Tio Barnabé

8/20/2019 Tio Barnabé

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29/01/2016

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emórias de Tio Barnabé ou SOSBrasília – Crônicas sobre umacidade enquadradaM

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Freud sempre explica

Até agora não sei bem o porquê mas decidi publicar nainternet umas coisas escritas em cadernos Tilibra sem pauta,com caneta ar!er "1 antiga# Ac$ei engra%adas, &s 'e(esdesarra(oadas e outras tantas cogitei se não seriamanota%)es de alguém com transtorno de $umor# *e todomodo, a letra é boa, o espa%amento adequado, quase semborr)es e d+ impressão que escre'e de golada#

- lugar mais apropriado me pareceu ser a publica%ão em O

Antagonista, a.nal creio que a leitura de conteto, barba,cabelo, bigode, bu%o, contorno e retorno desse material tem acara dos leitores desse atilado site noticioso e dos trêsa'aleiros do Apocalipse que o empreendem#

Tratase de umas obser'a%)es recentes e mal$umoradas de Tio arnabé# 3ou usar um pseud4nimo porque é gente daam5lia e o quero bem, apesar de suas esquisitices# uasdiatribes são interessantes, embora eu tribute um tanto delas

& idade a'an%ada de titio e certa peculiaridade de sua $ist7riade 'ida#

Tio arnabé é mineiro de aracatu# 3eio para ras5lia no in5ciodos 80 para estudar# *e pai pobre, pequeno comerciantenaquela cidade e mãe costureira, titio comeu o pão que odiabo amassou nessas terras que, segundo a 'isão de *omosco, uiria leite e mel#

:as titio tin$a a tal .bra inquebrant+'el# ;studou muito,

entrou na e passou em '+riosconcursos p?blicos# @oe est+ para se aposentar no uperior Tribunal :ilitar, onde e( carreira bril$ante, tendo galgado,com destaque, altos postos da burocracia daquela importanteBnstitui%ão#

ara que 'ocês o entendam# Tio arnabé tal como um orgespro'inciano =sim, eu gosto muito dele> 'iu pouca necessidadede eperiência pessoal para resol'er os problemas do dia adia# ara isso contou com a colabora%ão requente de suapatroa# 3i'e e 'i'eu para os li'ros# :uito correto em suas

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contas e em seus $or+rios, di(em que, tal como o Cant deConigsberg, o rel7gio de ponto da reparti%ão era con.rmadotodos os dias pelo $or+rio de sua c$egada#

Tio arnabé, com suas di.culdades materiais, acabouentendendo que *om osco se equi'ocara quanto &locali(a%ão dos 'eios de leite e mel# ontudo, otimista, reto,bom pai, esposo eemplar e cat7lico com c$eiro de +guabenta, $7stia e banco de igrea, nunca du'idou dapro'idência# Titio é uma pessoa que ainda $oe não perdeuma missa, embora um pouco entristecido com o n5'el dasliturgias e dos padres atuais# Tio arnabé reclama pois ésueito lido, com as pupilas enc$arcadas de todo :ac$ado edo mel$or ;%a#

ois bem, a5 come%aram os problemas# Tio arnabé, desdeque ser'iu o nosso ;ército, tem simpatias castrenses# @onroua arda e cantou o $ino em 'o( alta e peitoral conagrado#:as o destino oi cruel# at7lico er'oroso, seguidor .el dosditames da igrea romana, Tio arnabé se 'iu debru%adoin?meras 'e(es, por de'er de o5cio, sobre processos queen'ol'iam militares em desla'ada Dsem'ergon$iceE=pala'ras dele># ostuma'a alardear, em casa, que Da

concupiscência destruiu odoma e omorraE, essas coisas#

- tempo passou, Tio arnabé ainda continua no Tribunal,apesar de ter tempo para aposentadoria# Gão se aposentapois perderia o abono de permanência e a un%ão grati.cadaque l$e robustece os 'encimentos# erdeu o 'i%o# :as nãoperdeu a 'ontade do trabal$o#

Tio arnabé, tal como onsel$eiro Aires, tem o tédio &contro'érsia# uscou sempre o conorto de sua mesa detrabal$o e a discri%ão do trato com os colegas# Go in5cio, ocontato com os tais processos esceninos o aigia# *epois,estudioso da $ist7ria, compreendeu que Aleandre, o rande=um de seus grandes 5dolos> também pratica'a o amorraternal pelos seus eebos#

@oe, o ainda (eloso e diligente tio, ao manear os processostipi.cados no art# 2H" do 7digo enal :ilitar, com certoal'oro%o do sangue e tur'a%ão nos ol$os, apenas a( o sinal

da cru(#

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estili(ado em escalas que o poeta urbanista c$amou deresidencial, monumental, greg+ria e buc7lica#

I?cio osta, rancês de nascimento, 'i'ia no .nal da décadade "0 no Jio de Maneiro, o mel$or lugar da Terra para ser elite,

criar a bossa no'a e ogar rescobol nas praias de Bpanema eopacabana# ;ntretanto, como sabemos, naquela época, 8em cada 10 crian%as em idade escolar esta'am ora daescola#- proeto urban5stico de ras5lia logo epulsou os pobres paraa mais distante perieria =aqui c$amada de cidadessatélitesN>, e tal escala residencial .caria destinada apenas auma elite =mesmo as quadras teoricamente menosaquin$oadas># - modelo a'oreceu as construtoras, criou

milion+rios da noite para o dia e encareceu a inraestrutura#- *istrito Federal tem $oe cerca de H mil$)es de $abitantes eo lano iloto é $abitado praticamente por barnabéspri'ilegiados# ela especula%ão imobili+ria, tem dos metrosquadrados mais caros do pa5s# As +reas p?blicas sãogigantescas =escala monumental> e o ;stado =pouco e.ciente>não consegue sequer manter adequadamente a corta dosetensos gramados# or aqui a precariedade do espa%op?blico é a regra#*urante a semana, mil$)es se mo'imentam =de carro, maiorparte> das cidades satélites para trabal$arem no lano ilotoe muita gente, muita gente mesmo, na ;splanada dos:inistérios# -s engarraamentos são requentes na cidade deapenas "0 e poucos anos#As quadras residenciais de 6 andares são eias e mon7tonascomo todas as obras de Ie orbusier#As quadras comerciais são $orrorosas, mas as pessoas poraqui se acostumaram & eiura#- cal%amento em rente &s loas comerciais não é

padroni(ado e de'e ter das piores acessibilidades que se temnot5cia no mundo ci'ili(ado#- lio é eposto em ca%ambas abertas, palco pereito pararata(anas e baratas, espal$ando mau c$eiro por todo oentorno#- c$amado Iago, norte e sul e adacências, é o mais pr7imo&s *ac$as so'iéticas que temos no rasil#


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A c$amada escala greg+ria s7 poderia ser uma piada de ostapois, como é consabido, as pessoas em ras5lia não seencontram nas ruas e nas cal%adas =nos c$amadosaglomerado urbanos> porque isso não é proporcionado#

- son$o da cidade, um espa%o onde as pessoas con'i'eriam etrocariam eperiências, amores e inteligência, tudo isso deras5lia oi subtra5do#Artistas menores como At$os ulcão são incensados###aliteratura daqui =sal'o ece%)es que conto na mão> nãoeiste### eceto alguma poesia###A OH é, num domingo, quase que uma distopia###prostitutas,punguistas, tra.cantes e 'agabundos de toda ordem###As pessoas que tem din$eiro 'ão aos clubes caonas=normalmente de algum 7rgão p?blico> e nos c$urrascos das

Nreparti%)esN# Gesses encontros se tem a oportunidade depuar o saco do c$ee e ca'ar uma promo%ão baseada nocompadrio#

Temos relatos interessantes de ol$ares estrangeiros nessacidade# :uitos 'iaantes passaram por aqui e não gostaram#:ars$all erman, por eemplo, que por aqui passou, odiou#Jelembrou que a América Iatina come%a com algo como omodelo espan$ol de urbanismo, onde as cidades eramconstru5das ao redor da Npla(a maPorN e dali brotariam os

espa%os de con'i'ência naturalmente# ;m ras5lia tem de setomar o 4nibus ou o carro para encontrar o amigo ou anamorada para se tomar um caé#;n.m, ao .m e ao cabo, temos os suspeitos de sempre e suasliga%)es perigosas# Ao le'ar o go'erno para longe dasmultid)es, MC seguiu o modelo de Iu5s QB3, em 3ersal$es#*i(em que o Jei ol era um dos $er7is de Ie orbusier quepor sua 'e( era 5dolo de GiemePer que era admiradordeclarado de t+lin e de seu autoritarismo#Ac$o que + se disse demais contra ras5lia, eu apenas a%omin$a parte# ;m tempoR oi I?cio osta que elaborou o lanoiloto da arra =risos contidos>#

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asília que queria ser !as"ington e #aris

M+ alei que I?cio osta criou a Teoria das ;scalas =greg+ria,monumental, residencial e buc7lica># uriosamente a teoria'eio somente quatro anos depois de ter eito o lano iloto#Bdeia engen$osa# ;ecu%ão r+pida e car5ssima# *i(em que oio in5cio do desatino com o nosso din$eiro e com o or%amento

p?blico# Ali+s, ras5lia não eistiria se + $ou'esse a tal Iei deJesponsabilidade Fiscal#A ideia não era no'a# ;m 1S21, Mosé oni+cio de Andrada eil'a escre'eu N parece-nos tamb!m muito "til que se levanteuma cidade central no interior do #rasil para assento da $orteou da %eg&ncia, que poderá ser na latitude, pouco mais oumenos, de '( graus, em sítio sadio, ameno, f!rtil e regado por algum rio navegávelN#om sublin$ar###sadio, ameno###oni+cio não con$ecia oparalelo 1"###

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;m 19"", MC implanta seu programa de metas e ras5lia passaa ser Nroeto :eta5nteseN#:uita gente nota a inuência do urbanismo de Oas$ington,especialmente o seu )ational *all, em ras5lia# -u'i di(er que

até mesmo o +e de rance =a'enida dos $ampslPsées>em aris oi obeto de inspira%ão do meio rancês I?cio osta#A capital norteamericana é de 1891# aris oi reorgani(adapelo arão @aussmann entre 1SH" e 1S80#ois bem# Todos sabem que o lugar de nascimento é aqueleem que 'islumbramos alguma inteligência em n7s mesmos#ortanto, embora nascido em aracatu, renasci aqui# Aqui meentendi por gente, no popular#:as os 7cios da pro'5ncia que queria ser Oas$ington earis, mesmo meio século depois de sua constru%ão, ainda

rondam a apital Federal# Até $oe são ressentidos#Go século QQB, em ras5lia, as Nquerelas de preced$nciaNsão moti'o de muitas rusgas e inimi(ades para todo osempre# osicionar NautoridadesN em uma Nmesa de $onraN étrabal$o que nem @ércules daria conta# on$e%o :inistro de

Tribunal uperior que se não considerar a posi%ão de suacadeira em um e'ento digna de sua estatura e importKncia,'ai embora# M+ presenciei#;m ras5lia, como nas Kmaras de 3ereadores do interior do

rasil, cada rase de um arlamentar ou :inistro éautomaticamente saudada pelo pr7imo orador como umam+ima de 5cero# -s rapapés de discursos congratulat7riossão recorrentes e aborrecidos#

Tão comum como as intrigas, cal?nias e brigas por 'iagensinternacionais são os discursos 'a(ios nas sess)es esolenidades di+rias#- esenador :ão anta =médico coloproctologista piauiense>,por eemplo, tornouse olcl7rico por suas cita%)esestapa?rdias do tipo Da união a( a or%a, como + di(ia ogrande .l7soo latãoU E#Ga época do TVitter e do Faceboo!, do O$atsup e do oogle,nossas autoridades tem o estran$o $+bito de reali(ar anominata de todos os presentes# Bsso mesmo# Gum e'entocom uma mesa de cerca de 1" autoridades, todosnominarão os sentados a cada ala e, e'entualmente, aquelesque por'entura não encontraram lugar & mesa# *anese aaudiência# *anese o tempo# *anese o din$eiro gasto# - queimporta é a in'en%ão bem brasileira, a nominata H60 graus#

or aqui, ali+s, o Nalar para nada di(erN de :aurice lanc$otoi le'ado & perei%ão#

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-s barnabés% uma tipologia

3ou tentar a(er uma tipologia do barnabé# Gão é simples# eique podemos a(er '+rias# Farei a min$a, idiossincr+tica#

;iste o Dbarnabé mesmoE, aquele constantemente umcoitado, criatura dos pequenos munic5pios, que arranou umaboquin$a depois de .car $oras balan%ando uma bandeirapara algum pol5tico em época de elei%ão# Iotado em algumgabinete de *eputado ou enador ou alguma reparti%ão, não

consegue acessar sequer o ord e escre'e gato com esaudade com c =como no samba># an$am um sal+rio baio,

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têm pouqu5ssima inuência em assuntos rele'antes, .cam porali, meio deslocados, não são sequer acostumados com oc$amado trabal$o de escrit7rio###podese até di(er quegan$am uma DbolsaE qualquer coisa, isto é, a(em parte

daquela parcela que os estudiosos da desigualdade gostamde c$amar de 'ulner+'eis# :as em épocas de elei%ão sãoaguerridos, &s 'e(es tornamse an+ticos e 'iolentos#

Tem o Dbarnabé baixo cleroE, uma turma que se subdi'ideem duas categoriasR Dos que n&o tem 'eitomesmoE###'ieram préonstitui%ão de SS e não .(eramconcurso para o acesso e ti'eram sua permanênciaassegurada pelo decurso de pra(o# ;ram aineiros, copeiros,motoristas, art5.ces de alguma coisa que presta'am ser'i%oao ;stado# Alguns são semianalabetos que 'agam pelosdepartamentos de escadas e corredores e somente causampreu5(o ao er+rio# -utros são os que Dentraram pela 'anela(elicidadeE , como a amosa turma do trem da alegria do:oacPr *alla de 19SH, epresidente do enado que eeti'oumais de 1#"00 pessoas naquela asa Iegislati'a e gan$amuma ortuna# :ais espertos, tem gente desse calibre atingiu o+pice em suas respecti'as carreiras e até se tornaram

parlamentares ou :inistros de Tribunais uperiores#AcreditemUUU Gão nominarei###A maior parte, toda'ia, não a(nada atualmente pois tem adicionais di'ersos embutidos emsuas remunera%)es# Gesse grande grupo o que se espera é aaposentadoria mesmo e o contribuinte brasileiro 'ai aud+losainda durante muito tempo###são criaturaslacustres###$abitantes dos Iagos sul e norte###requentam oBate lube =mel$or clube da cidade>, tem o .l$o estudando na


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adestram com mil$ares de quest)es recorrentes dasc$amadas bancas eaminadoras# Gesses concursos passam, éclaro, os loucos de os gêneros# Também os c5nicos e osper'ersos# :as 'amos l+ para não conundir as criaturas#

*os concursados tem aqueles que (a)em ati*idades n&otípicas do +stado# an$am muito para o que a(em#oderiam ser pereitamente terceiri(ados# Guma reorma do;stado 'ão perder a c$amada estabilidade# ão estaetas,amanuenses, escritur+rios de toda ordem, técnicos de n5'elmédio# @oe em dia, muitos são sobrecapacitados =em ra(ãoda atrati'idade da remunera%ão> para as ati'idadesmecKnicas, rotineiras, repetiti'as que reali(am# -s maisatilados continuam estudando para outros concursos nareparti%ão# -s c5nicos da categoria estão constantemente em

licen%as de sa?de =reais e imagin+rias> e não agregam muito'alor ao trabal$o# JepitoR gan$am bem# :odo geral, acima domercado# Fa(em parte da c$amada D+reameioE dasreparti%)es# :as não são a parte pensante# Apenas aeecuti'a#+ tem os de carreira de +stadoU ardeais# Topo daremunera%ão# # Algunstalentosos se tornaram 3in5cius de :orais# :as isso é outrotema, outra $ist7ria e questão de genialidade# ão pessoas

com grande remunera%ão que não contribuem para amel$oria do ;stado brasileiro# -u porque não querem mesmo

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ou porque perderam o entusiasmo pois a m+quinaburocr+tica, com suas D$idras regulamentaristasE et cater'a,normalmente ancorados nos burocratas do direitoadministrati'o mais pé de c$inelo, não deiam#

3olto em outro momento para alar um pouco mais dessaturma#

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As -autoridades. e seus assessores )elosos

A DautoridadeE é uma criatura comum para o sueito que

mora em ras5lia# - brasiliense natural ou de ado%ão entendea DautoridadeE e se acostumou a ela da mesma orma queest+ conormado com os 6 meses de seca, & alta de cal%adasnas ruas, ao lio aberto nos contêineres e & eiura dos undosdas quadras comerciais da asa sul e & solidão da ;splanadanos domingos e eriados#

A DautoridadeE brasiliense tem assento cati'o nos c$amados Tribunais uperiores###e tem muitos# Tem também noongresso, no ;ecuti'o, mas isso é assunto para outromomento# -s Tribunais uperiores são bem maisinteressantes pois são mais sutis# ; tem uma correla%ão muitoestreita com nossa $ist7ria e a $ist7ria de nossas elites# Ali+s,os Tribunais uperiores são muit5ssimos ligados ao ongressoe, poucos entendem, são cara e coroa#

A DautoridadeE de um Tribunal uperior, qualquer que seaele, pensa, pararaseando um ditado argentino, que o din$eiro'em do contrac$eque# A partir dessa premissa, para essa

DautoridadeE tudo é pouco# eu senso de poder e de direito émuito maior que o de obriga%ão#

;ssa criatura do lanalto entral adora mordomias# Ali+s, nãoentende como mordomias, entende como um direito natural,quase di'ino# Jecentemente a re'ista 3ea publicou, em suasp+ginas amarelas, uma entre'ista com uma /ustice da orteuprema norteamericana# ;la relatou, sem maioresproblemas, que não possu5a carro o.cial e nem motorista#*isse, acreditem, que o ?nico bene5cio que possu5a era uma

garagem de.nida#:eus caros, em ras5lia, todos, absolutamente todos asDautoridadesE possuem carro do ano =ou quase>, commotoristas & disposi%ão# Ga uprema orte americana,somente /o"n oberts, o residente, tem essa regalia# em,d+ para imaginar, se isso acontece na uprema orte norteamericana, como de'e ser no resto dos Tribunais daquelepobre pa5s =para mais inorma%ão a respeito leiam$ttpR//VVV#ama(on#com/T$eGineBnsideecret

upreme/dp/1L00096890>#

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http://www.amazon.com/The-Nine-Inside-Secret-Supreme/dp/1400096790http://www.amazon.com/The-Nine-Inside-Secret-Supreme/dp/1400096790http://www.amazon.com/The-Nine-Inside-Secret-Supreme/dp/1400096790http://www.amazon.com/The-Nine-Inside-Secret-Supreme/dp/1400096790


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:as se o carro com motorista é algo tão natural como agra'ata, saibam 'ocês que eistem in?meros au5lios quea(em com que o c$amado teto constitucional sea uma piadapara crian%a# ;istem au5lios para todos os gostos###de

moradia para quem possui im7'el no local, de palet7, decursos de inglês, de cursos di'ersos, médico###uma mir5adeque s7 com a cumplicidade do legislador e uma grandecriati'idade poderia se imaginar# ; são in'enti'os para essascoisas#AcabouW Gão# Tem os c$amados DatrasadosE# Gesses

Tribunais, administrati'amente, de 'e( em quando seencontra sobra or%ament+ria substanti'a para pagar osc$amados DatrasadosE a essas DautoridadesE, com rarodes'elo# ; naturalmente não altam assessores dedicados,con$ecedores do direito para l$es dar uma mão nessas'erbas, não poucas 'e(es, astron4micas# oisa de H a L anosde remunera%ão bruta como + pude 'er#

A$, então tem também os assessoresU im###o assessor daDautoridadeE é uma criatura ormid+'el nestas terras# ;le é osueito que sempre adi'in$a o que a DautoridadeE quer epensa# Bsso é bem interessante# ara se manter no cargo, oassessor é o ano da guarda da DautoridadeE# ;le não é um

ser'idor do ;stado, é o ser'idor da DautoridadeE e por issoentende os seus deseos e necessidades antes daquele#riatura pitoresca, ele sente um pra(er eistencial em ser'ir,&s 'e(es em ser capac$o =nesses casos replica o modelo aosseus subordinados> e em ser DcompetenteE# A reeridacompetência, risese, é para os des5gnios da autoridade enão do ;stado# @+ assessores, por eemplo, que são $+beisna prepara%ão do po0er point daquele cursin$o Oalita que aDautoridadeE DministraE toda semana, normalmente para

ser'idores p?blicos e pago com o din$eiro do contribuinte#Ali+s, essa é mais uma onte de renda da DautoridadeE, ocursin$o Oalita, rec$eado com as ?ltimas urisprudênciasdesses mesmos Tribunais uperiores, que l$es rende,seguramente, duas ou três remunera%)es a mais no .nal domês#

Mosé :urilo de ar'al$o em seu 7timo DA onstru%ão da-rdemE =sua tese de doutorado em tanord>, descre'e com

precisão a elite do Bmpério no rasil# Ao reler o li'ro é muitointeressante notar que nossa elite atual, especialmente a elite

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da burocracia mudou pouco# Ainda podemos di(er que norasil, ao menos em qualidade, eiste uma elite de letradosnum mar de analabetos uncionais# ;, em ras5lia, entre asDautoridadesE e seus cuidadosos assessores, a sociali(a%ão

ainda se d+ por intermédio dos cursos de *ireito, da mesmaorma que ar'al$o descre'ia aquela antiga elite do Bmpérioque se orma'a em oimbra#Xuando se questiona o porquê do brasileiro médio amar o;stado e odiar seus pol5ticos, tal'e( aqui estea a c$a'e deinterpreta%ão# - emprego p?blico, o son$o de uma 'aga deassessor e, quem sabe, um dia tornarse DautoridadeE po'oacora%)es e mentes nessas terras# Ali+s, o emprego p?blicoa'orece a orienta%ão estatista# ; nada mel$or do queemprego p?blico ancorado no *ireito e na perspecti'a de se

tornar um DmagistradoE#- burocrata bac$arel em direito é um ator de manuten%ão detoda essa ordem que descre'i, muito can$estramente, acima#;sse burocrata bac$arel assessor é a tal D$idraregulamentarista, lagarta tramitadora, rei do papel timbrado,E que nos ala'a *on Jigoberto, um louco com método quequer, a todo custo, tornar a 'ida do cidadão e do contribuintenum inerno para dar o para5so na Terra a seus assemel$adose para a DautoridadeE que ele ser'e#

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A Brasília da -"idra regulamentarista.111

Fol$eando e aprendendo no li'ro Dor que o rasil crescepoucoW E =:arcos :endes, editora ampus> ui entender ateoria que ep)e a ideia do D$iato de aspira%ãoE =aspirationgap> tão importante para a l7gica do esp5rito do capitalismo, a

l7gica liberal# A teoria é de um indiano simp+tico, creio que ainda nãotradu(ida por aqui, de um proessor em Go'a Borque, JaP*ebra, nesse pro5cuo paper$ttpsR//VVV#nPu#edu/econ/user/debra/ourses/Jeadings/po'asp01#pd # 7tima base te7rica para os programas de bolsasgo'ernamentais, que a(em com que os mais pobres possamter seus Y$iatos de aspira%ãoZ redu(idos e, portanto, dandooportunidade para que seam estimulados a pensar em uma'ida mel$or no longo pra(o# ;m outros termosR subir na 'ida,com estudo e trabal$o duro#Xual a anela e o $iato de aspira%ão de um barnabéWabidamente o barnabé entra no ser'i%o p?blico com aremunera%ão baseado no subs5dio ou nas tabelas dosc$amados planos de carreira# Tanto num caso, como no outro,as anelas para a meritocracia são ineistentes# A pirKmide éac$atada# Gormalmente a ascensão é por decurso de pra(o,ou como + disse uma 'e( o ornalista ;lio aspari, é como se

com o passar do tempo os asnos se transormassem ems+bios#

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https://www.nyu.edu/econ/user/debraj/Courses/Readings/povasp01.pdfhttps://www.nyu.edu/econ/user/debraj/Courses/Readings/povasp01.pdfhttps://www.nyu.edu/econ/user/debraj/Courses/Readings/povasp01.pdfhttps://www.nyu.edu/econ/user/debraj/Courses/Readings/povasp01.pdf


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- barnabé pode ser o cara relati'amente inoensi'o para o;stado, isto é, aquele que apenas dedica suas $oras &reparti%ão, reali(ando tareas pouco rele'antes e rotineirasem troca de um sal+rio# :as também pode ser o barnabé com

atitudeU - barnabé com atitude =proati'o, no argão todoespecial do pessoal do J@>, &s 'e(es causa um estragoormid+'el na 'ida dos outros barnabés e, pior, na 'ida docidadão, do contribuinte# or que o aparente paradooWorque o barnabé com atitude, sem incenti'os erecompensas, sem $iato de aspira%ão, sem um prop7sitomuito claro das coisas =muito comum na administra%ão diretae no go'erno ederal> acaba se transormando na amosaD$idra regulamentaristaE#

Tremei sen$ores, esse espécime é um perigo para uma

organi(a%ãoU 7 mesmo @ércules em seu segundo trabal$oUAo contr+rio daqueloutro que usa a reparti%ão para ati'idadesancilares =encontro social, cae(in$o com os amigos, oocas,casos etraconugais, uso gratuito da internet e uga domatrim4nio>, a $idra regulamentarista ac$a que tem umprop7sito# ; o prop7sito se tradu( em portarias, instru%)esnormati'as, resolu%)es, decretos#ara usti.car o sal+rio que recebe come%a, reneticamente, acriar trKmites, requerimentos, ormul+rios e procedimentos,

para os outros barnabés =e por isso são odiados tambémpelos semel$antes> e para a popula%ão em geral# ;le le'a alei de ar!inson ao paroismo =aquele inglês go(ador, quenum artigo na T"e +conomist em 19"" ponti.cou que Dotrabal$o se epande de modo a preenc$er o tempo dispon5'elpara a sua reali(a%ãoE>#*e acordo com ar!inson, isso se de'e a dois atoresRNuncion+rios querem multiplicar subordinados, não ri'aisN eDuncion+rios criam trabal$o um para o outro#N ;le tambémapontou que o total de empregados dentro de uma burocraciaaumenta de "[ a 8[ ao ano Nindependentemente daquantidade de trabal$o =se $ou'er> a ser eitoN# 3ocês +repararam que todo uncion+rio p?blico reclama que altapessoalWA $idra regulamentarista costuma a(er sucesso nasadministra%)es p?blicas# - gestor acima dela, seguramentemais incompetente, se apoia soregamente em seus relat7riose pareceres para não decidir# Go ser'i%o p?blico, como éconsabido, a(er em toda ocasião é pass5'el de puni%ão =pela

auditoria, controle interno, controle eterno> e o não a(er épremiado# -s que não a(em e que se postam silentes e

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inertes são medal$)es do ser'i%o p?blico =+ leram A teoria domedal$ão do :ac$ado de AssisW>$ttpR//VVV#dominiopublico#go'#br/doVnload/teto/b'0002H2#pd # - medal$ão, c$ee da $idra regulamentarista, ancorado

nas portarias, regulamentos e as ris5'eis e amigeradasordens de ser'i%o, tem tempo de sobra para se dedicar aosrapapés e aos seus superiores###são aqueles personagensqueridos nas organi(a%)es p?blicas, que não perdem umani'ers+rio, uma comenda, um e'ento, inaugura%)es, placase nunca altam a 'el7rios de outros medal$)es, autoridades eseus amiliares#

- barnabé da con(ormidade

Tão natural para o burocrata como a mesa em que $abita é aDaderência & conormidadeE# ;ssa epressão moderna,deri'ada de alguma epressão do Dmanagement E dagringolKndia, é o tal compliance que muita gente andaalando pelo lanalto entral#

M+ 'i gente que se di( escra'a das normas, regulamentos,portarias e resolu%)es# o no'o escra'ismo brasileiro#

astante pitoresco como tudo por ras5lia# - bom barnabécumpridor de normas entende que o direito administrati'o l$e

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http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000232.pdfhttp://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000232.pdfhttp://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000232.pdfhttp://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000232.pdf


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subtraiu a capacidade de pensar# omo pela ;splanada seapregoa insistentemente que Dao administrador p?blico s7resta a(er o que a lei l$e acultaE =lenda urbana culti'ada nosbancos das aculdades de direito>, o barnabé cumpridor de

portarias dorme sossegado todas as noites# - ananão =comoo B'an Iessa carin$osamente se reeria ao nosso pa5s>camin$a, sobranceiro e ornido, para o abismo como nãocansam de nos alertar os nossos mais ilustrados economistas$ttpsR//mansueto#.les#Vordpress#com/201"/08/oausteine'itcHa1'el'\2#pd #

:as para o barnabé cumpridor, isso não signi.caabsolutamente nada# Tudo l$e é indierente se o passo apasso da portaria est+ sendo seguido, se aquele carimbo oi

a.ado, se aquele o5cio oi epedido e se Da oportunidade docontradit7rioE =alo disso em outra ocasião> oi ranqueada#or aqui nos acostumamos a ac$ar natural que uma T3 L0polegadas comprada no Oal:art custe J] 1#200 reais paranossa casa e que o poder p?blico adquira o mesmo aparel$opor J] H#S00# *esde que as normas ten$am sidorigorosamente cumpridas =para ugir & responsabilidade doscontroles>, o barnabé assina com determina%ão o contrato deaquisi%ão#Gum outro estudo interessante, agora do Felipe alto$ttpR//VVV1#ol$a#uol#com#br/ilustrissima/201"/0S/168LS8Laustepodesereitosemcortarconquistassociaisimportantes#s$tml.camos sabendo que entre 199" e e'ereiro de 201" oramcontratados, aproimadamente, H10 mil ser'idores somenteno oder ;ecuti'o Federal, sendo 2"S mil de 200H em diante#rande parte disso, salientese, para trabal$ar nas +reas deapoio# H10 mil barnabés cumpridores que se agregarão aosoutros mil$)es para reali(ar tareas !a!ianas e criar normasuns para os outros, modo geral#

or aqui a m+ima do :ill4r é le'ada ao etremoR ocomputador resol'eu todos os problemas que não t5n$amosantes# - setor p?blico brasileiro tal'e( sea o ?nico lugar domundo em que a inorm+tica eigiu o aumento no n?mero deempregados#:as 'oltemos a ele# - barnabé cumpridor de 'erdade éaquele que, em qualquer reunião de trabal$o, ao perceberalgum n5'el de indecisão, saca logo uma resolu%ão e umartigo e seu par+grao ?nico# o rei das disposi%)estransit7rias# Xuando redator de normati'os, a entope deconsiderandos no in5cio e rec$eia o pobre normati'o de

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https://mansueto.files.wordpress.com/2015/07/o-ajuste-inevitc3a1velvf_2.pdfhttps://mansueto.files.wordpress.com/2015/07/o-ajuste-inevitc3a1velvf_2.pdfhttp://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2015/08/1674874-ajuste-pode-ser-feito-sem-cortar-conquistas-sociais-importantes.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2015/08/1674874-ajuste-pode-ser-feito-sem-cortar-conquistas-sociais-importantes.shtmlhttps://mansueto.files.wordpress.com/2015/07/o-ajuste-inevitc3a1velvf_2.pdfhttps://mansueto.files.wordpress.com/2015/07/o-ajuste-inevitc3a1velvf_2.pdfhttp://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2015/08/1674874-ajuste-pode-ser-feito-sem-cortar-conquistas-sociais-importantes.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2015/08/1674874-ajuste-pode-ser-feito-sem-cortar-conquistas-sociais-importantes.shtml


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pegadin$as que s7 ele =e mais ninguém> saber+ decirar poisremete a uma mir5ade de outras portarias e resolu%)es#- barnabé cumpridor é o imperador do c$amado Deame deadmissibilidadeE# um potentado do chec/ list para 'eri.car o

quanto os outros deiaram de obser'ar no cumprimento dosdemais normati'os# - barnabé cumpridor normalmente saimais tarde da reparti%ão, ou, seguramente, somente depoisdo c$ee# ;sse espécime da administra%ão, normalmente temalgum transtorno obsessi'o e, quando não raro, casado commul$er eia, odeia eriado e .nais de semana#

-s tribunos do sexo *iril

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ras5lia é sempre $omenageada aqui nessas postagens# Tãocomum como a alta de cal%adas nas ruas, os espa%osp?blicos maltratados, os pombos na pra%a dos H oderes=tal'e( a pra%a mais eia do mundo> é a eistência do uperior

Tribunal :ilitar# 7 a eistência dessa usti%a, sobretudo paraum pa5s que 'iu sua ?ltima guerra ser contra o araguai e $+tanto tempo, + é ocoso# :as ras5lia não questiona# ras5liacumpre regras, cumpre as ordens e nunca transige# -uperior Tribunal :ilitar tem 900 ser'idores para ulgar cercade 100 processos por ano =dados do GM>#- oder Mudici+rio do rasil é um dos mais caros entre os

pa5ses do -cidente# - rasil tem a maior rela%ão deser'idores da Musti%a por cada 100 mil $abitantes, superando,inclusi'e, pa5ses como a Aleman$a e a Bnglaterra# *e'e ser

por isso que nossa usti%a é tão mel$or que a delesU;m rela%ão ao B, nosso custo com a usti%a é quatro 'e(esmaior que o do custo do Mudici+rio da Aleman$a, por eemplo#Bsso tudo 'em de um estudo eito pelo cientista pol5ticoIuciano *a Jos, da


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praticam o antigo amor tebanoU Xue a pederastia se espal$apelos quartéis mundo aora, todos sabemos# :as criar umaestrutura para processar e ulgar esse pessoal + é piada demau gosto# :as em ras5lia a licenciosidade com o din$eiro

p?blico busca coibir a licenciosidade de 'erdade#;, para quem ac$a que o .m um dia estaria pr7imo, ao ladodo TM tem uma +rea e uma placa onde se lê que ali ser+edi.cada a utura no'a sede da orte do Amor ocr+ticoU

- barnabé do plane'amento estratégico

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ras5lia 'ista do alto é um espet+culo# - proeto urban5stico'encedor de I?cio osta era poético# Gão podemos nosesquecer que era 19"8# uas considera%)es sobre o tra%ado

são de uma elegKncia# *entre todas as diatribes que atribuoao seu proeto, além da pouca +rea de con'i'ência de seres$umanos + tão alada em prosa e 'erso, do ecesso de +reasp?blicas 'a(ias e do isolamento dos menos aortunados, é apri'ati(a%ão da orla do lago###toda a esplanada de'eria estarpor ali###num imenso centro de con'i'ência lacustre###gente epatos, gansos, peies e outras criaturas#:as as coisas são como são# *ei uma ol$ada no edital doconcurso# Gão da'a para esperar nada muito pro.ssional comisso não é mesmoW

$ttpR//VVV#cronologiadourbanismo#uba#br/arqui'o#p$pWid3erbete^1ior ainda oi a aprecia%ão do ?ri acerca do proeto 'encedorR$ttpR//VVV#cronologiadourbanismo#uba#br/mais\documento#p$pWid3erbete^1_id*ocumento^HSFoi isso mesmoW omo não sou do ramo###apenas ui aogoogle###:as ras5lia de cima é como o planeamento estratégico dasorgani(a%)es p?blicas# lindo de se 'er e péssimo para se

con'i'er# Go caso do planeamento estratégico, muito pior, éum nada absoluto#@oe em dia, todos os 7rgãos p?blicos, Tribunais, empresasp?blicas etc têm suas +reas de planeamento estratégico# 3oume deter mais precisamente & c$amada administra%ão direta#Gos Tribunais uperiores, por eemplo, os casos sãodram+ticos# ara as +reas de planeamento se en'iam aquelesser'idores que, modo geral, não a(em nada de ?til nas +reas.nal5sticas# A partir da5 'ocê + 'ê como a coisa podecomplicar# ; complica# omo o setor p?blico procura copiar ainiciati'a pri'ada, proetos ou modas que ocorrem por l+ sãotra(idas para dentro do setor p?blico# - Balanced Scorecardpor eemplo é um caso t5pico# oderia citar in?meros, tipoqualidade total, " s, reengen$aria etc# - oi criado pordois caras da @ar'ard usiness c$ool =Caplan e Gorton> em1992# Go ser'i%o p?blico 'irou uma desgra%a# Gãoentenderam nada# Transormaram tudo, no di(er de umamigo, na *J =discutir a rela%ão> do barnabé# *epois delongas, imensas, tonitruantes, 'a(ias, c$at5ssimas, car5ssimas

reuni)es para se decidir sobre missão, 'isão e 'alores o quese tem é uma bobagem atro(# -u como di(ia *on Jigoberto

2H

http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/arquivo.php?idVerbete=1http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/arquivo.php?idVerbete=1http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/mais_documento.php?idVerbete=1&idDocumento=38http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/mais_documento.php?idVerbete=1&idDocumento=38http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/arquivo.php?idVerbete=1http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/arquivo.php?idVerbete=1http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/mais_documento.php?idVerbete=1&idDocumento=38http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/mais_documento.php?idVerbete=1&idDocumento=38


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Dsemelhante 0quelas complicadas e diligentes máquinas de 1ean 2inguel3, as quais, movendo correntes, polias, trilhos, pás, colheres e &mbolos, acabam parindo uma bolinha de pingue-pongueE# :as 'ou no linguaar popular mesmoR a

montan$a costuma parir um rato#- ratin$o, orgul$o do barnabé estratégico, depois se deri'aem outros bic$os, tais como o c$amado Dmapa estratégicoE=se osse comparar, todos são muito parecidos, quase c7pia,como + disse em outra ocasião>#:as até a5 tudo bem# omo toda *J, poderia .car por issomesmo# :as o problema, tal como nos casamentos, temgente que le'a a sério a *J e d+ consequência# - que seria apenas uma pausa para os barnabés discutirem, alarem maldo c$ee, da organi(a%ão, do sal+rio e da 'ida al$eia, da

estagi+ria bem saud+'el, se torna, quando eiste um barnabéproati'o no planeamento estratégico, um supl5cio na 'ida detodos#- barnabé estratégico 'ai cobrar de Dtodas as +reasE,diligentemente, os planeamentos t+tico e operacional# Talcomo numa 7pera bua, um a( de conta de malucos, essesplaneamentos acabam sendo praticamente tocados pelosestagi+rios#:as, para encerrar, tem o piorR quando o desdobramento

c$ega &s metas para o bimestre ou semestre# Gesse ponto,toda a organi(a%ão prende a respira%ão e se arrepia# :etasWGo ser'i%o p?blicoW Jesultados aeridosW onsequênciaW Tudopor conta daquele tal de W :as num +timo tudo se resol'e

untamente com o barnabé estratégico###todo o pessoal logopercebe que o que ele quer mesmo é um documento =que setorna p?blico no oletim Bnterno> e todos, alegremente,estipulam aquelas metas que + estão praticamentecumpridas e assim segue a 'ida###

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C"2cara Santa 3u)ia e os condomínios irregularesdo /ardim Bot4nico1A

Adoro ler a respeito de religi)es, até porque quem não seaprounda nos estudos de mitologia e religião, especialmentea cat7lica, não consegue compreender S0[ do Iou're ou da

aleria


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considerado o maior em ati'idade da América Iatina#egundo a reportagem, Dem dias de c$u'a, o c$orumeprodu(ido pelo lio se mistura com a +gua e in'ade as casasE#A $+cara anta Iu(ia não é Dregulari(adaE e por isso o poder

p?blico não a( o seu de'er e resol'e o problema dos pobresdiabos que por ali sobre'i'em#:as a questão é que, em ras5lia, não ter D+rea regulari(adaEé quase a regraU ão in?meros os condom5nios elegantesedi.cados em +reas não regulari(adas, perto de mananciais e$abitados por gente importante como magistrados,procuradores e ser'idores p?blicos do alta escalão do go'ernoederal e do distrito ederal#Ga apital, son$o de *om osco, uma +rea em um dessescondom5nios num lugar c$amado Mardim otKnico, pode

c$egar a 1 mil$ão de reais# Bsso mesmoU ara um lote semescritura, uma in'asão c$ique#:as para a in'asão c$ique brasiliense todo a inraestrutura oiconcedida# - go'erno do *istrito Federal a( Dou'idos demarcadorE &s rei'indica%)es daquele pessoal e assimcontinua a saga e o mart5rio daqueles que por ali tentam 'i'er=sim, não é mercador###o marcador era o sueito que marca'aos escra'os com um erro em brasa e, naturalmente, tin$a odom da não escuta aos supl5cios que inigia aos ineli(es>#

- brasiliense, modo geral, como todo ser'idor p?blico, ulgase de DesquerdaE# :as por aqui o esquerdismo é a cren%a nomaior ;stado e em maiores oportunidades para trabal$ar parao go'erno# - brasiliense de DesquerdaE s7 é solid+rio narei'indica%ão salarial =pararaseando o Gelson># A$, sim,também é solid+rio a uma +r'ore que pode ser cortada naquadra em que $abita, & destrui%ão do $orr5'el prédio doantigo Touring, ao arque -l$os *Z+gua e & ciclo'ia#A $+cara se c$amar anta Iu(ia é de uma ironia ormid+'el#Até $oe ela não oi 'ista pelos brasilienses#

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- barnabé do ,

- Jecursos @umanos é uma in'en%ão do diabo, todossabemos# Ga inciati'a pri'ada, uma c$amada aodepartamento de recursos $umanos é demissão na certa# Gosetor p?blico, o antigo departamento de pessoal, $oemoderni(ado para departamento de gestão de pessoas, éuma espécie de *outor Me!Pll e en$or @Pde# roessa aideologia da moda e a( os cursos miraculosos de moti'a%ãoonde se praticam as c$amadas D'i'ênciasE# Também é

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protagonista dos amigerados processos administrati'osdisciplinares =A*># *as D'i'ênciasE dos cursos de J@ podese escre'er uma7pera, mas a paciência de 'ocês, bem sei, é curt5ssima#

3i'ência nos cursos moti'acionais é o momento em que osbarnabés são inantili(ados correndo atr+s de um balão,reali(ando colagens de papéis coloridos ou a(endo algumDtrabal$o em grupoE para demonstrar que a Dunião a( aor%aE# Gormalmente, como tudo nesse pa5s musical, terminacom um coro, todos de mãos dadas, cantando aquela m?sicado Gelson :otta Dcomo uma ondaE# Alguns mais sens5'eis,c$oram nesses momentos# Xuando o e'ento é mais longo emais DsoridoE a m?sica cantada é aquela do :iltonGascimento### Damigo é coisa pra se guardar, debaio de sete

c$a'es, dentro do coooooora%ãoE#- A* não d+ em nada depois de "0 'olumes, muito din$eiroe tempo desperdi%ados# :as se o sueito a ele submetido oirealmente muito sem no%ão =e sem amigos> o A* terminanuma rar5ssima demissão baseado na Ddes5diaE ###um dospecados capitais da 5blia do barnabé, a Iei S#112# ;m tempoRa usti%a trabal$ista reintegra o danado depois e ele gan$atodos os DatrasadosE corrigidos#:as o barnabé do J@, tal como o sueito das rias, é

realmente e'itado nas épocas de a'alia%ão de desempen$o#poca de embara%os ormid+'eis#omo sabemos, alguns barnabés concursados, se parecemcom o ust7dio do conto mac$adiano pois nasceu Dcom a'oca%ão da rique(a, sem a 'oca%ão do trabal$oE# om opassar do tempo, especialmente nos go'ernos petistas, te'eum aumento substanti'o de sua remunera%ão =sem a odiosacontrapartida da produti'idade> e, untamente com outrosser'idores do mesmo n5'el de renda passou a ter Do instintodas elegKncias, o amor do supéruo, da boa c$ira, das belasdamas, dos tapetes .nos, dos m7'eis raros, um 'oluptuosoE#*a5 'ieram as 'iagens internacionais e7ticas, os 'in$os do'el$o mundo, sobretudo# 3ocês não sabem quantosespecialistas em 'in$o eistem em ras5liaU*i'ago# - que eu queria di(er é que esse ser'idor p?blicocapa preta, teto salarial, altissonante e preocupado em comogastar as mil$as acumuladas nos programas das compan$iasde a'ia%ão, 'e( por outra é c$amado pelo barnabé do J@ paraser submetido a a'alia%ão de desempen$oU 4hat W

- barnabé do J@ parece descon$ecer que não se toca emcorda na casa de enorcado# :as mesmo assim ele 'em com

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um sem n?mero de ormul+rios e a a'alia%ão de desempen$oé reali(ada em toda a organi(a%ão#

Tem de '+rios tipos, ormatos# Xuando reali(ada namodalidade H60 graus, todos a'aliando todos, o ritual é mais

simpli.cado# Go silêncio de suas mesas, de suas salas ou desuas Desta%)es de trabal$oE, mesmo sem $a'erem combinadonada, um certo inconsciente coleti'o unciona e =semcomemora%)es, apenas circunspec%ão> as notas rec5procassão, ine'ita'elmente, alt5ssimas#Xuando a a'alia%ão é de cima para baio, $+ uns momentosconstrangedores em que a c$e.a é instigada pelo barnabé doJ@ a promo'er o c$amado eedbac! =p4r os pingos nos is># -constrangimento se agiganta, pois, o c$ee de $oe pode ser osubordinado de aman$ã# Go ser'i%o p?blico, a roda gira#

Ap7s alguns rodeios e rapapés, as notas de todos são, en.m,deciradas pela organi(a%ão# Gão passara de um susto# *epoisdo momento cacete e importuno gerenciado pelo barnabé doJ@, todos readquirem aquela aura imaculada e certacompostura austera que é a gentile(a do barnabé concursado#

As reuni5es dos barnabés

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:ac$ado de Assis, como sabe o culto leitor, era um .l7soobisseto# Gum de seus mais amosos DaorismosE, do conto

D*ecadência de dois $omens grandesE, ele di(ia que 5homemgordo não faz revolução. 6 abdome ! naturalmente amigo daordem7 o estmago pode destruir um imp!rio7 mas há de ser antes de jantar E#

*e min$a parte eu l$es asseguro que o barnabé também nãoa( re'olu%ão# :as a( reunião# A reunião é o m+imo que obarnabé a( de re'olucion+rio no ambiente de trabal$oU Areunião é o momento em que algumas ideias surgem,espontKneas e eli(es, até que um outro barnabé o relembre

que aquela ideia 'ai contra alguma norma em 'igor#

Tem barnabés que adoram uma reunião# Ionga# em pauta#;aust5ssimas# M+ alei que um tal de # =Pril> Gort$cotear!inson =1909199H>, em um artigo que .cou amoso,publicado na ecelente re'ista T"e +conomist $+ muitosanos $ttpR//VVV#economist#com/node/1L116121 ormulouumas leis da administra%ão p?blica# Tal como a lei dagra'idade, as leis de ar!inson ainda não oram re'ogadas

pelo nosso ongresso# Ainda#


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resultado da rodada de utebol, 1$ e meia para o biciclet+rio eH $oras para o caé#

As ra()es eplicam a Dlei da tri'ialidadeER o reator é compleo

e ninguém entende# resumese que DespecialistasE +a.an%aram a proposta# Ginguém quer epor sua ignorKnciaacerca do tema#


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As -2reas de bem estar. dos barnabés

M+ alei aqui do J@# :as 'olto a ele com certa simpatia# - J@

do ser'i%o p?blico tem uma +rea sensacional, normalmente$abitada por barnabés que .(eram cursos de assistênciasocial, psicologia e os simpati(antes da causaR a +rea quebusca, a todo custo, o c$amado DbemestarE do barnabé#;plico# - barnabé com estabilidade assegurada pela lei, bonssal+rios e pouco trabal$o a ser reali(ado, normalmente est+insatiseito# :uitos estão 'isi'elmente deprimidos# Algunsarrastamse pela reparti%ão como almas penadas, contandoos dias para sua aposentadoria# om o ad'ento da geladeira edo microondas no ambiente de trabal$o =coisa de pa5s rico,

pois saibam 'ocês que isso não alta no ser'i%o p?blico e emtodas as se%)es e departamentos> a coisa complicou umpouco mais ainda# ;specialmente para a ser'idora barnabé#;nquanto o ser'idor barnabé discute o utebol e a pol5tica, amul$er barnabé, com a auda desses equipamentos em suaco(in$a de trabal$o, esalase com os rissoles de catupirP, ascoin$as de rango e os enroladin$os de queio#As +reas de bem estar, especialmente dos Tribunaisuperiores, entram nesse ponto da $ist7ria# ara resol'er o

problema eistencial das criaturas, criati'idade não alta#*iligentes ser'idores do J@ dão tratos & bola# M+ 'i de tudo#:assagem durante o epediente, coral, missa, cultosecumênicos e até uma ormid+'el Do.cina de uicoE# Gao.cina de uico ensinase essa arte muito pitoresca, oriundado nosso nordeste# Xuase sempre barnabés mul$eres, a maiorparte delas não surpreendentemente são as poucoesaimadas que citei acima, untamse, durante o epediente,para reali(arem aquela Dtécnica artesanal que remonta $+pelo menos 1"0 anosE =segundo a Oi!ipédia> com oapro'eitamento de restos de tecido# apenas coincidência que nessas Do.cinasE a 'ida al$eia searigorosamente .scali(ada, processada e ulgada com raraceleridade#

H2


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- barnabé odara

aetano gra'ou DodaraE em seu +lbum Dbic$oE em 1988#or alguma ra(ão c7smica, tal'e( a lenda de *om osco, ou omeridiano ou qualquer coisa que o 'al$a, o brasiliense éDodaraE# -u como di( uma amigaR 'oltaram de Ooodstoc! apéUGão de'e ser aquele tal 3ale do Aman$ecer não# Aquilo nãopassa de uma piada de mau ghost #:as o ato é que é# Ten$o min$as suspeitas e procuro oculpado contuma(R o ecesso de ;stado#;m ras5lia temos a


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ra(ão 7b'ia, essas Bnstitui%)es 'ão acol$er os DodaraEoriundos da # Todos, eceto este que'os ala, compareceram com seus .l$os caninos e presentespara o ani'ersariante# @a'ia bolo para cac$orro, salgadin$ospara cac$orros#- brasiliense DodaraE cac$orreiro é capa( de coisas quesurpreendem, como pude 'eri.car# Todos odeiam o Aécio e o*, se consideram de esquerda, amam cac$oeira e tril$as

neste cerrado digno da caatinga de 3idas ecas, não tomamoca ola, uram que não assiste T3 e di( que Da( tempo quenão entra no aceboo!E# omo se isso os tornassem maisinteligentes e interessantes#;sses seres tel?ricos são argumentati'os e atigantes e, comodisse ertrand Jussell sobre o c$ato Oittgenstein, é quaseimposs5'el con'encêlos pois D$e Vouldnt admit t$at it Vascertain t$ere Vas not a r$inoceros in t$e roomE#$ttpR//VVV#r$inoresourcecenter#com/inde#p$pWs^1_act^res_-*;^note\detail_id^116"2"190S

HL

http://www.rhinoresourcecenter.com/index.php?s=1&act=refs&CODE=note_detail&id=1165251908http://www.rhinoresourcecenter.com/index.php?s=1&act=refs&CODE=note_detail&id=1165251908http://www.rhinoresourcecenter.com/index.php?s=1&act=refs&CODE=note_detail&id=1165251908http://www.rhinoresourcecenter.com/index.php?s=1&act=refs&CODE=note_detail&id=1165251908


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- santo Oscar

Ac$o que alar que brasiliense ama o ;stado, a maioria seconsidera Dde esquerdaE, odeia o liberalismo, é odara etel?rico###tudo isso me perdoam# :as agora 'ou meer num'espeiro danadoR o anto -scar GiemaPer# Ten$o absolutacon'ic%ão que nen$uma arquiteta bonita 'ai querer ol$ar namin$a cara# Também sei que muitos arquitetos 'iris 'ão me

ogar o autocad na cabe%a, unto com o :ac#omo assimW -scar GiemePerW im, ele mesmo# :as 'ocê é

arquitetoW Gão# omo ousaW-uso por dois moti'os# rimeiro porque não gosto da maioriadas obras dele =esteticamente alando># egundo porque +trabal$ei em lugares proetados por ele#Ac$o que -scar matou a c$arada da pr7pria obra numdocument+rio# *isse algo assimR podem gostar ou não gostarda min$a obra, mas não 'ão di(er que 'iram algo igual#oncordo# A maior parte é original#-s :inistérios =que são colagem das coisas $orrorosas que oIe orbusier e(> são de uma pobre(a arquitet4nica danada,tirando o :J; e o :M#

H"


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M+ con$e%o a respostaR era para 'alori(ar a esplanada, oongresso e a ra%a dos Três oderes# Gão engulo#- BtamaratP é lindo, o Al'orada também# As c?pulas doongresso são engen$osas# onto# arei por aqui#

-scar tornouse um arquiteto o.cial, inclusi'e de pa5sesautorit+rios# ua irresponsabilidade como intelectual e$omem p?blico oi impressionante# Até o .nal da 'ida se dissecomunista ou coisa que o 'al$a e ealta'a o regime castrista#


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- barnabé 'urídico

om a atrati'idade dos postos no setor p?blico,especialmente de algumas carreiras, uma prousão deengen$eiros bem ormados no BTA, olitécnica e B:;acabaram em ras5lia# Ao in'és de estarem na iniciati'apri'ada criando algum no'o prot7tipo, gan$ando muitodin$eiro e desen'ol'endo o pa5s, aco'ardaramse e optarampela estabilidade#*epois no lano iloto, tão natural quanto dar um pulin$o emirin7polis =uma cidade(in$a aqui perto que os brasiliensesnão cansam de elogiar>, o engen$eiro do BTA, B:; e oli 'aia(er curso de direito na


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-s cursos de direito no rasil são lastim+'eis# :as, pior que agradua%ão que deso'a no mercado mil$ares de doutorestodos os anos, é o mestrado e doutorado em direito# umaquantidade imensa de disserta%)es e teses que praticamente

não ser'em para nada# *escon.o que nem a am5lia e osamigos leem aquelas coisas# A banca eaminadoracertamente não lê =risos># M+ 'i de tudo###queria saber quantasteses + oram escritas sobre Gi!las Iu$mann e seu sistemaautopoiético =isso mesmo> no rasil#:as ainda 'em o pior# on'erso com amigos doutores# -sueito é capa( de sair de uma p7sgradua%ão de *ireito semsaber que o udeu austr5aco Celsen =aquele que separou odireito da ética> da'a aula em ol4nia quando @itler subiu aopoder# Também pouco sabem de sua querela com o na(ista

arl c$imitt e o conteto $ist7rico =e não de direito> em quese propagou# Ginguém nunca 'ai di(er a este estudante dedireito =para quem o direito positi'o acaba sendo tudo,especialmente com as constitui%)es escritas e a codi.ca%ãode tudo> que Celsen escre'eu na Bmago, re'ista de Freud, em1922, um artigo que pretendia dialogar com Totem e Tabuacerca das massas arti.ciais =+ prenunciando o ad'ento de@itler>#:as ac$o que aborre%o o leitor# - que quero di(er é que o

lanalto entral, tal como no egundo Bmpério e na Jep?blica3el$a, bac$arel em direito ainda é o sueito mais importante#ara subir na carreira em ras5lia ainda continua 'alendoaquelas recomenda%)es do pai (eloso e arri'ista ao .l$obac$arel no conto DA Teoria do :edal$ãoE$ttpR//VVV#dominiopublico#go'#br/doVnload/teto/b'0002H2#pd Dsenten%as latinas, ditos $ist7ricos, 'ersos célebres,brocardos ur5dicos, m+imas é de bom a'iso tra(êlas contigopara os discursos de sobremesa, de elicita%ão, ou deagradecimentoE#- no'o barnabé, agora engen$eiro bisseto e bac$arelpraticante, trocou o c+lculo dierencial pela lei de introdu%ãoao c7digo ci'il#

HS

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000232.pdfhttp://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000232.pdfhttp://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000232.pdfhttp://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000232.pdf


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A 'usti6a suprema

asa da uplica%ão depois de 'inda de *om Moão, upremo Tribunal de Musti%a no Bmpério e upremo Tribunal Federal naJep?blica#ara quem se surpreende com as decis)es dos :inistros doTF, saibam que $istoricamente nosso TF nunca oi grandecoisa#;m 19H0, por eemplo, o então presidente do TF, odoredo

da un$a =ec$ee de pol5cia no Jio> apresentou D'oto decongratula%ãoE a et?lio# *e nada adiantou o sabuismoRH9


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3argas mandou cassar 6 :inistros do TF de então, entre elesodoredo#;m un$o de 19H6, o TF uma de suas decis)es mais co'ardes$ttpR//VVV#st#us#br/arqui'o/cms/sobreton$ecatMulgamen

to@istorico/aneo/@261""#pd , sob relatoria do :inistroento de Faria =presidência de ;dmundo Iins>, ao negar um$abeas corpus, o TF permitiu que -lga en+rio osseen'iada, gr+'ida, para um campo de concentra%ão na(ista#

Todos sabem o resto da $ist7ria#- TF te'e dentre seus residentes, o :inistro arros arretoque também oi presidente do terr5'el Tribunal de eguran%aGacional de 3argas que condenou mais de L mil pessoasdurante os no'e anos de sua tr+gica eistência# ;m suap+gina no site do TF assim est+ escrito a seu respeitoR DFoi

.gura destacada do cen+rio ur5dico do rasil pelos seus'astos con$ecimentos, esclarecido esp5rito de usti%a ecapacidade de trabal$o, sempre prestigiado no conceitogeralE#- incensado Gelson @ungria oi para o TF em 19"1, tambémpor 3argas, moti'ado pela gratidão de sua decisão =quando

ui( numa 'ara de am5lia> no caso que en'ol'ia a .l$a doentão presidente, Teresoca#

Tendo sua composi%ão alterada para 16 :inistros pela

onstitui%ão de 1968, durante grande parte do regime militarsua atua%ão oi subser'iente sobretudo com a aposentadoriacompuls7ria daqueles que não eram cooptadosR :inistros@ermes Iima, ;'andro Iins e il'a e 3ictor Gunes Ieal#;studo do 7timo site upremo em G?meros$ttpR//VVV#g'#br/supremoemnumeros/ que a malucaautonomia da gestão processual de seus :inistros le'a acoisas ineplic+'eis, tais comoR o ministro Gelson Mobimretin$a processos para os quais pedia 'ista por uma média demil dias e PdneP anc$es de'ol'iaos em um mês# -u sea, opoder de um :inistro no TF é o de barrar por quanto tempoquiser o deslinde de um processo, caso ?nico no mundo#- upremo não di'ulga a lista de liminares & espera dedecisão do mérito e o residente do TF tem o poder dospoderesR a pauta de todos os processos#A orte uprema é e continuar+ sendo, com a cumplicidadeda -A, um empecil$o para a transorma%ão do rasil empa5s de primeiro mundo#

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http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/sobreStfConhecaStfJulgamentoHistorico/anexo/HC26155.pdfhttp://www.stf.jus.br/arquivo/cms/sobreStfConhecaStfJulgamentoHistorico/anexo/HC26155.pdfhttp://www.fgv.br/supremoemnumeros/http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/sobreStfConhecaStfJulgamentoHistorico/anexo/HC26155.pdfhttp://www.stf.jus.br/arquivo/cms/sobreStfConhecaStfJulgamentoHistorico/anexo/HC26155.pdfhttp://www.fgv.br/supremoemnumeros/


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-s empres2rios parasitas do +stado

pro'erbial a ineistência de capitalismo 'erdadeiro norasil# - que temos por aqui é uma mistura mal resol'ida

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entre a liberdade de empreender e as armadil$as que o;stado cria para aqueles que a perseguem# As empresasbrasileiras listadas na o'espa terminaram 201" 'alendomenos do que o oogle# or outro lado, e'idenciando nossa

cultura de a'ersão ao risco, o Tesouro *ireto nunca este'e tãobem# A classe média aplica e especula diretamente nos t5tulosp?blicos e reclama de nossa d5'ida interna e nossa taa de

urosU Também é not7rio nossa alta de engen$osidade# adê nossosra$am ell, Mames Oatt, *aguerre, asteur, Alan Turing,Francis ric!, Carl en(W Aten%ão###- tr+gico antos *umontnão Din'entouE o a'ião como sabemos# *e todo modo eramais rancês que brasileiro#:as gostaria de me concentrar em algo muito nosso, mais

uma de nossas idiossincrasiasR o empres+rio parasita do;stado#Gos acostumamos a 'er bilion+rios o'ens na m5dia, gentecomo uc!erberg, IarrP age e ergeP rin, ill ates, te'e

Mobs, Jic$ard ranson# Todos, sem ece%ão, geniais# Todostambém .(eram suas respecti'as ortunas sem auda dego'erno algum#Go rasil, temos os geniais André ;ste'es, :arcelo -debrec$t,*aniel *antas, ;i!e atista e os arri'istas caipiras da M#

odem procurar# or tr+s de todo din$eiro desse pessoalencontrase algum en'ol'imento com coisas do ;stadobrasileiro# - G*; tal'e( sea o maior banco de omento domundo como sabemos =umas três 'e(es o anco :undial>com ati'os de cerca de S"0 bil$)es de reais# Gos ?ltimos Sanos emprestou mais de "00 bil$)es de reais para nossosgênios, com taas de uros camaradas# - subs5dio embutido, éclaro, oi todo pago pelo contribuinte brasileiro#A Ia'a Mato est+ nos eplicando detidamente como as coisasaconteciam#Aqui em ras5lia temos mais um personagemR empres+rio deempresas que terceiri(am ser'i%os p?blicos###coisas comoseguran%a, limpe(a e conser'a%ão# - tipo é bem con$ecidoRtem um ol$ar untuoso, o pendor para a sabuice, a modéstiaabricada, as queias recorrentes, um certo ar saturnino# Tudoaté conseguir o contrato naquela licita%ão combinada com osdemais empres+rios do ramo e com o barnabé ordenador dedespesas#- modelo da picaretagem não é nosso# *i(em que a m+.a

napolitana sempre eplorou a terceiri(a%ão da limpe(a# M+ a

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m+.a norteamericana se dedicou até a década de S0 amanipular toda a cadeia de coleta de lio#Go lanalto entral, a maioria desses Dempres+riosE tornaseparlamentar# Temos '+rios espécimes na Kmara *istrital do

*F, na Kmara dos *eputados e até no enado# *e temposem tempos, quebram as empresas# - poder p?blico .ca como passi'o trabal$ista# riamse no'as, com no'os laranas eno'os GM#Frequentam a DautosociedadeE brasiliense com seus IandJo'er e Ferraris amarelas# ão lacustres dos Iago Gorte e ul#

Tem uma respeitabilidade social in'ersamente proporcional &remunera%ão que pagam aos seus empregados#

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- amor ao +stado

Xue o brasileiro ama o ;stado todos sabemos# :as obrasiliense ama o ;stado acima de todas as coisas#runo asrsc$asen em seu li'ro Dare de acreditar nogo'ernoE d+ pistas interessant5ssimas do porquê o brasileironão con.ar nos pol5ticos e, contudo, amar o ;stado# 3alemuito a pena a leitura# Moão ereira outin$o, na introdu%ão

do li'ro, esclarece que descon.amos das raposas, mas asqueremos tomando conta do galin$eiro#*e onde 'em essa mentalidade estatistaW *as ra5(esportuguesasW *o compadrio das elites da Jep?blica 3el$aW *o'iés burocrati(ante de et?lio 3argasW *o rasil rande dosmilitares e seus tecnocratasW *o DesquerdismoE petista quese apoderou da m+quina p?blicaW As causas podem ser estase muitas outras#- ato é que o ;stado brasileiro é um sueito obeso e o

contribuinte é o oel$o desse corpulento e + não suporta maissuas arrobas# - ;stado custa muito e a( pouco e quando a(é de baia qualidade# - contribuinte, que paga a conta, secontenta com o pouco e com a precariedade# - ;stado drenarecursos pri'ados e não consegue realoc+los de orma e.ca(#arsc$asen relê a $ist7ria brasileira sob essa 7tica e édelicioso# Bnorma que, desde a onstitui%ão de SS, orameditadas L#960#610 normas para aborrecer a 'ida do cidadãobrasileiro# Jelembra que a legisla%ão tribut+ria brasileira é umli'ro de L1 mil p+ginas, 8," toneladas e 2,10 metros de altura=estudo elaborado durante 2H anos por um obsessi'oad'ogado mineiro>#*e min$a 'i'ência no setor p?blico, con$e%o Tribunal uperiorque s7 alta criar resolu%ão e portaria para a ida ao ban$eiro#

Todo modo, sabemos que mais concentra%ão de poder nessamir5ade de regras s7 pode gerar ine.c+cia, paralisia ecorrup%ão# - ornalista sat5rico norteamericano # M# -Jour!ematou a c$aradaR N8uando comprar e vender são controlados

pela legislação, a primeira coisa a ser vendida e comprada

são os legisladoresN#

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em, mas e os brasiliensesW ara um brasilense t5pico, aquelecuo pai é barnabé, o a'4 + oi barnabé no Jio, nada maisnatural do que amar o ;stado# ara quem não sabe, emras5lia + tem escola de segundo grau que incluiu nos seus

curr5culos os conte?dos de direito administrati'o,constitucional e contabilidade para que os teenagers + saiamna rente para o concurso p?blicoU or aqui, o cartão de 'isitaresplandece com a boa posi%ão em alguma burocracia,especialmente se or do udici+rio ou do legislati'o ederal=muito embora usti%a sea eitaR o Jio de Maneiro aindaconsegue ter mais uncion+rios p?blicos fincluindo osaposentados f que ras5lia>#ois bem, o brasiliense barnabé entende mel$or que ninguémo ritmo da m+quina, as entran$as do poder, o ar sentencioso

de um c$ee e pratica com perei%ão a arte de baular os decima e espe(in$ar os de baio#- barnabé ideologi(ado =sim, eiste> ainda con.a que oabismo no qual precipitamos ser+ resol'ido com mais ;stadoe mais inter'en%ão# -bra secular, o estatismo brasileiro não écoisa para amadores e nem de impro'isos# onseguecongregar gente de todos os mati(es pol5ticos# Go ongresso,alguns discursos podem até ter 'iés liberal, mas pol5tico bommesmo é aquele que arrana uma 'erba da aia, do ou

do G*; para o seu .nanciador de campan$a#- empres+rio brasileiro, desde :au+, também adora o ;stadoe nunca perde a boquin$a# ; o ;stado, perpetuamente, est+ apostos para aud+los na alegria e na triste(a, sociali(ando ospreu5(os com o contribuinte, eercendo o populismoor%ament+rio mais insidioso e ogando para as uturasgera%)es a conta do almo%o gr+tis#

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- barnabé que *ai a um 7lugar)in"o7

ondé escre'eu na Fol$a, em sua primeira coluna do ano, umteto muito interessante c$amado Dmar!eting eistencialE#uidadoso, deiou claro que entende o tal mar!eting como oNser é parecer serN# ;plicanos que no mundo do mar!etingeistencial, um consumidor Nso.sticadoN é aquele que tende &simplicidade, enquanto o consumidor banal é aquele quebusca a 'isibilidade e a ostenta%ão# - Dser eistencialEdespre(a a coneão no mundo cada 'e( mais conectado, poreemplo#- .l7soo pontua ainda que mar!eting eistencial de luo'erdadeiro é o desdém pela modernidade burguesa emercantilista#


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Ten$o lido coisa semel$ante na +rea econ4mica# @+economista inteligente que realmente ad'oga uma certaeconomia estacion+ria#- barnabé ariseu brasiliense =sim, grande cumpridor de

normas e regulamentos, inclusi'e os mais bi(arros>, tal'e(cansado da 'ida de consumo e da as.ia dos mandamentosda organi(a%ão, em suas érias, parte para aqueleDlugar(in$oE# - Dlugar(in$oE de preerência de'e ser emalguma praia ainda pouco con$ecida dos amigos ou damaioria das criaturas# oisas e7ticas como raia do ;spel$o,ara5'a, amamu, arra rande ou outro buraco & beira dapraia em algum ponto do nordeste brasileiro# - importante éser DdescoladoE, simples, da nature(a, sem coneão com ainternet# o encontro do barnabé ariseu com o riador# e

or no in5cio do ano é o momento de reeão para o corrente#Gesses lugares também se ambiciona encontrar algumproessor de Poga ou uma re'ela%ão m5stica qualquer# A$,sim, sincrético, o barnabé também apro'eita pra a(er seumapa astralUois bem, $oe uma querida amiga que, mal inormada =pois éa ant5tese do barnabé e é das pessoas de mais bom gosto quecon$e%o>, mandou not5cias de seu cal'+rio em arra randena a$ia# Até postou no aceboo! uns insultos deliciosos

contra o lugar e a pousada que, ali+s, pagou adiantado e te'eproblemas para entrar com sua am5lia# Abre aspasR DIugar eelento# ,'oa duas $oras de ras5lia até Bl$eus =um a'elão> e logo no aeroportodescobre que não eiste sequer um quiosque do go'erno destamerda de ;stado da a$ia pra te dar uma inorma%ão# A5, quandopercebe que se não arrega%ar as mangas 'ai dormir na cal%ada da

rua com sua am5lia, 'ocê .nalmente consegue um t+i que negociacom 'ocê um pre%o e depois te deia esperando no carro porque est+esperando não sei quem decidir se 'ai também# *etal$eR ele s7 te di(isso depois que 'c + est+ dentro do carro, com todas as malas nobagageiro# ensacionalU *a5 'ocê roda duas $oras numa estrada todaesburacada, correndo perigo de 'ida e c$ega até outra a'elac$amada amamu pra pegar uma tal de lanc$a r+pida onde unsNbrot$ersN te cobram H0 reais pra te ogar amontoado com um montede outras pessoas# 3ocê est+ com a sua .l$a pequena, pergunta pelosal'a'idas e o cara di( Nsen$ora, não se preocupe, estão aquiN# -

Nestão aquiN do rapa( é um monte de sal'a 'idas amarrados uns nosoutros tão bem amarradin$os que ele demora uns 10 minutos pra

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desenrolar# Bmagina se acontece um acidente### *a5 'ocê c$ega.nalmente na amosa 'ila de arra rande# Iio no c$ão, cac$orrossarnentos 'agando pela rua, uma gente $orrorosa, um amontoado deloin$as que 'endem aquelas porcarias que a gente cansa de 'er naeira da Torre e restaurantes ruins ser'indo uma comida que a gente

s7 come pra não ir pra cama com ome a pre%o de ouro# A pousadaW


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que inigir aos ol$os e sentidos dos outros algo que consideroabsolutamente indigno aos meus pr7priosWGão é poss5'el# As quadras comerciais de ras5lia oram ummomento de des'ario estético de quem as concebeu, uma

'erdadeira transgressão# aso ten$a sido de sacanagem,seguramente oi de mau gosto#:as como tudo pode piorar e sempre pode, ontem uiacometido por mais um estupro 'isual que min$as +estropiadas retinas não suportam com muita resigna%ão#omo a%o toda semana, ui me suprir de alentadas por%)esde atum gordo, algum salmão e pol'o e doses industriais desaquê importado =o nacional d+ dor de cabe%a e é $orroroso>no meu apa prediletoR o Gippon da L0H sul# eies rescos,gar%ons atenciosos e os mel$ores sus$imen da apital# Toda

quinta tem aquelas ostras arodis5acas que 'êm dos mel$orescriat7rios de anta atarina###en.m, indico com er'or# omodiria o outro, meu mundo e meus capric$os#Ao sair, enquanto espera'a o carro 'indo das mãos domanobrista, a'istei a obra de amplia%ão do mesmorespeit+'el restaurante# Fotos aneas#


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epidemia do gl8ten9 da carne *ermel"a e dalactose

A "0


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Fa(er esses insultos é di'ertido# Acreditem# 3e( ou outra eumostro para amigos brasilienses que amam a cidade e,certamente, 'ocês podem imaginar a cena# -utras pessoasaté me lembram coisas bi(arras# e que, quando c$egou em ras5lia, disseram a ele que olago teria sido ormado arti.cialmente porque os engen$eirosprecisa'am construir duas pontes# - primeiro lago do mundoque + nasceu com pontes numerus clausus#

em, moro aqui $+ muitos anos# on$e%o bem os alados e oslacustres# :as uma epidemia ronda sombriamente o lanoiloto =pro'a'elmente não c$egou ainda &s DcidadesEsatélites>R a praga do gl?ten, da carne 'ermel$a e da lactose#

rimeiro quero deiar claro que, como *on Jigoberto do Ilosa,Dno que me concerne, o destino do touro macho ! a arena...eas est"pidas bovinas eu s9 gostaria de v&-las esquartejadas eassadas na grelha, temperada com especiarias ardentes esangrando diante de mimE# Ao ladoW


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on$e%o pessoas estudadas que se submetem mensalmentea uma c$amada Dla'agem intestinalE onde algum s+tirometido a médico sodomi(a o sueito com uma mangueira paraproceder & D$igieni(a%ãoE dos intestinos contra o pobre

gl?ten###; a lactoseW :eus *eus, 'ocês conseguem pensar num ser$umano que não coma queioW ;ssas pessoas de'em ter umacon'ulsão séria ao c$eirar os trai%oeiros Geuc$Ktel e rillata'arin, degustar os oensis'os rie e o amembert e ao sereestelar com os cruéis Joqueort, leu dAu'ergne e oFourme dZAmbert#em, de min$a parte, continuo a crer num assado de tiras deum Angus bem ornido e conesso que meu cora%ão .caal'oro%ado quando 'eo um oie gras e uns queios de cabra

da 7rsega# Ta5 uma boa resposta para as indaga%)es do


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- barnabé que corre

ostuma'a, com certa requência, comparecer a antar(in$o

com pessoal bem ormado aqui em s# @oe menos,circunstKncias# Gesses regaboes nunca ou'i alguémcomentar sobre a inusti%a de :artin Amis nunca ter gan$adoum Man Boo:er #ri)e, tampouco sobre a estética de Ban:c;Van =digna de Mane Austen> e tampouco oocas deliciosassobre a troca de mul$er, aos S0 anos, do Ilosa# uspeito quetal'e( não saibam quem é :artin Amis# im, estamos muitolonge do mundo# - rasil é um eotismo de samba, utebol eseo com garotas menores de idade#

;ntretanto, nessas mesmas ocasi)es sempre ou'i comcuriosidade e impaciência algumas $ist7rias m5sticas,astrol7gicas e de 'iagens a lugares estran$os# Ac$o quetambém s7 no rasil a mariuana ainda é tema de debateacalorado# :as ultimamente o que tem mesmo tomadorele'o são as corridas# Todos, todos mesmo, correm# ; asdiscuss)es sobre a alimenta%ão para os DatletasE e,acreditem, o rod5(io de tênis e os tipos de pisada =com

Dprona%ão ou supina%ãoE sic> são protagonistasU- barnabé brasiliense, tel?rico, odara, a'esso ao gl?ten e &inomin+'el lactose, correU *escon.o que por correr tanto,ande de'agar na reparti%ão#

Transpirando nas academias, nas quadras e nas ruas de nossaapital, metidos em s$orts estran$os ou até mesmo sunga, obarnabé descerebrado correU obretudo & custa desuplementos alimentares e reposi%ão $ormonal =tem muita

gente tomando testosterona>, enquanto cobre quil4metros, $+'is5'el desabamento do XB#

Fico com *on Jigoberto que, em suas muito citadas diatribes,di(ia que considera Da pr+tica de esportes em geral e o culto& pr+tica de esportes em particular, ormas etremas deimbecilidade, que aproimam o ser $umano do carneiro, dosgansos e da ormiga, três instKncias agra'adas do gregarismoanimalE# :as e a amosa Dmente sã em corpo sãoEW om apala'ra, JigobertoR

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D8uem disse que mente sã ! um ideal desejável: ;ã quer dizer, neste caso, tola, convencional, sem imaginação e semmalícia, arrebanhada pelos estere9tipos da moralestabelecida e da religião o


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- namoro de astronauta em Brasília

or aqui se produ( piadin$as inames em rela%ão a quemmora nas cidades dormit7rios do entorno, mais con$ecidascomo Dcidades satélitesE#

Iogo que aqui c$eguei me alerta'am para tentar e'itar oDnamoro de astronautaE# - quêW Gamorar uma garota desatéliteU

As cidades satélites .cam a quil4metros do lano iloto emsua maioria# Algumas são muito distantes e populosas como oama, lanaltina, Taguatinga, eilKndia, ão ebastião,amambaia e obradin$o#

rande reduto eleitoral, são muito lembradas em épocas de

elei%ão#;m sua totalidade são eias, mal cuidadas, desoladorasmesmo, tipo terra de'astada# A maioria de seus $abitantestrabal$am no lano iloto diariamente e o transporte coleti'oé uma tragédia#

ras5lia oi eita para carros e não podemos nos esquecer queo son$o de MC era a nascente ind?stria automobil5stica que norasil se instala'a no .nal dos "0 e in5cio dos 60# I?cio osta

capric$ou na encomenda# ras5lia oi eita para o autom7'el e

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não para o pedestre, o ciclista e até $oe não equacionou oseu transporte coleti'o#

- metr4 que temos s7 'ai para uma região da cidade e + temalta de assentos em $or+rios de rush# Bneplica'elmente nãoc$egou & ;splanada dos :inistérios# -s que descem na$orrorosa esta%ão rodo'i+ria, ?ltima esta%ão, tem de tomartai, 4nibus ou 'ans para irem trabal$ar em toda a região#

A rodo'i+ria de ras5lia é mais uma atrocidade que se cometecontra os mais pobres que por ali transitam diariamente=cerca de S00 mil almas># ;m meio a um comérciomambembe, prec+rio e desorgani(ado, a multidão se misturacom $ippies tardios, batedores de carteira, e toda sorte de

des'alidos#-s 4nibus são ruins, desconort+'eis, sem i-, sem arcondicionadoe nunca pontuais#

Ten$o relatos de que deslocamentos de uma asa do lano auma cidade satélite como obradin$o, por eemplo, podecustar até duas $oras do pobre indi'5duo que não conseguiu.nanciar seu carro ou comprar sua moto e depende ainda do

lament+'el transporte coleti'o#*e orma per'ersa, o ?ltimo go'erno enc$eu as quadrasresidenciais de ciclo'ias# é que as ciclo'iasser'iriam para as pessoas irem ao trabal$o# *esla'adamentira# Todos sabemos que isso s7 eiste, no mundoocidental, em Amsterdã e mesmo em cidades como aris asciclo'ias nunca oram alternati'as para o transporte coleti'o#

;perimentem pegar um DcameloE =bicicleta por aqui> e irtrabal$ar na maior parte dos meses do ano# A menos que os7rgãos p?blicos comecem a ter =além de biciclet+rios>,ban$eiros, duc$as e trocadores para os suarentos quec$egarem para trabal$ar#

:as 'amos alar a 'erdade nua e crua# As ciclo'ias orameitas para os seres odara que $abitam as Asas e os Iagos# -salados e lacustres esquerdistas que amam o ;stado,costumam trabal$ar somente meio epediente# Altaneiros emsuas bicicletas, em passeios matinais tel?ricos, contemplam,

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com condescendência, os passarin$os, as +r'ores do cerradoe os seres das cidades satélites que se apertam nos pontos de4nibus#

esle; Sa(ad&o ou o /apon$s que n&o é o da(ederal

Gão pessoal, não é o engra%ado aponês da ederal# um apaamericano, Francis Fu!uPama# *i(em que não se podeter ra(ão antes do tempo# Xue o digam Joberto ampos,:erquior, JaPmond Aron e Fu!uPama#

;m 19S9, Fu!uPama publica'a seu amoso artigo 6


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capitalismo de mercado sinali(a'am o .m da e'olu%ãosociocultural da $umanidade =no sentido @egeliano># Trêsanos mais tarde, ele publicaria o li'ro 6 ule o( 3a0? e o princípio da responsabili)a6&o>accountabilit;?#


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e somente para quem tem bons ad'ogados# - udici+rio écaro, lento e não preser'a adequadamente os direitos dequem in'este e trabal$a# A accoutabilit3 é bai5ssima e osgo'ernantes entendem que o mandato l$es d+ um c$eque em

branco para gastar onde quiserem e nas obras que bementenderem# - populismo .scal e or%ament+rio e o aumento'ertiginoso da d5'ida p?blica demonstram cabalmente que,por aqui, toda a conta ser+ legada &s uturas gera%)es#

Go rasil a irresponsabilidade com o din$eiro do contribuinteé cotidiana# - eleitor não acompan$a# ;nquanto assistimos aodesdobramento di+rio da -pera%ão Ia'a Mato, saibam querecursos continuam sendo transeridos da


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ralada, aia rodada, Anos e dem4nios, Ferro na boneca,arota shada, atora sem 'ergon$a, atin$a man$osa,:oleque saado, $ibata preta, :elão de c$eiro, :ala semal%a, olo de menina, *eseo de menina, OesleP aadão#

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s puxadin"os elegantes ou a arte de (a)er o ób*ioululanteO

- c$ileno Aleandro Ara'ena é o gan$ador do rit(!er2016, prêmio m+imo da arquitetura mundial# - o'em de LSanos tem proetos em '+rios pa5ses do mundo, mas oirecon$ecido por seu trabal$o reali(ado com as c$amadas$abita%)es populares#

Ara'ena assina obras de baio custo que buscam a

c$amada inclusão social# - mel$or eemplo são as meiascasas, proeto de $abita%ão popular implantado no $ile e no:éico#

Xuanto oi palestrante da T;* no Jio em 201L, oarquiteto ala'a o 7b'ioR Das favelas t&m uma incrível energiae capacidade de construir sua pr9pria moradiaN e Daarquitetura tem que canalizar essa energia, ao inv!s deresistir N# Ao apostar em um proeto de bai5ssimo custo =8#"00d7lares>, as casas são entregues para serem Dconclu5dasE notempo e de acordo com o din$eiro dos moradores# -u sea,d+se a oportunidade para que as pessoas ampliem emel$orem suas moradias de acordo com a sua traet7ria de'ida, gosto e caracter5stica amiliar# Ii que o escrit7rio deAra'ena + entregou proetos para 2#"00 casas do tipo no:éico e em sua terra natal#

ara que se ten$a uma ideia da dieren%a de pre%os, osim7'eis do programa :in$a asa :in$a 3ida para as regi)es

metropolitanas de ão aulo, Jio de Maneiro e *istrito Federal,passou de J] 190 mil para J] 22" mil# ; con$ecemos ascasas e onde elas se locali(am#

Aqui no *istrito Federal, as casas e apartamentos doprograma ::3 são constru5das nem mais nas c$amadasidades atélites mas sim em cidades de oi+s, no entornodo *F, como 3alpara5so e lanaltina de oi+s# omo sempre,num programa mal concebido e mal gerenciado, os atores de

sempre são os 'encedoresR as empresas construtoras queauerem lucros etraordin+rios com um modelo que + tem a

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demanda e o .nanciamento garantidos# -s perdedores são osde sempreR a popula%ão mais pobre que 'ai para regi)es maisdistantes de seu trabal$o e gasta $oras absurdas emtransportes coleti'os de.cientes#

- c$ileno apostou nos conuntos populares maispr7imos ao centro# Iocali(a%ão, locali(a%ão, locali(a%ão,como di(em os gringos# Além ali'iar a demanda portransporte p?blico, congestionamentos e inraestrutura, oproeto aloca as am5lias mais carentes em +reas maisadensadas e mel$ora a sociali(a%ão de pessoas eclu5das# Iique o escrit7rio de Ara'ena + entregou proetos para 2#"00casas do tipo no :éico#

M+ $+ estudos que apontam o n5'el de problemas sociaisque o rograma ::3 est+ gerando# A soci7loga :elissaFern+nde( Arrigoitia, da ?ondon ;chool of @conomics, empesquisa com os no'os morados dos conuntos $abitacionais,encontrou pessoas em di.culdades .nanceiras f sea pelascontas adicionais a pagar, pela distKncia do antigo trabal$oou pelas no'as despesas com transporte# A pesquisa mostrouque as pessoas estão perdendo ou mudando de trabal$o#

Traetos de uma $ora que se tornaram ornadas de até seis

$oras por dia eplicam as re'ira'oltas pro.ssionais, di( asoci7loga# N +lgumas pessoas citaram a eaustão causada

pela distAncia. Uma mulher tinha carro, mas um dia quasemorreu ao bater o veículo. @la largou o emprego e montouum neg9cio em casaE, segundo reportagem da rasil#

- que o o'em gan$ador do Gobel da arquitetura e( oio 7b'io# :as o 7b'io no rasil é sempre ululante# Ii em algumlugar que a amosa epressão de Gelson Jodrigues surgiu

quando, ao camin$ar pelo aterro do Flamengo com uimaraesJosa, que sempre morou no Jio, percebeu que o amigo le'ouum grande susto# Acabara de descobrir o bondin$o do ão deA%?carU

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- @ate Clube9 o otar; e a barriga do Mic: /agger

ou um conesso admirador das uni'ersidades norteamericanas# ão elas a grande onte de ino'a%ão e progressocient5.co da $umanidade# M+ deram a gringolKndia H"6prêmios Gobel# 7 para o brasileiro lembrar, não temos nada,a Argentina tem " e o $ile 2# :as tem um tro%o por l+ querealmente abomino, as tais raternidades# Xuem 'iu o .lme aJede ocial =;ocial )etor/ > sabem do estou alando# - udeubril$ante :ar! uc!erberg oi ignorado e sacaneado pelo

establishment das tais raternidades de @ar'ard# or aquiainda não importamos isso# :as temos outras engrenagensgreg+rias que me causam urtic+rias#;m ras5lia temos os clubes DsociaisE# Gesses clubes DsociaisEreali(amse toda sorte de sociali(a%ão# Temos os clubes dosD7rgãos p?blicosE e os temos em prousãoR clubes da :arin$a,Aeron+utica, ;ército, do , da aia, do acen, do enado,da Kmara, do T


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lube tem passaporte de endin$eirado, de classe A, lacustreou alado# *i(em que o pre%o de um t5tulo de s7cio propriet+rioestaria na aia de 100 mil reais# Acredito#*e min$a parte, ten$o oeri(a a esses organismos greg+rios#

ortanto, nunca ui s7cio de clube algum, tampouco do clubeda Bgrea, -pus *ei, JotarP, Iions, ma%onaria, escoteiros eassemel$ados# Gão perten%o, nunca pertenci e nãopertencerei# Gos clubes tipo JotarP ou Iions o que se quermesmo é um +libi para ugir do matrim4nio semanalmente#-s clubes e associa%)es religiosas, como sabemos, é 7timolugar para paquerar, praticar o adultério e alar mal dosausentes =além de participar de c$urrascos mensaisc$at5ssimos para arrecadar algum caramingu+ para osdes'alidos que, em absoluto, 'ai l$es mudar a traet7ria

miser+'el em que se encontram># Gos clubes sociais e detrabal$o é o momento de des.lar o carro no'o, a mul$erprêmio no'a =para os sessent)es ricos> e puar o saco doc$ee# ;n.m, todos eles têm seus prop7sitos e seusrequentadores#Gos clubes sociais também eiste a saud+'el pr+tica deesportes# *e min$a parte conesso que + ui, até os quin(eanos de idade, um centroa'ante intrépido e goleador noutebol de salão# @oe não consigo entender o autismo dos

maratonistas e dos ciclistas, pois, além do tempo perdido,acometel$es o que o re'isitado *on Jigoberto =Ilosa> c$amade Ddemência senilE precoce, Dde.n$amento seual,incontinência e impotênciaE# :as como no caso da m?sicasertanea e do il7###

Também sabemos muito bem que que o tempo de 'ida gan$ocom eerc5cios 5sicos é menor que o desperdi%ado nasacademias# ; o tempo $oe em dia é, c$a'ão, o maior ati'oque temos, não é mesmoWortanto, est+ tudo eplicado# - pessoal que gasta $oraspuando aquelas engrenagens c$eias de barras e discospesados, $alteres de todos os ormatos e cores e pedalandosem sair do lugar nesses Templos de !"e; #rotein nãotem tempo para se dedicar a leitura de re'istas, ornais e,claro, alguma literatura# ; tempo é prioridade# -nde queres

Moão


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que busque o si pac/ é mel$or trocar agora, antes que seatarde# or ?ltimo e não menos# orr3 girls, para 'ocês, bele(aainda continua undamental#

barnabé bonitin"o mas ordin2rio ou elsonodriguesO

egundo a intrépida equipe de rocuradores da Jep?blica da-pera%ão Ia'a Mato, é comum que processos en'ol'endocrimes gra'es e compleos, praticados por réus de colarin$obranco, demorem mais de 1" anos em tribunais ap7s acondena%ão#Gesses casos, as deesas empregam estratégias protelat7riase sucessi'os embargos de declara%ão# ara quem não sabe oque signi.ca embargos de declara%ão, 'ou simpli.carR équando o condenado não entende a senten%a e pedeesclarecimentos###mais ou menos isso# ;n.m, o leitor + 'iu

que se trata de uma tremenda picaretagem, certoW

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A demora não apenas ensea prescri%ão =ou sea, até podesedi(er que $+ crime mas não se pode mais ter pena> epotenciali(a a impunidade e estimula a pr+tica de crimes#- italiano esare eccaria, em um cl+ssico publicado em

186L =*os delitos e das penas>, + ponti.ca'a que Da perspectiva de um castigo moderado, mas inevitável ,causará sempre uma impressão mais forte do que o vagotemor de um suplício terrível, em relação ao qual seapresenta alguma esperança de impunidadeN -u sea, não é ase'eridade da pena que tra( o temor, mas a certe(a dapuni%ão# ;n.m, ac$o que até meu sobrin$o neto, Moão -t+'io,de 2 anos, sabe disso#or outro lado, o implac+'el ui( ergio :oro e( importantepronunciamento no enado ao asse'erar que no rasil o

eeito suspensi'o da pena somente de'eria ter eeito até o ulgamento em um segundo grau de urisdi%ão# 7 paraesclarecer, o assassino conesso imenta Ge'es, ao matar aenamorada riamente e pelas costas, .cou mais de 1L anosrespondendo em liberdade# :ais um absurdo do sistema

udicial brasileiro que tem até " graus de urisdi%ão=lembrando que nem o duplo grau est+ pre'isto naonstitui%ão Federal>#Ali+s, ergio :oro + 'ale H supl5cios de Tiradentes#

:as ninguém de.niu ras5lia com mais precisão que GelsonJodrigues# Go come%o dos anos 80, ele escre'eu numacr4nicaR N;m ras5lia, todos são inocentes e todos sãoc?mplicesN#-u como disse também o JuP astro com propriedade DGão$+ segredos em ras5lia# 7 silênciosE#Ga ras5lia dos barnabés se sabe de tudo e de todos# ergunteao estaeta, pergunte ao motorista, pergunte ao porteiro e aoascensorista =sim, em ras5lia ainda os temos>#:as na terra da un%ão comissionada, do cargo em comissão,da perspecti'a das boquin$as, do son$o das 'iagens nascomiti'as, o silêncio é, pleonasticamente, acalentado &surdina#or aqui quando um .gurão é pego com a boca na botia nãoaltam aqueles que de'eriam alar e mesmo assim não semaniestam# - tal Dde'er de representarE é apenas mais umdos de'eres que os barnabés não entenderam direito#;, por .m, nunca altam aqueles barnabés aparatosos eponderados ao inormar, mesmo na mais absoluta

contundência da propina e da corrup%ão, que todos têm o

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direito ao Dcontradit7rio e & ampla deesaE e que não é usto opreulgamento# ão inocentes e são c?mplices#

#etrobras9 os acionistas9 #olicarpo e o sus"imanquase barnabéA

:ac$ado de Assis tin$a um personagem interessante em suas

cr4nicas dos 1SS0# $ama'ase olicarpo, era erelooeiroque abandonara o o5cio pois esta'a Dcansado de 'er que os68


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rel7gios deste mundo não marcam a mesma $oraE# omo eu,&s 'e(es, admitia ter Duma série de opini)es das quais narealidade discordoN#

@oe recebi pelo O$atsApp um graceo =assim espero># etc#

A respeito de go'ernos, 'olto no'amente a :ac$ado D###estoucom Arist7teles, no cap5tulo dos c$apéus# - mel$or c$apéu éo que 'ai bem & cabe%a# ;ste, por ora, não 'ai mal# 3aipessimamenteE#

; o barnabé onipresenteW -nde andaW em, ontem ui mesuprir de min$a dose semanal de atum gordo, algum salmãoe doses industriais do saquê @a!us$ita no meu aponêspredileto, o Gippon da asa sul#

omo sempre, sou $omem de $+bitos, me sentei no balcãopara bater papo com o sus$iman, o ;di'Knio# ;di'Knio é

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piauiense que 'eio a(er a 'ida em ras5lia# -ntem, em meioaos papos sobre sua aca aponesa e seus con$ecimentos degastronomia, me relata'a que um dia pensou em ser ser'idorp?blico# Até estudou para o concurso de técnico udici+rio e

tentou a 'aga no TM*F#;di'Knio não oi apro'ado# @+ 1S anos é um dos principaissus$iman de ras5lia# Tem planos e até pensa'a em ir tentarabrir um restaurante em :iami# or min$a inuência, ac$oque 'ai con$ecer a co(in$a Gi!!ei em Iima#

enso aqui, a pro'idência a( coisas# Arrisco até um Iacan dealmanaqueR 'ocê quer o que deseaW ;di'Knio oi alorriado doser'i%o p?blico gra%as, tal'e(, a sua pouca instru%ão# Ao in'és

de numerar processos em um Tribunal decadente, cortapeies &s toneladas e a.a sua aca Toiro três 'e(es porsemana# ;la, segundo ele, + perdeu 1/L do taman$o comapenas 2 anos de uso#

- barnabé que acredita no #T >ainda?

Xuem nunca co

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Tio Barnabé