TOXOPLASMOSE-INTERDISCIPLINAR

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  • 8/6/2019 TOXOPLASMOSE-INTERDISCIPLINAR

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    TOXOPLASMOSE

    Camaari-BA.

    Junho de 2011

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    ORIGEM

    1908:

    Charles Nicolle e Louis Manceaux encontraramo parasita no fgado do roedor africanoCtenodactylus gundi e chamaram-no de

    Leishmania gondii;

    BRASIL: Alfonso Splendore isolou o parasita decoelho morto por paralisia em So Paulo,

    nomeando-o Toxoplasma cuniculi).

    Charles Jules HenryNicolle (1866-1936)

    Alfonso Splendore

    (1871-1953)

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    CONCEITO

    uma doena infecciosa no contagiosa,causada pela ao de um protozorio.

    Uma zoonose cosmopolita, universal, ubqua.

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    CONCEITO O quadro clnico variado, desde infeco

    assintomtica at manifestaes sistmicasextremamente graves.

    Acomete todos os vertebrados de sangue quente(mamferos e aves);

    Seus hospedeiros definitivos so os membros da famliados Feldeos, principalmente o gato domstico;

    Por isso, popularmente conhecida como Doena doGato;

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    EPIDEMIOLOGIA

    Qualquer idade, sexo e raa. Ubquo: em seres humanos, animais e

    pssaros, 70% a 95% da populao adulta mundial

    soropositiva:EUA: 3 - 55%;

    Frana: 80%;Brasil: 54% (CO) a 75% (N).

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    EPIDEMIOLOGIA

    Espordica, mas pode ocorrer epidemias,devido ingesto de carne crua ou guacontaminada

    Surtos no BRASIL:

    Santa Isabel do Iva/PR 2002 (462 casos)

    SantaVitria do Palmar/RS 2005 (10 casos)Anpolis/GO 2006 (168 casos)Goinia/GO 2006 (11 casos)

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    EPIDEMIOLOGIA

    Fatores de risco e contaminao: Hospedeiro portador de imunossupresso

    celular; Transmisso transplacentria de

    trofozotas; Raramente transmitida por transfuso de

    sangue; Ingesto de alimentos contaminados.

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    EPIDEMIOLOGIA

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    AGENTE ETIOLGICO:Toxoplasma gondii

    IMPORTNCIA:

    Altamente prevalente no mundo;

    Pode provocar doena congnita grave;

    Importante causa de doena oportunistaem pacientes infectados pelo HIV;

    Causa comum de uvete podendo levar

    perda da viso.

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    Toxoplasma gondii - Caractersticas Parasita intracelular obrigatrio, heteroxeno

    Classificao: esporozorio pertencente ao filoApicomplexa classe Sporozoa

    Hospedeiros: uma zoonose de felinos (definitivos)porm infecta inmeros vertebrados inclusive o Homem(intermedirios)

    Morfologia:

    formas infectantes: taquizotos, bradizotos e esporozotos(possuem complexo apical) forma de resistncia: oocisto formas do ciclo sexuado gametcitos , gametas, zigoto (no

    felino)

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    T. gondiiFormas Evolutivas

    TAQUIZOTOS Ciclo assexuado multiplicao rpida em clulas

    (h. intermedirios), caracterstica da infeco

    aguda; Forma resistente do parasito e transmitida

    verticalmente (gestao);

    Parasito vulnervel aos frmacos.

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    T. gondiiFormas Evolutivas

    BRADIZOTOS Reproduo lenta, presentes nas infeces

    congnita e crnica ou assintomticas.

    Agrupam-se no interior de cistos teciduaislocalizados na musculatura e no sistema nervosocentral dos hospedeiros intermedirios.

    Grande tropismo pelo crebro, retina, msculos

    esquelticos e cardacos (cls. estveis).

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    T. gondiiFormas Evolutivas

    OOCISTOS (ciclo sexuado do parasita) Apenas no trato gastrointestinal dos h. definitivos (feldeos); So eliminados nas fezes (no esporulados), tornando-se

    infectantes aps a esporulao no m. ambiente

    3-5 dias,sob condies favorveis. Aps esporulao oocistos com 2 esporocistos,

    contendo cada um 4 esporozotos pode permanecervivel no meio ambiente por at um ano e meio.

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    T. gondiiCiclo Evolutivo

    Transfusosangunea

    Transplantede rgos

    Acidentes

    laboratoriais

    Oocisto fecal

    Cisto Tecidual

    Via transplacentria

    Cisto tecidual

    http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fiocruz.br/ipec_novo/media/toxol4f2.gif&imgrefurl=http://www.fiocruz.br/ipec_novo/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=55&infoid=71&usg=__GmfcqGMcLXMtCEi2Hc8QHD62PIw=&h=170&w=210&sz=32&hl=pt-BR&start=30&tbnid=RWl8RbQayFJEZM:&tbnh=86&tbnw=106&prev=/images?q=carne+crua&gbv=2&ndsp=20&hl=pt-BR&sa=N&start=20
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    T. gondiiC. Evolutivo/Fase Assexuada

    INGESTO

    EPITLIO INTESTINAL

    Penetrao em diversos tipos de clulas

    formao de vacolos citoplasmticos

    multiplicao sucessiva intravacuolar PSEUDO CISTO

    rompimento da clula com liberao de TAQUIZOTOS

    esporozotas taquizotas bradizotas

    Disseminao linftica e hematognica

    FASE AGUDA DA DOENA

    Desenvolvimento de imunidade

    Morte do hospedeiro

    Desaparecimento dosparasitas circulantes

    Formao de CISTOSteciduais compostos de

    BRADIZOTAS

    FASE CRNICA DA DOENA

    HOMEM

    formao deanticorpos eimunidade

    celular

    FELINO

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    T. gondiiC. Evolutivo/Fase Sexuada

    INGESTO

    EPITLIO INTESTINAL

    esporozotas taquizotas bradizotas

    FELINO

    Penetrao nas clulas epiteliais do intestino

    formao dos vacolos parasitforos

    multiplicao por endodiogenia e merogonia

    formao de MEROZOTOS

    invaso de novas clulas epiteliais

    formao de GAMETCITOS masculinos e femininosmicrogametas masculinos mveis emacrogametas femininos fixos

    fecundao

    zigoto

    Oocisto imaturo

    ELIMINAO COM AS FEZES

    Oocisto maduro

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    PATOGENIA

    FATORES RELACIONADOS

    1. Tipo de cepa

    Cepa do tipo I associada com infeco congnita

    Cepa do tipo II isolada em 65% dos pacientes com AIDS e reativao de infecocrnica

    Cepa do tipo III infectam muito mais animais e pouco o HOMEM

    2. Susceptibilidade do hospedeiroIdade a infeco mais comum em crianas e jovens

    Imunidade a doena mais grave nos imunodeprimidos

    Idade gestacional a infeco mais grave no 1o trimestre da gravidez

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    PATOGENIAFORMAS CLNICAS

    1. Toxoplasmose CONGNITA

    necessrio a primo-infeco materna (geralmente assintomtica)durante a gravidez

    A infeco fetal se d pela invaso placentria de TAQUIZOTAS

    No primeiro trimestre acomete 10 a 25% dos fetos com > gravidade

    2. ToxoplasmoseADQUIRIDA

    Febril aguda mais comum em crianas e jovens, auto-limitada

    Uvete resulta da infeco da retina e coride por taquizotas ou reativao debradizotas

    Encefalite raramente produzida pela infeco aguda e sim por reativao

    No segundo e terceiro trimestre acomete 50 e 65% dos fetos com < gravidade

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    QUADRO CLNICO

    1. Toxoplasmose CONGNITA

    Infeco materna no 1 trimestre:

    - a infeco fetal menos frequente porm mais grave

    - pode resultar em aborto, natimorto, prematuridade

    -pode provocar encefalite, pneumonite, convulses, miocardite

    - no provoca mal formaes congnitas pois no afeta o DNA

    - hidrocefalia, calcificaes cerebrais, coriorretinite, retardo mental (ttradede Sabin)

    Infeco materna no 2 e 3 trimestres- pode ser assintomtica para o feto com manifestao tardia de doena

    - geralmente causa micropoliadenopatia, hepatoesplenomegalia, leses oculares

    (cegueira)

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    QUADRO CLNICO

    2. Toxoplasmose ADQUIRIDA

    Em 80% dos casos assintomtica

    Nos casos em que produz sintomas encontramos febre, linfadenopatiageneralizada, hepatoesplenomegalia, mialgia, rash mculo papular,

    coriorretiniteOs sintomas regridem sem tratamento em cerca de 4 a 6 semanas

    O tratamento necessrio nos casos que cursam com coriorretinite

    3. Toxoplasmose NO PACIENTE COM AIDS

    Na maioria dos casos manifesta-se como abscessocerebral

    Febre, convulses, hemiparesia, torpor, confuso mental ecoma

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    IMUNIDADE

    As respostas imunes so complexas, fazendo com queo hospedeiro imunocompetente desenvolvaimunidade contra o parasito durante toda a sua vida -memria imunolgica.

    Sintomas mais comuns febre e linfoadenopatia. A

    elevao da temperatura corprea um sinal para aformao dos cistos teciduais Inicialmente, deflagra resposta inata, seguida por

    resposta adquirida antgeno-especfica. Inata: macrfagos, polimorfonucleares, moncitos,

    clulas citotxicas naturais (Natural Killer),complemento, lisoenzimas e interferon. Adquirida: Envolvem mecanismos humoral e celular,

    mediada pelos Linfcitos T e B.

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    IMUNIDADE

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    IMUNIDADE

    Imunidade Humoral: Produo de IgM e IgAinicialmente seguida de IgG aps a infeco dohospedeiro. IgM e IgA so capazes de atravessara placenta. IgGs podem ser detectadas pelas

    reaes sorolgicas dentro de 8 a 12 dias aps ainfeco pelo T. gondii. A produo de IgM decurta durao.

    Imunidade Celular: Iniciada a infeco pelo

    T.gondii, os macrfagos englobam os taquizoitosnos fagossomos, onde os parasitos devem semultiplicar. A multiplicao inibida atravs dafuso entre fagossomos e lisossomos.

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    DIAGNSTICO Pesquisa deparasitas ou de seus componentes

    Isolamento do Toxoplasma

    Inoculao em camundongo

    Sangue do paciente ou Inoculao intraperitoneal em

    Sedimento do centrifugado camundongos

    Do liq. cefalorraquidiano,

    Liq. Amnitico, LBA

    Soroconverso do animal e presena de

    taquizotas; microcistos no crebro

    AG S CO

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    DIAGNSTICO Pesquisa deparasitas ou de seus componentes

    Isolamento do Toxoplasma

    Isolamento em Culturas de Clulas

    Materiais suspeitos so semeados

    em culturas de clulas, como fibro- Desenvolvimento de toxoplasmas no

    blastos humanos ou outros; interior das clulas;

    Obs.: procedimento menos sensvel do que a inoculao no camundongo.

    DIAGNSTICO P d

    http://images.google.co.uk/imgres?imgurl=http://imagenes.solostocks.com.br/microscopio-trinocular-de-imunoflorescencia-4-filtros-de-exitacao-205267n0.jpg&imgrefurl=http://www.solostocks.com.br/microscopio-trinocular-de-imunoflorescencia-4-filtros-de-exitacao-oferta-205267&usg=__MlKfdrqbO8rPnhSZtIiBMCOFnro=&h=172&w=180&sz=7&hl=pt-BR&start=1&tbnid=rLweW54KTgFj7M:&tbnh=97&tbnw=101&prev=/images?q=imunoflorescencia&gbv=2&hl=pt-BR&sa=G
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    DIAGNSTICO Pesquisa deparasitas ou de seus componentes

    Pesquisa de Antgenos

    Material antignico do toxoplasma, bem como complexosimunes de antgenos parasitrios, podem ser detectados no sorona fase aguda da toxoplasmose;

    Pouco valor diagnstico pela transitoriedade e inconstncia da

    antigenemia;

    Pesquisa de antgenos na urina tem sido referida por boasensibilidade na neurotoxoplasmose.

    DIAGN STICO P i d

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    DIAGN STICO Pesquisa deparasitas ou de seus componentes

    Reao em Cadeia da Polimerase (PCR) Dispendioso e exige controle rigoroso;

    Identificao do toxoplasma amplificao de vrios segmentosdo DNA, correspondentes a diferentes genes, como P30, PRG1,

    B1 ou DNA ribossomal preferidos pela maior sensibilidade; A pesquisa pode ser realizada:

    - Lquido amnitico;

    - Sangue de cordocentese de recm-nascidos;

    - Sangue venoso;

    - Material de bipsia cerebral;- Lquido cefalorraquidiano;

    - Material de lavagem bronco-alveolar;

    Um resultado positivo no permite distinguir entre taquizotos eformas csticas.

    http://images.google.co.uk/imgres?imgurl=http://www.dnamnd.med.usyd.edu.au/DNA_logo.jpg&imgrefurl=http://www.dnamnd.med.usyd.edu.au/&usg=__sjL_vuh-J_TZ6n3GJmbSG6ASmc8=&h=3525&w=1590&sz=307&hl=pt-BR&start=27&tbnid=gDfukYiGiLZvlM:&tbnh=150&tbnw=68&prev=/images?q=dna&gbv=2&ndsp=20&hl=pt-BR&sa=N&start=20
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    DIAGNSTICO Testes SorolgicosSo os mais utilizados!

    A presena de anticorpos da classe IgM indicainfeco aguda e da classe IgG infeco antiga;

    Os principais mtodos utilizados so:Imunofluorescncia indireta (IFI) bastantesensvel, o antgeno usado esfregao detoxoplasma fixado com formol, detecta infecorecente;

    Hemaglutinao indireta mtodo sensvelporm falha ao detectar infeco recente. Nodeve ser usado para recm-nascidos;ELISA mais prtico que a IFI e bastante sensvel.

    o mais usado.

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    DIAGNSTICO Testes Sorolgicos

    ELISAExtratos ou fraes antignicasdo toxoplasma, fixados sob su- Incubao com diluies do soro a ser

    portes inertes (como cavidades testado e em seguida com conjugado

    de placas ou esferas) ; enzimtico antiblobulina (G, M, A ou E);

    Incubao com produto capaz de, sob

    ao da enzima, desenvolver cor cuja

    intensidade proporcional a quanti-

    dade de anticorpos antitoxoplasma no

    soro

    http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.leinco.com/img2/Subpage/elisa.jpg&imgrefurl=http://www.leinco.com/cgroup?4&usg=__pXUwD2SoQ6j7KRyZfUSxfgdHEBA=&h=294&w=408&sz=170&hl=pt-BR&start=24&um=1&tbnid=T8dImfDFhwBxmM:&tbnh=90&tbnw=125&prev=/images?q=kits+elisa&ndsp=18&hl=pt-BR&sa=N&start=18&um=http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://img.diytrade.com/cdimg/542367/3561103/0/1177731275/Elisa_kits.jpg&imgrefurl=http://www.diytrade.com/china/4/products/2859764/Elisa_kits.html&usg=__B4zkZ-e9Lm1aDOuq-pYJZXWE2do=&h=216&w=185&sz=9&hl=pt-BR&start=9&um=1&tbnid=ZR-Fz132AEm8bM:&tbnh=107&tbnw=92&prev=/images?q=kits+elisa&hl=pt-BR&um=
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    ANATOMIA PATOLGICA

    Crebro: As leses iniciaisso necrticas e quase notm infiltrado inflamatrio.Os taquizotos intra eextracelulares so difceis de

    reconhecer, com exceo deimuno-histoqumica (IHQ).s vezes, as leses coalescemvizinhos, evoluindo denecrose de coagulao(principalmente devido vasculite).

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    ANATOMIA PATOLGICA

    Retina: H uma coroidite e retinite retinocoriorretiniana. Pode haver macrfagos e clulasepiteliides no vtreo. Necrose retiniana associadaao acmulo de lquido em grande hemorragia da

    retina, vasos ocludos e macrfagos com pigmento.

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    ANATOMIA PATOLGICA

    Corao:miocardite como parasita na

    fibra muscular.

    Testculos:

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    ANATOMIA PATOLGICA

    Pele:

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    ANATOMIA PATOLGICA

    Fgado/Bao

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    MODO DE TRANSMISSO

    A ingesto de oocistosprovenientes do solo, areia,latas de lixo contaminadoscom fezes de gatos infectados;

    Ingesto de carne crua e malcozida infectada com cistos,especialmente carne de porcoe carneiro;

    Infeco transplacentria,ocorrendo em 40% dos fetosde mes que adquiriram ainfeco durante a gravidez.

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    TRATAMENTO

    Indicado apenas nas seguintes situaes: Infeco aguda na gravidez (converso

    sorolgica) Uvetes Doena congnita

    Doena no imunodeprimido

    Drogas utilizadas: Na gravidez espiramicina, clindamicina; Nos demais casos sulfa e pirimetamina

    por 2 a 4 meses inibem a dihidrofolato-redutase impedindo a sntese de folato edo DNA parasitrio

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    PROFILAXIA Lavar mos e unhas aps manipular: carnes cruas, acariciar

    gatos e trabalho com terra que pode estar contaminada;

    Alimentar-se de carnes bem cozidas ou bem assadas;

    Higienizao dos alimentos e ingesto de gua fervida e/oufiltrada e clorada;

    Tratar os gatos domiciliares, evitando que se alimentem decarnes cruas e roedores;

    Eliminar as fezes juntamente com a areia onde os gatosdefecam;

    Controle de vetores mecnicos: moscas, baratas e formigas;

    Tratamento dos doentes;

    Educao Sanitria.

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    PROFILAXIA

    As gestantes, alm de evitar o contatocom gatos, devem submeter-se aadequado acompanhamento mdico (pr-

    natal).

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    E A SOCIOANTROPOLOGIA?

    Transmitir o conhecimento de uma doenano um ato "neutro", mas um ato socialque cria conseqncias na realidade em que

    esse opera, pelo simples fato de que adoena, como qualquer outra coisa, no algo "natural" ou "dado", sendo, antes detudo, uma realidade construda

    simbolicamente na coletividade (dentro dasrelaes sociais), a partir de representaeslocais (histrico-culturais) do mundo

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    E A SOCIOANTROPOLOGIA?

    A anlise sociolgica de como a doena socialmenteaprendida no nega a viso biolgica e psicolgica da

    medicina, mas a amplia e complica. A viso mdica do

    acometimento do organismo pode diferir amplamente

    da percepo leiga (SINGER, CAMPOS & OLIVEIRA,1988).

    relevante que as aes de sade se preocupem com a

    troca de conhecimentos culturais em torno dosprocessos de sade e doena, tendo como finalidademostrar uma possvel convivncia com a patologia, e nosomente uma possvel luta contra ela.

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    CONSIDERAES FINAIS

    O conhecimento especficoda toxoplasmose permiteavaliar o que vem ocorrendocom a populao infectada,possibilitando identificar

    possveis fatores que estejamenvolvidos no processodesta doena, oferecendosubsdios para a definio depropostas para a preveno

    desta enfermidade, visando reduo da incidncia damesma e suas conseqnciasnum determinado meio.

    Ser queaindaacham queeu tenhoculpa??

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    REFLEXO

    No podes ensinar nada a umhomem; podes apenas ajud-loa encontrar a respostadentro dele mesmo.

    (Galileu Galilei)

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    REALIZAO

    Graduandos de Enfermagem eFisioterapia 2 Semestre