texto_2817766

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Texto

Citation preview

DECISOVistos.Cuida-se de agravo de instrumento de JOS ROGRIOCAVALCANTI FARIAS em face do MINISTRIO PBLICO ELEITORAL,que objetiva reformar deciso do Senhor Ministro Presidente do TribunalSuperior Eleitoral, que no admitiu Recurso Extraordinrio ajuizadocontra acrdo daquela Corte.A minuta do agravo de instrumento est assim formulada:a) a deciso presidencial considerou intempestivo o RE do agravante,sob o fundamento de que o recurso de embargos de declarao que lheprecedeu no teria interrompido a contagem do prazo, pois o Tribunal SuperiorEleitoral lhe atribuiu carter manifestamente protelatrio;b) a deciso deve ser reformada, porque a jurisprudncia do TribunalSuperior Eleitoral ressalva que a parte interessada por interpor o recurso cabvel,ds que dedique parte de seu apelo ao pedido de reforma da deciso que atribuiuefeito protelatrio aos embargos;c)os embargos declaratrios tiverama fnalidade deprequestionamento;d) deve ser provido o agravo para determinar o destrancamento doRE.Juntaram-se os documentos seguintes: a) certido da intimao dosacrdos recorridos; b) certido de intimao da deciso presidencial; c)cpia integral do REspe. o relatrio.O agravo foi devidamente instrudo com os documentos obrigatriose os essenciais a seu exame.Observo o que decidiu o Tribunal de origem, quando apreciou oREspe, cuja ementa abaixo reproduzida: RECURSO ESPECIAL. ELEIES 2008. REGISTROCANDIDATURA. PREFEITO. CANDIDATO REELEIO.TRANSFERNCIADE DOMICLIOPARAOUTROMUNICPIO. FRAUDE CONFIGURADA. VIOLAO DODISPOSTO NO 5 DO ART. 14 DA CB. IMPROVIMENTO.1. Fraude consumada mediante o desvirtuamento dafaculdade de transferir-se domiclio eleitoral de um para outroMunicpio, de modo a ilidir-se a incidncia do preceito legaldisposto no 5 do artigo 14 da CB.2. Evidente desvio da fnalidade do direito fxao dodomiclio eleitoral.3. Recurso a que se nega provimento.

Em seguida, apreciando embargos de declarao interpostos contraesse acrdo, editou o Tribunal Superior Eleitoral, o seguinte aresto: EMBARGOS DE DECLARAO. RECURSO ESPECIALELEITORAL. AUSNCIA DE INSTRUMENTO DE MANDATO.INEXISTNCIA DO RECURSO.1. Inexistem os embargos de declarao opostos poradvogado sem instrumento de mandato nos autos.2. Embargos rejeitados.As concluses do TSE, neste caso, assentaram-se na circunstncia deque os embargos foram apresentados por advogado sem instrumento demandato, o que contraria a Smula n 115, do STJ. Outrossim, aapresentao de substabelecimento (f. 271) dias aps o protocolo dos embargos insufciente para sanar a irregularidade.O ponto essencial, e nico, da fundamentao utilizada pelosprolatores desse aresto a inexistncia de capacidade postulatria daparte, ante a irregularidade de seu advogado, destitudo de poderes paraprocurar em juzo, os quais, em sede de recurso, no podem ser supridosposteriormente.O agravante lanou mo dos segundos embargos de declarao, nobojo dos quais alegou o seguinte:a) o fato de a petio dos embargos de declarao ter sidotransmitida via fac-smile desacompanhada do instrumento demandato (substabelecimento) no possui o condo de torn-lainexistente.;b) no necessria a juntada de substabelecimentoconcomitantemente petio;c) o e. TSE deixou de aplicar a Lei no 9.800/99.Esse recurso foi posteriormente julgado, conforme a seguinteementa: EMBARGOS DE DECLARAO. MANIFESTAMENTEPROTELATRIOS. NO CONHECIMENTO.1. inexistente recurso interposto por advogado semprocurao nos autos. Smula 115 do STJ.2. A oposio de novos embargos de declarao demonstraa ntida inteno protelatria do embargante.3. Os julgados desta Corte so frmes no sentido de queso inexistentes as peties interpostas via fax sem ocorrespondente instrumento de mandato, substabelecimento naespcie.4. Aplica-se multa ao embargante no valor de R$ 1.000,00(mil reais) em razo do carter procrastinatrio dos embargos.5. Embargos no conhecidos.

Em seus fundamentos, a Corte Eleitoral aduziu que:a) os primeiros embargos de declarao foram opostosintempestivamente e sem o devido substabelecimento ao advogado queos subscreveu. Justifcou-se a intempestividade sob o fundamento deque o advogado adoecera, conforme consta no atestado f.273.;b) mesmo superado o bice da intempestividade, no sepoderia conhecer do recurso porque o substabelecimento s foiapresentado quando do protocolo dos originais na folha 271;c) a necessidade de juntada do substabelecimento com apetio do recurso, mesmo quando interposto via fac-smile, suportada pela jurisprudncia do TSE;d) os embargos no trazem matria nova e s se prestamao carter protelatrio.O RE eleitoral, formulado pelo ora agravante, impugna ainterpretao do TSE ao artigo 37 do Cdigo de Processo Civil e, em sedede repercusso geral, apontou a tese de que a candidatura de prefeito emmunicpio diverso questo de interesse genrico, dada a mudana nainterpretao desse direito magno dos postulantes a mandatos eletivosmajoritrios. Assim, ter-se-ia violado o artigo 14, 5, 6 e 7, daConstituio Federal.A deciso do Presidente da Corte de origem, que no admitiu o REeleitoral, baseou-se no fato de o prazo para recorrerter-se iniciado apartir da publicao do acrdo que julgou os primeiros embargos, em29.4.2009. Assim, o trduo haver-se-ia exaurido em 6/5/09, enquanto que o REapenas foi protocolizado no dia 4/909. evidente que o agravo no tem condies de xito. Se considerado o fundamento utilizado para o no conhecimento dosprimeiros embargos de declarao, a ausncia de instrumento demandato adequado, no h como se repudiar a orientao seguida peloTSE. De incio, registre-se que esta Suprema Corte no tem como rever,salvo questes de ordem formal, juzo de Tribunais Superiores sobrequestes de natureza processual, sob o fundamento de violao ao devidoprocesso legal. H soberania na interpretao do Cdigo de ProcessoCivil e seus dispositivos, quando no ocorra inconstitucionalidade direta naleitura dessas regras. o que tem decidido esta Corte, ao predicar que odevido processo legal - CF, art. 5, LV - exerce-se de conformidade com a lei (AI192.995-AgR/PE, Rel. Min. Carlos Velloso). Desse modo, no h como se examinar a tese do desrespeito ao dueprocess como sucedneo de m interpretao de dispositivos processuais,porque a existiria, quando muito, ofensa refexa ao texto constitucional(AI n 215.885-AgR/SP, Relator o Ministro Moreira Alves). A tanto, restaria vedado o acesso ao RE para esse fm: DUE PROCESS OF LAWE PRINCPIODALEGALIDADE. - A garantia do devido processo legal exerce-seem conformidade com o que dispe a lei, de tal modo queeventual desvio do ato decisrio confgurar, quando muito,situao tipifcadora de confito de mera legalidade, apto adesautorizar a utilizao do recurso extraordinrio. Precedentes(RTJ 189/336-337, Rel. Min. Celso de Mello). Alegao deofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5, LV: se ofensativesse havido, seria ela indireta, refexa, dado que a ofensadireta seria a normas processuais. E a ofensa a preceitoconstitucional que autoriza a admisso do recursoextraordinrio a ofensa direta, frontal (AI n 427.186-AgR/DF, Relator o Ministro Carlos Velloso) O TSE baseou-se na Smula 115, do Superior Tribunal de Justia queconsidera inexistente o recurso sem o mandato. Por extenso, incluiu osubstabelecimento. Ora, essa leitura do artigo 37, CPC, que exclusivamente processual e infraconstitucional, validamenteassentada em paradigmas extrados de decises do Superior Tribunal deJustia. Identifquei acrdo daquela Corte que prestigia de modoinequvoco o conceito amplo de capacidade postulatria, especifcamenteno que se refere a substabelecimento juntado por fac-smile:ADMINISTRATIVOEPROCESSUALCIVIL-EMBARGOS DE DECLARAO EMEMBARGOS DEDECLARAO EM EMBARGOS DE DECLARAO NORECURSO ESPECIAL - INTEMPESTIVIDADE - ERROMATERIAL NA CONTAGEM DO PRAZO - ACOLHIMENTO -CONTRADIOINTERNA- NO-OCORRNCIA-INVIABILIDADEDE ARGIOEMEMBARGOSDECLARATRIOS- SUBSTABELECIMENTOSEMAUTENTICIDADE - VCIO INSANVEL EM SEDE ESPECIAL- EMBARGOSDECLARATRIOSPARCIALMENTEACOLHIDOS PARA RECONHECER ERRO MATERIAL NACONTAGEM DO PRAZO, MAS REJEITADOS QUANTO CONTRADIO INTERNA E AO SUBSTABELECIMENTO.1. INTEMPESTIVIDADE. ERROMATERIAL NACONTAGEM DO PRAZO. O acrdo foi publicado aos24.3.2008 (segunda-feira). O qinqdio para o ajuizamento dosembargos teve incio no dia seguinte, tera-feira, 25.3.2008. Otermo fnal ocorreria aos 29.3.2008, sbado. Com isso, ter-se-iade prorrogar o 'dies ad quem' para a segunda-feira, dia31.3.2008, data na qual se protocolizou o recurso (fs.2436). Erromaterial na contagem do prazo. Tempestividade reconhecida.2. CONTRADIO INTERNA. O recurso volta-se contra adico de inviabilidade de uso de substabelecimento no-autntico, seja por atos de tabelio, seja por declarao doadvogado. A tese baseia-se em suposta divergncia com outrosjulgados. Contradio interna inexistente. A boa tcnica dosembargos declaratrios visa a escoimar o relatrio, osfundamentos e o acrdo de incoerncias internas, capaz deameaarem sua inteireza. No serve o recurso para confrontar adeciso com julgados outros, de molde a caracterizarcontradio externa. Embargos rejeitados quanto a estecaptulo.3. JUNTADADE SUBSTABELECIMENTONO-ORIGINAL E SEM AUTENTICAO CARTORRIA OU PELOADVOGADO. O recurso de embargos declaratrios, assinadoexclusivamente por advogado substabelecido, veioacompanhado de substabelecimento no-original, em cpia semautenticao cartorria ou ressalva de prprio punho doadvogado atestando sua fdedignidade.4. POSICIONAMENTO DA JURISPRUDNCIA DO STJSOBRE O USO DE PROCURAO OUSUBSTABELECIMENTO SEM AUTENTICIDADE. No fezjuntar o patrono do embargante o original dosubstabelecimento ou cpia autntica, o que implica ainexistncia de instrumento de outorga indireta de poderes e,por assim, atrai-se o no-conhecimento da pea. Ajurisprudncia do STJ iterativa em no conhecer de recursoscom essa falha procedimental, bem assim os julgados da Corteimpedem qualquer ato tendente a permitir o saneamento danulidade, ao exemplo de diligncias. Aplicao da Smula115/STJ: "Na instncia especial, inexistente recurso interpostopor advogado sem procurao nos autos (Smula 115/STJ),equiparando-se hiptese a mera cpia do substabelecimentode mandato, sem a devida autenticao" (AgRg no REsp1.006.611/RS, Rel. Min. Joo Otvio de Noronha, Quarta Turma,julgado em 4.3.2008, DJ 31.3.2008).4.1."Assim, de acordo com o artigo 384 do Cdigo deProcesso Civil, a cpia obtida do mandato judicial somente temvalidade se o escrivo portar por f a sua conformidade com ooriginal. vedada a converso do julgamento em diligncia,nesta instncia, para suprir irregularidade na representaoprocessual." (AgRg no REsp 858.468/RS, Rel. Min. CarlosAlberto Menezes Direito, Terceira Turma, julgado em 4.9.2007,DJ 22.10.2007).4.2. A existncia de procurao outorgada ao primeiroadvogado do recorrente no valida a juntada desubstabelecimento no-original e sem autenticidade. A petiode embargos declaratrios foiassinada e elaborada peloadvogado substabelecido. O advogado substabelecente, que lheteria outorgado os poderes, no frmou o recurso. Logo, irrelevante que a procurao seja original, na medida em que oimportante o fato de o substabelecimento no o ser.5. JUNTADA POSTERIOR AO PROTOCOLO DORECURSO DE NOVO TERMO DE SUBSTABELECIMENTO. Orecorrente fez juntar nova petio, acompanhada desubstabelecimento, desta vez, original. A apresentao de novodocumento refora a tese da precluso do ato processual. Ora,se o documento primitivo, que consiste em uma cpia semautenticidade, com traos de remessa via fac-smile, fossebastante e sufciente para caracterizar o atendimento dosrequisitos processuais, no se faria necessria a juntadaposterior de pea original. A petio agora apresentada revela oreconhecimento pelo patrono da causa da insufcincia dodocumento originrio e, mais ainda, sua imprestabilidadeformal. Se assim no fosse, no tentaria introduzir no processo avia original do substabelecimento.5.1. " no momento da interposio do recurso que arepresentao do advogado deve ser comprovada, no podendoser suprida a falta do instrumento de procurao aps oprotocolo do Recurso Especial, ainda que no Tribunal deorigem." (AgRg no REsp 877.302/SP, Rel.Min. HermanBenjamin, Segunda Turma, julgado em 18.9.2007, DJ 23.10.2007).5.2. "Impossibilidade de regularizao, neste passo, derepresentao processual. Incidncia do enunciado da Smula115." (AgRg no AgRg no Ag 638.428/RJ, de minha relatoria,Segunda Turma, julgado em 7.11.2006, DJ 24.11.2006).5.3. "O STJ j frmou entendimento de que a regra insertano art. 37 do CPC inaplicvel na instncia superior, sendoincabvel qualquer diligncia para suprir a falta de procurao."(EDcl no REsp 256.922/BA, Rel. Min. Joo Otvio de Noronha,Segunda Turma, julgado em 7.10.2004, DJ 29.11.2004).6. IMPOSSIBILIDADEDESEINTERPRETAREXCEPCIONALMENTE ASMULA115/STJ E AJURISPRUDNCIA DA CORTE. O rigor formal deve serabrandado sempre que houver situaes excepcionais. No este o caso. Em tudo e por tudo existem todos os elementosessenciais, assentados em farta jurisprudncia do STJ, queimpedem o conhecimento dos embargos declaratrios. Abriruma exceo, quando no existem fundamentos para isso, romper imotivadamente com a tradio e os precedentes daCasa.Embargos declaratrios acolhidos em parte, to-somentepara reconhecer erro material na contagem do prazo, masrejeitados quanto contradio e validez dosubstabelecimento irregular.(EDcl nos EDcl nos EDcl no REsp n 624.996/PR, Relator oMinistroHumberto Martins, Segunda Turma, julgado em16/10/2008, DJe de 24/11/08).Essa interpretao, posteriormente, foi encampada em outrosjulgados daquela Corte Superior, ao exemplo do que, ora se transcreve aementa:PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO.TRANSMISSO VIA FAC-SMILE. ORIGINAL. AUSNCIA DEPERFEITA CONCORDNCIA. APRESENTAO DE DUASPETIES. PRECLUSO CONSUMATIVA. AUSNCIA DESUBSTABELECIMENTO. INADMISSIBILIDADE.1. O art. 4, pargrafo nico, da Lei n. 9.800/99 dispe serobrigao do recorrente zelar pela qualidade e fdelidade domaterial transmitido, devendo haver perfeita concordnciaentre o recurso remetido via fax e o original entregue em juzo.2. Na hiptese de apresentao de duas peties, leva-seem conta somente a primeira delas em face do instituto daprecluso consumativa.3. No Superior Tribunal de Justia no se conhece derecurso subscrito por advogado sem procurao nos autos.4. Embargos de declarao no-conhecidos.(EDcl no RMS 21.589/RJ, Relator o Ministro Joo Otviode Noronha, Segunda Turma, julgado em 08/05/2007, DJ de31/5/07 p. 412)Em excerto do acrdo, tem-se elucidativa observao:Por fm, ainda que se levasse em conta o recurso de fs.2773 referente primeira petio enviada via fax ,protocolizado na Secretaria desta Corte no dia 23.10.2006,portanto, dentro do prazo legal de 5 (cinco) dias para suaapresentao, contado este do dia seguinte ao recebimento dofax, igualmente no mereceria ser conhecida a impugnao,porquanto o recurso foi subscrito por advogado que no estconstitudo nos autos, conforme certido constante f. 274. A questo de pura lgica formal. O advogado que subscreveu orecurso no possua procurao nos autos. Sem essa prova, no lhe seriaadmissvel atuar de modo concomitante interposio do recurso. Ajuntada posterior, nesse sentido, foi preclusa e implicou a ausncia derequisito formal ao conhecimento da espcie. Alm disso, a jurisprudncia do STF unssona quanto distribuio dos riscos pelo uso de meios inseguros de comunicaoprocessual, como o caso do fac-smile. Qualquer falha no servio ouomisso do interessado em zelar pela fel (e completa) transmisso dosdocumentos de lhe ser imputvel, em carter exclusivo. Citoprecedentes nessa ordem de ideias:EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento.2. Ausncia de peas obrigatrias formao do instrumento deagravo (art. 544, 1, do CPC). 3. Interposio de agravo deinstrumento por meio de fax. Transmisso obrigatria das peaspara formao do instrumento. Art. 544, 1, do CPC. Noocorrncia. Impossibilidade da verifcao da regularidadeformal. Precedentes. 4. Juntada extempornea. Precluso. 5.Fiscalizao da correta formao do agravo de instrumento.nus do agravante. 6. Agravo regimental a que se negaprovimento (AI n 734.219-AgR, Relator o Ministro GilmarMendes (Presidente), Tribunal Pleno, DJe de 5/3/09). - Recurso de que no se conhece, visto ter sidoapresentado por advogado no constitudo, e sem protesto pelajuntada de instrumento do mandato, s oferecido aps otrnsito em julgado do acrdo recorrido (RMS n 21.317,Relator o Ministro Octavio Gallotti, Primeira Turma, DJ de6/12/91). O ltimo dos argumentos do agravante est no fato de que eleimpugnou a matria deduzida na deciso; logo, no haveria como setratar de natureza protelatria do recurso.Ora, na verdade, deu-se claramente a natureza protelatria. Orecorrente simplesmente reiterou teses j rebatidas nos primeirosembargos, sem, todavia, demonstrar contradio ou exibir fnalidade deprequestionamento. Isso se deu por um motivo simples, a questodeduzida foi exclusivamente processual e ligada tempestividade dorecurso interposto sem juntada do substabelecimento via fac-smile. ,outra vez, uma questo de lgica. No houve prequestionamento porinexistir matria a ser prequestionada. Em sendo assim, a irresignaomostrou-se protelatria e abusiva.Ante o exposto, conheo do agravo de instrumento e nego-lheprovimento. Publique-se. Braslia, 5 de setembro de 2011.Ministro DIAS TOFFOLIRelator