so, na maioria das vezes, temporrios, o que leva a erros de compreenso de que estes espaos no precisam ser projetados ou que necessitam de muito pouca ateno por parte dos projetistas. As reas de vivncia nos canteiros de obra compreendem, segundo a Norma Regulamentadora n 18 (BRASIL, 2008a), instalaes sanitrias, vestirio, alojamento, local para refeies, cozinha, lavanderia, rea de lazer e ambulatrio. O planejamento destes espaos complexo levando-se em considerao a interao dos mesmos com os elementos que compem um canteiro de obras, os cruzamentos de fluxos, a higiene ambiental e segurana do trabalhador.

Considerando um nmero to elevado de trabalhadores em todo o pas e a complexidade dos espaos necessrios a uma rea de vivncia em canteiro de obra mostra-se necessrio um estudo aprofundado das diretrizes projetuais dos mesmos, tornando-os acessveis, seguros e confortveis para o trabalhador e ao mesmo tempo possveis de serem executados pelas empresas de construo civil.

A observao de normas como a NR 9, programa de preveno de riscos ambientais (BRASIL, 2008b), e da NR 17, ergonomia, de suma importncia para o projetista ao tratar de reas de trabalho (BRASIL, 2008c) e neste caso especfico soma-se a NR 18, condies e meio ambiente de trabalho na industria da construo (BRASIL, 2008a), que cita as condies de meio ambiente de trabalho a serem observadas nos canteiros de obra, inclusive reas de vivncia. Orientaes como as da NBR 12284 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas, que trata de reas de vivncia em canteiros de obras, so imprescindveis ao planejamento de reas de vivncia pois complementam as informaes contidas na Normas Regulamentadoras. Aspectos como anlise de fluxos, sistemas de ventilao e exausto, dimensionamento dos ambientes, condies ideais do ambiente de trabalho e aspectos ergonmicos devem ser observados para garantir que as reas de vivncia cumpram sua funo e no concorram para mais acidentes ou afastamentos do trabalho.

Objetiva-se estabelecer diretrizes projetuais para a concepo, planejamento e estruturao dos projetos das reas de vivncia para canteiros de obras da construo civil. As diretrizes projetuais se basearo nas normas vigentes, orientaes tcnicas, pesquisas nacionais e internacionais e nas condies atuais dos canteiros de obra da Regio Metropolitana do Recife. Espera-se que a pesquisa resulte na melhoria da gesto de Segurana e Sade do Trabalho (SST) nos canteiros de obras da construo civil, atravs da melhoria da qualidade dos projetos de rea de vivncia em canteiros de obra e conseqentemente dos Programas de Controle e Meio Ambiente do Trabalho (PCMAT), diminuio de acidentes e melhoria das condies de trabalho na construo civil.

Este projeto se insere, portanto nas reas estratgicas para o desenvolvimento do estado, uma vez que os resultados propostos relativos a melhoria das condies de trabalho e gesto de Segurana e Sade do Trabalho nos canteiros de obras sero baseados nos arranjos produtivos locais (APLs) da construo civil e objetivam a sua aplicao nos novos empreendimentos estruturadores em implantao no estado. A aplicao das diretrizes propostas tero impacto sociais importantes na melhoria da qualidade de trabalho e de vida dos trabalhadores de um setor que fundamental para crescimento e desenvolvimento do estado. O projeto proposto conta ainda com apoio logstico e financeiro do Laboratrio de Segurana e Higiene do Trabalho (LSHT) da Escola Politcnica da Unviersidade de Pernambuco para aquisio de materiais e equipamentos a serem utilizados na pesquisa. 1.1 Objetivo geral

Propor diretrizes de segurana do trabalho a serem a aplicadas na concepo, planejamento e estruturao dos projetos das reas de vivncia para canteiros de obras da construo civil. 1.2 Objetivos especficos

A pesquisa dever atender aos seguintes objetivos especficos:

Realizar diagnstico preliminar de Segurana do Trabalho nas reas de vivncia dos canteiros de obras de construo civil da Regio Metropolitana do Recife;

Analisar as condies de trabalho e a interferncia do layout das reas de vivncia com os demais elementos que compem um canteiro de obras;

Identificar os riscos existentes nos canteiros de obras devido s tipologias de layout, fluxos e solues arquitetnicas mais comuns na construo civil para as reas de vivncia,

Coletar informaes com engenheiros e tcnicos de segurana sobre as consideraes feitas ao projetar as reas de vivncia;

Identificar as limitaes existentes para a adequao das reas de vivncia as exigncias das normas

Especificar os elementos bsicos de segurana a serem contemplados nas avaliaes dos projetos das reas de vivncia de canteiros de obras a fim de minimizar os riscos e melhorar o conforto e acessibilidade.2. REFERENCIAL TERICONas ltimas dcadas, as empresas construtoras preocuparam-se amplamente em investir na racionalizao e otimizao de suas atividades, visando reduo de desperdcios e melhorias na produtividade dos canteiros de obras. Essa preocupao deve-se em grande parte da competitividade existente no setor, caracterizado pela dependncia do comportamento de mercado, que define o preo dos imveis e as tipologias a serem construdas.

Para Assumpo e Fugazza (2001), a utilizao de ferramentas para a melhoria da qualidade e da produtividade e, a incorporao de inovaes tecnolgicas ao processo de produo do edifcio, so alguns dos princpios para a modernizao do setor da construo, que podem ser aplicados ao desenvolvimento do projeto de produo, como vistas identificao e anlise de problemas, definio das especificaes e ao planejamento das diversas etapas, do projeto de produo e do projeto do canteiro de obras.

Couto e Teixeira (2006) apontam as deficincias de projetos como algumas das causas mais significantes de problemas e conflitos na construo de empreendimentos, podendo ser a essncia de seu insucesso. Afirmam que, a importncia do projeto e da sua coordenao est diretamente relacionada com o sucesso da construo e gesto do empreendimento, tendo em vista que, projeto organizado, isento de erros, omisses e ambigidades oferece melhores garantias de sucesso na concretizao do empreendimento.

A forma como so elaborados os projetos conduz, com freqncia, repetio sistemtica dos mesmos erros em obra, com implicaes, no acrscimo dos custos, atravs de retrabalho e mudanas nos prazos, sendo necessrio, frequentemente, elaborar projetos de alteraes. Dentre as causas mais freqentes, que justificam a deficiente qualidade dos projetos destinados contratao das empreitadas e conseqente execuo, deve-se ao reduzido trabalho de coordenao entre as diferentes especialidades com uma viso integrada, de forma a compatibilizar os trabalhos, alargando o mbito tambm envolvente exterior, nomeadamente aos arranjos paisagsticos e as ligaes s redes das infra-estruturas; e, inexistncia de um sistema de controle de qualidade em obra, de forma a identificar os erros cometidos, avaliar as suas conseqncias e elaborar recomendaes para serem tidas em conta nos projetos futuros. (COUTO; TEIXEIRA, 2006).

Portanto, no processo de projeto torna-se necessrio a compatibilizao das informaes e produtos desenvolvidos pelos projetistas, alm da integrao dos prazos estipulados na fase de planejamento da execuo do empreendimento. Sendo assim, uma atividade complexa diante da diversidade das especificidades das reas envolvidas, alm da interveno de uma varivel de participantes, como gestores, clientes, executores e projetistas.

No mbito da segurana do trabalho, a atuao no seria distinta, ou seja, a insero das medidas de segurana na fase de planejamento contribuiria no controle dos riscos de acidentes, colaborando de forma efetiva na fase de execuo e manuteno predial. Os conhecimentos acerca a segurana do trabalho agregado aos conhecimentos tcnicos construtivos na concepo dos projetos resultaria na atuao de eliminao / reduo dos riscos em toda a vida til do empreendimento.

De acordo com Martins e Serra (2004), o projeto de segurana deve ser elaborado em conjunto com todos os participantes do processo de projeto, produo e manuteno de uma edificao, tais como o empreendedor, o coordenador de projetos, os projetistas, a empresa construtora, os empreiteiros e os operrios da construo civil.

Para Saurin; Formoso e Guimares (2002), a eliminao ou reduo dos riscos nas suas origens , reconhecidamente, a medida preventiva prioritria para combater os acidentes de trabalho. Embora os projetistas encontrem-se na melhor posio para implantar tal abordagem, na construo civil, os mesmos normalmente tm foco somente a segurana do usurio final da edificao, desconsiderando a segurana dos seus usurios temporrios, ou seja, os trabalhadores que executam a obra.

A integrao dos requisitos de segurana etapa de desenvolvimento de produto parece ser uma das alternativas com maior potencial de benefcios em relao s medidas estudadas para a reduo de acidentes na indstria da construo, uma vez que pode eliminar ou reduzir os riscos nas suas origens. Alm disso, as falhas de projeto so uma das mais importantes categorias de causa raiz dos acidentes no setor (CHURCHER e STARR apud SAURIN, 2005)

Segundo Couto e Teixeira (2006), para que a fase de projeto possa contribuir para a preveno dos riscos profissionais durante a construo, necessrio que os projetistas tenham experincia efetiva do tipo de obra de atuao, tenham conscincia que os riscos emergem da interao dos trabalhadores com os condicionantes materiais do trabalho e tenham conscincia das capacidades e limitaes dos trabalhadores da construo. Os projetistas devem ainda ter conscincia, que os prazos de execuo de obras inadequados ou falhas na coordenao de trabalhos so fatores potenciadores de riscos.

Martins e Serra (2004) apontam a figura do coordenador como responsvel tambm pela compatibilizao dos projetos sob o ponto de vista da sade e da segurana em todas as fases da vida do empreendimento. Afirmam ainda, que o coordenador deve ter experincia na execuo e no planejamento de obras a fim de distribuir tarefas, identificando riscos relativos ao sistema construtivo.

No entanto, a dificuldade de integrao das medidas de segurana na fase projetual evidente, podendo ser atribuda principalmente falta de conhecimento do tema pelos projetistas, decorrente muitas vezes, da prpria formao acadmica dos profissionais. Pois, grande parte dos cursos de engenharia e arquitetura no Brasil no oferece disciplina sobre o assunto, e quando oferecem, muitas vezes no so obrigatrias.

Alm do pouco conhecimento em relao a assuntos de segurana dos projetistas, Hinze e Gambatese apud Saurin (2005) atribuem essa falta de envolvimento, a tentativa de evitar responsabilidades legais do acidentes de trabalho.

No mbito legal internacional, a responsabilidade da segurana e sade do trabalhador compartilhada pelos projetistas atravs da Diretiva Europia 92/57/CEE do Conselho de 24 de junho de 1992, que estabelece as Prescries Mnimas de Segurana e Sade a Aplicar nos Canteiros Mveis e Temporrios, obrigando as consideraes sobre segurana e sade do trabalho na fase de concepo, estudo e elaborao do projeto da obra.

No Brasil, a norma referente ao setor da construo civil, constituinte da Legislao Brasileira de Segurana e Medicina do Trabalho, a Norma Regulamentadora N18 - Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo, que estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organizao, objetivando a implementao de medidas de controle e sistemas preventivos de segurana nos processos, nas condies e no meio ambiente de trabalho da indstria da construo. Em seu subitem 18.3, exige a elaborao e implementao do Programa de Condies e Meio Ambiente do Trabalho PCMAT para todos os estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais.

No entanto, a implementao do programa se restringe preveno de acidentes durante a fase executiva do empreendimento, no existindo um dispositivo legal para aplicao da segurana do trabalho na fase de manuteno predial. Pode-se apontar como um agravante para o problema, a falta de um indicador referente ao nmero de acidentes ocorridos apenas nesse tipo de atividade, visto que, a norma regulamentadora do setor, a NR-18, considera como as atividades e servios de demolio, reparo, pintura, limpeza e manuteno de edifcios em geral, de qualquer nmero de pavimentos ou tipo de construo, inclusive manuteno de obras de urbanizao e paisagismo, como atividades de construo, de forma a mascarar os resultados.

Enfim, a aplicao das consideraes da segurana do trabalho na fase projetual visa garantir a execuo segura dos servios de execuo e manuteno do empreendimento, lembrando que, de acordo com Barkokbas et al. (2006), alm da imposio legal, dever social garantir um ambiente de trabalho seguro e livre de agentes causadores de acidentes e doenas ocupacionais.

3. METODOLOGIA PROPOSTAA metodologia do trabalho envolve, num primeiro momento, o levantamento e anlise de normas, orientaes e estudos realizados sobre projetos de reas de vivncia em canteiros de obra. Com base nos ndices de conforto e segurana encontrados, sero realizadas medies ambientais em obras na cidade a fim de encontrar e analisar os padres regionais de conforto ambiental alm da exeqibilidade da norma vigente.

Ser realizada uma pesquisa e anlise das tipologias layout, fluxos e solues arquitetnicas mais comuns na construo civil para as reas de vivncia, e estas sero confrontadas com as normas, selecionando assim as que melhor se adaptem a segurana e sade do trabalhador e a realidade da indstria da construo. A partir destes dados, padres tcnicos projetuais sero desenvolvidos para auxiliar na determinao das diretrizes para projetos de reas de vivncia em canteiros de obra.

A primeira etapa do trabalho ser desenvolvida atravs de um levantamento bibliogrfico, alm de consultas a normas nacionais e internacionais e a especialistas no assunto.

Na etapa subseqente, ser elaborado um protocolo de inspeo, que seguir modelo desenvolvido por Barkokbas Junior et al. (2006) e tomar como base as normas regulamentadoras - NR, Normas Brasileiras NBR, normas internacionais e leis municipais, destinado aplicao para anlise dos riscos nos empreendimentos de construo ciivl. Alm do protocolo, nessa etapa, sero desenvolvidos 03 questionrios de entrevistas destinados aos arquitetos com atuao em projetos de edifcios residenciais, aos coordenadores de projetos atuantes em empresas construtoras e aos trabalhadores das atividades de manuteno predial.

Aps a aplicao do protocolo de inspeo e dos questionrios, ser desenvolvido um estudo, considerando a forma das edificaes e os elementos construtivos utilizados pelos arquitetos associando-os aos riscos.

A partir da coleta de informaes, os dados sero trabalhados, fornecendo subsdios para elaborao de um manual de recomendaes para o projeto arquitetnico destinado aos arquitetos e briefing para o projeto arquitetnico destinado aos coordenadores de projetos.

4. Cronograma

Etapas da pesquisaMeses

123456789101112

Pesquisa bibliogrficaXXXXXX

Estruturao do estudo de campoXX

Elaborao de planilhas de coleta de dados e teste preliminarXXX

Seleo dos canteiros de obraXXX

Desenvolvimento da pesquisa de campoXXXXX

Compilao e tratamento dos dadosXXXXX

Redao do texto final XXXX

Defesa da monografiaX

5. RESULTADOS ESPERADOS

Ao final do projeto, deseja-se obter os seguintes resultados:

Criao de um banco de dados que permita a avaliao e criao de ndices e parmetros que sirvam para direcionar aes dos setores pblicos e privados na rea de SST para empresas da construo civil;

Identificao das principais causas de acidentes de trabalho nas empresas da construo analisadas;

Aperfeioamento e adaptao dos modelos de gesto de SST em canteiros de obras;

Publicao de artigos em conferncias especializadas na rea, contribuindo para a ampliao das escassas bibliografias nacionais acerca do tema segurana do trabalho na indstria da construo; e

Contribuio para a formao de recursos humanos na rea de Segurana e Sade do Trabalho.

6. PLANO DE TRABALHO PRELIMINAR

1 INTRODUO

1.1 Justificativa

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo geral

1.2.2 Objetivos especficos

2 SEGURANA E SADE DO TRABALHO NA CONTRUO CIVIL

2.1 Conceitos sobre sade, higiene e segurana do trabalho

2.2 Aspectos da legislao

2.3 ndices de segurana na construo civil

3 SEGURANA EM ELETRICIDADE

3.1 Choque eltrico

3.1.1 Descrio

3.1.2 Fatores que influenciam na gravidade do choque eltrico

3.1.3 Classificao do choque eltrico

3.2 Proteo contra choque eltrico

3.2.1 Princpios fundamentais de proteo contra choque eltrico

3.2.2 Aterramento eltrico

3.2.3 Seccionamento automtico

3.2.4 Aplicao da proteo supletiva

3.2.4.1 Equipotencializao

3.2.4.2 Seccionamento automtico da alimentao

3.2.5 Proteo adicional

4. METODOLOGIA

4.1 Mtodos

4.2 Tcnicas e instrumentos

5 ANLISES DAS NORMAS

5.1 Anlise comparativa da NR10, NBR 5410, NR 18 e RTP 05

5.2 Determinao dos critrios de avaliao

6 ANLISE E DIAGNSTICO DAS INSTALAES ELTRICAS

7 CONCLUSES

8 RECOMENDAES

REFERNCIAS

Referncias

ASSUMPO, J. F. P.; FUGAZZA, A E. C. Coordenao de projetos de edifcios: um sistema para programao e controle do fluxo de atividades do processo de projetos. In: Wokshop Nacional: gesto do processo de projeto na construo de edifcios. Anais, 2001, So Carlos. Disponvel em: http://www.lem.ep.usp.br/gpse/es23/anais Acesso em: 02 jan. 2008.

BARKOKBAS JR., B.; VRA, J. C.; LAGO, E. M. G., KOHLMAN RABBANI, E. R Indicadores de segurana do trabalho para direcionamento do sistema de gesto em segurana e sade do trabalho. In: ENEGEP, 2006, Fortaleza, Anais.Rio de Janeiro: ABEPRO, 2006.BRASIL, Ministrio do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho. NR 18 Condies e Meio Ambiente do Trabalho na Indstria da Construo. Disponvel em: http://www.mte.gov.br. Acesso em: 17 de dez de 2008a.

BRASIL, Ministrio do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho. NR 9 Condies Program de Preveno de Riscos Ambientais. Disponvel em: http://www.mte.gov.br. Acesso em: 17 de dez de 2008b.

BRASIL, Ministrio do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho. NR 17 Ergonomia. Disponvel em: http://www.mte.gov.br. Acesso em: 17 de dez de 2008c.

COSTA, Lcio (1902-1998). Consideraes sobre arte contempornea (1940). In: Lcio Costa, Registro de uma vivncia. So Paulo: Empresa das Artes, 1995. 608p.il.

COUTO, J. P.; TEIXEIRA, J. M. C. A qualidade dos projetos: uma componente para a competitividade do setor da construo em Portugal. In: NUTAU, 2006, So Paulo. Disponvel em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/dspace/handle/1822/7008 Acesso em: 03 jan. 2008.IVANSKI, C. G. Um modelo de processo de projeto e produo de edifcios verticais, com uma viso pavimentar e de interface horizontal, visando integrao entre layout de fachada e conforto. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. Florianpolis, 2004.

MARTINS, M. S; SERRA, S. M. B. Projeto de sistemas de proteo contra quedas de altura em edificaes verticais. In: X Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construdo, Anais.So Paulo: ANTAC, 2004. Disponvel em: http://www.fag.edu.br/professores/lucia/TCC/Arquivos%20de%20seguran%E7a%20no%20trabalho/DOC33307.pdf Acesso em: 07 jan. 2008.

MELHADO, S. B. Tendncias de evoluo no processo de projeto de edificaes a partir da introduo dos sistemas de gesto da qualidade. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produo, 1997, Gramado. Anais Rio de Janeiro: ABEPRO, 1997. Disponvel em: www.abepro.org.br Acesso em: 02 jan.2008.

SAURIN, T.A.; FORMOSO, C.T.; GUIMARES, L.B. Integrao da segurana no trabalho etapa de desenvolvimento de produto na construo civil: um estudo exploratrio. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produo, Curitiba. Anais... 2002. CD-ROM.

SAURIN, T.A. Segurana no trabalho e desenvolvimento de produto: diretrizes para integrao na construo civil. Revista Produo, So Paulo, v.15, n.1, p.127-141, jan/abr: 2005.

APNDICE B - Modelo de elementos pr-textuais para monografiaModelo de capa:

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

Escola Politcnica de Pernambuco

Coordenao Setorial de Ps-graduao e Pesquisa

(FONTE Arial 14)NOME COMPLETO DO ALUNO

(Colocar o ttulo da monografia segue exemplo de titulo)

ADEQUAO DAS EXIGNCIAS NORMATIVAS DE PROTEO CONTRA CHOQUES ELTRICOS S CARACTERSTICAS FUNCIONAIS DOS CANTEIROS DE OBRAS(FONTE Arial 12)

Recife, PE

2010

Modelo de folha de rosto:

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

Escola Politcnica de Pernambuco

Coordenao Setorial de Ps-graduao e Pesquisa

(FONTE Arial 14)NOME COMPLETO DO ALUNO(FONTE Arial 14)ADEQUAO DAS EXIGNCIAS NORMATIVAS DE PROTEO CONTRA CHOQUES ELTRICOS S CARACTERSTICAS FUNCIONAIS DOS CANTEIROS DE OBRASMonografia apresentada ao Curso de Ps-graduao ____________, da Escola Politcnica de Pernambuco da Universidade de Pernambuco para obteno do ttulo de Especialista em __________________.

Orientador: Prof. Dr. _________________Co-orientador: Profa. Dra. ______________(FONTE Arial 12)

Recife, PE

2010Modelo de folha de aprovao:

(FONTE Arial 14)

NOME COMPLETO DO ALUNO

(FONTE Arial 14)

ADEQUAO DAS EXIGNCIAS NORMATIVAS DE PROTEO CONTRA CHOQUES ELTRICOS S CARACTERSTICAS FUNCIONAIS DOS CANTEIROS DE OBRASBanca Examinadora:

Orientador:

_____________________________________Prof. Dr. xxxxxxxxxUniversidade de Pernambuco

Examinadores:

_________________________________________

Professor (a) examinador(a) externo(a)

Nome da instituio

_________________________________________

Professor (a) examinador(a) interno(a)

Nome da instituio

(FONTE Arial 12)

Recife, PE

2010Modelo de dedicatria:

DEDICATRIA

Aos meus pais, por todo sacrifcio que fizeram por mim.

Modelo de agradecimentos:

AGRADECIMENTOS

Aos professores _________________________________ pela orientao e pelo constante estimulo transmitido durante a elaborao da dissertao.

Aos familiare e amigos ________________________________ e a todos que colaboraram direta ou indiretamente, na execuo deste trabalho.

Modelo de epgrafe:

Tudo vale pena, se a alma no pequena

Fernando PessoaModelo de resumo:

RESUMO

O estudo tem por objetivo apresentar um modelo de gesto de segurana do trabalho aplicado a uma empresa de grande porte da construo civil atuante no estado de Pernambuco. O modelo de gesto se baseia no mtodo de avaliao e controle dos riscos de acidentes do trabalho para construo civil que se divide em duas fases de atuao. Na primeira, a de diagnstico, foram identificadas as prticas e procedimentos existentes, bem como o atendimento aos requisitos legais e tendo em mente a observncia as Diretrizes sobre sistemas de gesto da segurana e sade no trabalho ILO-OSH 2001. A segunda prev a estruturao dos objetivos estratgicos para organizao, sendo eles os documentos base, procedimentos operacionais e de execuo de servio, a poltica e as auditorias internas. Os resultados alcanados indicam reduo de 97% nos riscos de acidentes do trabalho. Em termos econmicos, o passivo de segurana do trabalho, que inicialmente atingia cifra superior a R$ 305 mil em 2003, representou R$ 18 mil em 2005. Os resultados se mostram positivos, porm esta empresa apresenta cenrio peculiar. de grande porte; possui certificao ISO 9001/2000; e, a iniciativa deste trabalho partiu dos mandos da empresa. Sabe-se, portanto, que empresas de pequeno porte, devido a diversidade de atuao no setor, e ao investimento requerido, apresentam dificuldades em cumprir se quer a legislao.

Palavras-chave: Indstria da construo. Riscos de acidentes. Segurana do trabalho. Gesto de segurana e sade no trabalho. Sistema de Gesto de SST.

Modelo de abstract:

ABSTRACT

This study presents an occupational safety and health management model applied to a big civil construction company of Pernambuco Brazil. The management model is based on the evaluation and risk control method of work accidents applied to the civil construction industry, which is divided into two phases. In the first phase (the diagnostic), the existing practices and procedures, including compliance with legal requirements established by legislation, were identified. Especially noted was observance of the ILO-OSH 2001 Guidelines on occupational health and safety management systems. The second phase forecasts the creation of strategic objectives for the organization, including base documents, operational and service execution procedures, policy, and internal audits. The results of the study show a 97% reduction of work accident risks. In economic terms, the work safety costs, which in 2003 reached values above R$ 305,000.00, in 2005 represented R$ 18,000.00. Although the results are positive, the construction company studied has some peculiar aspects. It is a large company, ISO 9001/2000 certified, and the initiative behind this work came from the company itself. It is known, however, that small companies, because of the great variety of civil construction work and the high investment required, have a greater difficulty in complying with the legal regulations.

Keywords: Construction industry. Risk of accidents. Occupational safety. Occupational safety and health management.

Modelo de lista de figuras:

LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 - Variao do custo do produto ao longo de 2002 .................................. 12

Figura 2.2 - Variao do custo do produto ao longo de 2003 .................................. 13

Figura 2.3 - Variao do custo do produto ao longo de 2004 .................................. 22

Figura 2.4 - Variao do custo do produto ao longo de 2005 .................................. 23

Figura 4.1 - Ampliao do galpo II ......................................................................... 32

Figura 4.2 - Modificao da torre de refrigerao .................................................... 33

Figura 5.1- Esquema do sistema de exausto......................................................... 43

Figura 6.1 - Esquema de tratamento de gua ......................................................... 47

Modelo de lista de tabelas:

LISTA DE TABELASTabela 1.1 - Parmetros fsicos do ambiente ........................................................... 22

Tabela 1.2 - Precipitaes mdias em 2002 ........................................................... 23

Tabela 2.1 - Parmetros qumicos do ambiente........................................................ 25

Tabela 2.2 - Precipitaes mdias em 2003 ............................................................ 29

Tabela 3.1 - Parmetros biolgicos do ambiente ..................................................... 34

Tabela 3.2 - Precipitaes mdias em 2004 ............................................................ 38

Tabela 4.1 - Parmetros ergonmicos do ambiente ................................................ 43

Tabela 4.2 - Precipitaes mdias em 2005 ............................................................ 51

Modelo de sumrio (monografia):

SUMRIO

1 Introduo ..10

2 Sade e Segurana do Trabalho.. 13

2.1 Conceitos sobre sade, higiene e segurana do trabalho ...142.1.1 Agentes qumicos ...172.1.2 Slica livre cristalizada... 182.1.3 Doenas relacionadas exposio slica livre cristalizada ... 202.1.4 O tratamento da exposio e da silicose no mundo.... 212.2 Aspectos histricos.... 222.2.1 Bases legais sobre a segurana do trabalho ... 252.2.2 Convenes da Organizao Internacional do Trabalho. 28 2.2.3 Evoluo da legislao brasileira ... 35 2.2.4 Limites de tolerncias aceitos pela legislao brasileira e internacional. 39 3 Minerao a cu aberto pedreiras .... 40 3.1 A Indstria de agregados para a construo civil 45 3.2 O processo de lavra e beneficiamento.. 46 3.3 O gerenciamento do risco ... 48 3.4 Riscos ambientais na atividade de minerao a cu aberto e processamento da pedra britada....... 50 3.4.1 Mquinas e equipamentos: adequao e preveno .. 52 3.4.2 Avaliao qualitativa das tarefas e dos postos de trabalho.... 54 3.4.3 Avaliao da adequao de medidas administrativas e gerenciais s normas vigentes.. 58 3.4.4 O trabalhador e a sua percepo a cerca do risco... 60 4 Metodologia .. 65 4.1 Definio dos pontos de amostragem . 65 4.2 Mtodos de amostragem... 67 4.3 Materiais, equipamentos e instrumentos utilizados na amostragem do agente qumico....... 68 4.4 Mtodos de anlises laboratoriais...... 69 5 Resultados ................ 70 5.1 Resultados quantitativos .... 71

5.2 Comparando a realidade aos limites legais de exposio . 77

5.3 Avaliao dos formulrios de conformidades/no conformidades . 79 5.3.1 Baseado na Norma Regulamentadora NR 22 do MTE ...... 82 5.3.2 Baseado no Programa de Proteo Respiratria da FNDACENTRO.. 85 5.3.3 Baseado nas Diretrizes da OIT para Sistemas de Gesto em SST..... 89 6 Consideraes Finais 92 6.1 Medidas tcnicas e administrativas para controle do risco 93 6.2 Sugestes e alternativas para a melhoria das condies ambientais e de trabalho..... 94 Referncias.... 95 ANEXO A Modelo do formulrio de solicitao de orientao da CPG/POLI

ORIENTAO DE MONOGRAFIA

CURSO (SIGLA): ___________________________________________________ ANO: __________

NOME DO ALUNO: _________________________________________________________________

FONE/CEL.: _________________________________ E-MAIL:______________________________PARA ORIENTAO DO (A) PROFESSOR(A):__________________________________________

TEMA: ___________________________________________________________________________

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Recife, ____ de _______________________ de 20____

Visto da Secretaria: ____________________________________ Em: ____/____/_____

Parecer do Professor:

( ) Aceita o pedido ( ) No aceita o pedido

Caso a resposta seja negativa, favor justificar:

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Recife, ____ de _______________________ de 20____

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Assinatura do ProfessorANEXO B Modelo do formulrio de anunciaTERMO DE ANUNCIA

Declaro, para fins de direito, que orientei a(o) aluna(o)______________ _________________________________________________________ na elaborao da Monografia do Curso de Especializao em ___________________________________, do ano _______, intitulada ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________e que o referido trabalho encontra-se finalizado de acordo com as normas tcnicas da ABNT e o Termo de Referncia para Monografia da CPG/POLI.

Recife, ____ de _____________ de 20___.

______________________________________

Assinatura do ProfessorANEXO C Modelo do formulrio de autorizao para publicaoTERMO DE AUTORIZAO PARA PUBLICAO DE TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO/MONOGRAFIA ELETRNICA NO SITE DA CPG DA POLI/UPE

Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicao, autorizo a CPG da POLI/UPE a disponibilizar, via internet, sem ressarcimento dos diretos autorais, de acordo com a Lei no. 9610/98, o texto integral da obra abaixo citada, sem restries, para fins de leitura, impresso e/ou download, a partir desta data.

Autor: ______________________________________________________________

Orientador: __________________________________________________________

Titulao: ___________________________________________________________

Ttulo da monografia: __________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________rea de conhecimento: ________________________________________________

Palavras-chave: ______________________________________________________

___________________________________________________________________

Recife, ____ de ____________ de 20___

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Assinatura do autor

ANEXO D Modelo de capa para CD a ser entregue no CPGMODELO DE CAPA DE CD PARA MONOGRAFIA

(*) Obrigatrio apenas para o projeto de pesquisa.

Universidade de Pernambuco - UPE

Escola Politcnica de Pernambuco POLI

Coordenao Setorial de Ps-Graduao e Pesquisa - CPG

Rua Benfica, 455 Madalena Recife - Pernambuco CEP 50.720-001

Fone: (081) 3184-7551 FAX (081) 3184.-7513 CGC N. 11.022.597/0005-15

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