2. Hino Nacional 3. Guin Bissau HISTRIA A Guin Bissau foi em
tempos o reino de Gabu, parte do Imprio do Mali, e partes do reino
sobreviveram at ao sculo XVIII. Os rios da Guin e as ilhas de Cabo
Verde estiveram dentre as primeiras regies da frica a serem
exploradas pelos portugueses. 4. .... O navegador portugus lvaro
Fernandes chegou Guin em 1446 e reclamou a posse do territrio,
porm, poucas feitorias de comrcio foram estabelecidas antes de
1600. A ocupao do territrio pela Coroa portuguesa s se deu a partir
de 1558 com a fundao da vila de Cacheu. E foi criada em 1630 a
Capitania-Geral da Guin Portuguesa para a administrao do territrio.
A vila de Bissau foi fundada em 1697, como fortificao militar e
entreposto de trfico negreiro. Embora os rios e as costas desta rea
estivessem entre os primeiros locais colonizados pelos portugueses
e a tenham iniciado o trfico de escravos com a instalao de
feitorias no sculo XVII, no exploraram o interior at ao sculo XIX.
A luta pela independncia Durante trs sculos constituiu a colnia da
Guin Portuguesa. Uma rebelio iniciou-se em 1956, liderada pelo
Partido Africano para a Independncia da Guin e Cabo Verde (PAIGC),
fundada pelo intelectual guineense Amlcar Cabral, que estava no
exlio em Conacri. A guerrilha do PAIGC consolidou o seu domnio do
territrio em 1973, mas, no mesmo ano, Amlcar Cabral foi assassinado
em Conacri. A independncia chegou com a Revoluo dos Cravos
portuguesa de 1974, tendo sido antes declarada unilateralmente a 24
de setembro de 1973. A 10 de setembro de 1974, Guin-Bissau foi a
primeira colnia portuguesa na frica a ter reconhecida sua
independncia. 5. Dados do pas Lnguas: portugus (oficial), portugus
crioulo e dialetos regionais Religio: animista, islmica, minorias
crists Moeda: franco CEA Natureza do Estado: repblica
parlamentarista rea: 36.125 km (inclui o arquiplago de Bissagos e
outras ilhas em sua costa) Independncia: 24 de setembro de 1973
(declarada) e 10 de setembro de 1974 (confirmada por Portugal) 6. A
Realidade do Pas Mais de 45% de crianas em idade escolar no tm
acesso ao ensino devido falta de infraestrutura escolares e de
professores qualificados. Estima-se que falta formao a 60 % dos
profissionais de ensino e a qualidade da educao uma das principais
preocupaes no pais. No ensino secundrio, a situao ainda mais grave,
estimando-se que apenas 1 aluno em 1000 freqente o ltimo ano deste
ciclo escolar.No que respeita paridade dos sexos, a Guin Bissau est
longe da igualdade, com rcios de 83 raparigas para cada 100 rapazes
no ensino primrio e de 44 raparigas para 100 rapazes no secundrio.A
Guin- Bissau tem um grave problema de alfabetizao na populao
adulta, com taxas de 76,2% de analfabetos entre as mulheres e de
47,4 % entre os homens. 7. Realidade do Pas 8. CULTURA Guin-Bissau
possui uma herana cultural bastante rica e diversificada. Esta
cultura que varia de etnia para etnia, passando desde da diferena
lingstica, da dana, de expresso artstica, de profisso, de tradio
musical ate as manifestaes culturais. A dana e contudo, uma
verdadeira expresso artstica dos diferentes grupos tnicos. Os povos
animistas caracterizam-se pelas suas belas e coloridas
coreografias. No dia a dia, estas fantsticas manifestaes culturais
podem ser observadas na altura das coletas, dos casamentos, dos
funerais, das cerimnias de iniciao. Nas cidades, a musica e
dominada pelo conhecido gumbe Guineense.O carnaval guineense e
completamente original, com caractersticas prprias, tem evoludo
bastante, constituindo uma das maiores manifestaes culturais do
Pais. 9. IMAGENS SOBRE A CULTURA DE GUIN BISSAU 10. Economia da
Guin-Bissau A Guin-Bissau um dos cinco pases mais pobres do mundo,
que depende, essencialmente, da pesca e da agricultura. A cultura
de castanha-de-caju aumentou consideravelmente nos ltimos anos, e
fez com que o pas alcanasse o sexto lugar no ranking de produo do
caju. A Guin-Bissau exporta peixe e mariscos, pequenas quantidades
de amendoins, semente de palma e madeira. 11. RELIGIO Religio
predominante e o animismo (50%), cuja pratica e o culto
antepassado, das foras fsicas e dos feitios. A religio muulmana
abrange 45% da populao, existindo ainda um reduzido numero de
cristos, 5% catlicos. 12. Religio 13. Moda Na Guin-Bissau o
vesturio da populao varia consoante o local onde vivem, a idade e
as possibilidades econmicas. Nas cidades do interior usam-se mais
as roupas tradicionais, embora s vezes os jovens optem por vestes
mais atuais em algumas ocasies como idas discoteca e viagens
Capital. Na cidade de Bissau, o vesturio dos jovens e dos adultos
bastante mais moderno, embora alguns adultos prefiram manter o
estilo tradicional africano. 14. Existem alguns grupos de moda,
constitudos por jovens de ambos os sexos que desfilam em eventos
socioculturais, principalmente em discotecas e night-clubs. So
realizados tambm concursos de Miss nos Bairros e nas vilas, assim
como o concurso Miss Guin-Bissau, Miss Garandessa Na Moda (em que
apenas participam mulheres adultas), entre outros. 15. Vesturio de
Guin Bissau 16. Carnaval A diversidade cultural de um pequeno pas
gigantesco, a Guin-Bissau, mnimo na geografia mas com 23 etnias e 9
idiomas, concentra-se todos os anos em meados de Fevereiro na
capital, Bissau, numa enorme e inebriante manifestao de alegria
popular. Trata-se do Carnaval, tradio originalmente europia, mas
que nesta nao africana assume matizes de identidade social e
artstica mpares. 17. Nesta perspectiva o festival um pouco o
desfile de vrios grupos tnicos, um festival de tradies, onde as
mscaras ganham grande importncia, e quase todas correspondem
simbologia tnica de cada grupo, frisa o realizador, acrescentando
que cada grupo concorre com uma rainha, mscaras e danas, mas ao
mesmo tempo em que este desfile principal vai subindo at tribuna
principal, em frente ao palcio presidencial, tens constantemente,
em paralelo, desfiles espontneos, para baixo, para cima, para o
lado, uma confuso completa. 18. Bebidas Na Guin Bissau no
diferente: o vinho de palma e o ch verde so os principais elementos
de socializao deste povo. Como o prprio nome sugere, este vinho uma
bebida derivada da seiva da palma. Pode ser tomado fresco, quando
ainda doce e sem contedo alcolico. Mas aps algumas horas de
fermentao ele vai se tornando alcolico e quanto maior o tempo de
fermentao, mais forte e azedo ele se torna. 19. Bebidas 20. Fome e
Misria A pobreza absoluta afeta duas pessoas em cada trs e a
pobreza extrema chega a uma pessoa em cada cinco. As mulheres so
mais afectadas que os homens devido sua pouca instruo que limita a
sua participao na vida econmica e poltica. A m-nutrio afeta 19% das
crianas, sendo que 4% so severamente mal-nutridas. Dispondo de
condies climatricas favorveis e de solos frteis, aparentemente a
Guin-Bissau no deveria ter problemas em alimentar a sua populao.
21. A guerra que ao longo de dcadas tem devastado o pais, com
ciclos de maior ou menor intensidade, penalizou fortemente o sector
primrio, historicamente frgil, de subsistncia e pouco
diversificado. Segundo os dados fornecidos por este instituto
internacional, Guin-Bissau teve uma ligeira melhora no combate
fome, deixando o grupo onde a situao classificada como alarmante e
agora constando entre aqueles cujo nvel definido como grave. 22.
Fome infelizmente em Guin Bissau tambm existe 23. Dana A msica da
Guin-Bissau normalmente associada com gnero poli-rtmico denominado
de "gumb," que constitui a primeira exportao musical do pas. Diz-se
que a cabaa ou simplesmente "cabaz" foi um dos primeiros
instrumentos musicais da Guin-Bissau e usado de uma forma
extremamente rpida, produzindo sons que tambm provocam complexas
danas, sejam elas tradicionais ou modernas. O grande denominador de
estilo Gumb so as canes, muitas delas cantadas em Crioulo e
revolvendo volta de temas tais como a sociedade, as relaes humanas
e amorosas, a amizade, as controvrsias e muito recentemente noutros
tpicos, nomeadamente o Sida e as questes polticas e da estabilidade
do pas. 24. Danas 25. .... A Guin Bissau possui um rico artesanato.
Possuem basicamente caracterizados em 3 tipos: o religioso, o
utilitrio e o semi-industrializado, para o consumo turstico.
Apresenta formas muito variadas incidindo particularmente na
escultura sacra, nos trabalhos em vime, na olaria, nos instrumentos
musicais, nas jias e nos panos exuberantes em sua beleza.
Ressaltamos aqui ento um aspecto curioso da tecelagem. A atividade
executada tradicionalmente por homens, a partir de algodo fiado
pelas mulheres. Na verdade, muito mais do que apenas peas de
vesturio ou um produto para comercializar, os panos assumem uma
grande dimenso no campo social e religioso. apresentam-se em
tecidos decorados em fio de algodo e em tecidos tingidos, que tanto
podem ganhar o molde de uma pea de vesturio cotidiano ou serem
usados pura e simplesmente da maneira tipicamente africana. As
cores exuberantes so um sinal da apreciao das cores da natureza e
um retrato do esprito alegre africano. Hoje em dia, a tecelagem
guineense j deixa transparecer uma influncia externa, derivada da
importao de materiais. 26. Artesanato 27. Futebol 28. Nome da seleo
de Guin Bissau Seleo Guineense de Futebol A equipe no possui nenhum
jogador de renome internacional. Os mais conhecidos jogam em times
de pequeno porte da ex- metrpole Portugal, com destaque para Sufrim
Lopes, ex-jogador da Naval, mas que possui cidadania portuguesa.
29. A seleo nunca participou da Copa do Mundo nem da Copa das Naes
Africanas, onde chegou a ser banida em 1998 por ter desistido das
Eliminatrias da CAN de 1996 com as mesmas em andamento. Seus
resultados mais expressivos so na Copa Amlcar Cabral quando obteve
o vice- campeonato da competio em 1983 e tambm obtendo por cinco
vezes o quarto lugar em 1979, 1995, 2001, 2005 e 2007. 30.
Jogadores Famosos Sufrim Lopes Ankyofnna Encada Inzaghi Dongio
Brama Injai Bocundji Ca Dionsio Adilson Cassam Almami Moreira 31.
REPBLICA DA GUIN-BISSAU Independncia de Portugal: 24/09/1973
(Declarada), 10/09/1974 (Reconhecida) ex-Guin Portuguesa
(Portuguese Guinea) Lema: UNIDADE LUTA PROGRESSO (portugus), que
aparece na faixa do Braso de Armas adotado em 1973. Bandeira
Nacional da Repblica da Guin-Bissau: Usa as cores pan- africanas da
Etipia (verde, amarela e vermelha) e a estrela de 5 pontas preta
que simboliza a liberdade da frica. Seu desenho foi fortemente
influenciado pela bandeira de Gana, cujas cores detm o mesmo
significado: o vermelho simboliza o sangue dos mrtires, o verde as
florestas e o 32. Literaturas de Guin Bissau Uma poesia de combate
Ah meu grito de revolta que percorreu o mundo que no transps o
mundo o Mundo que sou eu ! Ah ! meu grito de revolta que feneceu l
longe Muito longe Na minha garganta ! Na garganta mundo de todos os
Homens 33. Citaes Me frica Vexada Pisada calcada at s lgrimas
confia e luta e um dia a frica ser nossa 34. . Quisera nesta vida
afagar teus cabelos sugar o doce dos teus olhos transportar em
arco-ris o nctar da tua boca e juntos caminharmos ante a nsia e o
sonho 35. Guin-Bissau devido a sua diversidade social e a tnica da
Guin-Bissau e tambm devido a sua herana histrica, criou uma
gastronomia impar e rica. A gastronomia guineense manifestada pelas
vrias comunidades no seu modo de vida dirias ou durante a celebrao
das suas tradies e nos seus cerimoniais. Seja ela a celebrao de um
acontecimento, de poca, ou de uma tradio, a culinria guineense tem
o seu ingrediente tradicional e natural e um vigor extraordinrio. A
sua culinria assemelha a nossa a brasileira. 36. Imagens do
grupo
