Nome: Thren Felhorn Tendência: Bom

Raça: Humano Idade: 25 anos

Classe: Druida/Ranger

Armas que sabe usar: Facas, facão, espada curta/longa (uma mão), katana, arco

curto/longo (composto e normal), foice (arma especial – única), luta desarmada (pés e mãos).

Armaduras que sabe usar: Qualquer armadura leve.

Talentos: Passo silencioso/sem rastros, camuflagem, combate com duas armas

(ambidestro), criar totens (cura, coragem, proteção, prateado – shockwave)

Magias: Cura leve/moderada, Hipnotizar, Constrição, Flecha de ácido, criar água, Ilusão

da floresta, Ímpeto lunar, colisão prateada.

Perícias: Sobrevivência, rastrear, usar cordas, adestrar animais, empatia com animais,

primeiros socorros, esconder-se, ouvir, observar, procurar, nadar, escalar, tratar

envenenamento, conhecimento da natureza, cura, conhecimento sobre ervas e medicina

natural, “cirurgias básicas” (dar ponto, amputar membro), cozinhar (tratar comida), pescar,

talhar, esculpir, fazer flechas, preservar e restaurar as armas que sabe usar.

IBAGEM da foice:

História:

Thren Felhorn – O Fantasma

Há cerca de 20 anos atrás, um vilarejo começou a prosperar bastante devido ao

comércio de uma planta alucinógena (Violeta) que era encontrada na floresta próxima. Pouco

tempo depois de os humanos iniciarem incursões predatórias em busca da Violeta, começou a

haver baixas no número de homens que voltavam vivos de lá. Lendas surgiram e todos ficaram

muito receosos em relação ao “espectro” que estava assombrando o seu comércio tão

lucrativo.

Esse ser que habitava a floresta chamava-se Graeven Blackwater, um humano com um

dom concedido pela mãe natureza e destinado a protegê-la ferozmente daqueles que a

exploravam demais e desnecessariamente.

Certo dia, em uma de suas patrulhas, Graeven encontrou um menino jogado no chão

da floresta; seu corpo marcado por cortes e cicatrizes; suas veias pulsavam fortemente e a

pele tinha uma cor avermelhada – efeitos do consumo excessivo de Violeta – Mas...isso não

fazia sentido...uma criança usando esse tipo de erva?!

Graeven levou o garoto para seu abrigo e o tratou para que não morresse. Depois, ele

partiu para investigar o que estava ocorrendo na cidade. Ele descobriu que as pessoas estavam

usando crianças de rua e animais como cobaias para experimentos envolvendo compostos

feitos a partir da Violeta. Furioso e indignado pelas ações dessas pessoas estúpidas, Graeven

invadiu os laboratórios e matou grande parte dos envolvidos nesse negócio maléfico.

Tomando o garoto sob seus cuidados, Graven o ensinou como sobreviver com aquilo

que a natureza fornecia a ele. Uma noite enquanto o garoto dormia, Graeven foi visitado pela

Deusa da lua. Ela revelou-lhe o destino guardava para aquele menino: Ele deveria suceder o

mestre como Guardião da Natureza.

Durante dez anos, Mestre e aprendiz foram como um só, o conhecimento fluía de um

para outro com a mesma facilidade que a água cai de uma cachoeira. Graeven treinou-o para o

combate, ensinou-lhe magias e rituais sagrados, e também passou vários conhecimentos

práticos, adquiridos com sua experiência, que seriam úteis ao garoto quando Graeven não

estivesse presente.

Graeven sabia que a hora da natureza clamar seu corpo de volta estava chegando e,

com isso, ele realizou o ritual supremo, passando o poder de Guardião da Natureza para o

garoto (que nesse mesmo ritual recebeu o nome de Thren Felhorn).

Thren herdou tudo o que era de Graeven, mas não o seu ‘título’ (que fora dado pelo

povo do vilarejo). Ele decidiu que seria o fantasma da floresta, nunca visto ou ouvido, mas

sempre vigilante para assegurar a preservação do equilíbrio.

Cinco anos após a passagem do seu mestre, Thren enfrentou seu maior desafio. Os

habitantes do vilarejo não tinham desistido do potencial que a Violeta representava e

decidiram tomá-la a qualquer custo. Eles invadiram a floresta com o objetivo de capturar o

“espectro” (mas eles não sabiam que o “espectro” já não existia mais). Eles destruíram tudo

que havia no caminho (menos as Violetas, é claro). Thren lutou bravamente para proteger

tudo que era mais sagrado para ele, mas infelizmente ele não podia vencer tantos de uma vez

só.

Com o espírito em fúria, Thren foi forçado a deixar a floresta, pois sabia que seu

destino não era morrer ali, e também sabia que iria trazer a vingança da natureza sobre

aqueles que a destruíram seria seu primeiro objetivo.

Então, Thren viajou por vários lugares. Seu único companheiro de jornada era Karak,

um lobo dado a ele pela Deusa da lua como símbolo da ligação eterna entre Thren e a

natureza. Thren buscou ajuda dos divinos e dos mortais para tornar-se um guardião mais

poderoso e vingar a destruição de sua casa.

Agora, ainda em sua jornada, Thren revive os acontecimentos daquela invasão e, a

cada dia, ele jura para si e para a sua Deusa que ele jamais perdoará aqueles que perturbaram

ou que ousarão perturbar o equilíbrio da natureza novamente.