título executivo europeu para créditos não contestados

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    REGULAMENTO (CE) N.o 805/2004 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

    de 21 de Abril de 2004

    que cria o ttulo executivo europeu para crditos no contestados

    O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DAUNIO EUROPEIA,

    Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,nomeadamente a alnea c) do artigo 61.o e o segundo travessodo n.o 5 do artigo 67.o,

    Tendo em conta a proposta da Comisso (1),

    Tendo em conta o parecer do Comit Econmico e SocialEuropeu (2),

    Deliberando nos termos do artigo 251.o do Tratado (3),

    Considerando o seguinte:

    (1) A Comunidade consagrou como seu objectivo manter edesenvolver um espao de liberdade, de segurana e de

    justia, no qual seja assegurada a livre circulao de pes-soas. Para este efeito, a Comunidade toma, designada-mente, no domnio da cooperao judiciria em matriacivil, necessrias ao bom funcionamento do mercadointerno.

    (2) Em 3 de Dezembro de 1998, o Conselho aprovou umplano de aco do Conselho e da Comisso sobre amelhor forma de dar execuo s disposies do Tratadode Amesterdo relativas criao de um espao de liber-dade, de segurana e de justia (4) (Plano de Aco deViena).

    (3) O Conselho Europeu aprovou, na sua sesso de Tamperede 15 e 16 de Outubro de 1999, o princpio do reco-nhecimento mtuo de decises judiciais, que deveria tor-nar-se a pedra angular da criao de um verdadeiro

    espao judicirio.

    (4) Em 30 de Novembro de 2000, o Conselho aprovou oprograma de medidas destinadas a aplicar o princpiodo reconhecimento mtuo das decises em matria civile comercial (5). Este programa compreende, na sua pri-meira etapa, a supresso do exequatur, ou seja, a criaode um Ttulo Executivo Europeu para os crditos nocontestados.

    (5) O conceito de crditos no contestados dever abran-ger todas as situaes em que o credor, estabelecida ano contestao pelo devedor quanto natureza oudimenso de um crdito pecunirio, tenha obtido umadeciso judicial ou ttulo executivo contra o devedor queimplique a confisso da dvida por parte deste, quer setrate de transaco homologada pelo tribunal, quer deum instrumento autntico.

    (6) A falta de contestao a que se refere a alnea b) do n.o

    1 do artigo 3.o por parte do devedor pode assumir aforma de no comparncia na audincia, ou de falta deresposta a um convite do tribunal para notificar porescrito a sua inteno de contestar.

    (7) O presente regulamento dever ser aplicvel s decisesjudiciais, ttulos ou instrumentos autnticos relativos acrditos no contestados e a decises pronunciadas nasequncia de impugnao de decises, transaces judi-ciais ou instrumentos autnticos, certificados comoTtulo Executivo Europeu.

    (8) Nas Concluses de Tampere, o Conselho Europeu consi-derou que a execuo num Estado-Membro diferentedaquele em que a deciso proferida deve ser simplifi-cada e acelerada, suprimindo todas as medidas interm-dias a tomar antes da execuo no Estado-Membro emque requerida. Uma deciso certificada como TtuloExecutivo Europeu pelo tribunal de origem deve ser tra-tada, para efeitos de execuo, como se tivesse sido pro-ferida no Estado-Membro em que a execuo requeri-da. No Reino Unido, por exemplo, o registo de umadeciso estrangeira certificada estar, por conseguinte,

    sujeito s mesmas regras que o registo de uma decisode outra parte do Reino Unido e no poder implicar deforma alguma a reapreciao do mrito da decisoestrangeira. As disposies de execuo das decisesdevero continuar a ser reguladas pelo direito interno.

    (9) Esse procedimento dever apresentar vantagens signifi-cativas em comparao com o procedimento de exequa-tur previsto pelo Regulamento (CE) n.o 44/2001 doConselho, de 22 de Dezembro de 2000, relativo com-petncia judiciria, ao reconhecimento e execuo de

    decises em matria civil e comercial (6

    ), permitindo

    (1) JO C 203 E de 27.8.2002, p. 86.(2) JO C 85 de 8.4.2003, p. 1.(3) Parecer do Parlamento Europeu de 8 de Abril de 2003 (JO C 64 E

    de 12.3.2004, p. 79), posio comum do Conselho de 6 de Feve-reiro de 2004 (ainda no publicada no Jornal Oficial) e posio doParlamento Europeu de 30 de Maro de 2004 (ainda no publicadano Jornal Oficial).

    (4) JO C 19 de 23.1.1999, p. 1.(5) JO C 12 de 15.1.2001, p. 1.

    (6) JO L 12 de 16.1.2001, p. 1. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1496/2002 da Comis-so (JO L 225 de 22.8.2002, p. 13).

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    dispensar o reconhecimento pelos tribunais de umsegundo Estado-Membro, com todos os atrasos e despe-sas que isso implica.

    (10) Sempre que um tribunal de um Estado-Membro tiverproferido uma deciso num processo sobre um crditono contestado, na ausncia do devedor, a supresso detodos os controlos no Estado-Membro de execuo estindissociavelmente ligada e subordinada existncia degarantia suficiente do respeito pelos direitos da defesa.

    (11) O presente regulamento pretende promover os direitosfundamentais e tem em conta os princpios reconheci-dos designadamente pela Carta dos Direitos Fundamen-tais da Unio Europeia. Em especial, pretende asseguraro pleno respeito do direito a um processo equitativo, tal

    como reconhecido no artigo 47.

    o

    da Carta.

    (12) Devero ser definidas normas mnimas, a respeitar noprocesso que conduz deciso, a fim de garantir que odevedor seja informado acerca da aco judicial contraele, dos requisitos da sua participao activa no proces-so, de forma a fazer valer os seus direitos, e das conse-quncias da sua no participao, em devido tempo e deforma a permitir-lhe preparar a sua defesa.

    (13) Devido s diferenas entre os Estados-Membros no quediz respeito s normas de processo civil e, nomeada-mente, as que regem a notificao e a citao de actos, necessrio precisar as referidas normas mnimas. Emespecial, nenhum meio de citao ou de notificao

    baseado numa fico jurdica, no que se refere ao res-peito dessas normas mnimas, pode ser considerado sufi-ciente para efeitos de certificao de uma deciso comoTtulo Executivo Europeu.

    (14) Todos os meios de citao ou notificao enumeradosnos artigos 13.o e 14.o se caracterizam quer pela inteira

    certeza (artigo 13.o), quer por um elevado grau de pro-babilidade (artigo 14.o) de que o acto notificado tenhachegado ao seu destinatrio. No segundo caso, umadeciso s pode ser certificada como Ttulo ExecutivoEuropeu se o Estado-Membro de origem dispuser de ummecanismo apropriado que confira ao devedor o direitode requerer uma reviso integral da deciso, nas condi-es estabelecidas no artigo 19.o, nos casos excepcionaisem que, apesar de cumprido o disposto no artigo 14.o,o documento no tenha chegado ao seu destinatrio.

    (15) S se deve considerar que a citao ou notificao pes-

    soal de pessoas que no sejam o prprio devedor efec-tuada nos termos das alneas a) e b) do n.o 1 do artigo14.o cumpre os requisitos dessas disposies se essaspessoas tiverem efectivamente recebido o documentoem questo.

    (16) O artigo 15.o dever aplicar-se s situaes em que odevedor no possa comparecer no tribunal, tal como nocaso de uma pessoa colectiva, quando a pessoa que orepresenta seja designada por lei, bem como s situaesem que o devedor tenha autorizado outra pessoa,nomeadamente um advogado, a represent-lo naquelaaco judicial especfica.

    (17) Os tribunais competentes para examinar exaustivamentese as normas processuais mnimas foram integralmenterespeitadas devero emitir uma certido de Ttulo Execu-tivo Europeu normalizado que torne esse exame e osseus resultados transparentes.

    (18) A confiana mtua na administrao da justia nos Esta-dos-Membros autoriza que o tribunal de um Estado--Membro considere que todos os requisitos de certifica-

    o como Ttulo Executivo Europeu esto preenchidos, afim de permitir a execuo da deciso em todos osoutros Estados-Membros sem reviso jurisdicional dacorrecta aplicao das normas processuais mnimas noEstado-Membro onde a deciso deve ser executada.

    (19) O presente regulamento no impe aos Estados-Mem-bros o dever de adaptar a sua lei nacional s normasprocessuais mnimas nele previstas. Promove um incen-tivo nesse sentido, instituindo uma execuo mais rpidae eficaz das decises noutros Estados-Membros apenasno caso em que essas normas mnimas forem respeita-

    das.

    (20) O pedido de certificao como Ttulo Executivo Europeupara crditos no contestados dever ser facultativo parao credor, que pode igualmente optar pelo sistema dereconhecimento e de execuo previsto pelo Regula-mento (CE) n.o 44/2001 do Conselho, ou por outros ins-trumentos comunitrios.

    (21) Quando um acto tiver de ser enviado de um Estado-

    -Membro para outro para nele ser citado ou notificado, opresente regulamento e, em particular, as normas aplic-veis citao ou notificao dele constantes, dever seraplicado em conjunto com o Regulamento (CE) n.o1348/2000 do Conselho, de 29 de Maio de 2000, rela-tivo citao e notificao dos actos judiciais e extra-

    judiciais em matrias civil e comercial nos Estados-Mem-bros (1), nomeadamente com o artigo 14.o, em articula-o com as declaraes dos Estados-Membros feitas nostermos do artigo 23.o.

    (22) Uma vez que os objectivos da aco proposta nopodem ser suficientemente atingidos pelos Estados-Mem-

    bros, podendo, em razo da amplitude e efeitos preten-didos, ser melhor alcanados a nvel comunitrio, a

    (1) JO L 160 de 30.6.2000, p. 37.

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    Comunidade pode tomar medidas, de acordo com oprincpio da subsidiariedade consagrado no artigo 5.odo Tratado. De acordo com o princpio da proporciona-lidade consagrado no mesmo artigo, o presente regula-mento no excede o necessrio para atingir aquelesobjectivos.

    (23) As medidas necessrias execuo do presente regula-mento devem ser adoptadas nos termos da Deciso1999/468/CE do Conselho, de 28 de Junho de 1999,que fixa as regras de exerccio das competncias de exe-cuo atribudas Comisso (1).

    (24) Nos termos do artigo 3.o do Protocolo relativo posiodo Reino Unido e da Irlanda, anexo ao Tratado da UnioEuropeia e ao Tratado que institui a Comunidade Euro-peia, estes Estados-Membros notificaram por escrito asua inteno de participar na aprovao e na aplicao

    do presente regulamento.

    (25) Nos termos dos artigos 1.o e 2.o do Protocolo relativo posio da Dinamarca, anexo ao Tratado da Unio Euro-peia e ao Tratado que institui a Comunidade Europeia, aDinamarca no participa na aprovao do presenteregulamento e no lhe fica por isso vinculada nemsujeita sua aplicao.

    (26) Nos termos do segundo travesso do n.o 5 do artigo65.o do Tratado, aplicvel, desde 1 de Fevereiro de2003, o processo de co-deciso s medidas constantes

    do presente regulamento,

    APROVARAM O PRESENTE REGULAMENTO:

    CAPTULO I

    OBJECTO, MBITO DE APLICAO E DEFINIES

    Artigo 1.o

    Objecto

    O presente regulamento tem por objectivo criar o Ttulo Execu-tivo Europeu para crditos no contestados, a fim de assegurar,mediante a criao de normas mnimas, a livre circulao dedecises, transaces judiciais e instrumentos autnticos emtodos os Estados-Membros, sem necessidade de efectuar quais-

    quer procedimentos intermdios no Estado-Membro de execu-o previamente ao reconhecimento e execuo.

    Artigo 2.o

    mbito de aplicao

    1. O presente regulamento aplica-se em matria civil ecomercial, independentemente da natureza da jurisdio. O

    presente regulamento no abrange, nomeadamente, as matriasfiscais, aduaneiras e administrativas, nem a responsabilidade doEstado por actos e omisses no exerccio do poder pblico(acta iure imperii).

    2. So excludos da aplicao do presente regulamento:

    a) O estado ou a capacidade das pessoas singulares, os direitospatrimoniais decorrentes de regimes matrimoniais, de testa-mentos e de sucesses;

    b) As falncias e as concordatas em matria de falncia de

    sociedades ou outras pessoas colectivas, os acordos judi-ciais, os acordos de credores ou outros procedimentos an-logos;

    c) A segurana social;

    d) A arbitragem.

    3. Para efeitos do presente regulamento, entende-se por Es-tado-Membro qualquer Estado-Membro, excepo da Dina-marca.

    Artigo 3.o

    Ttulos executivos a certificar como Ttulo ExecutivoEuropeu

    1. O presente regulamento aplicvel s decises, transac-es judiciais e instrumentos autnticos sobre crditos nocontestados.

    Um crdito considerado no contestado se o devedor:

    a) Tiver admitido expressamente a dvida, por meio de confis-so ou de transaco homologada por um tribunal, oucelebrada perante um tribunal no decurso de um processo;ou

    b) Nunca tiver deduzido oposio, de acordo com os requisi-tos processuais relevantes, ao abrigo da legislao do Esta-do-Membro de origem; ou

    c) No tiver comparecido nem feito representar na audinciarelativa a esse crdito, aps lhe ter inicialmente deduzidooposio durante a aco judicial, desde que esse compor-tamento implique uma admisso tcita do crdito ou dos

    factos alegados pelo credor, em conformidade com a legis-lao do Estado-Membro de origem; ou

    d) Tiver expressamente reconhecido a dvida por meio de ins-trumento autntico.

    (1) JO L 184 de 17. 7.1999, p. 23 (Rectificao: JO L 269 de19.10.1999, p. 45).

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    2. O presente regulamento igualmente aplicvel s deci-ses proferidas na sequncia de impugnao de decises, tran-saces judiciais ou instrumentos autnticos certificados comoTtulo Executivo Europeu.

    Artigo 4.o

    Definies

    Para efeitos do presente regulamento, aplicam-se as seguintesdefinies:

    1. Deciso: qualquer deciso, proferida por um rgo juris-dicional de um Estado-Membro, independentemente dadesignao que lhe for dada, tal como acrdo, sentena,despacho judicial ou mandado de execuo, bem como afixao, pelo secretrio do tribunal, do montante das custasou despesas do processo.

    2. Crdito: a reclamao do pagamento de um montanteespecfico de dinheiro que se tenha tornado exigvel oupara o qual a data em que exigvel seja indicada na deci-so, transaco judicial ou instrumento autntico.

    3. Instrumento autntico:

    a) Um documento que tenha sido formalmente redigidoou registado como autntico e cuja autenticidade:

    i) esteja associada assinatura e ao contedo do ins-trumento; e

    ii) tenha sido estabelecido por uma autoridade pblicaou outra autoridade competente para o efeito noEstado-Membro em que tiver origem;

    ou

    b) Uma conveno em matria de obrigaes alimentarescelebrada perante autoridades administrativas ou porelas autenticada.

    4. Estado-Membro de origem: o Estado-Membro no qual

    tiver sido proferida a deciso, a transaco judicial homolo-gada ou o instrumento autntico redigido ou registado, acertificar como Ttulo Executivo Europeu.

    5. Estado-Membro de execuo: o Estado-Membro no qualfor requerida a execuo da deciso, transaco judicial ouinstrumento autntico de certificao como Ttulo Execu-tivo Europeu.

    6. Tribunal de origem: o rgo jurisdicional ou tribunalperante o qual o processo judicial foi invocado, nomomento em que as condies enunciadas nas alneas a),

    b) e c) do n.o 1 do artigo 3.o se encontravam preenchidas.

    7. Na Sucia, nos processos sumrios de injuno de paga-mento (betalningsfrelggande), a expresso tribunalinclui o Servio Pblico Sueco de Cobrana Forada (kro-nofogdemyndighet).

    CAPTULO II

    TTULO EXECUTIVO EUROPEU

    Artigo 5.o

    Supresso do exequatur

    Uma deciso que tenha sido certificada como Ttulo ExecutivoEuropeu no Estado-Membro de origem ser reconhecida e exe-cutada nos outros Estados-Membros sem necessidade de decla-rao da executoriedade ou contestao do seu reconhecimen-to.

    Artigo 6.o

    Requisitos de certificao como Ttulo Executivo Europeu

    1. Uma deciso sobre um crdito no contestado proferidanum Estado-Membro ser, mediante pedido apresentado aqualquer momento ao tribunal de origem, certificada comoTtulo Executivo Europeu se:

    a) A deciso for executria no Estado-Membro de origem; e

    b) A deciso no for incompatvel com as regras de compe-tncia enunciadas nas Seces 3 e 6 do Captulo II doRegulamento (CE) n.o 44/2001; e

    c) O processo judicial no Estado-Membro de origem preen-cher os requisitos enunciados no Captulo III, quando umcrdito no tenha sido contestado, na acepo das alneas

    b) ou c) do n.o 1 do artigo 3.o; e

    d) A deciso tiver sido proferida no Estado-Membro do domi-clio do devedor, na acepo do artigo 59.o do Regula-mento (CE) n.o 44/2001, quando:

    o crdito no tenha sido contestado, na acepo dasalneas b) ou c) do n.o 1 do artigo 3.o; e

    disser respeito a um contrato celebrado por uma pes-soa, o consumidor, com um fim que possa ser conside-rado estranho sua actividade comercial ou profissio-nal; e

    o devedor seja o consumidor.

    2. Em caso de cessao, suspenso ou limitao da fora

    executria de uma deciso certificada como Ttulo ExecutivoEuropeu, o tribunal de origem emitir, a pedido apresentado aqualquer momento, uma certido que indique a no existnciaou a limitao dessa fora executiva, utilizando para o efeito oformulrio-tipo constante do Anexo IV.

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    3. Sem prejuzo do n.o 2 do artigo 12.o, quando tiver sidoproferida uma deciso na sequncia de impugnao de umadeciso certificada como Ttulo Executivo Europeu nos termosdo n.o 1, ser emitida uma certido de substituio mediantepedido apresentado a qualquer momento, utilizando-se para talo formulrio-tipo constante do Anexo V, se a deciso sobre aimpugnao tiver fora executria no Estado-Membro de ori-gem.

    Artigo 7.o

    Custos das aces judiciais

    Sempre que uma deciso inclua uma deciso com fora execu-tria sobre o montante dos custos das aces judiciais,incluindo as taxas de juro, essa deciso ser certificada comoTtulo Executivo Europeu igualmente no que respeita aos cus-tos, a no ser que o devedor tenha especificamente contestadoa sua obrigao de suportar esses custos durante a aco judi-

    cial, em conformidade com a legislao do Estado-Membro deorigem.

    Artigo 8.o

    Certido de Ttulo Executivo Europeu parcial

    No caso de s determinadas partes da deciso preencherem osrequisitos do presente regulamento, ser emitida uma certidode Ttulo Executivo Europeu parcial no que se refere a essaspartes.

    Artigo 9.o

    Emisso da certido de Ttulo Executivo Europeu

    1. A certido de Ttulo Executivo Europeu ser emitida utili-zando o formulrio-tipo constante do Anexo I.

    2. A certido de Ttulo Executivo Europeu ser preenchidana lngua da deciso.

    Artigo 10.o

    Rectificao ou revogao da certido de Ttulo ExecutivoEuropeu

    1. A certido de Ttulo Executivo Europeu ser, mediantepedido dirigido ao tribunal de origem:

    a) Rectificada, nos casos em que, devido a erro material,exista uma discrepncia entre a deciso e a certido;

    b) Revogada nos casos em que tenha sido emitida de formaclaramente errada, em funo dos requisitos previstos no

    presente regulamento.

    2. A legislao do Estado-Membro de origem aplicvel rectificao ou revogao da certido de Ttulo ExecutivoEuropeu.

    3. Os pedidos de rectificao ou revogao de uma certidode Ttulo Executivo Europeu podero ser feitos utilizando oformulrio-tipo constante do Anexo VI.

    4. A emisso da certido de Ttulo Executivo Europeu no susceptvel de recurso.

    Artigo 11.o

    Efeitos da certido de Ttulo Executivo Europeu

    A certido de Ttulo Executivo Europeu s produz efeitos den-tro dos limites da fora executria da deciso.

    CAPTULO III

    NORMAS MNIMAS APLICVEIS AOS PROCESSOS RELATIVOSA CRDITOS NO CONTESTADOS

    Artigo 12.o

    mbito de aplicao das normas mnimas

    1. Uma deciso relativa a um crdito no contestado, naacepo das alneas b) ou c) do n.o 1 do artigo 3.o, s poderser certificada como Ttulo Executivo Europeu se o processo

    judicial no Estado-Membro de origem obedecer aos requisitosprocessuais constantes do presente captulo.

    2. Aplicar-se-o os mesmos requisitos emisso de umacertido de Ttulo Executivo Europeu ou de uma certido desubstituio, na acepo do n.o 3 do artigo 6.o, relativamente auma deciso proferida na sequncia da impugnao de outradeciso quando, no momento em que proferida aquela deci-

    so, estejam preenchidas as condies previstas nas alneas b)ou c) do n.o 1 do artigo 3.o.

    Artigo 13.o

    Citao ou notificao com prova de recepo pelodevedor

    1. O documento que d incio instncia ou acto equiva-lente pode ser notificado ao devedor por um dos seguintes

    meios:

    a) Citao ou notificao pessoal comprovada por aviso derecepo, datado e assinado pelo devedor;

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    b) Citao ou notificao pessoal atestada por documentoassinado pela pessoa competente para efectuar essa citaoou notificao declarando que o devedor recebeu o docu-mento ou que se recusou a receb-lo sem qualquer justifi-cao legal, acompanhada da data da citao ou notifica-o;

    c) Citao ou notificao por via postal, comprovada por umaviso de recepo, datado e assinado pelo devedor, e devol-vida por este;

    d) Citao ou notificao por meios electrnicos, como fax oucorreio electrnico, comprovada por aviso de recepo,datado e assinado pelo devedor, e devolvida por este.

    2. Qualquer ordem para que o devedor comparea emaudincia pode ser efectuada nos termos do n.o 1, ou verbal-mente, numa audincia anterior relativa ao mesmo crdito e

    registada na acta dessa audincia.

    Artigo 14.o

    Citao ou notificao sem prova de recepo pelodevedor

    1. A citao ou notificao do documento que d incio instncia ou acto equivalente, bem como qualquer ordem decomparncia em audincia dirigida ao devedor, pode igual-mente ser efectuada pelos seguintes meios:

    a) Citao ou notificao pessoal, no endereo do devedor,das pessoas que vivem no mesmo domiclio ou que neletrabalhem;

    b) Se o devedor for um trabalhador por conta prpria ouuma pessoa colectiva, citao ou notificao pessoal, noestabelecimento comercial do devedor, das pessoas por eleempregadas;

    c) Depsito do documento na caixa de correio do devedor;

    d) Depsito do documento num posto de correios ou juntodas autoridades competentes e notificao escrita dessedepsito na caixa de correio do devedor, desde que a noti-ficao escrita mencione claramente o carcter judicial dodocumento ou o efeito legal da notificao como sendouma efectiva citao ou notificao, e especificando o in-cio do decurso do respectivo prazo;

    e) Citao ou notificao por via postal sem a prova previstano n.o 3, quando o devedor tenha endereo no Estado--Membro de origem;

    f) Citao ou notificao por meios electrnicos, com confir-mao automtica de entrega, desde que o devedor tenhaexpressa e previamente aceite esse meio de citao ou noti-ficao.

    2. Para efeitos do presente regulamento, a citao ou notifi-cao nos termos do n.o 1 no admissvel se o endereo dodevedor no for conhecido com segurana.

    3. A citao ou notificao nos termos das alneas a) a d)do n.o 1 ser comprovada por:

    a) Um documento assinado pela pessoa competente que pro-cedeu citao ou notificao, que indique:

    i) o mtodo de citao ou notificao, e

    ii) a data da citao ou notificao, e

    iii) se o acto foi citado ou notificado a pessoa diferente dodevedor, o nome dessa pessoa e a sua relao com o

    devedor,

    ou

    b) Um aviso de recepo pela pessoa citada ou notificada,para efeitos do disposto nas alneas a) e b) do n.o 1.

    Artigo 15.o

    Citao ou notificao dos representantes do devedor

    A citao ou notificao nos termos dos artigos 13.o e 14.opode igualmente ter sido feita a um representante do devedor.

    Artigo 16.o

    Informao adequada do devedor sobre o crdito

    A fim de assegurar que o devedor foi devidamente informadosobre o crdito, o documento que der incio instncia, ouacto equivalente, deve incluir:

    a) Os nomes e endereos das partes;

    b) O montante do crdito;

    c) Se forem exigidos juros sobre o crdito, a taxa de juro e operodo em relao ao qual so exigidos, salvo se ao capital

    forem aditados automaticamente juros legais por fora dalegislao do Estado-Membro de origem;

    d) Uma declarao sobre a causa de pedir.

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    Artigo 17.o

    Informao adequada do devedor sobre as dilignciasprocessuais necessrias para contestar o crdito

    Os elementos seguintes devem ser claramente mencionados nodocumento que der incio instncia ou acto equivalente, emdocumento equivalente ou em qualquer citao ou notificaopara comparecer em audincia:

    a) Os requisitos processuais para o devedor deduzir oposioao crdito, incluindo o prazo de contestao por escrito oua data da audincia, conforme o caso, o nome e o endereoda instituio a que dever ser dada resposta ou perante aqual o devedor dever comparecer e a indicao da obriga-toriedade ou no de se fazer representar por um advogado;

    b) As consequncias da falta de contestao ou de comparn-cia, em particular, quando aplicvel, a possibilidade de umadeciso ser proferida ou executada contra o devedor e asua responsabilidade pelos custos da aco judicial.

    Artigo 18.o

    Suprimento da inobservncia das normas mnimas

    1. Se o processo no Estado-Membro de origem no observaros requisitos processuais constantes dos artigos 13.o a 17.o, estainobservncia ser sanada e a deciso pode ser certificadacomo Ttulo Executivo Europeu, se:

    a) A deciso tiver sido notificada ao devedor de acordo comos requisitos constantes dos artigos 13.o ou 14.o;

    b) O devedor tiver tido a possibilidade de impugnar a deciso,por meio de uma reviso total, e tiver sido devidamenteinformado na deciso, ou juntamente com esta, sobre osrequisitos processuais para essa impugnao, incluindo onome e o endereo da instituio a que deve ser dirigida,

    bem como, quando aplicvel, o respectivo prazo;

    c) O devedor no tiver contestado a deciso de acordo comos requisitos processuais relevantes.

    2. Se o processo no Estado-Membro de origem no obser-

    var os requisitos processuais constantes do artigo 13.o ou doartigo 14.o, esta inobservncia ser sanada se se provar pelaconduta do devedor na aco judicial que o devedor foi citadoou notificado pessoalmente em tempo til para poder preparara sua defesa.

    Artigo 19.o

    Normas mnimas de reviso em casos excepcionais

    1. Por fora dos artigos 13.o a 18.o, uma deciso s pode

    ser certificada como Ttulo Executivo Europeu se o devedortiver direito, segundo a legislao do Estado-Membro de ori-gem, a requerer uma reviso da deciso, quando:

    a) i) O documento que d incio instncia ou acto equiva-lente ou, se for caso disso, a ordem para comparecerem audincia tiver sido notificada por um dos meiosprevistos no artigo 14.o e

    ii) A citao ou notificao no tiver sido efectuada emtempo til para lhe permitir preparar a defesa, sem quehaja qualquer culpa da sua parte;

    ou

    b) O devedor tiver sido impedido de deduzir oposio ao cr-dito por motivo de fora maior ou devido a circunstnciasexcepcionais, sem que haja qualquer culpa da sua parte,

    desde que, em qualquer dos casos, actue prontamente.

    2. O presente artigo no prejudica a possibilidade de osEstados-Membros facultarem o acesso reviso da deciso emcondies mais favorveis do que as previstas no n.o 1.

    CAPTULO IV

    EXECUO

    Artigo 20.o

    Trmites de execuo

    1. Sem prejuzo das disposies do presente captulo, os tr-mites de execuo so regidos pelo direito do Estado-Membrode execuo.

    Uma deciso certificada como Ttulo Executivo Europeu serexecutada nas mesmas condies que uma deciso proferidano Estado-Membro de execuo.

    2. O credor deve apresentar autoridade competente para aexecuo no Estado-Membro de execuo:

    a) Uma certido autntica da deciso; e

    b) Uma cer tido autntica de Ttulo Executivo Europeu; e

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    c) Se necessrio, uma transcrio da certido de Ttulo Execu-tivo Europeu ou uma traduo desta na lngua oficial doEstado-Membro de execuo ou, caso esse Estado-Membrotenha vrias lnguas oficiais, na lngua oficial ou numa daslnguas oficiais do local onde requerida a execuo, ouem qualquer outra lngua que o Estado-Membro de execu-o tenha declarado aceitar. Cada Estado-Membro podeindicar a lngua oficial ou as lnguas oficiais da Comuni-dade diferentes da sua, em que pode aceitar a certido. Atraduo ser certificada por pessoa habilitada para o efeitonum Estado-Membro.

    3. No ser exigida cauo, garantia ou depsito, qualquerque seja a sua forma, a uma parte que requeira num Estado--Membro a execuo de uma deciso certificada como TtuloExecutivo Europeu noutro Estado-Membro com base no factode ser nacional de um pas terceiro, ou de no estar domici-liado ou no ser residente no Estado-Membro de execuo.

    Artigo 21.o

    Recusa de execuo

    1. A pedido do devedor, a execuo ser recusada pelo tri-bunal competente do Estado-Membro de execuo se a decisocertificada como Ttulo Executivo Europeu for inconcilivelcom uma deciso anteriormente proferida num Estado-Mem-

    bro ou num pas terceiro, desde que:

    a) Envolva as mesmas partes e a mesma causa de pedir; e

    b) Tenha sido proferida no Estado-Membro de execuo ourena as condies necessrias para o seu reconhecimentono Estado-Membro de execuo; e

    c) No tenha sido alegada, nem tiver sido possvel alegar, aincompatibilidade para impugnar o crdito durante a aco

    judicial no Estado-Membro de origem.

    2. A deciso ou a sua certificao como Ttulo ExecutivoEuropeu no pode, em caso algum, ser revista quanto aomrito no Estado-Membro de execuo.

    Artigo 22.o

    Acordos com pases terceiros

    O presente regulamento no afecta os acordos nos termos dos

    quais os Estados-Membros se tenham comprometido, antes daentrada em vigor do Regulamento (CE) n.o 44/2001 do Conse-lho, ao abrigo do artigo 59.o da Conveno de Bruxelas rela-tiva Competncia Judiciria e Execuo de Decises emMatria Civil e Comercial, a no reconhecer uma deciso profe-

    rida, nomeadamente noutro Estado Contratante da referidaconveno, contra um requerido que tenha o seu domiclio ouresidncia habitual num pas terceiro quando, nos casos previs-tos no artigo 4.o da citada Conveno, a deciso s pode terpor fundamento uma das disposies previstas no segundopargrafo do artigo 3.o dessa Conveno.

    Artigo 23.o

    Suspenso ou limitao da execuo

    Quando o devedor tiver:

    contestado uma deciso certificada como Ttulo ExecutivoEuropeu, incluindo um pedido de reviso na acepo doartigo 19.o, ou

    requerido a rectificao ou revogao da certido de TtuloExecutivo Europeu em conformidade com o artigo 10.o,

    o tribunal ou a autoridade competente do Estado-Membro deexecuo pode, a pedido do devedor:

    a) Limitar o processo de execuo a providncias cautelares;ou

    b) Subordinar a execuo constituio de uma garantia, con-forme determinar;

    c) Em circunstncias excepcionais, suspender o processo deexecuo.

    CAPTULO V

    TRANSACES JUDICIAIS E INSTRUMENTOS AUTNTICOS

    Artigo 24.o

    Transaces judiciais

    1. As transaces relativas a crditos, na acepo do ponto2 do artigo 4.o, que tenham sido homologadas pelo tribunalou celebradas perante um tribunal no decurso de um processoe sejam executrias no Estado-Membro onde tiverem sidohomologadas ou celebradas, sero, mediante pedido apresen-tado ao tribunal que as homologou ou perante o qual foramcelebradas, certificadas como Ttulo Executivo Europeu, utili-zando o formulrio-tipo constante do Anexo II.

    2. Uma transaco que tenha sido certificada como TtuloExecutivo Europeu no Estado-Membro de origem ser execu-tada nos outros Estados-Membros sem necessidade de declara-o de executoriedade e sem que seja possvel contestar a suafora executria.

    L 143/22 30.4.2004Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    3. So aplicveis, consoante o caso, as disposies do Cap-tulo II, com excepo do artigo 5.o, do n.o 1 do artigo 6.o e don.o 1 do artigo 9.o, e do Captulo IV, com excepo do n.o 1do artigo 21.o e do artigo 22.o.

    Artigo 25.o

    Instrumentos autnticos

    1. Um instrumento autntico relativo a um crdito, na acep-o do ponto 2 do artigo 4.o, que seja executrio num Estado--Membro, ser, mediante pedido apresentado autoridadedesignada pelo Estado-Membro de origem, certificado comoTtulo Executivo Europeu, utilizando o formulrio-tipo cons-tante do Anexo III.

    2. Um instrumento autntico que tenha sido certificadocomo Ttulo Executivo Europeu no Estado-Membro de origemser executado nos outros Estados-Membros sem necessidadede declarao de executoriedade e sem que seja possvel contes-tar a sua fora executria.

    3. So aplicveis, consoante o caso, as disposies do Cap-tulo II, com excepo do artigo 5.o, do n.o 1 do artigo 6.o e don.o 1 do artigo 9.o, e do Captulo IV, com excepo do n.o 1do artigo 21.o e do artigo 22.o.

    CAPTULO VI

    DISPOSIO TRANSITRIA

    Artigo 26.o

    Disposio transitria

    O presente regulamento apenas aplicvel s decises proferi-das por um tribunal, s transaces judiciais homologadas porum tribunal ou celebradas perante um tribunal e aos documen-tos formalmente redigidos ou registados como instrumentosautnticos aps a entrada em vigor do presente regulamento.

    CAPTULO VII

    RELAES COM OUTROS INSTRUMENTOS COMUNITRIOS

    Artigo 27.o

    Relao com o Regulamento (CE) n.o 44/2001

    O presente regulamento no afecta a possibilidade de requerero reconhecimento e a execuo de uma deciso relativa a umcrdito no contestado, de uma transaco homologada porum tribunal ou de um instrumento autntico nos termos doRegulamento (CE) n.o 44/2001.

    Artigo 28.o

    Relao com o Regulamento (CE) n.o 1348/2000

    O presente regulamento no afecta a aplicao do Regulamento(CE) n.o 1348/2000.

    CAPTULO VIII

    DISPOSIES GERAIS E FINAIS

    Artigo 29.o

    Informao sobre os trmites de execuo

    Os Estados-Membros cooperaro no sentido de fornecer, tantoao pblico em geral como aos sectores profissionais, informa-es sobre:

    a) Os meios e trmites de execuo nos Estados-Membros; e

    b) As autoridades competentes em matria de execuo nosEstados-Membros,

    nomeadamente por meio da Rede Judiciria Europeia em mat-

    ria civil e comercial, criada pela Deciso 2001/470/CE (1

    ).

    Artigo 30.o

    Informaes relativas aos tribunais, autoridades eprocedimentos de recurso

    1. Os Estados-Membros notificaro Comisso:

    a) Os procedimentos de rectificao e de revogao referidosno n.o 2 do artigo 10.o e de reviso previsto no n.o 1 doartigo 19.o;

    b) As lnguas aceites nos termos da alnea c) do n.o 2 doartigo 20.o;

    c) As listas das autoridades referidas no artigo 25.o,

    bem como quaisquer alteraes posteriores destas informaes.

    2. A Comisso tornar disponveis ao pblico as informa-es notificadas nos termos do n.o 1 mediante a sua publicaono Jornal Oficial da Unio Europeia e por quaisquer outrosmeios adequados.

    (1) JO L 174 de 27.6.2001, p. 25.

    30.4.2004 L 143/23Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    Artigo 31.o

    Alteraes aos Anexos

    As alteraes dos formulrios-tipo constantes dos Anexos seroadoptadas de acordo com o procedimento referido no n.o 2 do

    artigo 32.o

    .

    Artigo 32.o

    Comit

    1. A Comisso assistida pelo Comit previsto no artigo75.o do Regulamento (CE) n.o 44/2001.

    2. Quando seja feita referncia ao presente nmero, soaplicveis os artigos 3.o e 7.o da Deciso 1999/468/CE, ten-do-se em conta o disposto no seu artigo 8.o.

    3. O Comit aprovar o seu regulamento interno.

    Artigo 33.o

    Entrada em vigor

    O presente regulamento entra em vigor em de 21 de Janeiro de2005.

    aplicvel a partir de 21 de Outubro de 2005, com excepodos artigos 29.o, 31.o e 32.o, que so aplicveis a partir de 21de Janeiro de 2005.

    O presente regulamento obrigatrio em todos os seus elementos e directamente aplicvelem todos os Estados-Membros, em conformidade com o Tratado que institui a Comunidade

    Europeia.

    Feito em Estrasburgo, em 21 de Abril de 2004.

    Pelo Parlamento Europeu

    O Presidente

    P. COX

    Pelo Conselho

    O Presidente

    D. ROCHE

    L 143/24 30.4.2004Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    ANEXO I

    CERTIDO DE TTULO EXECUTIVO EUROPEU DECISO

    1. Estado-Membro de origem: ATn BE n DE n EL n ES n FI n FR n

    IE n IT n LU n NL n PT n SE n UK n

    2. rgo jurisdicional/Tribunal que emitiu a certido

    2.1. Nome:

    2.2. Endereo:

    2.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    3. Se diferente, rgo jurisdicional/Tribunal que proferiu a deciso

    3.1. Nome:

    3.2. Endereo:

    3.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    4. Deciso

    4.1. Data:

    4.2. Nmero de referncia:

    4.3. Partes

    4.3.1. Nome e endereo do(s) credor(es):

    4.3.2. Nome e endereo do(s) devedor(es):

    5. Crdito lquido certificado

    5.1. Montante do capital:

    5.1.1. Moeda euro n

    coroa sueca n

    libra esterlina n

    outra (especificar) n

    5.1.2. Se o crdito tem pagamento escalonado

    5.1.2.1. Montante de cada prestao:

    5.1.2.2. Prazo da primeira prestao:

    5.1.2.3. Prazos das prestaes subsequentes

    semanal n mensal n outro (especificar) n

    30.4.2004 L 143/25Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    5.1.2.4. Perodo do crdito

    5.1.2.4.1. Actualmente indeterminado n ou

    5.1.2.4.2. Prazo da ltima prestao:

    5.2. Juros

    5.2.1. Taxa de juro

    5.2.1.1. % ou

    5.2.1.2. % acima da taxa de base do BCE ( 1)

    5.2.1.3. Outra (especificar)

    5.2.2. Cobrana de juros a partir de:

    5.3. Montante das despesas reembolsveis, se a deciso o especificar:

    6. A deciso executria no Estado-Membro de origem. n

    7. A deciso ainda passvel de recurso:

    Sim n No n

    8. A deciso tem por objecto um crdito no contestado nos termos do n.o 1do artigo 3.o n

    9. A deciso est em conformidade com a alnea b) do n.o 1 do artigo 6.o n

    10. A deciso respeita a matrias relacionadas com contratos celebrados com os consumidores

    Sim n No n

    10.1. Em caso afirmativo:

    O devedor o consumidor:

    Sim n No n

    10.2. Em caso afirmativo:

    O devedor tem domiclio no Estado-Membro de origem (na acepo do artigo 59. o do Regulamento (CE) n.o

    44/2001) n

    11. Notificao do acto que d incio instncia nos termos do Captulo III, quando aplicvel:

    Sim n No n

    11.1. Notificao efectuada em conformidade com o artigo 13.o n ou

    Notificao efectuada em conformidade com o artigo 14.o n ou

    Ficou provado que, em conformidade com o n.o 2 do artigo 18.o, o devedor foi notificado n

    (1) Taxa de juro aplicada pelo Banco Central Europeu s suas principais operaes de refinanciamento.

    L 143/26 30.4.2004Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    11.2. Informao obrigatria

    O devedor foi informado em conformidade com os artigos 16.o e 17.o n

    12. Citao, quando aplicvel:

    Sim n No n

    12.1. Citao efectuada em conformidade com o artigo 13.o n ou

    Citao efectuada em conformidade com o artigo 14.o n ou

    Ficou provado que, em conformidade com o n.o 2 do artigo 18.o, o devedor foi citado n

    12.2. Informao obrigatria

    O devedor foi informado em conformidade com o artigo 17.o n

    13. Suprimento do incumprimento das normas mnimas processuais nos termos do n.o 1 do artigo 18.o

    13.1. A deciso foi notificada em conformidade com o artigo 13.o n ou

    A deciso foi notificada em conformidade com o artigo 14.o n ou

    Ficou provado que, em conformidade com o n.o 2 do artigo 18.o, o devedor recebeu a deciso n

    13.2. Informao obrigatria

    O devedor foi informado em conformidade com a alnea b) do n.o 1 do artigo 18.o n

    13.3. O devedor tinha possibilidade de recorrer da deciso

    Sim n No n

    13.4. O devedor no recorreu da deciso nos termos dos requisitos processuais pertinentes:

    Sim n No n

    Feito em . . . . . . . . . Data . . . . . . . . .

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Assinatura e/ou carimbo

    30.4.2004 L 143/27Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    ANEXO II

    CERTIDO DE TTULO EXECUTIVO EUROPEU TRANSACO JUDICIAL

    1. Estado-Membro de origem: AT n BE n DE n EL n ES n FI n FR n

    IE n IT n LU n NL n PT n SE n UK n

    2. rgo jurisdicional que emitiu a certido

    2.1. Nome:

    2.2. Endereo:

    2.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    3. Se diferente, rgo jurisdicional que homologou ou onde foi celebrada a transaco judicial

    3.1. Nome:

    3.2. Endereo:

    3.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    4. Transaco judicial

    4.1. Data:

    4.2. Nmero de referncia:

    4.3. Partes

    4.3.1. Nome e endereo do(s) credor(es):

    4.3.2. Nome e endereo do(s) devedor(es):

    5. Crdito lquido certificado

    5.1. Montante do capital:

    5.1.1. Moeda euro n

    coroa sueca n

    libra esterlina n

    outra (especificar) n

    5.1.2. Se o crdito tem pagamento escalonado

    5.1.2.1. Montante de cada prestao:

    5.1.2.2. Prazo da primeira prestao:

    5.1.2.3. Prazo das prestaes subsequentes

    semanal n mensal n outro (especificar) n

    L 143/28 30.4.2004Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    5.1.2.4. Perodo do crdito

    5.1.2.4.1. Actualmente indeterminado n ou

    5.1.2.4.2. Prazo da ltima prestao:

    5.2. Juros

    5.2.1. Taxa de juro

    5.2.1.1. % ou

    5.2.1.2. % acima da taxa de base do BCE ( 1)

    5.2.1.3. Outra (especificar)

    5.2.2. Cobrana de juros a partir de:

    5.3. Montante das despesas reembolsveis, se a deciso o especificar:

    6. A deciso executria no Estado-Membro de origem n

    Feito em . . . . . . . . ., Data . . . . . . . . .

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Assinatura e/ou carimbo

    (1) Taxa de juro aplicada pelo Banco Central Europeu s suas principais operaes de refinanciamento.

    30.4.2004 L 143/29Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    ANEXO III

    CERTIDO DE TTULO EXECUTIVO EUROPEU INSTRUMENTO AUTNTICO

    1. Estado-Membro de origem: AT n BE n DE n EL n ES n FI n FR n

    IE n IT n LU n NL n PT n SE n UK n

    2. rgo jurisdicional/Autoridade que emitiu a certido

    2.1. Nome:

    2.2. Endereo:

    2.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    3. Se diferente, rgo jurisdicional/Autoridade que emitiu o instrumento autntico

    3.1. Nome:

    3.2. Endereo:

    3.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    4. Instrumento autntico

    4.1. Data:

    4.2. Nmero de referncia:

    4.3. Partes

    4.3.1. Nome e endereo do(s) credor(es):

    4.3.2. Nome e endereo do(s) devedor(es):

    5. Crdito lquido certificado:

    5.1. Montante do capital

    5.1.1. Moeda euro n

    coroa sueca n

    libra esterlina n

    outra (especificar) n

    5.1.2. Se o crdito tem pagamento escalonado

    5.1.2.1. Montante de cada prestao:

    5.1.2.2. Prazo da primeira prestao:

    5.1.2.3. Prazo das prestaes subsequentes

    semanal n mensal n outro (especificar) n

    L 143/30 30.4.2004Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    5.1.2.4. Perodo do crdito

    5.1.2.4.1. Actualmente indeterminado n ou

    5.1.2.4.2. Prazo da ltima prestao

    5.2. Juros

    5.2.1. Taxa de juro

    5.2.1.1. % ou

    5.2.1.2. % acima da taxa de base do BCE ( 1)

    5.2.1.3. Outra (especificar)

    5.2.2. Cobrana de juros a partir de:

    5.3. Montante das despesas reembolsveis, se o instrumento autntico o especificar:

    6. O instrumento executrio no Estado-Membro de origem: n

    Feito em . . . . . . . . ., Data . . . . . . . . .

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Assinatura e/ou carimbo

    (1) Taxa de juro aplicada pelo Banco Central Europeu s suas principais operaes de refinanciamento.

    30.4.2004 L 143/31Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    ANEXO IV

    CERTIDO DE AUSNCIA OU LIMITAO DA FORA EXECUTRIA(n.o 2 do artigo 6.o)

    1. Estado-Membro de origem: AT n BE n DE n EL n ES n FI n FR n

    IE n IT n LU n NL n PT n SE n UK n

    2. rgo jurisdicional/Autoridade que emitiu a certido

    2.1. Nome:

    2.2. Endereo:

    2.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    3. Se diferente, rgo jurisdicional/Autoridade que proferiu a deciso/transaco judicial/instrumentoautntico (*)

    3.1. Nome:

    3.2. Endereo:

    3.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    4. Deciso/Transaco/Instrumento autntico (*)

    4.1. Data:

    4.2. Nmero de referncia:

    4.3. Partes

    4.3.1. Nome e endereo do(s) credor(es):

    4.3.2. Nome e endereo do(s) devedor(es):

    5. A presente deciso transaco/instrumento autntico foi certificado como Ttulo Executivo Europeu, mas:

    5.1. A deciso/transaco/instrumento autntico deixou de ter fora executria n

    5.2. A execuo est provisoriamente

    5.2.1. suspensan

    5.2.2. limitada a providncias cautelares n

    L 143/32 30.4.2004Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    5.2.3. dependente da prestao de uma cauo ainda pendente n

    5.2.3.1. Montante da cauo:

    5.2.3.2. Moeda euro n

    coroa sueca n

    libra esterlina noutra (especificar) n

    5.2.4. Outro (especificar) n

    Feito em . . . . . . . . ., Data . . . . . . . . .

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Assinatura e/ou carimbo

    30.4.2004 L 143/33Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    ANEXO V

    CERTIDO DE SUBSTITUIO DE TTULO EXECUTIVO EUROPEU NA SEQUNCIA DE IMPUGNAO(n.o 3 do artigo 6.o)

    A. Foi impugnada a seguinte deciso/transaco/instrumento autntico certificado como Ttulo Executivo Euro-peu:

    1. Estado-Membro de origem: AT n BE n DE n EL n ES n FI n FR n

    IE n IT n LU n NL n PT n SE n UK n

    2. Tribunal/Autoridade que emitiu a certido:

    2.1. Nome:

    2.2. Endereo:

    2.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    3. Se diferente, rgo jurisdicional/Autoridade que proferiu a deciso/transaco judicial/Instrumento autnti-co (*)

    3.1. Nome:

    3.2. Endereo:

    3.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    4. Deciso/Transaco/Instrumento autntico (*)

    4.1. Data:

    4.2. Nmero de referncia:

    4.3. Partes

    4.3.1. Nome e endereo do(s) credor(es):

    4.3.2. Nome e endereo do(s) devedor(es):

    B. Em virtude dessa impugnao, certificada como Ttulo Executivo Europeu de substituio do Ttulo Execu-tivo Europeu original e comunicada a seguinte deciso:

    1. Tribunal

    1.1. Nome:

    1.2. Endereo:

    1.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    (*) Riscar o que no interessa.

    L 143/34 30.4.2004Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    2. Deciso:

    2.1. Data:

    2.2. Nmero de referncia:

    3. Crdito lquido certificado:

    3.1. Montante do capital

    3.1.1. Moeda Euro n

    Coroa sueca n

    Libra esterlina n

    Outra (especificar) n

    3.1.2. Se o crdito tem pagamento escalonado

    3.1.2.1. Montante de cada prestao:

    3.1.2.2. Prazo da primeira prestao:

    3.1.2.3. Prazo das prestaes subsequentes

    semanal n mensal n outro (especificar) n

    3.1.2.4. Perodo do crdito

    3.1.2.4.1. Actualmente indeterminado n ou

    3.1.2.4.2. Prazo da ltima prestao:

    3.2. Juros

    3.2.1. Taxa de juro

    3.2.1.1. % ou

    3.2.1.2. % acima da taxa de base do BCETaxa de juro aplicada pelo Banco Central Europeu s suas principais ope-raes de refinanciamento.

    3.2.1.3. Outra (especificar)

    3.2.2. Cobrana de juros a partir de:

    3.3. Montante das despesas reembolsveis, se a deciso o especificar:

    4. A deciso executria no Estado-Membro de origem: n

    5. Da deciso ainda cabe novo recurso:

    Sim n No n

    6. A deciso conforme com a alnea b) do n.o 1 do artigo 6.o: n

    30.4.2004 L 143/35Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    7. A deciso diz respeito a matrias relacionadas com contratos celebrados por consumidores:

    Sim n No n

    7.1. Em caso afirmativo:

    O devedor o consumidor:

    Sim n No n

    7.2. Em caso afirmativo:

    O devedor tem domiclio no Estado-Membro de origem, na acepo do artigo 59. o do Regulamento (CE) n.o

    44/2001 n

    8. Ao tempo da deciso sobre a contestao, o crdito no contestado, na acepo das alneas b) ou c) do n.o

    1 do artigo 3.o

    Sim n No n

    Em caso afirmativo:

    8.1. Notificao do acto que d incio contestao

    O credor recorreu da contestao?

    Sim n No n

    Em caso afirmativo:

    8.1.1. Notificao efectuada em conformidade com o artigo 13.o n ou

    Notificao efectuada em conformidade com o artigo 14.o n ou

    Ficou provado que, em conformidade com o n.o 2 do artigo 18.o, o devedor foi notificado n

    8.1.2. Informao obrigatria

    O devedor foi informado em conformidade com os artigos 16.o e 17.o n

    8.2. Citao, quando aplicvel:

    Sim n No n

    Em caso afirmativo:

    8.2.1. Citao efectuada em conformidade com o artigo 13.o n ou

    Citao efectuada em conformidade com o artigo 14.o n ou

    Ficou provado que, em conformidade com o n.o 2 do artigo 18.o, o devedor foi citado n

    8.2.2. Informao obrigatria

    O devedor foi informado em conformidade com o artigo 17.o n

    L 143/36 30.4.2004Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    8.3. Suprimento do incumprimento das normas processuais mnimas nos termos do n.o 1 do artigo 18.o

    8.3.1. A deciso foi notificada em conformidade com o artigo 13.o n ou

    A deciso foi notificada em conformidade com o artigo 14.o n ou

    Ficou provado que, em conformidade com o n.o 2 do artigo 18.o, o devedor recebeu a deciso n

    8.3.2. Informao obrigatria

    O devedor foi informado em conformidade com a alnea b) do n.o 1 do artigo 18.o n

    Feito em . . . . . . . . ., Data . . . . . . . . .

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Assinatura e carimbo

    30.4.2004 L 143/37Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    ANEXO VI

    PEDIDO DE RECTIFICAO OU REVOGAO DE CERTIDO DE TTULO EXECUTIVO EUROPEU(n.o 3 do artigo 10.o)

    O SEGUINTE TTULO EXECUTIVO EUROPEU

    1. Estado-Membro de origem: AT n BE n DE n EL n ES n FI n FR n

    IE n IT n LU n NL n PT n SE n UK n

    2. rgo jurisdicional/Autoridade que emitiu a certido

    2.1. Nome:

    2.2. Endereo:

    2.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    3. Se diferente, rgo jurisdicional/Autoridade que proferiu a deciso/transaco judicial/Instrumento autnti-co (*)

    3.1. Nome:

    3.2. Endereo:

    3.3. Tel./Fax/Correio electrnico:

    4. Deciso/transaco judicial/instrumento autntico

    4.1. Data

    4.2. Nmero de referncia:

    4.3. Partes

    4.3.1. Nome e endereo do(s) credor(es):

    4.3.2. Nome e endereo do(s) devedor(es):

    DEVE SER

    5. RECTIFICADO, uma vez que, devido a um erro material, existe a seguinte discrepncia entre o Ttulo Execu-tivo Europeu e a deciso/transaco judicial/acto autntico a que diz respeito (especificar) n

    (*) Riscar o que no interessa.

    L 143/38 30.4.2004Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT

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    6. REVOGADO, uma vez que:

    6.1. A deciso certificada diz respeito a um contrato celebrado por um consumidor, mas foi emitida num Estado--Membro em que o consumidor no tem domiclio, na acepo do artigo 59. o do Regulamento (CE) n.o

    44/2001 n

    6.2. A certido de Ttulo Executivo Europeu foi emitida de forma claramente errada, por outros motivos (especi-ficar) n

    Feito em . . . . . . . . . Data . . . . . . . . .

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Assinatura e/ou carimbo

    30.4.2004 L 143/39Jornal Oficial da Unio EuropeiaPT