Trab Reg Dom Trib Regra Matriz Final (2)

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  • 7/31/2019 Trab Reg Dom Trib Regra Matriz Final (2)

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    UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

    CIDIA VASCONCELLOS

    REGRA MATRIZ

    DIR04009 - DIREITO TRIBUTRIO - PRINCPIOS GERAIS

    So Paulo

    2011

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    CIDIA VASCONCELLOS - 20169398

    REGRA MATRIZ

    DIR04009 - DIREITO TRIBUTRIO - PRINCPIOS GERAIS

    Trabalho apresentado como exigncia parcial para avaliao,

    disciplina DIR04009 - DIREITO TRIBUTRIO - PRINCPIOS GERAIS,

    campus Avenida Paulista, Curso de Direito da Universidade

    Anhembi Morumbi, sob a orientao do Prof. Nilson Nunes da Silva Jr.

    REGIME DOMICILIAR PROTOCOLO 414362

    So Paulo

    Dezembro de 2011

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    RESUMO

    O presente trabalho sobre Regra-matriz de incidncia tributria discorre brevemente

    sobre o Fato Gerador; o Antecedente com seus critrios material, espacial e temporal; o

    Consequente e seus critrios subjetivo e quantitativo, a base de clculo e a alquota;

    as Representaes esquemtica e formal da regra matriz da incidncia tributria e

    alguns Casos especficos de aplicao da regra matriz, tais como Imposto de renda,

    Imposto sobre produtos industrializados, Imposto sobe circulao de mercadorias e

    Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza. A conclusosobre o fato jurdico de

    ele no se encontra na norma geral e abstrata, mas necessita de um enunciado

    pertinente norma; Sensu latu, a norma jurdica tributria definida via juzo hipottico

    condicional; sensu strictu, a norma tributria aquela que define a incidncia fiscal; ahiptese vislumbra um fato e seria, desta forma, o descritor ou o antecedente normativo

    e a conseqncia prescreve os efeitos jurdicos sendo chamada de prescritor ou

    conseqente; o princpio da legalidade motiva a necessidade de lei que preconize o

    tributo no Direito Tributrio, respeitando o princpio da tipicidade tributria e a definio

    explcita do fato que, ocorrendo, faa nascer a obrigao tributria; que a Regra-matriz

    de incidncia tributria uma norma jurdica geral e abstrata que descreve: dada a

    hiptese 'x', deve-ser o 'y' conseqente, dispondo sobre condutas (Artigos 5, inciso II, e

    150, inciso I, da Constituio Federal de 1988. Artigos 3 e o 114, ambos do Cdigo

    Tributrio Nacional) e qie em relao ao Imposto de Renda sobre Pessoa Fsica, a

    hiptese traz a previso de um fato, enquanto a conseqncia prescreve a relao

    jurdica que vai se estabelecer, quando e onde ocorrer o evento do suposto, ou seja, a

    hiptese vislumbra um fato e a conseqnciaprescreve os efeitos juridicos, motivo pelo

    qual se fala em descritor (antecedente normativo) e prescritor (o conseqente).

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    SUMRIO

    pginas

    1 INTRODUO: REGRA-MATRIZ DE INCIDNCIA TRIBUTRIA 011.1 Fato Gerador 01

    1.2 Antecedente 03

    1.2.1 Antecedente - critrio material 04

    1.2.2 Antecedente - critrio especial 04

    1.2.3 Antecedente - critrio temporal 04

    1.3 Consequente 05

    1.3.1 Consequente - critrio subjetivo 051.3.2 Consequente - critrio quantitativo 05

    1.3.2.1 Consequente - critrio quantitativo: base de clculo 06

    1.3.2.2 Consequente - critrio quantitativo: alquota 06

    1.4 Representaes esquemtica e formal da regra

    matriz da incidncia tributria 07

    1.4.1 Representao esquemtica 07

    1.4.2 Representao formal 07

    1.5 Casos especficos de aplicao da regra matriz 081.5.1 Imposto de renda 08

    1.5.2 Imposto sobre produtos industrializados 14

    1.5.3 Imposto sobe circulao de mercadorias 34

    1.5.4 Imposto sobre servios de qualquer natureza 39

    2 CONCLUSO 41

    3 BIBLIOGRAFIA 42

    ANEXO

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    1 INTRODUO: REGRA-MATRIZ DE INCIDNCIA TRIBUTRIA

    A regra-matriz de incidncia tributria uma norma de conduta que

    objetiva estabelecer contribuies pecunirias de natureza tributria,

    disciplinando as relaes do Estado com os seus cidados tributrios.

    Considerando-se as normas jurdicas como unidades do sistema jurdico,

    o gnero seria formado por espcies, sendo uma delas a regra matriz de

    incidncia tributria, construda a partir da interpretao textual de um dado

    sistema jurdico.Os elementos que compem o ncleo da norma so a hiptese, ou

    antecedente, e o conseqente, com a imputao dentica do dever-ser, marca

    jurdico-normativa que funciona como elo de ligao entre os dois elementos.

    O dever-ser que une a hiptese ao conseqente denominado de

    interproposicional porque vem entre a proposio hiptese e a proposio

    conseqente. Realizando-se o fato previsto no pr suposto, instaura-se a

    conseqncia.

    H, ainda, outro tipo de dever-ser nas regras de comportamento,

    encravado no conseqente, chamado de intraproposicional, que une o sujeito

    passivo ao sujeito ativo em funo de uma prestao, no contexto da relao

    jurdica, a qual pode ser permitida, obrigatria ou proibida.

    1.1 Fato Gerador

    Do ponto de vista da norma, o evento jurdico uma abstrao da lei,

    necessria para a veiculao de um fato j ocorrido, do qual surge a relao

    obrigacional. A norma individual deve conter a identificao do sujeito passivo

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    da obrigao correspondente e a apurao do tributo, determinando a base de

    clculo e a alquota aplicvel.

    O fato jurdico tributrio aquele que corresponder ao antecedente danorma jurdica; ele surge com a incidncia, fenmeno que qualifica um fato

    como sendo fato jurdico, implicando em efeitos jurdicos correspondentes ao

    conseqente normativo, de acordo com Luis Csar Souza de Queiroz. a

    descrio legislativa do fato, a qual faz nascer a relao jurdica tributria.

    Evento jurdico tributrio o evento ocorrido no mundo fenomnico, do qual

    surge a obrigao de se pagar tributo, o qual devido pela materializao da

    hiptese de incidncia.

    Na linguagem do direito positivo, regula-se a conduta social, cabendo ao

    legislador identificar fatos sociais que daro origem a eventos jurdicos e,

    posteriormente, a fatos jurdicos. A linguagem utilizada pelo legislador,

    metalinguagem da linguagem objetiva dos fatos sociais, redutora dos caracteres

    desses fatos, sacando dali apenas e to-somente o suficiente para conotar o

    evento jurdico. (Pedro Guilherme Accorsi Lunardell i). Significa o prprio

    acontecimento relatado no antecedente da norma individual e concreta do ato de

    aplicao.

    Esta terminologia passvel de crticas, levando Geraldo Ataliba a propor

    uma notao alternativa:

    Hiptese de Incidnciapara denominar a descrio abstrata contida na

    lei

    e

    Fato Imponvel para representar a ocorrncia no mundo dos fenmenos

    fsicos, que satisfaz os antecedentes requeridos pela norma jurdica.

    Embora se considere que hiptese de incidncia e fato imponvel

    configurem, respectivamente, a descrio abstrata de um fato e a representao

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    da ocorrncia de um evento no mundo fenomnico, a jurisprudncia, a doutrina e

    at mesmo a lei adotam a expresso fato gerador.

    No Cdigo Tributrio Nacional h vrias concepes da expresso fato

    gerador: fato gerador pode ser sinnimo de antecedente da Regra-matriz de

    incidncia tributria ou expresso tomada como fato jurdico tributrio. J as

    expresses fato gerador abstrato e fato gerador concreto no provocam coisa

    alguma, sendo a norma que atribui efeitos jurdicos ocorrncia daquele fato.

    Para se estabelecer uma diferena mais clara entre a obrigao e o crdito,

    ressalta-se que a primeira nasce com o acontecimento do fato imponvel e a

    procedente subsuno do fato norma, e o segundo representa o direito de exigir

    do Fisco perante o contribuinte uma prestao pecuniria, decorrente do

    nascimento de uma obrigao tributria, ou seja, elemento dessa relao. A

    obrigao tributria no est contida na regra-matriz de incidncia tributria,

    porque o conseqente dessa norma tem apenas linguagem prescritiva da

    obrigao tributria e no a obrigao tributria em si.

    1.2 Antecedente

    O elemento antecedente, ou hiptese, significa o fato de contedo econmico

    que define a situao de fato e qualifica deonticamente os comportamentos inter-

    humanos. O antecedente anuncia os critrios para o reconhecimento de um fato,

    em outras palavras, descreve o fato.

    Nele se prev as diretrizes para a identificao de eventos com expresso

    econmica, havendo um comportamento humano condicionado no tempo e no

    espao.

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    1.2.1 Antecedente - critrio material

    O critrio material da hiptese identificado por um comportamento. Pode

    referir-se a um estado (ser proprietrio) ou a uma ao (vender mercadorias).

    formado por um verbo acompanhado do complemento.

    1.2.2 Antecedente - critrio espacial

    O critrio espacial da hiptese constitui-se das coordenadas que fazem

    meno a determinado local especfico da ocorrncia do fato tpico, contido nas

    normas. O fato jurdico s existir se neste local especfico estiver

    geograficamente contido.

    Podem ser especficas (normas individuais e concretas) ou genricas (normas

    gerais e abstratas).

    1.2.3 Antecedente - critrio temporal

    Critrio temporal o componente da hiptese que delimita o perodo no

    qual se reportam os efeitos da relao jurdica que decorre do fato jurdico.

    No deve ser confundido com a eficcia temporal da lei, que o perodo no

    qual se propagaro os efeitos da lei.

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    1.3 Consequente

    O elemento conseqente da regra matriz tributria institui um vnculoobrigacional entre o Estado e o contribuinte, prescrevendo os direitos e as

    obrigaes, sempre que ocorrer o fato descrito na norma

    Ele prescreve a conduta, trazendo os critrios necessrios identificao

    do vnculo jurdico, dando origem relao jurdica tributria e prpria obrigao

    tributria.

    Usa dos critrios pessoal e quantitativo para sua concretizao.

    1.3.1 Consequente - critrio subjetivo

    Sujeito Ativo - possui o direito subjetivo de exigir a prestao do sujeito

    passivo, uma vez ocorrido o fato descrito no antecedente da norma e ocorrida a

    imputao dentica - Fazenda Pblica, autarquias, Unio Federal, Estados, DF,

    Municpios, etc.

    Sujeito Passivo - possui o dever jurdico de pagar uma quantia em dinheiro aosujeito ativo, em virtude da realizao de um fato descrito no antecedente da

    norma. Ex. Contribuinte

    1.3.2 Consequente - critrio quantitativo

    no critrio quantitativo que se encontra a chave para a determinao dadvida a ser paga sujeito passivo ao sujeito ativo, o qual tem o direito subjetivo de

    a estabelecer.

    O critrio quantitativo usa da base de clculo (medida da intensidade do

    ncleo factual da norma) e da alquota para calcular valor do dbito tributrio.

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    1.3.2.1 Consequente - critrio quantitativo: base de clculo

    No se pode ultrapassar as fronteiras do fato, ele deve ser mensurado.

    preciso compor a especfica determinao da dvida, medindo-se as propores

    do fato, ou seja apontando-se os fatores que precisam ser levados em

    considerao para que se alcance o valor da prestao a ser exigida pelo sujeito

    ativo.

    H ainda que se cumprir a funo comparativa:confirmar, infirmar ou afirmaro verdadeiro critrio material da hiptese tributria. Caso haja desencontro entre a

    base de clculo e a hiptese de incidncia, aquela deve prevalecer, porque

    fornece o critrio seguro para se identificar o genuno valor material da hiptese de

    incidncia tributria.

    1.3.2.2 Consequente - critrio quantitativo: alquota

    A alquota aparece de duas maneiras:

    Como valor monetrio fixo ou varivel, em funo de escalas progressivas da

    base de clculo ou

    Como frao, percentual ou no, da base de clculo (neste caso, representada por

    quantia monetria).

    Uma vez congregada base de clculo, d a robustez numrica final da

    dvida, sendo sua presena obrigatria no contexto normativo.

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    1.4 Representaes esquemtica e formal da regra matriz da incidncia tributria

    1.4.1 Representao esquemtica

    Legenda:

    Njt - norma jurdica tributria - regra-matriz de incidncia;

    Ht - hiptese tributria (antecedente);

    Cst - conseqncia tributria (prescritor normativo);

    1.4.2 Representao formal

    Legenda:

    Njt - norma jurdica tributria - regra-matriz de incidncia;

    Ht - hiptese tributria (antecedente);

    Cm - critrio material da hiptese (ncleo da descrio ftica);

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    v - verbo (sempre pessoal e de predicao incompleta);

    c - complemento do verbo;

    Ce - critrio espacial da hiptese (condicionante de lugar);

    Ct - critrio temporal da hiptese (condicionante de tempo);

    Cst - conseqncia tributria (prescritor normativo);

    Cp - critrio pessoal do conseqente, onde esto os sujeitos da relao jurdica obrigacional;

    Sa - sujeito ativo da obrigao tributria;

    Sp - sujeito passivo

    Cq - critrio quantitativo (indicador da frmula de determinao do objeto da prestao);

    bC - base de clculo (grandeza mensuradora de aspectos da materialidade do fato jurdicotributrio;

    al - alquota (fator que se conjuga base de clculo para a determinao da dvidapecuniria;

    DSn - dever-ser neutro (conectivo dentico interproposicional) - ocorrida ahiptese deve-ser a conseqncia;

    DSm - dever-ser modalizado (operador dentico intraproposicional). Significa os direitos edeveres correlatos dos sujeitos, na relao jurdica tributria;

    1.5 Casos especficos de aplicao da regra matriz

    1.5.1 Imposto de renda

    O critrio material da regra-matriz da incidncia tributaria do Imposto de Renda

    Pessoa Fisica (IRPF) faz referncia a um fato ligado a um condicionante de

    espao (critrio espacial) e a outro de tempo (critrio temporal).

    De acordo comMarcelo Magalhes Peixoto, pelo principio da Universalidade,

    o IRPF deve incidir sobre todas as rendas auferidas pelo contribuinte no perodo

    base, respeitado igualmente o princpio da capacidade contributiva (mnimo vital),

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    excetuados os casos de iseno e ser calculado sobre os rendimentos

    efetivamente recebidos a cada ms.

    Extrai-se do dispositivo legal que o critrio material da regra-matriz deincidncia do IRPF auferir e receber os rendimentos, concomitantemente. Os

    rendimentos tributveis so os rendimentos do trabalho, os de aluguis, de

    penso judicial, resultado tributvel da atividade rural e outros.

    Quanto ao critrio espacial da regra matriz da incidncia tributria aplicada

    ao IRPF, as circunstncias de espao que norteiam a exigncia deste imposto

    vasta, uma vez que a nossa Constituio no estabelece qualquer restrio de

    espao. Assim, a identificao do limite espacial passa a ser a prpria soberania

    tributria do Estado Brasileiro.

    J o critrio temporal da regra matriz da incidncia tributria aplicado IRPF,

    coleta um conjunto de dados que possibilita o conhecimento da ocasio ou

    instante em que se considera concretizado o estado de fato, hipoteticamente

    descrito na lei. A Constituio no impe a considerao de um perodo, mas

    estabelece, implicitamente, que esse perodo seja anual.

    A lei que prescreve o aspecto temporal do IRPF o artigo 7 da lei 9.250,

    de 27.12.96: A pessoa fsica dever apurar o saldo em Reais do imposto a pagar

    ou o valor a ser restitudo, relativamente aos rendimentos percebidos no ano-

    calendrio e apresentar anualmente, at o ltimo dia til do ms de abril do ano-

    calendrio subseqente, declarao de rendimentos em modelo aprovado pela

    Secretaria da Receita Federal."

    A Secretria da Receita Federal tem entendido, com fundamento neste

    artigo que o fato jurdico tributrio est consumado por ocasio da entrega dadeclarao de rendimentos. Entretanto, levandose em conta que a entrega da

    declarao do Imposto de Renda dever instrumental, no se pode considerar

    este ato como fato jurdico tributrio.

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    Em relao ao critrio pessoal da regra matriz da incidncia tributria do

    IRPF, possvel identificar a pessoa que se posiciona na extremidade positiva

    (sujeito ativo) do vnculo jurdico-tributrio e qual a que se situa na extremidadenegativa (sujeito passivo).

    Os responsveis tributrios so (Cdigo Tributrio Nacional):

    Artigo 121. Sujeito passivo da obrigao principal a pessoa obrigada ao

    pagamento de tributo ou penalidade pecuniria.

    Pargrafo nico. O sujeito passivo da obrigao principal diz-se:

    II - responsvel, quando, sem revestir a condio de contribuinte, sua

    obrigao decorra de disposio expressa de lei.

    Artigo 128 - Sem prejuzo do disposto neste Captulo, a lei pode atribuir de

    modo expresso a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa,

    vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao, excluindo a responsabilidade

    do contribuinte ou atribuindo-a a este em carter supletivo do cumprimento total ou

    parcial da referida obrigao.

    So responsveis pelo recolhimento do imposto as pessoas que efetuarem

    o respectivo pagamento, por fora do prescrito em lei. No caso de ganhos decapital, o cedente, quando pessoa jurdica; o cessionrio, pessoa jurdica quando

    o cedente for pessoa fsica; o cessionrio instituio financeira, quando o cedente

    no o seja, por fora do disposto do artigo 54, incisos II,III e IV, da Lei n 7.799/89.

    O critrio quantitativo da regra matriz da incidncia tributria do IRPF

    compreende a base de clculo e alquota. Admitem-se duas funes bsicas na

    base de clculo. A primeira a da identificao da prpria materialidade da

    hiptese de incidncia e a segunda diz respeito propriedade de quantificar o

    critrio material da hiptese de incidncia do IRPF permitindo conhecer a ao

    inserida na esfera de incidncia do IRPF (critrio material) e a ordem de grandeza

    especfica quantificao da aludida conduta ou ao.

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    A alquota representa o fator aplicvel base de clculo para se conseguir

    o montante que o sujeito passivo deve ao sujeito.

    Podem ser deduzidos do IRPF os seguintes pagamentos, j efetuados no

    perodo base:

    a) Contribuies aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e

    Nacional dos Direitos da Criana e do Adolescente Estatuto da Criana e do

    Adolescente;

    b) Contribuies em favor de projetos culturais disciplinados pelo Programa

    Nacional de Apoio Cultura - PRONAC;

    c) Investimentos na produo de obras audiovisuais cinematogrficas brasileiras

    de produo independente, por meio de aquisio de quotas representativas de

    direitos de comercializao, caracterizadas por Certificados de Investimentos -

    Incentivo Atividade Audiovisual.

    Quanto ao conceito do IRPF, figura prevista na Constituio - artigos 157

    e158, trazendo dvidas quanto sua natureza: seria um mtodo de arrecadao

    ou um imposto autnomo, desvinculado do chamado imposto na declarao?

    Segundo Roberto Quiroga Mosquera:"Temos para ns, que se trata de imposto

    autnomo de incidncia particular, distinta da regra-matriz tributria do Imposto

    Renda das pessoas fsicas e jurdicas."

    Quando se analisa cada um dos aspectos da hiptese de incidncia

    tributria do IR-fonte ou quando se decompe a regra-matriz em critrios as

    diferenas em relao ao imposto de renda-declarao ressaltam.

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    No sistema de fonte, o responsvel tributrio a fonte pagadora, que retm

    o valor do tributo e o recolhe diretamente para a Fazenda, tornando-se sujeito

    passivo da relao jurdica tributria, a qual fica obrigada at a pagar o respectivotributo com recursos prprios, se necessrio. O Imposto de Renda na Fonte pode

    ser classificado em duas subespcies: o imposto sobre a renda na fonte exclusivo

    e o imposto sobre a renda na fonte como antecipao.

    No primeiro caso, ele definitivo, ou seja, no haver qualquer outra espcie

    de complementao a ttulo de IR. No segundo caso, o IR cobrado como

    antecipao de eventual imposto futuro.

    A ttulo de exemplo, apresenta-se o Quadro do critrio quantitativo para clculo do

    o imposto de renda incidente sobre os rendimentos para o ano de 2000., calculado

    pela lei 9.250, de 27.12.95, artigo 3o: o imposto de renda incidente sobre os

    rendimentos de que tratam os artigo 7, 8 e 12 da Lei n. 7.713, de 22 de

    dezembro de 1988, calculado de acordo com a tabela a seguir, progressiva, em

    Reais.

    Quadro do critrio quantitativo para clculo do o imposto de renda incidente sobre os rendimentos.

    Base de ClculoAlquota

    Parcela a deduzir

    at R$10.800,00isento

    -

    acima deste valor at R$21.600,0015%

    R$1.620,00

    acima deste valor 27,5% R$4.320,00

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    Do imposto apurado podem ser deduzidos, de acordo com o artigo12 da lei

    9.250, de 27.12.95:

    I) as contribuies feitas aos fundos controlados pelos Conselhos

    Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criana e do

    Adolescente;

    II) as contribuies efetivamente realizadas em favor de projetos

    culturais, aprovados na forma da regulamentao do Programa

    Nacional de Apoio Cultura - PRONAC, institudo pelo artigo 1 da

    Lei n. 8.313, de 23 de dezembro de 1991;

    III) os investimentos feitos a ttulo de incentivo s atividades

    audiovisuais, na forma e condies previstas nos artigo 1 e 4 da Lei

    n. 8.685, de 20 de julho de 1993;

    IV) (VETADO)

    V) o imposto retido na fonte ou o pago, inclusive a ttulo de

    recolhimento complementar, correspondente aos rendimentos

    includos na base de clculo;

    VI) o imposto pago no exterior de acordo com o previsto no artigo 5

    da Lei n. 4.862, de 29 de novembro de 1965 1 A soma das

    dedues a que se referem os incisos I a IV no poder reduzir o

    imposto devido em mais de doze por cento.

    Em resumo: na hiptese (descritor) h um critrio material (comportamento

    de uma pessoa, que neste caso ser auferir renda) condicionado no tempo, ou

    seja, no final do exerccio financeiro (critrio temporal), e no espao (critrio

    espacial), que para o Imposto de Renda da Pessoa Fsica ser qualquer lugar do

    mundo, devido ao princpio da tributao universal. Na conseqncia (prescritor),

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    aparece o critrio pessoal (sujeito ativo e sujeito passivo) e o critrio quantitativo

    (base de clculo e alquota). A ligao destes dados indicativos oferece a

    possibilidade de mostrar o ncleo lgico estrutural da norma padro de incidnciatributria ou regra matriz de incidncia tributria do IRPF.

    1.5.2 Imposto sobre produtos industrializados

    Diferente do Imposto de Renda, que pertence classe de tributos cujo fato

    gerador complexo, sendo seu objeto de incidncia a renda lquida tributvel,

    fazendo com que vrios fatores interferiram no seu clculo; o Imposto sobre

    Produtos Industrializados faz parte de um fato gerador simples - a mera sada do

    produto industrializado d nascimento relao.

    Abaixo, transcreve-se suas caractersticas do site do Ministrio Da Fazenda do

    Brasil:

    Conceito1. FATO GERADOR

    1.1 So duas as principais hipteses de ocorrncia do fato gerador do IPI:

    1.1.1 Na importao: o desembarao aduaneiro de produtos deprocedncia estrangeira;

    1.1.2 Na operao interna: a sada de produto de estabelecimentoindustrial, ou equiparado a industrial.

    2. CONTRIBUINTE

    2.1 So obrigados ao pagamento do imposto como contribuinte:

    2.1.1 o importador, em relao ao fato gerador decorrente dodesembarao aduaneiro de produto de procedncia estrangeira;

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    2.1.2 o industrial, em relao ao fato gerador decorrente da sada deproduto que industrializar em seu estabelecimento, bem assim quantoaos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar;

    2.1.3 o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato geradorrelativo aos produtos que dele sarem, bem assim quanto aos demaisfatos geradores decorrentes de atos que praticar;

    2.1.4 os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterema pessoas que no sejam empresas jornalsticas ou editoras, o papeldestinado impresso de livros, jornais e peridicos, quando alcanadopela imunidade prevista na Constituio Federal.

    Ateno: considera-se contribuinte autnomo qualquer estabelecimentode importador, industrial ou comerciante, em relao a cada fato geradorque decorra de ato que praticar.

    3. BASE DE CLCULO:

    3.1. Na operao interna: O valor total da operao de que decorrer asada do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial;

    3.2. Na importao: O valor que servir ou que serviria de base para oclculo dos tributos aduaneiros, por ocasio do despacho de importao,acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiaisefetivamente pagos pelo importador ou deste exigveis.

    4. ALQUOTA:

    So vrias e esto presentes na Tabela de Incidncia do Imposto sobreProdutos Industrializados (TIPI).

    5. PERODO DE APURAO:

    5.1 O perodo de apurao do Imposto sobre Produtos Industrializados(IPI), incidente nas sadas dos produtos dos estabelecimentos industriaisou equiparados a industrial, :

    5.1.1 mensal, a partir de 1 de outubro de 2004.

    5.2 O perodo de apurao mensal no se aplica:

    5.2.1 aos produtos classificados no cdigo 2402.20.00, da Tabela deIncidncia do IPI (Tipi), em relao aos quais o perodo de apurao decendial;

    5.2.2 ao IPI incidente sobre produtos de procedncia estrangeira, naimportao.

    6. PRAZO DE RECOLHIMENTO:

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    6.1 So os seguintes os prazos de recolhimento do IPI:

    6.1.1 at o terceiro dia til do decndio subseqente ao de ocorrnciados fatos geradores, no caso dos produtos classificados no cdigo2402.20.00, da Tipi;

    6.1.2 no caso dos demais produtos: at o ltimo dia til da quinzenasubseqente ao ms de ocorrncia dos fatos geradores.

    Suspenso do IPI

    Informaes Gerais

    Sairo do estabelecimento industrial com suspenso do IPI as Matrias-primas (MP), Produtos Intermedirios (PI) e Material de Embalagem(ME), adquiridos por pessoas jurdicas preponderantementeexportadoras.

    Sero desembaraados com suspenso do IPI as MP, PI e MEimportados diretamente por pessoas jurdicas preponderantementeexportadoras.

    Quem pode solicitar

    Pessoas jurdicas preponderantemente exportadoras.

    Ateno: Considera-se pessoa jurdica preponderantemente exportadoraaquela cuja receita bruta decorrente de exportao para o exterior, noano-calendrio imediatamente anterior ao da aquisio, houver sidosuperior a 70% (setenta por cento) de sua receita bruta total de venda debens e servios no mesmo perodo, aps excludos os impostos econtribuies incidentes sobre a venda.

    Concesso

    O direito aquisio com suspenso do IPI fica condicionado ao registroprvio perante a Superintendncia Regional da Receita Federal (SRRF)do domiclio da matriz da pessoa jurdica, formalizado por meio desolicitao, conforme o Anexo III da Instruo Normativa SRF n 296, de

    6 de fevereiro de 2003.

    O registro:

    I - produzir efeitos a partir da data da publicao do ato de concesso;II - ser definitivo para todo o perodo em que prevista a produo dosseus efeitos.

    A concesso do registro:

    http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/IPI/SuspIpi.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/IPI/SuspIpi.htm
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    I - dar-se- por meio de Ato Declaratrio Executivo (ADE) publicado noDirio Oficial da Unio (DOU);II - ter sua vigncia automaticamente prorrogada para o ano-calendriosubseqente, salvo se a pessoa jurdica comunicar sua desistncia por

    no preencher as condies previstas para o enquadramento comopessoa jurdica preponderantemente exportadora.

    Competncia para o deferimento

    Superintendente Regional da Receita Federal que jurisdicione oestabelecimento matriz da pessoa jurdica.

    Legislao Aplicada

    Art. 29, 1, inciso II, da Lei n 10.637, de 30 de dezembro de 2002, comalterao dada pelo art. 25 da Lei n 10.684, de 30 de maio de 2003.

    Arts. 12 a 16 da Instruo Normativa SRF n 296, de 6 de fevereiro de2003.

    Iseno de IPI/IOF para Pessoas Portadoras deDeficincia Fsica, Visual, Mental severa ou profunda eAutistas

    Informaes Gerais IPI

    As pessoas portadoras de deficincia fsica, visual, mental severa ouprofunda, ou autistas, ainda que menores de 18 (dezoito) anos, podero

    adquirir, diretamente ou por intermdio de seu representante legal, comiseno do IPI, automvel de passageiros ou veculo de uso misto, defabricao nacional, classificado na posio 87.03 da Tabela deIncidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi).

    O direito aquisio com o benefcio da iseno poder ser exercidoapenas uma vez a cada dois anos, sem limite do nmero de aquisies,observada a vigncia da Lei n 8.989, de 1995 atualmente prorrogadapela Lei 11.941/2009, art. 77, at 31.12.2014.

    Em qualquer hiptese, o prazo de 2 (dois) anos acima citado:

    I dever ser obedecido para uma nova aquisio de veculo comiseno do IPI; e

    II ter como termo inicial a data de emisso da Nota Fiscal da aquisioanterior com iseno do IPI.

    http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2002/lei10637.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10684.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2003/in2962003.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2003/in2962003.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art77http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art77http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2003/in2962003.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2003/in2962003.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10684.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2002/lei10637.htm
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    Considera-se adquirente do veculo com iseno do IPI a pessoaportadora de deficincia ou o autista que dever praticar todos os atosnecessrios fruio do benefcio, diretamente ou por intermdio de seu

    representante legal.

    A iseno do IPI no se aplica s operaes de arrendamento mercantil(leasing).

    Informaes Gerais IOF

    So isentas do IOF as operaes financeiras para aquisio deautomveis de passageiros de fabricao nacional de at 127 HP depotncia bruta para pessoas portadoras de deficincia fsica, atestadapelo Departamento de Trnsito do Estado onde residirem em carterpermanente, cujo laudo de percia mdica especifique;

    a) o tipo de defeito fsico e a total incapacidade do requerente para dirigirautomveis convencionais;

    b) a habilitao do requerente para dirigir veculo com adaptaesespeciais, descritas no referido laudo;

    A Iseno do IOF poder ser utilizada uma nica vez.

    Quem pode requerer

    1) Pessoa portadora de deficincia fsica e visual dever observar:

    I - no caso de deficincia fsica, o disposto no art. 1 da Lei n 8.989, de1995, com a redao dada pela Lei n 10.690, de 2003, e no Decreto n3.298, de 20 de dezembro de 1999, com suas alteraes posteriores; e

    II no caso de deficincia visual, o disposto no 2 do art. 1 da Lei n8.989, de 1995, com a redao dada pela Lei n 10.690, de 2003.

    2) A pessoa portadora de deficincia mental severa ou profunda, ou acondio de autista dever ter sua condio atestada conforme critrios e

    requisitos definidos pela Portaria Interministerial SEDH/MS n 2, de 2003.

    Considera-se adquirente do veculo com iseno do IPI a pessoaportadora de deficincia ou o autista que dever praticar todos os atosnecessrios ao gozo do benefcio, diretamente ou por intermdio de seurepresentante legal.

    Documentao necessria

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8989.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8989.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10690.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8989.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8989.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10690.htmhttp://www.mpdft.gov.br/sicorde/Leg_PortIM02_20031121.htmhttp://www.mpdft.gov.br/sicorde/Leg_PortIM02_20031121.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10690.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8989.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8989.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10690.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8989.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8989.htm
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    Para habilitar-se fruio da iseno, a pessoa portadora de deficinciafsica, visual, mental severa ou profunda ou o autista dever apresentar,diretamente ou por intermdio de seu representante legal, requerimento

    conforme modelo constante do Anexo I da Instruo Normativa n 988 de22 de dezembro de 2009, acompanhado dos documentos a seguirrelacionados, unidade RFB de sua jurisdio, dirigido ao Delegado daDelegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) ou ao Delegado daDelegacia da Receita Federal do Brasil de Administrao Tributria(Derat):

    I Laudo de Avaliao, na forma dos Anexos IX , X ou XI, emitido porprestador de:

    a) servio pblico de sade; ou

    b) servio privado de sade, contratado ou conveniado, que integre oSistema nico de Sade (SUS).

    OBS: poder ser considerado, para fins de comprovao da deficincia,laudo de avaliao obtido:

    no Departamento de Trnsito (Detran) ou em suas clnicascredenciadas, desde que contenha todas as informaes constantes dosAnexos IX, X ou XI; e

    por intermdio de Servio Social Autnomo, sem fins lucrativos, criado

    por lei, fiscalizado por rgo dos Poderes Executivo ou Legislativo daUnio, observados os modelos de laudo constantes dos Anexos IX, X ouXI.

    II Declarao de Disponibilidade Financeira ou Patrimonial da pessoaportadora de deficincia ou do autista, apresentada diretamente ou porintermdio de seu representante legal, na forma do Anexo II,disponibilidade esta compatvel com o valor do veculo a ser adquirido;

    III cpia da Carteira Nacional de Habilitao (CNH) do beneficirio daiseno, caso seja ele o condutor do veculo;

    IV Caso a pessoa portadora de deficincia ou o autista, beneficirio daiseno, no seja o condutor do veculo, por qualquer motivo, o veculodever ser dirigido por condutor autorizado pelo requerente, conformeidentificao constante do Anexo VIII, podendo ser indicados at 3 (trs)condutores autorizados, sendo permitida a substituio destes, desdeque o beneficirio da iseno, diretamente ou por intermdio de seurepresentante legal, informe esse fato autoridade responsvel pelaanlise do pedido de iseno, apresentando, na oportunidade, novo

    http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoI_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIX_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoX_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoXI_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVIII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVIII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoXI_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoX_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIX_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoI_INRFB9882009.doc
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    Anexo VIII com a indicao de outro(s) condutor(es) autorizado(s) emsubstituio quele (s). Neste caso deve ser apresentada cpia da CNHde todos os condutores autorizados.

    OBS.: A indicao de condutor(es) no impede que a pessoa portadorade deficincia conduza o veculo, desde que esteja apto para tanto,observada a legislao especfica.

    V declarao na forma dos Anexos XII ou XIII, se for o caso; e

    VI documento que comprove a representao legal, se for o caso.

    VII - Declarao de Regularidade de Situao do Contribuinte Individual(DRS-CI), fornecida exclusivamente pelo INSS.

    Acesso direto ao servio no site do MPS - Ministrio da PrevidnciaSocial. Caso no consiga obter sua declarao pela internet, procure umaunidade de atendimento da Previdncia Social.

    Caso o interessado no seja contribuinte ou seja isento da contribuioprevidenciria, dever apresentar declarao, formulrio, sob as penasda lei, atestando esta condio.

    VII - Formulrio de Requerimento para iseno de IOF

    Procedimentos do Beneficirio

    1) Deferido o pedido, os originais das duas primeiras vias seroentregues pelo interessado ao distribuidor autorizado, com a seguintedestinao:

    I - a primeira via ser remetida pelo distribuidor autorizado aoestabelecimento industrial ou equiparado a industrial; e

    II - a segunda via permanecer em poder do distribuidor.

    O prazo de validade da autorizao ser de 180 (cento e oitenta) dias

    contados de sua emisso.

    Na hiptese de no-utilizao da autorizao no prazo de 180 (cento eoitenta) dias, poder ser formalizado novo pedido pelo interessado.

    2) Adquirido o veculo, o beneficirio da iseno dever enviar DRF ou Derat:

    http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoXII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoXIII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/GuiaContribuinte/Formularios.htm#Isen%C3%A7%C3%A3o%20IPI%20-%20Portadores%20de%20Defici%C3%AAncia%20e%20Autistashttp://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20PORTADORES%20DE%20DEFICI%C3%8ANCIA%20E%20AUTISTA.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20PORTADORES%20DE%20DEFICI%C3%8ANCIA%20E%20AUTISTA.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/GuiaContribuinte/Formularios.htm#Isen%C3%A7%C3%A3o%20IPI%20-%20Portadores%20de%20Defici%C3%AAncia%20e%20Autistashttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoXIII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoXII_INRFB9882009.doc
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    I) cpia da Nota Fiscal relativa aquisio do veculo at o ltimo dia doms seguinte ao da sua emisso, ou

    II) as duas vias originais da autorizao, no caso de no utilizao dasmesmas, no prazo de 30 (trinta) dias contados a partir do prazo devalidade da autorizao.

    Penalidades

    A falta de apresentao dos documentos acima mencionados, ensejar aaplicao da multa por falta de cumprimento de obrigao acessriaprevista na forma dos arts. 508 e 509 do Decreto n 4.544, de 26 dedezembro de 2002 Regulamento do Imposto sobre ProdutosIndustrializados (Ripi/2002).

    A aquisio do veculo com o benefcio fiscal, realizada por pessoa queno preencha as condies estabelecidas na Instruo Normativa988/2009, bem como a utilizao do veculo por pessoa que no seja abeneficiria da iseno, salvo o condutor autorizado conforme Anexo VIIIda referida Instruo, em benefcio daquela, sujeitar o adquirente aopagamento do tributo dispensado, acrescido de juros e multa de mora,sem prejuzo das sanes penais cabveis.

    ALIENAO DO VECULO

    1) A alienao de veculo adquirido com o benefcio, efetuada antes de 2

    (dois) anos da sua aquisio, depender de autorizao do Delegado aDRF ou da Derat, na forma do Anexo VI ou VII, e somente serconcedida se comprovado que a transferncia ser feita a pessoa quesatisfaa os requisitos estabelecidos na Instruo Normativa 988/2009,ou que foram cumpridas as obrigaes a que se refere o 2 daInstruo Normativa 988/2009.

    a) Para efeitos de transferncia para pessoa que satisfaa os requisitosestabelecidos na Instruo Normativa:

    I o alienante e o adquirente devero apresentar formulrio derequerimento, na forma do Anexo III, bem como apresentar osdocumentos comprobatrios de que o adquirente satisfaz os requisitospara a fruio da iseno; e

    II o alienante dever apresentar cpia das Notas Fiscais emitidas peloestabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVI_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVI_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htm
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    2) Para efeitos de transferncia para pessoa que no satisfaa osrequisitos estabelecidos na Instruo Normativa, o alienante deverapresentar, alm de requerimento na forma do Anexo IV:

    I uma via do Documento de Arrecadao de Receitas Federais (Darf)correspondente ao pagamento do IPI; e

    II cpia da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento industrial, ouequiparado a industrial, quando da sada do veculo.

    OBS.: Neste caso o IPI dispensado dever ser pago:

    I com acrscimo de juros de mora, se efetuada com autorizao doDelegado da DRF ou da Derat;

    II com acrscimo de juros e multa de mora, se efetuada semautorizao do Delegado da DRF ou da Derat, mas antes de iniciadoprocedimento de fiscalizao;

    III com acrscimo da multa de ofcio de 75% (setenta e cinco por cento)do valor do IPI dispensado, conforme previso constante do art. 80 da Lein 4.502, de 30 de novembro de 1964, e de juros de mora, se efetuadasem autorizao do Delegado da DRF ou da Derat, ressalvado o dispostono inciso II; ou

    IV com acrscimo da multa de ofcio de 150% (cento e cinquenta por

    cento) do valor do IPI dispensado, conforme previso constante do doinciso II do 6 do art. 80 da Lei n 4.502, de 1964, e juros moratrios,para a hiptese de fraude.

    O termo inicial para da contagem do prazo para pagamento do IPI, parafins de incidncia dos acrscimos de que tratam os incisos I a IV acima a data de emisso da Nota Fiscal de sada do veculo peloestabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

    Mudana de destinao do Veculo

    I a alienao fiduciria em garantia de veculo adquirido pelobeneficirio da iseno no se considera alienao, bem como suaretomada pelo proprietrio fiducirio, em caso de inadimplemento oumora do devedor;

    II considera-se alienao, sendo alienante o proprietrio fiducirio, avenda realizada por este a terceiro, do veculo retomado;

    http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIV_INRFB9882009.dochttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4502.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4502.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4502.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4502.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4502.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4502.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIV_INRFB9882009.doc
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    III no se considera mudana de destinao a tomada do veculo pelaseguradora, quando, ocorrido o pagamento de indenizao emdecorrncia de furto ou roubo, e o veculo furtado ou roubado for

    posteriormente encontrado;

    IV considera-se mudana de destinao se, no caso do inciso III,ocorrer:

    a) integrao do veculo ao patrimnio da seguradora; ou

    b) sua transferncia a terceiros que no preencham os requisitosprevistos nesta Instruo Normativa, necessrios ao reconhecimento dobenefcio;

    V considera-se data de aquisio a da emisso da Nota Fiscal de

    venda ao beneficirio

    VI consideram-se representantes legais os pais, os tutores e oscuradores, conforme definidos pelo Cdigo Civil Brasileiro.

    No caso do inciso IV, a mudana de destinao do veculo antes dedecorridos 2 (dois) anos, contados da aquisio pelo beneficirio,somente poder ser feita com prvia autorizao do Delegado da DRF ouda Derat, observado o disposto nos arts. 8 e 9 da Instruo Normativa988/2009.

    Na hiptese da mudana de destinao do veculo antes de decorridos 2(dois) anos, contados da aquisio pelo beneficirio, acima descrita, oresponsvel pela mudana de destinao dever recolher o IPIdispensado, acrescido dos encargos previstos na legislao, semprejuzo das sanes penais cabveis.

    Em caso de falecimento do beneficirio depois de concedida aautorizao sem, entretanto, ter adquirido o veculo, extingue-se o direito iseno do IPI, que no ser transferido em qualquer hiptese.

    A transferncia por sucesso de propriedade de veculo adquirido combenefcio fiscal h menos de 2 (dois) anos, sujeitar o sucessor aopagamento do tributo dispensado, acrescido de juros de mora.

    a) O disposto acima no se aplica caso o sucessor satisfaa os requisitosestabelecidos na Instruo Normativa 988/2009.

    b) Nesta hiptese, dever ser observado que a alienao de veculoadquirido com o benefcio, efetuada antes de 2 (dois) anos da suaaquisio, depender de autorizao do Delegado a DRF ou da Derat, na

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm
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    forma do Anexo VI ou VII da Instruo Normativa 988/2009, e somenteser concedida se comprovado que a transferncia ser feita a pessoaque satisfaa os requisitos estabelecidos na Instruo Normativa, ou que

    foram cumpridas as obrigaes de:

    I o alienante e o adquirente apresentar formulrio de requerimento, naforma do Anexo IIIda Instruo Normativa 988/2009, bem comoapresentar os documentos comprobatrios de que o adquirente satisfazos requisitos para a fruio da iseno; e

    II o alienante dever apresentar cpia das Notas Fiscais emitidas peloestabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

    c) ser considerando como alienante o falecido.

    LEGISLAO APLICADA

    Lei 11.941, de 27.05.2009Art. 77 - prorroga at 31 de dezembro de 2014 a vigncia da Lei no8.989, de 24 de fevereiro de 1995.

    Lei 10.754, de 31.10.2003Altera a Lei n 8.989, de 24 de fevereiro de 1995 que "dispe sobre aiseno do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI, na aquisio deautomveis para utilizao no transporte autnomo de passageiros, bemcomo por pessoas portadoras de deficincia fsica e aos destinados ao

    transporte escolar, e d outras providncias" e d outras providncias.

    Lei 10.690, de 16.06.2003Restaura a vigncia da lei 8989/95 at 31 de dezembro de 2006, quedispe sobre a iseno do IPI na aquisio de automveis destinados aotransporte autnomo de passageiros.

    Lei n 8.989, de 24 de fevereiro de 1995Dispe sobre a Iseno do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI,na aquisio de automveis para utilizao no transporte autnomo depassageiros, bem como por pessoas portadoras de deficincia fsica, ed outras providncias.

    Lei n 8.383, de 30.12.1991Institui a Unidade Fiscal de Referncia, altera a legislao do imposto derenda e d outras providncias (art. 72).

    Decreto 6.306, de 14.12.2007Regulamenta o Imposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro,ou relativas a Ttulos ou Valores Mobilirios IOF- art. 9, inciso VI.

    http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVI_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2009/lei11941.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10754.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10690.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/QUADRO/1995.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/Ant2001/lei838391.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2007/dec6306.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2007/dec6306.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/Ant2001/lei838391.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/QUADRO/1995.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10690.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10754.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2009/lei11941.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVII_INRFB9882009.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVI_INRFB9882009.doc
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    Instruo Normativa RFB n 988, de 22 de dezembro de 2009Disciplina a aquisio de automveis com iseno do Imposto sobreProdutos Industrializados, por pessoas portadoras de deficincia fsica,

    visual, mental severa ou profunda, ou autistas.

    ADI SRF 15, de 18.05.2004Dispe sobre a exigncia do pagamento do Imposto sobre ProdutosIndustrializados dispensado, relativo a veculo adquirido com iseno portaxistas e pessoas portadoras de deficincia.

    Iseno de IPI e IOF para Taxistas

    Informaes Gerais IPI

    Podero adquirir, com iseno do IPI, para utilizao na atividade detransporte individual de passageiros, na categoria de aluguel (txi),automvel de passageiros ou veculo de uso misto, de fabricaonacional, equipado com motor de cilindrada no superior a dois milcentmetros cbicos de no mnimo quatro portas, inclusive a de acesso aobagageiro, movido a combustvel de origem renovvel, ou sistemareversvel de combusto, classificado na posio 87.03 da Tabela deIncidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi).

    O direito aquisio com o benefcio da iseno poder ser exercidoapenas uma vez a cada dois anos, sem limite do nmero de aquisies,observada a vigncia da Lei 8.989, de 1995 atualmente prorrogada pelaLei 11.941/2009, art. 77, at 31.12.2014 .

    Em qualquer hiptese, o prazo de dois anos:

    I) dever ser obedecido para uma nova aquisio de veculo com isenodo IPI, ainda que tenha ocorrido, nesse prazo, destruio completa, furtoou roubo do veculo; e

    II) ter como termo inicial a data de emisso da Nota Fiscal da aquisioanterior com iseno do IPI.

    A alienao de veculo adquirido com iseno de IPI, efetuada antes dedois anos da sua aquisio, depender de autorizao prvia doDelegado da DRF ou Derat.

    A iseno de IPI no se aplica s operaes de arrendamento mercantil("leasing").

    Informaes Gerais IOF

    Ficam isentas de IOF as operaes de crdito para aquisio deautomveis de fabricao nacional, com at 127 HP de potnciabruta(SAE), quando adquiridos por:

    http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/AtosInterpretativos/2004/SRF/ADISRF015.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art77http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art77http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/AtosInterpretativos/2004/SRF/ADISRF015.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9882009.htm
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    a) motoristas profissionais que em 30/12/1991, exeramcomprovadamente em veculo de sua propriedade a atividade decondutor autnomo de passageiros, na condio de titular de autorizao,permisso ou concesso do poder concedente e que destinem o

    automvel utilizao na categoria de aluguel (txi);b) motoristas profissionais autnomos titulares de autorizao, permissoou concesso para explorao do servio de transporte individual depassageiros (txi), impedidos de continuar exercendo essa atividade emvirtude de destruio completa, furto ou roubo do veculo, desde quedestinem o veculo adquirido utilizao na categoria de aluguel (txi);c) cooperativas de trabalho que sejam permissionrias ouconcessionrias de transporte pblico de passageiros, na categoria dealuguel (txi), desde que tais veculos se destinem utilizao nessaatividade;

    A iseno ser concedida uma nica vez.A diferena de alquota do IOF ser cobrada,com os encargos previstos

    na legislao tributria, do alienante caso o veculo seja vendido antes detrs anos contados da data de sua aquisio, a pessoas que nosatisfaam a condio e requisitos para a iseno.

    Quem pode requerer

    I - o motorista profissional que:

    a) exera, comprovadamente, em veculo de sua propriedade, a atividadede condutor autnomo de passageiros, na condio de titular deautorizao, permisso ou concesso do Poder Pblico; ou

    b) seja titular de autorizao, permisso ou concesso para exploraodo servio de transporte individual de passageiros (txi) e esteja impedidode continuar exercendo essa atividade em virtude de destruiocompleta, furto ou roubo do veculo.

    Para efeito de reconhecimento da iseno entende-se como condutorautnomo de veculo o motorista que seja proprietrio de apenas umautomvel utilizado como txi, admitida a propriedade de outros veculos,mesmo que para aluguel, desde que no utilizados como txi. Apropriedade ser caracterizada na data do requerimento do benefciopelo interessado.

    Em caso de falecimento ou incapacitao do motorista profissional depois

    de concedida a autorizao sem, entretanto, ter adquirido o veculo comiseno, poder o direito ao benefcio ser transferido ao cnjuge, aocompanheiro ou ao herdeiro designado por este ou pelo juzo, desde queo beneficirio da transferncia atenda as condies estabelecidas na IN987/2009.

    c) a cooperativa de trabalho, permissionria ou concessionria detransporte pblico de passageiros, na categoria de aluguel (txi).

    http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9872009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9872009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9872009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9872009.htm
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    Documentao Necessria

    Para habilitar-se fruio da iseno, o interessado dever apresentar unidade da RFB, da jurisdio do local onde o taxista exerce essaatividade, requerimento, em duas vias, conforme modelo constante doAnexo III, dirigido ao Delegado da Delegacia da Receita Federal doBrasil(DRF) ou ao Delegado da Delegacia da Receita Federal deAdministrao Tributria do Brasil (Derat).

    1) O motorista profissional autnomo dever apresentar, na data dorequerimento:

    I - Declarao de Disponibilidade Financeira ou Patrimonial, na forma doAnexo II, compatvel com o valor do veculo a ser adquirido; e

    II - cpia da Carteira Nacional de Habilitao (CNH) em que conste a

    informao de que exerce atividade remunerada ao veculo (art. 147 daLei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo deTrnsito Brasileiro);

    III - declarao fornecida pelo rgo do poder pblico concedente (art.135 da Lei n 9.503, de 1997), comprobatria de que:

    a) exerce, em veculo de sua propriedade, a atividade de condutorautnomo de passageiros, na categoria de aluguel (txi); ou

    b) titular de autorizao, permisso ou concesso para explorao doservio de transporte individual de passageiros (txi), no estando noexerccio da atividade em virtude de destruio completa, furto ou roubo

    do veculo. Neste caso o interessado dever juntar ao requerimento aCertido de Baixa do Veculo, prevista em resoluo do ConselhoNacional de Trnsito (Contran), no caso de destruio completa doveculo, ou certido da Delegacia de Furtos e Roubos ou congnere, nacaso de furto ou roubo.

    IV Requerimento para iseno de IOF, se for o caso, conforme modelodisponibilizado na internet em Formulrios Requerimento de Iseno deIOF para Txi.

    V - Caso possua aquisio anterior, cpia da Nota Fiscal.

    OBS.: a declarao de que trata o inciso III poder, a critrio do AuditorFiscal da Receita Federal do Brasil, que conduzir o procedimento deanlise do pedido, ser fornecida pelo rgo do poder pblico concedentepor intermdio de disquete, fita magntica ou listagem, acompanhada decorrespondncia de encaminhamento.

    2) A cooperativa de trabalho dever apresentar, na data do requerimento,declarao fornecida pelo rgo do poder pblico concedente (art. 135 daLei n 9.503, de 1997) de que permissionria ou concessionria de

    http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIII_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoII_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoII_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIII_INRFB987.doc
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    transporte pblico de passageiros, na categoria de aluguel (txi),acompanhada de:

    I - documento que identifique os associados aos quais destinar-se-o osveculos a serem adquiridos, por intermdio do nome, carteira deidentidade, CNH que conste a informao de que exerce atividaderemunerada ao veculo, nmero do CPF, placas, nmero de permisses enmeros dos chassis dos atuais veculos, adquiridos h mais de 2 (dois)anos, certificando que os associados exercem a atividade de condutorautnomo de passageiros;

    II - ato constitutivo da cooperativa e das respectivas alteraes, sehouver;

    III - Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo deServio (CRF); e

    IV - Declarao de Disponibilidade Financeira ou Patrimonial, na forma doAnexo II da IN 987/2009, compatvel com o valor dos veculos a seremadquiridos.

    V Requerimento para iseno de IOF, se for o caso, conforme modelodisponibilizado na internet em Formulrios Requerimento de Iseno deIOF para Txi.

    OBS.: a critrio do Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, queconduzir o procedimento de anlise do pedido, a declarao, fornecidapelo rgo pblico concedente, poder ser por intermdio de disquete,fita magntica ou listagem, acompanhada de correspondncia de

    encaminhamento.

    3) Em se tratando de benefcio pleiteado por transferncia, previsto noart. 3 da IN 987/2009, o cnjuge, o companheiro ou o herdeiro deverapresentar requerimento, na forma do Anexo IV dirigido ao Delegado daDRF ou da Derat, acompanhado de:

    I - declarao de que o titular do benefcio faleceu ou ficou incapacitadopara o exerccio da atividade de taxista, dentro do perodo de vigncia daLei n 8.989, de 1995, e de que, quando da ocorrncia do fato, o titularexercia, em veculo de sua propriedade, a atividade de condutorautnomo de passageiros, na categoria de aluguel (txi), ou encontrava-se na situao de titular de autorizao, permisso ou concesso para

    explorao do servio de transporte individual de passageiros (txi), noestando no exerccio da atividade em virtude destruio completa, furtoou roubo de veculo;

    II - declarao fornecida pelo rgo do poder pblico concedente, (art.135 da Lei n 9.503, de 1997), de que o pleiteante da iseno, portransferncia, motorista profissional habilitado a exercer a atividade detaxista;

    http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoII_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9872009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIV_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoIV_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9872009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoII_INRFB987.doc
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    III - certido de bito ou o laudo mdico expedido pelos servios mdicosdos Municpios ou do Distrito Federal com referncia ao titular dobenefcio;

    IV - certido de casamento ou declarao de unio estvel, na forma doAnexo I, a ser firmada pela companheira ou pelo companheiro e por duastestemunhas, ou documento comprobatrio da condio de herdeirodesignado a adquirir o veculo com iseno do IPI, mediante certidoexpedida pelo juzo competente.

    V - Declarao de Disponibilidade Financeira ou Patrimonial, na forma doAnexo II.

    VI Requerimento para iseno de IOF, conforme modelo disponibilizadona internet em Formulrios Requerimento de Iseno de IOF para Txi.

    OBS.: o pleiteante dever anexar ao requerimento a 1 (primeira) e a 2(segunda) vias da autorizao concedida ao titular, ou cpia da NotaFiscal de aquisio, em nome do beneficirio, falecido ou incapacitado.

    Procedimentos para o beneficirio

    1) Deferido o pedido os originais das duas primeiras vias sero entreguespelo interessado ao distribuidor autorizado, com a seguinte destinao:

    I - a primeira via ser remetida pelo distribuidor autorizado aoestabelecimento industrial ou equiparado a industrial; e

    II - a segunda via permanecer em poder do distribuidor.

    O prazo de validade da autorizao ser de 180 (cento e oitenta) diascontados de sua emisso.

    Na hiptese de no-utilizao da autorizao no prazo de 180 (cento eoitenta) dias, poder ser formalizado novo pedido pelo interessado.

    2) Adquirido o veculo, o beneficirio da iseno dever enviar DRF ou Derat:

    I) cpia da Nota Fiscal relativa aquisio do veculo at o ltimo dia doms seguinte ao da sua emisso, ou

    II) as duas vias originais da autorizao,no caso de no utilizao dasmesmas, no prazo de 30 (trinta) dias contados a partir do prazo devalidade da autorizao.

    Penalidades

    A falta de apresentao dos documentos, pelo beneficirio, ensejar aaplicao da multa por falta de cumprimento de obrigao acessria

    http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoI_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoII_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/REQUERIMENTO%20DE%20ISEN%C3%87%C3%83O%20DE%20IOF%20PARA%20TAXI.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoII_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoI_INRFB987.doc
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    prevista na forma dos arts. 508 e 509 do Decreto n 4.544, de 26 dedezembro de 2002 Regulamento do Imposto sobre ProdutosIndustrializados (Ripi/2002).

    A aquisio do veculo com iseno, realizada por pessoa que nopreencha as condies estabelecidas na Instruo Normativa 987/2009,bem como a utilizao do veculo por pessoa que no exera a atividadede taxista ou a utilizao em atividade diferente da de transporteindividual de passageiros, sujeitar o adquirente ao pagamento do IPIdispensado, acrescido dos encargos previstos na legislao, semprejuzo das sanes penais cabveis.

    Alienao do veculo

    A alienao de veculo adquirido com iseno de IPI antes de dois anosde sua aquisio depender de autorizao do Delegado da DRF ou daDerat, na forma do Anexo X ou XI , e somente ser concedida secomprovado que a transferncia ser feita para pessoa que satisfaa osrequisitos estabelecidos na Instruo Normativa 987/2009, ou que foramcumpridas as obrigaes a que se refere a letra "b" abaixo.

    a) Se o adquirente satisfizer os requisitos para gozo do benefcio :

    I - o alienante e o adquirente devero apresentar formulrio derequerimento na forma do Anexo V , bem como apresentar osdocumentos comprobatrios de que o adquirente satisfaz os requisitospara a fruio da iseno; e

    II o alienante dever apresentar cpia das Notas Fiscais emitidas pelo

    estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

    b) Se o adquirente no satisfizer os requisitos para gozo do benefcio:

    I - requerimento na forma do Anexo VI;

    II - uma via do Documento de Arrecadao de Receitas Federais (Darf)correspondente ao pagamento do IPI; e

    III - cpia da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento industrial ouequiparado a industrial, quando da sada do veculo.

    No caso da letra "b" o IPI dispensado dever ser pago:

    I - com acrscimo de juros de mora, se efetuada com autorizao doDelegado da DRF ou da Derat;

    II com acrscimo de juros e multa de mora, se efetuada semautorizao do Delegado da DRF ou da Derat, mas antes de iniciadoprocedimento de fiscalizao;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoX_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoXI_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9872009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoV_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVI_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoVI_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoV_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9872009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoXI_INRFB987.dochttp://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/AnexoX_INRFB987.dochttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4544.htm
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    III - com acrscimo da multa de ofcio de 75 % (setenta e cinco por cento)do valor do IPI dispensado, conforme previso constante do art. 80 da Lein 4.502, de 30 de novembro de 1964, e de juros de mora, se efetuadasem autorizao do Delegado da DRF ou da Derat, ressalvado o disposto

    no inciso II; ou

    IV - com acrscimo da multa de ofcio de 150% (cento e cinquenta porcento) do valor do IPI dispensado, conforme previso constante do incisoII do 6 do art. 80 da Lei n 4.502, de 1964, e juros moratrios, para ahiptese de fraude.

    Mudana de destinao do veculo

    I a alienao fiduciria em garantia de veculo adquirido pelobeneficirio da iseno no se considera alienao, bem como suaretomada pelo proprietrio fiducirio, em caso de inadimplemento oumora do devedor;

    II considera-se alienao, sendo alienante o proprietrio fiducirio, avenda realizada por este a terceiro, do veculo retomado;

    III no se considera mudana de destinao a tomada do veculo pelaseguradora, quando, ocorrido o pagamento de indenizao emdecorrncia de furto ou roubo, e o veculo furtado ou roubado forposteriormente encontrado;

    IV considera-se mudana de destinao se, no caso do inciso III,ocorrer:

    a) integrao do veculo ao patrimnio da seguradora; ou

    b) sua transferncia a terceiros que no preencham os requisitosprevistos nesta Instruo Normativa, necessrios ao reconhecimento dobenefcio;

    V considera-se data de aquisio a da emisso da Nota Fiscal devenda ao beneficirio

    No caso do inciso IV, a mudana de destinao do veculo antes dedecorridos 2 (dois) anos, contados da data de aquisio pelo beneficirio,somente poder ser feita com prvia autorizao do Delegado da DRF ouda Derat, observado o disposto no tpico Alienao de Veculo.

    Na hiptese acima descrita, o responsvel pela mudana de destinaodever recolher o IPI dispensado, acrescido dos encargos previstos nalegislao, sem prejuzo das sanes penais cabveis.

    Legislao Aplicada:

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    Lei 11.941, de 27.05.2009Art. 77 - prorroga at 31 de dezembro de 2014 a vigncia da Lei no8.989, de 24 de fevereiro de 1995.

    Lei 10.754, de 31.10.2003Altera a Lei n 8.989, de 24 de fevereiro de 1995 que "dispe sobre aiseno do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI, na aquisio deautomveis para utilizao no transporte autnomo de passageiros, bemcomo por pessoas portadoras de deficincia fsica e aos destinados aotransporte escolar, e d outras providncias" e d outras providncias.

    Lei 10.690, de 16.06.2003Restaura a vigncia da lei 8989/95 at 31 de dezembro de 2006, quedispe sobre a iseno do IPI na aquisio de automveis destinados aotransporte autnomo de passageiros.

    Lei n 8.989, de 24 de fevereiro de 1995Dispe sobre a Iseno do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI,na aquisio de automveis para utilizao no transporte autnomo depassageiros, bem como por pessoas portadoras de deficincia fsica, ed outras providncias.

    Lei n 8.383, de 30.12.1991Institui a Unidade Fiscal de Referncia, altera a legislao do imposto derenda e d outras providncias (art. 72).

    Decreto 6.306, de 14.12.2007Regulamenta o Imposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro,ou relativas a Ttulos ou Valores Mobilirios IOF- art. 9, inciso VI.

    IN RFB 987de 22.12.2009Disciplina a aquisio, com iseno do Imposto sobre ProdutosIndustrializados, de veculo destinado ao transporte autnomo depassageiros (txi).

    ADI SRF 15, de 18.05.2004Dispe sobre a exigncia do pagamento do Imposto sobre ProdutosIndustrializados dispensado, relativo a veculo adquirido com iseno portaxistas e pessoas portadoras de deficincia.

    ADN Cosit 38, de 31.10.1995Imposto sobre Operaes de Crdito Cmbio e Seguro, ou relativas a

    Ttulos ou Valores Mobilirios - IOF. Operaes de Crdito. Iseno parataxista.

    Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPILei n 10.865, de 30 de abril de 2004 (art. 41)

    Lei n 11.452, de 27 de fevereiro de 2007

    http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2009/lei11941.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10754.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10690.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/QUADRO/1995.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/Ant2001/lei838391.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2007/dec6306.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9872009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/AtosInterpretativos/2004/SRF/ADISRF015.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/AtosAnt2001/Ant1999/1995/adncosit0381995.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2004/lei10865.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2007/lei11452.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2007/lei11452.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2004/lei10865.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/AtosAnt2001/Ant1999/1995/adncosit0381995.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/AtosInterpretativos/2004/SRF/ADISRF015.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2009/in9872009.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2007/dec6306.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/Ant2001/lei838391.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/QUADRO/1995.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10690.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10754.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2009/lei11941.htm
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    Medida Provisria n 340, de 29 de dezembro de 2006 (art. 13)

    Decreto n 4.669, de 9 de abril de 2003

    Decreto n 6.006, de 28 de dezembro de 2006

    Download dos arquivos da TIPI

    Classificao Fiscal de Mercadorias - Orientaes Gerais

    A Classificao Fiscal de mercadorias importante no somente paradeterminar os tributos envolvidos nas operaes de importao eexportao, e de sada de produtos industrializados, mas tambm, emespecial no comrcio exterior, para fins de controle estatstico edeterminao do tratamento administrativo requerido para determinadoproduto.

    O importador, exportador ou fabricante de certo produto, deve, emprincpio, determinar ele prprio, ou atravs de um profissional por elecontratado, a respectiva classificao fiscal, o que requer que estejafamiliarizado com o Sistema Harmonizado de Designao e Codificaode Mercadoria e as Regras Gerais para a Interpretao do SistemaHarmonizado, atravs de pesquisa efetuada na TEC ou TIPI, nas NotasExplicativas do Sistema Harmonizado e em ementas de Pareceres eSolues de Consulta publicadas no D.O.U.

    Para casos complexos, que mesmo aps um estudo exaustivo, persistadvida razovel, pode-se formular consulta sobre a classificao fiscalnos termos da legislao vigente, prestando todas as informaestcnicas necessrias ao perfeito entendimento do produto.

    As consultas que no comportem dvida razovel por versarem sobrefatos ou produtos:

    definidos ou declarados em disposio literal da legislao;

    disciplinados em atos normativos;

    abrangidos e classificados em processos anteriores de consultacuja ementa tenha sido publicada no Dirio Oficial;

    so consideradas ineficazes.

    http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/MPs/2006/mp340.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2003/dec4669.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2003/dec4669.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2006/dec6006.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2006/dec6006.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/DownloadArqTIPI.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/DownloadArqTIPI.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Aduana/TabelaTec/default.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/DownloadArqTIPI.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/DownloadArqTIPI.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Aduana/TabelaTec/default.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/DownloadArqTIPI.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2006/dec6006.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2003/dec4669.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/MPs/2006/mp340.htm
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    1.5.3 Imposto sobe circulao de mercadorias

    A regra matriz de incidncia do imposto sobre circulao de mercadorias e

    sobre prestaes de servios de transporte intermunicipal/interestadual e de

    comunicao (ICMS) tem como base de incidncia a circulao de bens e

    servios, considerando-se a transferncia de titularidade de coisa mvel destinada

    ao comrcio, assim como a prestao do servio de qualquer tipo de transporte ou

    qualquer tipo de comunicao.A ordem impositiva para efeito deste imposto, fez com que a atribuio para

    a incidncia fosse genrica sobre as operaes relativas circulao de

    mercadorias, com qualificao especial para os atos realizados por comerciantes,

    industriais, produtores e prestadores de servio, preservando-se a natureza

    mercantil do tributo.A regra matriz de incidncia do ICMS tem como titulares os Estados e o

    Distrito Federal regulamentada na ordem constitucional e nas leis ordinrias

    estaduais, regulamentares, e expedientes administrativos. A norma jurdica

    tributria deste imposto supra assim se delineia, de acordo com Joo Damasceno

    Borges de Miranda:Previso Legal: Art. 155, II, 2 e 3 da CF/88; Decreto-Lei n 406/68 e Lei

    Complementar n 87/96, alm do Convnio dos Estados para o ICMS - 66/88, e

    modificaes sucessivas. que vigorou no perodo de transio entre a Constituio

    de 1988 e a insero da atual LC 87/96 no ordenamento.

    Hiptese (descritor):

    1) Critrio Material: ser produtor, industrial ou comerciante, cujahabitualidade faa circular/traditar negcios e riquezas de mercancia;prestador de servios de transporte extra municipal e de comunicao;

    http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=9631http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=88657http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=88657http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=88657http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=88657http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=88657http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=88657http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=9631
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    simples importador por qualquer operao/prestao iniciada no exteriorainda que destinada ao ativo fixo ou bem de consumo. Ou, dizendo deoutra forma, a incidncia do ICMS alcana (i) operaes relativas

    circulao de mercadorias; (ii) prestao de servios de comunicao;(iii) prestao de servios de transportes interestadual e intermunicipal;(iv) operao de importao de mercadoria do exterior; (v) servios detransporte e comunicao cuja prestao se iniciou no exterior.

    2) Critrio Espacial: esse imposto assume feio nacional, por isso omesmo tem sua incidncia em todo territrio da Unio para os quetransacionam mercadorias ou efetivam prestao de servios, cabendoa individualizao das operaes/prestaes conforme a competnciaterritorial de cada estado federado, bem como ao regime de operaesde intercmbio entre os estados para o efeito da no-cumulatividade.3) Critrio Temporal: o momento em que se realiza, totalmente, o fatosocial de mercancia ou prestao de servios desenhados na hiptesenormativa de incidncia tributria, fazendo surdir o liame abstrato entreas pessoas obrigadas em direitos e deveres correlatos.

    Conseqncia (prescritor):

    1) Critrio Pessoal:

    Sujeito Ativo: Estados federados e o Distrito Federal;Sujeito Passivo: qualquer pessoa, fsica ou jurdica, que pratique atos decirculao de mercadorias com habitualidade e destinao demercancia; que preste servios de transporte ou de comunicao;simples importador de bens ou servios.

    2) Critrio Quantitativo:

    Base de Clculo: o valor da operao de circulao de mercadorias, ovalor da prestao de servios, o valor do bem ou servio importado

    com os acrscimos legais, observado o princpio da no-cumulatividadee o regime desta operao entre os estados.Alquota: varivel, de acordo com a base de clculo, com a operao ouprestao. O regime de alquotas entre os estados fixado pelo Senado,no sendo permitido percentuais abaixo do mnimo, tampouco acima domximo.

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    ICMS versus SERVIOS DE COMUNICAO

    A Constituio da Repblica Brasileira fixou competncias impositivas

    de tributos aos entes que compem a Unio. Neste ato de elencar,enumerou quais tributos so destinados em exclusividade aos referidosentes: Unio, Estados e Municpios. Ao Distrito Federal coube tanto ostributos estaduais quanto os municipais. O imposto foi adotado com ocritrio de atribuio de competncia tributria consistente em indicar amaterialidade de certos fatos que podem ser descritos pela legislaoestadual e distrital como aptos a determinar a obrigao de pagar aoEstado/Distrito.O caput do art. 155 enumera, com destinao de competncia, quais ostributos pertencentes aos Estados e ao Distrito Federal, enfeixando-osem seus incisos.O ICMS o imposto que encontra na Constituio o maior nmero dedisposies regulando aspectos de sua instituio, so mais de vinte ecinco. Esta quantidade de normas concentra o estudo do imposto noplano constitucional, a partir do qual as concluses que forem extradasiro repercutir seriamente em toda legislao complementar e ordinria.Vrios temas no deveriam figurar na Constituio, contudo, ao serempostados com urea de mandamento constitucional, assumiram

    relevncia idntica aos demais, devendo ser examinados em conjunto,buscando-se uma coerncia de diretriz.H que se salientar que a legislao complementar e ordinria somenteser constitucionalmente vlida se estiver conforme a tal preceito,vedado que descrever fatos que no se insiram nesse mbito material.Por outro lado, somente estaro abrangidos pela tributao os fatos que,alm de enquadrados no ncleo material constitucionalmente previsto,estejam contemplados em dispositivo legal expresso.

    O inciso II impe que o imposto sobre circulao de bens mercantis lato

    sensu seria destinado aos Estados e Distrito, e ainda, avocou para osmesmos, outro tipo de imposto sobre circulao de bens, agora deservios, cuja competncia geral foi destinada aos municpios, conformeestabelece a cabea do art. 156.Ao dispor competencialmente sobre duas hipteses de impostos quegravam a circulao de bens na modalidade de servios prestados, a

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    Carta Maior aambarcou, literalmente, chamando a si exclusivamenteesta inovadora competncia deferida aos Estados, privando os outros(Municpios) da respectiva vantagem impositiva, monopolizando as

    hipteses de incidncia do imposto sobre servios quanto a prestaode qualquer tipo de transporte extra municipal e qualquer tipo decomunicao.E tratando a materialidade do imposto, sendo que a CF/88 justaps aincidncia sobre operaes relativas a circulao de mercadorias algunsservios, cujas estas mesmas operaes e prestaes no possuem umcritrio de materialidade comum e unificador; tem-se que a reunio detais incidncias no decorre do fato de pertencerem ao mesmo gneroou possurem a mesma natureza, mas fruto exclusivo da vontadepoltica do legislador constitucional. E esta circunstncia trazconseqncias no plano de aplicao do tributo, pois as trs figuras(circulao, transporte e comunicao) so conceitualmente distintas eas concluses que forem extradas em relao a uma podero sertotalmente inaplicveis s outras.Observe-se que a Constituio teve o cuidado em informartaxativamente que a prestao de servios de transporte gravada peloimposto em tela seria intermunicipal e interestadual, mas no fez amesma distino quanto ao servio de comunicao. E comunicaono significa to somente telecomunicaes, como pretendem alguns.Entendo, desta forma, que ao trazer para a competncia estadual estetipo de servio, trouxe tambm todas as hipteses de digresso do quevem a ser comunicao, ou seja, todas as formas e hipteses existentesno campo da comunicao.A Constituio tambm destinou competncia normativa LeiComplementar para tratar do tema em comento, pois assim se infere doinciso XII e alneas.Por seu turno, a LC que veio dar respaldo ao quanto autorizado pela

    Constituio, informa que os servios onerosos de comunicao sopassveis da incidncia do ICMS, sendo estes realizados PORQUALQUER MEIO E DE QUALQUER NATUREZA. (Art. 2, III LC87/96).Os postulados legais anteriores Constituio ainda mantm vigncia,bvio e especialmente nos pontos que no colidem com a Carta Poltica,

    http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=88657&linkrel=LC87_96art.2ohttp://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=88657&linkrel=LC87_96art.2ohttp://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=88657&linkrel=LC87_96art.2ohttp://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index.php?PID=88657&linkrel=LC87_96art.2o
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    de modo que a prpria Carta Magna determina a lavra de nova leicomplementar para estipulao dos impostos sobre servios decompetncia exclusiva destinada aos Municpios, fazendo a ressalva

    que estes no compreenderiam os servios deferidos em competnciaaos Estados (inc. III do art. 156), quais sejam: transportes extrasmunicipais e comunicao.S este aspecto faz gerar dvidas ou conflito de competncia, inda maisque at a presente data ainda no foi editada lei complementar que tratados impostos municipais no campo dos servios prestados, valendo,pois, ainda nos dias de hoje, o Decreto-Lei 406/68 e a LC 56/87.Entendo pois, que som