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U.R.G.E.N.T.E - 2 FASE DA OAB - MUITO URGENTE!!!!
Vixe... vai dar um babado!!! Vazou aqui no Rio que a pea de
TRIBUTRIO ser uma pea da fazenda... uma APELAO de sentena de
procedncia em ao do contribuinte... ou uma contestao... no tem
previso no edital...
Me mandaram at a histria... e, creiam, o modelo da pea... COMO
PODE???
Um municpio pequeno que contrata o SEU escritrio para defender os
interesses dele, por no ter Procuradoria... e vc teria que fazer as
defesas dele nas aes fiscais alm de ajuizar as execues... nesse
caso, VC DEFENDERIA O PEQUENO MUNICPIO 'X', na ao ajuizada... me
enviaram o modelinho de contestao e o de apelao... AFIRMARAM que
seria uma das duas...detalhe: DEIXARAM NA PORTARIA DO MEU CONDOMNIO
AGORA DE MANH... E ASSINARAM COMO "ANJO DA OAB...OBRIGADO POR TUDO
QUE FEZ PELA MINHA FILHA NO PENLTIMO EXAME... QUE DEUS ABENOE VC E
SEUS ALUNOS"
Bem... eu poderia no divulgar isso... mas me sentirei MUITO MAL se
ganharmos dessa forma... agradeo ao ANJO, mas NO POSSO GUARDAR
ISSO...
Logo, DIVULGADO... Que faam chegar GV... rodem a notcia...
compartilhem...
Na dvida, publicarei o modelo de APELAO e CONTESTAO para vcs... Mas
no quero que venamos assim... NUNCA PRECISEI DISSO, TREINEI VCS
PARA VENCERMOS SEM DESVIOS... De todo modo, vai que essa seja mesmo
a pea?
Bjs a todos, ESTAMOS S-E-M-P-R-E JUNTOS!
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 27
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
BANCA.
BONS ESTUDOS!!!
ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 27 17/10/2012
A empresa Carro Novo, tem sede no municpio de Salvador e uma loja
no municpio de Ilhus, seu objeto social a revenda de carros
usados.
Alm das lojas a empresa dona de um imvel em Porto Seguro que usa de
ptio para guardar e dar manuteno aos carros. Est em atividade desde
20/11/2006.
H um rodzio de carros entre os estabelecimentos da Carro Novo, e a
empresa nunca pagou ICMS, uma vez que no h transferncia da
propriedade.
Entretanto, o estado da Bahia em 15/07/2011 notificou a empresa
para que efetuasse o pagamento de ICMS sobre todas as operaes desde
20/11/2006.
A empresa no se defendeu administrativamente, e sabe-se que o dbito
est para ser inscrito em dvida ativa.
A empresa Carro Novo desejando participar da licitao no Municpio de
Salvador para o fornecimentos de carros usados necessita apresentar
certido de regularidade fiscal junto com a documentao para
participar do certame que ir ocorrer em 01/08/2011.
Desesperado em 16/07/11 o scio da empresa Manuel da Silva o (a)
procura em seu escritrio para que tome as medidas cabveis.
MANDADO DE SEGURANA COM PEDIDO DE LIMINAR
Fundamento: arts. 39, I e 282 do CPC, art. 5, LXIX da CF, arts. 6,
7, I, II e III e 23 da Lei 12.016/09, arts. 142 do CTN, arts. 12, I
e 2, I da LC 87/96, smula n 166 STJ.
Argumentos: o MS tempestivo, pois est no prazo de 120 dias da
cincia do fato (15/07/2011). Precisa da certido. No devedora de
ICMS uma vez que os carros no foram vendidos, no houve alterao na
propriedade no houve circulao de mercadoria. Precisa da liminar
(art. 23 Lei do MS) para participar de licitao prxima. No h FG de
ICMS, sem FG no h OT e no nasce a RJT, no se aplica o art. 142 do
CTN, pois no h relao jurdica tributria.
Competncia justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ....
VARA (CVIL/ESPECIALIZADA/FAZENDA PBLICA/NICA) DA COMARCA DE
SALVADOR/...
Autoridade coatora e rgo a que se vincula: secretrio da fazenda do
estado da Bahia, rgo Secretaria da Fazenda do estado vinculado ao
Estado da Bahia.
Tpicos: DOS FATOS, DA TEMESPETIVIDADE (art. 23 LSM), DO ATO
IMPUGNADO, DA AUTORIDADE COATORA E DA PJ RESPECTIVA(art. 6 LMS),
DAS PROVAS PR-CONSTITUDAS, DO PEDIDO DE LIMINAR SEM EXIGNCIA DE
FIANA, CAUO OU DEPSITO, DO DIREITO LQUIDO E CERTO, DOS PEDIDOS
(Requer a notificao da autoridade coatora enviando-lhe todas as
cpias dos documentos que instruem a inicial, para que preste todas
as informaes necessrias, no prazo de 10 (dez) dias (art. 7, I, da
Lei n.12.016/2009); Dado cincia ao Municpio de So Paulo ou ao rgo
de representao judicial ou ainda (procuradoria do Ente),
enviando-lhe cpia da inicial para que, querendo, ingresse no feito
(art. 7, II, da Lei n. 12.016/2009); Ouvido o representante do
Ministrio Pblico, para que opine no prazo de 10 (dez) dias (art. 12
da Lei n. 12.016/2009); Requer julgue procedente a presente ao,
para fins de conceder a segurana e, compelir a Impetrada a liberar
as mercadorias apreendidas, pelos motivos j esposados; Requer o
deferimento da medida liminar, para que seja suspensa a
exigibilidade do crdito at o final da deciso, nos termo do art. 7,
III, da Lei n. 12.016/2009; Requer a condenao nas custas), d-se
causa o valor de R$ .... (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos,
pede deferimento, local ...., data ...., advogado ..., OAB ...
TDP 26 16/10/2012
(OAB/SP 107 Exame ADPATADA) A Prefeitura do Municpio de So Paulo,
por meio de seu prefeito fez sancionar a Lei n 2.777/08
(09/09/2008), aprovada pela Cmara Municipal, criando a taxa de
conservao e limpeza de logradouros pblicos, considerando os
seguintes aspectos, a saber:
- fato gerador: os servios de limpeza e conservao das caladas, ruas
e avenidas pblicas, dentro do permetro urbano municipal;
- sujeito ativo: Prefeitura Municipal de So Paulo; Sujeito passivo:
proprietrio e possuidor de imveis urbanos;
- aspecto temporal: 1 dia de cada ano;
- alquota: 1% (um por cento);
- base de clculo: valor venal do imvel;
A referida lei entrar em vigor em 01/01/2009.
Em 15/12/2008 Joo, proprietrio de alguns imveis no referido
municpio, o procura em seu escritrio para que voc ajuze a medida
mais clere adequada ao caso, informa que no possui condies
financeiras de arcar com nenhuma despesa processual.
MANDADO DE SEGURANA COM LIMINAR
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: art. 282 do CPC, arts. 5, LXIX da CF;
arts. 6, 7, III, da Lei n 12;016/09. No corpo da Petio do MS
informar que no h condenao em honorrios advocatcios, pois isso foi
pontuado na prova do VII Exame com os seguintes dizeres: No h
condenao em honorrios advocatcios, conforme Smulas 512/STF e
105/STJ.
ARGUMENTOS: art. 145, 2 da CRFB. SV 29. As taxas no podem ter base
de clculo prpria de impostos. Art. 77 do CTN. Arts. 32 e 33 do CTN
(fato gerador do IPTU)
COMPETNCIA: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ....
VARA .... (CVEL/NICA/FAZENDA PBLICA/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DE SO
PAULO/....
AUTORIDADE COATORA: autoridade coatora pessoa fsica.
TPICOS: DO POTENCIAL ATO IMPUGNADO, DA AUTORIDADE COATORA E DA
PESSOA JURDICA RESPECTIVA; DAS PROVAS PR-CONSTITUDAS EM ANEXO; DO
PEDIDO DE LIMINAR SEM EXIGNCIA DE FIANA (aert. 7, III), CAUO OU
DEPSITO; DO DIREITO LQUIDO E CERTO; DOS PEDIDOS (Requer a notificao
da autoridade coatora enviando-lhe todas as cpias dos documentos
que instruem a inicial, para que preste todas as informaes
necessrias, no prazo de 10 (dez) dias (art. 7, I, da Lei
n.12.016/2009); Dado cincia ao Municpio de So Paulo ou ao rgo de
representao judicial ou ainda (procuradoria do Ente), enviando-lhe
cpia da inicial para que, querendo, ingresse no feito (art. 7, II,
da Lei n. 12.016/2009); Ouvido o representante do Ministrio Pblico,
para que opine no prazo de 10 (dez) dias (art. 12 da Lei n.
12.016/2009); Requer julgue procedente a presente ao, para fins de
conceder a segurana e, compelir a Impetrada no cobrar a referida
taxas, pelos motivos j esposados; Requer o deferimento da medida
liminar, para que seja suspensa a exigibilidade do crdito at o
final da deciso, nos termo do art. 7, III, da Lei n. 12.016/2009;
Requer a condenao nas custas), d-se causa o valor de R$ .... (arts.
258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ....,
data ...., advogado ..., OAB ...
Jurisprudncia para entender o tema:
SMULA VINCULANTE N 29: CONSTITUCIONAL A ADOO, NO CLCULO DO VALOR DE
TAXA, DE UM OU MAIS ELEMENTOS DA BASE DE CLCULO PRPRIA DE
DETERMINADO IMPOSTO, DESDE QUE NO HAJA INTEGRAL IDENTIDADE ENTRE
UMA BASE E OUTRA.
EMENTA: TRIBUTRIO. LEI N 11.152, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1991, QUE DEU
NOVA REDAO AOS ARTS. 7O, INCS. I E II; 87, INCS. I E II, E 94, DA
LEI N 6.989/66, DO MUNICPIO DE SO PAULO. IMPOSTO SOBRE A
PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA. TAXAS DE LIMPEZA PBLICA E
DE CONSERVAO DE VIAS E LOGRADOUROS PBLICOS. Inconstitucionalidade
declarada dos dispositivos sob enfoque. O primeiro, por instituir
alquotas progressivas alusivas ao IPTU, em razo do valor do imvel,
com ofensa ao art. 182, 4o, II, da Constituio Federal, que limita a
faculdade contida no art. 156, 1o, observncia do disposto em lei
federal e utilizao do fator tempo para a graduao do tributo. Os
demais, por haverem violado a norma do art. 145, 2o, ao tomarem
para base de clculo das taxas de limpeza e conservao de ruas
elemento que o STF tem por fator componente da base de clculo do
IPTU, qual seja, a rea do imvel e a extenso deste no seu limite com
o logradouro pblico. Taxas que, de qualquer modo, no entendimento
deste Relator, tem por fato gerador prestao de servio inespecfico,
no mensurvel, indivisvel e insuscetvel de ser referido a
determinado contribuinte, no sendo de ser custeado seno por meio do
produto da arrecadao dos impostos gerais. Recurso conhecido e
provido. (STF, RE 199969, Relator(a): Min. ILMAR GALVO, Tribunal
Pleno, julgado em 27/11/1997, DJ 06-02-1998 PP-00038 EMENT
VOL-01897-11 PP-02304)
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 25
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
BANCA.
BONS ESTUDOS!!!
ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 25 15/10/2012
(VII Exame FGV) A Administrao Fazendria de determinado Estado, por
entender que a Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos ECT
enquadra-se como contribuinte do IPVA incidente sobre os novos
veculos de sua frota, adquiridos e emplacados em seu territrio,
efetuou lanamento tributrio direto relativo ao respectivo imposto
de sua competncia.
Todavia, a aludida empresa, que se encontra no prazo regular para
pagamento do IPVA, no quitou o imposto por discordar de sua
cobrana, entendendo no ser seu contribuinte, ante a relevncia dos
servios de natureza postal para a populao.
Sabendo-se que a referida Empresa pretende viabilizar demanda
judicial para a defesa dos seus interesses, uma vez que no houve
oferecimento de defesa administrativa em tempo hbil, bem como,
contados da data da notificao do lanamento tributrio at o presente
momento consumaram-se 90 (noventa) dias, nessa situao hipottica,
redija, na qualidade de advogado contratado pela ECT, a petio
pertinente que traga o rito mais clere, com base no direito
material e processual tributrio, ciente da desnecessidade de outras
provas, que no sejam documentais. (valor: 5,00)
MANDADO DE SEGURANA COM PEDIDO LIMINAR
O STF j apreciou a possibilidade de extenso da imunidade recproca
Empresa de Correios e Telgrafos ECT, entendendo que por prestar
servio pblico, postal (art. 21, X, da CFRB/88), de natureza
obrigatria e exclusiva do Estado, goza de imunidade por extenso do
pargrafo 2. art. 150 c/c art. 150, VI, letra a, da CFRB/88.
ECT no se aplicaria o art. 150, pargrafo 3, da CFRB/88, mas sim o
pargrafo 2. do art. 150 da CFRB/88. (Nesse sentido, RE 407.099/RS,
rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 06/08/2004).
Tambm, no caso do IPVA, o STF decidiu no mesmo sentido entendendo
que a imunidade prevista no art. 150, VI, a, da CF alcana as
empresas pblicas prestadoras de servio pblico, julgando procedente
a ao proposta pela ECT para afastar a cobrana do IPVA, bem como as
sanes decorrentes da inadimplncia do tributo. (ACO 765/RJ, rel.
Ministro Marco Aurlio Mello/Informativo. STF 546).
Estrutura da Pea:
Fato Apesar da ECT cobrar tarifas ou preos por seus servios, a
empresa estaria abrangida pela regra imunizante, no se enquadrando,
portanto, na condio de contribuinte do IPVA ora analisado.
Direito A regra da imunidade tributria recproca prevista no art.
150, VI, a, da CFRB/88 aplicvel ECT, pois presta servio pblico
postal, de natureza obrigatria e exclusiva do Estado, no
ingressando em regime concorrencial com outras empresas, o que
tambm afastaria a aplicao do art. 173, pargrafo 2, da CFRB/88, o
que resulta na configurao de direito lquido e certo a ser
viabilizado mediante impetrao de mandado de segurana, visto que a
ECT no contribuinte do IPVA.
Medida liminar Caso no seja deferida liminar pleiteada, o
impetrante ser compelido a pagar os valores exigidos ilegalmente ou
sofrer inscrio em dvida ativa e posterior execuo. Com isso, dever
ser apreciado pedido liminar antes mesmo da manifestao da
autoridade coatora, nos termos do art. 7, III, da Lei n.
12.016/2009, para que seja suspensa a exigibilidade do credito
tributrio.
Concluso A ECT tem direito lquido e certo, sendo invlida a cobrana
do imposto em questo, com base nos fundamentos de fato e de direito
acima expendidos.
Competncia justia federal. Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da .... Vara
Federal da Seo Judiciria de .... do Estado ...
Pedido
a) Deferimento da medida liminar, para que seja suspensa a
exigibilidade do crdito, art. 7, III, da Lei n. 12.016/2009;
b) Notificao da autoridade coatora, enviando-lhe todas as cpias dos
documentos que instruem a inicial, para que preste todas as
informaes necessrias, no prazo de 10 (dez) dias (art. 7, I, da Lei
n.12.016/2009);
c) Dado cincia ao Estado ou ao rgo de representao judicial ou ainda
Procuradoria Geral do Estado, enviando-lhe cpia da inicial para
que, querendo, ingresse no feito (art. 7, II, da Lei n.
12.016/2009);
c) Ouvido o representante do Ministrio Pblico, para que opine no
prazo de 10 (dez) dias (art. 12 da Lei n. 12.016/2009);
d) Ao final, conceder definitivamente a segurana pleiteada para a
anulao do lanamento. Condenao em custas. No h condenao em honorrios
advocatcios, conforme Smulas 512/STF e 105/STJ.
Valor da causa: R$ valor do dbito do IPVA.
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 24
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
BANCA.
BONS ESTUDOS!!!
ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 24 14/10/2012
Marta se interessou por dois imveis na cidade de Salvador. Uma casa
no valor de R$ 610.000,00 e um apartamento de R$ 360.000,00.
Em relao casa celebrou um contrato de compra e venda em 05/09/2009.
E comprou o apartamento em 20/10/2010.
O Municpio tem lei de ITBI que fixa: imveis de at R$ 50.000,00 so
isentos do pagamento; de R$ 50.001,00 150.000,00 aplica-se alquota
de 1%; de R$ 150.001,00 a 300.000,00 aplica-se alquota de 2%; de R$
300.001,00 a 450.000,00 aplica-se alquota de 3%; de R$ 450.001,00 a
600.000,00 aplica-se alquota de 4% e acima de R$ 600.001,00
aplica-se alquota de 5%.
Em 20/10/2012 ao comprar o apartamento Marta efetuou o pagamento de
ITBI com a alquota fixada pelo Municpio de Salvador, no valor de R$
10.800,00.
Em 05/05/2012 recebeu notificao para proceder ao pagamento de ITBI
referente promessa de compra e venda da casa, com prazo de
vencimento em 30/05/2012 no valor de R$ 30.500,00.
Em 10/09/2012 Marta o procura em seu escritrio para consult-lo
sobre tais cobranas e, sendo o caso, que ajuze a medida capaz de
solucionar os problemas.
AO DE REPETIO DE INDBITO C/C ANULATRIA
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39 e 282 do CPC, arts. 165, 168
CTN, Smula n 162 e 188 STJ, art. 38, pargrafo nico, art. 151, II
CTN c/c smula 112 STJ, art. 156, X do CTN.
ARGUMENTOS: smula 656 STF. ITBI no pode ter alquotas progressivas.
Fere capacidade contributiva, viola a proibio de no confisco (art.
150, IV da CRFB). A base de clculo est no art. 38 do CTN o valor do
imvel. Fere a capacidade contributiva, pois se um indivduo possui
10 imveis de R$ 50.000 ele no pagar imposto ao passo de quem possui
um no valor no mesmo valor paga 5%. A CRFB veda o tributo com
efeito confisco e a lei de Salvador ao fixar alquotas progressivas
viola isso. A CRFB no permite a progressividade para o ITBI. Smula
656 STF, art. 156, II e 2 da CRFB, art. 38 CTN, art. 150, IV da
CRFB.
COMPETNCIA: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...
VARA ...... (CVEL/NICA/ESPECIALIZADA/FAZENDA PBLICA) DA COMARCA DE
SALVADOR/....
TPICOS: DOS FATOS, DA TEMPESTIVIDADE, DO PAGAMENTO INDEVIDO, DOS
JUROS E CORREO MONETRIA, DO LANAMENTO A ANULAR, DO DEPSITO DO
MONTANTE INTEGRAL, DA SUSPENSO DA EXIGIBILIDADE DO CRDITO
TRIBUTRIO, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu Requer a Citao do Ru na
pessoa de seu representante legal para que apresente defesa no
prazo legal, sob pena de revelia; PPP Requer a Permisso para a
Produo de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada
procedente ao, a condenao do ru no pagamento todas as verbas
sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os
honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP -
Requer Julgue Procedente a presente ao, para fins de condenar a R a
restituir o montante indevidamente pago a ttulo de ITBI, corrigido,
atualizado, e, se for o caso com juros, nos termos das smulas 162 e
188 do STJ; Requer seja o lanamento de ITBI sobre a promessa de
compra e venda anulado e extinto nos termos do art. 156, X do CTN;
Requer autorizao para proceder ao depsito do montante integral para
fins de suspenso da exigibilidade nos termos do art. 151, II do CTN
c/c smula 112 do STJ; Requer ao final, caso julgada procedente o
levantamento do depsito, devidamente corrigido e atualizado, nos
termos da lei), Valor da Causa R$ 41.300,00 (valor do ITBI) (arts.
258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ..., data
...., advogado ..., OAB ....
ESPELHO TDP 23
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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 23 13/10/2012
A empresa Aparelhos Da Casa S.A. tem sede em Manaus e por objeto
social a fabricao de eletrodomsticos, dentre eles aparelhos
televisores, DVDs, etc. Foi constituda em Manaus em 1995 e l mantm
sua sede at hoje.
Em 2003 a Suframa Superintendncia da zona Franca de Manaus
instituiu por portaria uma taxa a ser cobrada das empresas sediadas
na regio. O fato gerador desta taxa seria o exerccio do pode de
polcia (fiscalizao).
A empresa Aparelhos Da Casa desde a instituio da referida taxa
efetua o pagamento.
A Empresa tem um dbito de IR junto Unio do mesmo valor.
Em 05/09/2012 a empresa o procura em seu escritrio para lhe
consultar acerca da constitucionalidade da referida taxa e, sendo o
caso, ajuza a ao cabvel. Informa ainda que no quer dispender nenhum
valor para garantir a ao.
AO DE REPETIO DE INDBITO.
Fundamentos de ajuizamento: art. 39 e 282 do CPC, arts. 165 e 168
CTN, art. 109, I da CF, Lei n 9.250/95, Lei n 9.494/97 (art.
1)
COMPETNCIA: J. Federal. EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ..... VARA
FEDERAL DA SEO JUDICIRIA DE MANAUS DO ESTADO ......
ARGUMENTOS: a taxa tributo vinculado ao exerccio do poder de
polcia, devendo ser instituda por lei, em respeito ao princpio da
legalidade (art. 150, I da CRFB). Existem leis federais que
autorizam a compensao em matria federal entre tributos federais
(art. 1 do decreto 213897), sendo possvel compensar valor de taxa
federal com imposto federal, sem a necessidade dos tributos serem
da mesma espcie. A restituio do valor cobrando indevidamente a
ttulo da taxa deve ser corrigida nos e para isso fazer pedido
subsidirio pedir a aplicao da Lei 9250/95 (selic) e se o juiz no
entender cabvel aplicar o ndice da caderneta de poupana (art. 1-F
da Lei 9494/97). S pode pedir a restituio dos ltimos 5 anos. Citar
art. 77 do CTN, art. 145, II e 2 da CRFB, art. 150, I da CRFB
TPICOS: DOS FATOS, DA TEMPESTIVIDADE, DO PAGAMENTO INDEVIDO, DOS
JUROS E CORREO MONETRIA, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu Requer a
Citao da R, na pessoa de seu representante legal para, querendo,
apresentar contestao no prazo legal, sob pena de revelia; PPP
Requer a Permisso para a Produo de Provas, nos termos da lei; $ -
Requer seja julgada procedente ao, a condenao da R no pagamento
todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas
processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do
CPC; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ao, para fins de
condenar a R a restituir o montante pago indevidamente a ttulo de
taxa da Suframa, acrescido de juros e correo com correo e juros,
nos termos da Lei 9250/95, ou caso V. Exa. no entenda ser aplicvel
nos termos do art. 1-F da Lei 9494/97), Valor da Causa R$ .....
(valor da taxa) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede
deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB ...
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 22
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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 22 12/10/2012
Joaquim, tem seis anos e portador de atrofia espinhal progressiva
tipo II, tem 5 anos e j necessita de cadeira de rodas para sua
locomoo e uma rtese rgida nos membros inferiores. Realiza diversos
tratamentos teraputicos, entre eles equoterapia, fisioterapia
motora e respiratria.
Ana Alice, sua me, em 2012, comprou em nome do menor um automvel
para efetuar o transporte do mesmo no valor de R$..., tendo lhe
sido cobrado o ICMS no valor de R$...
A me do menor requereu junto a Secretaria de Fazenda do Estado de
Minas Gerais (SEFAZ) a iseno contida na lei de IPVA do estado (Lei
n 14.937/2003, art. 3. isento do IPVA a propriedade de: ... III.
Veculo de pessoa portadora de deficincia fsica adaptado por
exigncia do rgo de transito para possibilitar a sua utilizao pelo
proprietrio). Toda documentao comprobatria da condio especial de
Joaquim foi apresentado SEFAZ. Entretanto, o requerimento foi
negado pelo Estado.
Para receber o CRLV do ano de 2012 a me de Joaquim efetua o
pagamento do IPVA no valor de R$ 1.637,43 (um mil seiscentos e
trinta e sete reais e quarenta e trs centavos).
Indignada a me de Joaquim lhe procura em seu escritrio para que
tome as medidas cabveis.
Dessa forma, na qualidade de advogado(a) de Joaquim, formule a pea
adequada para a defesa dos seus interesses, de forma completa e
fundamentada, com base no direito material e processual
tributrio.
AO DE REPETIO DE INDBITO C/C DECLARATRIA
Fundamentos de ajuizamento: arts. 4, 39, 282 do CPC, arts. 165, 168
do CTN, art. 155, III da CF, art. 3, III da Lei n 14937/03 de MG,
smulas 162 e 188 do STJ, art. 8 do CC c/c art. 81 do CC, art. 126,
I do CTN.
Argumentos: o menor tem direito a iseno mesmo no sendo o condutor
do veculo, a propriedade sua, o CTN permite que menores sejam
proprietrios de bens e sejam considerados sujeitos passivos, dever
ser representado por sua me (art. 126, I do CTN). O STJ entende que
em observncia aos princpios constitucionais da isonomia e da
dignidade da pessoa humana", entendeu que tal benefcio deve ser
tambm concedido quele com "incapacidade total" para dirigir veculo,
para que possa ser transportado por seus familiares. (Resp.
1.198.544/SC). O fato do veculo ser conduzido por 3 pessoa
irrelevante, foi demonstrada a necessidade de um veculo para
transporte do menor. Princpios da isonomia, dignidade da pessoa
humana. A correo de tais valores deve ser feita nos termos das
smulas 162 e 188 do STJ.
Tpicos: DOS FATOS, DA TEMPESTIVIDADE (art. 165 CTN), DO PAGAMENTO
INDEVIDO, DOS JUROS E CORREO (smulas 162 e 188 STJ), DO DIREITO,
DOS PEDIDOS (CRe, na pessoa de seu representante legal, para,
querendo, apresente contestao, sob pena de revelia; PPP requer
permisso para a produo de provas; $ - requer a condenao da R no
pagamento de todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as
custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art.
20, 4 do CPC; RJP requer que se julgue procedente a presentre ao
para que o ru seja condenado restituio dos valores de IPVA,
devidamente corrigido nos termos das smulas 162 e 188 do STJ;
requer a declarao da iseno do autor, nos termos do art. 4 do CPC;
requer a extino do crdito tributrio, nos termos do art. 156, X do
CTN), valor da causa R$ 1.637,43 (arts. 258 a 261 do CPC), nestes
termos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ..., OAB
...
Competncia: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ....
VARA ..... (CVIL/ESPECIALIZADA/NICA/FAZENDA PBLICA) DA COMARCA DE
...../MINAS GERAIS
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ESPELHO TDP 21
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
BANCA.
BONS ESTUDOS!!!
ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 21 11/10/2012
Marcela teve seu veculo furtado em um estacionamento pago na cidade
de Barcarena. O carro fora entregue a 3 pessoa, sem que fosse
exigido o ticket do estacionamento ou o documento do veculo, ambos
estavam com Marcela. Fora registrada a ocorrncia BO n xxxxx.
Entretanto, o estabelecimento comercial no quis assumir nenhuma
responsabilidade e nem seu seguro. Tendo em vista a situao, Marcela
acionou o seu seguro, porm ajuizou ao de indenizao por danos morais
para ser ressarcida pelo desgaste gerado por toda a situao, pelo
constrangimento sofrido. Tal ao foi julgada procedente e condenou o
estabelecimento a pagar a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil
reais) em 05/12/2010.
Quando foi efetuar o saque de sua indenizao Marcela foi
surpreendida com o desconto de IR, na alquota de 27,5% sobre o
valor referida condenao.
Em 05/09/2012 ela o procura em seu escritrio para que solucione o
problema.
RESPOSTA: AO DE REPETIO DE INDBITO, vez que o desconto realizado
indevido. Deve ser ajuizada contra a Unio. As verbas oriundas de
indenizaes por dano moral no so passveis de tributao por IR, nos
termos da smula n 498 do STJ. Pode-se fazer a analogia com as
smulas n 463, 386, 215, 136 e 125 do STJ j que todas tratam de
verbas indenizatrias que no sofrem a incidncia do IR. Pedir que os
valores seja corrigidos de preferncia pela SELIC (lei 9250/95) e se
o juiz no entender cabvel que use o ndice da caderneta de poupana
(art. 1-F da Lei 9494/97). Competncia da Justia Federal.
Jurisprudncia do tema::
... 2. Os valores recebidos a ttulo de "indenizao" no podem sofrer
a incidncia do imposto de renda (artigo 43, I e II do CTN), pois no
representam a "aquisio de disponibilidade", mas sim a compensao
pela perda da capacidade de adquirir a disponibilidade que detinha
o credor anteriormente ao fato que gerou a indenizao.
3. Nos precisos termos dos artigos 6, IV e XIV da Lei 7.713/88 e
39, XVII, do Decreto 3000/99, a verba paga a ttulo de indenizao por
acidente do trabalho no est sujeita tributao pelo imposto sobre a
renda. 4. No julgamento do REsp n 963.387/RS (Min. Herman Benjamin,
julgado em 08/10/2008), a Primeira Seo desta Corte firmou o
entendimento de que no esto sujeitos tributao pelo imposto de renda
as indenizaes decorrentes de dano moral. .... (REsp 885.826/SE,
Rel. Min. Luis Felipe Salomo, Quarta Turma, julgado em 17/03/2011,
DJe 22/03/2011)
FUNDAMENTAO: arts. 39 e 282 do CPC, 165 CTN, 168 CTN, 109, I da CF,
Lei n 9.250/95, Lei n 9.494/97 (art. 1-F)
TPICOS: DOS FATOS, DA TEMPESTIVIDADE (art. 168 do CTN), DO
PAGAMENTO INDEVIDO (art. 165 CTN), DOS JUROS E DA CORREO MONETRIA
Lei 9250/95 e art. 1 F da Lei 9494/97, DO DIREITO DOS PEDIDOS (CRu
Requer a Citao do Ru na pessoa de seu representante legal para que
apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; PPP Requer a
Permisso para a Produo de Provas, nos termos da lei; $ - Requer
seja julgada procedente ao, a condenao do ru no pagamento todas as
verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os
honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP -
Requer Julgue Procedente a presente ao, para fins de condenar a R a
restituir o montante indevidamente pago a ttulo de IR, corrigido,
atualizado, e, se for o caso com juros, nos termos em reto
apresentados), Valor da Causa R$ 13750,00 (valor do IR) (arts. 258
a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ..., data
...., advogado ..., OAB ....
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 20
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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 20 10/10/2012
Maurcio, proprietrio de um imvel no Municpio de Mogi das Cruzes,
recebeu o carn para pagamento do IPTU em janeiro de 2012, com
vencimento em 17/01/2012.
Entretanto, tal carn cobra o IPTU e a taxa de lixo com base no
valor venal do imvel.
Maurcio em 10/01/2012 tentou efetuar o pagamento somente do IPTU,
mas o banco no pode receber somente o valor referente ao IPTU,
justificando que o pagamento teria total, ou seja, para quitar seu
dbito Maurcio teria que pagar o IPTU e a taxa de lixo.
Procurou secretaria municipal da fazenda solicitou
administrativamente o mesmo pedido, o que, tambm, lhe foi
negado.
Tendo em vista a situao Julio o (a) procura em seu escritrio para
que voc tome a medida cabvel ao presente caso.
RESPOSTA
AO DE CONSIGNAO EM PAGAMENTO
Fundamento de ajuizamento: arts. 39, I, 282, 890, 893 do CPC; arts.
164, I, 156, VIII do CTN, art. 151, II CTN c/c smula 112 STJ, art.
156, II da CF, art. 145, 2 da CRFB, SV 29, art. 156, I da
CRFB.
Argumentos: a Fazenda Pblica no pode condicionar o recebimento de
um tributo (IPTU) ao pagamento de outro (taxa lixo), nem ao
cumprimento de obrigao acessria ou fazer qualquer outra exigncia
que no esteja fixada por lei (exigncias abusivas). direito do
sujeito passivo pagar, no apenas obrigao. Evita resultados danosos
(cominao de juros, correo monetria, inscrio no cadastro de
inadimplentes, protesto, etc.). A fazenda pblica no pode
inviabilizar tal direito. A taxa inconstitucional porque usa o
valor venal do imvel como base de clculo, ferindo o art. 145, 2 da
CRFB. A taxa poderia usar a metragem, mas no o valor venal,
violando a SV 29. H identidade de bases de clculo entre a taxa e o
IPTU. O Fisco no pode subordinar o pagamento de um tributo a outro,
eis que so obrigaes autnomas, oriundas de fatos geradores
distintos. Caso assim proceda, dever o contribuinte consignar em
Juzo o valor devido. O contribuinte dever recolher apenas o valor
do IPTU.
Competncia justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...
VARA .... (NICA/FAZENDA PBLICA/ESPECIALIZADA/CVIL) DA COMARCA DE
MOGI DAS CRUZES/...
Tpicos: DOS FATOS, DO DIREITO CONSIGNAO, DO DIREITO, DOS PEDIDOS
(CRu, na pessoa de seu representante legal para, querendo, levantar
o valor ou apresentar contestao no prazo legal, sob pena de
revelia; PPP permisso para produo de provas, $ - requer a condenao
do Ru em todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas
processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do
CPC; RPJ - Requer Julgue Procedente a presente ao, de extinguir
ambas as cobranas feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN,
homologando a consignao do valor do IPTU em favor do legtimo do
Municpio de Mogi das Cruzes, bem como extinguindo o crdito da taxa
equivocadamente cobrado; Reafirma pedido de autorizao para depsito
do valor do IPTU, nos termos do art. 893 do CPC, conforme ante
exposto; Requer reconhecimento do efeito suspensivo exigibilidade
de ambos os lanamentos feitos, nos termos do art. 151, II do CTN
c/c smula 112 STJ), valor da causa R$ ... (valor do IPTU) (arts.
258 a 261 CPC), nestes termos, pede deferimento, data ..., local
..., advogado ..., OAB ...
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 19
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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 19 09/10/2012
A empresa Manipular, farmcia de manipulao, sediada em Porto Alegre,
elabora medicamentos/produtos sob encomenda e fabrica produtos para
o uso comum.
A empresa foi notificada pelo Municpio de Porto Alegre ao pagamento
do ISS no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) pela prestao de
servios de manipulao nos meses de abril a junho de 2009.
Alguns dias depois, sofreu fiscalizao estadual e foi lavrado auto
pelo no pagamento de ICMS nos meses de abril a junho de 2009 sobre
dois tipos de operao sobre os produtos fabricados para uso comum,
no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), e sobre os produtos
fabricados e comercializados por encomenda, no valor de R$
10.000,00 (dez mil reais).
Sem saber o que fazer a empresa o procura para que solucione os
dois problemas.
AO DE CONSIGNAO EM PAGAMENTO
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39, 47, 282, 890, 893, 897 do
CPC, arts. 151, II CTN c/c smula 112 STJ e art. 156, VIII e 164,
III do CTN.
ARGUMENTOS: Se elaborado especificamente para uma determinada
pessoa h incidncia de ISS. H na manipulao a personificao do servio,
por isso a incidncia do ISS e no do ICMS. No se trata de mercadoria
posta venda para qualquer pessoa. O produto feito sob encomenda
personalizado. Se for elaborado para a venda indiscriminada, sem
pessoalidade, remdio de prateleira, haver a incidncia de ICMS.
Tratar de fato gerador do ISS e ICMS, citando os arts. 155, II da
CRFB c/c art. 2 da LC 87/96 e art. 156, III da CRFB c/c art. 1 da
LC 116/03. Tratar do entendimento de STJ sobre o tema. Citar item
4.07 da lista anexa LC 116/03.
COMPETNCIA: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...
VARA .... (NICA/FAZENDA PBLICA/CVEL/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DE
PORTO ALEGRE/...
TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO DO MONTANTE INTEGRAL, DO DIREITO, DOS
PEDIDOS (CruS: Requer a Citao DOS RUS na pessoa de seu
representante legal, para levantar o valor ou e no prazo e na forma
da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, sob pena
de revelia; PPP Requer Permisso para a Produo de Provas, nos termos
da lei; $ - Requer seja julgada procedente ao bem como a condenao
do Ru Estado .... no pagamento todas as verbas sucumbenciais
devidas destacando as custas processuais e os honorrios
advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP - Requer Julgue
Procedente a presente ao, de extinguir ambas as cobranas feitas nos
termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignao em
favor do legtimo credor, o Municpio de Porto Alegre, bem como
extinguindo o crdito equivocadamente cobrado; Reafirma pedido de
autorizao para depsito, nos termos do art. 893 do CPC, conforme
ante exposto; Requer reconhecimento do efeito suspensivo
exigibilidade de ambos os lanamentos feitos, nos termos do art.
151, II do CTN c/c smula 112 STJ;), valor da Causa R$ 1.300.000,00
(valor maior da cobrana de ICMS) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes
termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ....,
OAB...
Jurisprudncia para entender o caso:
.... Hiptese em que o Tribunal de origem entendeu incidir
exclusivamente o ICMS sobre o preparo, a manipulao e o fornecimento
de medicamentos por farmcias de manipulao, pois haveria
preponderncia da mercadoria em relao ao servio. 2. O critrio da
preponderncia do servio ou da mercadoria, adotado pela redao
original do CTN de 1966 (art. 71, pargrafo nico), foi logo
abandonado pelo legislador. A CF/1967 (art. 25, II) previu a
definio dos servios pela legislao federal. O DL 406/1968 revogou o
art. 71 do CTN e inaugurou a sistemtica da listagem taxativa,
adotada at a atualidade (LC 116/2003). 3. A partir do DL 406/1968
(art. 8, 1), os servios listados submetem-se exclusivamente ao ISS,
ainda que envolvam o fornecimento de mercadorias. A regra a mesma
na vigncia da LC 116/2003 (art. 1, 2). A preponderncia do servio ou
da mercadoria no preo final irrelevante. 4. O Superior Tribunal de
Justia prestigia esse entendimento em hipteses anlogas (servios
grficos, de construo civil, hospitalares etc.), conforme as Smulas
156, 167 e 274/STJ. 5. Os servios prestados por farmcias de
manipulao, que preparam e fornecem medicamentos sob encomenda,
submetem-se exclusiva incidncia do ISS (item 4.07 da lista anexa LC
116/2003)... (Resp. 975.105/RS)
CONSTITUCIONAL. TRIBUTRIO. DELIMITAO DA COMPETNCIA TRIBUTRIA ENTRE
ESTADOS E MUNICPIOS. ICMS E ISSQN. CRITRIOS. SERVIOS FARMACUTICOS.
MANIPULAO DE MEDICAMENTOS. SERVIOS INCLUDOS NA LISTA ANEXA LC
116/03. INCIDNCIA DE ISSQN. 1. Segundo decorre do sistema normativo
especfico (art. 155, II, 2, IX, b e 156, III da CF, art. 2, IV da
LC 87/96 e art. 1, 2 da LC 116/03), a delimitao dos campos de
competncia tributria entre Estados e Municpios, relativamente a
incidncia de ICMS e de ISSQN, est submetida aos seguintes critrios:
(a) sobre operaes de circulao de mercadoria e sobre servios de
transporte interestadual e internacional e de comunicaes incide
ICMS; (b) sobre operaes de prestao de servios compreendidos na
lista de que trata a LC 116/03, incide ISSQN; e (c) sobre operaes
mistas, assim entendidas as que agregam mercadorias e servios,
incide o ISSQN sempre que o servio agregado estiver compreendido na
lista de que trata a LC 116/03 e incide ICMS sempre que o servio
agregado no estiver previsto na referida lista. Precedentes de
ambas as Turmas do STF. 2. Os servios farmacuticos constam do item
4.07 da lista anexa LC 116/03 como servios sujeitos incidncia do
ISSQN. Assim, a partir da vigncia dessa Lei, o fornecimento de
medicamentos manipulados por farmcias, por constituir operao mista
que agrega necessria e substancialmente a prestao de um tpico
servio farmacutico, no est sujeita a ICMS, mas a ISSQN. 3. Recurso
provido. (STJ, REsp 881.035/RS, Rel. Ministro TEORI ALBINO
ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/03/2008, DJe
26/03/2008)
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 18
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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 18 08/10/2012
Isabela adquiriu uma propriedade no Municpio de Manaus para produo
de leite que ser comprado pela cooperativa da qual associada. A
transao ocorreu em 03/03/2000.
Desde ento Isabela paga o ITR Unio.
Em 05/09/2011 o Municpio de Manaus editou a Lei 999999 que passa a
incluir o imvel de Isabela na zona urbana do mesmo Municpio a ser
exigido o IPTU a partir do prximo ano.
Em 20/01/2012 foi notificada pelo Municpio de Manaus para o
pagamento de IPTU no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
No dia 21/01/2012 recebe igualmente a notificao da Unio para o
pagamento do ITR no valor de R$ 900,00.
Sem saber o que fazer, ela o/a procura em seu escritrio para que
resolva os dois problemas de uma vez e avisa que s tem condio de
pagar o menor valor.
AO DE CONSIGNAO EM PAGAMENTO C/C TUTELA ANTECIPADA
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39, 47, 273, 282, 890, 893, 895
do CPC, arts. 151, IV, 156. VIII e 164, III do CTN, art. 109, I da
CRFB.
ARGUMENTOS: o imvel onde produz leite, apesar de estar dentro da
rea urbana do Municpio de Manaus, no enseja incidncia de IPTU e sim
ITR, pois possui caractersticas rurais. O ITR devido. Trabalhar
fato gerador do ITR e do IPTU. Tratar da base de clculo do ITR:
valor da terra nua (no inclui o valor do imvel). Tratar da base de
clculo do ITPU: o valor venal do imvel (terra + imvel). Citar os
arts. 156, I da CF; art. 32 do CTN (IPTU); Art. 153, VI da CF, art.
1, 2 da Lei 9393/96, art. 4 da Lei 4504/64 (estatuto da terra)
(ITR). Competncia da Justia federal, pois h interesse da Unio no
caso.
COMPETNCIA: justia federal. EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ... VARA
FEDERAL DA SEO JUDICIRIA DE MANAUS DO ESTADO ......
TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO INSUFICIENTE, DA TUTELA ANTECIPADA,
DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu Requer a Citao DOS RUS na pessoa de
seu representante legal, para que no prazo e na forma da lei tomem
as medias oportunas que achares conveniente, sob pena de revelia;
PPP Requer Permisso para a Produo de Provas, nos termos da lei; $ -
Requer seja julgada procedente ao bem como a condenao do Ru
Municpio de Manaus no pagamento de verbas sucumbenciais e honorrios
advocatcios, nos termos do art. 20 do CPC; RJP - Requer Julgue
Procedente a presente ao, de extinguir ambas as cobranas feitas nos
termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignao em
favor do legtimo credor, a Unio, bem como extinguindo o crdito
equivocadamente cobrado pelo Municpio de Manaus; Reafirma pedido de
autorizao para depsito, nos termos do art. 893 do CPC, conforme
ante exposto; Ratifica pedido de antecipao de tutela, nos termos do
art. 273, CPC, para os efeitos do disposto no art. 151, V do CTN,
conforme ante exposto), valor da Causa R$ 2.000,00 (valor de ITR,
maior valor cobrado) (Arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede
deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB ...
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 17
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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 17 07/10/2012
A empresa Vale tem atividade em vrios municpios brasileiros. Abriu
uma nova mina de explorao mineral em Ouro Mais que se situa no
Estado do Par, entretanto pela extenso da mina, esta se alastra por
debaixo do territrio do municpio vizinho Ouro Fino que se situa no
Estado de Mato Grosso.
A empresa foi surpreendida pela cobrana de ICMS pelos dois Estados,
e o vencimento de ambos no dia 30/09/2012. O Estado do Par cobrando
R$ 1.200.000,00 e o Estado do Mato Grosso cobrando R$
1.300.000,00.
Como advogado da empresa ajuze a medida cabvel.
AO DE CONSIGNAO EM PAGAMENTO
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39, , 282, 890, 893, 895 c/c 47,
897 todos do CPC, arts. 151, II CTN c/c smula 112 STJ e art. 156,
VIII e 164, III do CTN.
COMPETNCIA: justia estadual. Exmo. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...
VARA .... (CVIL/NICA/ESPECIALIZADA/FAZENDA PBLICA) DA COMARCA DE
OURO MAIS/ PAR
ARGUMENTOS: ICMS devido ao Par, pois o local da boca da mina (Ouro
Mais), onde ocorre a comercializao da mercadoria e, portanto onde
ocorre o fato gerador do ICMS. Tratar do fato gerador do ICMS art.
2, da LC 87/96 c/c art. 155, II da CRFB c/c art. 11 letra g da LC
87/96
TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO DO MONTANTE INTEGRAL, DO DIREITO, DOS
PEDIDOS (CruS: Requer a Citao DOS RUS na pessoa de seu
representante legal, para que no prazo e na forma da lei tomem as
medias oportunas que achares conveniente, sob pena de revelia; PPP
Requer Permisso para a Produo de Provas, nos termos da lei; $ -
Requer seja julgada procedente ao bem como a condenao do Ru Mato
Grosso no pagamento de verbas sucumbenciais e honorrios
advocatcios, nos termos do art. 20 do CPC; RJP - Requer Julgue
Procedente a presente ao, de extinguir ambas as cobranas feitas nos
termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignao em
favor do legtimo credor, o Estado do Par, bem como extinguindo o
crdito equivocadamente cobrado; Reafirma pedido de autorizao para
depsito, nos termos do art. 893 do CPC, conforme ante exposto;
Requer reconhecimento do efeito suspensivo exigibilidade de ambos
os lanamentos feitos, nos termos do art. 151, II do CTN c/c smula
112 STJ; Requer possa levantar o valor diferencial ao final, caso
se homologue a consignao em favor do ente que cobrou o menor valor,
no caso o Estado do Par), valor da Causa R$ 1.300.000,00 (valor
maior da cobrana de ICMS) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos,
pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB...
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 16
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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 16 06/10/2012
Mrio taxista na cidade de Mossor, teve iseno de IPI na compra de
seu veculo. Para ter direito a referida iseno Mrio tem que
permanecer 2 anos com o veculo.
Ocorre 3 meses aps a aquisio, Mrio se envolveu em um acidente. O
veculo sofreu perda total. Mrio acionou sua seguradora (ASOS
SA).
Em 15/06/2010 a Seguradora indenizou seu segurado e ficou com a
carcaa do veculo salvado.
Em 30/08/2012 Mrio notificado pela Receita a proceder ao pagamento
do IPI referente ao carro salvado, tendo em vista o art. 6 da Lei
8989/95 uma vez que o referido carro encontrava-se em circulao em
nome de 3 pessoa na cidade de So Jose do Rio Preto.
Em 10/09/2012 a Mrio o procura para que providencie a defesa cabvel
de seus direitos.
Informaes:
LEI N 8.989, DE 24 DE FEVEREIRO DE 1995. Dispe sobre a Iseno do
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, na aquisio de
automveis para utilizao no transporte autnomo de passageiros, bem
como por pessoas portadoras de deficincia fsica, e d outras
providncias
Art. 1 Ficam isentos do Imposto Sobre Produtos Industrializados IPI
os automveis de passageiros de fabricao nacional, equipados com
motor de cilindrada no superior a dois mil centmetros cbicos, de no
mnimo quatro portas inclusive a de acesso ao bagageiro, movidos a
combustveis de origem renovvel ou sistema reversvel de combusto,
quando adquiridos por:
I - motoristas profissionais que exeram, comprovadamente, em veculo
de sua propriedade atividade de condutor autnomo de passageiros, na
condio de titular de autorizao, permisso ou concesso do Poder
Pblico e que destinam o automvel utilizao na categoria de aluguel
(txi);
Art. 6 A alienao do veculo adquirido nos termos desta Lei e da Lei
no 8.199, de 28 de junho de 1991, e da Lei no 8.843, de 10 de
janeiro de 1994, antes de 2 (dois) anos contados da data da sua
aquisio, a pessoas que no satisfaam s condies e aos requisitos
estabelecidos nos referidos diplomas legais acarretar o pagamento
pelo alienante do tributo dispensado, atualizado na forma da
legislao tributria.
AO ANULATRIA
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39 e 282 CPC, art. 38, p. nico da
LEF, arts. 151, II e 156, X do CTN, smula n 112 STJ, arts, 1, I e 6
da Lei 8989/95,
ARGUMENTOS: arts. 1, I e 6 da Lei 8989/95. suspenso do IPI, no
ponto, tem finalidade extrafiscal, qual seja a de estimular os
meios de transporte pblico - no caso, nas condies especificadas em
lei, facilita-se a aquisio de veculo que instrumento de trabalho do
profissional taxista. A transferncia do carro para a seguradora
deriva do contrato de seguro firmado entre as partes e em funo do
sinistro ocorrido. No h o enriquecimento indevido por parte de
Mrio.
COMPETNCIA: justia federal. EXMO SR. DR. JUIZ FEDERAL DA .... VARA
FEDERAL DA SUBSEO JUDICIRIA DE MOSSOR DO ESTADO ...
TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO DO MONTANTE INTEGRAL, DA SUSPENSO DA
EXIGIBILIDADE DO CRDITO TRIBUTRIO (art. 151 do CTN c/c smula 112 do
STJ), DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu representante
legal para, querendo, apresentar contestao no prazo legal, sob pena
de revelia; PPP: permisso produo de provas por todos os meios em
Direito admitidos; $, a condenao da R ao pagamento todas as verbas
sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os
honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RPJ Requer
Julgue Procedente a presente ao, para fins de anular o lanamento
atacado extinguindo o crdito tributrio referente IPI, nos termos do
art. 156, X CTN; Reafirmar pedido para depsito do montante
integral, requerer a expedio da guia para realizar o depsito;
Requer a suspeno do crdito tributrio conforme explicitado, nos
termos do art. 151, II do CTN c/c smula 112 do STJ; Requerer o
levantamento do depsito se julgada procedente a ao, corrigido e
atualizado, na forma da lei), D-se a causa o valor de R$ ... (valor
de IPI) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento,
local ..., data ..., advogado ..., OAB ...
Para entender o caso:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTRIO. VIOLAO DO ART. 535 DO CPC. DEFICINCIA
NA FUNDAMENTAO. SMULA 284/STF. IPI. VECULO UTILIZADO POR
PROFISSIONAL TAXISTA. ISENO. ALIENAO EM PERODO INFERIOR AO
ESTABELECIDO NA LEGISLAO. INCIDNCIA, RESSALVADA A HIPTESE EM QUE A
TRANSFERNCIA DA PROPRIEDADE SE D PARA O FIM DE INDENIZAO, PELA
SEGURADORA, EM CASO DE SINISTRO QUE IMPLICA PERDA TOTAL DO BEM. 1.
No se conhece de Recurso Especial em relao a ofensa ao art. 535 do
CPC quando a parte no aponta, de forma clara, o vcio em que teria
incorrido o acrdo impugnado. Aplicao, por analogia, da Smula
284/STF. 2. Define o art. 6 da Lei 8.989/1995, em sua redao
original, que perde o benefcio da iseno do IPI o profissional
motorista de txi que o alienar, antes de trs anos, a pessoas que no
satisfaam s condies e requisitos estabelecidos em legislao prpria.
3. A suspenso do IPI, no ponto, tem finalidade extrafiscal, qual
seja a de estimular os meios de transporte pblico - no caso, nas
condies especificadas em lei, facilita-se a aquisio de veculo que
instrumento de trabalho do profissional taxista. 4. Cessa o
benefcio, contudo, se houver alienao antes do prazo definido na
legislao tributria (originalmente, 3 anos; atualmente, 2 anos). O
objetivo coibir a celebrao de negcio jurdico que, em carter
comercial ou meramente civil, atraia escopo lucrativo. 5. Na
hiptese dos autos, contudo, a situao diversa. A transferncia da
propriedade (no caso, sucata) decorreu do cumprimento de clusula
contratual, requisito para o recorrido receber a indenizao devida
pela companhia de seguro, aps acidente em evento que implicou perda
total do automvel. 6. Nesse contexto, ausente a inteno de utilizar
a legislao tributria para fins de enriquecimento indevido, deve ser
rejeitada a pretenso recursal. 7. Recurso Especial no provido.
(Resp 1310565/PB, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma,
julgado em 21/08/2012, DJe 03/09/2012)
STJ Notcias - IPI objeto de incentivo fiscal no pode ser cobrado na
transferncia de veculo seguradora - 05/09/2012
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justia (STJ) manteve deciso
que considerou incabvel a cobrana do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) de automvel que foi transferido para empresa
seguradora aps o recebimento de indenizao decorrente de sinistro,
que resultou na perda total do bem.
Para o relator do caso, ministro Herman Benjamin, no h como acolher
a tese da fazenda nacional, a qual colocaria a vtima do acidente,
na hiptese de pretender no se sujeitar tributao, na perversa situao
de aguardar o transcurso do prazo estipulado legalmente, para a sim
dar incio aos procedimentos de ressarcimento pela seguradora.
Aps o acidente que implicou a perda total do automvel, por fora de
contrato celebrado com a seguradora, o recorrido (taxista) estava
compelido a transferir o automvel, como condio para recebimento da
indenizao a que tinha direito. Inexiste escopo lucrativo em tal
situao, afirmou o relator.
No caso, um taxista adquiriu automvel Renault Clio para trabalhar
na cidade de Joo Pessoa recebendo os incentivos fiscais previstos
em lei federal. Em setembro do mesmo ano, ele sofreu grave acidente
que causou a perda total do veculo.
O carro sinistrado ficou nas mos da companhia seguradora. Dois anos
depois, o taxista comeou a receber notificaes da Secretaria da
Receita Federal cobrando o IPI, pois o automvel estaria emplacado
em nome de outra pessoa na cidade de So Paulo e circulando.
O motorista apresentou ao de anulao de dbito fiscal cumulada com
reparao de danos morais contra a fazenda nacional e a Real
Seguros.
Sem previso legal A Real Previdncia e Seguros S/A refutou o pedido
de indenizao em danos morais e argumentou que, de acordo com a Lei
8.989/95, a responsabilidade pelo pagamento do IPI no seria dela,
seguradora, mas sim do taxista, uma vez que vendeu o carro antes do
prazo estabelecido nessa lei.
Sustentou tambm que a indenizao paga ao taxista, em razo do
sinistro, compreendeu o valor do IPI, porque o motorista teria
recebido da seguradora quantia superior efetivamente paga na compra
do veculo.
Em primeiro grau, o pedido foi julgado procedente para determinar
que a fazenda nacional cancelasse o dbito do taxista. O juiz
entendeu que as provas trazidas aos autos comprovaram que o
motorista no alienou o veculo, tendo, na verdade, transferindo-o
para a Real Seguros. O pedido de danos morais foi julgado
improcedente.
A fazenda nacional apelou, mas o Tribunal Regional Federal da 5
Regio (TRF5) considerou incabvel a cobrana do IPI. No existe
previso legal que autorize a cobrana de tal imposto nos casos de
transferncia do bem por motivo de fora maior, afirmou o TRF5, cujo
entendimento foi mantido pela Segunda Turma do STJ. Processos: REsp
1310565.
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 15
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
BANCA.
BONS ESTUDOS!!!
ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 15 05/10/2012
A Seguradora Sul PB Seguros S/A conseguiu resgatar de um sinistro
ocorrido no caminho de uma transportadora alguns objetos do veculo
que possuem valor econmico, pois estes esto em perfeito estado. Com
isto, a sociedade empresarial em tela alienou os objetos
resgatados, em funo de no ter serventia para ela, que totalizou o
valor de R$20.000,00 (vinte mil reais).
Diante desta situao o fisco do Estado da Bahia enviou uma notificao
para que a sociedade empresarial PB Seguros S/A recolhesse o ICMS
relativo a venda dos objetos regatados.
Sem saber o que fazer a Seguradora o (a) procura em seu escritrio
para que resolva o problema.
Dessa forma, sabendo que a Seguradora no possui o total do valor da
notificao, mas apenas R$15.000,00 (quinze mil reais), formule a ao
adequada para a defesa dos seus interesses de forma completa e
fundamentada, com base no direito material e processual
tributrio.
AO ANULATRIA COM PEDIDO DE DEPSITO INSUFICENTE E TUTELA
ANTECIPADA
COMPETNCIA: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...
VARA ...(CVIL/NICA/ESPECIALIZADA/FAZENDA PBLICA) DA COMARCA .....
DO ESTADO DA BAHIA
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39 e 282 do CPC, art. 38, p. nico
da LEF, art. 151, II do CTN c/c smula 112 do STJ, art. 156, X do
CTN, arts. 273, 282, 585, 1, todos do CPC, bem como art. 151, V do
CTN.
ARGUMENTOS: Smula Vinculante 32. Sucata de veculos no mercadoria
(bem fabricado ou adquirido para circular). Habitualidade impedidas
de exercer atividade comercial ou industrial. Operao comercial sem
finalidade mercantil. Ps.: Sucateiro tem finalidade mercantil e
habitualidade. Salvados so bens que possuem algum valor econmico e
so repassados Autora pelos seus segurados aps o pagamento do
respectivo prmio, sendo que sua posterior venda apenas uma das
fases do contrato de seguro. Os bens salvados no constituem
mercadorias, que para o direito o bem fabricado ou adquirido com
objetivo de circulao. Alm disso, a Seguradora no exerce a atividade
de venda de carros e peas recuperadas de sinistro como sua
atividade fim, ou com a habitualidade necessria a caracterizao de
atividade mercantil que poderia ensejar a incidncia de ICMS. Tal
entendimento foi pacificado na jurisprudncia tendo gerado a Smula
Vinculante 32, plenamente aplicvel ao caso em tela. Na venda dos
salvados no h lucro, a seguradora vende para amenizar, minimizar
seu prejuzo, no h fim lucrativo. No atividade habitual da
seguradora. No incide ICMS. Para haver fato gerador do ICMS
necessrio vendas, com habitualidade e fim lucrativo. Para haver
incidncia do ICMS necessrio circulao econmica da mercadoria, tem
que haver transferncia de domnio, propriedade, operao mercantil. O
depsito tem que ser insuficiente j que o cliente no dispe de todo o
valor, por isso tem que ser feito o pedido de tutela antecipado
conjuntamente para que o crdito seja suspenso.
TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO INSUFICIENTE, DA TUTELA ANTECIPADA,
DO DIREITO, DOS PEDIDOS, (CRu, na pessoa de seu representante
legal, para, querendo, apresentar contestao no prazo legal, sob
pena de revelia; PPP; $, requer a condenao do ru no pagamento de
todas as verbas sucumbenciais devidas, destacando as custas
processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do
CPC; RJP requer que julgue procedente a presente ao para anular o
lanamento efetuado de ICMS extinguindo o crdito tributrio, nos
termos do art. 156, X do CTN; requer a autorizao para proceder ao
depsito do montante insuficiente; ao final, sendo julgada
procedente a presente ao, requer o levantamento do valor depositado
devidamente corrigido, nos termos legais; reafirma pedido de
deferimento de tutela antecipada, nos termos dos arts. 273 do CPC e
151, V do CTN, almejando a suspenso da exigibilidade do crdito
tributrio.), valor da causa R$ 20.000,00 (valor do lanamento de
ICMS) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede deferimento,
local ..., data ..., advogado ..., OAB...
Para entender o caso:
ICMS e alienao de salvados de sinistros - 1
O ICMS no incide sobre a alienao de salvados de sinistros pelas
seguradoras. Esse o teor da Smula Vinculante 32 cuja edio foi
aprovada pelo Plenrio aps dar provimento, por maioria, a recurso
extraordinrio interposto contra acrdo que, com base na Smula 152 do
Superior Tribunal de Justia - STJ, reputara cabvel essa incidncia.
Deliberou-se, ainda, que os Ministros decidam monocraticamente os
casos idnticos. Na mesma linha do que firmado no julgamento da ADI
1648/MG, anteriormente relatada, reconheceu-se a
inconstitucionalidade da expresso e a seguradora, constante do
antigo item 4 do 1 do art. 7 da Lei 6.374/89, do Estado de So
Paulo. Prevaleceu o voto do relator, Min. Gilmar Mendes, que
salientou, de incio, que o STF h muito possuiria jurisprudncia
contrria ao acrdo recorrido (ADI 1332 MC/RJ, DJU de 11.4.97),
segundo a qual no competiria aos Estados, mas Unio, tributar a
alienao de salvados, que se integraria operao de seguros (CF, art.
153, V). RE 588149/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 16.2.2011.
(RE-588149)
ICMS e alienao de salvados de sinistros - 2
Observou que, em razo de ser vedada s sociedades seguradoras, nos
termos do art. 73 do Decreto-lei 73/66, a explorao de qualquer
outro ramo de comrcio ou indstria, elas no seriam e nem poderiam
ser comerciantes de sucata. Acrescentou que, por disposio
contratual, as seguradoras receberiam por ato unilateral a
propriedade do bem nas hipteses em que, em decorrncia de sinistro,
tivesse este perdido mais de 75% do valor do segurado. Asseverou
que as companhias de seguro seriam obrigadas a pagar ao segurado
100% do valor do bem e que a posterior venda, por elas, dos
salvados teria, no mximo, o condo de recuperar parte da indenizao
que houvesse superado o dano ocorrido. Enfatizou que, por isso, no
haveria finalidade de obter lucro, nem, portanto, inteno comercial.
Registrou ser esse o sentido da jurisprudncia da Corte, conforme
depreendido do Enunciado 541 da sua Smula (O imposto sobre vendas e
consignaes no incide sobre a venda ocasional de veculos e
equipamentos usados, que no se insere na atividade profissional do
vendedor, e no realizada com o fim de lucro, sem carter, pois, de
comercialidade).RE 588149/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 16.2.2011.
(RE-588149)
ICMS e alienao de salvados de sinistros - 3
Concluiu que o objeto das operaes das seguradoras seria o seguro e
que a eventual venda dos salvados no os tornaria mercadorias,
porquanto as companhias seguradoras no possuiriam por objeto social
a circulao de mercadorias, constituindo a referida alienao um
elemento da prpria operao de seguro. Mencionou, tambm, que o STJ
teria cancelado o Enunciado 152 de sua Smula, o que demonstraria
adeso ao entendimento do STF. Alm disso, afirmou que a Lei paulista
9.399/96 teria dado nova redao Lei estadual 6.374/89, para excluir
a expresso e a seguradora de seu item 4 do 1 do art. 7, razo pela
qual teria havido perda de objeto da ADI 1390/SP (DJU de 6.2.2002).
Tal fato permitiria, ainda, deduzir que o Estado de So Paulo de
igual modo aderira s razes expendidas pela jurisprudncia do STF.
Vencidos os Ministros Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Ayres
Britto que negavam provimento ao recurso. RE 588149/SP, rel. Min.
Gilmar Mendes, 16.2.2011. (RE-588149)
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 14
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
BANCA.
BONS ESTUDOS!!!
ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 14 04/10/2012
A Sociedade Brasil Ltda, possui duas instalaes industriais situadas
em endereos diferentes dentro do Municpio do Rio de Janeiro - RJ. A
fbrica Y produz insumos que so utilizados pela fbrica Z e
transportados por caminho, de um estabelecimento para outro. A
empresa jamais efetuou o recolhimento do Imposto sobre a Circulao
de Mercadorias e Servios - ICMS sobre essa operao. No ltimo ms de
Setembro, a fiscalizao estadual lavrou auto de infrao e imposio de
multa contra a Sociedade Brasil Ltda., exigindo o recolhimento do
imposto sobre essa operao relativamente aos ltimos 5 (cinco) anos.
No foi apresentada defesa administrativa e o dbito est na iminncia
de ser inscrito na dvida ativa estadual. Sabe-se, ainda, que a
empresa participa constantemente de licitaes e no possui capital
financeiro, sendo imprescindvel a manuteno de situao regular
perante o fisco.
Como advogado da Sociedade Brasil Ltda., elabore a pea processual
cabvel acerca da questo, bem como para assegurar a suspenso da
exigncia do respectivo crdito tributrio.
RESPOSTA:
AO ANULATRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
COMPETNCIA: justia estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...
VARA ... (CVIL/FAZENDA PBLICA/ESPECIALIZADA/NICA) COMARCA DO RIO DE
JANEIRO RJ
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39, 282 e 273 do CPC, arts. 151,
V e 156, X do CTN, art. 38, p. nico da LEF, smula 166 STJ, art.
155, II da CRFB, art. 2 da LC 87/96.
ARGUMENTOS: smula 166 do STJ, o mero deslocamento de mercadorias
entre estabelecimentos comerciais do mesmo contribuinte no fato
gerador do ICMS. necessrio que exista circulao econmica do bem para
que se configure hiptese de incidncia do ICMS.
TPICOS: DOS FATOS, DA TUTELA ANTECIPADA, DO DIREITO, DOS PEDIDOS
(CRu, na pessoa de seu representante legal, para, querendo,
apresentar contestao, no prazo legal sob pena de revelia; PPP
requer a permisso para produo de provas; $, requer o pagamento do
ru no pagamento de todas as verbas sucumbenciais devidas destacando
as custas processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do
art. 20, 4 do CPC; RJP para que se anule o lanamento de ICMS feito
indevidamente, nos termos do art. 156, X do CTN; reafirma pedido de
tutela antecipada, nos termos do art. 151, V do CTN c/c art.273 do
CPC), valor da causa R$ .... (valor do ICMS) (arts. 258 a 261 do
CPC), nestes temos, pede deferimento, local ...., data ....,
advogado ...., OAB ....
sugesto da equipe para redao da pea:
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA ... (CVEL/FAZENDA
PBLICA/NICA/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO - RJ
(10 linhas)
SOCIEDADE BRASIL LTDA, portadora de CNPJ n. ..., com inscrio n. ...
na Junta ..., contrato social em anexo, com sede domiciliada na
...(endereo), vem, por seu advogado, com endereo para receber
intimaes na ...nos termos do art. 39, CPC, respeitosamente, presena
de Vossa Excelncia, nos termos do no art. 38 da LEF (lei 6.830/80),
arts. 273, 282, 585, 1, todos do CPC, bem como arts. 151, V e 156,
X, ambos do CTN, propor a presente
AO ANULATRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
em face do ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Pessoa Jurdica de Direito
Pblico Interno, endereo, e sua FAZENDA PBLICA ESTADUAL, pelos
motivos de fato e de Direito a seguir expostos:
I DOS FATOS
A Sociedade Brasil Ltda recebeu lanamento de Imposto sobre a
Circulao de Mercadorias e Servios ICMS, cobrada pelo Estado do Rio
de Janeiro, em razo de possuir duas instalaes industriais situadas
em endereos diferentes dentro do Municpio do Rio de Janeiro - RJ.
Sendo que a fbrica Y produz insumos que so utilizados pela fbrica Z
e transportados por caminho, de um estabelecimento para outro. No
ltimo ms de Fevereiro, a fiscalizao estadual lavrou auto de infrao
e imposio de multa contra a Sociedade Brasil Ltda., exigindo o
recolhimento do imposto sobre essa operao relativamente aos ltimos
10 (dez) anos. No foi apresentada defesa administrativa e o dbito
est na iminncia de ser inscrito na dvida ativa estadual. Sabe-se,
ainda, que a empresa participa constantemente de licitaes, sendo
imprescindvel a manuteno de situao regular perante o fisco.
Portanto pretende, atravs da ao em tela, conseguir invalidar a
referida cobrana, vide fundamentos jurdicos a seguir
expostos.
II DA TUTELA ANTECIPADA
flagrante a certeza do bom direito do autor, estando presente o
requisito do fumus boni iuris, necessrio para que se possa acolher
o intento do autor da presente de ver deferida a tutela principal
almejada de modo antecipatrio.
Agregue-se ao fato a certeza latente de que paira risco eminente de
dano substancial e irreparvel para o autor caso no se possa deferir
a tutela antecipada, dano este que segue minuciosamente explicado
no documento x em anexo acostado. fundamental para o autor que se
possa conseguir a suspenso da exigibilidade do crdito, nos termos
do art.151, V do CTN, para que o prejuzo injusto no se materialize
no curso do processo.
Nesses termos, pede a V.Ex que acolha pedido de deferimento de
antecipao de tutela, j que esto presentes os requisitos do fumus
boni iuris e do periculum in mora. Face todo o esposado, formaliza
pedidos:
III DO DIREITO. OS FUNDAMENTOS DO PEDIDO.
A questo em tela bastante conhecida e de entendimento pacificado na
doutrina e jurisprudncia nacional, no sentido de ser indevida a
cobrana feita pela fazenda do Rio de Janeiro, j que no ocorreu fato
gerador para incidncia do tributo em tela.
De acordo com a Smula n 166 do Superior Tribunal de Justia, no
incide ICMS no simples deslocamento de mercadoria de um para outro
estabelecimento do mesmo contribuinte.
Frise-se que segundo a regra constitucional a nfase se d na operao
de circulao fsica e econmica com transferncia de titularidade, o
que no caso concreto no ocorreu.
Ciente da inconstitucionalidade acusada que pede o autor seja
afastada incidentalmente a aplicao da cobrana do tributo atacado,
invalidando o lanamento e libertando o contribuinte da submisso a
seus efeitos. Por assim ser formaliza pedidos:
IV DO PEDIDO
Requer:
a) a citao da r na pessoa de seu representante legal, para
querendo, apresentar contestao no prazo legal, sob pena de
revelia;
b) que seja permitida a produo de todos os meios de prova admitidos
em direito;
c) a condenao da r ao pagamento de todas as verbas sucumbenciais
devidas destacando as custas processuais e os honorrios
advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC;
d) que seja julgada procedente a ao para fins de se anular o
lanamento, declarando indevida a tributao nos moldes em que foi
feita, reconhecendo-se a inexatido do valor cobrado e extinguindo o
crdito tributrio de ICMS nos termos do art. 156, X do CTN;
e) reafirma pedido de deferimento de tutela antecipada, nos termos
dos arts. 273 do CPC e 151, V do CTN, almejando a suspenso da
exigibilidade do crdito tributrio.
D-se o valor da causa de R$ ... (valor do ICMS) . (arts. 258 a 261
do CPC)
Nestes termos, pede deferimento.
Local ... e data ...
Advogado ... OAB n ...
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 13
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
BANCA.
BONS ESTUDOS!!!
ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 13 03/10/2012
Jos das Couves, famoso empresrio do ramo de entretenimento, possui
um parque de diverses chamado Parque Feliz Ltda na cidade de
Saquarema no Estado do Rio de Janeiro. Jos das Couves realizou um
contrato com a sociedade empresarial Publico Tudo Ltda para que
realizasse a publicidade de seu empreendimento na referida cidade
no intento de divulgar suas atividades. Ocorre que a publicidade no
foi feita do jeito acordado, ocasionando dvidas da populao local em
relao aos preos e ainda sobre as atraes. Com isso, alguns clientes
fizeram diversas reclamaes ao chegar ao Parque Feliz Ltda, pois a
publicidade realizada no estava de acordo com o que estava sendo
mostrado no momento. Diante disto, Jos das Couves ingressou com ao
de danos morais em face da sociedade empresarial Publico Tudo Ltda,
gerando uma indenizao de danos morais em virtude de todos os
prejuzos ocasionados pelo equvoco da publicao.
A Receita Federal notificou Jos das Couves para que procedesse o
recolhimento do IR referente aos valores recebidos de danos
morais.
Sem saber o que fazer o proprietrio da sociedade empresarial Parque
Feliz Ltda o(a) procura em seu escritrio para que resolva o
problema.
Dessa forma, na qualidade de advogado(a), formule a ao adequada
para a defesa dos seus interesses, de forma completa e
fundamentada, com base no direito material e processual
tributrio.
AO ANULATRIA
COMPETNCIA: justia federal. EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ... VARA
FEDERAL DA SUBCESSO DE ..... DO ESTADO ....
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 39 e 282 do CPC, art. 38, p. nico
da LEF, art. 151, II do CTN c/c smula 112 do STJ, art. 156, X do
CTN, art. 153, III e 2 da CF, smula 215 STJ (por analogia), smula
136 STJ, art. 109 da CF (interesse da Unio).
ARGUMENTOS: Smula 498, STJ. As verbas de carter indenizatrio no so
passveis de tributao por IR. No h acrscimo patrimonial e sim
recomposio por um dado sofrido. Aplicao por analogia do
entendimento esposado nas smulas 215 e 136 do STJ, vez que tambm
tratam da no incidncia de IR sobre o recebimento de verbas
indenizatrias.
TPICOS: DOS FATOS, DO DEPSITO DO MONTANTE INTGRAL E DA SUSPENSO DA
EXIGIBILIDADE DO CRDITO TRIBUTRIO (ART. 151 II CTN c/c SMULA 112
STJ), DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu representante
legal, para, querendo, apresentar contestao, sob pena de revelia;
PPP requer a permisso para a produo de provas por todos os meios
admitidos em Direito; $, Requer a condenao do ru no pagamento de
todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas
processuais e os honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do
CPC; RJP para que seja anulado o lanamento de IR, requer a extino
do crdito tributrio, nos termos do art. 156, X do CTN; requer
autorizao para proceder ao depsito do montante integral, para
suspenso do crdito tributrio, nos termos do art. 151, II do CNT c/c
smula 112 do STJ; requer, ao final, sendo julgado procedente a
presente ao para efetuar o levantamento do depsito devidamente
corrigido, nos termos legais;), Valor da Causa R$ ... (valor lanado
de IR) (arts. 258 a 261 do CPC), nestes temos, pede deferimento,
local ..., data ..., advogado ..., OAB ...
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 12
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
BANCA.
BONS ESTUDOS!!!
ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 12 02/10/2012
Caio de 74 anos, aposentado, sofreu um infarto em 13/06/2012. A
partir da foi considerado portador de cardiopatia grave.
Ciente de sua condio requereu administrativamente Secretaria da
Receita Federal a iseno de IR, juntando toda documentao
comprobatria do fato, inclusive laudo pericial emitido por rgo
pblico. Ocorre que o seu pedido foi negado.
Caio o procura para que solucione o problema.
AO DECLARATRIA
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 4, 39 e 282 do CPC.
COMPETNCIA: justia federal. EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ... VARA
FEDERAL DA SUBSEO JUDICIRIA ... DO ESTADO ...
ARGUMENTOS: art. 6, XIV da Lei 7713/89. H o direito iseno, mesmo
que a doena tenha sido contrada aps a aposentadoria.
TPICOS: DOS FATOS, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu
representante legal para, querendo, apresentar contestao no prazo
legal, sob pena de revelia; PPP permisso para produo de provas; $,
requer a condenao do Ru no pagamento de todas as verbas
sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os
honorrios advocatcios, nos termos do art. 20, 4 do CPC; RJP para
que se declare o direito iseno do Autor, nos termos retro
mencionados; requer que, caso seja feito o lanamento por parte da
Fazenda, no curso da presente ao, possa o Autor pleitear a concesso
da tutela antecipada para atacar os efeitos deste eventual
lanamento e assim suspender a exigibilidade do crdito tributrio,
nos termos do art. 151 V do CTN; requer que, caso, sendo feito o
lanamento, no curso da presente ao, a sentena de mrito tenha
eficcia desconstitutiva para fins de anular o lanamento feito e
considerar extinto o crdito tributrio, nos termos do art. 156 X do
CTN), Valor da Causa R$ .... (arts. 258 a 261 do CPC), nestes
termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ....,
OAB.
Jurisprudncia para entender o caso:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
ACRDO RECORRIDO QUE ASSENTA A INEXISTNCIA DE ISENO DO IMPOSTO DE
RENDA POR NO TER SIDO COMPROVADO SER O RECORRENTE PORTADOR DE
CARDIOPATIA GRAVE. RECURSO ESPECIAL INADMISSVEL ANTE A INCIDNCIA DA
SMULA 7/STJ. 1. De acordo com o art. 6, XIV, da Lei n. 7.713/88,
ficam isentos do imposto de renda os proventos de aposentadoria ou
reforma percebidos pelos portadores de cardiopatia grave, com base
em concluso da medicina especializada, mesmo que a doena tenha sido
contrada depois da aposentadoria ou reforma. Nos termos, ainda, do
art. 30 da Lei n. 9.250/95, a partir de 1 de janeiro de 1996, para
efeito do reconhecimento de novas isenes de que tratam os incisos
XIV e XXI do art. 6 da Lei n. 7.713/88, a molstia dever ser
comprovada mediante laudo pericial emitido por servio mdico
oficial, da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municpios. 2. No caso concreto, conforme consignado pelo Tribunal
de origem, o laudo elaborado pela Junta Mdica Oficial da Polcia
Civil do Distrito Federal concluiu que o autor/periciando foi
submetido a implante de marca-passo definitivo, encontra-se
assintomtico, inclusive sem uso de medicamentos, o que lhe retira a
caracterizao de portador de cardiopatia grave. Consta do acrdo
recorrido, ainda, que no h nos autos comprovao de que o autor
portador de cardiopatia grave; ao contrrio, o nico laudo mdico
colacionado pelas partes concluiu que o autor, "de acordo com os
critrios estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Cardiopatia,
enquadra-se na Classe I, no sendo caracterizado como portador de
cardiopatia grave". E depois de ressaltar que, em conformidade com
o Manual de Percia Mdica mencionado pelo prprio autor, a
cardiopatia considerada grave apenas para os casos especificados
nas Classes II, III e IV, o Tribunal de origem arrematou: "Assim,
considerando que o conjunto ftico-probatrio carreado para os autos
concluiu que o autor/apelante no portador de cardiopatia de
natureza grave, impe-se a manuteno da r. sentena recorrida." Dessa
forma, no cabe a esta Corte infirmar a concluso adotada na origem,
eis que para tanto seria necessria a anlise do contexto
ftico-probatrio dos autos, procedimento que no se coaduna com a
natureza do recurso especial, nos termos da Smula 7/STJ. 3. Agravo
regimental no provido. (STJ, AgRg no AREsp .913/DF, Rel. Ministro
Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 02/08/2011, DJe
09/08/2011)
TRIBUTRIO E PROCESSUAL CIVIL. IMPOSTO DE RENDA. ISENO. MOLSTIA
GRAVE. LIVRE CONVENCIMENTO. 1. No h nulidade por ofensa ao art.
535, inciso II, do CPC no acrdo que, mesmo sem ter examinado
individualmente cada um dos argumentos trazidos pelo vencido,
decide de modo integral e com fundamentao suficiente a controvrsia
posta. No caso em apreo, o Tribunal regional foi claro ao declarar
a iseno tributria do recorrido por ser pessoa possuidora de
cardiopatia grave. 2. Ademais, o artigo 30 da Lei n 9.250/95 no
vincula o magistrado em sua livre apreciao de provas dos autos,
apesar da condio imposta pelo dispositivo, que exige laudo pericial
oficial para concesso de iseno do imposto de renda aos portadores
de molstias graves. Precedentes. 3. Recurso especial no provido.
(STJ, REsp 1251099/SE, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma,
julgado em 06/03/2012, DJe 16/03/2012)
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 11
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
BANCA.
BONS ESTUDOS!!!
ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 11 01/10/2012
O Municpio de So Lus, visando aumentar a industrializao em seu polo
industrial, a criao de empregos na regio editou lei concedendo
iseno de IPTU durante 8 anos as empresas que se instalassem na rea,
desde que: a) gerassem 50 empregos na regio; b) investissem R$
75.000,00 e c) do total de empregados 10% tem que ser composto por
pessoas com necessidades especiais.
A empresa Alumnio S.A. ao tomar cincia de tal lei resolve se
transferir para o municpio de So Luis.
Cumpre todas as condies exigidas e entrega Administrao Municipal
seu pedido de iseno de IPTU, o que lhe deferido.
Entretanto, no ano seguinte o Municpio revoga a referida lei.
Preocupada a empresa o contrata para que garanta seus
direitos.
AO DECLARATRIA
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 4, 39 e 282 do CPC, arts. 178 e
179 do CTN, smula 544 STF.
ARGUMENTOS: isenes onerosas concedidas por prazo certo no pode ser
revogadas. Assim, a empresa faz jus a iseno durante os 8 anos,
conforme determina a lei municipal. A revogao valer para novas
empresas, para empresas que ainda no se instalaram. Arts. 178 e 179
do CTN. Smula 544 STF.
COMPETNCIA: justia estadual. Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ....
Vara ... da Comarca de So Lus/....
TPICOS: DOS FATOS. DO DIREITO. DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu
representante legal para, querendo, apresentar contestao no prazo
legal, sob pena de revelia; PPP permisso para produo de provas; $,
requer a condenao do Ru no pagamento das custas e honorrios
sucumbenciais, nos termos do art. 20 do CPC; RJP para que se
declare o direito iseno do Autor, nos termos retro mencionados),
Valor da Causa R$ .... (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos,
pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB.T.D.P.
- TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 10
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
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ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 10 30/09/2012
A empresa XXX S.A criou para seus funcionrios uma entidade de
previdncia fechada que permitir a complementao da aposentadoria. A
referida entidade foi devidamente registrada e constituda na forma
da lei.
A referida empresa no efetua nenhum desconto de seus funcionrios,
contribui sozinha para a constituio do fundo.
No 1 ano de sua constituio registrou em conta um saldo de R$
2.000.000,00 (dois milhes de reais).
No segundo ano, entretanto, soube que entidade similar foi
notificada para o pagamento de IR mais multa pela no declarao dos
valores arrecadados.
Com receio, a entidade o procura em seu escritrio para que
solucione o caso.
AO DECLARATRIA
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 4, 39 e 282 do CPC, art. 150, VI,
c da CRFB, smula n 730 do STF.
ARGUMENTOS: as entidades de previdncia privada quando no exigem
contribuio de seus associados tm direito imunidade. Smula n 730
STF. A entidade no possui finalidade lucrativa, apenas visa a
complementao da aposentadoria dos trabalhadores.
COMPETNCIA: justia federal. Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da ... Vara
Federal da Seo Judiciria de .... da Subseo de .... do Estado
.....
TPICOS: DOS FATOS, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu
representante legal para, querendo, apresentar contestao no prazo
legal, sob pena de revelia; PPP permisso para produo de provas; $,
requer a condenao do Ru no pagamento das custas e honorrios
sucumbenciais, nos termos do art. 20, P. 4 do CPC; RJP para que se
declare a imunidade do Autor, nos termos retro mencionados), Valor
da Causa R$ .... (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede
deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB.
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 9
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
BANCA.
BONS ESTUDOS!!!
ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 9 29/09/2012
O Sindicato dos Vigilantes de Curitiba possui dois imveis. At
agosto/2011 os dois imveis era utilizados pela entidade para o
atendimento aos sindicalizados.
Em agosto de 2011 alugou um dos imveis para 3 particular.
A renda auferida com o referido aluguel totalmente revertida para o
atendimento dos sindicalizados, para melhoria dos servios prestados
ao sindicalizado.
Visando garantir sua imunidade, o Sindicado pede
administrativamente que lhe seja reconhecido o direito de no pagar
o IPTU do referido imvel, o que lhe negado.
O sindicato tem receio de ser cobrado pelo IPTU relativo ao imvel
alugado por isso em 20/12/2011 o sindicado o procura em seu
escritrio para que solucione o problema.
AO DECLARATRIA
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 4, 39 e 282 do CPC, art. 150, VI
c da CRFB, smula n 724 do STF
ARGUMENTOS: aplicao por analogia da smula 724 do STF. As entidades
do inciso VI do art. 150 da CRFB tm imunidade das rendas auferidas
em alugueis de imveis a 3os no imunes, assim, o sindicado dos
vigilantes tm direito a imunidade no devendo pagar IPTU vez que as
verbas so redirecionadas a consecuo das finalidades institucionais
do sindicado.
TPICOS: DOS FATOS, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (CRu, na pessoa de seu
representante legal para, querendo, apresentar contestao no prazo
legal, sob pena de revelia; PPP permisso para produo de provas; $,
requer a condenao do Ru no pagamento das custas e honorrios
sucumbenciais, nos termos do art. 20 do CPC; RJP para que se
declare a imunidade do Autor, nos termos retro mencionados), Valor
da Causa R$ .... (arts. 258 a 261 do CPC), nestes termos, pede
deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB.
COMPETNCIA: justia estadual. Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da .....
Vara ... Comarca de Curitiba/....
T.D.P. - TREINAMENTO DIRIO DE PEAS
ESPELHO TDP 8
CONTINUAMOS SEM DISCUTIR O ESPELHO NO POST. NO H RECURSO PARA A
BANCA.
O ESPELHO DAS EPEs J EST CONFORME O PROF. PEDRO DEU EM SALA
ONTEM.
BONS ESTUDOS!!!ANA CAROLINA LINHARES
COORDENADORA DA EPAT
TDP 8 27/09/2012
Em 20 de dezembro de 2006, foi proposta execuo fiscal contra a
sociedade empresarial Sonho Meu Ltda., visando cobrana de COFINS
Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social e respectivas
multas, relativas ao perodo de apurao compreendido entre novembro e
dezembro de 2000.
No entanto, visa este executivo fiscal cobrana da contribuio para o
PIS Programa de Integrao Social, e respectivas multas, referentes
ao perodo de apurao compreendido entre fevereiro e dezembro de
2003, bem como as multas decorrentes de descumprimento de obrigao
acessria, em virtude de atraso e/ou irregularidades na DCTF dos
exerccios de 2001, 2003 e 2004.
Conforme informao da Fazenda Pblica Exequente, s fls. 80, o dbito
relativo COFINS, consubstanciado na CDA n. XXX, foi integralmente
quitado, ensejando a extino da execuo em relao a esta inscrio. Em
relao inscrio n. XXY, decorrente do descumprimento das obrigaes
acessrias relativas s DCTFs, foi determinada a suspenso da execuo
pelo prazo necessrio extino do dbito, tendo em vista sua incluso em
parcelamento que j foi quitado, razo pela qual o sistema da Receita
Federal excluiu de sua base de dados qualquer meno a esta inscrio,
conforme se verifica a partir de simples leitura do documento
anexo.
Em relao inscrio remanescente, de n. XXZ, a sociedade empresarial
Sonho Meu Ltda tem documentos que comprovam que o crdito tributrio
perseguido encontra-se integralmente pago, mas foi equivocadamente
efetuado pela sociedade, por erro contbil, tendo sido utilizado o
cdigo de receita 6106, reservado s empresas de pequeno porte
optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e
Contribuies das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte
Sistema SIMPLES, o que no seria a situao da empresa. Vale ressaltar
que o valor global dos recolhimentos equivocadamente efetuados
perfaz o montante de R$ 25.540,17 (vinte e cinco mil, quinhentos e
quarenta reais e dezessete centavos), e o valor dos tributos
devidos, apurados em R$ 22.398,57 (vinte e dois mil, trezentos e
noventa e oito reais e cinquenta e sete centavos), mas a sociedade
empresarial Sonho Meu Ltda procedeu compensao administrativa dos
valores recolhidos mediante o errneo cdigo de receita, tendo
apresentado os Pedidos de Compensao Perd-Dcomp.
Diante desta situao a sociedade empresarial Sonho Meu Ltda, procura
seu escritrio de advocacia no intuito de ter a desconstituio das
certides de dvida ativa que lastreia a execuo em tela. Elabore a
medida mais adequada para a situao em questo de modo que haja mais
celeridade no processo sem a necessidade de dilao probatria.
EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE (OBJEO DE NO EXECUTIVIDADE)
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: art. 5, XXXV e LV da CRFB, art. 3, p.
nico da LEF, art. 204, p. nico do CTN, arts. 580, 586 e 618 do CPC,
smula n 393 do STJ, art. 269, IV do CPC, 156, V do CTN, art. 109, I
da CRFB
COMPETNCIA: juzo da execuo fiscal. Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da
... Vara Federal (competente para a execuo fiscal) da Subseo
Judiciria .... do Estado .....
TPICOS: DOS FATOS, DO CABIMENTO DA EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE (EPE),
DAS PROVAS DOCUMENTAIS EM ANEXO, DO DIREITO AOS HONORRIOS
ADVOCATCIOS, DO DIREITO, DOS PEDIDOS (Requer acolha a presente
exceo de pr-executividade, para fins de extinguir da Execuo Fiscal
atacada extinguindo o crdito tributrio exequendo, declarando a
nulidade do ttulo executivo, a inexistncia da dvida e ordenando o
cancelamento do termo de inscrio em dvida ativa; Requer possa V.
Exa. INTIMAR a exequente exepta para dar cincia do feito; Requer a
condenao da Exequente ao pagamento das verbas sucumbenciais
devidas, destacando os honorrios de advocacia), nestes termos pede
deferimento, local ..., data .... advogado..., OAB ...
ARGUMENTOS: Conforme informao da Fazenda Pblica, s fls. 80, o dbito
relativo COFINS, consubstanciado na CDA n. XXX, foi integralmente
quitado, ensejando a extino da execuo em relao a esta inscrio, com
base no art. 794, I, do Cdigo de Processo Civil. Em relao inscrio
n. XXY, decorrente do descumprimento das obrigaes acessrias
relativas s DCTFs, foi determinada a suspenso da execuo pelo prazo
necessrio extino do dbito, tendo em vista sua incluso em
parcelamento.
Neste sentido, importante ressaltar que j houve a quitao total
deste parcelamento, razo porque o sistema da Receita Federal
excluiu de sua base de dados qualquer meno a esta inscrio, conforme
se verifica a partir de simples leitura do documento anexo, sendo
importante, portanto, a extino da execuo tambm em relao a esta
inscrio, nos termos do art. 794, I, do Cdigo de Processo Civil. Em
relao inscrio remanescente, de n. XXZ, cumpre Excipiente demonstrar
que o suposto crdito tributrio perseguido encontra-se integralmente
pago. No entanto, referido pagamento foi equivocadamente efetuado
pela Excipiente, em razo de erro contbil, tendo sido utilizado o
cdigo de receita 6106, reservado s empresas de pequeno porte
optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e
Contribuies das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte
Sistema SIMPLES, o que no seria a situao da Excipiente.
No intuito de demonstrar de forma clara os pagamentos, a Excipiente
os elenca a seguir os VALORES RECOLHIDOS PELA EXCIPIENTE ATRAVS DO
CDIGO DE RECEITA RESERVADO AO SIMPLES; Deste modo, verifica-se que
o valor global dos rec