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Toxicologia Cosmética Uma visão imparcial e atual dos ingredientes potencialmente tóxicos Lucas Portilho – Farmacêutico Bioquímico Consultor Especialista

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Toxicologia CosméticaUma visão imparcial e atual dos ingredientes

potencialmente tóxicos

Lucas Portilho – Farmacêutico BioquímicoConsultor Especialista em Desenvolvimento de Formulações

• 8 anos de Atuação no Mercado Magistral• 7 anos de Atuação na Indústria Cosmética (Ada Tina e Natura)• Diretor na SBE –Sociedade Brasileira de Educação• Professor dos cursos de MBA da SBE –Sociedade Brasileira de Educação• Palestrante pela Consulfarma Assessoria

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Mercado Cosmético Brasileiro

Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos:

Crescimento médio (ao ano) de 10,9% nos últimos 12 anos

Tendo passado de um faturamento líquido de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 19,6 bilhões em 2007

ABIHPEC – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

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Crescimento do Mercado Cosmético nos Últimos Anos

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ABIHPEC – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

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Fatores Contribuintes para o Crescimento do Setor

• Participação crescente da mulher brasileira no mercado de trabalho

• A utilização de tecnologia de ponta e o conseqüente aumento da produtividade, favorecendo os preços praticados pelo setor, que tem aumentos menores do que os índices de preços da economia em geral

ABIHPEC – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

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Lançamentos constantes de novos produtos atendendo cada vez mais às necessidades do mercado

Aumento da expectativa de vida, o que traz a necessidade de conservar uma impressão de juventude

Fonte: ABIHPEC – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

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Distribuição das empresas por região/estado

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“É necessário um monitoramento e um maior

conhecimento dos ingredientes cosméticos tendo em

vista que a exposição à estas substâncias daqui em

diante será cada vez maior.”

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Toxicologia

Cosmética

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QUERCETIN & OAK ANTIAGEING & ANTIWRINKLE NIGHT CREAM

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Porque colocar na rotulagem Porque colocar na rotulagem ingredientes que o produto ingredientes que o produto

“NÃO TEM”?“NÃO TEM”?

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Boatos surgem a todo momento sobre possível risco de utilizar ingredientes cosméticos;

Quando isso é uma verdade?

Como saber se não são apenas boatos?

Meu produto vai vender menos se eu utilizar este ingrediente?

De onde surgem estas informações?

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Fontes de informação sobre ingredientes

cosméticos

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Fontes de informação sobre ingredientes cosméticos

• Estudos científicos publicados

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Fontes de informação sobre ingredientes cosméticos

• Mídia, sites de órgãos não governamentais sem fins lucrativos

e blogs

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Fontes de informação sobre ingredientes cosméticos

• Órgãos regulatórios (Anvisa, FDA, CPCP, European

commission)

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Exemplos de como a mídia Exemplos de como a mídia científica expõe as informações científica expõe as informações

sobre toxicologia cosméticasobre toxicologia cosmética

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The Story of Cosmeticshttp://www.youtube.com/watch?v=b0UcYzqgtgA

Washington post - Toxic Cancer Causing Carcinogens Found In Childrens Bath Productshttp://www.youtube.com/watch?v=DCiG1WxBgTE&list=PLFB863E6623190428

Programa Biosfera – Portugalhttp://www.youtube.com/watch?v=JNAb80ym8Gk&list=PLFB863E6623190428&index=1

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Exposição à Parabenos, Exposição à Parabenos, Ftalatos, Triclosan e Musk em Ftalatos, Triclosan e Musk em

AdolescentesAdolescentes

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Adolescência engloba a maturação dos sistemas:

• Reprodutivo

• Imunológico

• Sanguíneo

• Hormonal

Além do rápido crescimento ósseo, mudanças no metabolismo e alterações relacionadas à função cerebral

Adolescência x Uso de CosméticosAdolescência x Uso de Cosméticos

Environmental Working Goup

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Por esses motivos, pesquisadores sugerem que:

Adolescentes podem ser particularmente sensíveis à exposição de vestígios de produtos químicos que geram uma desregulação hormonal

Dado que os sistema hormonal está intimamente relacionado à transformação da infância para a idade adulta

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Mulheres Adolescentes x Contaminação por Mulheres Adolescentes x Contaminação por CosméticosCosméticos

Testes laboratoriais revelam que adolescentes do sexo feminino estão contaminadas por compostos químicos comumente usados em cosméticos e em produtos body care

Foram detectados 16 compostos químicos de 4 famílias - ftalatos, triclosan, parabenos, e musks – em amostras de sangue e urina de 20 meninas adolescentes de 14 a 19 anos de idade

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Estudos relacionam esses compostos químicos a potenciais efeitos na saúde, incluindo câncer e disfunção hormonal

Esses testes indicaram também que as adolescentes são amplamente expostas à duas classes de preservantes usados em produtos cosméticos: metilparabeno e propilparabeno

Environmental Working Goup

Adolescentes Podem estar Contaminadas por Adolescentes Podem estar Contaminadas por Compostos Químicos Utilizados em CosméticosCompostos Químicos Utilizados em Cosméticos

Formador de opinião

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Consumidores não gostam de blogs das empresas

A Forrester, empresa de consultoria, efetuou um estudo onde demonstra que 84% dos consumidores não gostam de blogs de empresas e apenas 1 em cada 6 consumidores acreditam no que é dito nos blogs empresariais.

Quem lê blogs acaba por ter mais confiança no que um blog pessoal diz do que um blog corporativo.

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Afinal ... Em quem devemos acreditar?

• Estudos científicos publicados?

• Órgãos não governamentais sem fins lucrativos?

• Órgãos regulatórios (Anvisa, FDA, CPCP,

European commission)

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Evidências CientíficasEvidências Científicas

Componentes que podem causar danos à saúde e à pele

• Derivados do Petróleo • Etoxilados e propoxilados• Propilenoglicol • Preservantes• Despigmentantes• Retinóides• Filtros Solares• Tinturas Capilares

• Sprays Capilares• Uréia• Amidas• Antitranspirantes• Corantes • Uréia• Formol

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Derivados do PetróleoDerivados do Petróleo

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Óleo Mineral, Vaselina e Petrolato

Óleo Mineral e Outros Derivados de Petróleo

Relação com Dermatites e Acne

Contaminação com o Agente Cancerígeno 1,4-Dioxano Contact Dermatitis. 1997 Apr;36(4):216-20.Contact Dermatitis. 1989 Apr;20(4):291-4.Regul Toxicol Pharmacol. 2003 Oct;38(2):183-95.Environmental Working Group, EWG Public Affairs, (202) 667-6982. February 8, 2007.

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Foi investigada a prevalência de desordens cutâneas causadas pela exposição ao óleo mineral

O contato direto com esse composto foi relacionado à eczema, acne, pele seca e dermatite

Contact Dermatitis. 1997 Apr;36(4):216-20.

O óleo mineral é um agente causador de dermatite de contato fotoalérgica

Contact Dermatitis. 1989 Apr;20(4):291-4.

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Segundo o site personalcaretruth.com o óleo mineral é criticado pelas indústrias de produtos vegetalizados para assustar os consumidores:

• O óleo mineral é utilizado a mais de 100 anos pela indústria;• O grau farmacêutico e cosmético é altamente purificado;• Não há evidencias científicas que relacionem o uso do óleo mineral e câncer;• Não interfere na permeação de vitaminas (lipossolúveis);• pequenas empresas lançaram boatos a respeito deste ingrediente para que consumidores deixassem de comprar as grandes marcas continham óleo mineral.

http://personalcaretruth.com/2010/11/the-top-5-myths-about-mineral-oil-part-1http://personalcaretruth.com/2010/11/myths-about-mineral-oil-part-2/

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Etoxilados e Etoxilados e

PropoxiladosPropoxilados

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1,4-Dioxano 

1,4-dioxano é a ponta o iceberg

80% de todos os produtos podem estar contaminados com uma ou mais das 24 impurezas cosméticas relacionadas com câncer e outros problemas de saúde

• São contaminantes derivados do petróleo• Rapidamente penetram pela pele• Presença não restringida por órgãos governamentais• São considerados legais em qualquer nível

Environmental Working Group, Feb 8, 2007 From CommonDreams.org

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Análise em 15.000 cosméticos e produtos personal care:

22% de todos os produtos podem estar contaminados

Índice de Contaminação:

• 57% dos sabonetes para bebês• 34% das loções corporais• 97% dos relaxantes capilares• 36% dos hidratantes faciais• 35% dos anti-aging• 33% dos cremes para olhos

??

1,4-Dioxano 

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J AOAC Int. 2001 May-Jun;84(3):666-70.

Occurrence of 1,4-dioxane in cosmetic raw materials and finished cosmetic products.

Surveys of cosmetic raw materials and finished products for the presence of the carcinogen 1,4-dioxane have been conducted by the U.S. Food and Drug Administration since 1979. Analytical methods are described for the determination of 1,4-dioxane in ethoxylated cosmetic raw materials and cosmetic finished products. 1,4-Dioxane was isolated by azeotropic atmospheric distillation and determined by gas chromatography using n-butanol as an internal standard. A solid-phase extraction procedure based on a previously published method for the determination of 1,4-dioxane in cosmetic finished products was also used. 1,4-Dioxane was found in ethoxylated raw materials at levels up to 1410 ppm, and at levels up to 279 ppm in cosmetic finished products. Levels of 1,4-dioxane in excess of 85 ppm in children's shampoos indicate that continued monitoring of raw materials and finished products is warranted.

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Int J Toxicol. 2004;23 Suppl 2:23-47.

Final report of the amended safety assessment of PEG-5, -10, -16, -25, -30, and -40 soy sterol.

In general, ethoxylated fatty acids can contain 1,4-dioxane as a byproduct of ethoxylation

PEGs are not carcinogenic, although sensitization and nephrotoxicity were observed in burn patients treated with a PEG-based cream.

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Because of the possible presence of 1,4-dioxane reaction product and unreacted ethylene oxide residues, it was considered necessary to use appropriate procedures to remove these from PEGs Soy Sterol before blending them into cosmetic formulations

Based on the systemic toxicity and sensitization seen with PEGs applied to damaged skin, it was recommended that PEGs Soy Sterol should not be used in cosmetic products applied to damaged skin.

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PEG e PPGsEtoxilados e Propoxilados

PEGs e seus ésteres não produzem quase nenhuma irritação. Porém apresentam risco à saúde humana

PEGs e PEGs hidrogenados causaram choque anafilático quando usados em medicamentos por via intravenosa

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Não são inócuos à saúde humana

Algumas reações de sensibilização em peles feridas e cronicamente inflamadas foram publicadas

Fruijtier-Polloth C. Safety assessment on polyethylene glycols (PEGs) and their derivatives as used in cosmetic products. Toxicology. 2005 Oct 15;214(1-2):1-38.

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Em 2012 J & J diz a Campaign for Safe Cosmetics que irá reformular suas centenas de cosméticos e produtos para cuidados pessoais em todos os mercados em que atua em 57 países ao redor do mundo, até o final de 2015. as propostas são: 

- Reduzir 1,4 dioxano a um máximo de 10 partes por milhão em produtos para adultos;

- Eliminação de formaldeído em produtos de liberadores de adultos;

- Limitar os parabenos, utilizando apenas o methyl, propyl e ethyl.

- Eliminar triclosan de todos os produtos; 

- Eliminação do dietil ftalato (DEP) de todos os produtos-

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J&J lança o site http://www.safetyandcarecommitment.com/

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OPÇÕES PARA SUBSTITUIR OS ETOXILADOS

Emulsionantes:

Montanov-L INCI: C14-22 Alcohols and C12-20 Alkylglucoside.

Base Cristal LV INCI: Glyceryl stearate, cetearyl alcohol, stearic acid, sodium cocoyl glutamate.

Olivem ® 1000 INCI: Cetearyl Olivate/Sorbitan Olivate.

Biofilic H. INCI: Hidrogenated lecithin (and) C12-16 alcohols (and) Palmitic acid

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OPÇÕES PARA SUBSTITUIR OS ETOXILADOS

Surfactantes:

Plantarem 2000: INCI Decyl glucoside

Plantarem 1200: INCI Lauryl glucoside

Amisoft CS 22: INCI Disodium Cocoyl Glutamate (and) Sodium Cocoyl Glucamate

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OPÇÕES PARA SUBSTITUIR OS ETOXILADOS

Surfactantes:

Miracare® Plaisant é um blend de surfactantes oriundos de fontes vegetais e livres de sulfatados, o que resulta na obtenção de formulações de limpeza corporais e capilares com ação detergente ultrassuave. Ainda permite que ele seja compatível com surfactantes aniônicos, não iônicos e anfotéricos. INCI Name: Water, Sodium Cocoyl Isethionate, Sodium Lauroamphoacetate, Sodium Methyl Cocoyl Taurate

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Int J Toxicol. 2010 Jul;29(4 Suppl):151S-61S.

Final report of the amended safety assessment of sodium laureth sulfate and related salts of sulfated ethoxylated alcohols.

Robinson VC, Bergfeld WF, Belsito DV, Hill RA, Klaassen CD, Marks JG Jr, Shank RC, Slaga TJ, Snyder PW, Alan Andersen F. Source Cosmetic Ingredient Review, Washington, DC 20036, USA. [email protected].

AbstractSodium laureth sulfate is a member of a group of salts of sulfated ethoxylated alcohols, the safety of which was evaluated by the Cosmetic Ingredient Review (CIR) Expert Panel for use in cosmetics. Sodium and ammonium laureth sulfate have not evoked adverse responses in any toxicological testing. Sodium laureth sulfate was demonstrated to be a dermal and ocular irritant but not a sensitizer. The Expert Panel recognized that there are data gaps regarding use and concentration of these ingredients. However, the overall information available on the types of products in which these ingredients are used and at what concentrations indicates a pattern of use. The potential to produce irritation exists with these salts of sulfated ethoxylated alcohols, but in practice they are not regularly seen to be irritating because of the formulations in which they are used. These ingredients should be used only when they can be formulated to be nonirritating.PMID: 20634505 [PubMed - indexed for MEDLINE]

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PropilenoglicolPropilenoglicol

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PropilenoglicolAgente Sensibilizante

A exposição a produtos contendo propilenoglicol é associada a um leve risco de sensibilização

Em teste de sensibilização, realizado em 45.138 pacientes, foram relatados alguns casos de reações irritativas explícitas e possíveis reações foliculares e eritematosas

Contact Dermatitis. 2005 Nov;53(5):247-59.

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PropilenoglicolCaso de dermatite

É relatado um caso de dermatite de contato alérgica grave com pústulas

Em um paciente submetido a exame utilizando um gel contendo propilenoglicol

No teste de sensibilidade realizado posteriormente foi constatada reação positiva para propilenoglicol, preservante e corantes, presentes na formulação do gel

Int J Dermatol. 2005 Aug;44(8):681-3.

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Dermatitis. 2009 Jan-Feb;20(1):14-20.

Positive patch-test reactions to propylene glycol: a retrospective cross-sectional analysis from the North American Contact Dermatitis Group, 1996 to 2006.Warshaw EM, Botto NC, Maibach HI, Fowler JF Jr, Rietschel RL, Zug KA, Belsito DV, Taylor JS, DeLeo VA, Pratt MD, Sasseville D, Storrs FJ, Marks JG Jr, Mathias CG.Source North American Contact Dermatitis Group.

AbstractBACKGROUND: Propylene glycol (PG) may cause allergic or irritant contact dermatitis. It primarily functions as a vehicle, solvent, or emulsifier in cosmetics and topical medications.OBJECTIVES: To characterize the prevalence of positive patch-test reactions to PG and the epidemiology of affected patients.METHODS: Retrospective analysis of cross-sectional data compiled by the North American Contact Dermatitis Group (NACDG) from 1996 to 2006.RESULTS: Of 23,359 patients, 810 (3.5%) had allergic patch-test reactions to 30% PG; 12.8% of the reactions were of definite clinical relevance (positive reaction to a personal product containing PG), 88.3% were considered to be currently relevant (definite, probable, or possible relevance), and 4.2% of reactions were occupation related, most commonly to mechanical and motor vehicle occupations. Common sources of PG were personal care products (creams, lotions, and cosmetics, 53.8%), topical corticosteroids (18.3%), and other topical medicaments (10.1%). In patients positive only to PG (n = 135), the face was most commonly affected (25.9%), followed by a scattered or generalized pattern (23.7%). The most common concomitant reactions included reactions to Myroxilon pereirae, fragrance mix, formaldehyde, bacitracin, methyldibromoglutaronitrile/phenoxyethanol, carba mix, and tixocortol pivalate.CONCLUSIONS: In this select population of patients referred for patch testing, allergic reactions to PG were often currently clinically relevant but were rarely related to occupation. The most common sources were personal care products and topical corticosteroids.

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OPÇÕES PARA SUBSTITUIR O USO DO PROPILENOGLICOL

• Glicerina (Glycerin)

• Propanediol (zemea)

•Zemea® é um glicol obtido de fonte sustentável, renovável e natural. Provém do processo de fermentação do açúcar do milho e possui funções como emoliente, umectante, modificador de sensorial ou solvente, sendo aplicado em formulações cosméticas e produtos para cuidado pessoal.

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ConservantesConservantes

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Preservantes Liberadores de FormaldeídoContribuem para a Carcinogênese

A exposição ao formaldeído pode contribuir para a carcinogênese UV-induzidaExp Dermatol. 2004 May;13(5):305-15.

Como exemplos desse tipo de preservantes temos:

• Quatérnio 15• Diazolidinil Uréia• Imidazolilidinil Uréia • DMDM Hidantoína

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Conservantes Conservantes Responsáveis por 39,3% das alergias Responsáveis por 39,3% das alergias

Estudo aprovado pela CODIF (Contact and Occupational Dermatosis Forum of Índia)

Realizado com 50 voluntários com idade entre 10 e 29 anos (idade média = 27,5 anos) com suspeita clínica de dermatite devido ao uso de cosméticos

Mostrou que 66% desses voluntários realmente apresentaram uma ou mais alergias, sendo que a fragrância foi o componente alérgeno mais comum (51,5%), seguida dos conservantes (39,3%)

J Dermatol. 2005 Dec;32(12):951-5.

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Parabenos

Os parabenos estão presentes em 99% dos produtos cosméticos

Na Europa, o uso de parabenos (4-Hydroxybenzoic acid, seus sais e ésteres) em produtos cosméticos na Europa é regularizado através de Cosmetic Directive 76/768/EEC, Annex VI, part 1, reference 12, sendo utilizados como preservantes na concentração máxima de 0,4% nos produtos prontos ou até 0,8% para um blend de ésteres

European commission, health & consumer protection directorate-general. Scientific committee on consumer products SCCP.

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ParabenosAção Estrogênica

Universidade de Brunel, Reino Unido.

Foi reportada a ação estrogênica dos parabenos. O butilparabeno, por exemplo, mostrou-se capaz de competir com o 3H-estradiol pela ligação com receptor estrogênico em ratos

Os pesquisadores relatam que esse é o parabeno com ação estrogênica mais potente, porém, os outros (metil-, etil- e propil-) parabenos também apresentam leve ação estrogênica

Routledge EJ, Parker J, Odum J, Ashby J, Sumpter JP. Some alkyl hydroxy benzoate preservatives (parabens) are estrogenic. Toxicol Appl Pharmacol. 1998 Nov;153(1):12-9.

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São relatados também:

• O aumento do peso uterino

• A regulação da expressão do gene CAT

• A proliferação de células MCF-7 (causados pelos butil-, isobutil- e benzilparabeno)

• Efeitos no trato reprodutivo masculino (causados pelos butil- e propilparabeno)

Golden R, Gandy J, Vollmer G. A review of the endocrine activity of parabens and implications for potential risks to human health. Crit Rev Toxicol. 2005 Jun;35(5):435-58.

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• Os parabenos metil-, propil- e butil- inibem a atividade transcricional induzida pela testosterona.

• O triclosan mostrou a mesma atividade, também constatada in vitro.

“Esses achados reportam a necessidade de mais investigações para entender de forma mais ampla o

impacto potencial desses preservantes na saúde reprodutiva humana.”

Chen J, Ahn KC, Gee NA, Gee SJ, Hammock BD, Lasley BL. Antiandrogenic properties of parabens and other phenolic containing small molecules in personal care products. Toxicol Appl Pharmacol. 2007 Jun 15;221(3):278-84. Epub 2007 Mar 27.

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“Parabenos, conservantes presentes em cerca de 87% dos cremes, estão associados com

aumento da incidência de câncer de mama”

Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2006 Mar;20(1):121-43.J Appl Toxicol. 2007 Jan-Feb;27(1):67-77.

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Metilparabeno Diminui a Proliferação dos Queratinócitos

Após um mês em uma cultura in vitro de queratinócitos humanos que receberam diariamente formulações que continham metilparabeno

Houve uma diminuição na proliferação dos queratinócitos na expressão do hialuronato e na síntese de RNAm 1 e 2 e no colágeno tipo IV

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Houve também uma mudança na morfologia celular

Foi sugerido que o metilparabeno presente em formulações cosméticas se acumulam no estrato córneo e influencia no ciclo vital e na diferenciação dos queratinócitos

Ishiwatari S, Suzuki T, Hitomi T, Yoshino T, Matsukuma S, Tsuji T. Effects of methyl paraben on skin keratinocytes. J Appl Toxicol. 2006 Dec 22;27(1):1-9

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Parabenos Parabenos Oito horas após o contato com a pele, 60% de Oito horas após o contato com a pele, 60% de metilparabeno é encontrado na pelemetilparabeno é encontrado na pele

Estudo realizado por pesquisadores italianos avaliou:

• Permeação e a retenção cutânea de metil- (MP), etil- (EP) e propil- (PP) parabeno de 3 cremes cosméticos comercializados

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Resultados

• Parabenos são capazes de permear através da pele, onde se acumulam

• A extensão da permeação depende mais das características do parabeno (solubilidade e lipofilicidade) do que da composição da formulação

• A porcentagem que penetrou na pele foi independente da composição do creme utilizado e foi decrescendo na seguinte ordem: MP, EP e PP, de acordo com a redução da solubilidade

• Oito horas após o contato com a pele, 60% de MP, 40% de EP e 20% de PP foram encontrados na pele

Int J Cosmet Sci. 2007 Oct;29(5):361-7.

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Metilparabeno e Propilparabeno Metilparabeno e Propilparabeno Excretados pelo leite materno Excretados pelo leite materno

Metilparabeno e propilparabeno: Parabenos amplamente utilizados em produtos cosméticos

Pesquisadores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças do Centro Nacional para Saúde Ambiental, EUA, avaliaram a exposição de bebês aos parabenos através do leite materno

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Foram mensurados os níveis de 5 parabenos: metil-, etil-, propil-, butil- e benzil- em amostras de leite materno

Os resultados demonstraram a presença de metil- e propilparabeno em algumas amostras testadas

Anal Chim Acta. 2008 Aug 1;622(1-2):150-6. Epub 2008 Jun 3.

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ParabenosParabenosMaior absorção dérmica e maior exposição do Maior absorção dérmica e maior exposição do tecido mamário aos compostos estrogênicostecido mamário aos compostos estrogênicos

A região peitoral (tecido mamário) está exposta a uma variedade de compostos químicos aplicados como produtos cosméticos nessa região ou na região axilar

Esses cosméticos permanecem na pele por um tempo prolongado, promovendo maior absorção dérmica e maior exposição do tecido mamário aos compostos estrogênicos

Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2006 Mar;20(1):121-43.

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ParabenosParabenosEstrogenicidadeEstrogenicidade

Esses compostos possuem atividade estrogênica e podem mimetizar as atividades dos estrógenos na expressão de genes

Os parabenos podem regular a atividade de alguns genes, embora a sua atividade não seja idêntica a do 17-beta-estradiol

Pugazhendhi D, Sadler AJ, Darbre PD. Comparison of the global gene expression profiles produced by methylparaben, n-butylparaben and 17beta-oestradiol in MCF7 human breast cancer cells. J Appl Toxicol. 2007 Jan-Feb;27(1):67-77.

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Butilparabeno Interfere na Esteroidogênese Butilparabeno Interfere na Esteroidogênese

Taxvig et al. (2008) avaliaram os efeitos do etil e butilparabeno na esteroidogênese através da exposição in uterus e de dois testes (H295R steroidogenesis assay e T-screen assay)

Segundo a avaliação, os parabenos não demonstraram os efeitos na produção de testosterona ou histopatologia dos testículos

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Entretanto, o butilparabeno causou expressão significativa de mRNA no ER-beta nos ovários fetais

Os resultados indicaram que o butilparabeno pode agir como um interruptor endócrino interferindo no transporte de colesterol para as mitocôndrias, alterando a esteroidogênese

Toxicol Sci. 2008 Jul 22. [Epub ahead of print]

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Opinião :

o SCCS considera o uso de butilparabeno e propilparabeno como conservantes em produtos cosméticos acabados, como seguros para o consumidor, desde que a soma desuas concentrações não excedam 0,19%.

http://ec.europa.eu/health/scientific_committees/consumer_safety/docs/sccs_o_041.pdf

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OPÇÕES PARA SUBSTITUIR OS PARABENOS E LIBERADORES DE FORMOL

Optiphen (Germinal/ISP)

INCI: Phenoxyethanol and Caprylyl Glycol

Neolone PE (Roam and Hass/Daltomare)

Methylisothiazolinone (and) Phenoxyethanol

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Lexgard® GMCY INCI Name: Glyceryl caprylatePotente Ação Biostática e Origem 100% Vegetal Com Apelo Preservative-Free

é aprovado para uso na Europa e no Japão, sendo solúvel em água e óleos e podendo ser utilizado na formulação de emulsões e sistemas surfactantes. Não apresenta nenhuma incompatibilidade, porém é eficaz em pH entre 4,0 e 7,5. A adição de Lexgard® GMCY às formulações pode reduzir a viscosidade das emulsões, porém esse fato pode ser corrigido com adição de espessantes ou ceras. Concentração Usual 0,5% a 1,5%. Indicações de UsoÉ indicado para conservação de emulsões e sistemas surfactantes. FabricanteInolex, Estados Unidos

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Filtros SolaresFiltros Solares

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Filtros Solares Atividades Estrogênica e Antiandrogênica

Toxicology. 2004 Dec 1;205(1-2):113-22.

“Filtros solares são uma nova classe dos compostos químicos com atividade endócrina.”

• 8 de 9 filtros demonstraram atividade estrogênica

• 2 de 9 filtros demonstraram atividade antiandrogênica

• 6 de 9 filtros aumentaram o peso uterino em ratas imaturas (Bp-1,Bp-2,Bp-3, 3-BC, 4-MBC, OMC)

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• 3-BC e 4-MBC deslocaram a estradiol 16alfa125I dos receptores de estrogênio humanos Erbeta

• 3-BC e 4-MBC administrados na comida apresentaram a toxicidade no desenvolvimento de ratos e cães da raça Chow-Chow

• 3-BC reduziu o aumento de peso em ratas prenhes

• 3-BC e 4-MBC reduziram a taxa de sobrevivência pós-parto e o peso do timo

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3-BC e 4-MBC retardaram o início da puberdade em machos e afetaram de maneira dose-dependente os pesos dos órgãos reprodutivos

4-MBC aumentou o peso de tiróide

Foram observadas alterações no RNA mensageiro dos genes estrógeno-regulados na próstata, no útero e nas regiões cerebrais com administração da 3-BC e 4-MBC

Schlumpf M, Schmid P, Durrer S, Conscience M, Maerkel K, Henseler M, Gruetter M, Herzog I, Reolon S, Ceccatelli R, Faass O, Stutz E, Jarry H, Wuttke W, Lichtensteiger W. Endocrine activity and developmental toxicity of cosmetic UV filters-an update. Toxicology. 2004 Dec 1;205(1-2):113-22.

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Absorção Sistêmica em HumanosComment in: J Invest Dermatol. 2004 Jul;123(1):xi-xii.

Aplicação tópica, MBC, BP-3 e OMC 15 homens e 17 mulheres pós-menopausadas

Os voluntários foram tratados:

• Na 1ª semana: 2 mg/cm2 de creme base• Na 2ª semana: 2 mg/cm2 de creme contendo MBC 10%, BP-3 10% e OMC 10%

Resultados:

Filtro solar BP-3 em mulheres

MBC em mulheres

OMC em mulheres

BP-3 em homens

MBC em homens

OMC em homens

Concentração plasmática

máxima (ng/ml)

200 20 10 300 20 20

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A presença dos três filtros solares foi detectada também na urina.

Somente em homens foi observada uma diferença muito pequena nos níveis de estradiol sérico.

Janjua NR, Mogensen B, Andersson AM, Petersen JH, Henriksen M, Skakkebaek NE, Wulf HC. Systemic absorption of the sunscreens benzophenone-3, octyl-methoxycinnamate, and 3-(4-methyl-benzylidene) camphor after whole-body topical application and reproductive hormone levels in humans. J Invest Dermatol. 2004 Jul;123(1):57-61. Comment in: J Invest Dermatol. 2004 Jul;123(1):xi-xii..

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Benzofenona-3 é Absorvida Permanece Acumulada no Corpo por até 5 Dias

Br J Dermatol. 2006 Feb;154(2):337-40.

25 voluntários aplicaram uma forma comercial de um fotoprotetor de manhã e à noite por 5 dias (4% de Benzofenona-3)

Os voluntários foram divididos em 2 grupos:

Grupo A: Não receberam irradiação UV.

Grupo B: Receberam irradiação UVA entre 400 707 J/cm2 e UVB entre 0,46 e 2,0 J/cm2.

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Urina mensurada:

5 dias de aplicação e por 5 dias após a última aplicação. A concentração de Benzofenona-3 foi analisada por HPLC.

Resultados:

• Os voluntários excretaram 1,2-8,7% (média de 3,7%) do total de Benzofenona-3 aplicada.

• Não houve diferença significativa entre os 2 grupos.

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Conclusão:

Grande quantidade de Benzofenona-3 é absorvida

Permanece acumulada no corpo0

Demonstrado através dos voluntários que a excretaram 5 dias após a última aplicação

Gonzalez H, Farbrot A, Larko O, Wennberg AM. Percutaneous absorption of the sunscreen benzophenone-3 after repeated whole-body applications, with and without ultraviolet irradiation. Br J Dermatol. 2006 Feb;154(2):337-40.

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Filtros detectados em peixes:

• 4-MBC• B-3 (benzofenona-3)• HMS (homosalato) • OMC (metoxicinamato de octila)

A concentração total desses filtros foi de 1,6 µM a 7,8 µM em massa gorda ou entre 0,02 e 0,2 µM em massa total.

Environmental Health Perspectives Volume 109, Number 3 March 2001.

Filtros Solares x Impacto AmbientalFiltros Solares x Impacto Ambiental

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Estrogenicidade em PeixesEstrogenicidade em Peixes

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Um estudo realizado pelo Environmental Working Group (EWG) avaliou 2.073 marcas de protetores solares e revelou que 4 em cada 5 protetores solares não oferecem proteção contra a radiação solar.

Link: http://www.ewg.org/cosmetics/report/sunscreen09/investigation/summary-of-findings

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Filtros considerados seguros pelo EWG

Active Ingredient: Non-Nano Zinc Oxide - 24.7% Ingredients: Grape Seed Oil, Organic Sunflower Oil, Caprylic/Capric Triglycerides (from Coconut Oil), Organic Beeswax, Stearic Acid (from Palm Oil), Organic Honey, Sea Salt, Purified Water

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Loving Naturals Sunscreen Stick, SPF 30+

Active Ingredient: Non-Nano Zinc Oxide - 25% Ingredients: Grape Seed Oil, Organic Sunflower Oil, Caprylic/Capric Triglycerides (from Coconut Oil), Plum Kernel Oil, Organic Beeswax, Organic Shea Butter, Organic Cocoa Butter (Fair Trade), Organic Green Tea, Organic Honey, Organic Rosemary Oil, Salt, Water

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Soleo Organics All Natural Sunscreen, SPF 30+

ZINC OXIDE (sunscreen grade > 100nm)22.3%

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J Nanosci Nanotechnol. 2011 May;11(5):3782-8.Zinc oxide nanoparticle induced genotoxicity in primary human epidermal keratinocytes.Sharma V, Singh SK, Anderson D, Tobin DJ, Dhawan A.SourceNanomaterial Toxicology Group, Indian Institute of Toxicology Research, Council of Scientific and Industrial Research (CSIR), Mahatma Gandhi Marg, P.O. Box 80, Lucknow 226001, Uttar Pradesh, India.

AbstractZinc oxide (ZnO) nanoparticles are widely used in cosmetics and sunscreens. Human epidermal keratinocytes may serve as the first portal of entry for these nanoparticles either directly through topically applied cosmetics or indirectly through any breaches in the skin integrity. Therefore, the objective of the present study was to assess the biological interactions of ZnO nanoparticles in primary human epidermal keratinocytes (HEK) as they are the most abundant cell type in the human epidermis. Cellular uptake of nanoparticles was investigated by scanning electron microscopy using back scattered electrons imaging as well as transmission electron microscopy. The electron microscopy revealed the internalization of ZnO nanoparticles in primary HEK after 6 h exposure at 14 microg/ml concentration. ZnO nanoparticles exhibited a time (6-24 h) as well as concentration (8-20 microg/ml) dependent inhibition of mitochondrial activity as evident by the MTT assay. A significant (p < 0.05) induction in DNA damage was observed in cells exposed to ZnO nanoparticles for 6 h at 8 and 14 microg/ml concentrations compared to control as evident in the Comet assay. This is the first study providing information on biological interactions of ZnO nanoparticles with primary human epidermal keratinocytes. Our findings demonstrate that ZnO nanoparticles are internalized by the human epidermal keratinocytes and elicit a cytotoxic and genotoxic response. Therefore, caution should be taken while using consumer products containing nanoparticles as any perturbation in the skin barrier could expose the underlying cells to nanoparticles.PMID: 21780369 [PubMed - indexed for MEDLINE]

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J Biomed Nanotechnol. 2011 Feb;7(1):100-1.Titanium dioxide nanoparticles induce oxidative stress-mediated apoptosis in human keratinocyte cells.Shukla RK, Kumar A, Pandey AK, Singh SS, Dhawan A.SourceNanomaterial Toxicology Group, Indian Institute of Toxicology Research (CSIR), P.O. Box 80, M. G. Marg, Lucknow 226001, India.

AbstractTitanium dioxide nanoparticles (TiO2 NPs) are the most commonly used metal oxide NPs in various industrial and commercial products. The present study has demonstrated a significant cellular uptake of TiO2 NPs in the human keratinocyte cells (HaCaT) using transmission electron microscopy and flow cytometry. The data exhibited a significant (p < 0.05) concentration dependent decrease in cell viability and glutathione with concomitant increase in lipid peroxidation and reactive oxygen species. The increased oxidative stress further leads to apoptosis after 48 h of exposure. Our study demonstrates oxidative stress mediated apoptosis in human keratinocyte cells exposed to TiO2 NPs.PMID: 21485823 [PubMed - indexed for MEDLINE]

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O Parecer da O Parecer da

Comissão EuropéiaComissão Européia

sobre moléculas absorvedoras sobre moléculas absorvedoras de UVde UV

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Opinião da Scientific Committee on Consumer Products da Comissão Européia de Cosméticos sobre

4-Methylbenzylidene camphor (4-MBC)

24 de Junho de 2008

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Conclusão:

A SCCP através dos dados toxicocinéticos do 4-MBC testados em ratos e seres humanos, considera o 4-MBC seguro até 4% quando utilizados em produtos cosméticos.

http://ec.europa.eu/health/ph_risk/committees/04_sccp/docs/sccp_o_141.pdf

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Opinião da Scientific Committee on Consumer Products da Comissão Européia de Cosméticos sobre

Benzofenona 3

16 de Dezembro de 2008

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Conclusão:

A SCCP assegura que a Benzofenona 3 até 6% em produtos cosméticos não causam risco a saúde aos consumidores.

http://ec.europa.eu/health/ph_risk/committees/04_sccp/docs/sccp_o_159.pdf

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Opinião da Scientific Committee on Consumer Products da Comissão Européia de Cosméticos sobre

Óxido de Zinco e Dióxido de Titânio nanosized

17 de Dezembro de 2007

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Conclusão:

• A SCCP considera necessário uma revisão em relação a segurança do TiO2 de dimensões nanométricas em função de informações recentes sobre a possível penetração do TiO2 na pele.

• Um dossiê de segurança completo do ZnO de dimensões nanométricas foi solicitado pela SCCP.

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Desodorantes e Desodorantes e

AntitranspirantesAntitranspirantes

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AntitranspirantesAntitranspirantes

Sais de alumínio Usados como agente ativo antitranspirante em cosméticos destinados ao tratamento das axilas

Apresentam efeito na redução da transpiração

J Inorg Biochem. 2005 Sep;99(9):1912-9.

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Entretanto, estudos clínicos vêm relacionando esses ativos com uma alta incidência de câncer de mama, principalmente no quadrante superior externo da mama

Alumínio Conhecido por apresentar um perfil genotóxico, gerando alterações no DNA celular

J Inorg Biochem. 2005 Sep;99(9):1912-9.

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AntitranspirantesAntitranspirantesSais de Alumínio Apresentam Ação EstrogênicaSais de Alumínio Apresentam Ação Estrogênica

Pode interferir na função de receptores estrogênicos das células MCF7, responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de mama humano

O alumínio entra para a crescente lista de metais com ação estrogênica

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Dada a grande exposição da população humana aos ativos antitranspirantes, é importante estabelecer a absorção cutânea desses ativos na área local da mama e também, se a longo prazo, essa absorção poderia desencadear um aumento da incidência de câncer de mama

Darbre PD. Aluminium, antiperspirants and breast cancer. J Inorg Biochem. 2005 Sep;99(9):1912-9.

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O Uso Freqüente de O Uso Freqüente de Antitranspirante/Desodorante Pode Desencadear Antitranspirante/Desodorante Pode Desencadear

o Câncer de Mama em Idade Precoceo Câncer de Mama em Idade Precoce

Estudo: 437 mulheres com diagnóstico de câncer de mama, que apresentaram hábitos de higiene semelhantes, como o uso freqüente de desodorante nas axilas.

Segundo os resultados, a freqüência do uso de antitranspirantes/desodorantes está associada com o desenvolvimento do câncer de mama em idade precoce.

McGrath KG. An earlier age of breast cancer diagnosis related to more frequent use of antiperspirants/deodorants and underarm shaving.. Eur J Cancer Prev. 2003 Dec;12(6):479-85. Comment in: Eur J Cancer Prev. 2004 Apr;13(2):153.

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Bull Cancer. 2008 Sep;95(9):871-80.

[The use of deodorants/antiperspirants does not constitute a risk factor for breast cancer].[Article in French]Namer M, Luporsi E, Gligorov J, Lokiec F, Spielmann M.Centre Antoine-Lacassagne, Nice, France.

AbstractBased on the observation of a high incidence of breast cancer in the upper outer quadrant adjacent to the usual area of application of deodorants and/or antiperspirants, several scientific teams have advanced the hypothesis of a possible link between antiperspirants and breast cancer. The possibility of the involvement of parabens and aluminium salts, traditional components of a number of cosmetic products, has been advanced by the same teams. In order to ascertain whether this hypothesis could or could not be confirmed, a group of clinical experts in oncology was set up to search and analyse the literature data relating to the problem raised with the aim of answering three predefined questions. After analysis of the available literature on the subject, no scientific evidence to support the hypothesis was identified and no validated hypothesis appears likely to open the way to interesting avenues of research.PMID: 18829420 [PubMed - indexed for MEDLINE]Free Article

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J Inorg Biochem. 2005 Sep;99(9):1912-9.

Aluminium, antiperspirants and breast cancer.Darbre PD.SourceDivision of Cell and Molecular Biology, School of Animal and Microbial Sciences, The University of Reading, P.O. Box 228, Whiteknights, Reading, RG6 6AJ, UK. [email protected]

AbstractAluminium salts are used as the active antiperspirant agent in underarm cosmetics, but the effects of widespread, long term and increasing use remain unknown, especially in relation to the breast, which is a local area of application. Clinical studies showing a disproportionately high incidence of breast cancer in the upper outer quadrant of the breast together with reports of genomic instability in outer quadrants of the breast provide supporting evidence for a role for locally applied cosmetic chemicals in the development of breast cancer. Aluminium is known to have a genotoxic profile, capable of causing both DNA alterations and epigenetic effects, and this would be consistent with a potential role in breast cancer if such effects occurred in breast cells. Oestrogen is a well established influence in breast cancer and its action, dependent on intracellular receptors which function as ligand-activated zinc finger transcription factors, suggests one possible point of interference from aluminium. Results reported here demonstrate that aluminium in the form of aluminium chloride or aluminium chlorhydrate can interfere with the function of oestrogen receptors of MCF7 human breast cancer cells both in terms of ligand binding and in terms of oestrogen-regulated reporter gene expression. This adds aluminium to the increasing list of metals capable of interfering with oestrogen action and termed metalloestrogens. Further studies are now needed to identify the molecular basis of this action, the longer term effects of aluminium exposure and whether aluminium can cause aberrations to other signalling pathways in breast cells. Given the wide exposure of the human population to antiperspirants, it will be important to establish dermal absorption in the local area of the breast and whether long term low level absorption could play a role in the increasing incidence of breast cancer.PMID: 16045991 [PubMed - indexed for MEDLINE]

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Restrições na Europa ao uso do alumínio

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Outros problemas relacionados aos antitranspirantes e desodorantes

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Contact Dermatitis. 2011 May;64(5):258-64. doi: 10.1111/j.1600-0536.2011.01889.x.

Deodorants are the leading cause of allergic contact dermatitis to fragrance ingredients.Heisterberg MV, Menné T, Andersen KE, Avnstorp C, Kristensen B, Kristensen O, Kaaber K, Laurberg G, Henrik Nielsen N, Sommerlund M, Thormann J, Veien NK, Vissing S, Johansen JD.SourceDepartment of Dermato-allergology, National Allergy Research Centre, Gentofte Hospital, University of Copenhagen, 2900 Hellerup, Denmark. [email protected]

AbstractBACKGROUND: Fragrances frequently cause contact allergy, and cosmetic products are the main causes of fragrance contact allergy. As the various products have distinctive forms of application and composition of ingredients, some product groups are potentially more likely to play a part in allergic reactions than others.AIM: To determine which cosmetic product groups cause fragrance allergy among Danish eczema patients.METHOD: This was a retrospective study based on data collected by members of the Danish Contact Dermatitis Group. Participants (N = 17,716) were consecutively patch tested with fragrance markers from the European baseline series (2005-2009).RESULTS: Of the participants, 10.1% had fragrance allergy, of which 42.1% was caused by a cosmetic product: deodorants accounted for 25%, and scented lotions 24.4%. A sex difference was apparent, as deodorants were significantly more likely to be listed as the cause of fragrance allergy in men (odds ratio 2.2) than in women. Correlation was observed between deodorants listed as the cause of allergy and allergy detected with fragrance mix II (FM II) and hydroxyisohexyl 3-cyclohexene carboxaldehyde.CONCLUSION: Deodorants were the leading causes of fragrance allergy, especially among men. Seemingly, deodorants have an 'unhealthy' composition of the fragrance chemicals present in FM II.

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Algumas empresas aproveitam o medo de alguns consumidores em relação ao alumínio e utilizam o claim aluminum-free

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Fortunately, Trivani has a safe and highly effective alternative to potentially harmful brands of deodorant. Our DeodorantMist includes a variety of safe, active ingredients. Why did we choose a deodorant product over an antiperspirant?Because we believe that one of the body&rsquo;s best detox systems&mdash;your skin&mdash;should not be plugged; rather, it should be helped to function without creating embarrassing odor. Features & Benefits-Complies with Trivani&rsquo;s Do No Harm Philosophy&trade; avoids any potentially harmful ingredients that may be found in mainstream deodorants and antiperspirants, including parabens, triclosan, propylene glycol, alcohol, aluminum compounds, and ethoxylated surfactants (i.e. anything with PEG in the name or ending with the suffix -eth) that have not been certified as dioxane-free.

-- Polyglyceryl-3 Caprylate, a plant-based antibacterial substance, provides gentle, on-demand protection for 24 hours.

Ingredients: Purified Water (Aqua), Polyglyceryl-3 Caprylate, Butylene Glycol, Caprylyl Glycol, Sodium Usnate, CitronellylMethylcrotonate, Trehalose, Vetikol.

Algumas empresas aproveitam o medo de alguns consumidores em relação ao alumínio e utilizam o claim aluminun-free

claim aluminum-free

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claim aluminum-free

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claim aluminum-free

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FragrânciasFragrâncias

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Dove Invisible Dry

Aqua, Aluminum Zirconium Pentachlorohydrate, Helianthus Annuus, Steareth-2, Parfum Steareth-20, Glycerin, Alpha-Isomethyl Ionone, Benzyl Alcohol, Benzyl Salicylate, Butylphenyl Methylpropional, Cinnamyl Alcohol, Citronellol, Geraniol, Hexyl Cinnamal, Hydroxycitronellal, Limonene, Linalool

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FragrânciasFragrâncias

Agora as empresas deverão declarar os alergênicos presentes nas fragrâncias

RESOLUÇÃO - RDC Nº 16, DE 12 DE ABRIL DE 2011

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Algumas substâncias foram identificadas como causa importante de reações alérgicas de contato entre os consumidores sensíveis a fragrâncias e aromas.

Dessa forma a presença dessas substâncias na formulação deve ser indicada na descrição dos ingredientes na rotulagem do produto (na lista dos ingredientes ou composição) de modo a facilitar a identificação destas substâncias pelos consumidores que não as toleram.

Portanto, as substâncias abaixo listadas devem ser indicadas na rotulagem do produto pela nomenclatura INCI quando sua concentração exceder: 0,001 % nos produtos sem enxágue e 0,01 % em produtos com enxágue.

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Exemplo de declaração de alergênicos enviada por fabricante de fragrância

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Ftalatos são questionados

São utilizados como solventes nas fragrâncias e podem representar até 50% na composição de uma fragrância.

Phthalate exposure associated with self-reported diabetes among Mexican women.Svensson K, Hernández-Ramírez RU, Burguete-García A, Cebrián ME, Calafat AM, Needham LL, Claudio L, López-Carrillo L.Environ Res. 2011 Jun 20. [Epub ahead of print]PMID: 21696718 [PubMed - as supplied by publisher]

Exposure to phthalates: Reproductive outcome and children health. A review of epidemiological studies.Jurewicz J, Hanke W.Int J Occup Med Environ Health. 2011 Jun;24(2):115-41. Epub 2011 May 19.PMID: 21594692 [PubMed - in process]

Phthalate exposures and human health concerns: A review and implications for practice.Pak VM, McCauley LA, Pinto-Martin J.AAOHN J. 2011 May;59(5):228-33; quiz 234-5. doi: 10.3928/08910162-20110426-01.PMID: 21534504 [PubMed - in process]

Phthalates exposure of Chinese reproductive age couples and its effect on male semen quality, a primary study.Liu L, Bao H, Liu F, Zhang J, Shen H.Environ Int. 2011 Apr 25. [Epub ahead of print]PMID: 21524797 [PubMed - as supplied by publisher]

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NanocosméticosNanocosméticos

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NanocosmetologiaNanocosmetologia

Estudo recente, conduzido por cientistas da Universidade de Rochester sugere

A exposição solar pode exacerbar a penetração cutânea de filtros solares em escala nano

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De acordo com a NIA (Nanotechnology Industries Association):

Estes resultados não podem ser aplicados para filtros solares que utilizam TiO2 e ZnO

Pois os cientistas utilizaram um modelo cutâneo in vivo que não foi representativo para o uso normal de filtros solares

Além disso, também foi questionado o fato de serem utilizados pontos quânticos para o teste, bem menores do que os filtros UV minerais encontrados nos filtros solares

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• Nos últimos meses:

Pesquisadores de uma universidade australiana reviram os dados de toxicidade sobre as nanopartículas em cosméticos

Esses concluíram que elas não oferecem risco à saúde humana

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Consulta Pública Européia sobre NanocosméticosConsulta Pública Européia sobre Nanocosméticos

Problemas das nanopartículas:

Dificuldade na avaliação da segurança de cosméticos contendo nanopartículas e sobre sua aplicação em peles feridas, queimadas e anormais

O risco das nanopartículas para a saúde depende de muitos fatores

A nanoencapsulação de uma mesma substância pode mostrar resultados diferentes de acordo com a sua fabricação

The European Commission

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The European Commission

Por estes motivos, o The Scientific Committee propõe a elaboração de um guia para avaliação da segurança das nanopartículas

Para cobrir o risco de aceitação de nanopartículas em produtos cosméticos:

A indústria deve fornecer dados no que diz respeito a todas as substâncias utilizadas em nano-escala e os produtos finais nos quais essas serão utilizadas

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Os dados que as indústrias devem fornecer incluem:

• Composição química, impurezas químicas, a forma e sua flexibilidade, a aglomeração e coalescência, a estabilidade, a reatividade da superfície da biodegradabilidade e solubilidade das nanopartículas

• As condições de armazenamento das partículas antes da fabricação do produto cosmético e as moléculas com que as partículas entram em contacto

The European Commission

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• Proporção das nanopartículas no produto final

• Os outros componentes do produto final, a modificação das partículas ocorrendo dentro do produto cosmético, durante ou após o processo de fabricação

• A interação entre os vários fatores para cada um dos produtos, os quais foram fornecidas informações

The European Commission

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No momento, não há informações inadequadas sobre os riscos associados aos nanomateriais. A fim de melhor avaliar a sua segurança, o SCCS deverá prestar orientação em colaboração com os órgãos competentes, sobre metodologias de ensaio que tenham em conta as características específicas dos nanomateriais.

"nanomaterial», um material insolúvel ou biopersistente e intencionalmente fabricados com uma ou mais dimensões externas, ou uma estrutura interna, na escala de 1 a 100 nm;

As empresas deverão apresentar dados que garantam a segurança do produto.

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OBRIGADO!

[email protected]

www.lucasportilho.com