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MANUAL DO FORMANDO

tic 2014

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Competências básicas de Informática

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MANUAL DO FORMANDO

FICHA TCNICA

Editor:

ADL

Junho 2007

Titulo:

Tecnologias de Informao e Comunicao Manual do Formando

Autor:

Bruno Miguel Moreira Alves

Orientao e Coordenao Pedaggica:

Raquel Hilrio

Avaliao Tcnica:

Armando Ventura

Design:

Concept U

Equipa Tcnica de Edio Digital

Digital Azul

Rectngulo

Produo apoiada pelo Programa Operacional, Emprego, Formao e Desenvolvimento Social (POEDFS), co-financiado pelo Estado Portugus e pela Unio Europeia, atravs do Fundo Social Europeu.

Pgina | 2

NDICE

FICHA TCNICA2

NDICE3

NOTAS INTRODUTRIAS7

CONVENES UTILIZADAS9

OBJECTIVOS GLOBAIS10

PR-REQUISITOS11

REFERENCIAL CURRICULAR12

(NVEL INICIAO)

1. INTROD. AOS SISTEMAS INFORMTICOS |118

1.1 - NOES BSICAS DE INFORMTICA18

1.2 - OPERAES ELEMENTARES COM O SITEMA OPERATIVO/AMBIENTE DE TRABALHO54

2. PROCESSADOR DE TEXTO |174

2.1 - CARACTERSTICAS E VANTAGENS DO PROCESSADOR DE TEXTO74

2.2 - CRIAO, GRAVAO E EDIO DE DOCUMENTOS83

2.3 - FORMATAO DE DOCUMENTOS95

2.4 - IMPRESSO DE DOCUMENTOS107

3. INTERNET |1110

3.1 - CARACTERSTICAS E VANTAGENS DA INTERNET E DO CORREIO ELECTRNICO110

3.2 - PESQUISA DA INFORMAO NA INTERNET115

3.3 - ELABORAO, ENVIO, RECEPO E LEITURA DA MENSAGENS DE CORREIO ELECTRNICO

123

(NVEL ESPECIALIZAO)

4. INTRODUO AOS SISTEMAS INFORMTICOS |2127

4.1 - FUNCIONALIDADES AVANADAS DE GESTO DE PASTAS, FICHEIROS, APLICAES, ATALHOS

E JANELAS127

Pgina | 3

4.2 - APLICAES NATIVAS E ACESSRIAS DO SISTEMA OPERATIVO130

4.3 - INSTALAO E CONFIGURAO DE EQUIPAMENTOS PERIFRICOS145

4.4 - COMPRESSO / DESCOMPRESSO E PROTECO DE FICHEIROS156

4.5 - DIGITALIZAO DE IMAGENS E DOCUMENTOS161

4.6 - PARTILHA DE RECURSOS EM REDE165

5. PROCESSADOR DE TEXTO |2167

5.1 AMBIENTE DE TRABALHO DE UM PROCESSADOR DE TEXTO167

5.2 EDIO E FORMATAO AVANADA DE DOCUMENTOS171

5.3 FERRAMENTAS DE PRODUTIVIDADES DE UM PROCESSADOR DE TEXTO175

5.4 IMPRESSO EM SRIE209

5.5 PUBLICAO DE CONTEDOS NA INTERNET216

6. FOLHA DE CLCULO |1218

6.1 CARACTERSTICAS E VANTAGENS DE UMA FOLHA DE CLCULO218

6.2 CRIAO, GRAVAO E EDIO DE UMA FOLHA DE CLCULO220

6.3 FORMATAO DE UMA FOLHA DE CLCULO259

6.4 GRFICOS NUMA FOLHA DE CLCULO RECORRENDO A MODELOS PREDEFINIDOS276

6.5 PREPARAO DE CONTEDOS PARA A INTERNET285

7. APRESENTAES ELECTRNICAS |1289

7.1 CARACTERISTICAS E VANTAGENS DE UMA APRESENTAO ELECTRNICA289

7.2 CRIAO, EDIO E GRAVAO DE APRESENTAES ELECTRNICAS294

7.3 IMPRESSO DE UMA APRESENTAO ELECTRNICA301

7.4 PREPARAO DE CONTEDOS PARA A INTERNET303

8. BASE DE DADOS |1307

8.1 CARACTERSTICAS E VANTAGENS DE UMA BASE DE DADOS307

8.2 CRIAO DE COMPONENTES DE UMA BASE DE DADOS312

8.3 MANUTENO DE UMA BASE DE DADOS340

8.4 PUBLICAO DE CONTEDOS PARA A INTERNET343

Pgina | 4

9. INTERNET |2 ............................................................................................................................348

9.1 CONFIGURAO DE UMA LIGAO INTERNET ..............................................................348

9.2 FERRAMENTAS AVANADAS DE UM BROWSER ...............................................................354

9.3 UTILIZAO AVANADA DO CORREIO ELECTRNICO .......................................................360

9.4 COMUNICAO EM TEMPO REAL ....................................................................................375

9.5 TRANSFERNCIA DE FICHEIROS VIA INTERNET .................................................................378

9.6 ORGANIZAO DA INFORMAO PESSOAL .....................................................................380

(NVEL RICICLAGEM)

10. PROCESSADOR DE TEXTO |3...................................................................................................396

10.1 EDIO DE ELEMENTOS GRFICOS EM DOCUMENTOS ..................................................396

10.2 EDIO E FORMATAO DE DOCUMENTOS LONGOS E COMPLEXOS .............................411

10.3- CRIAO E EDIO DE FORMULRIOS ...........................................................................422

11. FOLHA DE CLCULO |2 ...........................................................................................................431

11.1 FORMATAO AVANADA DE UMA FOLHA DE CLCULO .................................................431

11.2 MODELOS DE FOLHAS DE CLCULO ...............................................................................440

11.3 FRMULAS E FUNES AVANADAS NUMA FOLHA DE CLCULO ..................................444

11.4 EDIO E PERSONALIZAO DE GRFICOS ....................................................................446

11.5 CRIAO DE MAPAS DE BASE DE DADOS .......................................................................458

11.7 CRIAO E ANLISE DE CENRIOS .................................................................................460

11.8 DESENVOLVIMENTO DE MACROS ..................................................................................463

12 APRESENTAES ELECTRNICAS |2 .....................................................................................467

12.1 ANIMAES E MODOS DE TRANSIO ENTRE DIAPOSITIVOS ........................................467

12.2 PUBLICAO PARA A INTERNET .....................................................................................480

13. BASE DE DADOS |2 .................................................................................................................483

13.1 IMPORTAO E EXPORTAO DE DADOS ......................................................................483

13.2- EDIO E PERSONALIZAO DE ELEMENTOS DE UMA BASE DE DADOS ..........................492

13.3- APLICAO DE MDULOS DE PROGRAMAO SIMPLES ................................................508

Pgina | 5

14. INTERNET |3510

14.1 PARADIGMAS DA ECONOMIA DIGITAL510

BIBLIOGRAFIA524

BIBLIOGRAFIA524

PGINAS NA INTERNET524

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NOTAS INTRODUTRIAS

As tecnologias da informao e da comunicao so j parte integrante do nosso quotidiano. Invadiram as nossas casas, locais de trabalho e de lazer. Oferecem instrumentos teis para as comunicaes pessoais e de trabalho, para o processamento de textos e de informao sistematizada, para acesso a bases de dados e informao distribuda nas redes electrnicas digitais, para alm de se encontrarem integradas em numerosos equipamentos do dia-a-dia, em casa, no escritrio, na fbrica, nos transportes, na educao e na sade. (Misso para a sociedade da Informao, Livro Verde para a Sociedade da Informao em Portugal, 1997)

A sociedade da Informao e comunicao coloca assim novos desafios e exige o domnio de novas competncias. Torna-se, assim, imprescindvel que camadas to amplas quanto possvel da populao adquiram um conjunto de competncias bsicas em tecnologias da informao que lhes permitam, em ltima anlise, um exerccio pleno dos seus direitos de cidadania.

Neste sentido, assumiu o Governo, no quadro das medidas a concretizar tendo em vista a massificao das tecnologias da informao e do uso da Internet entre a populao em geral, o compromisso de desenvolver um sistema de validao de competncias bsicas em tecnologias da informao. Trata-se do propsito referido no Programa do Governo e reafirmado da Resoluo do Conselho de Ministros n. 110/2000, de 22 de Agosto, que aprovou a iniciativa Internet.

Por outro lado, as tecnologias da informao transformaram a natureza do trabalho e a organizao da produo. Essas alteraes esto a alterar os processos e mtodos de trabalho. As relaes de produo e as condies de emprego mudam.

A organizao da empresa evolui no sentido de uma maior flexibilidade e descentralizao, contribuindo as tecnologias da informao para o desaparecimento de algumas actividades rotineiras e repetitivas que podem ser codificadas e programadas pelas mquinas automticas.

As entidades intervenientes nos sistemas de educao-formao em Portugal assumem um carcter determinante na concretizao destas medidas, pelo que importa operacionalizar uma resposta eficaz ao incremento de competncias transversais numa lgica profissional e de combate info-excluso, no mbito das Tecnologias da Informao e Comunicao.

Fonte: Referencial de Competncias Informticas Bsica, Geral e Complementar do IEFP.

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A maioria dos activos portugueses, empregados e desempregados, demonstra um fraco nvel de literacia tecnolgica e de formao contnua. Este facto tem contribudo para a diminuta posio competitiva das empresas no mercado e da empregabilidade dos portugueses. Assim, a formao em TIC apontada como essencial para a melhoria do desempenho das empresas e para a empregabilidade dos indivduos.

Num mundo cada vez mais interligado e global, necessrio no esquecer os jovens, pois estes no so apenas os beneficirios, mas tambm, frequentemente, o motor das ltimas inovaes e prticas. Para muitos, a dependncia das tecnologias da informao e da comunicao (TIC) tem vindo a determinar a escolha do seu estilo de vida. claro que o nosso dever hoje proporcionar as possibilidades das TIC a todas as crianas e jovens, principalmente queles que continuam desligados da revoluo digital actual.

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CONVENES UTILIZADAS

Ao longo deste manual so utilizadas convenes tipogrficas contextualizadas, respeitantes a diferentes tipos de situaes a saber:

Utilizao deContextoExemplo

ItlicoTermos em lngua estrangeiraInternet, hardware

NegritoDefinioInformtica

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OBJECTIVOS GLOBAIS

Com o apoio deste manual, pretende-se que o formando seja capaz:

De aprofundar conhecimentos e competncias informticas desenvolvidas em actividades formativas;

Utilizar as tecnologias da informao e comunicao (TIC) numa vertente do software de escritrio

Promover a utilizao das TIC como ferramentas transversais comunicao, ao processo de aprendizagem e partilha de informao e conhecimento.

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PR-REQUISITOS

Apesar de no se exigir conhecimentos informticos de base, para o acesso a este manual exige-se que o formando detenha o 4 ano do ensino bsico (4 classe). Contudo, as habilitaes superiores ao 6 ano de escolaridade so preferveis.

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REFERENCIAL CURRICULAR

UNIDADES DE FORMAODURAO DE

REFREFERNCIA

DESIGNAO(HORAS)

NVEL INICIAO

INTRODUO AOS SISTEMAS INFORMTICOS (1)

1.1NOES BSICAS DE INFORMTICA;

18

1.2OPERAES ELEMENTARES COM O SISTEMA OPERATIVO/AMBIENTE DE

TRABALHO.

PROCESSAMENTO DE TEXTO (1)

2.1CARACTERSTICAS E VANTAGENS DO PROCESSADOR DE TEXTO;

2.2CRIAO, GRAVAO E EDIO DE DOCUMENTOS;

2

16

2.3FORMATAO DE DOCUMENTOS;

2.4IMPRESSO DE DOCUMENTOS.

INTERNET (1)

3.1CARACTERSTICAS E VANTAGENS DA INTERNET E DO CORREIO

3ELECTRNICO;12

3.2PESQUISA DE INFORMAO NA INTERNET;

3.3ELABORAO, ENVIO, RECEPO E LEITURA DE MENSAGENS DE

CORREIO ELECTRNICO.

TOTAL36

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UNIDADES DE FORMAODurao de

RefReferncia

Designao

(horas)

NVEL ESPECIALIZAO

INTRODUO AOS SISTEMAS INFORMATTICOS |2

4.1FUNCIONALIDADES AVANADAS DE GESTO DE PASTAS DE FICHEIROS E

APLICAES;

44.2APLICAES ACESSRIAS DO SISTEMA OPERATIVO;15

4.3INSTALAO E CONFIGURAO DE EQUIPAMENTOS PERIFRICOS;

4.4COMPRESSO/DESCOMPRESSO E PROTECO DE DOCUMENTOS;

4.5PARTILHA DE RECURSOS EM REDE.

PROCESSAMENTO DE TEXTO |2

5.1AMBIENTE DE TRABALHO DE UM PROCESSADOR DE TEXTO;

55.2EDIO E FORMATAO AVANADA DE DOCUMENTOS;30

5.3FERRAMENTAS DE PRODUTIVIDADES DE UM PROCESSADOR DE TEXTO;

5.4IMPRESSO EM SRIE;

5.5PUBLICAO DE CONTEDOS NA INTERNET.

FOLHA DE CLCULO |1

6.1CARACTERSTICAS E VANTAGENS DE UMA FOLHA DE CLCULO;

66.2CRIAO, GRAVAO E EDIO DE UMA FOLHA DE CLCULO;15

6.3FORMATAO DE UMA FOLHA DE CLCULO;

6.4GRFICOS NUMA FOLHA DE CLCULO RECORRENDO A MODELOS PR-

DEFINIDOS;

6.5PREPARAO DE CONTEDOS PARA A INTERNET.

Pgina | 13

APRESENTAES ELECTRNICAS |1

7.1CARACTERSTICAS E VANTAGENS DA APRESENTAO

ELECTRNICA;

77.2CRIAO, EDIO E GRAVAO DE APRESENTAES15

ELECTRNICAS;

7.3IMPRESSO DE UMA APRESENTAO ELECTRNICA;

7.4PREPARAO DE UMA APRESENTAO ELECTRNICA PARA

PUBLICAO NA INTERNET.

BASE DE DADOS |1

8.1CARACTERSTICAS, VANTAGENS E MODO DE FUNCIONAMENTO DE

UMA BASE DE DADOS;

845

8.2CRIAO DE COMPONENTES DE UMA BASE DE DADOS;

8.3 MANUTENO DE BASES DE DADOS;

8.4PUBLICAO DE CONTEDOS PARA A INTERNET.

INTERNET |2

9.1CONFIGURAO DE UMA LIGAO INTERNET;

9.2FERRAMENTAS AVANADAS DE UM VISUALIZADOR (BROWSER);

99.3UTILIZAO AVANADA DO CORREIO ELECTRNICO;30

9.4COMUNICAO EM TEMPO REAL;

9.5TRANSFERNCIA DE FICHEIROS VIA INTERNET;

9.6ORGANIZAO DA INFORMAO PESSOAL.

TOTAL150

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UNIDADES DE FORMAODurao de

RefReferncia

Designao

(horas)

NVEL RECICLAGEM

PROCESSAMENTO DE TEXTO |3

1010.1EDIO DE ELEMENTOS GRFICOS EM DOCUMENTOS;15

10.2EDIO E FORMATAO DE DOCUMENTOS LONGOS E COMPLEXOS;

10.3CRIAO E EDIO DE FORMULRIOS.

FOLHA DE CLCULO |2

11.1FORMATAO AVANADA DE UMA FOLHA DE CLCULO;

11.2MODELOS DE FOLHAS DE CLCULO;

11.3FRMULAS E FUNES NUMA FOLHA DE CLCULO;

1111.4EDIO E PERSONALIZAO DE GRFICOS;30

11.5CRIAO DE MAPAS E BASES DE DADOS;

11.6LIGAO ENTRE FOLHAS E LIVROS;

11.7CRIAO E ANLISE DE CENRIOS;

11.8DESENVOLVIMENTO DE MACROS.

APRESENTAES ELECTRNICAS |2

1212.1 Animaes e modos de transio entre diapositivos;15

12.2 Publicao para a Internet.

BASES DE DADOS |2

13.1 Importao e exportao de dados;

1313.2 Edio e personalizao de elementos de uma base de30

dados;

13.3 Aplicao de mdulos de programao simples;

13.4 Implementao de uma pequena aplicao de gesto de

dados.

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INTERNET |3

14.1 Paradigmas da economia digital: Campos de aplicao e

1415

metodologias de implementao de actividades que utilizam

tecnologias avanadas baseadas na Internet (e-learning,

comrcio electrnico, e-marketplaces, e-government, etc.).

TOTAL105

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(NVEL INICIAO)

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1. INTROD. AOS SISTEMAS INFORMTICOS |1

1.1 - NOES BSICAS DE INFORMTICA

UM POUCO DE HISTRIA DOS COMPUTADORES

Desde h muito tempo que o homem se v confrontado com a necessidade de analisar e combinar de forma rpida e fivel vrios tipos de dados. Assim, durante o decorrer dos sculos foram desenvolvidas mquinas ou dispositivos mecnicos que permitissem ao homem uma forma mais rpida e fcil de processar os dados.

As primeiras necessidades de tratamento de dados foram a realizao de clculos aritmticos. O mais antigo instrumento para realizar clculos aritmticos simples o BACO, um antigo instrumento de clculo, formado por uma moldura com bastes ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical. Teve origem provavelmente na Mesopotmia, h mais de 5.500 anos. O baco pode ser considerado como uma extenso do acto natural de se contar nos dedos.

Ainda hoje utilizado em remotas regies do Oriente e de frica, com bastante eficincia no clculo das quatro operaes bsicas da aritmtica:

SomaMultiplicao

SubtracoDiviso

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Cada basto contm dez bolas mveis, que podem ser movidas para cima e para baixo. Assim, de acordo com o nmero de bolas na posio inferior, temos um valor representado. Podem existir variaes, como na figura ao lado, onde se fazem divises na moldura e o nmero de bolas alterado. Observe que na figura temos o nmero 6302715408 (por exemplo 8=5+3, com a parte superior representando mltiplos de 5, neste caso 0,5 e 10).

Ele utilizado ainda hoje para ensinar s crianas as operaes de somar e subtrair. Os gregos e os romanos, na antiguidade, utilizavam o baco para

calcular, e depois os chineses e japoneses aperfeioaram-no.

Os chineses chamam - no de suan p'na, ao passo que a verso japonesa conhecida como soroban. Ainda usado no Oriente Mdio, sia e em pases da antiga URSS.

Foi demonstrado que alunos chineses conseguem realizar operaes complexas com um baco, mais rapidamente do que um ocidental equipado com uma moderna calculadora electrnica. Embora a calculadora apresente a resposta quase instantaneamente, os alunos conseguem terminar o clculo antes mesmo de seu competidor acabar de digitar os algarismos no teclado da calculadora.

Por volta de 1617, o matemtico JOHN NAPIER (1550-1617) idealizou um dispositivo baseado em bastes que continham nmeros, capazes de multiplicar e dividir

de forma automtica, tambm idealizou um calculador com cartes que permitia a realizao de multiplicaes e recebeu o nome de Estruturas de Napier. No incio do sculo XVII, inventou um dispositivo chamado Ossos de Napier que so tabelas de multiplicao gravadas em basto, o que evitava a memorizao da tabuada, e que trouxe grande auxlio ao uso de logaritmos, em execuo de operaes aritmticas como multiplicaes e divises longas.

A primeira mquina foi construda por Wilhelm Schickard (1592-1635), sendo capaz de somar, subtrair, multiplicar e dividir.

Essa mquina perdeu-se durante a guerra dos 30 anos, sendo que recentemente se encontrou alguma documentao sobre ela.

Durante muitos anos nada se soube sobre essa mquina, por isso, atribua-se a Blaise Pascal (1623-1662) a construo da primeira mquina calculadora, que fazia apenas somas e subtraces.

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Blaise Pascal inventou a primeira mquina de somar: PASCALINA, a qual executava operaes aritmticas quando se giravam os discos interligados, sendo assim, a precursora das calculadoras mecnicas. Realizava clculos de adio.

A mquina de Pascal foi criada com objectivo de ajudar o pai de Pascal a calcular (computar) os impostos em Rouen, Frana.

Ento por volta de 1671 na Alemanha, Gottfried Leibnitz, inventou uma mquina muito parecida com a Pascalina, que efectuava clculos de multiplicao e diviso, e qual se tornou a antecessora directa das calculadoras manuais.

Todas estas mquinas, porm, estavam longe de ser um computador de uso geral, pois no eram programveis. Isto quer dizer que a entrada era feita apenas de nmeros, mas no de instrues prvias do que fazer com os nmeros.

A origem da ideia de programar uma mquina, vem da necessidade das mquinas de tecer produzirem padres de cores diferentes. Assim, no sculo XVIII foi criada uma forma de representar os padres em cartes de papel perfurado, que eram tratados manualmente.

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Em 1801, Joseph Marie Jacquard (1752-1834) inventara um tear mecnico, com um leitor automtico de cartes perfurados.

A mquina de tecer de Jacquard trabalhava to bem que milhares de teceles perderam o emprego com a automao, provocando uma revoluo que quase deu na morte de Jacquard.

A ideia de Jacquard atravessou o Canal da Mancha, onde inspirou Charles Babbage (1792-1871), um professor de matemtica de Cambridge, a desenvolver em 1822 uma mquina de tecer nmeros, uma mquina de calcular onde a forma de calcular pudesse ser controlada por cartes.

Tudo comeou com a tentativa de desenvolver uma mquina capaz de calcular polinmios por meio de diferenas, o calculador diferencial.

Enquanto o projectava, o invento de Jacquard fez com que Babbage, em 1834, imaginasse uma nova e mais

complexa mquina, o calculador analtico. Esta mquina era extremamente semelhante ao computador actual.

O componente principal seria um conjunto de rodas dentadas, o moinho, formando uma mquina de somar com preciso de 50

dgitos. As instrues seriam lidas de cartes perfurados. Os cartes seriam lidos num dispositivo de entrada e armazenados, para futuras referncias, num conjunto de 1000 registradores.

Cada um dos registradores seria capaz de armazenar um nmero de 50 dgitos, que poderiam ser colocados l por meio de cartes a partir do resultado de um dos clculos do moinho.

Alm disso tudo, Babbage imaginou a primeira mquina de impresso, que imprimiria os resultados dos clculos, contidos nos registradores.

Babbage conseguiu, durante algum tempo, fundos para sua pesquisa, porm no conseguiu completar sua mquina no tempo prometido e no recebeu mais dinheiro. Hoje, partes de sua

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mquina podem ser vistas no Museu Britnico, que tambm construiu uma verso completa, utilizando as tcnicas disponveis na poca.

Charles Babbage foi considerado como o "Pai do Computador".

Junto com Babbage, trabalhou a jovem Ada Augusta, filha do poeta Lord Byron, conhecida como Lady Lovelace, ou Ada Lovelace. Ada foi a primeira programadora da histria, projectava e explicava, a pedido de Babbage, programas para a mquina inexistente. Ada inventou os conceitos de subrotina, uma sequncia de instrues que pode ser usada vrias vezes, (loop), uma instruo que permite a repetio de uma sequncia de cartes, e do salto condicional, que permite saltar algum carto caso uma condio seja satisfeita.

Ada Lovelace e Charles Babbage estavam avanados demais para o seu tempo, tanto que at dcada de 1940, nada se inventou parecido com o seu computador analtico. At dcada de 1940 foram construdas entretanto muitas mquinas mecnicas de somar destinadas a controlar negcios (principalmente caixas registradoras) e algumas mquinas inspiradas na calculadora diferencial de Babbage, para realizar clculos de engenharia.

Entretanto at l, so as necessidades reais de tratamento de grandes volumes de dados que conduzem ao surgimento dos principais dispositivos de clculo aritmtico.

Em 1880 no EUA o recenseamento da populao foi elaborado por processos manuais, pelo que demorou sete anos e meio a ser divulgado o resultado.

Ento o prximo avano dos computadores foi feito pelo americano Herman Hollerith (1860-1929), ele prprio funcionrio do departamento de recenseamento, que inventou uma mquina capaz de processar dados baseada na separao de cartes perfurados (pelos seus furos). A mquina de Hollerith foi utilizada para auxiliar no censo de 1890, reduzindo o tempo

de processamento de dados de 7 anos, do censo anterior, para apenas 2 anos e meio. A mquina de Hollerith foi tambm pioneira ao utilizar a electricidade na separao, contagem e tabulao dos cartes.

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O sucesso desta inveno foi tal que Hollerith criou uma companhia para a produo em srie do seu invento, a Tabulating Machine Company que, mais tarde, associando-se a outras empresas deu origem International Business Machines Corporation (IBM).

Hollerith foi um homem de mente aberta, precursor do processamento de dados.

Os primeiros computadores de uso geral

O primeiro computador electromecnico foi construdo por Konrad Zuse (1910 1995). Em 1936, esse engenheiro alemo projectista de avies na Alemanha, concebeu uma mquina de somar para resolver os clculos inerentes ao seu trabalho. Construiu a mquina, a partir de rels que executavam os clculos e dados lidos em fitas perfuradas, o Z-1. Zuse tentou vender o computador Z-1 ao governo alemo, que desprezou a oferta, j que no poderia auxiliar o governo no esforo da guerra... Os projectos de Zuse ficariam parados durante a guerra, dando a oportunidade aos americanos de desenvolver os seus computadores.

O Z1 trabalhava a 1Hz

Finalmente em 1940 o Governo Alemo, para fins militares, acaba por patrocinar os trabalhos de Zuze e em 1941 estava pronto o Z2, um regulador, calculador, electromecnico, composto de algumas partes mecnicas e de uma cadeia de 2600 rels, capaz de receber instrues mediante um programa perfurado em fita de papel.

Foi introduzido de imediato o Z3, que possua, na poca, uma espantosa velocidade de clculo: 3 a 4 adies num segundo; uma multiplicao em 4 ou 5 segundos, conseguindo resolver as 4 operaes aritmticas e de calcular a raiz quadrada de um nmero.

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O Z3

ESTAVA INICADA A ERA DOS COMPUTADORES ELECTROMECNICOS.

FOI NA II GUERRA MUNDIAL QUE REALMENTE NASCERAM OS COMPUTADORES ACTUAIS.

Entretanto, nos Estados unidos da Amrica, a Marinha americana, em conjunto com a Universidade de Harvard, desenvolveu o computador Mark I, projectado pelo professor Howard Aiken, com base no calculador analtico de Babbage.

O Mark I ocupava 120 m3 aproximadamente, tinha cerca de 15 metros de comprimento e 2,5 metros de altura, era envolvido por uma caixa de vidro e de ao inoxidvel brilhante e possua 760.000 peas, 800 km de fios, 420 interruptores para controlo, realizava uma soma em 0,3 segundos, realizava uma multiplicao em 0,4 segundos e uma diviso em cerca de 10 s.

Foi feito com peas recuperadas de 78 mquinas de calcular de mesa e adicionadores, assim como 3000 rels. Era j uma mquina digital que funcionava em sistema decimal.

MARK 1

Simultaneamente, e em segredo, o Exrcito Americano em conjunto com a Universidade da Pensilvnia desenvolvia um projecto semelhante, chefiado pelos engenheiros J. Presper Eckert e John Mauchy, cujo resultado foi o primeiro computador a vlvulas:

O Eletronic Numeric Integrator And Calculator: ENIAC.

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Era j capaz de fazer 500 multiplicaes por segundo. Tendo sido projectado para calcular trajectrias balsticas, o ENIAC foi mantido em segredo pelo governo americano at o final da guerra, e s foi anunciado para o mundo aps o fim da guerra.

ENIAC

Totalmente electrnico, continha 17.468 vlvulas, 500.000 conexes de solda, 30 toneladas de peso, 180 m de rea construda, 5,5 m de altura, 25 m de comprimento, 2 vezes maior que MARK I, realizava uma soma em 0,0002 segundos, realizava uma multiplicao em 0,005 segundos com nmeros de 10 dgitos.

No ENIAC, a programao era desenvolvida reprogramando as ligaes dos fios num painel. Nesse ponto John Von Neumann props a ideia que transformou os calculadores electrnicos em

crebros electrnicos, ou seja, modelar a arquitectura do computador segundo o sistema nervoso central. Para isso, eles teriam que ter 3 caractersticas:

1. Codificar as instrues de uma forma possvel de ser armazenada na memria do computador. Von Neumann sugeriu que fossem usados uns e zeros.

2. Armazenar as instrues na memria, bem como toda e qualquer informao necessria a execuo da tarefa, e

3. Quando processar o programa, buscar as instrues directamente na memria, ao invs de lerem um novo carto perfurado a cada passo. Este o conceito de Programa Armazenado, cujas principais vantagens so: rapidez, versatilidade e auto-modificao.

Nasce assim o EDVAC.

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EDVAC

O sucessor do ENIAC foi o EDVAC Eletronic Discrete Variable Computer ou "Computador Electrnico de Variveis Discretas". O EDVAC foi planeado para acelerar o trabalho armazenando tanto programas quanto dados na expanso de memria interna. Outra grande caracterstica do EDVAC era poder codificar as informaes sob a forma binria em vez da forma decimal, reduzindo bastante o nmero de vlvulas.

Assim, os computadores programveis que conhecemos hoje, onde o programa e os dados esto armazenados na memria, ficaram conhecidos como computador de Von Neumann.

Em 1949, surge o EDSAC Eletronic Delay Storage Automatic Calculator ou "Calculadora Automtica com Armazenamento por Retardo Electrnico", o qual marcou o ltimo grande passo na srie de avanos decisivos inspirados pela guerra: Comeou a verdadeira "Era do Computador"! Era o primeiro computador operacional em grande escala capaz de armazenar seus prprios programas.

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E em 1951, surge o primeiro computador comercial o LEO

LEO Lyons Electronic Office

LEO foi o primeiro computador comercial, desenvolvido no Reino Unido. Surgiu em 1951, bastante aparentado com o seu modelo, o EDSAC (Electronic Delay Storage Automatic Computer) de Cambridge.

J em 1952, a Bell Laboratories inventou o Transstor que passou a ser um componente bsico na construo de computadores e apresentava as seguintes vantagens:

Aquecimento mnimo;

Pequeno consumo de energia;

Mais confivel e veloz do que as vlvulas;

TRANSSTOR

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No mesmo ano, John Mauchly e Presper Eckert abriram sua prpria firma em Filadfia e criaram o UNIVAC Universal Automatic Computer, ou seja, "Computador Automtico Universal", o qual era destinado ao uso comercial. Era uma mquina electrnica de programa armazenado que recebia instrues de uma fita magntica de alta velocidade ao invs dos cartes perfurados. O UNIVAC foi utilizado para prever os resultados de uma eleio presidencial.

o primeiro computador a ser produzido em srie

(48 unidades)

Tambm em 1952, Grace Hopper transformou-se numa pioneira no processamento de dados, pois criou o primeiro compilador e ajudou a desenvolver duas linguagens de programao que tornaram os computadores mais atractivos para comrcio.

Em 1953, Jay Forrester, do MIT, construiu uma memria magntica menor e bem mais rpida, a qual substitua as que usavam vlvulas electrnicas. J em 1954, a IBM concluiu o primeiro computador produzido em srie, o 650, que era de tamanho mdio e enquanto isso, Gordon Teal, da Texas Instruments, descobre um meio de fabricar transstores de cristais isolados de silcio a um custo baixo.

IBM 650 1954

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Conclui-se em 1955, o primeiro computador com transstores, feito pela Bell Laboratories: o TRADIC, o qual possua 800 transstores, sendo cada um em seu prprio recipiente.

De 1958 a 1959, Robert Noyce, Jean Hoerni, Jack Kilby e Kurt Lehovec participam do desenvolvimento do CI Circuito Integrado. Em 1960, a IBM lana o IBM/360, cuja srie marcou uma nova tendncia na construo de computadores com o uso de CI, ou pastilhas, que ficaram conhecidas como Chips. Esses chips incorporavam, numa nica pea de dimenses reduzidas, vrias dezenas de transstores j interligados, formando circuitos electrnicos complexos.

TRADIC 1955

PDP-8 1965 o Primeiro Minicomputador comercial

Os primeiros omputadores com circuito integrado foram criados pela Burroughs, em 1968, e tinham o nome de B2500 e B3500.

Em 1971, Ted Hoff, desenvolve o microprocessador Intel 4004, o qual era um nico chip com todas as partes bsicas de um processador central. Esse processador era a Unidade Central de Processamento de um computador de 4 bits.

J em 1974, Ed Roberts, do MITS (Micro Instrumentation and Telemetry Systems) em Albuquerque

Novo Mxico, constri um microcomputador chamado ALTAIR 8800 (o nome "Altair" deve-se a uma estrela, pois consideravam o lanamento da mquina um "evento estrelar"), cuja mquina foi construda com base no processador da Intel o 8080, que j era um descendente do processador Intel 8008.

O ALTAIR tornou-se o maior sucesso e marcou o incio de uma indstria multimilionria, uma vez que Roberts pretendia vender uns 800 ALTAIR por ano e acabou em ter dificuldades para satisfazer 4.000 pedidos anuais!

William Henry Gates, mais conhecido por Bill Gates, nasceu em Seattle, Washington, a 28 de Outubro de 1955. oriundo de uma famlia com recursos financeiros. O seu pai, William Henry Gates, distinto advogado e a sua me, na altura professora da Universidade de Washington e directora do First Interstate Bank, proporcionaram-lhe uma educao em alguns dos melhores estabelecimentos, como o Colgio de Lakeside (1967-73) e a Universidade de Harvard (1973-77).

O seu primeiro contacto com os computadores e as linguagens de programao surgiu em 1968, quando se encontrava a frequentar o oitavo ano, no colgio de Lakeside. Aquela instituio havia sido uma das pioneiras na compra de uma rede de computadores interligados por uma linha telefnica. ali que conhece Paul Allen, com quem comeou a escrever programas informticos para venda a empresas e administraes pblicas.

Em 1975, este dois estudantes mudaram-se para Albuquerque (Novo Mxico) para produzir, para a companhia MITS, programas que pudessem ser utilizados no primeiro microcomputador, o Altair criam assim o primeiro software para microcomputador, o qual era uma adaptao do BASIC

(Beginners All-Purpose Symbolic Instruction Code, ou "Cdigo de Instrues Simblicas para todos os Propsitos dos Principiantes") para ser utilizado no ALTAIR.

Em 1976, aps um modesto sucesso na comercializao deste produto, Gates e Allen a sua prpria empresa de produo de software informtico, a Microsoft Corporation, desempenhando Bill Gates a funo de presidente e director geral. Tinham em vista desenvolver programas informticos para os novos microcomputadores por um preo mais baixo do que aqueles que conseguiriam as empresas de hardware se fossem elas prprias a faz-lo.

No ano de 1977, surge no mercado de produo em srie, trs microcomputadores: o Apple II, o

TRS-80 da Radio Shack e o PET da Commodore.

Apple II, TRS-80 e PET - 1977

Em 1979, lanado pela Software Arts o "VisiCalc", o qual foi o primeiro programa comercial para microcomputadores.

Tambm em 1979 a Microsoft comeou a desenvolver-se e j contava com 16 empregados. Nessa altura Bill Gates decide mudar a empresa para Seattle e no ano seguinte, consegue um acordo com a IBM para produzir um sistema operativo adoptado aos novos computadores pessoais surgindo assim o MS-DOS Microsoft Disk Operating System.

Em 1980, no Japo, foi fabricado o primeiro porttil. Era um Calculador com 1424 comandos em BASIC, uma linguagem de programao para computadores; possua j 26 memrias fixas e 178 memrias flexveis e um conjunto de 2 Processadores (CPU 1 SC43177 e CPU 2 SC43178)

http://www.vintagecalculators.com/html/sharp_pc1211_tandy_trs80_pc1.html

Em 1981, a IBM lanou o IBM-PC, um modelo que estabeleceu a referncia em pequenos computadores para os anos seguintes.

A Microsoft passou a instalar o MS-DOS em todos os microcomputadores daquela marca.

Entretanto, outros fabricantes de computadores lanaram no mercado os seus modelos compatveis com o IBM-PC, utilizando o sistema operativo MS-DOS.

Esses modelos destinavam-se sobretudo para empresas. Nessa altura, comeam a surgir em Portugal pequenos microcomputadores apenas com 1 K de memria Ram. O mais conhecido foi o ZX-81, sucessor do ZX-80. Saliente-se que, nesse tempo, adquirir uma extenso de memria de 4 K fazia j as delcias dos jovens de ento. Antes dos actuais microcomputadores compatveis com o sistema operativo MS-DOS se terem generalizado nas nossas casas, foram muito populares, nos anos oitenta, para alm dos ZX-81, os SPECTRUM. Ambos utilizavam o aparelho de televiso como display e a introduo de novos programas era feita atravs de cassetes udio. Foi nestes pequenos microcomputadores que muitos dos actuais programadores informticos deram, os seus primeiros passos, numa altura em que nem sequer se falava em cursos superiores nesta rea.

ZX-80, ZX-81 e SPECTRUM

Em 1982 a companhia electrnica lanou no mercado o chip 80286, que at aos dias de hoje no parou de os evoluir, conforme mostra a seguinte sequncia INTEL:

1982

Intel 80286Primeiro microprocessador a comunicar interna

e externamente a 16 bits (significa que consegue

manipular 16 bits de dados de cada vez);

Contm no seu interior 130 mil transstores;

Exemplos de velocidades de relgio de 8, 10 e 12

Mhz.

Em 1983, a equipa de Bill Gates volta a revolucionar a tecnologia informtica: introduz o rato e cria uma interface grfica para substituir o MS-DOS, a que chamou Windows (janelas). Por essa altura, Allen deixa a Microsoft, devido a uma grave doena.

Logo em 1984 a APPLE introduziu no mercado o Apple Macintosh para rivalizar com o IBM PC

Fez-se assim uma viagem desde os primeiros instrumentos de clculo at aos dias de hoje, de uma forma cronolgica. E tambm habitual distinguir e agrupar os computadores segundo a poca em que surgiram, relativamente s suas principais caractersticas.

IDENTIFICAO DOS CONCEITOS E COMPONENTES BSICOS DE UM SISTEMA INFORMTICO

Nos ltimos anos, a Informtica e os Computadores tomaram-se uma realidade inerente vida de todos ns. Das grandes multinacionais s pequenas empresas, das instituies pblicas ao ensino privado e na nossa prpria casa, o Computador surgiu como um instrumento fundamental de trabalho.

No entanto, a multiplicidade de conceitos, equipamentos e programas para as mais diversas funes, podem tornar a Informtica em algo de "assustador" para quem nela se inicia.

Tomou-se actualmente uma ideia generalizada que a Informao um dos principais recursos que uma organizao possui para fazer face s contnuas exigncias do mercado e, em ltima anlise, ao seu prprio sucesso.

O rpido evoluir dos mercados, a forte presso da concorrncia e as crescentes exigncias dos consumidores, traz consigo a necessidade de se desenvolverem constantemente novos processos de maximizar este "poder da informao", ao servio de uma maior qualidade, produtividade, rapidez e rentabilidade na empresa, sendo neste contexto que surgem as chamadas Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC).

O que so as TIC?

As Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) so talvez a ferramenta mais importante para a transformao social e econmica desde o advento da escrita impressa de Gutenberg. Mas no podemos esquecer que foi necessrio percorrer um longo caminho at que as pessoas tivessem acesso aos livros em larga escala. E o mesmo sucede com o acesso s TIC.

O acesso s tecnologias de informao pode ajudar criao de pequenas empresas e grupos de artesos nos locais mais pobres e remotos do mundo, permitindo-lhes a entrada nos mercados nacionais ou mesmo globais.

As tecnologias de informao permitem superar infra-estruturas deficientes, fazendo com que a distncia em relao aos mercados deixe de constituir um obstculo e os canais de distribuio medocres sejam coisa do passado.

As TIC possibilitam uma oferta mais eficiente de servios bsicos de sade e educao, na medida em que as pessoas podem a eles aceder a partir das suas prprias casas ou comunidades.

As TIC podem ajudar no sector da agricultura, permitindo aos agricultores e s comunidades um rpido acesso a informaes meteorolgicas, a novas tcnicas de produo e a novos mercados, tudo contribuindo para aumentar a produtividade. Tambm os comerciantes e empresrios podem beneficiar das tecnologias de informao, que constituem uma oportunidade para promover os seus negcios a nvel nacional, regional e global.

AS TIC podem ainda ser extremamente eficazes para melhorar a aco governativa. Do voz a todas as pessoas que, nos pases em desenvolvimento, tm estado isoladas, invisveis e silenciosas, dando-lhes voz, independentemente do seu sexo ou do local onde habitam.

Mas o acesso s TIC ainda desigual. A utilizao das tecnologias e o acesso s mesmas varia consideravelmente conforme os pases, e mesmo dentro de cada pas, entre zonas urbanas e rurais, entre ricos e pobres, entre pessoas com formao e pessoas iletradas, entre homens e mulheres.

Muito foi j feito no mbito das tecnologias, mas os governos e a sociedade civil tero de fazer muito mais para que toda a humanidade possa beneficiar das TIC. As tecnologias so apenas o incio e, de certa forma, a parte mais fcil. A parte difcil prende-se com a forma de utilizao das tecnologias nas reas menos tangveis da poltica, do negcio, da cultura e da lei.

Para discutir esta questo complexa, os membros da UIT escolheram como tema para o Dia Mundial das Telecomunicaes deste ano: TIC para todos - auxiliar as pessoas a ultrapassar o Fosso Digital.

Considerando o enorme poder das TIC para o desenvolvimento scio-econmico, essencial dar oportunidades de acesso s mesmas a todos aqueles que ainda no tiveram a possibilidade de participar plenamente na economia digital baseada no conhecimento.

Devemos utilizar o poder das TIC de forma a melhorar o bem-estar econmico, social e cultural das pessoas. Necessitamos do forte empenho dos governos relativamente a estratgias para aumentar a expanso das TIC. Isso crucial para o sucesso de qualquer iniciativa de desenvolvimento e para o futuro de milhes de pessoas no mundo que, at hoje, nunca ouviram um toque de telefone. A tarefa assustadora, mas teremos de a concretizar

O conceito de Tecnologias de Informao e Comunicao, doravante denominado com TIC surge enquanto conjunto de conhecimentos, reflectidos quer em equipamentos e programas, quer na sua criao e utilizao a nvel pessoal e empresarial. Das vrias ferramentas, mtodos e tcnicas que coexistem na empresa no domnio das TIC, o computador destaca-se na medida em que o elemento em relao ao qual existe uma maior interaco com a componente humana das organizaes.

Uma das caractersticas fundamentais das TIC, que reflecte bem a sua importncia actual, consiste no facto de, um nico meio electrnico de comunicao suportar todo o tipo de informao possvel de digitalizar, o que inclu desde os "tradicionais" documentos de texto a anlises matemticas e financeiras, passando por imagens, udio e vdeo.

Deste modo, as TIC surgem como elemento de, concepo e suporte da comunicao empresarial, em actividades que vo desde e simples ficheiro de dados e a utilizao de programas de escritrio, at ao correio electrnico e s possibilidades de trabalho distncia.

Embora seja um conceito mais vasto, ainda hoje, comum criar uma identificao entre os termos TIC e Informtica.

As TIC constituem, assim, uma linguagem de comunicao e um instrumento de trabalho essencial do mundo de hoje que necessrio conhecer e dominar. Mas representam tambm um suporte do desenvolvimento humano em numerosas dimenses, nomeadamente de ordem pessoal, social, cultural, ldica" cvica e profissional. So tambm, convm sublinh-lo, tecnologias versteis e poderosas, que se prestam aos mais variados fins e que, por isso mesmo, requerem uma atitude crtica por parte dos seus utilizadores.

Assim, de uma forma curta e directa:

TIC Tecnologias de Informao e Comunicao uma designao genrica por vezes aplicada ao conjunto de tecnologias que suportam os sistemas informticos e de comunicaes.

Definio de Computador

Provavelmente h muito pouco tempo esteve em contacto com um computador, por exemplo se fez um telefonema, um computador ajudou ao estabelecimento da chamada, se jogou um jogo electrnico, um computador calculou as pontuaes e ajudou a controlar a aco; se viajou de avio, desde a emisso do bilhete ao respectivo Piloto existiu a ajuda de computadores; e saiba que, at neste manual de formao, as palavras que est a ler foram escritas com a ajuda de um computador.

De seguida est uma lista de afirmaes sobre computadores. Indique as que so verdadeiras e as que so falsas:

1. Os computadores so mais inteligentes que os homens.

2. Os computadores tm crebros.

3. Alguns computadores tm sentimentos.

4. Os computadores podem resolver qualquer problema.

5. Para se poder usar um computador e preciso saber-se muito sobre cincia e matemtica.

Se considerou todas as afirmaes falsas, acertou. Os Computadores no so mais inteligentes do que os homens; no tm crebros nem sentimentos; no podem resolver qualquer problema, e no so necessrios conhecimentos de cincia ou de matemtica para se poder usar um computador.

Ento, o que um computador? O que pode ele fazer? uma mquina que manuseia grandes quantidades de informao, que trabalha a velocidades espantosas e que est preparada para executar as seguintes tarefas:

1. Receber Informaes. As informaes so fornecidas ao computador sob a forma de um conjunto de Dados ou de Valores, ou como um conjunto de instrues que Ihe indicam o que ele tem a fazer.

2. Armazenar informao. O computador tem um dispositivo, a memria, que retm a informao enquanto se desejar.

3. Processar informao. Isto significa que o computador pode fazer algo com a informao: desde uma simples adio at comparar e ordenar nomes ou editar tratar imagens ou vdeo.

4. Fornecer informao processada. Em consequncia das instrues que foram-lhe dadas o computador fornece os resultados do processamento.

O Computador o resultado da acumulao de conhecimento, de diversas ideias e experincias oriundas de diferentes pocas e diferentes grupos de interesse.

A palavra COMPUTADOR tem a sua origem do latim COMPUTARE que significa CONTAR, CALCULAR ou AVALIAR. Em Portugus diz-se Computador, em Francs Ordinateur e em Ingls Computer.

Na verdade a origem do termo Computador, melhor dizendo Computadoras surge durante a II Guerra Mundial no aplicado a uma mquina mas a mulheres que trabalhavam no clculo das trajectrias balsticas e resolviam equaes matemticas complexas para serem aplicadas em estratgias blicas e cujo trabalho inerente foi sempre considerado de segundo plano, at ao momento em que o mesmo trabalho passa a ser desempenhado por mquinas "inteligentes" operadas por homens que se pretendiam no menos inteligentes (Jennifer Light).

Mas no dicionrio encontramos:

"Computador, s.m. aquele que faz cmputos ou que calcula; mquina base de circuitos electrnicos que efectua grandes operaes e clculos gerais, de maneira ultra rpida."

O termo COMPUTADOR representa na realidade, no UM mas um CONJUNTO de vrios equipamentos e componentes que funcionando em conjunto permitem a obteno, de forma automtica, de um determinado resultado.

O Computador pois o agente utilizado para armazenar, classificar, comparar, combinar e exibir a informao a elevada velocidade, ou

seja, o dispositivo utilizado para gerir automaticamente o excesso de informao de forma automtica.

As vantagens que nos oferece, uma mquina com estas caractersticas resultam da sua grande rapidez, do facto de no se cansar pois trabalha ininterruptamente e rotineiramente), da sua fiabilidade (no se desconcentra nem se cansa) resolvendo eficazmente tarefas rotineiras, e da grande capacidade de armazenamento de informao.

A tecnologia informtica est hoje to avanada que para utilizar um computador de forma eficiente e obtendo rpidos resultados prticos no necessrio ser-se um tcnico especializado em informtica. Existe hoje em dia um vasto conjunto de programas, previamente concebidos, que permitem a um utilizador com oua ou nenhuma experincia conseguir em pouco tempo bons resultados na utilizao do computador.

Hoje em dia, o computador praticamente indispensvel na vida das pessoas, pois, alm de reunir geraes, ele pode aproximar amigos, parentes, alm de ser muito til para a nossa vida.

Dois termos que nos entraram nos nossos vocabulrios, que lemos e ouvimos pelos mais variados meios da comunicao social, que os nossos conhecidos utilizam quando se referem s TIC, so o HARDWARE e o SOFTWARE. Comecemos pelo Hardware.

Hardware

Hardware a parte fsica de um sistema informtico, ou seja, o equipamento em si, o que palpvel. Eis alguns componentes do hardware:

Monitor

CPU

Teclado

Rato

Monitor permite visualizar informao na forma de texto, imagens ou vdeos. Todo o trabalho desenvolvido com o computador pode ser visualizado no monitor. No caso de o querer impresso em papel, tem de se utilizar a impressora.

CPU (Unidade Central de Processamento) o crebro do computador, onde toda a informao

processada, isto , onde se realizam as operaes que tratam os dados introduzidos de forma a se obter a informao desejada.

Teclado atravs do teclado que vai poder dar instrues ao computador, digitar texto, introduzir valores, controlar o funcionamento de programas, etc.

Rato um dos componentes do computador mais utilizados, pois a sua utilizao permite interagir com o computador atravs de imagens grficas apresentadas no ecr do monitor, facilitando a interaco entre o utilizador e o computador.

Colunas as colunas adicionam ao sistema informtico a capacidade de se ouvir os sons das aplicaes multimdia e de vdeos, msicas de CD udio, etc.

Impressora a funo da impressora consiste em imprimir em papel o resultado do nosso trabalho, quer seja um texto, um grfico, uma imagem, etc. existem vrios tipos de impressora como, por exemplo, jacto de tinta e laser.

Scanner o scanner ou digitalizador funciona da maneira oposta de uma impressora. Ao invs de passar a informao do computador para o papel, este aparelho capta para o computador, a imagem, o texto, o grfico, etc., que est no papel.

Software

Para que o seu computador funcione, para alm do hardware necessrio o software. Numa abordagem inicial, e simplista, pode-se dizer que o software constitudo pelos programas, e que os programas so instrues que definem como que o computador deve reagir a determinados comandos do utilizador.

Se quiser executar uma determinada actividade com o computador tem de instalar um programa que receba instrues e execute operaes que, no conjunto, permitam realizar essa actividade.

Sistema Operativo

O sistema operativo um componente importante do software, pois tem como misso servir de intermedirio entre o hardware (rato, teclado, monitor, CPU, impressora, etc.) e os restantes programas.

Por exemplo, imagine que vamos almoar num restaurante, pedimos frango com batatas fritas e uma salada ao empregado de mesa. No o empregado de mesa que vai assar o frango, nem fritar as batatas, nem preparar a salada. O que acontece, que o empregado de mesa vai cozinha e pede cozinheira e ela que vai tratar de preparar a refeio. Quando tudo estiver pronto, a cozinheira chama o empregado de mesa, d-lhe a bandeja coma a refeio pedida. O empregado de mesa, nessa altura, leva a bandeja mesa do cliente e satisfaz o seu pedido (misso cumprida).

A relao entre os programas e o sistema operativo semelhante relao entre o empregado de mesa e a cozinheira: os utilizadores do comandos aos programas e os programas, por sua vez, recorrem ao sistema operativo para a realizao de algumas tarefas que, depois de executadas, so devolvidas ao programa e este apresenta o resultado final ao utilizador.

Como concluso, pode afirmar-se que o sistema operativo tem por objectivo facilitar a explorao dos recursos de um sistema informtico por parte de um utilizador. O sistema operativo indispensvel ao funcionamento do computador

O Windows um sistema operativo como o Linux, MacOs, etc.

LIGAR E DESLIGAR OS EQUIPAMENTOS DE UM SISTEMA

INFORMTICO

Cuidados a ter na ligao e utilizao dos equipamentos de um sistema informtico.

O Computador e seus perifricos so equipamentos electrnicos que requerem algum cuidado na sua utilizao.

Antes de passar a enumerar alguns pontos sobre a ligao, de extrema importncia referir alguns cuidados bsicos a ter:

Evitar fumar junto do computador A gordura libertada pelo fumo do tabaco prejudicial ao computador, nomeadamente para as ventoinhas instaladas para a refrigerao do processador, uma vez que estas ao receberem o ar do exterior recebero tambm a gordura libertada pelo tabaco acompanhada de partculas de poeira e plos que l se acumularo e diminuiro o normal funcionamento das ventoinhas e consequente diminuio da vida til do processador devido insuficiente refrigerao;

Evitar o uso de alcatifas/carpetes na sala do computador As alcatifas, carpetes e tapetes libertam poeiras e plos para alm da acumulao de electricidade esttica;

No expor o computador s intempries O Calor, demasiado frio, a humidade e as poeiras, so prejudiciais a qualquer equipamento electrnico;

Usar uma Unidade de Proteco elctrica (UPS) Os cortes e os picos de electricidade so frequentes no nosso pas. Por isso a UPS acumula energia elctrica numa bateria que, aps um corte de electricidade, manter o computador a funcionar durante alguns minutos, para alm de estabilizar os picos de corrente; ou seja, o computador receber sempre energia elctrica a 220v, embora a UPS a receba instavelmente a menos ou mais dos 220v.

Desligar da tomada na ocasio de trovoadas Apesar de poder ter o computador desligado pelo boto ON/OFF isso no significa que o computador no est a receber energia elctrica. A energia elctrica existe no computador e o boto ON/OFF apenas estabelece a ligao aos restantes componentes para que o computador possa funcionar. Na existncia de uma descarga de alta voltagem o interruptor ON/OFF (e at mesmo algumas UPSs) no suficiente para barrar a entrada de alta voltagem dando origem a elevados estragos no equipamento. Assim nessa ocasio desligue o cabo elctrico da tomada elctrica.

Desligar a ficha telefnica na ocasio de trovoadas As descargas elctricas de alta voltagem podero chegar ao computador atravs da via telefnica, por exemplo se um relmpago atingir a linha telefnica exterior (postes). Assim desligue tambm o cabo do telefone da tomada;

Usar um Antivrus de qualidade actualizvel Surgem em mdia dezenas de Vrus informticos por dia em todo o mundo. O contgio ao seu computador pode ser feito de diversas formas e a ligao Internet a forma mais frequente, significando que o seu computador tem enormes probabilidades de ficar contagiado. A utilizao de um antivrus actualizado fundamental, e quando se afirma actualizado, diz-se que actualizvel todos os dias ou at mesmo vrias vezes ao dia. Esse processo feito via Internet, de uma forma automtica, se tiver instalado um antivrus devidamente legal e registado;

No colocar as disquetes junto a fontes magnticas Algumas fontes magnticas como Altifalantes de grande potncia e at alguns modelos de telemveis podero desmagnetizar o contedo das disquetes;

No obstrua os ventiladores do computador Como j foi referido num ponto anterior, o computador necessita constantemente de ar renovado, sendo esse processo efectuado pelos ventiladores que a caixa do computador tem. Por isso nunca tenha o equipamento tapado enquanto ele est em funcionamento;

Limpe regularmente as ventoinhas do computador Apesar de ter cuidado com a entrada de poeiras e plos para o interior do computador, isso uma tarefa que no evita na totalidade a sua entrada, pelo que dever regularmente com um pincel, escovar as ventoinhas internas e externas do seu computador. Ateno que o computador dever estar desligado para poder proceder sua limpeza;

No coma nem beba enquanto usa o computador Comer e beber junto ao computador um hbito pouco higinico para o equipamento, devido a provveis salpicos de comida para o mesmo, que chamaro insectos como formigas e baratas; nos casos dos lquidos poder entorn-los no equipamento provocando a sua avaria;

Desligue convenientemente o computador Os computadores no devero ser desligados puxando o cabo de alimentao ou apenas pressionar o boto ON/OFF at que ele se desligue. Existem processos para que o computador desligue correctamente, dependendo do sistema operativo em uso. Mais adiante explicado como desligar o computador utilizando o Sistema Operativo Windows XP;

D assistncia ao seu computador apenas a tcnicos credenciados Apesar de muitas pessoas se acharem capacitadas para assistir um computador numa avaria de Software ou de Hardware, necessrio ter a certeza de que essa pessoa sabe mesmo o que est a fazer. Os computadores dos dias de hoje j esto preparados para que grande parte das suas avarias sejam reparadas pelos prprios utilizadores, mas ainda existem regras que se devem ter em conta que grande parte dos

curiosos ignora por completo. A ttulo de exemplo, para retirar ou colocar uma placa de memria RAM dever utilizar uma massa terra de forma a descarregar a electricidade esttica que possa estar acumulada no corpo do tcnico;

No use software pirata A maior parte dos utilizadores desconhece que ilegal usar software copiado, sendo assim, gratuito ou mais barato, violando as leis de Direito de Autor, e podero ser inevitavelmente punidas de acordo com o estipulado na legislao vigente (Cdigo do Direito de Autor e Direitos Conexos; Lei 109/91 vulgo lei do software e Decreto-Lei 252/94). As pessoas singulares ou os representantes legais das empresas que possuam software ilegal (pirata) podero ser alvo de uma aco judicial e incorrer no pagamento de elevadas coimas e numa Pena de Priso at 3 anos;

No instale software duvidoso Instalar no nosso computador software cuja origem desconhecida poder levar-nos a instalar tambm, e sem nos apercebermos, vrus informticos perigosssimos ou at mesmo o recente Spyware, ou seja, um software espio que poder denunciar a codificao para que os piratas informticos possam entrar no seu computador e roubar informao confidencial, ou at mesmo destruir os seus documentos digitais;

Primeira regras para Ligar e Desligar o computador

Antes de se passar a explicar os processos de Iniciar e Encerrar o computador atravs do Sistema Operativo Windows XP, processos que sero explicados mais frente neste manual, dever seguir os seguintes passos:

Ligue o Estabilizador Elctrico (UPS);

Ligue o computador;

Ligue o monitor, pressionando o boto ON/OFF;

Pressione o boto POWER ON/OFF que fica na caixa do Computador. Dever aparecer uma luz no painel da caixa do computador. Se no aparecer nenhuma luz e no ouvir nenhum barulho (semelhante ao de uma ventoinha) poder no ter energia elctrica. Alguns computadores dispem de um boto ON/OFF de segurana na parte traseira junto entrada de electricidade, este dever estar ligado em ON, se no estiver ligue-o e volte a ligar o Computador;

Demorar algum tempo at que o Sistema Operativo Windows seja carregado para a mquina, portanto, aparecero algumas imagens de fundo preto com letras brancas at ao aparecimento da imagem grfica do Windows. Nunca dever interromper esse processo.

No precisa digitar nada para entrar no Windows, a no ser que haja diferentes reas de trabalho para cada utilizador. Neste caso, para entrar na sua rea de trabalho especfica, digite a sua senha e clique em OK ou pressione a tecla Enter do seu teclado.

Desligar o computador

Para desligar um computador atravs do Sistema Operativo Windows, tem de se ter em ateno alguns pormenores. JAMAIS dever simplesmente pressionar o boto OFF at que o computador desligue, ou cortar a energia elctrica para ele encerrar. Esses procedimentos danificaro os ficheiros do Windows e at o equipamento, nomeadamente os Discos Rgidos (local onde a informao guardada).

Assim, depois de ter executado todas as tarefas desejadas como por exemplo ter escrito e guardado o seu texto, navegado pela Internet, feito um desenho, enfim, tiver terminado o seu trabalho, dever proceder forma correcta seguindo os passos para desligar o computador que sero explicados mais frente.

OS SUPORTES DE INFORMAO MAIS UTILIZADOS

Desde os primrdios dos computadores que a exigncia de armazenar informao cada vez maior. A cada dia que passa a informao mais e mais exigente na capacidade dos suportes de armazenamento.

J se foram os tempos em que bastava um carto perfurado, uma fita magntica ou at mesmo uma simples disquete. Hoje a grande dimenso das bases de dados, a grande quantidade de textos, nomeadamente a utilizao de e-books (livros em formato digital), a grandes enciclopdias multimdia interactivas, os cursos em multimdia e a magia da imagem, som e vdeo no computador exige mais capacidade de armazenamento.

A seguinte lista exemplifica alguns dos Suportes de Informao mais usados de momento:

A Disquete

um disco removvel de armazenamento fixo de dados. tambm conhecida pelo termo em ingls de floppy-disk, que significa disco flexvel. Actualmente um suporte de armazenamento da informao que est em desuso dadas as pequenas capacidades que possui face s exigncias dos dias de hoje. Os computadores portteis j no vm equipados com leitor de disquetes (drive) e alguns computadores de secretria tambm j no trazem, entendendo-se que existem outros suportes de maior capacidade com formatos fsicos mais pequenos. As disquetes que ainda existem no mercado tm uma capacidade de 1,44 MB (HD = High Density) em formato de 3,5, embora h pouco mais de uma dcada atrs existissem ainda disquetes com capacidade de armazenamento de 720 KB (DD = Double Density) e h 15 ou 20 anos as disquetes usadas eram as de 5,25 com armazenamento de 160 KB (Single Side = Face Simples) at 1,2 MB (HD).

O Disco Rgido

Disco rgido, disco duro ou HDD (do ingls Hard Drive Disk) um perifrico do computador onde so armazenadas as informaes, ou seja, a "memria permanente" propriamente dita (no confundir com "memria RAM"). Caracterizado como memria fsica, no voltil, que aquela na qual as informaes no so perdidas quando o computador desligado.

O disco rgido um sistema lacrado contendo discos de metal cobertos por material magntico onde os dados so gravados atravs de cabeas, e revestido externamente por uma proteco metlica que presa ao gabinete do computador por parafusos. nele que normalmente gravamos dados (informaes) e a partir dele lanamos e executamos nossos programas mais usados.

Este sistema necessrio porque o contedo da memria RAM apagado quando o computador desligado. Desta forma, temos um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados da prxima vez em que o computador for ligado. O disco rgido tambm chamado de memria de massa ou ainda de memria secundria. Nos sistemas operativos mais recentes, o disco rgido tambm utilizado para expandir a memria RAM, atravs da gesto de memria virtual.

A capacidade dos Discos Rgidos actualmente disponveis no mercado para uso domstico/comercial variam entre 40 e 500 GB, mas um HDD para empresas pode variar at 1 TB (TeraByte).

O HDD evoluiu muito. O mais antigo possua 5 MB (aproximadamente 4 disquetes de 3,5 HD), sendo aumentada para 30 MB, em seguida para 500 MB (h 20 anos atrs), e 10 anos mais tarde, HDDs de 1 a 3 GB. Em seguida lanou-se um HDD de 10 GB e posteriormente um de 15 GB. Posteriormente, foi lanado no mercado um de 20 GB, at os actuais HDD de 40 e 500 GB. As empresas usam maiores ainda: variam de 40 GB at 1 TB. Entretanto a Seagate informou que em 2010 ir lanar um HDD de 200 TB.

CD-R/RW

CD a abreviao de Compact Disc (disco compacto). actualmente o mais popular meio de armazenamento de dados digitais, principalmente msica comercializada e software de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM.

CD-R (do ingls Compact Disc - Recordable) um disco fino (1,2mm) de policarbonato usado principalmente para gravar msicas ou dados.

Com a grande utilizao dos discos compactos, a consecutiva popularizao de gravadores de CD's permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus prprios CDs, tornando este meio um srio substituto a outros dispositivos de backup (Cpia de Segurana). Surgiu assim a desenfreada utilizao dos discos virgens (CD-R), para gravao apenas, e os discos que podem ser reescritos (CD-RW). A diferena principal entre estes dois precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o contedo no segundo tipo, caracterstica que iria contribuir para o desaparecimento das disquetes como meio mais comum de transporte de dados.

Efectivamente, um CD agora capaz de armazenar contedo equivalente a mais de 486 disquetes de 3,5 de 1,44 MB e com muito maior fidelidade.

DVD-R/RW

DVD significa Digital Versatile Disc (antes denominado Digital Vdeo Disc). Contm informaes digitais, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD udio ou CD-ROM, devido a uma tecnologia ptica superior, alm de padres melhorados de compresso de dados.

Os DVD possuem por padro a capacidade de armazenar 4.7 GB de dados, enquanto que um CD armazena em mdia 700 MB. Os chamados DVD de Dupla Camada podem armazenar o dobro da capacidade de um DVD comum, ou seja, 9.4 GB. Apesar da capacidade nominal do DVD comum gravvel, possvel gravar apenas 4464 MB de informaes, e com o tamanho mximo de cada ficheiro de 1 GB.

DVD-R e DVD+R: somente permitem uma gravao e podem ser lidos pela maioria de leitores de DVDs.

A diferena entre o DVD+R e DVD-R:

O DVD+R , como o DVD-R, um disco de 4,7 GB que pode ser usado para gravar filmes e assistir em leitores de DVD comerciais. Apesar de ter a mesma funo e a mesma capacidade, um disco DVD+R s pode ser gravado em gravadores DVD+R, enquanto que discos DVD-R s podem ser gravados em gravadores DVD-R. Existem no mercado gravadores que conseguem gravar os dois tipos de formato, chamados gravadores DVDR. Na prtica, a diferena do formato DVD-R para a DVD+R o desempenho, ou seja, os discos DVD+R so lidos mais rapidamente do que discos DVD-R. Esta diferena s sentida se usar o disco DVD para gravar arquivos comuns, isto , usar como um suporte de backup, j que para assistir filmes o desempenho o mesmo.

DVD+R DL: semelhante ao DVD+R, mas que permite a gravao em dupla camada (DL significa dual layer), aumentando a sua capacidade de armazenamento.

DVD-RW: permite gravar e apagar cerca de mil vezes, oferecendo um modo de montagem conhecido como VR.

DVD+RW: permite gravar e apagar cerca de mil vezes, podendo ser lido pela maioria de leitores de DVD.

DVD-RAM: permite gravar e apagar mais de cem mil vezes, oferecendo a possibilidade de gravao e leitura em simultneo (time shift) sem o risco de apagar a gravao. Compatvel com poucos leitores de DVD.

J existem no mercado duas tecnologias novas de DVD, com maior capacidade de armazenamento, mas que ainda no se popularizaram. So os formatos Blu-ray e HD-DVD. Estes formatos utilizam um disco diferente, que gravado e reproduzido com um laser azul-violeta ao invs do tradicional vermelho. O laser azul possui um dimetro menor, o que permite o traado de uma espiral maior no disco, podendo render at 50 GB de capacidade no caso do Blu-ray. Ainda se discute qual formato ir substituir o actual DVD.

Os dois formatos tm vantagens e desvantagens: o Blu-ray tem maior capacidade de armazenamento, chegando a 25GB ou 50 GB com dupla camada, mas os seus discos sero mais caros para serem produzidos. O HD-DVD por sua vez, capaz de armazenar apenas 15Gb ou 30 GB com dupla camada, mas ter um custo menor de produo. Para que estes discos no sejam extremamente frgeis, e sejam danificados por qualquer contacto, adicionada uma camada protectora na superfcie de leitura, o que os tornam mais caros para se produzir.

PEN DRIVE

Memria USB Flash Drive, tambm designado como Pen Drive, um dispositivo de armazenamento constitudo por uma memria flash tendo uma fisionomia semelhante de um isqueiro ou chaveiro e uma ligao USB tipo A permitindo a sua conexo a uma porta USB de um computador.

As capacidades actuais, de armazenamento, so 64 MB, 128 MB, 256 MB, 512 MB, 1 GB a 4 GB. A velocidade de transferncia de dados pode variar dependendo do tipo de entrada:

USB 1.1: 1,5 a 12 Mbits/s;

USB 2.0: Apesar do USB 2.0 poder transferir dados at 480 Mbit/s, as flash drives esto limitadas pela largura de banda da memria nelas contida, com uma velocidade mxima real de, aproximadamente, 100 Mbits/s.

Em condies ideais as memrias flash podem armazenar uma mesma informao durante 10 anos.

Uma vez encaixado na porta USB, o Flash Drive aparece como um disco amovvel, similar a um disco rgido ou disquete.

Alguns modelos podem reproduzir msica MP3 e sintonizar FM. Em contrapartida, so um pouco mais caros, volumosos e pesados, e utilizam uma pilha interna (geralmente no tamanho AAA).

MEMORY CARD

Carto de memria ou carto de memria flash um dispositivo de armazenamento de dados com memria flash utilizado em jogos de vdeo, cmaras digitais, telemveis, palms/PDAs, MP3 players, computadores e outros equipamentos electrnicos. Podem ser regravados vrias vezes, no necessitam de electricidade para manter os dados armazenados, so portteis e suportam condies de uso e armazenamento mais rigorosos que outros dispositivos baseados em peas mveis.

H vrios modelos desta categoria:

CompactFlash

Secure Digital Card

SmartMedia

XD-Picture Card

MicroSD

MiniSD

1.2 - OPERAES ELEMENTARES COM O SITEMA OPERATIVO/AMBIENTE DE TRABALHO

Lanado em 2001, o Windows XP o produto mais importante da famlia Windows desde o Windows 95. um verdadeiro sistema operativo de 32 bits, enquanto, que at aqui as verses anteriores do Windows tinham ainda alguns subsistemas de 16 bits. As suas razes vm do Windows NT e do Windows 2000. tambm por isso, o mais robusto, fivel e seguro sistema operativo produzido pela Microsoft at data.

Num computador, a pea principal em termos de software o sistema operativo, visto que este que vai determinar a sua funcionalidade bsica. o sistema operativo que permite criar um sistema de ficheiros num disco rgido, determinar como que este organizado, de que forma que podemos correr programas e armazenar informao, etc.

Incio e Encerramento de uma sesso de trabalho com o Sistema Operativo

Para ligar o computador bastar pressionar ento o boto POWER ON/OFF que fica na caixa do Computador. Dever aparecer uma luz no painel da caixa do computador. Se no aparecer nenhuma luz e no ouvir nenhum barulho (tipo ventoinha) poder no ter energia elctrica. Alguns computadores dispem de um boto ON/OFF de segurana na parte traseira junto entrada de electricidade, este dever estar ligado em ON, se no estiver ligue-o e volte a ligar o Computador.

Demorar algum tempo para que o Sistema Operativo Windows seja carregado para a mquina, portanto, aparecero algumas imagens de fundo preto com letras brancas at ao aparecimento da imagem grfica do Windows. Nunca dever interromper esse processo.

No precisa digitar nada para entrar no Windows, a no ser que tenha criado uma Palavra-chave (Cdigo Secreto). Neste caso, para entrar na sua rea de trabalho especfica, digite a sua senha e clique em OK ou pressione a tecla Enter do seu teclado.

Depois de instalado pela primeira vez, o Windows XP apresenta uma rea de trabalho completamente limpa, onde s esto visveis a barra de tarefas com a tecla INICIAR e o contentor de RECICLAGEM.

Aparecer ento uma imagem como esta:

Tudo aquilo que possvel aceder no computador, desde programas a unidades de disco e perifricos, est disponvel a partir da barra de tarefas.

Por exemplo, para encerrar o computador:Clique no boto INICIAR, situado na barra de tarefas normalmente situada na parte inferior do ecr;

No menu que aparecer, clique em DESLIGAR O COMPUTADOR;

Aparecer uma caixa de dilogo com o nome Desligar o computador

Em seguida escolha a opo desejada:

Hibernar Coloca o computador num estado de espera (adormecido), mas no o desliga por completo

Desligar Desliga por completo o computador

Reiniciar Desliga o computador e volta a lig-lo novamente

Cancelar Fecha a caixa de dilogo e volta novamente ao seu ambiente de trabalho

Pretendendo desligar, dever escolher com o rato a opo Desligar

Somente depois de o computador se desligar deve prosseguir com os seguintes passos:

1.Desligue o monitor e restantes perifricos como impressora, colunas de som e scanner.

Apenas no caso de o computador no desligar sozinho carregue no boto Power (ON/OFF) na caixa do computador (Na maioria dos computadores mais recentes com tecnologia ATX o computador encerrar sozinho);

Desligue o Estabilizador Elctrico (UPS);

Se existir trovoada desligue o cabo telefnico do computador ou modem externo e desligue tambm a ficha da tomada elctrica.

A Utilizao do Rato

O Funcionamento do rato (mouse) de extrema facilidade e rapidez, substituindo o teclado em quase todas as operaes do Sistema Operativo Windows. Contudo obriga a algumas regras de utilizao:

APONTAR

CLIQUE

DUPLO

CLIQUE

ARRASTAR

TECLA

DIREITA

Colocar o ponteiro do rato em cima do objecto pretendido.

Um nico toque com o dedo indicador na tecla esquerda.

Dois RPIDOS toques com o dedo indicador na tecla esquerda. Serve para abrir cones.

Apontar o objecto pretendido, CLICAR na tecla esquerda do rato e SEM LEVANTAR o dedo, mover o ponteiro para o local pretendido.

Ao CLICAR na tecla direita do rato ter acesso a algumas de Opes (variveis) que poder escolher depois com um nico clique na tecla esquerda.

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A Utilizao do Teclado

O Funcionamento do Teclado muito simples, bastando carregar uma s vez na tecla da letra pretendida para que a esta aparea de imediato no programa de texto.

Contudo existem algumas TECLAS elementares que no escrevem letras, mas que tm uma funo especial:

1

ESC (Escape)

2

Teclas de

FUNO

3

BACKSPACE

4

DELETE (Del)

5

CAPS LOCK

- Ao carregar nesta tecla, abandonar a tarefa em curso.

Estas teclas permitem-lhe a execuo rpida de funes especficas. Em muitos programas, por exemplo, se pressionar F1, obter informao de ajuda.

Se carregar nesta tecla, apagar o caracter situado esquerda do cursor.

Esta tecla apaga o caracter situado direita do cursor.

Se premir esta tecla uma vez, muda de minsculas (abcd) para maisculas (ABCD) todas as letras que digitar. Prima novamente a tecla para voltar s minsculas.

6Estas teclas podem ser utilizadas em

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CONTROL e ALT

7

Barra de espaos

8

ALT Gr

9

ENTER / RETURN

10

SETAS

combinao com outras teclas para tarefas especficas. Por exemplo CTRL+G grava um documento do Word.

Se pressionar a tecla Espao permite inserir um espao em branco. Usa-se sempre para separar duas palavras.

Esta tecla situada logo direita da Barra de espaos, tem a funo de possibilitar escrever alguns caracteres especiais existentes no nosso teclado. Como por exemplo o smbolo ou .

Esta tecla indica ao computador que deve executar uma tarefa. Num programa de processamento de texto (Word), dar incio a um novo pargrafo.

Permitem movimentar o cursor no ecr. Temos os movimentos para a esquerda, direita, para cima e para baixo. Por exemplo no Word se pressionar CTRL + o cursor move-se de palavra em palavra para a direita.

Utilizando somente o teclado podemos movimentar-nos pelo menu do Windows.

Se carregarmos na TECLA DE MENU do Windows:

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Ser ento aberto o menu INICIAR e ao carregar na SETA para CIMA ver que a barra azul se movimentar pelas opes do menu. Entretanto quando chegar em cima da opo PROGRAMAS e carregar a SETA para a DIREITA abrir um Sub-Menu onde poder navegar com a SETA para BAIXO e para CIMA. Por exemplo quando estiver com a barra de seleco (barra azul) em cima de Microsoft Word e pressionar a tecla ENTER o sistema operativo ir abrir o programa de processamento de texto da Microsoft.

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NOTA:

No caso de utilizar o teclado para Processamento de Texto (dactilografia), dever us-lo sempre com as DUAS MOS. Tente repartir os 10 dedos pelo teclado, dividindo o teclado ao meio pelas duas mos, para que a barra de espaos seja sempre pressionada com um dos polegares.

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Elementos do Ambiente de Trabalho do Sistema Operativo

O Ambiente de Trabalho

Quando liga o computador aparece no ecr uma imagem muito parecida com a que se encontra no exemplo abaixo.

Esta rea chama-se AMBIENTE DE TRABALHO.

A cor do fundo pode variar e at pode acontecer que tenha uma imagem ou fotografia como fundo, mas o essencial est l: Os cones.

Um cone uma pequena imagem que representa um programa, comando, objecto ou ficheiro, apresentando-se como metfora da vida prtica.

Barra de Tarefas

Na Barra de Tarefas, para alm do Menu INICIAR, existem ainda botes de iniciao rpida, que permitem aceder a algumas aplicaes que j esto pr-instaladas no Windows XP, nomeadamente o Internet Explorer (Programa para aceder Internet).

Do lado direito da Barra de Tarefas podem surgir pequenos cones que representam aplicaes que se encontram residentes em memria.

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Ainda nesta barra surgem botes que representam janelas que esto abertas. Quando se minimiza uma janela apenas fica visvel o boto correspondente na Barra de Tarefas.

Menu Iniciar

O Menu INICIAR a rampa de lanamento do Sistema Operativo para procurar os programas instalados no computador. Como o prprio nome indica, inicia-se aqui a pesquisa do Software instalado de forma a poder execut-lo.

Atravs de um clique no boto INICIAR, o Sistema Operativo abre o Menu de Opes onde podemos depois clicar nas Sub-Opes de Menu, como por exemplo Programas. Uma vez seleccionada a sub-opo, esta, por sua vez, abrir outro Menu com os programas instalados, onde podemos clicar para abrir definitivamente. Por exemplo se clicar em INICIAR, depois em PROGRAMAS e depois em Microsoft Word, abrir o Software de Processamento de Texto.

O Sistema de Ficheiros

A informao nos computadores armazenada nas chamadas memria secundrias, em que como j vimos neste manual, as mais conhecidas so as disquetes, os discos rgidos e os CD-ROMs, etc.

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Noo de Ficheiro

Quando se utiliza software, cria-se um grande conjunto de dados para guardar. A um conjunto de dados deste tipo chama-se FICHEIRO. Um ficheiro de dados pode ter diversos formatos uma vez que poder conter texto, nmeros, grficos, som ou vdeo. Existe ainda o Ficheiro de Programa (ou executvel) que contm um programa usado para trabalhar os dados.

Noo de Pasta

Para alm dos ficheiros existem outras estruturas que podem ser criadas dentro das unidades de armazenamento e que so as chamadas PASTAS (em MS-DOS chamavam-se Directorias) as quais tm como funo a de permitir ao utilizador organizar correctamente os seus ficheiros. A designao de PASTA deriva da mesma funo que atribumos a um dossi (ou pasta) em que guardamos diversos documentos que se relacionam e so, por isso, agrupados num mesmo suporte

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(por exemplo, pastas com correio, pastas com processos, pastas com oramentos, pastas com documentos de despesa, etc.).

Numa empresa, ou at no nosso computador domstico, vrios documentos como cartas so criados por ns. Devemos manter tudo organizado para que possamos encontrar tudo o que precisarmos.

Esta facilidade obtida com o uso dos Directrios ou PASTAS.

As PASTAS so zonas do disco s quais podemos dar nomes e dentro das quais podemos colocar os ficheiros que entendermos. Por exemplo, podemos criar a Pasta JOGOS e dentro dela colocar ficheiros de jogos. Outro exemplo, em todos os computadores que utilizam o Windows existe uma pasta que se chama Os meus documentos, a qual alberga ficheiros e outras sub-pastas como A minha Msica e as Minhas Imagens.

No entanto, podem ser criadas tantas pastas quanto as que necessitarmos. Se o computador que utilizamos partilhado com outras pessoas, podero ser criadas pastas com o nome de cada utilizador (ex: Maria, Manuel, Joo, Lusa). Dentro de cada pasta podem ser criadas diversas sub-pastas (ex: jogos, msicas, vdeos, cartas, receitas, despesas, etc.).

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Execuo de uma Aplicao

Todas as Opes de Menu terminam em PROGRAMAS ou seja, aplicaes informticas.

Cada aplicao informtica tem um objectivo. Por exemplo, o Explorador mostra o contedo das Pastas, o Bloco de Notas permite escrever texto, a Calculadora efectua clculos, etc.

Para executar uma aplicao que lhe permite fazer clculos simples clique no MENU INICIAR, depois em PROGRAMAS, depois em ACESSRIOS e finalmente em CALCULADORA.

De imediato aparecer no ecr uma calculadora pronta a funcionar.

Se clicar em INICIAR, depois em PROGRAMAS e depois em Microsoft Word, abrir assim o Processador de Texto Microsoft Word.

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Criar Pastas

No Ambiente de trabalho

Sempre que seja necessrio, poder criar novas pastas no Ambiente de trabalho. Para tal execute o seguinte procedimento:

Clique no boto direito do rato no Ambiente de trabalho, seleccione a opo Novo e a subopo

Pasta;

Atribua um nome pasta;

Confirme atravs da tecla [Enter].

Numa janela

Poder criar novas pastas dentro de outras pastas, dentro de janelas. Para tal basta seguir os seguintes passos:

Entre na pasta onde deseja criar a subpasta (por exemplo, atravs do duplo clique); Clique no menu Ficheiro, opo Novo, subopo Pasta;

Atribua um nome pasta; Confirme atravs da tecla [Enter].

Nota: tambm pode utilizar o processo anterior, isto , clicar no boto direito do rato, mas desta vez ser na rea de trabalho da janela em questo.

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Nomes a atribuir s pastas

Sempre que criar uma pasta ter de lhe dar um nome, caso no o faa o computador dar-lhe- o nome de Nova Pasta.

O nome de uma pasta pode conter at 255 caracteres, incluindo os espaos. No pode conter os seguintes caracteres: \ / : * < > |.

Mudar o nome a pastas e a ficheiros

No ambiente de trabalho

Sempre que quiser mudar o nome de uma pasta ou de um ficheiro, caso se tenha enganado ou simplesmente porque esse nome no o mais indicado, basta seguir os seguintes passos:

Seleccione a pasta ou ficheiro cujo nome pretende alterar;

Clique no boto direito do rato sobre o cone do ficheiro (ou pasta), opo Mudar o nome;

Ou

D um primeiro clique sobre o cone do ficheiro (ou pasta), para seleccionar esse item, e d um segundo clique no nome para mud-lo.

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Eliminar pastas ou ficheiros

No ambiente de trabalho

Sempre que entender que no necessrio manter um ficheiro ou uma pasta no disco do seu computador, poder eliminar esse item. Num primeiro passo, o item eliminado movido para a reciclagem. Depois, poder aceder Reciclagem e eliminar definitivamente esse item, ou se enganou poder recuper-lo.

Para remover um item (pastas ou ficheiros) basta seguir os seguintes passos:

Seleccione o item, ou os itens, a eliminar;

Clique no boto direito do rato e escolha a opo Eliminar.

Ou

Seleccione o item, ou os itens, a eliminar;

Prima a tecla [Delete].

Nota: s possvel eliminar um ficheiro desde que no esteja a ser usado por nenhum programa.

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MANIPULAR JANELAS

Componentes de uma Janela

Como j se apercebeu o Windows um sistema operativo com uma interface grfica, isto , a informao que disponibilizada apresentada em texto e em imagens grficas (cones, botes, janelas, etc.).

O Windows XP um sistema operativo multi-tarefa, pelo que possvel a realizao de diversas tarefas ao mesmo tempo. Para facilitar a utilizao das diversas tarefas em simultneo o Windows

abre uma janela para cada programa, da o seu nome Windows (que significa janelas em Ingls).

Assim como definio, uma janela no Windows, um espao que se pode abrir ou fechar e onde as tarefas so executadas. Cada tarefa, cada programa em execuo, cada visualizao de elementos (pasta ficheiros, etc.), realizada dentro de uma janela, aberta ou criada propositadamente para esse efeito.

Todas as janelas do Windows tm uma estrutura semelhante formada por:4

1

2

63

5

7

8

910

11

1. Barra de Ttulo Mostra o ttulo da janela, do programa ou do documento aberto.

2. Menu de Controlo Efectuando um clique sobre este boto, as opes Restaurar, Mover, Dimensionar, Minimizar, Maximizar e Fechar aparecero. Se for efectuado neste boto, um duplo clique com o rato, a janela encerrada automaticamente.

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3. Minimizar Permite minimizar a janela, reduzindo-a a um boto na barra de tarefas (basta clicar neste boto para a janela voltar a estar activa). Desta forma a janela desaparece da rea de trabalho. Utiliza-se para retirar temporariamente (sem fechar definitivamente) uma janela que no est a ser necessria naquele preciso momento, mas que ser utilizada muito em breve.

4. Maximizar ou Restaurar No caso de Maximizar, este boto expandir a janela a todo o ecr. Aps a ampliao de uma janela, o boto Maximizar substituido pelo boto Restaurar, que permite repor a janela ao tamanho anterior. Por outras palavras, anula a maximizao da janela.

5. Fechar - Fecha a janela activa terminando a tarefa ou programa que esteja a ser executado no sistema. Esta operao tambm pode ser efectuada premindo simultaneamente as teclas Alt + F4.

6. Barra de Menu Esta Barra semelhante em todas as janelas, onde podemos aceder a menus (ficheiro, editar, ver, ferramentas...) para realizar determinadas tarefas.

7. Barras de Ferramentas - Nesta barra so apresentados diferentes botes, cada um com funes especficas, que basicamente servem de atalhos/acessos s funes mais utilizveis existentes nas opes da Barra de Menu. Algumas tarefas realizadas na Barra de Ferramentas so por exemplo: subir um nvel acima; cortar, copiar e colar; Anular a operao realizada; eliminar ou apagar (pastas ou ficheiros); Alterar o modo de visualizao; etc.

8. Barras de Deslocamento Sempre que o contedo da janela no for totalmente visvel de uma s vez, podem utilizar-se as Barras de Deslocamento vertical e horizontal. Para que estas se movimentem, posiciona-se o cursor do rato sobre a barra, pressiona-se o boto esquerdo do rato e sem o soltar, arrasta-se o rato conjuntamente com a barra de forma a visualizar o restante contedo da janela.

9. Barra de Tarefas Esta barra, tem funes muito idnticas da Barra de Ferramentas, uma vez que disponibiliza tarefas muito usveis, permitindo assim o atalho s opes.

10. Ambiente de Trabalho da Janela a zona onda se executam instrues aos ficheiros, pastas ou programas.

11. Margens Linha que delimita a janela.

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Distino entre Janela Activa e Janela Inactiva

Como j foi referido, o Windows XP, como sistema operativo multi-tarefa que , permite ter abertas vrias janelas em simultneo. Contudo apenas uma poder estar activa no momento.

Janela Activa entende-se aquela janela que est apta a receber instrues, enquanto as Janelas Inactivas no podem receber instrues.

O Windows coloca Janela Activa com uma tonalidade sempre mais viva de forma a mostrar que a que est apta a receber instrues e a Janela Inactiva com uma tonalidade mais baa de forma a intuir a sua inrcia no momento.

O exemplo abaixo ilustra uma janela activa e uma inactiva:

Janela

Inactiva

Janela

Activa

Para activar outra janela bastar clicar na outra janela pretendida.

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Abrir Janelas

Abrir uma janela uma das operaes mais executadas por qualquer utilizador. Cada aplicao encontra-se numa janela, isto , ao abrir um programa este surge numa janela. H diversas formas de abrir uma janela:

D duplo clique no item pretendido

Seleccione o item que pretende abrir e clique no boto direito do rato, depois seleccione a opo

Abrir;

Seleccione o item que pretende abrir e prima a tecla [Enter].

Fechar janelas

Ao fechar uma janela, termina-se a execuo do programa, sendo necessrio voltar a abrir outra janela para recomear a execuo desse programa.

Para fechar uma janela, execute o seguinte procedimento:

Clique no boto Fechar que se encontra na Barra de ttulo;

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2. PROCESSADOR DE TEXTO |1

2.1 - CARACTERSTICAS E VANTAGENS DO PROCESSADOR DE TEXTO

Noes Gerais sobre Processadores de Texto

Noo de processador de Texto

Um processador de texto uma poderosa ferramenta de auxlio elaborao de documentos que veio substitui as mquinas de escrever. Por outras palavras, um tipo de software que serve para escrever cartas, histrias e qualquer outra espcie de texto.

Podemos definir um processador de Textos como um Software de aplicao que permite a manipulao electrnica sobre textos no qual o utilizador tem acesso total sobre tudo o que se pode imaginar para a edio desses textos, inclusive a insero de objectos (figuras) no documento criado. Resumindo uma Mquina de Escrever dotada de grandes potencialidades editoriais.

Das mais recentes aplicaes informticas para processamento de texto em ambiente Windows, podemos mencionar:

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Word da Microsoft;

StarOffice Writer;

OpenOffice Writer;

A referncia deste manual o Microsoft Word 2003.

Operaes que se podem realizar com o Processador de Texto

De salientar que os antigos programas de processamento de texto utilizados nos anos 80 eram muito rudimentares comparados com os actuais. O utilizador poder agora criar uma grande variedade de documentos, recorrendo a diversas funcionalidades, nomeadamente a tabelas, grficos, imagens, som, vdeo, colunas de texto, hiperligaes, entre outras.

Assim a lista abaixo tem a maior parte vantagens na utilizao de um processador de textos:

Escrever texto Esta a funo herdada das suas antepassadas Mquinas de Escrever Mecnicas e Mquinas de escrever Electrnicas;

Gravar um documento Poder gravar os documentos para mais tarde utilizar, alterar ou copiar para outro computador;

Formatar caracteres esta funcionalidade permite alterar o tamanho, estilo e cor dos caracteres escritos;

Formatar pargrafos Com a formatao