trabalho de quimica

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Ayanne Barros Alisson Kelson Daniel Rodrigues Elilucia Carnaba Giovane Dias Thayse Nogueira Jonh Raimy Srgio Vieira Nelson Aparecido Milton Rabelo Flvio Aguiar

RA: A RA: A 651IB-1 RA: A 6719C-4 RA: A 71JAC-2 RA: A 71CAC-8 RA: A 554FB-4 RA: A 663HH-1 RA: A 4837B-0 RA: A 68IFE-2 RA: A 63CB-3 RA: A 58EHB-2

Qumica Aplicada Professor: Ramon Braslia, 22 de maio de 2012.

Os primeiros registros do uso de estrutura metlica na construo civil datam do sculo XVIII. Desde ento as estruturas em ao tornaram-se cada vez mais eficientes, praticas, ousadas e marcadas pela alta qualidade. Os aos ao carbono comuns possuem na sua composio apenas elementos carbono, silcio, mangans, outros elementos existem apenas em quantidades residuais. A instabilidade termodinmica dos metais faz com que os mesmos apresentem a tendncia natural de atingirem um estagio mais estvel por meio da formao de um composto metlico. O processo espontneo e chamado corroso e acorre devido reao do metal com os agentes presentes no meio considerado. Os metais mais ferrosos como ao e o fero fundido apresentam largo uso na fabricao de estruturas e outros componentes. Os principais minrios de ferro so a hematita, Fe2O3, a magnetita, Fe3O4, e a limonita, 2Fe2O3, 3H2O. A partir destas se obtm o ferro elementar por reduo trmico no processo siderrgico.

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Qumica Aplicada O ferro elementar termodinamicamente instvel, como os demais metais, e tende a voltar ao seu estado mais estvel, oxidando-se (processo corrosivo), sendo essa a causa bsica da corroso. Nesse processo tem-se a formao do oxido de ferro mais estvel conhecido com ferrugem. So muitas as consequncias da corroso dentre as quais podemos citar: a) reposio e consequentes despesas com minrios, energia e mo de obra; b) custos e manuteno de processos de proteo; c) empregos de matrias mais caros (ao inoxidvel, etc.) em substituio a outros mais baratos (ao ao carbono, etc); d) Superdimenisionamentos; e) Interrupo na produo; f) Perdas de produtos; g) Contaminaes de produtos; h) Reduo da eficincia de funcionamento do equipamento; i) Eventuais riscos em potencial de acidentes e poluies de ambientes de trabalho; k) Queda de rendimento. Nas estruturas de ao, a perda de propriedade mecnica como a residncias, e de especial importncia, pois em algumas situaes, pode comprometer a estabilidade da estrutura. A corroso um tipo de degradao espontnea e irreversvel em um material metlico. As estruturas metlicas no fogem desta regra. Normalmente exportas ao tempo ou em ambientes midos e muitas vezes agressivos, o ao das estruturas sofre oxidao. Cuidados

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Qumica Aplicada envolvendo no s a manuteno corretiva, mas tambm a preventiva, devem ser tomados para prolongar a vida til das mesmas. Nas estruturas a manuteno de propriedades mecnicas como resistncia, elasticidade, durabilidade, etc. de fundamental importncia para cumprir o objetivo de sua construo. Aspectos estticos e boa aparncia tambm so de grande valor. As alteraes causadas pela corroso podem comprometer as propriedades necessrias, alem de dar ao ambiente um aspecto que transmite insegurana. Situaes irreversveis podem ser atingidas se as providencias forem tardias. Os metais raramente so encontrados no estado puro. Combinados com um ou mais elementos a forma mais comum. Minrios so de modo em geral, as formas oxidadas do metal encontradas na natureza. Na maior parte das vezes a purificao dos metais por meio da reduo de seus xidos exige aplicao d energia em grandes quantidades. Mas energia aplicada para o posterior processamento do metal ate sua conformao final. A corroso pode ser definida de modo bastante simplificado como a tendncia do metal produzido e conformado voltar ao seu estado original de mais baixa tendncia de decrscimo energtico a principal fora motriz da corroso. A corroso atmosfrica do ao carbono um processo eletroqumico (isto , a corroso do metal envolve tanto reaes qumicas quanto fluxo de eltrons) onde o mental reage com componentes presentes no ar atmosfrico para formar um oxido ou outro composto anlogo ao minrio do qual ele se originou. TIPOS DE CORROSO comum classificar as formas mais encontradas de corroso de acordo com suas caractersticas principais a fim de tratar os casos de semelhantes de forma mais especifica e eficiente.Qumica Aplicada Pgina 3

Qumica Aplicada CORROSO ATMOSFRICA Metais sujeitos as condies climticas sofrem este tipo de corroso. Grandes prejuzos econmicos esto associados a essa forma de corroso. Trata-se de um fenmeno eletroqumico que ser estado no curso. um processo descontnuo, onde o efeito acumulado da corroso funo do tempo no qual a superfcie metlica fica recoberta por eletrlitos (tempo de contato) e a velocidade media de corroso durante estes perodos. Assim a extenso do ataque depende das condies climticas do local de exposio, e a funo da umidade relativa da atmosfera, da direo e frequencia da chuva, da neblina, do orvalho, da temperatura, do ar e da superfcie metlica, da velocidade dos ventos, da quantidade de horas de insolao e dos poluentes presentes na atmosfera.

PRINCIPAIS FATORES DA CORROSO TEMPO DE CONTATO Corresponde a frao do tempo durante a qual a superfcie metlica fica recoberta por uma pelcula de gua (como a chuva e o orvalho) que possibilita a existncia da corroso atmosfrica. Assim o ao no pintado, quando exposto em ambientes secos, no apresenta corroso eletroqumica, somente oxidao pelo contato com o oxignio do ar. POLUIO ATMOSFRICA Os cloretos apresentam em ambientes marinhos so depositados na forma de pequenas gotas ou cristais formados pela evaporao das gotculas carregadas pelo vento que vem do mar. A deposio de sais e a agressividade decrescem de forma acentuada com o aumento da distancia da linha costeira; a maior parte dos cloretos fica retida por decantao ou filtragem pela vegetao nos primeiros 5km continente adentro. A ao de sulfatos mais presente em ambientes industriais

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Qumica Aplicada onde a presena de produtos qumicos sulfurados usualmente

representados por SO2SO3, SOX destacando se o SO2, SO3 e o SO4. O gs dixido de enxofre (SO2) gerado pela queima de combustveis fossis, tais comoo carvo e derivados de petrleo, e pela atividade vulcnica. Solubilizando nas guas da chuva e no orvalho, forma o cido sulfuroso. Pode Ser oxidado a trioxido de enxofre (SO3) por ao cataltica e formar cido sulfrico que extremamente agressivo a certos metais e ligas como o ao. A previso do desempenho do ao carbono em um dado ambiente tarefa extremamente complexa, pois depende de muitos fatores tais como a condio inicial de exposio, massa da amostra e orientao velocidade do vento, condio de abrigo, natureza dos produtos de corroso e poluentes no medidos. O ambiente a que o ao esta exposto que determina a sua velocidade de corroso. CORROSO UNIFORME A corroso de desenvolve de forma homognea sobre toda a superfcie metlica, sendo a perda de massa e espessura igual em todos os pontos. Ela acontece em um ambiente homogneo (na ausncia de qualquer gradiente da temperatura, presso ou concentrao ao longo da interface) e causa perda de massa generalizada por toda a superfcie metlica. Aos ao carbono e as ligas de cobre sofrem este tipo de ataque. A velocidade da corroso uniforme em geral expressa em termos de perda da massa por unidade de superfcie e por unidade de tempo ou pela perda de metal corrodo em funo do tempo como ser visto. O mecanismo intrnseco da corroso uniforme envolve a existncia simultnea de reaes eletroqumicas (andicas e catdicas) distribudas uniformemente pela superfcie do metal. comum e de fcil controle, consiste em uma camada visvel de oxido de ferro pouco aderente que se forma em toda a extenso do perfil. Esse tipo de

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Qumica Aplicada corroso ocorre devido exposio direta do ao carbono a um ambiente agressivo e a falta de um sistema protetor. Muitas vezes dependendo do sistema protetor aplicado o mesmo pode se romper durante ou manuseio da pea, devendo ser rapidamente reparado o transporte, antes que ocorra a formao de pilhas do tipo ativo-passivo ou outras do tipo ao local u aerao diferencial. Preveno e controle: dependendo do grau de deteriorao da pea, pode-se apenas realizar uma limpeza superficial com jato de areia e renovar a pintura antiga. Em corroses avanadas deve-se optar pelo reforo ou substituio dos elementos danificados. Em qualquer caso preciso a limpeza adequada da superfcie danificada A corroso uniforme pode ser evitada com a inspeo regular da estrutura e com o uso de ligas especiais como o ao inoxidvel. Sua localizao uma das mais simplificadas e permite que problemas sejam evitados quando se existirem servios de manuteno. CORROSO POR PLACAS Quando produtos de corroso formam em placas que se desprendem progressivamente. comum em metais que formam pelculas inicialmente protetoras, mas que, ao se tornarem espessas, fraturam e perdem aderncia, expondo o metal ao novo ataque. Podem ser formadas crostas espessas de ferrugem em forma de laminas. Podem ocorrem tambm quando o processo de corroso se dar por deposito, como em casos de corroso por aerao diferencial, CORROSO POR PITES OU ALVEOLAR A chamada corroso por pites (do ingls pite, orifcio) uma forma de corroso localizada que consiste na formao de pequenas cavidades de profundidade considervel e significativa em relao espessura do material. Ocorre de maneira extremamente determinada, sendo, portando (ou podendo ser) chamada de puntiforme. No aprensenta material circundante produto do ataque.

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Qumica Aplicada Ataque a materiais metlicos que apresentam formao de pelculas protetoras passivantes e sendo resultado, geralmente, da atuao de pilhas do tipo ativo passivo nos locais de pequena rea (ditos.) onde h o rompimento da camada passivante. CORROSO CORROIDO) Outra forma de ataque a superfcies, essa corroso forma laminas de material oxidado e se espalha pelo seu interior ate camadas mais profundas. O combate a essa corroso no metal feito normalmente com tratamento trmico. CORROSO EROSO Ocorre em locais turbulentos onde o meio corrosivo se encontra em alta velocidade aumentando o grau de oxidao das peas. possvel encontrar esse problema em locais que contenham esgotos em movimento, despejo de produtos qumicos (indstrias) ou em ao direta de gua do mar ou de rio (portos, pontes e embarcaes). Ela pode ser diminuda por revestimentos resistente, proteo cadtica, reduo do meio agressivo e matrias resistentes a corroso. A ao erosiva ocorre normalmente no caso de lquidos e gases em tubulaes em trocadores, em ps de turbinas em parafusos de lombas de Arquimedes,etc. O desgaste superficial causado pela Eroso capaz de destruir, ainda que pontualmente, a principio, as camadas protetoras (passivas) formados pelos prprios produtos de corroso, ocasionando a formao de pilhas ativo - passivo. Assim, quando associado com o processo erosivo, mais intenso se torna o processo corrosivo, tendo como somatrio um desgaste maior que se apenas estivesse em ao o processo corrosivo ou erosivo. CORROSO SOB TENSO POR LIXIVIAO (LAMINAS DE MATERIAL

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Qumica Aplicada Esse problema resultante da soma de tenso de trao e um meio corrosivo. Essa tenso pode ser proveniente de encruamento, Solda, tratamento trmico, cargas, etc. Normalmente, regies tensionadas funcionam como nodos em relao ao resto do elemento e tendem a concentrar a cesso de eltrons. Como o tempo surge micro fissuras que podem acarretar um rompimento brusco da pea antes da percepo do problema. CORROSO POR FRESTAS A ao da aerao diferencial e/ou da concentrao inica diferencial causa a formao de pilhas em frestas em materiais metlicos. Estas frestas podem aparecer juntas soldadas de chapas sobrepostas, em juntas de chapas unidas por rebites, em ligaes de tubulaes unidas por flanges, em tubulaes unidas por roscas parafusos, nos revestimentos feitos atravs de chapas aparafusadas e inmeras configuraes de que permitam formao de frestas. Sendo frestas inerentes s construes por meio de metais de metais, no projeto devem ser minimizadas com o objetivo de reduzir corroso. As ligaes parafusadas so largamente utilizadas na montagem final, j em obra, quando a estrutura est prxima de sua consolidao final. Por se tratar de uma ligao com maior grau de flexibilidade, existe a necessidade de cuidados especiais na sua execuo para que o estado local da estrutura se aproxime ao mximo das previses de projeto. As ligaes parafusadas substituram na historia o uso de rebites. Embora necessitem da previso anterior de material (parafusos e porcas), da fabricao com medidas exatas e do maior controle das reas lquidas para evitar esmagamentos, elas trazem consigo vantagens como; rapidez nas ligaes, economia em relao energia empregada, exigncia de qualificao inferior do operrio se comparada salda, maior suporte a fadiga. CORROSO EM RANHURAS

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Qumica Aplicada Todos os defeitos que contenham canto vivos, locais para deposito de soluo aquosa, depsito e acmulo de sujeira ou exposio do material no protegido podem apresentar essa corroso. Por seu tamanho diminuto, as ranhuras muitas vezes passam despercebidas e manutenes e se tornam visveis somente quando o material oxidado aflora na superfcie aps ataque mais intenso. Preveno e controle: importante a limpeza da superfcie danificada, removendo-se todas as impurezas do local. Por no serem em geral muito degradantes, essas ranhuras podem ser pintadas garantindo a interrupo da corroso. CORROSO EM CANTO VIVO So conhecidos diversos modos de evitar a Corroso, porm, para cada tipo existe um mtodo que melhora se aplica. Em geral, os processos de preveno exigem investimento financeiro e so realizados com as peas ainda em ambiente industrial. Outros meios, como revestimentos, revestimentos, so feitos na prpria obra e tambm garantem de forma adequada a qualidade da pea. CORROSO GALVNICA A corroso galvnica outra forma de bastante comum de corroso em meio aquoso e pode ocorrer quando dois metais diferentes so conectados eletricamente em um mesmo liquido condutor de eletricidade (eletrlito) formando uma pilha. Enquanto um dos metais cede eltrons ao outro e se corri (anodo). O outro metal fica protegido e no sofre ataque (catodo). Vrios fatores determinam a existncia potencial da corroso

galvnica: a diferena de potencial eletroqumico num dado meio particular, a existncia de eletrlito (por exemplo, chuvas cidas contendo dixido de enxofre, tpicas de ambientes industriais e centros urbanos), a existncia de conexo eltrica entre os metais e a razo de reas entre os metais em questo. Para que a corroso galvnica ocorra e necessrio que existam:Qumica Aplicada Pgina 9

Qumica Aplicada Trs condies concomitantes:1. Metais diferentes (ser visto adiante que regies de um mesmo

metal podem se comportar como metais diferentes);2. Presena de eletrlito; 3. Contato Eltrico entre os dois metais

Se uma das trs condies no ocorrer, no haver corroso galvnica. Esse tipo de corroso ocorre devido a formao de uma pilha eletroltica quando utilizados metais diferentes. As peas metlicas podem se comportar como eletrodos de uma pilha e promover os efeitos qumicos de oxidao e reduo. E fcil encontrar esses tipo de contato em construes. A galvanizao de parafusos, porcas e arruelas; torres metlicas de transmisso de energia que so inteiramente constitudas de elementos galvanizados, esquadrias de alumnio encostados indevidamente na estrutura e diversos outros casos decorrentes da inadequao de projetos. CUIDADOS EM PROJETOS Abaixo so vistos exemplos do que pode ocorrer do contato de telhas galvanizadas ou de alumnio com a estrutura, da criao de furos nas peas estruturais e fixao das telhas (ou outros elementos) com parafusos galvanizados. Isso e evitado por meio do isolamento por meio do isolamento dos metais ou da utilizao de ligas com valores prximos na serie galvnica. Uma forma utilizada e a proteo catdica, que consiste em fazer com que os elementos estruturais se comportem como catodos de uma pilha eletroltica com o uso de metais de sacrifcio, como ser vista adiante. Dessa forma, a estrutura funcionara como agente oxidante e recebera um fluxo de eltrons do meio, no haver perda de eltrons da estrutura para outros metais.

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Qumica Aplicada Se o ambiente e mais agressivo requer mais ateno quanto s medidas de proteo. Como o custo do controle da corroso muito dependente do ser projeto, o engenheiro deve sempre incluir o aspecto da preveno da corroso em seu trabalho j a partir do projeto. De modo geral, e difcil proteger uma estrutura metlica atravs da pintura ( ou outro tratamento de superfcie ) se ela for adequadamente projetada sob o ponto de vista da corroso. O meio mais eficiente e barato de evitar corroso e projetar corretamente a obra, no favorecendo o ataque corrosivo. Uma construo econmica e aquela que apresenta os menores custos totais ao longo de sua vida. Custos de manuteno, particularmente a pintura de manuteno, constituem parte importante do custo total. Assim, a construo mais barata pode no ser a mais econmica.

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