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O vigor das loiras mais jovens Dez artesanais foram servidas na degustação que avaliou aparência, aroma, sabor e sensação na boca. A campeã chegou na última hora e por pouco não ficou de fora. Ela tem nome alemão, mas vem de Votorantim, interior paulista. E acaba de entrar no mercado Direto da terra do cimento A Bamberg quer fazer de Votorantim, no interior de SP, um centro cervejeiro A campeã desta avaliação foi in- cluída na lista na última hora – por muito pouco não ficou de fo- ra. Caçula entre as pilsens arte- sanais em garrafa, a Bamberg, de Votorantim, terminou como a mais bem avaliada e vai come- çar a ser vendida justamente nesta semana. No processo de seleção dos rótulos a serem ava- liados, ela acabou substituindo a Áustria Bier, feita em Minas Gerais, que, apesar de ter apare- cido em alguns pontos de venda em São Paulo no começo do ano, só deve estrear oficialmen- te no mercado paulistano du- rante o mês de maio. A Bamberg, é verdade, con- tou com um trunfo na degusta- ção que não deve ser despreza- do. A cerveja, com cerca de 45 dias de fabricação, era mais jo- vem que as demais, o que, para uma pilsen, faz considerável di- ferença. Mas é bom esclarecer também que o painel de concor- rentes foi formado com os pro- dutos disponíveis no mercado e, uma vez que as cervejas são artesanais, nem sempre há quantidade suficiente de garra- fas para que todas as escolhidas tenham idades semelhantes. Por isso que é sempre recomen- dável conferir o rótulo e optar pelas mais frescas. Sendo assim, sem fechar os olhos (nem as papilas) para o vi- gor da juventude da vencedora, é preciso ressaltar a performan- ce da segunda colocada, a Colo- rado Cauim, que mesmo não tão nova recebeu pontuação al- ta e comentários favoráveis. No calor da degustação, en- tre qualidades e defeitos das cervejas analisadas, o somme- lier Manoel Beato, um dos ava- liadores, lançou a pergunta: “Entre uma artesanal ‘errada’, com defeitos, e uma industrial sem gosto, qual a melhor?” Ele próprio respondeu: “Há limites de erro, mas fico com a artesa- nal. Num paralelo com o vinho, prefiro produções de personali- dade, mesmo com acidez a mais ou tanino meio torto.” O cervejó- logo Eduardo Passarelli discor- dou: “Dependendo do erro, op- to pela industrial. Ou por um co- po d’água”, brincou. “Não é por- que o produtor é pequeno que pode errar. Há microcerveja- rias com tecnologia de ponta.” A questão inspirou, claro, mais uma idéia de degustação, que propomos aos leitores. Que tal uma avaliação às cegas, mes- clando as melhores pilsens in- dustriais mencionadas na edi- ção de 2005 do Paladar (a Heine- ken foi a vencedora) com as mais bem colocadas da lista pu- blicada hoje? ROBERTO FONSECA Votorantim, nas imediações de Soro- caba, não é mais conhecida apenas co- mo sede da indústria homônima especiali- zada na produção de cimento. Ao menos para os cervejeiros de carteirinha. Criada em 2006 pelos irmãos Alexandre, Thiago e Lucas Bazzo, a microcervejaria Bamberg tomou emprestado o nome da cidade ale- mã que também é referência da bebida. Hoje, a produção da Bamberg varia en- tre 15 mil e 40 mil litros mensais. A carta de cervejas, que começou com as versões fil- tradas e não filtradas da pilsen, engloba outros estilos. Como uma cerveja de trigo – que dividiu boas avaliações com a Bier- land, de Blumenau, durante a Brasil Brau, evento realizado em meados de 2007. E ainda uma munique e uma schwarzbier (cerveja escura com boa presença de mal- te torrado e amargor). Os produtores pre- vêem que a gama aumente até o final do ano, sempre sob a batuta do mestre-cerve- jeiro Mathias Reinold. O projeto mais ime- diato é o engarrafamento da produção, que será vendida na versão long neck. No geral, os jurados a conside- raram bastante equilibrada. “Os sabores são maduros, intensos e firmes na boca, com bela persis- tência”, afirmou Manoel Bea- to, sommelier do Grupo Fasa- no. “Ela é saborosa e refres- cante, com bom equilíbrio entre malte e lúpulo”, ava- liou Eduardo Passarelli, do- no do blog Edu Recomenda! (www.edurecomenda.blogs- pot.com). Miguel Icassati, editor do núcleo de Cidades da Veja e dono do blog Boteclando (ve- jasaopaulo.abril.com.br/red/ blogs/boteclando), porém, fez ressalva: “Falta ainda um pouco mais de corpo.” Dinho Luiz, repórter de bares do Guia do Estado, observou que a espuma não resistiu por mui- to tempo.Cotação: 259 pontos NORBERTO D’OLIVEIRA Sócio do bar Frangó EDUARDO PASSARELLI – Cervejólogo, dono do blog Edu Recomenda! QUEM FORAM OS JURADOS Observe bem, perceba os aromas. E só depois beba Das 10 cervejas degustadas, apenas a Dana Bier Cecília La- ger não usa a denominação pil- sen. Mas seu produtor, João Gonçales, diz que ela tem o mes- mo processo produtivo do esti- lo. A Colorado Cauim, por sua vez, usa a denominação, mas é pilsen com adição de mandioca. Para avaliar as produções arte- sanais, o Paladar pediu aos jura- dos que se baseassem nos crité- rios usados pela Beer Judge Cer- tification Program (BJCP), enti- dade norte-americana que, co- mo diz o nome em inglês, forma “juízes” para concursos de cer- veja. A pilsen, em linhas gerais – pois o BJCP admite variedades alemãs e da Boêmia (República Checa) –, é uma cerveja de bai- xa fermentação (lager), de cor dou- rada, brilhante, com espuma bran- ca, de alta formação e duração. No aroma, deve-se perceber com clareza o malte (que passa impres- são de um biscoito) e lúpulo. No sabor, além desses dois itens ain- da deve aparecer um amargor que varia de baixo a médio. Munido dessas informações, cada jurado recebeu uma ficha com cinco itens para análise, com notas que totalizavam 50 pontos. APARÊNCIA Cor e brilho do líquido, duração, cor e textura da espuma. A avaliação se faz pela observação. Pelo BJCP, as notas do item varia- vam de zero a 3 pontos. AROMA Presença de malte, lúpulo e ou- tros aromas. As notas atribuídas variam de zero a 12. SABOR Presença de malte, lúpulo, fermen- to e gosto final que a cerveja deixa na boca. É o principal critério, com notas que variam de zero a 20. SENSAÇÃO NA BOCA Neste item, são avaliados o cor- po da cerveja (denso ou “agua- do”), carbonatação ou presença de gás carbônico no líquido, “ca- lor” gerado pelo álcool (não é padrão das pilsens, mas de ou- tros estilos), cremosidade, etc. IMPRESSÕES GERAIS Com notas que variam de zero a 10, representa a “marca” que a cerveja, como um todo, deixou nos sentidos do degustador. Devido à diferença de forma- to das garrafas – o que poderia permitir a identificação de mar- cas –, optamos por servir cada cerveja à mesa de degustação direto nas tulipas, ao invés de embrulhar os vasilhames em papel alumínio. Entre uma cerve- ja e outra, eram servidos água e pão, para limpar o paladar. As dez cervejas foram servidas em ordem aleatória. A saber: Baden Baden Cristal, Backer Pilsen, Barley, Dado Bier Original, Ei- senbahn Pilsen, Colorado Cauim, Bamberg Pilsen, Cidade Imperial, Mistura Clássica Pil- sen e Dana Bier Cecília Lager. (O modelo da ficha de avaliação está em www.estado.com.br) MIGUEL ICASSATTI Editor do Núcleo Cidades da ‘VejaMANOEL BEATO – Sommelier do Grupo Fasano CARLOS FERREIRA LIMA – Colunista de chope do ‘Divirta-se’ DINHO LUIZ Repórter de bares do ‘Guia do Estado’ Critérios de avaliação Na cerveja tomada às cegas, a verdade SABOROSA E REFRESCANTE RITUAL – Esqueça os amendoins e a conversa: na prova, concentração, pão e água para limpar o paladar COMO UM EXPERT – Antes de saborear sua cerveja, faça uma pausa: sinta bem o aroma e observe a coloração e a consistência do colarinho Todo mundo aceita que vinho seja motivo de degustações sérias, com as pessoas concen- tradas, apenas sussurrando, girando suas taças e dizendo coisas para iniciados como “aromas de frutas roxas super- maduras”. Mas cerveja? Nos- sa ligeira companheira de bo- teco normalmente não sofre exames atentos e é engolida sem maiores pensamentos. Na prova realizada pelo Pala- dar, o que se viu foi mais esme- ro com os detalhes do que em muita degustação de vinho. A iniciativa é antes de tudo um convite para que os leito- res experimentam mais atenta- mente o que andam tomando. Pois é na degustação às ce- gas, em que vale o que está no copo e não os rótulos ou a fa- ma do produto, que aparece a verdade. Os degustadores se surpreenderam com os resulta- dos, descobrindo virtudes e apontando defeitos que desco- nheciam. É um bom exercício e fica a sugestão: compre as cervejas que gosta, ponha en- tre elas as que acha ruins, cubra as garrafas e prove com os amigos. No mínimo, alguma coisa se aprende. E é diverti- do. LUIZ HORTA FOTOS: MARCELO BARABANI MARCELO BARABANI/AE FOTOS: MARCELO BARABANI/AE %HermesFileInfo:P-4:20080501: P4 PALADAR QUINTA-FEIRA, 1 DE MAIO DE 2008 O ESTADO DE S.PAULO

Teste Pilsen 4

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Cervejas pilsen

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  • Produto: CADERNO_2 - ESPECIAL - 4 - 01/05/08 P4 - Cyan Magenta Amarelo Preto2% 5% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 95% 98% 100% 2% 5% 10% 15% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 85% 90% 95% 98% 100%

    Ovigordas loirasmais jovens

    Dez artesanais foram servidas na degustao que avaliou aparncia, aroma, sabor esensao na boca. A campe chegou na ltima hora e por pouco no ficou de fora. Ela temnome alemo, mas vem de Votorantim, interior paulista. E acaba de entrar no mercado

    DiretodaterradocimentoABambergquer fazerdeVotorantim,nointeriordeSP,umcentrocervejeiro

    Acampedestaavaliaofoi in-cluda na lista na ltima hora pormuitopouconoficoudefo-ra.Caulaentreaspilsensarte-sanais em garrafa, a Bamberg,deVotorantim, terminou comoamaisbemavaliadaevaicome-ar a ser vendida justamentenesta semana. No processo deseleodosrtulosaseremava-liados, ela acabou substituindoa ustria Bier, feita em MinasGerais,que,apesardeterapare-cidoemalgunspontosdevendaem So Paulo no comeo doano,sdeveestrearoficialmen-te no mercado paulistano du-rante oms demaio.A Bamberg, verdade, con-

    tou com um trunfo na degusta-o que no deve ser despreza-do. A cerveja, com cerca de 45dias de fabricao, era mais jo-vem que as demais, o que, paraumapilsen, faz considervel di-ferena. Mas bom esclarecertambmqueopaineldeconcor-rentes foi formado com os pro-dutos disponveis no mercadoe, uma vez que as cervejas soartesanais, nem sempre hquantidadesuficientedegarra-fasparaquetodasasescolhidastenham idades semelhantes.Porissoquesemprerecomen-dvel conferir o rtulo e optarpelasmais frescas.Sendo assim, sem fechar os

    olhos (nemaspapilas)paraovi-gorda juventudedavencedora,precisoressaltaraperforman-ceda segunda colocada, aColo-rado Cauim, que mesmo noto nova recebeu pontuao al-ta e comentrios favorveis.No calor da degustao, en-

    tre qualidades e defeitos dascervejas analisadas, o somme-lier Manoel Beato, um dos ava-liadores, lanou a pergunta:Entre uma artesanal errada,com defeitos, e uma industrialsem gosto, qual a melhor? Eleprprio respondeu: H limitesde erro, mas fico com a artesa-nal. Num paralelo com o vinho,prefiroproduesdepersonali-dade,mesmocomacidezamaisoutaninomeiotorto.Ocervej-logoEduardoPassarelli discor-dou: Dependendo do erro, op-topelaindustrial.Ouporumco-podgua,brincou.Nopor-que o produtor pequeno quepode errar. H microcerveja-rias com tecnologia de ponta.A questo inspirou, claro,

    mais uma idia de degustao,quepropomosaos leitores.Quetalumaavaliaoscegas,mes-clando as melhores pilsens in-dustriais mencionadas na edi-ode2005doPaladar(aHeine-ken foi a vencedora) com asmaisbemcolocadasda listapu-blicada hoje? ROBERTOFONSECA

    Votorantim, nas imediaes de Soro-caba, no mais conhecidaapenas co-

    mo sede da indstria homnima especiali-zada na produo de cimento. Ao menospara os cervejeiros de carteirinha. Criadaem2006pelos irmosAlexandre,ThiagoeLucas Bazzo, a microcervejaria Bambergtomou emprestado o nome da cidade ale-m que tambm referncia da bebida.Hoje, a produo daBamberg varia en-

    tre15mile40mil litrosmensais.Acartadecervejas, que comeou com as verses fil-tradas e no filtradas da pilsen, englobaoutrosestilos.Comoumacervejadetrigoque dividiu boas avaliaes com a Bier-land, deBlumenau, durante a Brasil Brau,evento realizado em meados de 2007. Eainda uma munique e uma schwarzbier(cerveja escura comboa presena demal-te torrado e amargor). Os produtores pre-vem que a gama aumente at o final doano,sempresobabatutadomestre-cerve-jeiroMathiasReinold.Oprojetomais ime-diato o engarrafamento da produo,que ser vendida na verso long neck.

    No geral, os jurados a conside-raram bastante equilibrada. Ossaboressomaduros, intensosefirmesnaboca,combelapersis-tncia, afirmouManoelBea-to,sommelierdoGrupoFasa-no. Ela saborosa e refres-cante, com bom equilbrioentre malte e lpulo, ava-liou Eduardo Passarelli, do-no do blog Edu Recomenda!(www.edurecomenda.blogs-pot.com).Miguel Icassati, editor do

    ncleo de Cidades da Veja edonodoblogBoteclando (ve-jasaopaulo.abril.com.br/red/blogs/boteclando), porm,fez ressalva: Falta ainda umpouco mais de corpo. DinhoLuiz, reprter de bares doGuia doEstado, observou queaespumanoresistiupormui-to tempo.Cotao: 259 pontos

    NORBERTODOLIVEIRASciodo barFrang

    EDUARDOPASSARELLI Cervejlogo,dono doblog EduRecomenda!

    QUEMFORAMOSJURADOS

    Observebem,percebaosaromas.EsdepoisbebaDas 10 cervejas degustadas,apenas aDanaBier Ceclia La-ger no usa a denominao pil-sen.Mas seu produtor, JooGonales, diz que ela temomes-moprocesso produtivo do esti-lo. A ColoradoCauim, por suavez, usa a denominao,mas pilsen comadio demandioca.Para avaliar as produes arte-sanais, oPaladar pediu aos jura-dos que se baseassemnos crit-rios usados pelaBeer JudgeCer-tificationProgram (BJCP), enti-dadenorte-americana que, co-modiz o nome em ingls, formajuzes para concursos de cer-veja. A pilsen, em linhas gerais pois oBJCP admite variedadesalems e daBomia (RepblicaCheca) , uma cerveja de bai-

    xa fermentao (lager), de cor dou-rada, brilhante, comespumabran-ca, de alta formao e durao.No aroma, deve-se perceber comclarezaomalte (que passa impres-sode umbiscoito) e lpulo. Nosabor, almdesses dois itens ain-da deve aparecer umamargor que

    varia de baixo amdio.Munidodessas informaes, cada juradorecebeu uma ficha comcincoitens para anlise, comnotas quetotalizavam50pontos.

    APARNCIACor e brilho do lquido, durao,

    cor e textura da espuma. Aavaliao se faz pela observao.Pelo BJCP, as notas do item varia-vamde zero a 3 pontos.

    AROMAPresena demalte, lpulo e ou-tros aromas. As notas atribudas

    variamde zero a 12.

    SABORPresenademalte, lpulo, fermen-to e gosto final que a cerveja deixana boca. o principal critrio, comnotas que variamde zero a 20.

    SENSAO NA BOCANeste item, so avaliados o cor-po da cerveja (denso ou agua-do), carbonatao ou presenade gs carbnico no lquido, ca-lor gerado pelo lcool (no padro das pilsens, mas de ou-tros estilos), cremosidade, etc.

    IMPRESSES GERAISComnotas que variamde zero a10, representa a marca que acerveja, comoum todo, deixou

    nos sentidos do degustador.Devido diferena de forma-

    to das garrafas o que poderiapermitir a identificao demar-cas , optamos por servir cadacerveja mesa de degustaodireto nas tulipas, ao invs deembrulhar os vasilhames empapel alumnio. Entre umacerve-ja e outra, eramservidos gua epo, para limpar o paladar. Asdez cervejas foramservidas emordemaleatria. A saber: BadenBadenCristal, Backer Pilsen,Barley, DadoBier Original, Ei-senbahnPilsen, ColoradoCauim,Bamberg Pilsen, CidadeImperial,Mistura ClssicaPil-sen eDanaBier Ceclia Lager.(Omodelo da ficha de avaliaoest emwww.estado.com.br)

    MIGUELICASSATTIEditordo NcleoCidadesda Veja

    MANOELBEATOSommelierdo GrupoFasano

    CARLOSFERREIRALIMAColunistade chopedoDivirta-se

    DINHOLUIZReprterde bares doGuia doEstado

    Critriosdeavaliao

    Nacerveja tomadascegas,averdade

    SABOROSA EREFRESCANTE

    RITUAL Esqueaosamendoinseaconversa: naprova, concentrao, poeguapara limparopaladar

    COMOUMEXPERT Antesdesaborearsuacerveja, faaumapausa: sintabemoaromaeobserveacoloraoeaconsistnciadocolarinho

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    Todo mundo aceita que vinhoseja motivo de degustaessrias, com as pessoas concen-tradas, apenas sussurrando,girando suas taas e dizendocoisas para iniciados comoaromas de frutas roxas super-maduras. Mas cerveja? Nos-sa ligeira companheira de bo-

    teco normalmente no sofreexames atentos e engolidasem maiores pensamentos.Na prova realizada pelo Pala-dar, o que se viu foi mais esme-ro com os detalhes do que emmuita degustao de vinho.A iniciativa antes de tudoum convite para que os leito-

    res experimentam mais atenta-mente o que andam tomando.Pois na degustao s ce-gas, em que vale o que est nocopo e no os rtulos ou a fa-ma do produto, que aparece averdade. Os degustadores sesurpreenderam com os resulta-dos, descobrindo virtudes e

    apontando defeitos que desco-nheciam. um bom exerccioe fica a sugesto: compre ascervejas que gosta, ponha en-tre elas as que acha ruins,cubra as garrafas e prove comos amigos. No mnimo, algumacoisa se aprende. E diverti-do. LUIZ HORTA

    FOTOS:MARCELO BARABANI

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