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O MUNDO EM DUAS RODAS - ED 38 MARÇO/2010 WWW.TOPRIDER.COM.BR CampEonatO amErIcano DE SX RYAN DUNGEY PILOTO SUZUKI LIDERA AMA SX MUNDIAL DE MX O piloto Alemão Ken Roczen de apenas 15 anos bateu seu compatriota Nagl na Alemanha... GLEN HELEN Depois de longa negociação entre a MX Sports (atual promo- tora do campeonato Americano... SBK SERIES Em uma prova emocio- nante e que contou com cinco líderes difer- entes, o piloto paulista Murilo Colatreli... BEN SPIES O texano Ben Spies é um dos grandes atra- tivos do motociclismo on-road atualmente. Seguindo-se meses...

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Revista toprider.com.br Ed38 Editorial Entrevista Ben Spies AMA Supercross - Daytona SBK Series Etapa 02

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O MUNDO EM DUAS RODAS - ED 38 MARÇO/2010

WWW.TOPRIDER.COM.BR

CampEonatOamErIcano DE SX

RYAN DUNGEY PILOTO SUZUKI LIDERA AMA SX

MUNDIAL DE MXO piloto Alemão Ken Roczen de apenas 15 anos bateu seu compatriota Nagl na Alemanha...

GLEN HELENDepois de longa negociação entre a MX Sports (atual promo-tora do campeonato Americano...

SBK SERIESEm uma prova emocio-nante e que contou com cinco líderes difer-entes, o piloto paulista Murilo Colatreli...

BEN SPIESO texano Ben Spies é um dos grandes atra-tivos do motociclismo on-road atualmente. Seguindo-se meses...

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KEn roCZEnO piloto Alemão Ken Roczen de apenas 15 anos bateu seu compa-triota Nagl na Alemanha...Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

MUN. MOTOCROSS

TOPrIDErO mUnDO Em DUaS rODaSConfira mais detalhes e informações no toprider.com.br

GlEn hElEnDepois de longa negociação entre a MX Sports (atual promotora do campeonato Americano de MX) Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

AMA MOTOCROSS

DaYtOnaNuma das provas mais badaladas do Campeonato Americano de Supercross... Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

AMA SPERCROSS

JaCKSOnVIllEVillopoto vence em Jacksonville, Flórida e reduz diferença para Dungey...Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

AMA SPERCROSS

SBK SErIESEm uma prova emocionante e que contou com cinco líderes diferentes, o piloto paulista Murilo Colatreli... Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

BRASILEIRO

BEn SPIESO texano Ben Spies é um dos grandes atrativos do motociclismo on-road atualmente. Texto: Derick Almeida Foto: Divulgação

MUN. MOTO GP

TopRider.com.br - Expediente , Editora DRCA, Rua 37, Nº 20 - Portal de Pirapora - Salto de Pirapora – SP CEP: 18160-000 [email protected] São Paulo, Rua Comprida, 523 cs03 - Vila Mazzei - São Paulo - SP - CEP: 02311-010 Tel:(11) 2206 1214A TopRider.com.br é editada pela Editora DRCA LTDA. ME com distribuição gratuita e dirigida. A reprodução de qualquer matéria ou foto, ainda que parcial, é proibida sem a concordância expressa da direção. Editor - Rui Filipe Quintal - [email protected], Projeto Gráfico/Editoração - Danilo Ribeiro - [email protected], Jornalistas - Derick Almeida e Diego Benine Pontes - Pré-impressão e Impressão - VOX Editora

EXPEDIEnTE

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CONTEÚDO

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CONTEÚDO

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Depois de quase uma década o Campeonato Brasileiro de Motocross inicia em um outro lugar que não Indaiatuba na casa da Honda. O Campeonato Brasileiro de Motocross este ano inicia em Siqueira Campos no Paraná. Na casa de seu principal patrocinador - a ProTork. A empresa, maior fabricante de peças de motocicletas da America Latina, volta a apoiar o esporte depois de um ano de ausência. Nesse ano a Pro Tork se dedicou a outras modalidades como a Stock Car onde pôde vivenciar novos ares que deverá servir de “benchmark” no acompanhamento das ações e organização do campeonato que leva seu nome - Pro Tork Brasileiro de Motocross.

A estrutura prometida é similar à utilizada na etapa Brasileira do mundial em Canelinha. São 46 monitores para acompanhar os tempos dos pilotos na pista. Área adequada para a imprensa com visibilidade privilegiada da pista, entre outras benesses. Além disso Siqueira Campos oferece uma pista com um traçado técnico e agradável de se ver e andar. O show na abertura será no melhor estilo Pro Tork com direito a tudo que a empresa Paranaense oferece a seu público. Me refiro aos espetáculos proporcionados por avião acrobático, passeios de helicóptero, show de Freestyle por parte do Joaninha, piloto patrocinado pela Pro Tork, além dos brinquedos de gente grande como a maior pick up da América Latina, a limusine Dodge Ram entre outros. A prova deixa de ser mera competição para ser um grande espetáculo. E na verdade é isso que atrai pilotos, cativa público e chama atenção da mídia especializada ou não. Conseqüentemente atrai novas empresas a patroc-inarem pilotos e o próprio campeonato.

Brasileiro de Motocross

Revista Toprider - Edição 38 - Marçowww.toprider.com.br

Foto Capa - Divulgação - Editorial - Rui Filipe

A CBM tem em 2010 a oportunidade de se red-imir de 2009. Apresentar pistas e traçados que ajudem a desenvolver pilotos, para que estes possam partici-par de eventos internacionais disputando de igual para igual. Seguir o regulamento sem a preocupação de agradar este ou aquele sujeito ou empresa por questões políticas ou de interesse, ou simplesmente porque dá menos trabalho ou dor de cabeça.

O ano de 2010 vai ser lembrado por oferecer o Pro Tork Brasileiro de Motocross e o Superliga de Motocross promovido pelo Carlinhos Romagnolli. Com vasta experiência adquirida ao longo dos anos com o Campeonato de Arena Cross, o Superliga tem muito a oferecer desde incentivo a pilotos como tam-bém deverá servir de combustível na busca constante de novos horizontes e parâmetros de qualidade para manter a CBM alerta. A competição dentro e fora das pistas deverá ser saudável, espero que a Honda e seus parceiros, patrocinadores do Superliga, entendam que o melhor para o esporte é a transparência e disputa de pilotos e máquinas na pista.

Vamos aguardar o dia 17 para sabermos o que os campeonatos vão nos oferecer de concreto para que possamos fazer os dois campeonatos ou ainda optar por um ou outro de acordo com nossos valores e princípios, além, de e especialmente da competência de cada organização na captação e fidelização de seus súditos...

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EDITORIAL

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O piloto Alemão Ken Roczen de apenas 15 anos bateu seu compatriota Nagl na Alemanha para vencer pela terceira vez consecutiva no Campeonato Internacional de Motocross. Realizado em Frank-enbach foi o terceiro consecutivo em que Roczen saiu vitorioso. As outras duas etapas foram Valence na França e Hawkstone Park na Inglaterra. Seu companheiro de Equipe, na Teka Suzuki Europe, Arnaud Tonus fez terceiro na geral. Os resultados obtidos demonstram o quanto o jovem piloto está preparado para a temporada oficial do Mundial na categoria MX2.

Diante de um bom publico com temperatura amena, o piloto Alemão demonstrou toda sua téc-nica e capacidade na pista de Frankenbach com di-reito a dois duelos espetaculares com Nagl apesar de andarem com motos diferentes (Roczen 250cc e Nagl 450cc). O duelo entre os dois fez com que se distanciassem dos demais pilotos. Na primeira bat-eria Roczen se deu bem ao negociar as ultrapassa-gens sob retardatários com rapidez, enquanto Nagl demorava muito mais. A segunda bateria, outra disputa acirrada terminou na última volta com uma trombada entre os dois onde Roczen levou a mel-hor. Mantendo sua moto funcionando e andando, Roczen passou pela linha de chegada antes que Nagl conseguisse dar conta do prejuízo.

“Foi um passo muito importante na nossa pre-paração para o Mundial. Tive uma boa disputa com Nagl, embora me arrependa da segunda prova ter terminado com um de nós no chão. Outra coisa

mUnDIal DE mXKen Roczen vence pela Terceira vez consecutiva

Texto: Rui Filipe

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interessante foi a oportunidade de ver o quanto so-mos se considerarmos que Nagl estava de 450.”

Tonus, seu companheiro de equipe subiu no pódio para comemorar seu terceiro lugar. O piloto Suiço também andou bem nas duas baterias. “Me senti bem na pista e muito confiante, embora não tenha sido nada fácil. Fui pressionado por Nemeth na segunda bateria, mas consegui manter a calma e fazer algumas boas ultrapassagens.

NOTÍCIAS

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NOTÌCIAS

Depois de longa negociação entre a MX Sports (atual promotora do campeonato Americano de Motocross) e os proprietários de Glen Helen Race-way, ficou decidido que a pista ficará fora do cal-endário em 2010. A noticia caiu feito uma bomba para os pilotos e fãs do esporte. Peça fundamental no crescimento e profissionalização do esporte nos últimos 14 anos, Glen Helen estava programada para receber o circo no dia 29 de maio de 2010.

Desde o começo das negociações os propri-etários vinham solicitando que a pista recebesse as mesmas condições contratuais que as demais pistas do calendário. Devido ao não comprimento dos termos os proprietários optou por se retirarem do campeonato.

Os proprietários lembraram que Glen Helen

ama mOtOCrOssGlen Helen fora do Campeonato Americano

de Motocross em 2010Texto: Rui Filipe

Raceway tem ao longo dos últimos 15 anos apoiado o NPG (Grupo Nacional de Promotores) e que nesses anos todos jamais deixaram de cumprir com seu papel e contribuir com o esporte participando ativamente no crescimento e desenvolvimento do esporte. Glen Helen Raceway apóia 100% todas as equipes, pilotos, patrocinadores e os demais Promo-tores Nacionais, e lamentam não poderem oferecer a seus fãs o verdadeiro “MotoCross” pelo qual a pista se tornou famosa.

Glen Helen Raceway continuará organizando eventos e manterá o evento programado para 16 de Maio no calendário, o MTA World MX Champion-ship, oportunidade para que os fãs possam conhecer as principais equipes de MX de 2010. A premiação será do nível das etapas do AMA.

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CamPEOnatoama SUPErCrOSS

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AMA SUPERCROSS

A nona etapa do Campeonato Monster En-ergy de Supercross fez parte das festividades do badalado “Daytona Bike Week”. A cidade praiana de Daytona na Florida se volta integralmente para atividades de competição que tenham como meio de propulsão o motor a explosão. As motos, lóg-ico não poderiam ficar de fora. Se você ainda não esteve lá durante esse período – não diga adeus antes de presenciar a festa. A pista, as pessoas e tudo mais é totalmente diferente do que você já conheceu. O Daytona International Speedway (autódromo) é na verdade uma pequena cidade voltada para a velocidade que continua crescendo. Novos prédios, recintos, atrações para amantes de tudo quanto é esporte a motor. De volta ás pistas, Chad Reed deu o ar da graça e de lambuja, fez o melhor tempo nos treinos. Pena que optou por não correr, acreditando que não iria resistir as 20 voltas da prova.

Grant Langston voltou a liderar uma prova, mesmo sendo uma classificatória e não fez feio. Depois deixou a moto morrer e Kyle Chisolm se aproveitou do erro. Vindo de trás Ryan Dungey usou as últimas três voltas para buscar e assumir a ponta da classificatória deixando Chisolm em seg-undo, Windham em terceiro, Brayton em quarto,

Langston em quinto e Millsaps em sexto. Os de-mais classificados foram Tedesco, Blose e Boni.

A segunda classificatória foi liderada por Trey Canard seguido por Josh Hill e Ryan Villopoto. Imaginem a disputa. Melhor impossível. Ao longo da corrida Villopoto, mostrou sua força e ultrapas-sou os dois para assumir a ponta. Canard foi seg-undo, Hill em terceiro, Hahn em quarto, Wey em quinto e Byrne em sexto. Os outros classificados foram Morais, Rivas e Browne.

A primeira classificatória teve a liderança de Darryn Durham, mas logo foi ultrapassado por Austin Stroupe. Lichtle, Kilberger e Willard.

A segunda classificatória teve Metcalfe na pon-ta até que Pourcel chegou para assumir a ponta. Matcalfe ficou com a segunda posição Barcia em terceiro, Cunningham em quarto, Izzi em quinto e Bagetti em sexto. Os demais classificados foram Moss, Decotis e Martin.

A final das 450 teve duas largadas. A primeira teve Ryan Villopoto como líder, no entanto, Lang-ston foi para o chão e a prova foi interrompida. Langston que voltou este ano a competir depois de ser tratado de um câncer na vista, saiu de maca. Maiores noticias sobre o assunto durante a sema-na, mas por enquanto as informações são de que

ama SuPErCrOSSDaYtona

Numa das provas mais badaladas do Campeonato Americano de Supercross – Villopoto garante sua quarta vitória e Dungey faz um

segundo lugar mantendo a liderança do Monster Energy Supercross de 2010

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o piloto sentiu dores nas costas e pescoço, mas aparentemente não havia quebrado nada. Na nova largada, Ryan Villopoto largou na ponta mais uma vez com Josh Hill na segunda posição com Dungey em terceiro. Na terceira volta, Dungey ultrapassou Hill para ficar em segundo, buscando se aproximar de Villopoto. Na quinta volta, Canard andando em quarto passou Hill para assumir a quinta posição. Dez voltas depois era a vez de Millsaps ultrapassar Hill para ficar em quarto. Depois de vinte voltas exaustivas, Ryan Villopoto venceu a corrida, com Dungy em segundo, Canard em terceiro, Windham em quarto, Millsaps em quinto e Hahn em sexto.

No campeonato Dungey continua líder com 20 pontos de diferença para Villopoto, Hill é ter-ceiro 10 pontos abaixo de Villopoto, Millsaps oito pontos a menos de Hill em quarto e Windham em quinto.

No campeonato de marcas a Suzuki lidera com 214 pontos, Yamaha em segundo com 207, Kawa-saki em terceiro com 201 e Kawasaki em quarto com 197. As demais marcas não aprecem por não colocarem equipes de fábrica na competição.

O holeshot foi de Austin Stroupe seguido por Christophe Pourcel e Blake Bagett. As posições

na liderança se mantiveram até Pourcel ultrapassar Stroupe na sexta volta. Bagget continuou em ter-ceiro na sua Suzuki. No final Pourcel venceu mais uma etapa. A terceira consecutiva, com Stroupe em segundo Wilson em terceiro, Bagett em quarto, Barcia em quinto e Sipes em sexto.

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AMA SUPERCROSS

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Na única etapa realizada fora de território Americano Ryan Villopoto da categoria Super-cross registrou sua quinta vitória no campeonato e Justin Barcia estreou o lugar mais alto do pódio ao vencer Austin Stroupe e Cristophe Pourcel diante de 42.000 pessoas.

Na primeira classificatória das 450 Ryan Vil-lopoto pulou na frente para ficar lá até o final da prova. Davi Millsaps, em segundo, continuou na caça até o final da prova com Kevin Windham em terceiro. Tedesco ficou em quarto com Hahn em quinto e Blose em sexto. Os demais classificados nesta bateria foram Thomas, Hinson e Parks.

Na segunda classificatória foi o atual líder Ryan Dungey que deu as cartas desde o holeshot até a bandeirada final. Em segundo na mesma tocada foi Josh Hill e Trey Canard ocupando o segundo e terceiro lugares respectivamente. Chisholm ficou com o quarto lugar, Byrne com o quinto e Boni com o sexto lugar. Os demais classificados foram Wey em sétimo, Peick oitavo e Keeney em nono.

A primeira classificatória foi para Dean Wil-son, piloto da casa que faz parte da equipe Monster Energy Pro Circuit Kawasaki que vem evoluindo a cada corrida. Com voltas na casa de 1m o pi-loto Canadense foi seguido por Davalos e Cun-

ningham. Sipes foi quarto com Izzi em quinto e Kilbarger em sexto. Os demais classificados foram Baggett, Friese e Willard.

Na segunda classificatória quem saiu na frente foi Justin Barcia. A liderança durou pouco, duas voltas mais tarde, Cristophe Pourcel assumiu a liderança, mas caiu deixando o caminho livre para deixando o caminho livre para Stroupe terminar em primeiro. Barcia foi segundo com Matt Lem-oine em terceiro e Adams em quarto. Pourcel terminava em quinto e Futrell em sexto. Decotis fechava em sétimo, Clarke em oitavo e Chatfield em nono.

A Final da categoria Supercross teve canard fazendo o holeshot com Villopoto colado nele e Ryan Dungey seguindo a dupla. Villopoto com dis-posição fez a ultrapassagem para assumir a ponta logo na segunda volta. Dungey fez o mesmo, mas demorou mais duas voltas para conseguir o feito custando um bom tempo. Com umas 10 voltas para o final Villopoto tinha nada menos que seis segundos de vantagem. Canard em terceiro estava bem atrás muito mais preocupado em não perder a posição para Davi Millsaps do que em atacar Dun-gey. Atrás de Millsaps vinham Tedesco, Hill, Wey e Windham. Villopoto venceu sua segunda prova

ama SuPErCrOSSTOrOnTo

Ryan Villopoto acumula 5 vitórias no AMA Campeonato Monster Energy de Supercross e Justin Barcia estréia no lugar mais alto do

pódio na Lites Lado Leste

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consecutiva com Dungey em segundo, Canard em terceiro, Millsaps em quarto, Tedesco em quinto e Hill em sexto.

Dungey continua líder do campeonato com 214 pontos, 17 na frente de Villopoto agora com 197. Hill é terceiro com 177, Millsaps é quarto e Windham quinto. No Campeonato de Con-strutores a Suzuki lidera com 236 pontos seguido pela Yamaha com 225, Kawasaki em terceiro com 222 e Honda com 221.

O piloto Justin Barcia fez o holeshot com Dean Wilson, Stroupe e Pourcel em perseguição. Barcia andou muito bem chegando a deixar Stroupe a quase 4 segundos atrás. Cristo-phe Pourcel se manteve na terceira posição com Dean Wil-son em quarto. As posições se mantiveram até o final para Justin Barcia vencer sua primeira prova como piloto profis-sional. Stroupe foi segundo, Pourcel em terceiro. O piloto da casa Dean Wilson chegou em quarto com Sipes em quinto e Metcalfe em sexto.

Com o resultado Pourcel continua líder com 95 pontos, 17 à frente de Stroupe em segundo, Wilson em terceiro, Metcalfe em quarto, Barcia em quinto e Sipes em sexto.

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A 11ª etapa do Campeonato Americano Mon-ster Energy de Supercross aconteceu no novo Cowboy Stadium em Dallas, Texas. Um dos mel-hores locais no mundo. A tela suspensa no centro do estádio deve ser a maior do mundo. Trata-se de uma das pistas mais difíceis da temporada. A pista conta com 40 obstáculos, e os tempos giram em torno de 50 segundos. Dungey vence diante de 49.082 pessoas para aumentar sua liderança no campeonato.

A primeira classificatória da categoria Super-cross, 450 teve Davi Millsaps, Nick Wey, Josh Hill e Kevin Windham disputando o primeiro lugar. Na terceira curva Davi Millsaps assumiu a lider-ança com Nick Wey em segundo e Hill em terceiro. Kevin Windham sobe para a segunda posição, mas deixa sua moto morrer e depois cai. Com a queda Josh Hill assume o segundo lugar com Chishsolm agora em terceiro, Nick Wey em quarto e Law-rence em quinto. Ao final das oito voltas Millsaps termina em primeiro, Hill em segundo, Nick Wey em terceiro, Chisholm em quarto, e Lawrence em quinto. Os demais classificados são Canard em sexto

Na segunda classificatória os pilotos Ryan Dungey e Ryan Villopoto disputaram a ponta. Melhor para Ryan Villopoto que ficou com a

ponta com Dungey em segundo. A liderança, no entanto dura apenas quatro curvas. Dungey coloca por dentro de Villopoto e assume a liderança da prova. Brayton vinha em terceiro com Tedesco em quarto e Regal em quinto. Dungey terminou a clas-sificatória em primeiro, Villopoto em segundo, Te-desco subiu para terceiro, com Brayton em quarto e Regal em quinto.

A primeira classificatória da noite foi liderada de ponta a ponta por Austin Stroupe. Ryan Sipes na Yamaha buscou, mas não conseguiu superar. Barcia, vencedor da última etapa em Toronto foi segundo com Sipes bem atrás em terceiro.

A segunda classificatória foi vencida por nin-guém mais que Cristophe Pourcel de ponta a pon-ta. Pourcel foi seguido por Troy Adams e Davalos. Em seguida Davalos passa Adams para assumir o segundo lugar.

O holeshot da categoria Supercross ficou com Nick Wey, mas logo na segunda curva Ryan Dun-gey já tratou de assumir a ponta. Hill em terceiro logo fez o mesmo trazendo Millsaps com ele. Wey andando em quarto ficava cada vez mais para trás. Villopoto disputando o campeonato aparecia ap-enas em décimo lugar. Na quinta volta com Dun-gey bem à frente, Millsaps ultrapassa Hill para as-sumir a segunda posição. Brayton a esta altura era

ama SuPErCrOSSDallaS

Baggett vem da Last Chance para vencer sua primeira etapa na Lites Lado Leste

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quarto com Canard em quinto. Andando rápido e bem, Canard assumiu a quarta posição de Brayton e começa a chegar em Hill. Com dez voltas Canard assume a terceira posição de Hill e vai em busca de Millsaps. Quem vem se recuperando de forma fabulosa é Villopoto que no final da prova aparece em quarto.

A prova termina com Dungey em primeiro, Millsaps segundo, Canard em terceiro, Villopoto em quarto e Brayton em quinto.

O campeonato apresenta Dungey em primeiro com 214 pontos, Villopoto em segundo com 197, Hill em terceiro com 177, Millsaps em quarto com 152 e Windham em quinto com 147 pontos.

A final da Lites inicia com um tremendo aci-dente que leva metade dos pilotos para o chão in-cluindo o líder do campeonato, Pourcel. Na frente livre dos problemas estava Ryan Sipes em sua

Yamaha. Baggett na Suzuki segue firme em seg-undo, com Barcia logo atrás em terceiro, e Stroupe em quarto. Pourcel a esta altura estava em 12º. An-dando forte e muito próximos Sipes , Baggett e Barcia se distanciavam cada vez mais de Stroupe em quarto. Enquanto Baggett atacava Sipes Bar-cia ficava um pouco para trás e Davalos assumia o quarto lugar com Stroupe caindo para sétimo e Pourcel subia para oitavo. De repente ao negociar uma ultrapassagem com um retardatário Baggett aproveita o momento para colocar por dentro de Sipes para fazer a ultrapassagem e vencer a pro-va. Sipes chegava em segundo e Barcia em ter-ceiro. Davalos terminava a prova em quarto, com Stroupe em quinto. O grande feito de Baggett , no entanto, não se restringia ao fato de vencer a prova, mas de ter saído de um Last Chance para fazê-lo.

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Realizado no Estádio Municipal de Jack-sonville na Flórida, a 12ª etapa do Campeonato Americano Monster Energy de Supercross contou coma presença de 38.321 espectadores. Embora um dos públicos menores de toda a temporada os presentes não ficaram devendo nada no quesito animação. Depois de um final de semana difícil semana passada, o piloto da Monster Energy Ka-wasaki veio com tudo para assegurar a vitória em Jacksonville, sua sexta nesta temporada. Dungey foi segundo mantendo dessa forma a liderança do campeonato. Pourcel, piloto Monster Energy Pro Circuit Kawasaki venceu sua quarta prova para es-tender os pontos na liderança.

A primeira classificatória da categoria Super-cross, a 450, foi na verdade uma prévia da prova final já que contou com a presença dos principais protagonistas, Ryan Villopoto e Ryan Dungey. Vil-lopoto ficou com a vitória com Dungey em seg-undo Tedesco em terceiro, Regal em quarto e Nick Wey em quinto. Os demais classificados foram Brayton, Boni, Lawrence e Thomas.

A segunda classificatória das 450 teve a vitória de Millsaps, com Kevin Windham em segundo Byrne em terceiro, Canard em quarto e Josh Hill em quinto. Os demais classificados foram Hahn,

Chsisholm, Blose e Keeney. A classificatória foi 7 segundos mais longa mostrando o quanto Villo-poto e Dungey estavam andando.

Tedesco, piloto Valli Motorsports/Rockstar ficou com o holeshot da noite seguido por Villo-poto e Kevin Windham da GEICO Powersports Honda. Dungey largava apenas em quinto. Logo depois da primeira curva, Villopoto fazia a ultra-passagem que lhe daria a vitória no final. O piloto da Monster Energy Kawasaki liderou as 20 voltas da prova. Atrás dele, os pilotos Kevin Windham e Dungey subiam de posições e iniciaram uma dis-puta pela segunda posição na prova. Dungey as-sumiu a segunda posição de forma definitiva na 12ª volta da prova. Atrás dele Canard assumia a ter-ceira posição de Windham para fechar o pódio. Te-desco terminava em quinto com Millsaps em sexto.

Na Lites as classificatórias mantinham para a final a surpresa de quem seria o vencedor da noite. Austin Stroupe e Pourcel que disputam o campe-onato lideraram cada um sua classificatória.

A primeira classificatória foi vencida por Austin Stroupe com Metcalfe em Segundo, Bag-gett em terceiro, kilbarger em quarto e Sipes em quinto. Smith foi sexto, Futrell sétimo, Gils oitavo e Lipanovich nono.

ama SuPErCrOSSJaCKsonvIllE

Villopoto vence em Jacksonville, Flórida e reduz diferença para Dungey

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A segunda classificatória foi vencida por Pour-cel seguido de Cunningham, Friese em terceiro, Willard em quarto e Barcia em quinto. Os demais classificados foram Lemoine, Adams, Tapia e Dav-alos.

O holeshot ficou com Metcalfe que fez uma boa largada com Stroupoe e Pourcel na cola. As posições se mantiveram até a sétima volta quando Pourcel agiu e assumiu a ponta. Uma volta depois é a vez de Stroupe assumir a posição de Metcalfe para ficar em segundo e buscar Pourcel. Barcia as-sume o quarto lugar e DeCotis é quinto. Pourcel abre vantagem de três segundos dificultando a aproximação de Stroupe.

Quando tudo parecia estável, Pourcel vai para o chão. Stroupe se aproxima perigosamente, mas o

piloto da Rockstar Makita Suzuki não consegue su-perar o piloto da Monster Energy Pro Circuit Ka-wasaki. No final é Pourcel com sua quarta vitória, Stroupe em segundo, Metcalfe em terceiro, Barcia em quarto e DeCotis em quinto.

Com o resultado em Jacksonville Dungey con-tinua rumo ao título com 261 pontos, Villopoto desafia com 240 em segundo, Hill é terceiro com 206, Millsaps é quarto com 189 e Windham quinto com 179.

Na Lites Lado Leste Pourcel lidera com 134 pontos e quatro vitórias, Stroupe segue em seg-undo com 126, oito pontos apenas de diferença sem ter ganho uma única corrida. Barcia está em terceiro com 102 pontos, Metcalfe é quarto com 95 pontos ganho e Baggets é quinto com 80 pon-tos ganhos

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Em uma prova emocionante e que contou com cinco líderes diferentes, o piloto paulista Murilo Colatreli conquistou a vitória na abertura do TNT SuperBike. A prova aconteceu neste domingo (21.03) no autódromo de Interlagos, em São Paulo, SP.

No início da prova, a disputa pela liderança ficou entre Alecsandre “Doca” Brieda, Bruno Corano e Pablo Martins, o Barata. Doca largou na liderança, mas, logo no final da primeira volta, foi ultrapassado por Corano. Ao fazer a ultrapassagem, porém, o piloto acabou cometendo um erro e caiu para a quinta colocação. Foi a vez de Pablo atacar Doca e assumir a ponta.

Sem competir há mais de um ano, Barata sentiu falta de ritmo de prova e acabou perdendo posições. Melhor para Rodrigo Benedictis e Murilo Colatreli, que chegaram no pelotão da frente e entraram na disputa pela vitória.

Na oitava volta da prova, Colatreli ultrapassou Bruno Corano e Rodrigo de Benedictis e assumiu

SBK SErIES - EtaPa 02Murilo Colatreli vence abertura do TNT SuperBike.

Texto: Yes Sport Fotos: Divulgação

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a liderança. O piloto se aproveitou da disputa entre Rodrigo Benedictis, Bruno Corano e Alecsandre “Doca” Brieda pelo segundo lugar para abrir distân-cia e não perder mais a vitória.

“Nos primeiros dias de Carnaval, tive um acidente e rompi os ligamentos do joelho. Por isso, cheguei aqui sem saber minhas condições reais e tendo que fazer um fortalecimento muito grande nos outros músculos para suportar as curvas. Conforme a prova foi rolando, esquen-tei e vi que poderia lutar pelo primeiro lugar”, comentou, emocionado, Murilo.

O piloto falou ainda sobre a entrada de um novo integrante na sua equipe, que foi fundamental para o seu desempenho.

“Para esta etapa, contratamos um engen-heiro que foi fundamental no acerto do equi-pamento. Ele realizou um trabalho sensacional e conseguiu ajustar minha moto perfeitamente para cada um dos pontos da pista”.

Os pneus Diablo SuperCorsa, fornecidos pela

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NOTÌCIAS

Pirelli e utilizados em todas as motos do TNT SuperBike também foram elogiados pelo piloto.

“Sempre me preocupo com os pneus, porque eles são fundamentais para levar a moto até o fim da prova. Acertei na calibragem e mantive o controle do equipamento durante toda a corrida. Tivemos um ajuste perfeito en-tre pneu, calibragem e freios”, explicou Murilo Colatrelli.

A alta tecnologia dos pneus garantem incrível dirigibilidade, maior controle, repostas rápidas e segurança. Oferecem máxima performance porque sua estrutura foi construída com as mais recentes soluções desenvolvidas pela Pirelli. O Diablo SuperCorsa suporta velocidades superiores a 320 Km/h e assegura frenagens mais precisas e equilíbrio nas entradas de curva em alta velocidade. Os compostos inovadores proporcionam rápido aquecimento e maior agarre. As medidas utilizadas no campeonato são, para o dianteiro, 120/70ZR17 M/C 58W T, e para o traseiro, 190/55 ZR17 M/C 73W TL.

Com Murilo conseguindo boa vantagem na liderança, os olhos do público se voltaram para o duelo entre Alecsandre “Doca” Brieda, Rodrigo de Benedictis e Bruno Corano pelo segundo lugar. Mas, na 10ª volta, Bruno errou novamente ao ultrapassar Benedictis e ficou de fora da briga pela vice-liderança. “Não consegui acertar o ajuste da minha moto. Ela tinha muita potência,

muita força, mas estava parecendo uma vaca brava”, brincou o piloto.

A disputa ficou então entre Doca e Benedictis, que brigaram pelo segundo lugar até a bandeirada final. Benedictis chegou a fazer a última curva na frente, mas acabou sendo ultrapassado na reta final e ficando com o terceiro lugar, a uma distância de apenas três décimos de segundo para Brieda.

“Aqui em Interlagos, quem entra na reta final no vácuo acaba levando vantagem na reta final. Além disso, minha moto estava ajus-tada para ganhar mais força no final da reta. Felizmente deu tudo certo e eu consegui fazer a ultrapassagem e assumir a vice-liderança”, explicou Doca.

José Luiz “Cachorrão” Teixeira ficou em quarto lugar e Bruno Corano ficou com a quinta posição.

O resultado fez com que Murilo Colatreli assumisse também a liderança do SBK Series, que teve hoje a sua segunda etapa. Bruno, que era líder até então, assumiu o segundo lugar.

“Foi uma prova que prejudicou um pouco as minhas aspirações no campeonato. Vida de piloto é assim, tem dia em que as coisas não funcionam e hoje as coisas simplesmente não aconteceram pra mim. Agora é treinar muito e me preparar para as próximas provas”, expli-cou Corano.

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Bate PapoBen Spies

Texto: Derick Almeida Fotos: Divulgação

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O texano Ben Spies é um dos grandes atrativos do motociclismo on-road atualmente. Seguindo-se meses de especulação em 2009 sobre a sua ida para o Mo-toGP, o piloto americano confirmou em outubro sua presença na categoria 2010 pela equipe privada Mon-ster Yamaha Tech 3, comandada por Hevé Poncharal.

Não podia ficar por menos, afinal Ben Spies as-segurou nove pole positions, seis voltas mais rápidas em corridas e doze vitórias. Tudo isso em seu primei-ro ano na SBK. A despeito de um currículo invejável, cuja uma parte acabamos de mostrar agora, o ameri-cano de apenas 25 anos não fantasia suas expectativas para a temporada 2010 no MotoGP.

Bate Papo Ben Spies

Texto: Derick Almeida Fotos: Divulgação

Quando eu efetivamente estiver com-petindo no MotoGP, eu sei que não estarei brigando por posições com Valentino Rossi e Jorge Lorenzo – não sou estúpido. Eu, como piloto, aceitei isso, pois sei que esses caras são os melhores do mundo

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O maior desafio que Ben Spies enfrenta no momento é a tentativa de extrair tudo o que puder do seu protótipo de 800cc em termos de perform-ance. O americano, por ter utilizado as Superbikes ao longo da sua carreira, precisou apenas de minu-tos para levar sua Yamaha R1 ao limite quando en-trou no SBK em 2009. No MotoGP, entretanto, as coisas não serão tão simples assim.

Eu tenho apenas 25 anos de idade e tenho uns bons 10 anos de competições pela frente. Eu não tenho medo de ser derrotado em meu primeiro ano. O meu objetivo é ficar entre os oitos primeiros em todos os GP’s. Eu conheço as dificuldades e sei que elas estão lá, mas também não tenho medo de tentar algo maior. Se eu terminar na quinta colocação e ver que os pilotos que estão a minha frente são Dani Pedrosa, Casey Stoner, Jorge Lorenzo e Val-entino Rossi, eu não ficarei decepcionado. Eu sei o quão bom esses caras são e sei, também, que apenas uma questão de tempo para que eu chegue ao nível deles

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Enquanto se mantém realista quanto às suas chances de sucesso na categoria, Spies está confi-ante de que tudo será uma questão de tempo para acontecer.

A curva de aprendizado em cima de uma motocicleta feita para o MotoGP é maior se comparado em uma Superbike. No MotoGP você tem uma motocicleta e pneus que con-seguem ir muito além de uma Superbike. E, visto isso, você tem que aprender a levar ela ao limite.

“Nos últimos anos houve inevitáveis com-

parações entre os pilotos do mundial de SBK e do MotoGP. A história nos mostra que os pilotos que competem no SBK geralmente não conseguiram marcar presença no MotoGP. Algumas óbvias ex-ceções são o americano Nicky Hayden, campeão do MotoGP em 2006, e Troy Bayliss. Ambos se deram bem quando os protótipos do MotoGP eram movidos por motores de 990cc. Assim que a categoria adotou os motores de 800c, o número de pilotos vindos do SBK decaiu bastante. Difer-entemente de Toseland, que foi para o MotoGP sem experiência alguma, Spies correu, ao menos, algumas etapas em 2008 pela equipe Rizla Suzuki, tendo como melhor resultado a sexta colocação.

Eu creio que o talento somado à inteligên-cia e ao tempo suficiente para adaptação pode me tornar competitivo. Agora, como todas es-sas coisas vão se encaixar da maneira cor-reta, eu não sei. Apenas sei que no meu pri-meiro ano de MotoGP, provavelmente, ficarei fora do pódio

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Eu costumava ser um piloto melhor nas 600cc do que na Sperbike, mas aceito o fato de que terei de me adaptar bem. É uma grande mudança. Isso eu sei, pois já andei no MotoGP(...) Há muita diferença entre as duas classes, por isso levará tempo para me acostumar. O que eu sei é que consegui andar com os melhores no SBK, e, agora, quero descobrir se consigo fazer o mesmo no MotoGP.

“Não falo isso brincando. Se você troux-

esse o Rossi para o SBK, eu não duvido que ele conseguiria me vencer e estou O.K com isso. Mas uma coisa podem ter certeza, ele não colocaria uma diferença de 30 segundos em cima de mim – de jeito nenhum. Em uma protótipo do MotoGP é bem provável que ele consiga me vencer com uma grande margem de diferença, pois ele já está acostumado com a moto e seus limites. Agora, se você jogar um cara mediano do MotoGP em uma Superbike, posso te dizer que a vitória é algo que ele não conseguiria.

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