Pedro Barreto Trib

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U.R.G.E.N.T.E - 2 FASE DA OAB - MUITO URGENTE!!!!

Vixe... vai dar um babado!!! Vazou aqui no Rio que a pea de TRIBUTRIO ser uma pea da fazenda... uma APELAO de sentena de procedncia em ao do contribuinte... ou uma contestao... no tem previso no edital...

Me mandaram at a histria... e, creiam, o modelo da pea... COMO PODE???
Um municpio pequeno que contrata o SEU escritrio para defender os interesses dele, por no ter Procuradoria... e vc teria que fazer as defesas dele nas aes fiscais alm de ajuizar as execues... nesse caso, VC DEFENDERIA O PEQUENO MUNICPIO 'X', na ao ajuizada... me enviaram o modelinho de contestao e o de apelao... AFIRMARAM que seria uma das duas...detalhe: DEIXARAM NA PORTARIA DO MEU CONDOMNIO AGORA DE MANH... E ASSINARAM COMO "ANJO DA OAB...OBRIGADO POR TUDO QUE FEZ PELA MINHA FILHA NO PENLTIMO EXAME... QUE DEUS ABENOE VC E SEUS ALUNOS"

Bem... eu poderia no divulgar isso... mas me sentirei MUITO MAL se ganharmos dessa forma... agradeo ao ANJO, mas NO POSSO GUARDAR ISSO...

Logo, DIVULGADO... Que faam chegar GV... rodem a notcia... compartilhem...
Na dvida, publicarei o modelo de APELAO e CONTESTAO para vcs... Mas no quero que venamos assim... NUNCA PRECISEI DISSO, TREINEI VCS PARA VENCERMOS SEM DESVIOS... De todo modo, vai que essa seja mesmo a pea?

Bjs a todos, ESTAMOS S-E-M-P-R-E JUNTOS!

T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS

ESPELHO TDP 27

CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A BANCA.

BONS ESTUDOS!!!

ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 27 17/10/2012

A empresa Carro Novo, tem sede no municpio de Salvador e uma loja no municpio de Ilhus, seu objeto social a revenda de carros usados.

Alm das lojas a empresa dona de um imvel em Porto Seguro que usa de ptio para guardar e dar manuteno aos carros. Est em atividade desde 20/11/2006.

H um rodzio de carros entre os estabelecimentos da Carro Novo, e a empresa nunca pagou ICMS, uma vez que no h transferncia da propriedade.

Entretanto, o estado da Bahia em 15/07/2011 notificou a empresa para que efetuasse o pagamento de ICMS sobre todas as operaes desde 20/11/2006.

A empresa no se defendeu administrativamente, e sabe-se que o dbito est para ser inscrito em dvida ativa.

A empresa Carro Novo desejando participar da licitao no Municpio de Salvador para o fornecimentos de carros usados necessita apresentar certido de regularidade fiscal junto com a documentao para participar do certame que ir ocorrer em 01/08/2011.

Desesperado em 16/07/11 o scio da empresa Manuel da Silva o (a) procura em seu escritrio para que tome as medidas cabveis.

MANDADO DE SEGURANA COM PEDIDO DE LIMINAR

Fundamento: arts. 39, I e 282 do CPC, art. 5, LXIX da CF, arts. 6, 7, I, II e III e 23 da Lei 12.016/09, arts. 142 do CTN, arts. 12, I e 2, I da LC 87/96, smula n 166 STJ.

Argumentos: o MS tempestivo, pois est no prazo de 120 dias da cincia do fato (15/07/2011). Precisa da certido. No devedora de ICMS uma vez que os carros no foram vendidos, no houve alterao na propriedade no houve circulao de mercadoria. Precisa da liminar (art. 23 Lei do MS) para participar de licitao prxima. No h FG de ICMS, sem FG no h OT e no nasce a RJT, no se aplica o art. 142 do CTN, pois no h relao jurdica tributria.

Competncia justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA .... VARA (CVIL/ESPECIALIZADA/FAZENDA PBLICA/NICA) DA COMARCA DE SALVADOR/...

Autoridade coatora e rgo a que se vincula: secretrio da fazenda do estado da Bahia, rgo Secretaria da Fazenda do estado vinculado ao Estado da Bahia.

Tpicos: DOS FATOS, DA TEMESPETIVIDADE (art. 23 LSM), DO ATO IMPUGNADO, DA AUTORIDADE COATORA E DA PJ RESPECTIVA(art. 6 LMS), DAS PROVAS PR-CONSTITUDAS, DO PEDIDO DE LIMINAR SEM EXIGNCIA DE FIANA, CAUO OU DEPSITO, DO DIREITO LQUIDO E CERTO, DOS PEDIDOS (Requer a notificao da autoridade coatora enviando-lhe todas as cpias dos documentos que instruem a inicial, para que preste todas as informaes necessrias, no prazo de 10 (dez) dias (art. 7, I, da Lei n.12.016/2009); Dado cincia ao Municpio de So Paulo ou ao rgo de representao judicial ou ainda (procuradoria do Ente), enviando-lhe cpia da inicial para que, querendo, ingresse no feito (art. 7, II, da Lei n. 12.016/2009); Ouvido o representante do Ministrio Pblico, para que opine no prazo de 10 (dez) dias (art. 12 da Lei n. 12.016/2009); Requer julgue procedente a presente ao, para fins de conceder a segurana e, compelir a Impetrada a liberar as mercadorias apreendidas, pelos motivos j esposados; Requer o deferimento da medida liminar, para que seja suspensa a exigibilidade do crdito at o final da deciso, nos termo do art. 7, III, da Lei n. 12.016/2009; Requer a condenao nas custas), d-se causa o valor de R$ .... (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ..., OAB ...

TDP 26 16/10/2012

(OAB/SP 107 Exame ADPATADA) A Prefeitura do Municpio de So Paulo, por meio de seu prefeito fez sancionar a Lei n 2.777/08 (09/09/2008), aprovada pela Cmara Municipal, criando a taxa de conservao e limpeza de logradouros pblicos, considerando os seguintes aspectos, a saber:

- fato gerador: os servios de limpeza e conservao das caladas, ruas e avenidas pblicas, dentro do permetro urbano municipal;

- sujeito ativo: Prefeitura Municipal de So Paulo; Sujeito passivo: proprietrio e possuidor de imveis urbanos;

- aspecto temporal: 1 dia de cada ano;

- alquota: 1% (um por cento);

- base de clculo: valor venal do imvel;

A referida lei entrar em vigor em 01/01/2009.

Em 15/12/2008 Joo, proprietrio de alguns imveis no referido municpio, o procura em seu escritrio para que voc ajuze a medida mais clere adequada ao caso, informa que no possui condies financeiras de arcar com nenhuma despesa processual.

MANDADO DE SEGURANA COM LIMINAR

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: art. 282 do CPC, arts. 5, LXIX da CF; arts. 6, 7, III, da Lei n 12;016/09. No corpo da Petio do MS informar que no h condenao em honorrios advocatcios, pois isso foi pontuado na prova do VII Exame com os seguintes dizeres: No h condenao em honorrios advocatcios, conforme Smulas 512/STF e 105/STJ.

ARGUMENTOS: art. 145, 2 da CRFB. SV 29. As taxas no podem ter base de clculo prpria de impostos. Art. 77 do CTN. Arts. 32 e 33 do CTN (fato gerador do IPTU)

COMPETNCIA: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA .... VARA .... (CVEL/NICA/FAZENDA PBLICA/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DE SO PAULO/....

AUTORIDADE COATORA: autoridade coatora pessoa fsica.

TPICOS: DO POTENCIAL ATO IMPUGNADO, DA AUTORIDADE COATORA E DA PESSOA JURDICA RESPECTIVA; DAS PROVAS PR-CONSTITUDAS EM ANEXO; DO PEDIDO DE LIMINAR SEM EXIGNCIA DE FIANA (aert. 7, III), CAUO OU DEPSITO; DO DIREITO LQUIDO E CERTO; DOS PEDIDOS (Requer a notificao da autoridade coatora enviando-lhe todas as cpias dos documentos que instruem a inicial, para que preste todas as informaes necessrias, no prazo de 10 (dez) dias (art. 7, I, da Lei n.12.016/2009); Dado cincia ao Municpio de So Paulo ou ao rgo de representao judicial ou ainda (procuradoria do Ente), enviando-lhe cpia da inicial para que, querendo, ingresse no feito (art. 7, II, da Lei n. 12.016/2009); Ouvido o representante do Ministrio Pblico, para que opine no prazo de 10 (dez) dias (art. 12 da Lei n. 12.016/2009); Requer julgue procedente a presente ao, para fins de conceder a segurana e, compelir a Impetrada no cobrar a referida taxas, pelos motivos j esposados; Requer o deferimento da medida liminar, para que seja suspensa a exigibilidade do crdito at o final da deciso, nos termo do art. 7, III, da Lei n. 12.016/2009; Requer a condenao nas custas), d-se causa o valor de R$ .... (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ..., OAB ...

Jurisprudncia para entender o tema:
SMULA VINCULANTE N 29: CONSTITUCIONAL A ADOO, NO CLCULO DO VALOR DE TAXA, DE UM OU MAIS ELEMENTOS DA BASE DE CLCULO PRPRIA DE DETERMINADO IMPOSTO, DESDE QUE NO HAJA INTEGRAL IDENTIDADE ENTRE UMA BASE E OUTRA.

EMENTA: TRIBUTRIO. LEI N 11.152, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1991, QUE DEU NOVA REDAO AOS ARTS. 7O, INCS. I E II; 87, INCS. I E II, E 94, DA LEI N 6.989/66, DO MUNICPIO DE SO PAULO. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA. TAXAS DE LIMPEZA PBLICA E DE CONSERVAO DE VIAS E LOGRADOUROS PBLICOS. Inconstitucionalidade declarada dos dispositivos sob enfoque. O primeiro, por instituir alquotas progressivas alusivas ao IPTU, em razo do valor do imvel, com ofensa ao art. 182, 4o, II, da Constituio Federal, que limita a faculdade contida no art. 156, 1o, observncia do disposto em lei federal e utilizao do fator tempo para a graduao do tributo. Os demais, por haverem violado a norma do art. 145, 2o, ao tomarem para base de clculo das taxas de limpeza e conservao de ruas elemento que o STF tem por fator componente da base de clculo do IPTU, qual seja, a rea do imvel e a extenso deste no seu limite com o logradouro pblico. Taxas que, de qualquer modo, no entendimento deste Relator, tem por fato gerador prestao de servio inespecfico, no mensurvel, indivisvel e insuscetvel de ser referido a determinado contribuinte, no sendo de ser custeado seno por meio do produto da arrecadao dos impostos gerais. Recurso conhecido e provido. (STF, RE 199969, Relator(a): Min. ILMAR GALVO, Tribunal Pleno, julgado em 27/11/1997, DJ 06-02-1998 PP-00038 EMENT VOL-01897-11 PP-02304)

T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS

ESPELHO TDP 25

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BONS ESTUDOS!!!

ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 25 15/10/2012

(VII Exame FGV) A Administrao Fazendria de determinado Estado, por entender que a Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos ECT enquadra-se como contribuinte do IPVA incidente sobre os novos veculos de sua frota, adquiridos e emplacados em seu territrio, efetuou lanamento tributrio direto relativo ao respectivo imposto de sua competncia.

Todavia, a aludida empresa, que se encontra no prazo regular para pagamento do IPVA, no quitou o imposto por discordar de sua cobrana, entendendo no ser seu contribuinte, ante a relevncia dos servios de natureza postal para a populao.

Sabendo-se que a referida Empresa pretende viabilizar demanda judicial para a defesa dos seus interesses, uma vez que no houve oferecimento de defesa administrativa em tempo hbil, bem como, contados da data da notificao do lanamento tributrio at o presente momento consumaram-se 90 (noventa) dias, nessa situao hipottica, redija, na qualidade de advogado contratado pela ECT, a petio pertinente que traga o rito mais clere, com base no direito material e processual tributrio, ciente da desnecessidade de outras provas, que no sejam documentais. (valor: 5,00)

MANDADO DE SEGURANA COM PEDIDO LIMINAR

O STF j apreciou a possibilidade de extenso da imunidade recproca Empresa de Correios e Telgrafos ECT, entendendo que por prestar servio pblico, postal (art. 21, X, da CFRB/88), de natureza obrigatria e exclusiva do Estado, goza de imunidade por extenso do pargrafo 2. art. 150 c/c art. 150, VI, letra a, da CFRB/88.

ECT no se aplicaria o art. 150, pargrafo 3, da CFRB/88, mas sim o pargrafo 2. do art. 150 da CFRB/88. (Nesse sentido, RE 407.099/RS, rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 06/08/2004).

Tambm, no caso do IPVA, o STF decidiu no mesmo sentido entendendo que a imunidade prevista no art. 150, VI, a, da CF alcana as empresas pblicas prestadoras de servio pblico, julgando procedente a ao proposta pela ECT para afastar a cobrana do IPVA, bem como as sanes decorrentes da inadimplncia do tributo. (ACO 765/RJ, rel. Ministro Marco Aurlio Mello/Informativo. STF 546).

Estrutura da Pea:

Fato Apesar da ECT cobrar tarifas ou preos por seus servios, a empresa estaria abrangida pela regra imunizante, no se enquadrando, portanto, na condio de contribuinte do IPVA ora analisado.

Direito A regra da imunidade tributria recproca prevista no art. 150, VI, a, da CFRB/88 aplicvel ECT, pois presta servio pblico postal, de natureza obrigatria e exclusiva do Estado, no ingressando em regime concorrencial com outras empresas, o que tambm afastaria a aplicao do art. 173, pargrafo 2, da CFRB/88, o que resulta na configurao de direito lquido e certo a ser viabilizado mediante impetrao de mandado de segurana, visto que a ECT no contribuinte do IPVA.

Medida liminar Caso no seja deferida liminar pleiteada, o impetrante ser compelido a pagar os valores exigidos ilegalmente ou sofrer inscrio em dvida ativa e posterior execuo. Com isso, dever ser apreciado pedido liminar antes mesmo da manifestao da autoridade coatora, nos termos do art. 7, III, da Lei n. 12.016/2009, para que seja suspensa a exigibilidade do credito tributrio.

Concluso A ECT tem direito lquido e certo, sendo invlida a cobrana do imposto em questo, com base nos fundamentos de fato e de direito acima expendidos.

Competncia justia federal. Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da .... Vara Federal da Seo Judiciria de .... do Estado ...

Pedido
a) Deferimento da medida liminar, para que seja suspensa a exigibilidade do crdito, art. 7, III, da Lei n. 12.016/2009;
b) Notificao da autoridade coatora, enviando-lhe todas as cpias dos documentos que instruem a inicial, para que preste todas as informaes necessrias, no prazo de 10 (dez) dias (art. 7, I, da Lei n.12.016/2009);
c) Dado cincia ao Estado ou ao rgo de representao judicial ou ainda Procuradoria Geral do Estado, enviando-lhe cpia da inicial para que, querendo, ingresse no feito (art. 7, II, da Lei n. 12.016/2009);
c) Ouvido o representante do Ministrio Pblico, para que opine no prazo de 10 (dez) dias (art. 12 da Lei n. 12.016/2009);
d) Ao final, conceder definitivamente a segurana pleiteada para a anulao do lanamento. Condenao em custas. No h condenao em honorrios advocatcios, conforme Smulas 512/STF e 105/STJ.
Valor da causa: R$ valor do dbito do IPVA.

T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS

ESPELHO TDP 24

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 24 14/10/2012

Marta se interessou por dois imveis na cidade de Salvador. Uma casa no valor de R$ 610.000,00 e um apartamento de R$ 360.000,00.

Em relao casa celebrou um contrato de compra e venda em 05/09/2009. E comprou o apartamento em 20/10/2010.

O Municpio tem lei de ITBI que fixa: imveis de at R$ 50.000,00 so isentos do pagamento; de R$ 50.001,00 150.000,00 aplica-se alquota de 1%; de R$ 150.001,00 a 300.000,00 aplica-se alquota de 2%; de R$ 300.001,00 a 450.000,00 aplica-se alquota de 3%; de R$ 450.001,00 a 600.000,00 aplica-se alquota de 4% e acima de R$ 600.001,00 aplica-se alquota de 5%.

Em 20/10/2012 ao comprar o apartamento Marta efetuou o pagamento de ITBI com a alquota fixada pelo Municpio de Salvador, no valor de R$ 10.800,00.

Em 05/05/2012 recebeu notificao para proceder ao pagamento de ITBI referente promessa de compra e venda da casa, com prazo de vencimento em 30/05/2012 no valor de R$ 30.500,00.

Em 10/09/2012 Marta o procura em seu escritrio para consult-lo sobre tais cobranas e, sendo o caso, que ajuze a medida capaz de solucionar os problemas.

AO DE REPETIO DE INDBITO C/C ANULATRIA

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39 e 282 do CPC, arts. 165, 168 CTN, Smula n 162 e 188 STJ, art. 38, pargrafo nico, art. 151, II CTN c/c smula 112 STJ, art. 156, X do CTN.

ARGUMENTOS: smula 656 STF. ITBI no pode ter alquotas progressivas. Fere capacidade contributiva, viola a proibio de no confisco (art. 150, IV da CRFB). A base de clculo est no art. 38 do CTN o valor do imvel. Fere a capacidade contributiva, pois se um indivduo possui 10 imveis de R$ 50.000 ele no pagar imposto ao passo de quem possui um no valor no mesmo valor paga 5%. A CRFB veda o tributo com efeito confisco e a lei de Salvador ao fixar alquotas progressivas viola isso. A CRFB no permite a progressividade para o ITBI. Smula 656 STF, art. 156, II e 2 da CRFB, art. 38 CTN, art. 150, IV da CRFB.

COMPETNCIA: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA ...... (CVEL/NICA/ESPECIALIZADA/FAZENDA PBLICA) DA COMARCA DE SALVADOR/....

TPICOS: DOS FATOS, DA TEMPESTIVIDADE, DO PAGAMENTO INDEVIDO, DOS JUROS E CORREO MONETRIA, DO LANAMENTO A ANULAR, DO DEPSITO DO MONTANTE INTEGRAL, DA SUSPENSO DA EXIGIBILIDADE DO CRDITO TRIBUTRIO, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu Requer a Citao do Ru na pessoa de seu representante legal para que apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; PPP Requer a Permisso para a Produo de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ao, a condenao do ru no pagamento todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ao, para fins de condenar a R a restituir o montante indevidamente pago a ttulo de ITBI, corrigido, atualizado, e, se for o caso com juros, nos termos das smulas 162 e 188 do STJ; Requer seja o lanamento de ITBI sobre a promessa de compra e venda anulado e extinto nos termos do art. 156, X do CTN; Requer autorizao para proceder ao depsito do montante integral para fins de suspenso da exigibilidade nos termos do art. 151, II do CTN c/c smula 112 do STJ; Requer ao final, caso julgada procedente o levantamento do depsito, devidamente corrigido e atualizado, nos termos da lei), Valor da Causa R$ 41.300,00 (valor do ITBI) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ..., data ...., advogado ..., OAB ....

ESPELHO TDP 23

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BONS ESTUDOS!!!

ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 23 13/10/2012

A empresa Aparelhos Da Casa S.A. tem sede em Manaus e por objeto social a fabricao de eletrodomsticos, dentre eles aparelhos televisores, DVDs, etc. Foi constituda em Manaus em 1995 e l mantm sua sede at hoje.

Em 2003 a Suframa Superintendncia da zona Franca de Manaus instituiu por portaria uma taxa a ser cobrada das empresas sediadas na regio. O fato gerador desta taxa seria o exerccio do pode de polcia (fiscalizao).

A empresa Aparelhos Da Casa desde a instituio da referida taxa efetua o pagamento.
A Empresa tem um dbito de IR junto Unio do mesmo valor.

Em 05/09/2012 a empresa o procura em seu escritrio para lhe consultar acerca da constitucionalidade da referida taxa e, sendo o caso, ajuza a ao cabvel. Informa ainda que no quer dispender nenhum valor para garantir a ao.

AO DE REPETIO DE INDBITO.

Fundamentos de ajuizamento: art. 39 e 282 do CPC, arts. 165 e 168 CTN, art. 109, I da CF, Lei n 9.250/95, Lei n 9.494/97 (art. 1)

COMPETNCIA: J. Federal. EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ..... VARA FEDERAL DA SEO JUDICIRIA DE MANAUS DO ESTADO ......

ARGUMENTOS: a taxa tributo vinculado ao exerccio do poder de polcia, devendo ser instituda por lei, em respeito ao princpio da legalidade (art. 150, I da CRFB). Existem leis federais que autorizam a compensao em matria federal entre tributos federais (art. 1 do decreto 213897), sendo possvel compensar valor de taxa federal com imposto federal, sem a necessidade dos tributos serem da mesma espcie. A restituio do valor cobrando indevidamente a ttulo da taxa deve ser corrigida nos e para isso fazer pedido subsidirio pedir a aplicao da Lei 9250/95 (selic) e se o juiz no entender cabvel aplicar o ndice da caderneta de poupana (art. 1-F da Lei 9494/97). S pode pedir a restituio dos ltimos 5 anos. Citar art. 77 do CTN, art. 145, II e 2 da CRFB, art. 150, I da CRFB

TPICOS: DOS FATOS, DA TEMPESTIVIDADE, DO PAGAMENTO INDEVIDO, DOS JUROS E CORREO MONETRIA, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu Requer a Citao da R, na pessoa de seu representante legal para, querendo, apresentar contestao no prazo legal, sob pena de revelia; PPP Requer a Permisso para a Produo de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ao, a condenao da R no pagamento todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ao, para fins de condenar a R a restituir o montante pago indevidamente a ttulo de taxa da Suframa, acrescido de juros e correo com correo e juros, nos termos da Lei 9250/95, ou caso V. Exa. no entenda ser aplicvel nos termos do art. 1-F da Lei 9494/97), Valor da Causa R$ ..... (valor da taxa) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB ...

T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS

ESPELHO TDP 22

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 22 12/10/2012

Joaquim, tem seis anos e portador de atrofia espinhal progressiva tipo II, tem 5 anos e j necessita de cadeira de rodas para sua locomoo e uma rtese rgida nos membros inferiores. Realiza diversos tratamentos teraputicos, entre eles equoterapia, fisioterapia motora e respiratria.

Ana Alice, sua me, em 2012, comprou em nome do menor um automvel para efetuar o transporte do mesmo no valor de R$..., tendo lhe sido cobrado o ICMS no valor de R$...

A me do menor requereu junto a Secretaria de Fazenda do Estado de Minas Gerais (SEFAZ) a iseno contida na lei de IPVA do estado (Lei n 14.937/2003, art. 3. isento do IPVA a propriedade de: ... III. Veculo de pessoa portadora de deficincia fsica adaptado por exigncia do rgo de transito para possibilitar a sua utilizao pelo proprietrio). Toda documentao comprobatria da condio especial de Joaquim foi apresentado SEFAZ. Entretanto, o requerimento foi negado pelo Estado.

Para receber o CRLV do ano de 2012 a me de Joaquim efetua o pagamento do IPVA no valor de R$ 1.637,43 (um mil seiscentos e trinta e sete reais e quarenta e trs centavos).

Indignada a me de Joaquim lhe procura em seu escritrio para que tome as medidas cabveis.

Dessa forma, na qualidade de advogado(a) de Joaquim, formule a pea adequada para a defesa dos seus interesses, de forma completa e fundamentada, com base no direito material e processual tributrio.

AO DE REPETIO DE INDBITO C/C DECLARATRIA

Fundamentos de ajuizamento: arts. 4, 39, 282 do CPC, arts. 165, 168 do CTN, art. 155, III da CF, art. 3, III da Lei n 14937/03 de MG, smulas 162 e 188 do STJ, art. 8 do CC c/c art. 81 do CC, art. 126, I do CTN.

Argumentos: o menor tem direito a iseno mesmo no sendo o condutor do veculo, a propriedade sua, o CTN permite que menores sejam proprietrios de bens e sejam considerados sujeitos passivos, dever ser representado por sua me (art. 126, I do CTN). O STJ entende que em observncia aos princpios constitucionais da isonomia e da dignidade da pessoa humana", entendeu que tal benefcio deve ser tambm concedido quele com "incapacidade total" para dirigir veculo, para que possa ser transportado por seus familiares. (Resp. 1.198.544/SC). O fato do veculo ser conduzido por 3 pessoa irrelevante, foi demonstrada a necessidade de um veculo para transporte do menor. Princpios da isonomia, dignidade da pessoa humana. A correo de tais valores deve ser feita nos termos das smulas 162 e 188 do STJ.

Tpicos: DOS FATOS, DA TEMPESTIVIDADE (art. 165 CTN), DO PAGAMENTO INDEVIDO, DOS JUROS E CORREO (smulas 162 e 188 STJ), DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRe, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, apresente contestao, sob pena de revelia; PPP requer permisso para a produo de provas; $ - requer a condenao da R no pagamento de todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP requer que se julgue procedente a presentre ao para que o ru seja condenado restituio dos valores de IPVA, devidamente corrigido nos termos das smulas 162 e 188 do STJ; requer a declarao da iseno do autor, nos termos do art. 4 do CPC; requer a extino do crdito tributrio, nos termos do art. 156, X do CTN), valor da causa R$ 1.637,43 (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ..., OAB ...

Competncia: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA .... VARA ..... (CVIL/ESPECIALIZADA/NICA/FAZENDA PBLICA) DA COMARCA DE ...../MINAS GERAIS

T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS

ESPELHO TDP 21

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BONS ESTUDOS!!!

ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 21 11/10/2012

Marcela teve seu veculo furtado em um estacionamento pago na cidade de Barcarena. O carro fora entregue a 3 pessoa, sem que fosse exigido o ticket do estacionamento ou o documento do veculo, ambos estavam com Marcela. Fora registrada a ocorrncia BO n xxxxx.

Entretanto, o estabelecimento comercial no quis assumir nenhuma responsabilidade e nem seu seguro. Tendo em vista a situao, Marcela acionou o seu seguro, porm ajuizou ao de indenizao por danos morais para ser ressarcida pelo desgaste gerado por toda a situao, pelo constrangimento sofrido. Tal ao foi julgada procedente e condenou o estabelecimento a pagar a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) em 05/12/2010.

Quando foi efetuar o saque de sua indenizao Marcela foi surpreendida com o desconto de IR, na alquota de 27,5% sobre o valor referida condenao.

Em 05/09/2012 ela o procura em seu escritrio para que solucione o problema.

RESPOSTA: AO DE REPETIO DE INDBITO, vez que o desconto realizado indevido. Deve ser ajuizada contra a Unio. As verbas oriundas de indenizaes por dano moral no so passveis de tributao por IR, nos termos da smula n 498 do STJ. Pode-se fazer a analogia com as smulas n 463, 386, 215, 136 e 125 do STJ j que todas tratam de verbas indenizatrias que no sofrem a incidncia do IR. Pedir que os valores seja corrigidos de preferncia pela SELIC (lei 9250/95) e se o juiz no entender cabvel que use o ndice da caderneta de poupana (art. 1-F da Lei 9494/97). Competncia da Justia Federal.

Jurisprudncia do tema::
... 2. Os valores recebidos a ttulo de "indenizao" no podem sofrer a incidncia do imposto de renda (artigo 43, I e II do CTN), pois no representam a "aquisio de disponibilidade", mas sim a compensao pela perda da capacidade de adquirir a disponibilidade que detinha o credor anteriormente ao fato que gerou a indenizao.
3. Nos precisos termos dos artigos 6, IV e XIV da Lei 7.713/88 e 39, XVII, do Decreto 3000/99, a verba paga a ttulo de indenizao por acidente do trabalho no est sujeita tributao pelo imposto sobre a renda. 4. No julgamento do REsp n 963.387/RS (Min. Herman Benjamin, julgado em 08/10/2008), a Primeira Seo desta Corte firmou o entendimento de que no esto sujeitos tributao pelo imposto de renda as indenizaes decorrentes de dano moral. .... (REsp 885.826/SE, Rel. Min. Luis Felipe Salomo, Quarta Turma, julgado em 17/03/2011, DJe 22/03/2011)

FUNDAMENTAO: arts. 39 e 282 do CPC, 165 CTN, 168 CTN, 109, I da CF, Lei n 9.250/95, Lei n 9.494/97 (art. 1-F)

TPICOS: DOS FATOS, DA TEMPESTIVIDADE (art. 168 do CTN), DO PAGAMENTO INDEVIDO (art. 165 CTN), DOS JUROS E DA CORREO MONETRIA Lei 9250/95 e art. 1 F da Lei 9494/97, DO DIREITO DOS PEDIDOS (CRu Requer a Citao do Ru na pessoa de seu representante legal para que apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; PPP Requer a Permisso para a Produo de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ao, a condenao do ru no pagamento todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ao, para fins de condenar a R a restituir o montante indevidamente pago a ttulo de IR, corrigido, atualizado, e, se for o caso com juros, nos termos em reto apresentados), Valor da Causa R$ 13750,00 (valor do IR) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ..., data ...., advogado ..., OAB ....

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ESPELHO TDP 20

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 20 10/10/2012

Maurcio, proprietrio de um imvel no Municpio de Mogi das Cruzes, recebeu o carn para pagamento do IPTU em janeiro de 2012, com vencimento em 17/01/2012.

Entretanto, tal carn cobra o IPTU e a taxa de lixo com base no valor venal do imvel.

Maurcio em 10/01/2012 tentou efetuar o pagamento somente do IPTU, mas o banco no pode receber somente o valor referente ao IPTU, justificando que o pagamento teria total, ou seja, para quitar seu dbito Maurcio teria que pagar o IPTU e a taxa de lixo.

Procurou secretaria municipal da fazenda solicitou administrativamente o mesmo pedido, o que, tambm, lhe foi negado.

Tendo em vista a situao Julio o (a) procura em seu escritrio para que voc tome a medida cabvel ao presente caso.

RESPOSTA

AO DE CONSIGNAO EM PAGAMENTO

Fundamento de ajuizamento: arts. 39, I, 282, 890, 893 do CPC; arts. 164, I, 156, VIII do CTN, art. 151, II CTN c/c smula 112 STJ, art. 156, II da CF, art. 145, 2 da CRFB, SV 29, art. 156, I da CRFB.

Argumentos: a Fazenda Pblica no pode condicionar o recebimento de um tributo (IPTU) ao pagamento de outro (taxa lixo), nem ao cumprimento de obrigao acessria ou fazer qualquer outra exigncia que no esteja fixada por lei (exigncias abusivas). direito do sujeito passivo pagar, no apenas obrigao. Evita resultados danosos (cominao de juros, correo monetria, inscrio no cadastro de inadimplentes, protesto, etc.). A fazenda pblica no pode inviabilizar tal direito. A taxa inconstitucional porque usa o valor venal do imvel como base de clculo, ferindo o art. 145, 2 da CRFB. A taxa poderia usar a metragem, mas no o valor venal, violando a SV 29. H identidade de bases de clculo entre a taxa e o IPTU. O Fisco no pode subordinar o pagamento de um tributo a outro, eis que so obrigaes autnomas, oriundas de fatos geradores distintos. Caso assim proceda, dever o contribuinte consignar em Juzo o valor devido. O contribuinte dever recolher apenas o valor do IPTU.

Competncia justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA .... (NICA/FAZENDA PBLICA/ESPECIALIZADA/CVIL) DA COMARCA DE MOGI DAS CRUZES/...

Tpicos: DOS FATOS, DO DIREITO CONSIGNAO, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu representante legal para, querendo, levantar o valor ou apresentar contestao no prazo legal, sob pena de revelia; PPP permisso para produo de provas, $ - requer a condenao do Ru em todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RPJ - Requer Julgue Procedente a presente ao, de extinguir ambas as cobranas feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignao do valor do IPTU em favor do legtimo do Municpio de Mogi das Cruzes, bem como extinguindo o crdito da taxa equivocadamente cobrado; Reafirma pedido de autorizao para depsito do valor do IPTU, nos termos do art. 893 do CPC, conforme ante exposto; Requer reconhecimento do efeito suspensivo exigibilidade de ambos os lanamentos feitos, nos termos do art. 151, II do CTN c/c smula 112 STJ), valor da causa R$ ... (valor do IPTU) (arts. 258 a 261 CPC), nestes termos, pede deferimento, data ..., local ..., advogado ..., OAB ...

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ESPELHO TDP 19

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 19 09/10/2012

A empresa Manipular, farmcia de manipulao, sediada em Porto Alegre, elabora medicamentos/produtos sob encomenda e fabrica produtos para o uso comum.

A empresa foi notificada pelo Municpio de Porto Alegre ao pagamento do ISS no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) pela prestao de servios de manipulao nos meses de abril a junho de 2009.

Alguns dias depois, sofreu fiscalizao estadual e foi lavrado auto pelo no pagamento de ICMS nos meses de abril a junho de 2009 sobre dois tipos de operao sobre os produtos fabricados para uso comum, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), e sobre os produtos fabricados e comercializados por encomenda, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Sem saber o que fazer a empresa o procura para que solucione os dois problemas.

AO DE CONSIGNAO EM PAGAMENTO

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39, 47, 282, 890, 893, 897 do CPC, arts. 151, II CTN c/c smula 112 STJ e art. 156, VIII e 164, III do CTN.

ARGUMENTOS: Se elaborado especificamente para uma determinada pessoa h incidncia de ISS. H na manipulao a personificao do servio, por isso a incidncia do ISS e no do ICMS. No se trata de mercadoria posta venda para qualquer pessoa. O produto feito sob encomenda personalizado. Se for elaborado para a venda indiscriminada, sem pessoalidade, remdio de prateleira, haver a incidncia de ICMS. Tratar de fato gerador do ISS e ICMS, citando os arts. 155, II da CRFB c/c art. 2 da LC 87/96 e art. 156, III da CRFB c/c art. 1 da LC 116/03. Tratar do entendimento de STJ sobre o tema. Citar item 4.07 da lista anexa LC 116/03.

COMPETNCIA: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA .... (NICA/FAZENDA PBLICA/CVEL/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DE PORTO ALEGRE/...

TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO DO MONTANTE INTEGRAL, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CruS: Requer a Citao DOS RUS na pessoa de seu representante legal, para levantar o valor ou e no prazo e na forma da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, sob pena de revelia; PPP Requer Permisso para a Produo de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ao bem como a condenao do Ru Estado .... no pagamento todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ao, de extinguir ambas as cobranas feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignao em favor do legtimo credor, o Municpio de Porto Alegre, bem como extinguindo o crdito equivocadamente cobrado; Reafirma pedido de autorizao para depsito, nos termos do art. 893 do CPC, conforme ante exposto; Requer reconhecimento do efeito suspensivo exigibilidade de ambos os lanamentos feitos, nos termos do art. 151, II do CTN c/c smula 112 STJ;), valor da Causa R$ 1.300.000,00 (valor maior da cobrana de ICMS) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB...

Jurisprudncia para entender o caso:
.... Hiptese em que o Tribunal de origem entendeu incidir exclusivamente o ICMS sobre o preparo, a manipulao e o fornecimento de medicamentos por farmcias de manipulao, pois haveria preponderncia da mercadoria em relao ao servio. 2. O critrio da preponderncia do servio ou da mercadoria, adotado pela redao original do CTN de 1966 (art. 71, pargrafo nico), foi logo abandonado pelo legislador. A CF/1967 (art. 25, II) previu a definio dos servios pela legislao federal. O DL 406/1968 revogou o art. 71 do CTN e inaugurou a sistemtica da listagem taxativa, adotada at a atualidade (LC 116/2003). 3. A partir do DL 406/1968 (art. 8, 1), os servios listados submetem-se exclusivamente ao ISS, ainda que envolvam o fornecimento de mercadorias. A regra a mesma na vigncia da LC 116/2003 (art. 1, 2). A preponderncia do servio ou da mercadoria no preo final irrelevante. 4. O Superior Tribunal de Justia prestigia esse entendimento em hipteses anlogas (servios grficos, de construo civil, hospitalares etc.), conforme as Smulas 156, 167 e 274/STJ. 5. Os servios prestados por farmcias de manipulao, que preparam e fornecem medicamentos sob encomenda, submetem-se exclusiva incidncia do ISS (item 4.07 da lista anexa LC 116/2003)... (Resp. 975.105/RS)

CONSTITUCIONAL. TRIBUTRIO. DELIMITAO DA COMPETNCIA TRIBUTRIA ENTRE ESTADOS E MUNICPIOS. ICMS E ISSQN. CRITRIOS. SERVIOS FARMACUTICOS. MANIPULAO DE MEDICAMENTOS. SERVIOS INCLUDOS NA LISTA ANEXA LC 116/03. INCIDNCIA DE ISSQN. 1. Segundo decorre do sistema normativo especfico (art. 155, II, 2, IX, b e 156, III da CF, art. 2, IV da LC 87/96 e art. 1, 2 da LC 116/03), a delimitao dos campos de competncia tributria entre Estados e Municpios, relativamente a incidncia de ICMS e de ISSQN, est submetida aos seguintes critrios: (a) sobre operaes de circulao de mercadoria e sobre servios de transporte interestadual e internacional e de comunicaes incide ICMS; (b) sobre operaes de prestao de servios compreendidos na lista de que trata a LC 116/03, incide ISSQN; e (c) sobre operaes mistas, assim entendidas as que agregam mercadorias e servios, incide o ISSQN sempre que o servio agregado estiver compreendido na lista de que trata a LC 116/03 e incide ICMS sempre que o servio agregado no estiver previsto na referida lista. Precedentes de ambas as Turmas do STF. 2. Os servios farmacuticos constam do item 4.07 da lista anexa LC 116/03 como servios sujeitos incidncia do ISSQN. Assim, a partir da vigncia dessa Lei, o fornecimento de medicamentos manipulados por farmcias, por constituir operao mista que agrega necessria e substancialmente a prestao de um tpico servio farmacutico, no est sujeita a ICMS, mas a ISSQN. 3. Recurso provido. (STJ, REsp 881.035/RS, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/03/2008, DJe 26/03/2008)

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ESPELHO TDP 18

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 18 08/10/2012

Isabela adquiriu uma propriedade no Municpio de Manaus para produo de leite que ser comprado pela cooperativa da qual associada. A transao ocorreu em 03/03/2000.

Desde ento Isabela paga o ITR Unio.

Em 05/09/2011 o Municpio de Manaus editou a Lei 999999 que passa a incluir o imvel de Isabela na zona urbana do mesmo Municpio a ser exigido o IPTU a partir do prximo ano.

Em 20/01/2012 foi notificada pelo Municpio de Manaus para o pagamento de IPTU no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

No dia 21/01/2012 recebe igualmente a notificao da Unio para o pagamento do ITR no valor de R$ 900,00.

Sem saber o que fazer, ela o/a procura em seu escritrio para que resolva os dois problemas de uma vez e avisa que s tem condio de pagar o menor valor.

AO DE CONSIGNAO EM PAGAMENTO C/C TUTELA ANTECIPADA

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39, 47, 273, 282, 890, 893, 895 do CPC, arts. 151, IV, 156. VIII e 164, III do CTN, art. 109, I da CRFB.

ARGUMENTOS: o imvel onde produz leite, apesar de estar dentro da rea urbana do Municpio de Manaus, no enseja incidncia de IPTU e sim ITR, pois possui caractersticas rurais. O ITR devido. Trabalhar fato gerador do ITR e do IPTU. Tratar da base de clculo do ITR: valor da terra nua (no inclui o valor do imvel). Tratar da base de clculo do ITPU: o valor venal do imvel (terra + imvel). Citar os arts. 156, I da CF; art. 32 do CTN (IPTU); Art. 153, VI da CF, art. 1, 2 da Lei 9393/96, art. 4 da Lei 4504/64 (estatuto da terra) (ITR). Competncia da Justia federal, pois h interesse da Unio no caso.

COMPETNCIA: justia federal. EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ... VARA FEDERAL DA SEO JUDICIRIA DE MANAUS DO ESTADO ......

TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO INSUFICIENTE, DA TUTELA ANTECIPADA, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu Requer a Citao DOS RUS na pessoa de seu representante legal, para que no prazo e na forma da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, sob pena de revelia; PPP Requer Permisso para a Produo de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ao bem como a condenao do Ru Municpio de Manaus no pagamento de verbas sucumbenciais e honorrios advocatcios, nos termos do art. 20 do CPC; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ao, de extinguir ambas as cobranas feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignao em favor do legtimo credor, a Unio, bem como extinguindo o crdito equivocadamente cobrado pelo Municpio de Manaus; Reafirma pedido de autorizao para depsito, nos termos do art. 893 do CPC, conforme ante exposto; Ratifica pedido de antecipao de tutela, nos termos do art. 273, CPC, para os efeitos do disposto no art. 151, V do CTN, conforme ante exposto), valor da Causa R$ 2.000,00 (valor de ITR, maior valor cobrado) (Arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB ...

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ESPELHO TDP 17

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 17 07/10/2012

A empresa Vale tem atividade em vrios municpios brasileiros. Abriu uma nova mina de explorao mineral em Ouro Mais que se situa no Estado do Par, entretanto pela extenso da mina, esta se alastra por debaixo do territrio do municpio vizinho Ouro Fino que se situa no Estado de Mato Grosso.

A empresa foi surpreendida pela cobrana de ICMS pelos dois Estados, e o vencimento de ambos no dia 30/09/2012. O Estado do Par cobrando R$ 1.200.000,00 e o Estado do Mato Grosso cobrando R$ 1.300.000,00.

Como advogado da empresa ajuze a medida cabvel.

AO DE CONSIGNAO EM PAGAMENTO

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39, , 282, 890, 893, 895 c/c 47, 897 todos do CPC, arts. 151, II CTN c/c smula 112 STJ e art. 156, VIII e 164, III do CTN.

COMPETNCIA: justia estadual. Exmo. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA .... (CVIL/NICA/ESPECIALIZADA/FAZENDA PBLICA) DA COMARCA DE OURO MAIS/ PAR

ARGUMENTOS: ICMS devido ao Par, pois o local da boca da mina (Ouro Mais), onde ocorre a comercializao da mercadoria e, portanto onde ocorre o fato gerador do ICMS. Tratar do fato gerador do ICMS art. 2, da LC 87/96 c/c art. 155, II da CRFB c/c art. 11 letra g da LC 87/96

TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO DO MONTANTE INTEGRAL, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CruS: Requer a Citao DOS RUS na pessoa de seu representante legal, para que no prazo e na forma da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, sob pena de revelia; PPP Requer Permisso para a Produo de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ao bem como a condenao do Ru Mato Grosso no pagamento de verbas sucumbenciais e honorrios advocatcios, nos termos do art. 20 do CPC; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ao, de extinguir ambas as cobranas feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignao em favor do legtimo credor, o Estado do Par, bem como extinguindo o crdito equivocadamente cobrado; Reafirma pedido de autorizao para depsito, nos termos do art. 893 do CPC, conforme ante exposto; Requer reconhecimento do efeito suspensivo exigibilidade de ambos os lanamentos feitos, nos termos do art. 151, II do CTN c/c smula 112 STJ; Requer possa levantar o valor diferencial ao final, caso se homologue a consignao em favor do ente que cobrou o menor valor, no caso o Estado do Par), valor da Causa R$ 1.300.000,00 (valor maior da cobrana de ICMS) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB...

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ESPELHO TDP 16

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 16 06/10/2012

Mrio taxista na cidade de Mossor, teve iseno de IPI na compra de seu veculo. Para ter direito a referida iseno Mrio tem que permanecer 2 anos com o veculo.

Ocorre 3 meses aps a aquisio, Mrio se envolveu em um acidente. O veculo sofreu perda total. Mrio acionou sua seguradora (ASOS SA).

Em 15/06/2010 a Seguradora indenizou seu segurado e ficou com a carcaa do veculo salvado.

Em 30/08/2012 Mrio notificado pela Receita a proceder ao pagamento do IPI referente ao carro salvado, tendo em vista o art. 6 da Lei 8989/95 uma vez que o referido carro encontrava-se em circulao em nome de 3 pessoa na cidade de So Jose do Rio Preto.

Em 10/09/2012 a Mrio o procura para que providencie a defesa cabvel de seus direitos.

Informaes:
LEI N 8.989, DE 24 DE FEVEREIRO DE 1995. Dispe sobre a Iseno do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, na aquisio de automveis para utilizao no transporte autnomo de passageiros, bem como por pessoas portadoras de deficincia fsica, e d outras providncias
Art. 1 Ficam isentos do Imposto Sobre Produtos Industrializados IPI os automveis de passageiros de fabricao nacional, equipados com motor de cilindrada no superior a dois mil centmetros cbicos, de no mnimo quatro portas inclusive a de acesso ao bagageiro, movidos a combustveis de origem renovvel ou sistema reversvel de combusto, quando adquiridos por:
I - motoristas profissionais que exeram, comprovadamente, em veculo de sua propriedade atividade de condutor autnomo de passageiros, na condio de titular de autorizao, permisso ou concesso do Poder Pblico e que destinam o automvel utilizao na categoria de aluguel (txi);
Art. 6 A alienao do veculo adquirido nos termos desta Lei e da Lei no 8.199, de 28 de junho de 1991, e da Lei no 8.843, de 10 de janeiro de 1994, antes de 2 (dois) anos contados da data da sua aquisio, a pessoas que no satisfaam s condies e aos requisitos estabelecidos nos referidos diplomas legais acarretar o pagamento pelo alienante do tributo dispensado, atualizado na forma da legislao tributria.

AO ANULATRIA

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39 e 282 CPC, art. 38, p. nico da LEF, arts. 151, II e 156, X do CTN, smula n 112 STJ, arts, 1, I e 6 da Lei 8989/95,

ARGUMENTOS: arts. 1, I e 6 da Lei 8989/95. suspenso do IPI, no ponto, tem finalidade extrafiscal, qual seja a de estimular os meios de transporte pblico - no caso, nas condies especificadas em lei, facilita-se a aquisio de veculo que instrumento de trabalho do profissional taxista. A transferncia do carro para a seguradora deriva do contrato de seguro firmado entre as partes e em funo do sinistro ocorrido. No h o enriquecimento indevido por parte de Mrio.

COMPETNCIA: justia federal. EXMO SR. DR. JUIZ FEDERAL DA .... VARA FEDERAL DA SUBSEO JUDICIRIA DE MOSSOR DO ESTADO ...

TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO DO MONTANTE INTEGRAL, DA SUSPENSO DA EXIGIBILIDADE DO CRDITO TRIBUTRIO (art. 151 do CTN c/c smula 112 do STJ), DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu representante legal para, querendo, apresentar contestao no prazo legal, sob pena de revelia; PPP: permisso produo de provas por todos os meios em Direito admitidos; $, a condenao da R ao pagamento todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RPJ Requer Julgue Procedente a presente ao, para fins de anular o lanamento atacado extinguindo o crdito tributrio referente IPI, nos termos do art. 156, X CTN; Reafirmar pedido para depsito do montante integral, requerer a expedio da guia para realizar o depsito; Requer a suspeno do crdito tributrio conforme explicitado, nos termos do art. 151, II do CTN c/c smula 112 do STJ; Requerer o levantamento do depsito se julgada procedente a ao, corrigido e atualizado, na forma da lei), D-se a causa o valor de R$ ... (valor de IPI) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ..., OAB ...

Para entender o caso:

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTRIO. VIOLAO DO ART. 535 DO CPC. DEFICINCIA NA FUNDAMENTAO. SMULA 284/STF. IPI. VECULO UTILIZADO POR PROFISSIONAL TAXISTA. ISENO. ALIENAO EM PERODO INFERIOR AO ESTABELECIDO NA LEGISLAO. INCIDNCIA, RESSALVADA A HIPTESE EM QUE A TRANSFERNCIA DA PROPRIEDADE SE D PARA O FIM DE INDENIZAO, PELA SEGURADORA, EM CASO DE SINISTRO QUE IMPLICA PERDA TOTAL DO BEM. 1. No se conhece de Recurso Especial em relao a ofensa ao art. 535 do CPC quando a parte no aponta, de forma clara, o vcio em que teria incorrido o acrdo impugnado. Aplicao, por analogia, da Smula 284/STF. 2. Define o art. 6 da Lei 8.989/1995, em sua redao original, que perde o benefcio da iseno do IPI o profissional motorista de txi que o alienar, antes de trs anos, a pessoas que no satisfaam s condies e requisitos estabelecidos em legislao prpria. 3. A suspenso do IPI, no ponto, tem finalidade extrafiscal, qual seja a de estimular os meios de transporte pblico - no caso, nas condies especificadas em lei, facilita-se a aquisio de veculo que instrumento de trabalho do profissional taxista. 4. Cessa o benefcio, contudo, se houver alienao antes do prazo definido na legislao tributria (originalmente, 3 anos; atualmente, 2 anos). O objetivo coibir a celebrao de negcio jurdico que, em carter comercial ou meramente civil, atraia escopo lucrativo. 5. Na hiptese dos autos, contudo, a situao diversa. A transferncia da propriedade (no caso, sucata) decorreu do cumprimento de clusula contratual, requisito para o recorrido receber a indenizao devida pela companhia de seguro, aps acidente em evento que implicou perda total do automvel. 6. Nesse contexto, ausente a inteno de utilizar a legislao tributria para fins de enriquecimento indevido, deve ser rejeitada a pretenso recursal. 7. Recurso Especial no provido. (Resp 1310565/PB, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 21/08/2012, DJe 03/09/2012)

STJ Notcias - IPI objeto de incentivo fiscal no pode ser cobrado na transferncia de veculo seguradora - 05/09/2012
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justia (STJ) manteve deciso que considerou incabvel a cobrana do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automvel que foi transferido para empresa seguradora aps o recebimento de indenizao decorrente de sinistro, que resultou na perda total do bem.
Para o relator do caso, ministro Herman Benjamin, no h como acolher a tese da fazenda nacional, a qual colocaria a vtima do acidente, na hiptese de pretender no se sujeitar tributao, na perversa situao de aguardar o transcurso do prazo estipulado legalmente, para a sim dar incio aos procedimentos de ressarcimento pela seguradora.
Aps o acidente que implicou a perda total do automvel, por fora de contrato celebrado com a seguradora, o recorrido (taxista) estava compelido a transferir o automvel, como condio para recebimento da indenizao a que tinha direito. Inexiste escopo lucrativo em tal situao, afirmou o relator.
No caso, um taxista adquiriu automvel Renault Clio para trabalhar na cidade de Joo Pessoa recebendo os incentivos fiscais previstos em lei federal. Em setembro do mesmo ano, ele sofreu grave acidente que causou a perda total do veculo.
O carro sinistrado ficou nas mos da companhia seguradora. Dois anos depois, o taxista comeou a receber notificaes da Secretaria da Receita Federal cobrando o IPI, pois o automvel estaria emplacado em nome de outra pessoa na cidade de So Paulo e circulando.
O motorista apresentou ao de anulao de dbito fiscal cumulada com reparao de danos morais contra a fazenda nacional e a Real Seguros.
Sem previso legal A Real Previdncia e Seguros S/A refutou o pedido de indenizao em danos morais e argumentou que, de acordo com a Lei 8.989/95, a responsabilidade pelo pagamento do IPI no seria dela, seguradora, mas sim do taxista, uma vez que vendeu o carro antes do prazo estabelecido nessa lei.
Sustentou tambm que a indenizao paga ao taxista, em razo do sinistro, compreendeu o valor do IPI, porque o motorista teria recebido da seguradora quantia superior efetivamente paga na compra do veculo.
Em primeiro grau, o pedido foi julgado procedente para determinar que a fazenda nacional cancelasse o dbito do taxista. O juiz entendeu que as provas trazidas aos autos comprovaram que o motorista no alienou o veculo, tendo, na verdade, transferindo-o para a Real Seguros. O pedido de danos morais foi julgado improcedente.
A fazenda nacional apelou, mas o Tribunal Regional Federal da 5 Regio (TRF5) considerou incabvel a cobrana do IPI. No existe previso legal que autorize a cobrana de tal imposto nos casos de transferncia do bem por motivo de fora maior, afirmou o TRF5, cujo entendimento foi mantido pela Segunda Turma do STJ. Processos: REsp 1310565.

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ESPELHO TDP 15

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 15 05/10/2012

A Seguradora Sul PB Seguros S/A conseguiu resgatar de um sinistro ocorrido no caminho de uma transportadora alguns objetos do veculo que possuem valor econmico, pois estes esto em perfeito estado. Com isto, a sociedade empresarial em tela alienou os objetos resgatados, em funo de no ter serventia para ela, que totalizou o valor de R$20.000,00 (vinte mil reais).

Diante desta situao o fisco do Estado da Bahia enviou uma notificao para que a sociedade empresarial PB Seguros S/A recolhesse o ICMS relativo a venda dos objetos regatados.
Sem saber o que fazer a Seguradora o (a) procura em seu escritrio para que resolva o problema.

Dessa forma, sabendo que a Seguradora no possui o total do valor da notificao, mas apenas R$15.000,00 (quinze mil reais), formule a ao adequada para a defesa dos seus interesses de forma completa e fundamentada, com base no direito material e processual tributrio.

AO ANULATRIA COM PEDIDO DE DEPSITO INSUFICENTE E TUTELA ANTECIPADA

COMPETNCIA: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA ...(CVIL/NICA/ESPECIALIZADA/FAZENDA PBLICA) DA COMARCA ..... DO ESTADO DA BAHIA

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39 e 282 do CPC, art. 38, p. nico da LEF, art. 151, II do CTN c/c smula 112 do STJ, art. 156, X do CTN, arts. 273, 282, 585, 1, todos do CPC, bem como art. 151, V do CTN.

ARGUMENTOS: Smula Vinculante 32. Sucata de veculos no mercadoria (bem fabricado ou adquirido para circular). Habitualidade impedidas de exercer atividade comercial ou industrial. Operao comercial sem finalidade mercantil. Ps.: Sucateiro tem finalidade mercantil e habitualidade. Salvados so bens que possuem algum valor econmico e so repassados Autora pelos seus segurados aps o pagamento do respectivo prmio, sendo que sua posterior venda apenas uma das fases do contrato de seguro. Os bens salvados no constituem mercadorias, que para o direito o bem fabricado ou adquirido com objetivo de circulao. Alm disso, a Seguradora no exerce a atividade de venda de carros e peas recuperadas de sinistro como sua atividade fim, ou com a habitualidade necessria a caracterizao de atividade mercantil que poderia ensejar a incidncia de ICMS. Tal entendimento foi pacificado na jurisprudncia tendo gerado a Smula Vinculante 32, plenamente aplicvel ao caso em tela. Na venda dos salvados no h lucro, a seguradora vende para amenizar, minimizar seu prejuzo, no h fim lucrativo. No atividade habitual da seguradora. No incide ICMS. Para haver fato gerador do ICMS necessrio vendas, com habitualidade e fim lucrativo. Para haver incidncia do ICMS necessrio circulao econmica da mercadoria, tem que haver transferncia de domnio, propriedade, operao mercantil. O depsito tem que ser insuficiente j que o cliente no dispe de todo o valor, por isso tem que ser feito o pedido de tutela antecipado conjuntamente para que o crdito seja suspenso.

TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO INSUFICIENTE, DA TUTELA ANTECIPADA, DO DIREITO, DOS PEDIDOS, (CRu, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, apresentar contestao no prazo legal, sob pena de revelia; PPP; $, requer a condenao do ru no pagamento de todas as verbas sucumbenciais devidas, destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP requer que julgue procedente a presente ao para anular o lanamento efetuado de ICMS extinguindo o crdito tributrio, nos termos do art. 156, X do CTN; requer a autorizao para proceder ao depsito do montante insuficiente; ao final, sendo julgada procedente a presente ao, requer o levantamento do valor depositado devidamente corrigido, nos termos legais; reafirma pedido de deferimento de tutela antecipada, nos termos dos arts. 273 do CPC e 151, V do CTN, almejando a suspenso da exigibilidade do crdito tributrio.), valor da causa R$ 20.000,00 (valor do lanamento de ICMS) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ..., OAB...

Para entender o caso:
ICMS e alienao de salvados de sinistros - 1
O ICMS no incide sobre a alienao de salvados de sinistros pelas seguradoras. Esse o teor da Smula Vinculante 32 cuja edio foi aprovada pelo Plenrio aps dar provimento, por maioria, a recurso extraordinrio interposto contra acrdo que, com base na Smula 152 do Superior Tribunal de Justia - STJ, reputara cabvel essa incidncia. Deliberou-se, ainda, que os Ministros decidam monocraticamente os casos idnticos. Na mesma linha do que firmado no julgamento da ADI 1648/MG, anteriormente relatada, reconheceu-se a inconstitucionalidade da expresso e a seguradora, constante do antigo item 4 do 1 do art. 7 da Lei 6.374/89, do Estado de So Paulo. Prevaleceu o voto do relator, Min. Gilmar Mendes, que salientou, de incio, que o STF h muito possuiria jurisprudncia contrria ao acrdo recorrido (ADI 1332 MC/RJ, DJU de 11.4.97), segundo a qual no competiria aos Estados, mas Unio, tributar a alienao de salvados, que se integraria operao de seguros (CF, art. 153, V). RE 588149/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 16.2.2011. (RE-588149)

ICMS e alienao de salvados de sinistros - 2
Observou que, em razo de ser vedada s sociedades seguradoras, nos termos do art. 73 do Decreto-lei 73/66, a explorao de qualquer outro ramo de comrcio ou indstria, elas no seriam e nem poderiam ser comerciantes de sucata. Acrescentou que, por disposio contratual, as seguradoras receberiam por ato unilateral a propriedade do bem nas hipteses em que, em decorrncia de sinistro, tivesse este perdido mais de 75% do valor do segurado. Asseverou que as companhias de seguro seriam obrigadas a pagar ao segurado 100% do valor do bem e que a posterior venda, por elas, dos salvados teria, no mximo, o condo de recuperar parte da indenizao que houvesse superado o dano ocorrido. Enfatizou que, por isso, no haveria finalidade de obter lucro, nem, portanto, inteno comercial. Registrou ser esse o sentido da jurisprudncia da Corte, conforme depreendido do Enunciado 541 da sua Smula (O imposto sobre vendas e consignaes no incide sobre a venda ocasional de veculos e equipamentos usados, que no se insere na atividade profissional do vendedor, e no realizada com o fim de lucro, sem carter, pois, de comercialidade).RE 588149/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 16.2.2011. (RE-588149)

ICMS e alienao de salvados de sinistros - 3
Concluiu que o objeto das operaes das seguradoras seria o seguro e que a eventual venda dos salvados no os tornaria mercadorias, porquanto as companhias seguradoras no possuiriam por objeto social a circulao de mercadorias, constituindo a referida alienao um elemento da prpria operao de seguro. Mencionou, tambm, que o STJ teria cancelado o Enunciado 152 de sua Smula, o que demonstraria adeso ao entendimento do STF. Alm disso, afirmou que a Lei paulista 9.399/96 teria dado nova redao Lei estadual 6.374/89, para excluir a expresso e a seguradora de seu item 4 do 1 do art. 7, razo pela qual teria havido perda de objeto da ADI 1390/SP (DJU de 6.2.2002). Tal fato permitiria, ainda, deduzir que o Estado de So Paulo de igual modo aderira s razes expendidas pela jurisprudncia do STF. Vencidos os Ministros Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Ayres Britto que negavam provimento ao recurso. RE 588149/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 16.2.2011. (RE-588149)

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ESPELHO TDP 14

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 14 04/10/2012

A Sociedade Brasil Ltda, possui duas instalaes industriais situadas em endereos diferentes dentro do Municpio do Rio de Janeiro - RJ. A fbrica Y produz insumos que so utilizados pela fbrica Z e transportados por caminho, de um estabelecimento para outro. A empresa jamais efetuou o recolhimento do Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e Servios - ICMS sobre essa operao. No ltimo ms de Setembro, a fiscalizao estadual lavrou auto de infrao e imposio de multa contra a Sociedade Brasil Ltda., exigindo o recolhimento do imposto sobre essa operao relativamente aos ltimos 5 (cinco) anos. No foi apresentada defesa administrativa e o dbito est na iminncia de ser inscrito na dvida ativa estadual. Sabe-se, ainda, que a empresa participa constantemente de licitaes e no possui capital financeiro, sendo imprescindvel a manuteno de situao regular perante o fisco.

Como advogado da Sociedade Brasil Ltda., elabore a pea processual cabvel acerca da questo, bem como para assegurar a suspenso da exigncia do respectivo crdito tributrio.

RESPOSTA:
AO ANULATRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

COMPETNCIA: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA ... (CVIL/FAZENDA PBLICA/ESPECIALIZADA/NICA) COMARCA DO RIO DE JANEIRO RJ

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39, 282 e 273 do CPC, arts. 151, V e 156, X do CTN, art. 38, p. nico da LEF, smula 166 STJ, art. 155, II da CRFB, art. 2 da LC 87/96.

ARGUMENTOS: smula 166 do STJ, o mero deslocamento de mercadorias entre estabelecimentos comerciais do mesmo contribuinte no fato gerador do ICMS. necessrio que exista circulao econmica do bem para que se configure hiptese de incidncia do ICMS.

TPICOS: DOS FATOS, DA TUTELA ANTECIPADA, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, apresentar contestao, no prazo legal sob pena de revelia; PPP requer a permisso para produo de provas; $, requer o pagamento do ru no pagamento de todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP para que se anule o lanamento de ICMS feito indevidamente, nos termos do art. 156, X do CTN; reafirma pedido de tutela antecipada, nos termos do art. 151, V do CTN c/c art.273 do CPC), valor da causa R$ .... (valor do ICMS) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes temos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB ....

sugesto da equipe para redao da pea:
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA ... (CVEL/FAZENDA PBLICA/NICA/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO - RJ

(10 linhas)

SOCIEDADE BRASIL LTDA, portadora de CNPJ n. ..., com inscrio n. ... na Junta ..., contrato social em anexo, com sede domiciliada na ...(endereo), vem, por seu advogado, com endereo para receber intimaes na ...nos termos do art. 39, CPC, respeitosamente, presena de Vossa Excelncia, nos termos do no art. 38 da LEF (lei 6.830/80), arts. 273, 282, 585, 1, todos do CPC, bem como arts. 151, V e 156, X, ambos do CTN, propor a presente

AO ANULATRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

em face do ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Pessoa Jurdica de Direito Pblico Interno, endereo, e sua FAZENDA PBLICA ESTADUAL, pelos motivos de fato e de Direito a seguir expostos:

I DOS FATOS

A Sociedade Brasil Ltda recebeu lanamento de Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e Servios ICMS, cobrada pelo Estado do Rio de Janeiro, em razo de possuir duas instalaes industriais situadas em endereos diferentes dentro do Municpio do Rio de Janeiro - RJ. Sendo que a fbrica Y produz insumos que so utilizados pela fbrica Z e transportados por caminho, de um estabelecimento para outro. No ltimo ms de Fevereiro, a fiscalizao estadual lavrou auto de infrao e imposio de multa contra a Sociedade Brasil Ltda., exigindo o recolhimento do imposto sobre essa operao relativamente aos ltimos 10 (dez) anos. No foi apresentada defesa administrativa e o dbito est na iminncia de ser inscrito na dvida ativa estadual. Sabe-se, ainda, que a empresa participa constantemente de licitaes, sendo imprescindvel a manuteno de situao regular perante o fisco.
Portanto pretende, atravs da ao em tela, conseguir invalidar a referida cobrana, vide fundamentos jurdicos a seguir expostos.

II DA TUTELA ANTECIPADA
flagrante a certeza do bom direito do autor, estando presente o requisito do fumus boni iuris, necessrio para que se possa acolher o intento do autor da presente de ver deferida a tutela principal almejada de modo antecipatrio.

Agregue-se ao fato a certeza latente de que paira risco eminente de dano substancial e irreparvel para o autor caso no se possa deferir a tutela antecipada, dano este que segue minuciosamente explicado no documento x em anexo acostado. fundamental para o autor que se possa conseguir a suspenso da exigibilidade do crdito, nos termos do art.151, V do CTN, para que o prejuzo injusto no se materialize no curso do processo.

Nesses termos, pede a V.Ex que acolha pedido de deferimento de antecipao de tutela, j que esto presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora. Face todo o esposado, formaliza pedidos:

III DO DIREITO. OS FUNDAMENTOS DO PEDIDO.

A questo em tela bastante conhecida e de entendimento pacificado na doutrina e jurisprudncia nacional, no sentido de ser indevida a cobrana feita pela fazenda do Rio de Janeiro, j que no ocorreu fato gerador para incidncia do tributo em tela.

De acordo com a Smula n 166 do Superior Tribunal de Justia, no incide ICMS no simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

Frise-se que segundo a regra constitucional a nfase se d na operao de circulao fsica e econmica com transferncia de titularidade, o que no caso concreto no ocorreu.

Ciente da inconstitucionalidade acusada que pede o autor seja afastada incidentalmente a aplicao da cobrana do tributo atacado, invalidando o lanamento e libertando o contribuinte da submisso a seus efeitos. Por assim ser formaliza pedidos:

IV DO PEDIDO

Requer:

a) a citao da r na pessoa de seu representante legal, para querendo, apresentar contestao no prazo legal, sob pena de revelia;
b) que seja permitida a produo de todos os meios de prova admitidos em direito;
c) a condenao da r ao pagamento de todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC;
d) que seja julgada procedente a ao para fins de se anular o lanamento, declarando indevida a tributao nos moldes em que foi feita, reconhecendo-se a inexatido do valor cobrado e extinguindo o crdito tributrio de ICMS nos termos do art. 156, X do CTN;
e) reafirma pedido de deferimento de tutela antecipada, nos termos dos arts. 273 do CPC e 151, V do CTN, almejando a suspenso da exigibilidade do crdito tributrio.

D-se o valor da causa de R$ ... (valor do ICMS) . (arts. 258 a 261 do CPC)

Nestes termos, pede deferimento.

Local ... e data ...

Advogado ... OAB n ...

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ESPELHO TDP 13

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 13 03/10/2012

Jos das Couves, famoso empresrio do ramo de entretenimento, possui um parque de diverses chamado Parque Feliz Ltda na cidade de Saquarema no Estado do Rio de Janeiro. Jos das Couves realizou um contrato com a sociedade empresarial Publico Tudo Ltda para que realizasse a publicidade de seu empreendimento na referida cidade no intento de divulgar suas atividades. Ocorre que a publicidade no foi feita do jeito acordado, ocasionando dvidas da populao local em relao aos preos e ainda sobre as atraes. Com isso, alguns clientes fizeram diversas reclamaes ao chegar ao Parque Feliz Ltda, pois a publicidade realizada no estava de acordo com o que estava sendo mostrado no momento. Diante disto, Jos das Couves ingressou com ao de danos morais em face da sociedade empresarial Publico Tudo Ltda, gerando uma indenizao de danos morais em virtude de todos os prejuzos ocasionados pelo equvoco da publicao.

A Receita Federal notificou Jos das Couves para que procedesse o recolhimento do IR referente aos valores recebidos de danos morais.

Sem saber o que fazer o proprietrio da sociedade empresarial Parque Feliz Ltda o(a) procura em seu escritrio para que resolva o problema.

Dessa forma, na qualidade de advogado(a), formule a ao adequada para a defesa dos seus interesses, de forma completa e fundamentada, com base no direito material e processual tributrio.

AO ANULATRIA

COMPETNCIA: justia federal. EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ... VARA FEDERAL DA SUBCESSO DE ..... DO ESTADO ....

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39 e 282 do CPC, art. 38, p. nico da LEF, art. 151, II do CTN c/c smula 112 do STJ, art. 156, X do CTN, art. 153, III e 2 da CF, smula 215 STJ (por analogia), smula 136 STJ, art. 109 da CF (interesse da Unio).

ARGUMENTOS: Smula 498, STJ. As verbas de carter indenizatrio no so passveis de tributao por IR. No h acrscimo patrimonial e sim recomposio por um dado sofrido. Aplicao por analogia do entendimento esposado nas smulas 215 e 136 do STJ, vez que tambm tratam da no incidncia de IR sobre o recebimento de verbas indenizatrias.

TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO DO MONTANTE INTGRAL E DA SUSPENSO DA EXIGIBILIDADE DO CRDITO TRIBUTRIO (ART. 151 II CTN c/c SMULA 112 STJ), DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, apresentar contestao, sob pena de revelia; PPP requer a permisso para a produo de provas por todos os meios admitidos em Direito; $, Requer a condenao do ru no pagamento de todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP para que seja anulado o lanamento de IR, requer a extino do crdito tributrio, nos termos do art. 156, X do CTN; requer autorizao para proceder ao depsito do montante integral, para suspenso do crdito tributrio, nos termos do art. 151, II do CNT c/c smula 112 do STJ; requer, ao final, sendo julgado procedente a presente ao para efetuar o levantamento do depsito devidamente corrigido, nos termos legais;), Valor da Causa R$ ... (valor lanado de IR) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes temos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ..., OAB ...

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ESPELHO TDP 12

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 12 02/10/2012

Caio de 74 anos, aposentado, sofreu um infarto em 13/06/2012. A partir da foi considerado portador de cardiopatia grave.

Ciente de sua condio requereu administrativamente Secretaria da Receita Federal a iseno de IR, juntando toda documentao comprobatria do fato, inclusive laudo pericial emitido por rgo pblico. Ocorre que o seu pedido foi negado.

Caio o procura para que solucione o problema.

AO DECLARATRIA

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 4, 39 e 282 do CPC.

COMPETNCIA: justia federal. EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ... VARA FEDERAL DA SUBSEO JUDICIRIA ... DO ESTADO ...

ARGUMENTOS: art. 6, XIV da Lei 7713/89. H o direito iseno, mesmo que a doena tenha sido contrada aps a aposentadoria.

TPICOS: DOS FATOS, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu representante legal para, querendo, apresentar contestao no prazo legal, sob pena de revelia; PPP permisso para produo de provas; $, requer a condenao do Ru no pagamento de todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP para que se declare o direito iseno do Autor, nos termos retro mencionados; requer que, caso seja feito o lanamento por parte da Fazenda, no curso da presente ao, possa o Autor pleitear a concesso da tutela antecipada para atacar os efeitos deste eventual lanamento e assim suspender a exigibilidade do crdito tributrio, nos termos do art. 151 V do CTN; requer que, caso, sendo feito o lanamento, no curso da presente ao, a sentena de mrito tenha eficcia desconstitutiva para fins de anular o lanamento feito e considerar extinto o crdito tributrio, nos termos do art. 156 X do CTN), Valor da Causa R$ .... (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB.

Jurisprudncia para entender o caso:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ACRDO RECORRIDO QUE ASSENTA A INEXISTNCIA DE ISENO DO IMPOSTO DE RENDA POR NO TER SIDO COMPROVADO SER O RECORRENTE PORTADOR DE CARDIOPATIA GRAVE. RECURSO ESPECIAL INADMISSVEL ANTE A INCIDNCIA DA SMULA 7/STJ. 1. De acordo com o art. 6, XIV, da Lei n. 7.713/88, ficam isentos do imposto de renda os proventos de aposentadoria ou reforma percebidos pelos portadores de cardiopatia grave, com base em concluso da medicina especializada, mesmo que a doena tenha sido contrada depois da aposentadoria ou reforma. Nos termos, ainda, do art. 30 da Lei n. 9.250/95, a partir de 1 de janeiro de 1996, para efeito do reconhecimento de novas isenes de que tratam os incisos XIV e XXI do art. 6 da Lei n. 7.713/88, a molstia dever ser comprovada mediante laudo pericial emitido por servio mdico oficial, da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios. 2. No caso concreto, conforme consignado pelo Tribunal de origem, o laudo elaborado pela Junta Mdica Oficial da Polcia Civil do Distrito Federal concluiu que o autor/periciando foi submetido a implante de marca-passo definitivo, encontra-se assintomtico, inclusive sem uso de medicamentos, o que lhe retira a caracterizao de portador de cardiopatia grave. Consta do acrdo recorrido, ainda, que no h nos autos comprovao de que o autor portador de cardiopatia grave; ao contrrio, o nico laudo mdico colacionado pelas partes concluiu que o autor, "de acordo com os critrios estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Cardiopatia, enquadra-se na Classe I, no sendo caracterizado como portador de cardiopatia grave". E depois de ressaltar que, em conformidade com o Manual de Percia Mdica mencionado pelo prprio autor, a cardiopatia considerada grave apenas para os casos especificados nas Classes II, III e IV, o Tribunal de origem arrematou: "Assim, considerando que o conjunto ftico-probatrio carreado para os autos concluiu que o autor/apelante no portador de cardiopatia de natureza grave, impe-se a manuteno da r. sentena recorrida." Dessa forma, no cabe a esta Corte infirmar a concluso adotada na origem, eis que para tanto seria necessria a anlise do contexto ftico-probatrio dos autos, procedimento que no se coaduna com a natureza do recurso especial, nos termos da Smula 7/STJ. 3. Agravo regimental no provido. (STJ, AgRg no AREsp .913/DF, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 02/08/2011, DJe 09/08/2011)

TRIBUTRIO E PROCESSUAL CIVIL. IMPOSTO DE RENDA. ISENO. MOLSTIA GRAVE. LIVRE CONVENCIMENTO. 1. No h nulidade por ofensa ao art. 535, inciso II, do CPC no acrdo que, mesmo sem ter examinado individualmente cada um dos argumentos trazidos pelo vencido, decide de modo integral e com fundamentao suficiente a controvrsia posta. No caso em apreo, o Tribunal regional foi claro ao declarar a iseno tributria do recorrido por ser pessoa possuidora de cardiopatia grave. 2. Ademais, o artigo 30 da Lei n 9.250/95 no vincula o magistrado em sua livre apreciao de provas dos autos, apesar da condio imposta pelo dispositivo, que exige laudo pericial oficial para concesso de iseno do imposto de renda aos portadores de molstias graves. Precedentes. 3. Recurso especial no provido. (STJ, REsp 1251099/SE, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, julgado em 06/03/2012, DJe 16/03/2012)

T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS

ESPELHO TDP 11

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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 11 01/10/2012

O Municpio de So Lus, visando aumentar a industrializao em seu polo industrial, a criao de empregos na regio editou lei concedendo iseno de IPTU durante 8 anos as empresas que se instalassem na rea, desde que: a) gerassem 50 empregos na regio; b) investissem R$ 75.000,00 e c) do total de empregados 10% tem que ser composto por pessoas com necessidades especiais.

A empresa Alumnio S.A. ao tomar cincia de tal lei resolve se transferir para o municpio de So Luis.

Cumpre todas as condies exigidas e entrega Administrao Municipal seu pedido de iseno de IPTU, o que lhe deferido.

Entretanto, no ano seguinte o Municpio revoga a referida lei.

Preocupada a empresa o contrata para que garanta seus direitos.

AO DECLARATRIA

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 4, 39 e 282 do CPC, arts. 178 e 179 do CTN, smula 544 STF.

ARGUMENTOS: isenes onerosas concedidas por prazo certo no pode ser revogadas. Assim, a empresa faz jus a iseno durante os 8 anos, conforme determina a lei municipal. A revogao valer para novas empresas, para empresas que ainda no se instalaram. Arts. 178 e 179 do CTN. Smula 544 STF.

COMPETNCIA: justia estadual. Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da .... Vara ... da Comarca de So Lus/....

TPICOS: DOS FATOS. DO DIREITO. DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu representante legal para, querendo, apresentar contestao no prazo legal, sob pena de revelia; PPP permisso para produo de provas; $, requer a condenao do Ru no pagamento das custas e honorrios sucumbenciais, nos termos do art. 20 do CPC; RJP para que se declare o direito iseno do Autor, nos termos retro mencionados), Valor da Causa R$ .... (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB.T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS

ESPELHO TDP 10

CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A BANCA.

BONS ESTUDOS!!!

ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 10 30/09/2012

A empresa XXX S.A criou para seus funcionrios uma entidade de previdncia fechada que permitir a complementao da aposentadoria. A referida entidade foi devidamente registrada e constituda na forma da lei.

A referida empresa no efetua nenhum desconto de seus funcionrios, contribui sozinha para a constituio do fundo.

No 1 ano de sua constituio registrou em conta um saldo de R$ 2.000.000,00 (dois milhes de reais).

No segundo ano, entretanto, soube que entidade similar foi notificada para o pagamento de IR mais multa pela no declarao dos valores arrecadados.

Com receio, a entidade o procura em seu escritrio para que solucione o caso.

AO DECLARATRIA
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 4, 39 e 282 do CPC, art. 150, VI, c da CRFB, smula n 730 do STF.

ARGUMENTOS: as entidades de previdncia privada quando no exigem contribuio de seus associados tm direito imunidade. Smula n 730 STF. A entidade no possui finalidade lucrativa, apenas visa a complementao da aposentadoria dos trabalhadores.

COMPETNCIA: justia federal. Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da ... Vara Federal da Seo Judiciria de .... da Subseo de .... do Estado .....

TPICOS: DOS FATOS, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu representante legal para, querendo, apresentar contestao no prazo legal, sob pena de revelia; PPP permisso para produo de provas; $, requer a condenao do Ru no pagamento das custas e honorrios sucumbenciais, nos termos do art. 20, P. 4 do CPC; RJP para que se declare a imunidade do Autor, nos termos retro mencionados), Valor da Causa R$ .... (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB.

T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS

ESPELHO TDP 9

CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A BANCA.

BONS ESTUDOS!!!

ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 9 29/09/2012

O Sindicato dos Vigilantes de Curitiba possui dois imveis. At agosto/2011 os dois imveis era utilizados pela entidade para o atendimento aos sindicalizados.

Em agosto de 2011 alugou um dos imveis para 3 particular.

A renda auferida com o referido aluguel totalmente revertida para o atendimento dos sindicalizados, para melhoria dos servios prestados ao sindicalizado.

Visando garantir sua imunidade, o Sindicado pede administrativamente que lhe seja reconhecido o direito de no pagar o IPTU do referido imvel, o que lhe negado.

O sindicato tem receio de ser cobrado pelo IPTU relativo ao imvel alugado por isso em 20/12/2011 o sindicado o procura em seu escritrio para que solucione o problema.

AO DECLARATRIA

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 4, 39 e 282 do CPC, art. 150, VI c da CRFB, smula n 724 do STF

ARGUMENTOS: aplicao por analogia da smula 724 do STF. As entidades do inciso VI do art. 150 da CRFB tm imunidade das rendas auferidas em alugueis de imveis a 3os no imunes, assim, o sindicado dos vigilantes tm direito a imunidade no devendo pagar IPTU vez que as verbas so redirecionadas a consecuo das finalidades institucionais do sindicado.

TPICOS: DOS FATOS, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu representante legal para, querendo, apresentar contestao no prazo legal, sob pena de revelia; PPP permisso para produo de provas; $, requer a condenao do Ru no pagamento das custas e honorrios sucumbenciais, nos termos do art. 20 do CPC; RJP para que se declare a imunidade do Autor, nos termos retro mencionados), Valor da Causa R$ .... (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB.

COMPETNCIA: justia estadual. Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ..... Vara ... Comarca de Curitiba/....

T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS

ESPELHO TDP 8

CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A BANCA.

O ESPELHO DAS EPEs J EST CONFORME O PROF. PEDRO DEU EM SALA ONTEM.

BONS ESTUDOS!!!ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT

TDP 8 27/09/2012

Em 20 de dezembro de 2006, foi proposta execuo fiscal contra a sociedade empresarial Sonho Meu Ltda., visando cobrana de COFINS Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social e respectivas multas, relativas ao perodo de apurao compreendido entre novembro e dezembro de 2000.

No entanto, visa este executivo fiscal cobrana da contribuio para o PIS Programa de Integrao Social, e respectivas multas, referentes ao perodo de apurao compreendido entre fevereiro e dezembro de 2003, bem como as multas decorrentes de descumprimento de obrigao acessria, em virtude de atraso e/ou irregularidades na DCTF dos exerccios de 2001, 2003 e 2004.

Conforme informao da Fazenda Pblica Exequente, s fls. 80, o dbito relativo COFINS, consubstanciado na CDA n. XXX, foi integralmente quitado, ensejando a extino da execuo em relao a esta inscrio. Em relao inscrio n. XXY, decorrente do descumprimento das obrigaes acessrias relativas s DCTFs, foi determinada a suspenso da execuo pelo prazo necessrio extino do dbito, tendo em vista sua incluso em parcelamento que j foi quitado, razo pela qual o sistema da Receita Federal excluiu de sua base de dados qualquer meno a esta inscrio, conforme se verifica a partir de simples leitura do documento anexo.

Em relao inscrio remanescente, de n. XXZ, a sociedade empresarial Sonho Meu Ltda tem documentos que comprovam que o crdito tributrio perseguido encontra-se integralmente pago, mas foi equivocadamente efetuado pela sociedade, por erro contbil, tendo sido utilizado o cdigo de receita 6106, reservado s empresas de pequeno porte optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte Sistema SIMPLES, o que no seria a situao da empresa. Vale ressaltar que o valor global dos recolhimentos equivocadamente efetuados perfaz o montante de R$ 25.540,17 (vinte e cinco mil, quinhentos e quarenta reais e dezessete centavos), e o valor dos tributos devidos, apurados em R$ 22.398,57 (vinte e dois mil, trezentos e noventa e oito reais e cinquenta e sete centavos), mas a sociedade empresarial Sonho Meu Ltda procedeu compensao administrativa dos valores recolhidos mediante o errneo cdigo de receita, tendo apresentado os Pedidos de Compensao Perd-Dcomp.

Diante desta situao a sociedade empresarial Sonho Meu Ltda, procura seu escritrio de advocacia no intuito de ter a desconstituio das certides de dvida ativa que lastreia a execuo em tela. Elabore a medida mais adequada para a situao em questo de modo que haja mais celeridade no processo sem a necessidade de dilao probatria.

EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE (OBJEO DE NO EXECUTIVIDADE)

FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: art. 5, XXXV e LV da CRFB, art. 3, p. nico da LEF, art. 204, p. nico do CTN, arts. 580, 586 e 618 do CPC, smula n 393 do STJ, art. 269, IV do CPC, 156, V do CTN, art. 109, I da CRFB

COMPETNCIA: juzo da execuo fiscal. Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da ... Vara Federal (competente para a execuo fiscal) da Subseo Judiciria .... do Estado .....

TPICOS: DOS FATOS, DO CABIMENTO DA EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE (EPE), DAS PROVAS DOCUMENTAIS EM ANEXO, DO DIREITO AOS HONORRIOS ADVOCATCIOS, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (Requer acolha a presente exceo de pr-executividade, para fins de extinguir da Execuo Fiscal atacada extinguindo o crdito tributrio exequendo, declarando a nulidade do ttulo executivo, a inexistncia da dvida e ordenando o cancelamento do termo de inscrio em dvida ativa; Requer possa V. Exa. INTIMAR a exequente exepta para dar cincia do feito; Requer a condenao da Exequente ao pagamento das verbas sucumbenciais devidas, destacando os honorrios de advocacia), nestes termos pede deferimento, local ..., data .... advogado..., OAB ...

ARGUMENTOS: Conforme informao da Fazenda Pblica, s fls. 80, o dbito relativo COFINS, consubstanciado na CDA n. XXX, foi integralmente quitado, ensejando a extino da execuo em relao a esta inscrio, com base no art. 794, I, do Cdigo de Processo Civil. Em relao inscrio n. XXY, decorrente do descumprimento das obrigaes acessrias relativas s DCTFs, foi determinada a suspenso da execuo pelo prazo necessrio extino do dbito, tendo em vista sua incluso em parcelamento.
Neste sentido, importante ressaltar que j houve a quitao total deste parcelamento, razo porque o sistema da Receita Federal excluiu de sua base de dados qualquer meno a esta inscrio, conforme se verifica a partir de simples leitura do documento anexo, sendo importante, portanto, a extino da execuo tambm em relao a esta inscrio, nos termos do art. 794, I, do Cdigo de Processo Civil. Em relao inscrio remanescente, de n. XXZ, cumpre Excipiente demonstrar que o suposto crdito tributrio perseguido encontra-se integralmente pago. No entanto, referido pagamento foi equivocadamente efetuado pela Excipiente, em razo de erro contbil, tendo sido utilizado o cdigo de receita 6106, reservado s empresas de pequeno porte optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte Sistema SIMPLES, o que no seria a situao da Excipiente.
No intuito de demonstrar de forma clara os pagamentos, a Excipiente os elenca a seguir os VALORES RECOLHIDOS PELA EXCIPIENTE ATRAVS DO CDIGO DE RECEITA RESERVADO AO SIMPLES; Deste modo, verifica-se que o valor global dos rec