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TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
ICE FRUIT
Alaíse Mikaelle Alves Ferreira Rm: 22.072
Amanda Claret Ribeiro Rm: 22.055
Noeli Camiotto Da Silva Rm: 22.043
Suellen Sakihara Nogueira Rm: 22.049
Thayná Letícia Cutri Rennó Rm: 22.062
Professora Orientadora: Marcia Cristina dos Santos Ferreira
São Caetano do Sul / SP
2013
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Etec “JORGE STREET”
1
Ice Fruit
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do Diploma de Técnico em Administração.
São Caetano do Sul / SP
2013
2
Resumo
A empresa tem o objetivo de produzir sorvete a base de soja em São Caetano
do Sul com baixo teor de gordura e oferecer soluções que superem as suas
expectativas trabalhando com responsabilidade social e respeito ao meio ambiente.
O presente projeto substitui a matéria-prima proveniente do leite por nutrientes da
soja. Ao pretender a liderança de mercado no País, a empresa atende revendedores
e consumidores com a máxima qualidade, capacitando seus funcionários e
promovendo um desenvolvimento sustentável. O sorvete a base de soja será um
produto diferenciado no mercado consumidor. Através de pesquisas de mercado e
pela internet, com bases nas informações sobre a saúde da população brasileira. A
organização visa além de tudo a saúde e bem-estar do nosso público-alvo, pois as
pessoas podem ingerir estes alimentos sem restrição, independentemente de
possuírem doenças/distúrbios a seguir: Intolerância a lactose e Obesidade mórbida.
Palavras-Chave: Sorvete , Soja , Intolerância a Lactose , Saúde , Obesidade
3
Abstract
The company aims to produce soy-based ice cream in São Caetano do Sul
with low fat content and offer solutions that exceed its expectations by working with
social responsibility and respect for the environment. The present project replaces
the raw material for nutrients derived from soy milk. To be the market leadership in
the country, the company serves retailers and consumers with the highest quality,
empowering employees and promoting sustainable development. The soy-based ice
cream is a distinguished in the consumer market. Across market research on the
internet and bases of information on the health of the population. The organization
aims besides all the health and welfare and our target customers because people
can eat these foods without restriction, freely, whether they have diseases / disorders
following: Lactose Intolerance and morbid obesity.
Keywords: Ice Cream, Soy, Lactose Intolerance, Health, Obesit
4
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Gráfico de consumo ao ano de sorvete. ................................................... 29
Figura 2 – Grafico e produção de sorvete no Brasil .................................................. 29
Figura 3 – Informações Gerais .................................................................................. 35
Figura 4 – Ranking do mercado mundial. .................................................................. 40
Figura 5 – Pagina inicial ............................................................................................ 40
Figura 6 – Informações sobre o sorvete. ................................................................... 41
Figura 7 – Informações sobre produtos Lácteos. ...................................................... 41
Figura 8 – Missão da empresa .................................................................................. 42
Figura 9 – Visão da empresa .................................................................................... 42
Figura 10 – Localização da empresa ........................................................................ 43
Figura 11 – Tabela nutricional ................................................................................... 44
Figura 12 – Organograma ......................................................................................... 45
Figura 13 – Pasteurizadora ....................................................................................... 48
Figura 14 – Tina de Maturação ................................................................................. 48
Figura 15 – Produtora................................................................................................ 48
Figura 16 – Liquidificador .......................................................................................... 49
Figura 17 – Layout .................................................................................................... 49
Figura 18 – Caminhão pequeno frigorifico................................................................. 50
Figura 19 – Gastos totais .......................................................................................... 51
Figura 20 – Estimativa de lucro mensal..................................................................... 51
Figura 21 – Capital Social ......................................................................................... 53
5
Sumário
Introdução ................................................................................................................ 07
1 – ESTUDO SOBRE A OBESIDADE NO BRASIL E EM SÃO CAETANO DO SUL
................................................................................................................................. .08
1.1 – Obesidade ...................................................................................................... 08
1.2 – Obesidade Infantil........................................................................................... 09
1.3 – Diagnóstico de Obesidade ............................................................................. 09
1.4 – Como evitar a Obesidade ............................................................................... 10
1.5 – Dicas para evitar a Obesidade ....................................................................... 11
1.6 – Alimentação saudável .................................................................................... 11
1.7 – Complicações possiveis ................................................................................. 12
1.8 – Tratamento de Obesidade .............................................................................. 12
1.9 – Índices de Obesidade aumentam no Brasil .................................................... 13
1.9.1 – Estatísticas.................................................................................................13
1.10 – Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolas da rede pública de São
Caetano do Sul .......................................................................................................... 14
1.11 – A Obesidade e a Região do ABC ................................................................. 14
1.12 – Pesquisa do IBGE contribuirá para combater Obesidade ............................ 15
1.13 – 1º Encontro do Grupo de Obesidade ............................................................ 17
1.14 – Sancaetanenses assistem à palestra sobre obesidade mórbida .................. 17
2 – A INTOLERÂNCIA A LACTOSE ....................................................................... .19
2.1 – O que é Intolerância à lactose? ...................................................................... 19
2.2 – Causas ........................................................................................................... 20
2.3 – Exames .......................................................................................................... 21
2.4 – Sintomas de Intolerância à lactose ................................................................. 21
2.5 – Buscando ajuda médica ................................................................................. 21
2.6 – Tratamento de Intolerância à lactose ............................................................. 22
2.7 – Expectativas ................................................................................................... 23
2.8 – Complicações possíveis ................................................................................. 23
2.9 – Prevenção ...................................................................................................... 23
3 – O mercado do sorvete no Brasil e no mundo ................................................ .24
3.1 – O mercado ...................................................................................................... 24
3.2 – Obstáculos ...................................................................................................... 24
3.3 –Fator Preço ...................................................................................................... 25
3.4 – Cultura ............................................................................................................ 25
3.5 – Mundança Cultural ......................................................................................... 26
3.6 – Sorveterias Crescem com apelo à "Classe A" ................................................ 27
6
3.6.1 – O Estado de S. Paulo ................................................................................ 27
3.7 – Produção e Consumo de Sorvetes no Brasil .................................................. 28
3.8 – Mercado Aberto - Sobremesa ........................................................................ 29
3.9 – Sorvetes Jundiá .............................................................................................. 30
3.10 – Alimentos.......................................................................................................30
3.11 – Internacionalização........................................................................................32
3.12 – Dia Nacional do Sorvete................................................................................32
4 – Desenvolvimento da Empresa ........................................................................ .34
4.1 – Produtora e distribuidora de sorvetes Ice Fruit ............................................... 34
4.2 – Analise de mercado ........................................................................................ 35
4.3 – Planos de Marketing ....................................................................................... 38
4.3.1 – Pesquisa de Mercado Consumidor ............................................................ 38
4.3.2 – Site ............................................................................................................ 39
4.3.3 – Descrição do Produto ................................................................................ 42
4.3.4 – Estratégia de Marketing ............................................................................. 43
4.3.5 – Estrutura Comercialização/Distribuição ..................................................... 43
4.4 – Plano Operacional .......................................................................................... 44
4.5 – Processos Operacionais ................................................................................. 44
4.6 – Quantidade de Funcionarios ........................................................................... 48
4.7 – Plano Financeiro ............................................................................................. 49
4.7.1 – Investimentos............................................................................................. 49
4.7.2 – Capital ....................................................................................................... 49
4.7.3 – Estimativa de Faturamento ........................................................................ 50
Contrato Social ICE FRUIT ..................................................................................... 52
Conclusão ................................................................................................................ 57
Referências .............................................................................................................. 58
7
Introdução
O Brasil é o quarto maior produtor de sorvetes no mundo, atrás de EUA,
China e Japão. O sorvete a base de soja está associado a produtos alimentícios
nutritivos e não a guloseimas, além da soja ser um alimento funcional, rico em
proteínas, carboidratos, fibras, possuir isoflavonas e ácidos graxos insaturados, é
também uma excelente fonte de minerais e vitaminas do complexo B. A tendência
do setor aponta para a consolidação do sorvete na categoria de lácteos já que os
produtos podem atingir de 8% a 16% da dose diária recomendada de cálcio para
uma dieta de 2.000 calorias.
O desenvolvimento do sorvete a base de soja será um produto diferenciado no
mercado consumidor, por ser destinado a pessoas com intolerância a lactose e
pessoas que procuram produtos com baixo teor de gordura. O presente projeto tem
como objetivo de substituir matéria prima proveniente do leite, por materiais
provenientes da soja.
Será criada uma empresa que oferece um produto que atenda as necessidades de
consumo dos clientes. Através de pesquisas de mercado pela internet e com bases
nas informações sobre a saúde da população.
8
1 – Estudo sobre a Obesidade no Brasil e em São Caetano do Sul
1.1 Obesidade
A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um
consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usado pelo
organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a
obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético
correspondente.
A causa da obesidade é multifatorial, ou seja, ela é decorrente de vários
fatores que podem estar agindo isoladamente ou em conjunto. Entre esses fatores,
está a ingestão aumentada de calorias, diminuição da atividade física, idade, fatores
genéticos e emocionais.
A adolescência é o período da vida em que ocorrem muitas mudanças no
corpo. É nesta fase que se observa o "estirão de crescimento" caracterizado pelo
aumento da estatura acompanhado, muitas vezes, pela diminuição de peso
corpóreo. Entretanto, com o aumento da idade ocorre a redução da necessidade
calórica do indivíduo, pois, observa-se declínio da atividade física como também
alteração na composição corporal caracterizada pela diminuição quantitativa de
músculos e consequente aumenta de tecido gorduroso.
Observa-se também, que as pessoas que apresentam ansiedade, nervosismo
ou que estão sob estresse fazem o comportamento compensatório através da
alimentação. Assim, enquanto algumas pessoas perdem o apetite outras,
apresentam comportamento voraz pelos alimentos.
Há também, doenças relacionadas com hormônios que podem levar ao
aumento de peso, se não tratadas. O hipotireoidismo é um exemplo típico. Nele a
necessidade calórica torna-se reduzida, pois ocorre a diminuição do metabolismo.
Além disso, muitos estudos demonstram que a obesidade é hereditária. Isto
quer dizer que se você tem histórico familiar de obesidade (pai, mãe) provavelmente
você será um adulto obeso.
9
Assim, quando notamos que está ocorrendo aumento de peso, devemos
analisar primeiro se ocorreu alguma mudança no estilo de vida. Será que não se
está fazendo menos atividade física do que antes? Há algum fator emocional que
pode estar afetando a alimentação? Ou simplesmente houve um aumento da
quantidade a alimentos ingeridos? Se as respostas não justificam o aumento de
peso provavelmente há o fator genético agindo como causa. Mas atenção: ter
características genéticas contribuindo para o ganho de peso não dever ser desculpa
para não tentar atingir o peso ideal, o qual varia de pessoa para pessoa. Com isso, a
adoção de dietas hipocalóricas e o aumento da atividade física tornam-se
necessários.
1.2 Obesidade infantil
A obesidade não atinge apenas aos adultos, mas também as crianças sendo
na maioria das vezes fator hereditário. No entanto cabe aos pais acompanhar a
alimentação de seus filhos e incentivar o consumo de alimentos saudáveis.
Os pais devem elaborar refeições com alimentos variados e investir nos
legumes, verduras e frutas.
A obesidade senão tratada logo pode desenvolver doenças crônicas como a
diabetes, dislipidemias, hipertensão e doenças cardiovasculares como AVC e o
infarto.
Além de um cardápio composto por alimentos saudáveis os pais devem
incentivar as crianças a praticar algum esporte como futebol, basquete, natação,
vôlei, entre outros, ao menos duas vezes por semana.
1.3 Diagnóstico de Obesidade
A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é
calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O
resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado -
revelando sobrepeso ou obesidade.
Comer demais é muito fácil nos dias de hoje. A quantidade de fast-food e
restaurantes são muito grandes, ao ponto que uma refeição é capaz de lhe dar
10
calorias suficientes para o dia inteiro. A comida também é um foco de atividades
sociais. Unir familiares e amigos sempre estão relacionados a comidas. E comer
também pode ser acolhedor quando você está estressado ou deprimido.
Além disso, as pessoas estão menos ativas. Algumas pessoas odeiam fazer
exercícios e outras simplesmente não têm tempo. Muitos aparelhos que usamos
também reduzem a atividade diária: elevador, controle remoto, carro, etc. Mesmo
pequenas mudanças, como passear com o cachorro, podem fazer diferença. Andar
com o cachorro por meia hora queima 125 calorias. Lavar o carro, 300 calorias.
Outras coisas que podem afetar seu peso são o histórico familiar e a genética. Se
um dos seus pais é obeso, você tem três vezes mais tendência a se tornar obeso do
que pessoas com pais no peso certo. Os hábitos alimentares de sua família e de
seus amigos também podem influenciar no seu peso. Outras coisas também podem
ajudar no ganho de peso:
Baixa autoestima: estar acima do peso pode baixar sua auto-estima e levar você a
comer como um jeito de se sentir mais confortável. Falhar várias vezes com as
dietas também pode trazer problemas, tornando mais difícil perder peso.
Preocupações emocionais: estresse, ansiedade ou doenças como a depressão ou
a síndrome do pânico levam as pessoas a comer mais. Alguns comem para se
acalmar, para evitar lidar com o problema ou para amortecer emoções negativas.
Trauma: eventos traumáticos, como abuso sexual, físico ou emocional; a perda de
um ente da família ou problemas no casamento pode contribuir para você comer
mais.
Álcool: bebidas alcoólicas possuem uma quantidade muito grande de calorias. Além
disso, podem fazer você ganhar mais peso ao redor do estômago.
1.4 Como evitar a obesidade
Para evitar a obesidade, é necessário que o indivíduo adote alguns hábitos que
favoreça a sua saúde como, por exemplo, uma alimentação composta com todos os
nutrientes necessários para o corpo com dietas feitas por um nutricionista.
11
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a obesidade deve ser
tratada como doença, pois causa inúmeros transtornos na vida de quem está acima
do peso. Doenças como depressão, problemas cardíacos e alguns tipos de câncer
podem ser ligados à obesidade. Além disso, os obesos são mais desanimados, e
muitas vezes não conseguem desempenhar bem suas funções, devido ao excesso
de peso, que pode prejudicar tanto a vida particular quanto ao desempenho dessas
pessoas no trabalho.
1.5 Dicas para evitar a obesidade
- Praticar exercícios físicos em uma academia com a ajuda de um profissional desta
área ou fazer pequenas caminhadas ao longo do dia auxilia na perda de peso.
- Alimentos gordurosos como frituras, fast food, doce e refrigerante devem ser
ingeridos em quantidade moderada.
- Investir em alimentos ricos em fibras como frutas, legumes, verduras, grão-de-
bico, feijão, soja, lentilha, entre outros.
- Faça suas refeições em horários corretos sendo: o café da manhã, lanche da
manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
1.6 Alimentação saudável
O ministério da Saúde lançou o Guia da Alimentação Saudável. Na
publicação estão os dez passos para uma alimentação saudável. São eles:
• Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana.
Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e faz bem à saúde.
• Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes,
aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes
da preparação torna esses alimentos mais saudáveis.
• Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou
margarina.
12
• Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados,
sobremesas e outras guloseimas como regra da alimentação.
• Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.
• Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao
consumo de água nos intervalos das refeições.
• Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física
todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.
• Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches
saudáveis por dia. Não pule as refeições.
• Inclua diariamente seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e
massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca nas refeições. Dê
preferência aos grãos integrais e aos alimentos em sua forma mais natural.
• Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das
refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.
1.7 Complicações possíveis
Pessoas com obesidade têm maior probabilidade de desenvolver doenças
como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias,
gota, pedras na vesícula e até algumas formas de câncer.
1.8 Tratamento de Obesidade
Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto
do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida
mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas.
Essa mudança não só provoca redução de peso e reversão da obesidade, como
facilita a manutenção do quadro saudável.
1. Não deposite as esperanças do tratamento da obesidade apenas no
medicamento ou cirurgia, pois o resultado depende principalmente das mudanças
nos hábitos de vida (dieta e atividade física)
13
2. Com o tempo o medicamento para obesidade pode passar a perder o efeito. Se
isso ocorrer, consulte seu médico e nunca aumente a dose por conta própria
3. Existem muitas propagandas irregulares de medicamentos para emagrecer nos
meios de comunicação, por isso não acredite em promessas de emagrecimento
rápido e fácil
4. Não compre medicamentos para obesidade pela internet ou em academias de
ginástica, pois muitos não são autorizados pelo Ministério da Saúde e podem
fazer mal a quem utiliza
5. Clínicas e consultórios não podem vender medicamentos para obesidade. O
paciente tem a liberdade de escolher a farmácia de sua confiança para comprar
ou manipular o medicamento prescrito
6. Fórmulas de emagrecimento com várias substâncias misturadas são proibidas
pelo Ministério da Saúde e já provocaram mortes.
1.9 Índices de obesidade aumentam no Brasil
1.9.1 Estatísticas
O Ministério da Saúde, por meio da Vigitel, divulgou recentemente que o
índice de sobrepeso e obesidade dos brasileiros aumentou significativamente nos
últimos quatro anos. Foram entrevistadas aproximadamente 54 mil pessoas adultas
em todos os Estados no Brasil, dentre as quais 51% dos homens e 42,6% das
mulheres, estavam acima do peso adequado.
A pesquisa ainda divulga dados dos indicadores do excesso de peso e da
proporção de obesidade nas capitais brasileiras, e revela que a situação ainda é
preocupante. Em Aracaju, o percentual de adultos com excesso de peso chegou a
47,4% dos entrevistados. Atrelado a esses índices, também foi constatado que no
Estado, apenas 33,2% dos adultos consomem frutas e hortaliças cinco ou mais dias
por semana, contribuindo para a falta de uma alimentação nutritiva e adequada.
14
1.10 Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolas da rede pública de
São Caetano do Sul
O aumento da prevalência de obesidade infantil pode ser considerado como um
problema de saúde pública mundial, resultando em um aumento da prevalência das
morbidades, e provável aumento dos custos de saúde para tratar crianças. A
identificação da prevalência de sobrepeso e obesidade em uma determinada
população pode auxiliar na definição de intervenções para sua prevenção e
tratamento.
Objetivo: Verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares da rede
pública de São Caetano do Sul. Métodos: Foram avaliados 855 escolares com idade
entre 7 e 15 anos, da rede pública de São Caetano do Sul, sendo 418 do sexo
feminino e 437 do sexo masculino, participantes do Projeto Coração de Estudante.
Foram coletados os seguintes dados: nome, data de nascimento, sexo, peso (kg) e
altura (cm), calculado o índice de massa corporal (IMC – kg/m2) e o IMC por idade
(IMC/I – CDC-), em percentis. Foi realizada correlação linear de Pearson entre idade
e IMC/I (p<0,05). Os dados foram analisados pela estatística descritiva. Resultados:
Entre os escolares do gênero masculino, 4% estão abaixo do peso, 69% com peso
normal, 12% com sobrepeso e 20% obesidade. Entre as escolares, 2% estão abaixo
do peso, 67% com peso normal, 17% com sobrepeso e 14% com obesidade. Não foi
observada correlação entre idade e IMC/I entre os meninos (r = -0,104) ou entre as
meninas (r = 0,093). Conclusão: Os resultados obtidos são semelhantes aos
encontrados em outras cidades do Estado de São Paulo. A ausência de correlação
entre idade e IMC/I indica que o avanço da idade não modificou o perfil
antropométrico. É importante salientar que esses dados referem-se somente aos
escolares da rede pública do município.
1.11 A Obesidade e a Região do ABC
“O ABC está dentro das estatísticas de aumento da obesidade e muitos dos
casos estão relacionados à hipertensão e diabetes” (GIANESI ARAUJO,2007).
15
A região do ABC não foge das estatísticas do aumento da obesidade no
Brasil.
De acordo com o coordenador da Atenção Básica de Saúde do município de
Mauá, o médico Massanuro Shibata, o aumento da obesidade na região é uma
realidade já comprovada pelas Secretarias de Saúde.
“Existe uma preocupação por causa das doenças relacionadas a obesidade,
como por exemplo a hipertensão e a diabetes”; afirmou o coordenador.
(SHIBATA,2007)
Ainda não existem dados que comprovem o índice de obesos no ABC.
Mesmo assim Shibata diz que “as prefeituras já trabalham com equipes
multidisciplinares para ofrecer aos munícipes tratamento especializado”.
“Dentro do programa Saúde da Família existem diversos especialistas -
médicos, nutricionistas, endocrinologistas e clínicos gerais – que oferecem
tratamento necessário para a prevenção, recuperação e reabilitação das doenças
relacionadas a obesidade ”, disse Massanuro Shibata. (SHIBATA,2007).
O médico explicou ainda que o tratamento é diferenciado e apresenta resultados
satisfatórios: “Esses profissionais tratam os pacientes de uma forma diferenciada.
Ou seja, a doença é vista como conseqüência de uma série de fatores físicos e
sociais”. A Saúde da Família é um programa do Ministério da Saúde que atua nas
Unidades Básicas de Saúde, mais conhecidas como UBS.
1.12 Pesquisa do IBGE contribuirá para combater obesidade
Os dados sobre os hábitos alimentares dos brasileiros, divulgados hoje pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), devem ajudar o Ministério da
Saúde na formulação de políticas públicas para combater a obesidade e doenças
crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e câncer. A Análise do
Consumo Alimentar Pessoal no Brasil mostrou que o brasileiro está ingerindo
alimentos de alto índice calórico porém de baixo teor nutritivo, enquanto abusa do
sal e do açúcar.
16
O estudo foi realizado pela primeira vez pelo IBGE, a partir de uma amostra de
domicílios da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009). "Na
verdade, eles (os resultados) confirmam a necessidade de políticas públicas",
afirmou Patrícia Constante Jaime, coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do
Ministério da Saúde.
Ela disse que o ministério está trabalhando na construção de dois planos
nacionais: um plano nacional para prevenção e controle da obesidade, em especial
nos adolescentes, e outro plano nacional de enfrentamento das doenças crônicas
não transmissíveis. Ambos estão relacionados ao consumo de alimentos
inadequados em uma dieta saudável.
De acordo com a coordenadora do ministério, o plano de enfrentamento das
doenças crônicas não transmissíveis será anunciado em setembro pela presidente
Dilma Rousseff, durante uma conferência na assembleia mundial da Organização
das Nações Unidas (ONU). Já o plano contra a obesidade deve ser colocado em
consulta pública em setembro e anunciado à sociedade até o fim do ano.
"O plano de obesidade está sendo constituído de forma intersetorial, num
diálogo amplo em vários ministérios, que vai desde o Ministério de Desenvolvimento
Agrário, de Desenvolvimento Social, Ministério da Saúde, da Educação, dos
Esportes, da Cidade e da Pesca", afirmou Patrícia.
Segundo ela, já existem políticas públicas de educação para o consumo alimentar,
no sentido de orientar o consumidor para escolhas mais saudáveis, mas também há
políticas para garantir a qualidade do alimento colocado para o cidadão brasileiro.
Alguns dos exemplos seriam as negociações para a redução dos níveis de sódio dos
alimentos processados, o fomento à agricultura familiar e o aumento da
disponibilidade de frutas e hortaliças para compra, aquisição e consumo da
população brasileira.
"A primeira mensagem é: consuma mais alimentos básicos, consuma frutas,
hortaliças, o arroz com feijão. É um hábito brasileiro, da nossa cultura alimentar, que
precisa ser resgatado. É importante diminuir o consumo de refrigerantes e consumir
água. Coma com consciência, não coma em excesso", aconselhou a coordenadora
do Ministério da Saúde.
17
1.13 1º Encontro do Grupo de Obesidade
A equipe de profissionais do Programa Saúde da Família do Bairro São José,
em São Caetano do Sul, em conjunto com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família
(NASF), realizou nesta quarta-feira (4/8) seu 1º Encontro do Grupo de Obesidade. A
medida visa proporcionar aos moradores a perda de peso baseada em uma
alimentação saudável e atividades físicas, sem o uso de medicamentos.
Para a assessora Especial de Coordenação da Ação Social da Prefeitura, a
iniciativa é de extrema importância. “Este é um programa de grande relevância, pois
envolve os moradores para que realizem atividades físicas e mantenham bons
hábitos alimentares. Medidas como estas melhoram muito a qualidade de vida das
pessoas”, destacou.
“Este programa mostra que, com muita dedicação, se chega ao verdadeiro
objetivo”, completou Maria José Pereira Zago, a Zezé, que é coordenadora do PSF.
Palestra – O encontro foi marcado com uma palestra sobre prevenção e tratamento,
ministrada pela médica Kátia Leal.
1.14 Sancaetanenses assistem à palestra sobre obesidade mórbida
Erik Oliveirada Redação
Cerca de 60 moradores de São Caetano do Sul que passarão pela cirurgia
bariátrica no sistema público municipal de saúde, mais seus acompanhantes e
munícipes em geral assistirão palestra relacionada à obesidade mórbida. As
orientações serão proferidas pelo médico Geraldo Chaves de Alcântara Júnior,
integrante da equipe de cirurgia bariátrica da Prefeitura, nesta quinta-feira (19/11),
às 19h30, no auditório do Hospital Municipal Maria Braido (Rua São Paulo, 1840,
Bairro Santa Paula).
Durante a apresentação, os participantes tomaram conhecimento de
dificuldades ocasionadas pela obesidade mórbida, como complicações respiratórias
e cardíacas, pressão alta e diabetes. Receberam também explicações sobre a
cirurgia bariátrica, procedimento indicado às pessoas que não conseguem
18
emagrecer com exercícios, dietas ou utilização de remédios, nunca buscando os fins
estéticos.
Bariátrica - Em São Caetano, a Prefeitura oferece a cirurgia bariátrica
gratuitamente aos moradores que necessitam. Para tanto, a Administração
Municipal, por meio de sua Secretaria Municipal de Saúde (Sesaud), investiu pesado
em equipamentos e pessoal especializado. A equipe é formada por cirurgiões,
endocrinologistas, nutricionistas, fisioterapeutas e psicóloga para auxiliar os
candidatos à cirurgia bariátrica desde o momento da triagem até o acompanhamento
nos meses e anos do pós-operatório.
19
2 - A Intolerância a lactose
2.1 O que é Intolerância à lactose?
A intolerância à lactose, também chamada de deficiência em lactase, significa
que a pessoa não digere completamente o açúcar do leite e derivados, a lactose. A
intolerância é a deficiência da lactase, uma enzima produzida pela camada protetora
do intestino delgado. A falta ou deficiência na produção da lactase faz com que a
lactose chegue até o intestino grosso sem ser absorvida pelo organismo. Os
sintomas da intolerância à lactose incluem, além de gases e diarreia, flatulência,
inchaço e cólicas. Existem níveis de intolerância, pois a quantidade de enzima
lactase produzida pelo corpo varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas
possuem uma deficiência mínima na produção da enzima, ao passo que outras não
a produzem, afetando o nível de intolerância. Os alimentos podem levar de 12 horas
até dois dias para passar através dos intestinos. Assim, os sintomas podem perdurar
por longo tempo e é difícil determinar exatamente quais alimentos são os
responsáveis pelo distúrbio.
Segundo Lopes, os sintomas podem ser controlados com uma dieta
cuidadosa, limitando a lactose, sem, no entanto diminuir ou excluir o cálcio, ingerido
principalmente sob a forma de suplementos.
A lactose está presente em todos os tipos de leite, e todos os mamíferos,
inclusive no ser humano. Quando nascem em condições normais, os indivíduos
estão aptos a digerir este açúcar. No entanto, 75% da população mundial sofrem de
intolerância à lactose, que é uma inabilidade para digerir completamente esse
dissacarídeo predominante no leite. Para que possa ser assimilada pelo organismo,
é necessário que a lactose seja hidrolisada em galactose e glicose no intestino
delgado, pela ação da enzima lactase, também chamada de beta-galactosidase. A
ausência dessa enzima na mucosa intestinal implica na não absorção e utilização do
açúcar. Estudos realizados em diferentes partes do mundo demonstram que a
intolerância à lactose apresenta alta prevalência mundial, variando em relação ao
grupo étnico, podendo chegar a 100% em algumas regiões da África, e menos de
1% na Dinamarca. Há uma teoria que preconiza que a persistência da lactase no
adulto é um traço adaptativo da evolução do homem. No Brasil, a miscigenação,
20
associada às condições precárias de higiene, com constante contaminação do tubo
digestivo, originam baixa atividade da lactase nas crianças.
2.2 Causas
A intolerância à lactose ocorre quando o intestino delgado não produz enzima
lactase suficiente. As enzimas ajudam o corpo a absorver alimentos. Não ter lactase
suficiente é chamado de deficiência de lactase.
Os corpos de bebês produzem esta enzima para que eles possam digerir
leite, incluindo leite materno.
Bebês prematuros às vezes têm intolerância à lactose. As crianças que
nascem geralmente não mostram sinais de intolerância à lactose até completarem
pelo menos 3 anos de idade.
A intolerância à lactose pode começar em diferentes momentos da vida. Em
indivíduos brancos, ela geralmente afeta crianças acima dos 5 anos de idade. Em
afro-americanos, a intolerância à lactose frequentemente ocorre em torno dos 2
anos de idade.
A intolerância à lactose é mais comum nas populações asiática, africana,
nativa norte-americana e nas populações mediterrâneas do que entre a população
do norte e oeste europeu.
A intolerância à lactose é muito comum em adultos e não é perigosa.
Aproximadamente, 30 milhões de adultos norte-americanos apresentam intolerância
a alguma quantidade de lactose até os 20 anos de idade.
Dentre as causas da intolerância à lactose podem ser citadas:
Cirurgia intestinal
Infecções do intestino delgado causadas por vírus ou bactérias que podem afetar
as células do revestimento do intestino (geralmente em crianças)
Doenças intestinais, como sprue celíaco.
21
2.3 Exames
Outros problemas intestinais, como a síndrome do intestino irritável, podem
causar os mesmos sintomas da intolerância à lactose.
Os exames para ajudar a diagnosticar a intolerância à lactose incluem:
Enteroscopia
Teste do hidrogênio no ar expirado com lactose
Teste de tolerância à lactose
Teste do pH das fezes
2.4 Sintomas de Intolerância à lactose
Os sintomas ocorrem muitas vezes de 30 minutos a 2 horas após a ingestão
de produtos lácteos e são frequentemente aliviados quando a ingestão de produtos
lácteos é interrompida. Grandes doses de produtos lácteos podem piorar os
sintomas.
Os sintomas incluem:
Inchaço abdominal
Cólicas
Diarreia
Gases (flatulência)
Náusea
Bebês ou crianças podem ter um crescimento mais lento ou perda de peso.
2.5 Buscando ajuda médica
Ligue para seu médico se:
Tiver um bebê com menos de 2 ou 3 anos com sintomas de intolerância à lactose.
Seu filho estiver crescendo lentamente ou não estiver ganhando peso.
Você ou seu filho apresentarem sintomas de intolerância à lactose e você precisar
de informações sobre substituições de alimentos.
Os sintomas se agravarem ou não melhorarem com o tratamento ou você
desenvolver novos sintomas.
22
2.6 Tratamento de Intolerância à lactose
Geralmente, a diminuição ou a remoção de produtos lácteos da dieta melhora
os sintomas da intolerância à lactose.
A maioria das pessoas com baixos níveis de lactase pode tolerar de 55 a 115
gramas de leite de uma só vez (até meia xícara) sem ter sintomas. Porções maiores
(225 gramas) podem causar problemas para pessoas com deficiência de lactase.
Esses produtos lácteos podem ser mais fáceis de digerir:
Leite de manteiga e queijos (eles têm menos lactose do que o leite)
Produtos lácteos fermentados, como iogurte.
Leite de cabra (deve ser ingerido juntamente com as refeições e suplementado
com aminoácidos essenciais e vitaminas se for oferecido a crianças
Sorvete, milk-shakes e queijos envelhecidos ou duros.
Leite e produtos lácteos sem lactose
Leite de vaca tratado com lactase para crianças maiores e adultos
Fórmulas de soja para crianças com menos de 2 anos
Leite de soja ou de arroz para crianças pequenas
Você pode adicionar enzimas lactase ao leite normal ou tomá-las em forma de
cápsulas ou comprimidos mastigáveis.
No entanto, a ausência de leite na dieta pode levar a uma deficiência de cálcio,
vitamina D, riboflavina e proteína.
Talvez, seja necessário encontrar novas maneiras de acrescentar cálcio à sua dieta
(são necessários 1.200 a 1.500 mg de cálcio por dia):
Tome suplementos de cálcio
Coma alimentos que tenham mais cálcio (folhas verdes, ostras, sardinhas, salmão
enlatado, camarão e brócolis)
Beba suco de laranja que contenha cálcio
Leia os rótulos dos alimentos. A lactose também é encontrada em alguns produtos
não lácteos, inclusive em algumas cervejas.
23
2.7 Expectativas
Normalmente, os sintomas da intolerância à lactose desaparecem quando os
produtos lácteos ou outros produtos que contêm lactose são removidos da dieta.
2.8 Complicações possíveis
Perda de peso e desnutrição são possíveis complicações da intolerância à
lactose.
2.9 Prevenção
Não há uma maneira conhecida para prevenir a intolerância à lactose.
Se você tiver condições, evitar ou restringir a quantidade de produtos lácteos
em sua dieta pode reduzir ou prevenir os sintomas da intolerância à lactose.
24
3- O mercado do sorvete no Brasil e no mundo
3.1 O mercado
Convencer o brasileiro a tomar mais sorvete não é tarefa fácil. A Unilever,
líder no Brasil com a marca Kibon, está investindo R$ 40 milhões na maior aposta
que já fez para transformar o produto na sobremesa preferida do brasileiro. Após um
período de expansão, o consumo de sorvete vem registrando queda no Brasil: em
volume, recuou 0,3% em 2011, 2,6% em 2012 e, no primeiro semestre deste ano, já
caíram 7,2%, segundo dados da Nielsen.
A aposta da Unilever para incentivar o brasileiro a consumir sorvete em mais
ocasiões é inundá-lo de opções. A linha para consumo em casa da Kibon, que até
agora se resumia aos tradicionais potes de 2 litros e à marca Receitas Caseiras, foi
desmembrada em quatro.
A empresa passou os últimos dois anos mudando a fórmula dos produtos e
repensando a estratégia. Ao aumentar o portfólio para mais de 20 opções, a Unilever
deu mais visibilidade à parceria com os chocolates da Mondelez - como Sonho de
Valsa, Laka e Diamante Negro - e criou embalagens de sabores combinados além
do tradicional Napolitano.
A partir desta semana, a Unilever vai bombardear a mídia com campanha na
TV e pretende espalhar consultoras nos supermercados de todo o País para
convencer o consumidor a pelo menos experimentar as novidades. "Nossa ideia é
criar mais ocasiões de consumo para o sorvete", diz João Campos, vice-presidente
da Kibon.
Para montar o novo "cardápio", que chegou aos supermercados em setembro,
a multinacional fez pesquisas quantitativas e reuniu grupos de consumidores em
todo o País para tentar entender uma contradição do mercado brasileiro: o cliente
diz gostar de sorvete, mas consome muito pouco o produto.
3.2 Obstáculos: Vários fatores, no entanto, explicam as dificuldades de ampliação
de mercado. O primeiro - e principal responsável pela queda de 7,2% no volume
vendido entre janeiro e junho de 2013 - é o fato de a renda média do brasileiro,
25
apesar de ter crescido nos últimos anos, ainda ser bem inferior à dos consumidores
de países desenvolvidos, onde o consumo de sorvete é muito maior.
Isso ajuda a explicar por que americanos e australianos consomem mais de
17 litros de produto por ano, enquanto o brasileiro toma apenas 3. Hoje, um pote de
2 litros de sorvete das principais marcas - Kibon e Nestlé - não custa menos de R$
15. "Sabemos que estamos pedindo um desembolso alto para o consumidor", diz a
diretora de marketing da Kibon, Cecília Dias. "Por isso, estamos modificando a
nossa oferta."
Ao subdividir sua linha de sorvetes, a Kibon colocou os produtos mais
sofisticados em embalagens menores para não acabar assustando o consumidor
com os preços. A estratégia é evitar que linhas como a Três Seleções, com três
sabores em um único pote, não ultrapassem o valor cobrado pelas opções já
disponíveis hoje.
3.3 Fator preço: Segurar o preço é uma medida necessária no momento em que o
consumidor põe o pé no freio do consumo de "supérfluos" - categoria na qual,
apesar dos esforços das fabricantes, o sorvete continua a se encaixar.
O consumidor brasileiro está numa fase em que pensa duas vezes no que
compra. Segundo Marden Silva Soares, analista de mercado da Nielsen, parte da
renda das famílias é consumida por prestações já assumidas.
Por isso, após a fase de experimentar novas categorias de produtos, o
brasileiro entrou na fase de migrar para marcas mais baratas a fim de fazer as
"conquistas" se encaixarem no seu orçamento.
"Com menos dinheiro disponível, o brasileiro passa a consumir menos e pior",
diz o analista. "Mesmo que invistam na revitalização das marcas e apresentem
novos produtos, as líderes vão ser pressionadas a não aumentar os preços."
3.4 Cultura: Além de fatores econômicos, características culturais também impedem
a expansão mais acelerada do setor de sorvetes no Brasil.
O consultor em varejo Adalberto Viviani diz que o sorvete ainda tem de vencer
a resistência das famílias em trocar as sobremesas feitas em casa por opções
industrializadas.
26
"O espaço do almoço de domingo ainda não foi conquistado pelo sorvete", diz
o especialista. Além disso, a tentativa de vender o sorvete como alimento a ser
consumido entre as refeições esbarra na própria natureza do produto. "As empresas
estão tentando copiar o biscoito, que antes era um produto muito associado ao café
e hoje é consumido durante o dia todo", diz Viviani. "O problema é que não dá para
levar um sorvete na bolsa para o trabalho."
Uma outra barreira também está no caminho da expansão do consumo de
sorvete: a preocupação com o corpo. Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde
na semana passada mostrou que, pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros
estão acima do peso, enquanto a parcela de obesos chega a 17%.
Por isso, o consumidor está investindo parte maior da renda em atividades
físicas, diz Soares, da Nielsen. "Enquanto o apelo saudável cresce, diminui o espaço
para indulgências como o sorvete."
3.5 Mudança cultural
No Brasil o consumo anual de sorvete per capita é de 5,2 litros, bem abaixo,
se comparado ao consumo dos países nórdicos, como Finlândia, Dinamarca,
Noruega, Islândia e Suécia onde o frio predomina e consomem entre três e quatro
vezes mais do que os brasileiros.
Entre o segundo semestre de 2002, data da fundação da ABIS e 2009, o
consumo total de sorvetes no Brasil cresceu 39,5%, passando de 713 milhões de
litros/ano para 995 milhões de litros/ano, enquanto o consumo per capita teve um
aumento de 28,71%, passando de 4,04 para 5,20 litros/ano. Nossa perspectiva é
que o setor ultrapasse a produção de um bilhão de litros até o final de 2010. “Temos
condições de ser um dos principais mercados do mundo, tanto em termos de
produção como de consumo, nossas empresas estão sempre se atualizando com as
novas tecnologias”, garante Eduardo Weisberg.
Hoje os picolés representam 19% deste mercado, ou seja, aproximadamente 191
milhões de litros. O sorvete soft também vem crescendo no mix: atualmente são
produzidos 89 milhões de litros, o que significa 9% do mercado. Os sorvetes de
massa são responsáveis por um volume estimado de 718 milhões de litros, 72% do
27
total. O faturamento geral do setor, incluindo a cadeia produtiva, já ultrapassa os R$
3 bilhões.
3.6 Sorveterias crescem com apelo à 'classe A'
3.6.1 O Estado de S.Paulo
O investimento do fundo Innova - que tem participação de Jorge Paulo
Lemann, um dos donos da AB Inbev - na rede Diletto mostra que existe uma boa
chance de crescimento das sorveterias para as classes A e B, na avaliação do
consultor em franquias Marcelo Cherto. "Há outras marcas, como a Bacio di Latte e
a Freddo, que também estão se desenvolvendo, especialmente em São Paulo", diz o
especialista. "É o único mercado do País em que as pessoas estão dispostas a
pagar R$ 10 por um picolé ou uma bola de sorvete." Esse mercado, no entanto,
ainda representa uma fatia muito pequena do consumo.
Com investimento externo, a expectativa é de que a Diletto - criada em 2007
por Leandro Scabin - possa seguir no País os passos de redes internacionais como
a Häagen Dazs e a Mövenpick. Segundo fontes de mercado, o faturamento da
empresa deve ficar entre R$ 35 milhões e R$ 40 milhões em 2013.
A empresa, que tem fábrica própria e distribui produtos em 3 mil pontos de
venda em todo o País, administra quiosques em sistema de franquia e abriu uma
loja conceito na região dos Jardins, em São Paulo. A Diletto também produz
sorvetes "private label" para outras marcas, como a Lanchonete da Cidade.
As tentativas de abertura de redes de sorveterias mais democráticas, que
atendam a um público mais amplo, ainda não geraram nenhuma rede grande de
franquias, de acordo com Marcelo Cherto. Os projetos de marcas como Parmalat e
Nestlé no varejo, por exemplo, não decolaram. A rede Ice Mellow, que usa produtos
da marca Kibon, tem hoje mais de 60 lojas no País.
Segundo o consultor, o consumo de sorvete fora de casa também esbarra em
hábitos culturais do brasileiro. "Trabalhei para uma rede de sorveterias que ficava
cinco meses do ano no vermelho, porque o consumo cai muito no inverno", explica o
especialista. "No Brasil, ainda persiste a noção de que consumir sorvete no inverno
faz mal, embora todo mundo tome cerveja gelada. As coisas estão mudando aos
28
poucos, mas é natural que a mudança de hábito comece pela classe de maior poder
aquisitivo." / F.S.
3.7 Produção e consumo de Sorvetes no Brasil
Figura 1: Gráfico de consumo ao ano de sorvete.
29
Figura 2: Gráfico e produção de sorvete no Brasil.
3.8 MERCADO ABERTO - SOBREMESA
O faturamento do mercado de sorvetes no Brasil cresceu 26,5% em 2012,
segundo as estimativas de um levantamento da Mintel, empresa de pesquisa global.
A evolução em 2011 também foi positiva, 17,1% ante 2010.
Segundo o estudo, o setor vem crescendo, em média, 33% nos últimos cinco
anos. Foram R$ 4,1 bilhões de reais de faturamento e 452 milhões de litros vendidos
em 2012.
O Brasil é o 4º maior mercado de sorvetes no mundo, atrás de EUA, China e
Japão. O consumo per capita, no entanto, é de apenas 2 kg por pessoa/ano, quase
nove vezes menor do que nos EUA (17 kg pessoa/ano).
Isso coloca o país em 29º no ranking de volume de sorvete per capita.
Um dos fatores que influenciam o baixo consumo por habitante, segundo a
pesquisa, é o preço do litro do produto, R$ 9 em média no Brasil, enquanto que nos
EUA custa cerca de R$ 4.
3.9 Sorvetes Jundiá
Vislumbrando as oportunidades, em 2009, as empresas Sorvetes Jundiá,
terceira maior indústria do setor, e a SMZTO Participações firmaram parceria para
lançar a Casa do Sorvete Jundiá, uma franquia que oferece opções variadas e
criativas em sorvetes de massa e picolé. A empresa ainda dispõe de diversos
produtos adequados a qualquer estação do ano, como sobremesas, shakes e
chocolates para presente e para consumo, minimizando a curva de sazonalidade e
mantendo o faturamento mais constante.
O projeto da Casa do Sorvete Jundiá foi desenvolvido com modernos
conceitos arquitetônicos para deixar o ambiente acolhedor e divertido, ideal para o
lazer em família. São várias opções de formatos de lojas, que vão desde quiosque
até projetos para shopping.
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Com unidades em operação em São Paulo (Shopping Tatuapé e Vila
Formoza), Jundiaí, Várzea Paulista, Itupeva e Olímpia, a franquia é uma grande
oportunidade para cidades de todos os portes em todo o País. "Estamos apostando
no sucesso da Casa do Sorvete Jundiá, pois nossas lojas oferecem produtos de
qualidade a preços acessíveis. Além disso, a marca representa uma indústria com
35 anos de presença no mercado, o que consolida ainda mais a credibilidade do
negócio", afirma José Carlos Semenzato, presidente da SMZTO Participações.
3.10 Alimentos
Picolés sofisticados aquecem o mercado de sorvetes
Pagar o dobro do preço por um picolé. Esse hábito, que pode até parecer
estranho em um primeiro momento, tem se tornado cada vez mais comum.
Fatores já bastante conhecidos, como o aumento da renda da população,
contribuem para esse quadro. Em paralelo, o surgimento de empresas que investem
muito nesse nicho reforça - e alimenta - o fenômeno.
"Não temos dados separados por nicho de mercado, mas é fato que este
segmento é um dos que impulsionam o crescimento do setor de sorvetes como um
todo", afirma Eduardo Weisberg, presidente da Associação Brasileira das Indústrias
de Sorvetes (Abis).
Dados da entidade apontam que a produção e o consumo crescem de
maneira constante há cerca de uma década.
"Ainda temos uma distância grande do padrão europeu, que é onde mais se
toma sorvete no mundo. Mas o surgimento de opções mais sofisticadas ajuda a
caminhar para esse quadro."
Entre as empresas que resolveram apostar no nicho, há casos bastante
distintos, como os das paulistas Diletto e Rochinha.
Cada uma dessas empresas resolveu seguir um caminho diferente, mas o
resultado alcançado foi muito similar: cair no gosto de um público com melhor poder
aquisitivo e, assim, conquistar o direito de cobrar um pouco a mais pelos seus
produtos.
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"Mais do que uma questão de preço, o que garante a sofisticação da marca é
a percepção que o produto gera. Tem muito a ver com os lugares em que o sorvete
é distribuído e os círculos de amigos em que ele é mais comentado", diz Leandro
Scabin, presidente da Diletto.
Entre os sabores vendidos pela empresa de Scabin, estão alguns dificilmente
encontrados em picolés tradicionais, como coco malásia e limão siciliano.
No caso dos sorvetes Rochinha, nem sempre os sabores são aqueles tidos
como mais "chiques", mas sempre há coisas bastante diferentes, como os picolés de
abacate e os de jaca. "Toda a identidade do nosso produto é muito ligada àqueles
sorvetes típicos do litoral paulista, que foi justamente onde começamos", afirma
Juliana Lopes, diretora de Marketing da companhia.
A presença de geladeiras repletas de picolés Rochinha em bares e
restaurantes chiques dá um indicativo de que o passado como sorveteria de praia
deram à marca o charme que faltava para conquistar os públicos das classes A e B.
Apesar de a maior parcela do público estar entre os mais endinheirados, a
classe C também tem procurado se refrescar com esse tipo de produto.
"O preço dessas marcas premium é mais alto, mas não chega a ser proibitivo.
Para uma grande parcela da população, consumir esse produto ou não depende
muito mais da situação do que do preço", diz Weisberg, da Abis.
Independentemente de qual classe social está impulsionando o crescimento
dessas empresas, é nítido que isso tem acontecido.
"Dobramos de tamanho este ano e acredito que seja possível dar outro salto
grande em 2013", afirma Scabin. Para dar conta do crescimento na demanda, a
Diletto inaugurou, há pouco mais de um ano, uma fábrica em Cotia, no interior de
São Paulo, com capacidade de produção de 300 toneladas de sorvete por mês.
A Rochinha não abre números do crescimento, mas também construiu uma
nova unidade, em São José dos Campos (SP). A fábrica vai possibilitar um aumento
de 10 vezes na produção atual. "A unidade coloca a empresa em um novo momento
e, pela primeira vez, estamos planejando fazer investimentos maiores em
divulgação", afirma Juliana.
32
3.11 Internacionalização
Outro ponto em comum na trajetória da Diletto e da Rochinha é a ideia de
fazer os sorvetes viajarem o mundo. As fábricas das duas empresas já foram
construídas pensando em como atender a demanda internacional.
"Quando fizemos a nova fábrica, já fizemos toda a estruturação da área de
logística para conseguir atender o Brasil inteiro e exportar", afirma Juliana. As duas
companhias dizem já analisar propostas para vender os produtos em outros países.
"Em 2013 não vamos ter como escapar disso", diz Scabin.
3.12 Dia Nacional do Sorvete
A ABIS - Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes foi criada em 2002
com a missão de Unificar o Brasil em prol do SORVETE e desenvolver o mercado
para que ele cresça e atinja patamares condizentes com o seu potencial de
consumo.
Como representante do setor a ABIS preconiza a união de todos em prol do
desenvolvimento geral, sejam empresas de maquinário e equipamentos, de
insumos, de processamento industrial ou artesanal.
Dados atuais apontam que o Brasil conta com 10.000 empresas responsáveis
pela produção industrial e artesanal. As micro e pequenas empresas representam
mais de 90% do mercado Brasileiro.
“O Brasil ainda carrega um problema cultural quanto ao consumo de sorvetes
e enquanto essa questão não for resolvida o país ficará aquém do seu potencial de
consumo”, alerta Eduardo Weisberg, presidente da ABIS. “Desde o início
trabalhamos para acabar com os tabus e paradigmas sobre o sorvete, que ainda é
visto como uma guloseima que só pode ser consumida durante o verão”.
Ao longo dos anos a entidade realizou várias ações visando a quebra destes
mitos e tabus. Weisberg destaca como as mais impactantes: a inclusão do sorvete
na Merenda Escolar, da cidade de São Paulo, em 2004 e o Sorvete ter sido tema de
samba enredo de duas escolas de Samba em São Paulo, no Carnaval de 2008:
Águia de Ouro e Acadêmicos do Tucuruvi.
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Medidas da ABIS para estimular o consumo:
a) Difundir que o Sorvete alimenta. Além de não ser calórico como se imagina, é
rico em nutrientes para a nossa saúde, pois é um alimento à base de leite, rico em
cálcio, proteína e vitamina A. De acordo com os especialistas, devemos consumir de
duas a tres porções por dia do grupo dos laticínios, o que equivale a
aproximadamente 3 bolas de sorvete. É por essas e outras razões que o sorvete
torna-se um alimento recomendado para todas as idades;
b) Participação em feiras especializadas;
c) Criação do Dia Nacional do Sorvete, no dia 23 de setembro. A data é
comemorada desde 2002 pela ABIS e coincide com o início da primavera;
d) Criação do Selo ABIS de Qualidade, fornecido para empresas que adequaram
integralmente suas linhas industriais e artesanais, colocando-as em conformidade
com os requisitos das Boas Práticas de Fabricação e da Segurança Alimentar alem
de alguns requisitos de Responsabilidade Socioambiental;
e) No ano de 2009 a ABIS assinou uma PPP – Parceria Público Privada com a
GTZ – Agência Alemã de Cooperação Técnica e o MDA (Ministério de
Desenvolvimento Agrário) e espera estabelecer parcerias entre os
Empreendimentos da Agricultura Familiar e as empresas do Setor de Sorvetes,
capacitando a cadeia produtiva, melhorando a qualidade das polpas, garantindo a
segurança alimentar durante o processo produtivo e trazendo maior credibilidade
para as empresas do Setor através das questões de Sustentabilidade com
Responsabilidade Socioambiental, Comércio Ético, Justo e Responsável. Também
visa um Projeto de exportação e expansão do Mercado Nacional e internacional.
Nossa idéia é que os Agricultores Familiares comecem a produzir polpas de frutas
em conformidade com os padrões estabelecidos pelo Selo ABIS de Qualidade para
fornecer às empresas de sorvetes, especialmente às interessadas em abrir novos
mercados no exterior e no Brasil.
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4 – Desenvolvimento da Empresa
4.1 Produtora e distribuidora de sorvetes Ice Fruit
Razão Social: Camiotto de Goes L.T.D.A
Nome Fantasia: Ice Fruit
Ramo de atividade: Alimentício
Diferencial: Sorvetes a base de soja com pedaços de fruta
Sócios (as): Alaise Mikaelle Alves Ferreira
Noeli Camiotto da Silva
Localização Rua: Major Carlos Del Prete, 250 – São
Caetano do Sul/ SP
Contatos
Telefone: (11) 4232-5952
Celular: (11) 98132-4922
E-mail: [email protected]
Porte da Empresa Pequena
Forma Jurídica Sociedade Limitada
Figura 3: Informações Gerais
Missão
Produzir sorvete a base de soja em São Caetano do Sul com baixo teor de
gordura e para consumidores com intolerância a lactose. Visando a saúde,
qualidade de vida e o bem estar de nossos clientes, oferecendo soluções que
superem as suas expectativas, trabalhando com responsabilidade social e respeito
ao meio ambiente.
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Visão
Ser líder de mercado no País, atendendo revendedores e consumidores com a
máxima qualidade, capacitando seus funcionários e promover um desenvolvimento
sustentável.
Nossos Valores
Ética: Procurando sempre ter honestidade no trabalho, lealdade na empresa, alto
nível de rendimento, respeito à dignidade humana, segredo profissional, observação
das normas administrativas.
Comprometimento: Em como desempenhar as funções da empresa, precisa ser
eficiente, eficaz e atingir objetivos específicos.
Qualidade: Concepção e produção de um produto que vá ao encontro das
necessidades do cliente.
Responsabilidade Social: Compromisso de a organização assumir uma postura
transparente, responsável e ética em suas relações com os seus diversos públicos
(governo, clientes, fornecedores, comunidade, etc.).
4.2 Analise de Mercado
Principais Clientes
Empório São Caetano – AV: Goiás, 1868 – Barcelona – S.C.S
Varanda Shopping – Oswaldo Cruz, 320- Cerâmica –S.C.S
Casa Santa Luzia – Manoel Coelho, 500 - Centro – S.C.S
Bio Alternativo – Espírito Santo, 275 – Santo Antônio - S.C.S
Principais Fornecedores
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Atacado União: Fundado em 1966 sob o nome Armazém União e adquirido pelos
atuais acionistas em 1990, o União Atacado Distribuidor tem como
filosofia o bom relacionamento, a busca por produtividade e a
qualidade de seus serviços. Posicionado estrategicamente para
dar suporte ao pequeno e médio varejo alimentar, o União vai
além da função logística, investindo e disponibilizando suas
ferramentas de gestão, finanças, tecnologia e marketing para o
sucesso dos negócios de clientes e fornecedores.
Suíça Distribuidora: Consolidada e focada no mercado como distribuidora de
produtos das principais empresas no segmento de sorveterias,
confeitarias, cafeterias entre outros estabelecimentos. Tendo hoje
um mix de produtos capaz de atender o cliente exigente que
acima de tudo busca o respeito e o comprometimento.
Ponto das Padarias: Fundada em janeiro de 1986, oferece para os clientes do setor
alimentício, hoteleiro, pequenos e médios empreendedores a
conveniência, Ponto das padarias. A empresa diferencia-se no
mercado, por concentrar os mais variados artigos e diferentes
marcas para atender a todos, com preços competitivos.
Principais Concorrentes
Direto
Amorato Sorvetes Artesanais: A empresa fabrica sorvetes sem lactose desde 2003.
A produção tem sido crescente, pois a cada ano mais pessoas
estão consumindo e sugerindo novos sabores.
Os sorvetes da linha sem lactose são elaborados à base soja e os
sabores disponíveis são creme de baunilha, morango, coco,
chocolate e doce de leite.
Chapman’s Lactose Free: A Canadense Chapman’s se destaca neste mercado por
oferecer linhas de alimentos especiais direcionadas a diferentes
necessidades. Além das linhas de produtos sem nozes, sem
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glúten e sem açúcar, eles oferecem também a linha sem lactose.
Os sorvetes são elaborados com leite de vaca tratado com
enzima lactase, não contêm açúcar (são adoçados com
sucralose) e é oferecido nos sabores baunilha, chocolate
holandês, caramelo, cereja, nozes, além do sanduiche de biscoito
de chocolate e sorvete de baunilha.
Stogo: Uma sorveteria em Nova York que trabalha apenas com sorvetes
elaborados com produtos de origem vegetal orgânicos. A lista de
sabores é de dar inveja a qualquer sorveteria tradicional. Entre os
sabores estão chá verde, chocolate com pimenta mexicana,
pistache e cardamomo, cookies de passas com aveia, amêndoas
tostadas, além dos tradicionais sabores de chocolate, baunilha,
frutas vermelhas, entre outros. A sorveteria possui 3 linhas de
sorvetes que são elaborados à base de soja.
Indireto
Sorvetes Kibon: Kibon é uma produtora de sorvetes brasileira argentina que desde
1997 pertence à empresa multinacional europeia Unilever. Ela faz
parte da Heart Brand, a divisão de sorvetes da Unilever. A Kibon
foi pioneira no Brasil na fabricação de sorvetes, e desde sua
fundação é líder no mercado brasileiro de sorvetes.
Sorvetes Nestlé: Nestlé começa na Suíça em 1866, quando Henri Nestlé lançou a
farinha láctea, um alimento especial para crianças, à base de
cereais e leite. A partir dessa iniciativa, ocorrida há mais de 130
anos na cidade de Vevey na Suíça, a Nestlé se tornou uma
empresa mundial de alimentos e nutrição. Atua em doze
segmentos de mercado: leites, cafés, culinários, achocolatados,
cereais, biscoitos, nutrição, chocolates, refrigerados, sorvetes,
food services e pet care.
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Gelato Diletto: “La felicità è um gelato”. Esta frase define perfeitamente bem a
marca diletto, que produz deliciosos picolés brasileiros com
sotaque puramente italiano. O creme gelado de textura aveludada
e sabores exóticos, como o de pistache cultivado no sopé do
vulcão Etna, virou combinação perfeita para sobremesas
sofisticadas, transformando a diletto em uma marca badalada,
uma tradição que se sente a cada mordida.
4.3 Plano de Marketing
4.3.1 Pesquisa de mercado consumidor
O Brasil é o quarto maior produtor de sorvetes do mundo. Os picolés
representam 20% deste mercado, o que corresponde a 182 milhões de litros ou dois
bilhões de reais e 550 milhões de unidades por ano. O sorvete soft, mais sofisticado,
também apresenta números significativos, abrangendo cerca de 8% do mercado ou
72 milhões de litros. Já os sorvetes de massa são responsáveis por um volume de
cerca de 653 milhões de litros.
Esses porcentuais só tendem a crescer com a entrada de novos
consumidores no mercado. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), a renda da classe C teve um incremento de 20%, enquanto
as classes D e E tiveram um aumento de cerca de 1%. Esse aumento fez com que
cerca de 85% da população tenha se tornado um amplo universo consumidor,
impulsionando as vendas do setor.
Uma iniciativa das indústrias produtoras de sorvetes é associar o produto a
alimentos nutritivos e não mais às guloseimas. A tendência do setor aponta para a
consolidação do sorvete na categoria de lácteos, já que os produtos podem atingir
de 8% a 16% da dose diária recomendada de cálcio para uma dieta de 2.000
calorias.
Segundo pesquisas de mercado da empresa Unilever, as mulheres são
consideradas um público-alvo em potencial para a indústria de doces. De acordo
com o levantamento, 93% das mulheres dizem sentir vontade de comer algo gostoso
para se desligar dos problemas e 76% afirmam que neste momento preferem um
39
doce, como sorvete ou chocolate. Ainda segundo a pesquisa, o consumo de doces
desperta emoções positivas e o sabor de chocolate é considerado irresistível para as
mulheres. Outro estudo realizado pela Universidade de Amsterdã revela que o
consumo de sorvete está diretamente ligado à felicidade. Também foi detectado que
o chocolate é o item mais irresistível para as mulheres e que as brasileiras estão
entre as maiores fãs do ingrediente.
Ranking no mercado de sorvete
1° E.U.A
2° China
3° Japão
4° Brasil
Figura 4: Ranking do mercado mundial.
Fonte: ABIS (2012).
4.3.2 Site
A proposta do site é a divulgação da empresa, onde cliente pode encontrar
informações do produto, formas de contato e localização, e também podendo
conhecer a missão, visão e os valores da organização. Podendo ser acessado pelo
endereço www.icefruit.com.br
Figura 5: Pagina inicial
40
Figura 6: Informações sobre o sorvete.
Figura 7: Informações sobre produtos Lácteos.
41
Figura 8: Missão da empresa
Figura 9: Visão da empresa
42
Figura 10: Localização da empresa
4.3.3 Descrição do Produto
Matérias-primas
A seguir, têm-se as matérias-primas utilizadas no desenvolvimento do sorvete a
base de soja:
Extrato de soja – Soya Ice
Algemix (base para sorvete)
Polpa de fruta (diversos sabores)
Açucar refinado
Gordura vegetal
Liga neutra
Emulsificante
43
O Produto
Descrição: O sorvete a Base de soja substitui a matéria prima proveniente do leite,
que é encontrado nos sorvetes convencionais, pela da soja.
Quantidade por porção de 45g.
% VD **
Valor calórico 60 Kcal=252 Kj 3
Carboidratos 14g 4
Proteínas 2g 4
Gorduras totais 0g 0
Gorduras saturadas 0g ND*
Gorduras Trans ND* ND*
Colesterol 0mg 0
Fibra alimentar ND* ND*
Cálcio 7mg 1
Ferro Fonte não significativa 0
Sódio ND* ND*
* ND não determinado ** % Valores Diários de referencia com base em uma dieta de 2000 Kcal ou 8400 Kj.
Figura 11: Tabela nutricional
Fonte: Amoratto Sorvetes Artesanais
Preço do Produto
R$ 22,00
4.3.4 Estratégia de Marketing
Degustação
Merchanding em centros de estética
Academias
Parques Ecológicos
4.3.5 Estrutura Comercialização/Distribuição
Galpão e métodos de distribuição própria, sem serviços terceirizados.
44
4.4 Plano Operacional
Figura 12: Organograma
Capacidade Produtiva
A empresa possui 2 produtoras que fornecem 50L de sorvete por hora, sendo assim
nossa capacidade máxima de produção será de 18.400 litros de sorvete por mês e
comercialização de 9.200 potes mensais.
4.5 Processos Operacionais
Mistura
A etapa de mistura ocorre depois de selecionado os ingredientes a serem utilizados,
sendo então realizada a pesagem e a mistura. Os ingredientes em pó devem ser
adicionados após a mistura dos líquidos e antes que atinja 50°C.
Diretores
Gerente de vendas
Funcionário de Logística
Gerente de marketing
Funcionário de Produção
45
Componentes insolúveis devem ser mantidos em suspensão até serem totalmente
hidratados, ou serem dispersos em tamanhos tão pequenos que continuem
suspensos até a mistura estar pronta.
Os estabilizantes devem ser primeiramente dispersos em açúcar (ou ingrediente
sólido em pó), na proporção de cinco vezes o seu peso, e só então adicionados à
mistura. Alguns ingredientes, como no caso a gordura, devem ser cortados em
pequenos pedaços e adicionados em tempo suficiente para que derretam ao logo do
tempo, antes do início da pasteurização.A mistura pode ser feita em misturadores
(tanques equipados com hélice e aquecimento) ou no próprio tanque de
pasteurização, que posteriormente será submetida a esse tratamento térmico.
Pasteurização
A pasteurização garante a qualidade sanitária do sorvete através da destruição de
bactérias patogênicas. Além disso, a pasteurização reduz o número de outros micro-
organismos indesejáveis, como os psicrotróficos e auxilia na hidratação de alguns
componentes da mistura, como das proteínas e dos estabilizantes.
Enzimas hidrolíticas, mesmo as naturalmente presentes, podem prejudicar o aroma,
o sabor e a textura do produto final, que também são inativas pela pasteurização
Uma pasteurização apropriada consiste em um aquecimento rápido por um tempo
mínimo, seguido de um resfriamento rápido a temperaturas inferiores a 5°C. Devem-
se evitar altas temperaturas durante a pasteurização para não provocar a mudança
de sabores e a desnaturação das proteínas.
A pasteurização também solubiliza e dispersa melhor os ingredientes, melhorando a
qualidade do produto final, conferindo uniformidade e sabor mais acentuado.
Homogeneização
A homogeneização consiste na quebra ou redução do tamanho dos glóbulos de
gordura da emulsão, tornando-os uniformes. A homogeneização também age no
sentido de aumentar a área superficial dos glóbulos de gordura e,
consequentemente, é uma etapa importante para a formação da rede lipídica do
sorvete, chegando a reduzir em 1/10 do seu tamanho normal, aumentando o número
46
de glóbulos em 800%, o que permite que mais proteínas cubram os glóbulos de
gordura, evitando a sua separação.
Quando se faz o uso de gorduras vegetais hidrogenadas, a homogeneização deve
ser feita a quente, de modo a liquefazê-las e facilitar a mistura.
A mistura deve ser homogeneizada a temperatura de 50°C ou um pouco mais alta,
onde se tem a certeza de que toda a gordura se tornou líquida para uma maior
eficiência do processo.
A homogeneização resulta em uma textura mais suave, maior corpo e melhor
capacidade de batimento, reduz o tempo necessário para a maturação e possibilita a
diminuição no teor de estabilizantes. Se a mistura for devidamente homogeneizada,
a gordura não irá se separar, evitando a formação de uma camada de gordura e o
produto congelado não terá aparência ou textura amanteigada.
Resfriamento
A mistura deve ser resfriada rapidamente a uma temperatura de 4°C, caso contrário
o produto final torna-se excessivamente viscoso, fazendo com que o sorvete não
derreta suavemente.
Maturação
Nesta fase acontece a adição de polpas de frutas, aromatizantes, emulsificantes e
acidulantes, que são sensíveis ao tratamento térmico.
Durante a maturação, a gordura se solidifica, o comportamento das proteínas pode
ser alterado, a viscosidade aumenta e a gelatina ou outro estabilizante, se for
utilizado, unem se à água. A maturação proporciona ao sorvete uma textura mais
macia, mais corpo e também melhora a capacidade de incorporação de ar à massa
de sorvete.
Se a mistura for mantida entre 0°C a 2°C, tem-se um aumento na taxa de
cristalização da gordura, um aumento na capacidade de congelamento, e
praticamente elimina-se a probabilidade do crescimento de micro-organismos na
47
mistura. As melhorias de qualidade do sorvete e do congelamento são mais
pronunciadas quando a maturação dura de 4 a 12 horas, ou mais.
Maquinário
Pasteurizadora: Prepara a calda base, aquece,
mistura e resfria (choque térmico).
Figura 13: Pasteurizadora
Tina de Maturação: Mistura o sorvete, tem rotação
mais baixa.
Figura 14: Tina de Maturação
Produtora: Bate o sorvete e congela na
temperatura ideal, finaliza o processo.
Figura 15: Produtora
48
Liquidificador: Mistura o sorvete resfriado antes
dele ir para produtora.
Figura 16: Liquidificador
4.6 Quantidade de Funcionários
Ao todo temos vinte funcionários na organização, sendo um Gerente de Vendas, um
Gerente de RH e outro de Marketing. Na área de Distribuição da mercadoria temos
dois funcionários (um motorista e seu auxiliar), e na Produção mais quinze
funcionários para manusear os maquinários.
01 - Gerente de vendas
01 - Gerente de RH
01 - Gerente de Marketing
02 - Distribuição (Logística)
15 – Produção
Área Total 300 m² Figura 17: Layout
49
4.7 Plano Financeiro
4.7.1 Investimentos
Maquinas e equipamentos
Balança – R$ 159,00
Pasteurizador – R$ 8.980,00
Tina de maturação – R$ 4.000,00
Liquidificador – R$ 449,80
Produtora – R$ 5.990,00
Veículos
Caminhão Frigorifico (Pequeno) – R$ 150.000,00
Figura 18: Caminhão frigorífico pequeno
4.7.2 Capital
Próprio/terceiros: Como a Ice Fruit é uma empresa limitada, ou seja, é formada por
duas ou mais pessoas, o capital será fornecido (doado) pelos próprios sócios, Noeli
Camiotto da Silva e Alaise Mikaelle Alves Ferreira, e cada um irá inserir um valor
implícito de R$ 25.000 (50%), totalizando um valor final de R$ 50.000 (100%). Por
fim, a empresa Ice Fruit, possuirá um capita próprio e não de terceiros.
50
Capital de giro: R$ 50.000,00
4.7.3 Estimativa de faturamento
Por hora, são produzidos 50 litros de sorvete;
A cada 8 horas de trabalho diárias são produzidas 400L/dia;
Logo, são produzidos no mês 10.400 litros com uma produtora;
Para ultrapassar ou atingir a meta de 20.000 litros no mês, são necessários 2
produtoras;
10.400 * 2 = 20.800 litros/mês;
Cada pote tem capacidade para 2 litros, então temos 10.400 potes/mês;
Cada pote é vendido por R$ 22,00, serão R$ 228.800 no mês.
Teoricamente os gastos são:
Aluguel R$ 10.000,00
Funcionários R$ 30.000,00
Matéria Prima R$ 18.000,00
Gastos Internos (Água,
Eletricidade, etc.) R$ 7.000,00
Total R$ 65.000,00
Figura 19: Gastos totais
Lucro Total R$ 228.800,00
Gastos R$ 65.000,00
Lucro R$ 163.800,00
Figura 20: Estimativa de lucro mensal
51
Se cada sócio tiver 10% do lucro, cada um teria R$ 16.380,00.
Como a empresa possui dois sócios então o valor do salário deles juntos seria de R$
32.760.
Tendo assim um lucro final mensal de R$ 131.040,00.
Salários dos Funcionários
Gerente de vendas: R$ 4.000,00
Gerente de RH: R$ 4.000,00
Gerente de Marketing: R$ 4.000,00
Produção – 15 funcionários: R$ 1.000,00 (R$ 15.000,00)
Distribuição (Logística) – 2 funcionários: R$ 1.500,00 (R$ 3.000,00)
52
CCoonnttrraattoo SSoocciiaall IICCEE FFRRUUIITT
Noeli Camiotto, brasileira, maior, empresária, natural de São Caetano do Sul - SP,
nascida em 05/06/1994, portadora do RG nº 38.789.523-46 SSP/SP e CPF nº
404.756.300.-30, residente e domiciliada na Rua Alegre, n.º 700, Bairro Nova Gerty,
CEP 09520-380, São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, e;
Alaise Mikaelle Alves Ferreira, brasileira, maior, empresária, natural de São
Caetano do Sul - SP, nascido em 11/12/1995, portadora do RG nº 36.799.666-40
SSP/SP e CPF nº402.660.701-20, residente e domiciliada na Rua Conceição, n.º
287, Bairro Mauá, CEP 09520-400, em São Caetano do Sul, Estado de São Paulo,
constituem uma sociedade empresária limitada, mediante as seguintes cláusulas:
1ª – A sociedade girará sob o nome empresarial de ICE FRUIT, e terá sede e
domicílio na Rua Major Carlos Del Prete, n° 250, Bairro Cerâmica, CEP 09520-580,
em São Caetano do Sul, Estado de São Paulo.
2ª - O capital social será de R$ 50.000,00 (Cinquenta Mil reais), dividido em
25.000,00 (Vinte e Cinco Mil) quotas de valor nominal de R$ 1,00 (Um real) cada
uma, totalmente subscritas e integralizadas pelos sócios, neste ato, em moeda
corrente do País, e assim distribuído:
Sócios Quotas Valor – R$
Noeli Camiotto 25.000 R$ 25.000,00
Alaise M. A. Ferreira 25.000 R$ 25.000,00
Total 50.000 R$ 50.000,00
Figura 21: Capital Social
3ª – A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos
respondem solidariamente pela integralização do capital social.
4ª – O objeto da sociedade será a exploração do ramo de Alimentação – Com
Sorvete a base de Soja.
53
PARAGRAFO ÚNICO - Os sócios declaram expressamente que a sociedade
explora atividade econômica empresarial organizada, nos termos do art. 966 caput e
parágrafo único e art. 982 do Código Civil.
5ª – A sociedade iniciará suas atividades em 29/09/2001, e seu prazo de duração é
por tempo indeterminado.
6ª – As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas sem o
consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições
e preço direito de preferência para a sua aquisição se postas à venda, formalizando,
se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente.
7ª – A administração da sociedade caberá ao(s) sócio(s) Noeli Camiotto e Alaise
Mikaelle Alves Ferreira, que recebem poderes e atribuições de representar a
empresa ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhes o uso do nome
empresarial, podendo assinar pela mesma, ficando vedado, no entanto, em
atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de
qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da
sociedade, sem autorização do outro sócio.
8ª – Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador
prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do
inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo
aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados.
9ª - Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios
deliberarão sobre as contas e designarão administrador quando for o caso.
10ª – A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra
dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios.
11ª – Somente à (ao) sócia (o) Noeli Camiotto efetuará uma retirada a titulo de
"pró-labore" e/ou dividendos, que serão levadas a débito da conta de Despesas
Gerais da sociedade, cujos níveis serão fixados de acordo com os limites
estabelecidos pelos sócios.
54
12ª – Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas
atividades com os herdeiros sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou
inexistindo interesses destes ou do sócio remanescente, o valor de seus haveres
será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da
resolução, verificada em balanço especialmente levantado.
PARÁGRAFO ÚNICO – O mesmo procedimento será adotado em outros casos em
que a sociedade se resolva em relação a seu sócio.
13ª - Pode o sócio ser excluído quando a maioria dos sócios, representando mais da
metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a
continuidade da empresa, em virtude de atos graves e que configurem justa causa.
Parágrafo Primeiro - A exclusão somente poderá ser determinada em reunião
especialmente convocada para este fim, ciente o acusado em tempo hábil para
permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa.
Parágrafo Segundo - Será também de pleno direito excluído da sociedade o sócio
declarado falido, ou aquele cuja quota tenha sido liquidada para o pagamento de
credor particular do sócio.
Parágrafo Terceiro - No caso de retirada, morte ou exclusão de sócios ou
dissolução da sociedade, o valor das quotas, considerada pelo montante
efetivamente realizado, liquidar-se-á com base na situação patrimonial da
sociedade, verificada em balanço especialmente levantado, à data da resolução, e
seus haveres lhe serão pagos em 12 (doze) parcelas iguais, mensais e sucessivas,
vencendo a primeira 30 (trinta) dias após a apuração do valor.
Parágrafo Quarto - Podem os sócios remanescentes suprir o valor da quota.
Parágrafo Quinto - A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus
herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos
após averbada a resolução da sociedade.
14ª – O Administrador declara, sob as penas da lei, de que não está impedido de
exercer a administração da sociedade, por lei, especial, ou em virtude de
condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede,
55
ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de
prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular,
contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência,
contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade.
15ª - Fica eleito o foro de da comarca de São Caetano do Sul, Jardim São Caetano -
São Caetano do Sul, SP, CEP: 09581-540 - Estado de São Paulo para o exercício e
o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato. E por estarem
assim justos e contratados assinam o presente instrumento em 03 (três) vias de
igual teor e forma, na presença de 02 (Duas) testemunhas a tudo ciente.
_____________ (SP), __ de _______ de 2011.
____________________________________________
Noeli Camiotto
Sócio
____________________________________________
Alaise Mikaelle Alves Ferreira
Sócio
56
TESTEMUNHAS:
____________________________ ________________________
Suellen Sakihara e Thayna Leticia
RG- 38.713.500-20 SSP/SP RG- 40.933.312-42 SSP/SP
57
Conclusão
De acordo com a analise dos dados obtidos, o mercado de sorvete vem crescendo a
partir do ano de 2012 no Brasil. O sorvete pode ser mais saudável tendo como
matéria-prima a soja, assim sendo uma ótima opção de sobremesa para quem quer
prevenir e evitar os problemas de obesidade e outros como a intolerância a lactose
também conhecida como deficiência em lactose.
O nosso produto foi criado com base em diversas pesquisas que comprovam os
benefícios da soja para a saúde.
Uma das propriedades da soja é que conta com qualidades que reduzem os
sintomas da menopausa já que tem isoflavonas, também são capazes de prevenir o
câncer de mama ou de próstata. A menopausa esta diretamente ligada ao nosso
publico alvo que são as mulheres, acreditamos que com a divulgação das
propriedades da soja e seus benefícios é possível crescer no mercado.
Na região do ABC ou mesmo no estado de São Paulo ainda é muito difícil encontrar
o sorvete a base de soja, e agora as pessoa terão uma opção a mais para conseguir
esse tipo de produto e com qualidade.
Podemos concluir que existe uma necessidade da população em relação a produtos
que podem substituir de forma gostosa e saudável uma sobremesa. O nosso projeto
investe nesse tipo de produto também pelo fato da mudança cultural e de hábitos
que vem ocorrendo na sociedade em relação a saúde.
58
REFERÊNCIAS
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<http://www.smzto.com.br/casadosorvetejundia/mercado.html>
ABIS. Disponível em.
<http://www.abis.com.br/estatistica_producaoeconsumodesorvetesnobrasil.ht
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<http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,sorveterias-crescem--com-
apelo-a-classe-a-,1070268,0.htm>
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<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/99327-mercado-aberto.shtml>
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<http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/picoles-sofisticados-aquecem-o-
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ABIS. Disponível em. <http://www.abis.com.br/noticias_2010_6.html>
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<http://www.metodista.br/rronline/noticias/saude/pasta-1/a-obesidade-e-a-
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SÃO CAETANO DO SUL.SP.GOV. Disponível em.
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<http://www.saocaetanodosul.sp.gov.br/interna.php?site=1&conteudo=1526>
59
MEDICO UOL. <http://medico.uol.com.br/br/question/quais-sao-causas-da-
obesidade>