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Teste de Significância & P-valor Faculdade de Odontologia São José dos Campos UNESP Ivan Balducci

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Teste de Significância & P-valor

Faculdade de Odontologia

São José dos Campos UNESP

Ivan Balducci

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Conceito fundamental: Hipótese nula (H0)

Numa comparação de dois grupos:

Controle vs Tratado, por exemplo,

a hipótese a ser testada é denominada de

H0.

Ela é definida tradicionalmente como

a hipótese de nenhuma diferença entre as

médias dos grupos

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H0 não tem nada a ver com a igualdade

H0 tem tudo a ver com a chance

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Conceito fundamental: Hipótese nula (H0)

mas H0 deve ser definida de outra forma. JUSTIFICATIVA

H0 representa a distribuição de que a chance

(o acaso) é o fator de influência responsável

pela ocorrência dos dados obtidos

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H0 representa as circunstâncias para as

quais quaisquer diferenças

observadas nos dados são devidas ao

acaso,

ou como formalmente

conhecidas na estatística

como “sampling error”,

flutuação amostral.

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Por que, então, definimos comumente H0 como diferença de médias?

Sempre sabemos, antes de realizar o experimento, que as médias

diferem: nada é absolutamente igual na natureza.

A correta definição de H0 é

“a hipótese onde

quaisquer diferenças encontradas

são devidas ao acaso”

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R.A. Fisher no livro Design of Experiments, de 1966, na pág. 35:

“a posição mais geral de nossa Ho é,

portanto,

a condições às quais

duas médias tendem a ser iguais”

É nessa frase que a noção de igualdade de médias se tornou

(infelizmente) uma propriedade que define H0.

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H0 poderia ser corretamente definida

como

“hipótese da chance” no lugar de

hipótese de “nenhuma diferença”.

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O p-valor quantifica a discrepância entre

um conjunto conhecido de dados e a hipótese

nula (H0), se a probabilidade dos resultados

é tão discrepante ou mais, sob a hipótese nula

(H0).

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Se uma observação é rara (improvável)

sob determinada

Hipótese (a H0), então é evidência contra

essa hipótese (H0).

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o p-valor avalia o grau de inconsistência

entre

a hipótese nula e os dados observados.

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Nota histórica. Fisher (1925)

Segundo Ronald Aylmer Fisher:

o p-valor deve ser interpretado como uma

medida de evidência

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Fisher concebeu os testes para

confrontar uma

hipótese nula com

as observações e, para ele, um valor

p indicava

a força da evidência contra H0.

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Para Fisher o p valor, medida de evidência,

deveria ser combinado

com outras fontes de informação sobre o fenômeno em estudo.

Se um limite de significância fosse estabelecido,

deveria ser flexível

e deveria depender do conhecimento anterior

do “background”, sobre o fenômeno em estudo.

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Para Fischer, se o resultado é significante você

rejeita H0.

se o resultado é não significante, nenhuma

conclusão pode ser estabelecida.

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O p-valor é a probabilidade de obter o

resultado particular ou outro mais extremo

(quando H0 é verdadeira) e não existem

outros fatores possíveis que influenciem o

resultado.

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Se houver outros fatores, que possam

intervir explicando o resultado particular,

então,

o p-valor deixaria de ser uma medida de

evidência contra H0.

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Um resultado significativo, para Fisher,

significa que os dados

proporcionam evidência

contra H0

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• Os pesquisadores querem saber:

• “Quão provável é que os resultados obtidos

ocorreram pela sampling error ou by chance?”

• P(Ho | D) = ??? … essa pergunta não é

respondida diretamente pelos testes de

significância.

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Os métodos estatísticos devem:

“orientar e disciplinar o nosso

pensamento, mas

não devem determiná-lo”.

Wilkinson and Task Force on Statistical Inference (1999), p.603

Conclusão

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Ho

Termos que devem ser familiares

Testes de Significância

P-valor