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TABELA PERIÓDICA E AS CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS GRUPOS VIB – DO CROMO / VIIB – DO MANGANÊS TABELA PERIÓDICA E AS CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS GRUPOS VIB – DO CROMO / VIIB – DO MANGANÊS

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TABELA PERIÓDICA E AS CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS

GRUPOS VIB – DO CROMO / VIIB – DO MANGANÊS

TABELA PERIÓDICA E AS CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS

GRUPOS VIB – DO CROMO / VIIB – DO MANGANÊS

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................5

2 OS ELEMENTOS, SUAS PRINCIPAIS PROPRIEDADES QUÍMICAS E

APLICACÕES...............................................................................................................6

2.1 Cromo................................................................................................................6

2.2 Manganês..........................................................................................................6

2.3 Molibdênio..........................................................................................................7

2.4 Tecnécio............................................................................................................7

2.5 Tungstênio.........................................................................................................8

2.6 Rênio..................................................................................................................9

2.7 Seabórgio.........................................................................................................10

2.8 Bóhrio...............................................................................................................10

3 CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA E ESTADO DE OXIDAÇÃO DE CADA

ELEMENTO................................................................................................................11

3.1 Cromo..............................................................................................................11

3.2 Manganês........................................................................................................11

3.3 Molibdênio........................................................................................................11

3.4 Tecnécio..........................................................................................................11

3.5 Tungstênio.......................................................................................................11

3.6 Rênio................................................................................................................11

3.7 Seabórgio.........................................................................................................12

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3.8 Bóhrio...............................................................................................................12

4 FONTES COMUNS DESTES ELEMENTOS E COMO PODEM SER

OBTIDOS APARTIR DELAS......................................................................................13

5 PROPRIEDADES PERIÓDICAS.....................................................................16

5.1 Raio Atômico....................................................................................................16

5.2 Energia de ionização.......................................................................................16

5.3 Afinidade Eletrônica.........................................................................................17

5.4 Eletronegatividade...........................................................................................17

5.5 Caráter Metálico...............................................................................................18

5.6 Poder oxidante e redutor.................................................................................18

6 PARAMAGNETISMO E DIAMAGNETISMO....................................................19

7 O OUTRO NOME COM QUE DESIGNAMOS O TUNGSTÊNIO....................19

8 NOME DA LIGA OBTIDA APARTIR DA ADIÇÃO DE Cr AO Fe.....................19

9 EXEMPLOS DO COMPOSTO CROMO QUE SÃO COLORIDOS..................19

10 MANGANÊS, O ELEMENTO MAIS VERSÁTIL, SEMELHANÇAS E

DIFERENÇAS QUÍMICAS DO MANGANÊS E DO RÊNIO.......................................19

11 CONCLUSÃO..................................................................................................21

12 BIBLIOGRÁFIA................................................................................................22

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INTRODUÇÃO

Será visto por intermédio deste os elementos do grupo VIB – do Cromo e do

grupo VIIB – do Manganês da Tabela Periódica. Será abordado os elementos de

cada grupo, suas principais propriedades químicas e aplicações, suas configurações

eletrônicas e os estados de oxidação de cada elemento. Também será apresentado

as propriedades periódicas, o que é paramagnetismo e diamagnetismo. Visto a

importância do tema, esperamos assim que o leitor adquira mais conhecimentos

acerca do assunto ao longo do trabalho.

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2 - OS ELEMENTOS, SUAS PRINCIPAIS PROPRIEDADES QUÍMICAS E APLICAÇÕES.

2.1 – CromoO elemento químico cromo (Cr) é um metal de transição  branco, cristalino

com baixa maleabilidade e ductibilidade, possui número atômico 24 e massa atômica relativa 51, 996 u está localizado no grupo VI-B da tabela, seu nome deriva da palavra “Chroma” e traduzida do grego é cor. O cromo é um metal muito duro e bastante resistente à ação de agentes atmosféricos. Seu brilho metálico intenso conserva-se inalterado devido à formação de uma película transparente de óxido.

Propriedades físicas e químicas do cromo:Número atômico: 24Peso atômico: 51,996Massa dos isótopos estáveis: 74, 76, 77, 78, 80, 82Ponto de fusão: 1,80ºPonto de ebulição: 2,980º CDensidades: 7,20 g/ml3 (28º C)Estados de oxidação: +2, +3, +6Configuração eletrônica: (Ar) 3d54s1

 Aplicações: Compostos de cromo são usados na produção de ferrocromo, eletroplatina, produção de pigmentos e curtimento. Os principais usos de cromo são no processamento metalúrgico de ferrocromo e outros produtos metalúrgicos, principalmente, aço inoxidável, e de uma maneira bem mais secundária, no processamento de refratários de tijolos de cromo e processos químicos para produzir ácidos de cromo e cromatos. Cromatos são usados na oxidação de vários materiais orgânicos, na purificação de químicos, na oxidação inorgânica, e na produção de pigmentos. Uma grande porcentagem de ácido crômico é usado em revestimentos.

2.2 - ManganêsManganês (Mn) é o nome dado a um metal branco cinzento distribuído em

diversos ambientes geológicos, encontrando-se na forma de óxidos, hidróxidos, silicatos  e carbonatos. É um elemento dotado de qualidades importantes à utilização na indústria siderúrgica, devido à suas composições físico-químicas, atuando como agente dessulurante (diminuidor da quantidade de enxofre) e desoxidante (propício a corrosão e ferrugem, por possuir maior afinidade com o oxigênio do que com o ferro).

O manganês quando puro tem a mesma aparência da prata, e apresenta-se em três formas alotrópicas: À temperatura ambiente, é estável na forma cristalina , cúbica, que se transforma a 742o C, na forma b, também cúbica; e a 1100o recristaliza-se na forma g, tetragonal. O metal puro oxida-se superficialmente

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quando exposto ao ar e quando pulverizado, inflama-se espontaneamente (é pirofórico). O metal pulverizado pode também decompor a água fervente em O2 e H2.

Propriedades físicas e químicas do manganês:Número atômico: 25Peso atômico: 54,938Ponto de fusão: 1.244º CPonto de ebulição: 2.097º CDensidade: 7,20 (20º C)Estados de oxidação: +2, +3, +4, +6, +7Configuração eletrônica: (Ar) 3d54s2

Dentre o grande número de compostos de manganês, destacam-se os sais: manganatos e permanganatos. O permanganato de potássio, de cor violeta escura, é muito usado por suas propriedades oxidantes e desinfetantes. Mais de 95% do manganês utilizado industrialmente é consumido na indústria metalúrgica, sobretudo na redução do aço. Entre os compostos de importância industrial incluem-se o sulfato, usado como fertilizante, o naftenato e o resinato, empregados como secantes em tintas e vernizes. O dióxido de manganês serve para fabricar pilhas secas, e outros compostos são usados na produção de vidro.

2.3 - MolibdênioO molibdênio é um metal de transição. O metal puro é de coloração branco

prateado e muito duro, além disso tem um dos pontos de fusão mais altos entre todos os elementos puros. Em pequenas quantidades, é aplicado em diversas ligas metálicas de aço para endurecê-lo e torná-lo resistente à corrosão. Por outro lado, o molibdênio é o único metal da segunda série de transição cuja essencialidade é reconhecida do ponto de vista biológico; é encontrado em algumas enzimas com diferentes funções, concretamente em oxotransferases (função de transferência de elétrons), como por exemplo, a xantina oxidase, e na nitrogenase (função de fixação de nitrogênio molecular).

Aplicações: Aproximadamente dois terços do molibdênio consumido é empregado em ligas metálicas. O uso deste elemento remonta da Primeira Guerra Mundial, quando houve uma forte demanda de wolfrâmio, que começou a escassear, e havia necessidade de aços muito resistentes. O molibdênio passou a ser usado na produção de ligas de alta resistência, que suportassem bem temperaturas elevadas e resistissem à corrosão. Estas ligas são usadas na construção de peças para aviões e automóveis.

2.4 - TecnécioO Tecnécio está localizado no sétimo grupo da tabela periódica, entre o Rênio

e o Manganês, sendo o Tecnécio mais parecido quimicamente ao rênio, principalmente no que diz respeito à formação de ligações covalentes. O Tecnécio é solúvel em água, ácido nítrico e sulfúrico, mas não o é em nenhuma gama de concentrações de ácido clorídrico. A sua primeira energia de ionização é de 702 KJmolˉ¹, a segunda 1470 KJmolˉ¹ e a terceira 2850 KJmolˉ¹. Apresenta uma entalpia

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de fusão de 33.29 KJmolˉ¹, e uma entalpia de vaporização de 585.2 KJmolˉ¹, e ainda um calor específico de 24.27 KJmolˉ¹Kˉ¹, a uma temperatura de 298K.

Aplicações:As aplicações do 99Tc são várias. Como este isótopo emite apenas partículas

com baixas energias e sem emissão de quaisquer outras partículas, acrescido ao fato do seu longo tempo de semi-vida, é considerado um emissor pela NIST, e é portanto utilizado em calibração de aparelhos. Pela mesma razão, está neste momento a considerar-se o uso do 99Tc para aparelhos na área da optoeletrônica e baterias nucleares à escala nanométrica.

Além disto, o 99Tc é também utilizado como catalisador, para reações como adesidrogenação do álcool isopropílico, sendo muito mais eficaz que outros catalisadores utilizados, como é o caso do Rênio ou do Paládio. No entanto, a sua atividade radioativa torna a sua aplicabilidade bastante limitada a reações catalíticas onde seja seguro a utilização de elementos radioativos.

Por fim, o 99Tc tem também potencial para evitar a corrosão do aço. Quando o aço está imerso em água, a adição de uma pequena concentração (55ppm) de pertenato de potássio (KTcO4) à água protege o aço da corrosão, mesmo para temperaturas elevadas. O mecanismo exato ainda não é completamente conhecido, mas pensa-se que o pertenato reage com a superfície do metal, formando uma fina camada de dióxido de Tecnécio, que atua como filme protetor. No entanto, a radioatividade deste elemento coloca alguns entraves à sua utilização para este fim, sendo que um isótopo com maior tempo de semivida (97Tc ou 98Tc) seria o ideal. Ainda assim, é o 99Tc o mais utilizado devido à sua disponibilidade e facilidade de obtenção .

2.5 - TungstênioO tungstênio elementar é resistente ao ataque de ácidos, bases e oxigênio.[15]

[16] O estado de oxidação mais comum do tungstênio é +6, porém exibe todos os estados de oxidação desde −2 até +6.[15] A combinação típica do tungstênio é com o oxigênio, formando trióxido de tungstênio amarelo, WO3, solúvel em soluções aquosas alcalinas originando íons tungstato, WO4

2-. Os carbetos de tungstênio (W2C e WC) são produzidos ao aquecer tungstênio em pó com carbono. W2C é resistente ao ataque químico, embora reaja fortemente com o cloro para formar hexacloreto de tungstênio (WCl6).[1]

Em solução aquosa, o tungstato dá origem a heteropoliácidos e ânions de polioxometalato sob condições neutras ou ácidas. À medida que o tungstato é submetido à ação do ácido, começa por produzir-se "paratungstato A", um íon solúvel e metaestável, W7O24

-6, que com o tempo se converte no ânion menos solúvel "paratungstato B", H2W12O42

-10.[17] A acidificação adicional produz o ânion muito solúvel metatungstato, H2W12O40

-6, após o que é atingido o equilíbrio. O íon metatungstato existe na forma de um agrupamento simétrico de doze octaedros tungstênio-oxigênio conhecidos como ânion de Keggin. Muitos outros ânions existem como espécies metaestáveis. A inclusão de um átomo diferente, como o fósforo, no lugar dos dois hidrogênios centrais do metatungstato, produz uma ampla variedade de heteropoliácidos, como o ácido fosfotúngstico (H3PW12O40).

O trióxido de tungstênio pode formar compostos de intercalação com os metais alcalinos. Estes compostos são conhecidos como bronzes; um exemplo é o bronze de sódio-tungstênio.

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Aplicações: O sulfeto de tungstênio (IV) é um lubrificante de alta temperatura e é um

componente dos catalisadores de hidrodessulfurização. MoS2 é mais vulgarmente usado em tais aplicações.Os óxidos de tungstênio são usados em esmaltes cerâmicos e os tungstatos de cálcio/magnésio são largamente usados em lâmpadas fluorescentes. Cristais de tungstatos são usados como cintiladores em física nuclear e medicina nuclear. Outros sais de tungstênio são usados nas indústrias química e de curtumes.[12]

Aplicações que requerem a sua alta densidade incluem dissipadores de calor, pesos, contrapesos, lastros de quilha para iates, lastros de cauda para aviões comerciais, e lastros em carros de corrida da NASCAR e Fórmula 1. É um material ideal para uso em maços para rebitagem, onde a massa necessária para obter bons resultados pode ser conseguida com uma barra compacta. Ligas de alta densidade de tungstênio com níquel, cobre ou ferro são usadas em dardos de alta qualidade[35] (para permitir um menor diâmetro e logo agrupamentos mais apertados) ou em iscas artificiais (contas de tungstênio permitem que a mosca se afunde rapidamente). Alguns tipos de cordas de instrumentos musicais são enroladas com fios de tungstênio. A sua densidade, semelhante à do ouro, permite que o tungstênio seja usado em joalheria como uma alternativa ao ouro ou à platina.[3][36] O tungstênio metálico é mais duro que as ligas de ouro (embora não tão duro como o carbeto de tungstênio), e é hipoalergênico, o que o torna útil para a fabricação de anéis resistentes aos riscos, especialmente em desenhos com acabamento escovado.[37]

2.6 - RênioO Rênio, é um elemento químico, símbolo Re, número atômico 75 (75 prótons

e 75 elétrons), com massa atômica 186,2u situado no grupo 7 da classificação periódica dos elementos.É um metal de transição branco prateado, pesado, sólido na temperatura ambiente, raramente encontrado na natureza. É obtido como subproduto do processamento de minerais de molibdênio. É empregado principalmente em catalisadores. Sua descoberta nos minerais de platina e na columbita, na Alemanha, foi relatada por Walter Noddack, Ida Tacke e Otto Berg, em 1925.

Aplicações: Catalisadores de rênio-platina são usados para a obtenção de chumbo

metálico, gasolina de alta octanagem, e em superligas resistentes a elevadas temperaturas usadas para fabricação de peças de motores de jatos. Outros usos: - Extensivamente usado como filamentos em espectrógrafos de massa e em detectores de íons.- Como aditivo no tungstênio ou em ligas a base de molibdênio para melhorar suas propriedades .- Catalisadores de rênio são muito resistentes ao envenenamento químico, sendo usados em determinados tipos de reações de hidrogenação.- Em material de contato elétrico devido a sua boa resistência ao desgaste e a corrosão.- Termopares que contem ligas de rênio e tungstênio são usados para medir temperaturas de até 2200°C.

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- Fio de rênio é usado em lâmpadas de flash para fotografias.

2.7 - SeabórgioO Seabórgio, de símbolo Sg, é um elemento químico sólido à temperatura

ambiente, metálico, preparado por síntese e de cor branco-prateado. Esse elemento possui número atômico 106(106 prótons e 106 elétrons) e massa atômica 263,118. O isótopo mais estável é o 266Sg com uma meia vida de 21 segundos. Pertence à classe dos metais de transição e se localiza no grupo 6 e período 7 da Tabela Periódica.

Não se encontra presente na natureza e tem uma perigosa radiação. Também não apresenta aplicações práticas e desconhecem-se as suas reações com o ar, a água, os halogêneos, os ácidos e bases.

2.8 - BohrioO Bohrio de símbolo Bh, é um elemento sólido, metálico, de cor acinzentada,

que se localiza no grupo 7 e período 7 da Tabela Periódica. Possui número atômico 107 e massa atômica 264.

Nunca foi observada a formação de grandes quantidades de bohrio uma vez que este decai muito rapidamente devido à emissão de partículas alfa. As primeiras amostras foram obtidas a partir de reações nucleares envolvendo a fusão de um isótopo de chumbo, o chumbo 209, com o cromo 54. Mais recentemente, outros isótopos foram produzidos no Instituto Paul Scherrer (PSI) na Suíça. Nesse trabalho, os cientistas encontram-se endereçados em perceber se o bohrio forma o óxido clorato (BhClO3). Este elemento também não apresenta aplicações.

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3 - CONFIGURAÇÃO ELETRONICA E ESTADO DE OXIDAÇÃO DE CADA ELEMENTO.

3.1 – Cromo:Configuração eletrônica: 1s², 2s², 2p6, 3s², 3p6, 4s², 3d4.

Seus números de oxidação comuns são +2, +3 e +6. O íons crômico Cr3+ é anfótero, e pode originar sais solúveis tanto na presença de ácidos quanto de bases:1)  Cr3+ + 3 HNO3  Cr(NO3)3 + 3 H2O2)  Cr3+ + 4 OH-  Cr(OH)3 CrO2

- + 2 H2OEntre os sais de cromo trivalente destacam-se o cromito de sódio NaCrO2. No

estado de oxidação +6, o cromo é encontrado sob a forma de cromatos e dicromatos. Tratando-se o dicromato com ácido sulfúrico concentrado forma-se o trióxido de cromo:K2Cr2O7 + H2SO4  Cr2O3 + K2SO4 + H2O

O trióxido é um sólido vermelho. Se a reação acima for efetuada fazendo-se passar uma corrente de gás sulfídrico na solução, ocorre a precipitação de enxofre, que turva ligeiramente o sistema:K2Cr2O7 + 4 H2SO4 + 3 H2S  Cr2(SO4)3 + K2SO4 + 7 H2O + 3 S.

3.2 – Manganês:Configuração eletrônica: 1s² 2s² 2p6 3s² 3p6 4s².

Seus estados de oxidação mais comuns são +2, +3, +4, +6 e +7, ainda que encontrados desde +1 a +7. Os compostos que apresentam manganês com estado de oxidação +7 são agentes oxidantes muito enérgicos. Nos sistemas biológicos, o cátion Mn+2 compete frequentemente com o Mg+2. É usado em liga com o ferro nos aços e em outras ligas metálicas.

3.3 - Molibdênio: Configuração eletrônica: [Kr] 4d5 5s¹ 1s² 2s² 2p6 3s² 3p6 3d10 4s² 4p6 4d5   5s¹

Estados de oxidação são: +6, +5, +4, +3, +2 e 0.

3.4 - Tecnécio:Configuração eletrônica: 1s22s2 2p63s2 3p63d10 4s2 4p6 4d5 5s2

Os estados de oxidação do Tecnécio mais comuns são o +4, +5 e +7.

3.5 - Tungstênio:Configuração eletrônica: [Xe] 4f14 5d4 6s² 1s² 2s² 2p6 3s² 3p6 3d10 4s² 4p6 4d10

4f14 5s² 5p6 5d4   6s². O estado de oxidação mais comum do tungstênio é +6, porém exibe todos os

estados de oxidação desde −2 até +6.

3.6 - Rênio:Configuração eletrônica: 1s22s2 2p63s2 3p63d10 4s2 4d10 5s2 5p64f14 5d5 6s2

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Os estados de oxidação do rênio incluem -1, +1, +2, +3, +4, +5, +6 e +7, sendo os mais comuns +7, +6, +4, +2 e -1.

3.7 - Seabórgio:Configuração eletrônica: 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2,3d10, 4p6, 5s2, 4d10, 5p6, 6s2,

4f14, 5d10, 6p6, 7s2, 5f14, 6d4.

3.8 - Bóhrio:Configuração eletrônica: 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2,3d10, 4p6, 5s2, 4d10, 5p6, 6s2,

4f14, 5d10, 6p6, 7s2, 5f14, 6d5.

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4 - FONTES COMUNS DESTES ELEMENTOS E COMO PODEM SER OBTIDOS APARTIR DELAS

Cromo:O cromo é obtido em duas formas: ferro-cromo e o metal cromo puro,

dependendo do uso que se destina.É empregado na obtenção de muitas ligas de ferro, incluindo o aço inoxidável e o aço-cromo, muito duro.

FeCr2O4 + C =(forno elétrico)=> (Fe + 2Cr) + 4CO

Diversas etapas são necessárias para a obtenção do cromo puro. Inicialmente a cromita é fundida com NaOH em presença de ar, com o que o Cr se oxida a cromato de sódio.

2FeCr2O4 + 8NaOH + 1,5 O2 =1100.C=> 4Na2CrO4 + Fe2O3 + 4H2O

O Fe2O3 é insolúvel, mas o cromato de sódio é solúvel. Assim, pode ser removido por dissolução em água, solução que é então acidulada para formar o dicromato de sódio. Este é menos solúvel, podendo ser precipitado. O dicromato de sódio é reduzido para Cr2O3 por aquecimento com C.

Na2Cr2O7 + 2C => Cr2O3 + Na2CO3 + COCr2O3 + 2Al => 2Cr + Al2O3

Como o metal é quebradiço, raramente é usado como metal puro, porém o é para preparar ligas não-ferrosas. Em outro uso, o Cr2O3 é dissolvido com ácido sulfúrico e depositado eletroliticamente sobre a superfície de um metal. Isso protege o metal da corrosão e lhe comunica um aspecto brilhante. Outra aplicação desta substância é a aplicação sobre revestimentos de zinco, no qual recebe o nome de camadas de conversão. O Cr é inerte ou passivo a baixas temperaturas, por ser revestido por uma camada superficial de óxido.

Manganês:É importante para a fabricação de aços. O manganês reage com o enxofre

presente formando sulfeto de manganês, MnS, evitando que o enxofre reaja com o ferro, aumentando a fragilidade e tornando-o mais difícil de forjar, também o excesso pode reagir com o carbono, originando carbetos de manganês, melhorando as propriedades químicas do aço. Além disso, o manganês tem propriedades desoxidantes evitando a formação de bolhas.

A maior parte do manganês é empregado para a obtenção de ferromanganês, que contém 80% de manganês. Esta liga metálica de ferro e manganês se obtém por redução do trióxido de diferro, Fe2O3, e o dióxido de manganês, MnO2. Também se emprega na produção de siliciomanganês, uma liga com 60-70% de manganês e uns 15-30% de silício. Pode estar presente em ligas metálicas, como por exemplo, com alumínio.

O dióxido de manganês, MnO2, é usado como despolarizador em pilhas secas, também chamadas de pilhas tipo Leclanché ou de zinco/carbôno (Zn/C). Também é utilizado em pilhas alcalinas ou de zinco/dióxido de manganês (Zn/MnO2).

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O MnO2 também se emprega na obtenção de pinturas e na descoloração de vidro (tom esverdeado provocado pela presença de ferro).

Molibdênio:Constituinte de uma enzima essencial xantino-oxidase e de flavoproteínas.Fontes: legumes, grãos de cereais, vegetais de folhas verde-escuras, víceras.

O molibdênio é usado como catalisador na indústria petroquímica. É útil para a eliminação do enxofre. O 99Mo é empregado na indústria de isótopos nucleares. É empregado em diversos pigmentos (com coloração alaranjada) para pinturas, tintas, plásticos e compostos de borracha. O dissulfeto de molibdênio (MoS2 ) é um bom lubrificante e pode ser empregado em altas temperaturas. O molibdênio pode ser empregado em algumas aplicações eletrônicas, como nas telas de projeção do tipo TFT. Na forma de fios podem ser utilizados para usinagem por eletroerosão de corte a fio (fast-cut).

Tecnécio:O 99Tc se obtém como resíduo dos reatores nucleares, separando-o dos

demais produtos da fissão. (Através da reação de Tc2S7 com H2 a 1100°C ou NH4TcO4 com H2).

O 99Tc é o isótopo de Tecnécio mais comum e mais produzido à escala mundial. Isto tem uma explicação relativamente simples. Este isótopo é obtido como produto de fissão de alguns actinídeos, como o urânio ou plutónio. Em termos relativos, é um dos produtos de fissão mais abundantes o que tem maior tempo de semi-vida. A fissão de 1g de 235U origina 27mg de 99Tc, o que resulta num rendimento de 6.1%. Atualmente, cerca de dois terços da produção mundial provém de dois laboratórios: o National Research Universal Reactor, dos Chalk River Laboratories,e o Petten Nuclear Reactor, na Holanda.

Tungstênio: Os minérios fornecedores de tungstênio mais importantes são a wolframita (com o tungstato de Ferro-Manganês, FeWO4/MnWO4)  e a scheelite (tungstato de cálcio, CaWO4). A concentração deste metal na crosta terrestre é de 1,3 ppm. É utilizado em:- Ligas metálicas resistentes a altas temperaturas e corrosão;- Peças aeroespaciais;- Armamentos e munição;- Brocas de perfuração;- Filamentos de tungstênio para lâmpadas incandescentes.-Eletrodos para processo de soldagem a arco;-Catalisadores;-Lubrificantes para condição operacional de até 500°C (sob forma de WS2).

Rênio:

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O rênio não é encontrado na forma livre na natureza ou em algum mineral em especial. Este elemento encontra-se em pequenas quantidades espalhado por toda a crosta terrestre, em torno de 0,001 ppm. O rênio comercial é extraído como subproduto de minerais de molibdênio contido em alguns minérios de cobre. Alguns minerais de molibdênio contem de 0,002% a 0,2% de rênio. O metal é preparado pela redução do perrenato de amônio (NH4ReO4) com hidrogênio em altas temperaturas.

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5 - PROPRIEDADES PERIÓDICAS5.1 Raio atômico: O raio atômico representa a distância entre o centro do núcleo de um átomo e a camada mais externa da eletrosfera (camada de valência). É calculado a partir de uma molécula diatômica de um mesmo elemento como a metade da distância entre os respectivos núcleos. O raio atômico geralmente aumenta com o período e decresce com o aumento do número atômico. Quanto maior for o período do elemento maior será a distância do último elétron até o núcleo. Desta forma este elétron encontra-se mais solto, aumentando o tamanho do raio. Assim numa mesma família, o raio aumenta de cima para baixo. E, no mesmo período, da direita para a esquerda.

5.2 Energia de ionização: A energia necessária para transformar uma átomo em íon varia de elemento para elemento. Essa transformação se dá devido ao elétron receber energia o suficiente para se libertar da nuvem eletrônica pertencente ao átomo.

Quando um elétron é retirado, passa-se a possuir mais prótons no núcleo do que elétrons na eletrosfera Isso torna o íon mais “rígido” que seu átomo original. A eletrosfera é atraída mais fortemente pelo núcleo, tornando mais difícil ainda, ou seja, aumentando a energia para a retirada de outro elétron. Caso seja retirado um segundo elétron, a força relativa do núcleo se torna maior e o terceiro elétron requer uma energia maior ainda.

Elementos com uma baixa energia de ionização formam cátions de maneira mais rápida, além de conduzirem eletricidade em suas formas sólidas. Elementos com alta energia de ionização não formam cátions e não conduzem eletricidade. A energia de ionização decresce com o aumento do grupo, pois o elétron mais periférico ocupa um orbital que é mais longe do núcleo e, consequentemente, é menos "preso". A carga nuclear efetiva aumenta conforme vamos da direita para a esquerda em um dado período. Como resultado, o elétron mais afastado do núcleo é puxado com mais força e a energia de ionização geralmente aumenta.

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5.3 Afinidade eletrônica: A afinidade eletrônica é uma propiedade periódica relacionada com a quantidade de energia liberada por um átomo ao receber um elétron ou a um ânion ao perdê-lo. Praticamente, todos os elementos conhecidos liberam energia ao receber um elétron nas condições especificadas. Assim, o valor real da afinidade eletrônica é sempre um número negativo, onde quanto menor esse valor maior a energia liberada. De um modo geral, a afinidade eletrônica aumenta da esquerda para a direita e de baixo para cima na tabela periódica. Entretanto, algumas poucas exceções podem ser observadas.

5.4 Eletronegatividade: Eletronegatividade é a capacidade que um átomo tem, de atrair elétrons de outro átomo quando os dois formam uma ligação química. Podemos dizer que a eletronegatividade depende de dois fatores, tamanho do átomo e número de elétrons na última camada. Quanto menor é o átomo, maior a sua capacidade de atrair elétrons, já que a distância destes ao núcleo é menor. O segundo fator se deve a tendência que os átomos possuem de se tornarem mais estáveis quando completam oito elétrons na última camada. É o balanço entre esses fatores que determina qual, entre dois átomos, é o mais eletronegativo.

De modo geral, podemos dizer que quanto menor o átomo e maior o número de elétrons na sua última camada, maior sua eletronegatividade.

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5.5 Caráter metálico: Os metais são pouco eletronegativos ou muito eletropositivos e apresentam a tendência de perder elétrons quando fornecemos energia.Quanto mais forte esta tendência, mais eletropositivo e mais metálico será o elemento. Toda tendência em perder elétrons depende da energia de ionização.

O caráter metálico aumenta de cima para baixo na tabela periódica porque é mais fácil remover um elétron de um átomo grande do que de um átomo pequeno.No sentido horizontal (períodos) o caráter metálico decresce da esquerda para a direita porque neste sentido decresce o tamanho dos átomos e aumenta a energia de ionização. O caráter metálico é o inverso da eletronegatividade.

5.6 Poder oxidante e redutor: Nas reações de oxidação-redução (reações rodox), quanto mais forte for um oxidante mais fraco é o seu redutor conjugado, e quanto mais forte é um redutor mais fraco é o seu oxidante conjugado. Com base em expêriencias os químicos comparam o poder redutor de alguns metais, bem como o poder oxidante dos respectivos íons e criaram uma classificação qualitativa de alguns pares oxidangteredutor. Existem tabelas que ordenam de forma crescente ou decrescente os redutoresoxidantes que permitem decidir sobre quem possui maior poder redutoroxidante.

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6 - O QUE SE ENTEDE POR PARAMAGNETISMO E DIAMAGNETISMO.

Paramagnéticos - são materiais que possuem elétrons desemparelhados e que quando na presença de um campo magnético os mesmos se alinham, fazendo surgir dessa forma um ímã que tem a capacidade de provocar um leve aumento na intensidade do valor do campo magnético em um ponto qualquer. Esses materiais são fracamente atraídos pelos ímãs. São materiais paramagnéticos: o alumínio, o magnésio, o sulfato de cobre, etc.

Diamagnéticos – são materiais que se colocados na presença de um campo magnético tem seus ímãs elementares orientados no sentido contrário ao sentido do campo magnético aplicado. Assim, estabelece-se um campo magnético na substância que possui sentido contrário ao campo aplicado. São substâncias diamagnéticas: o bismuto, o cobre, a prata, o chumbo, etc.

7 - QUAL O OUTRO NOME COM QUE DESIGNAMOS O TUNGSTÊNIO?

O tungstênio, também conhecido como volfrâmio ou wolfrâmio é um elemento químico de símbolo W e numero atômico 74. 

8 - QUAL O NOME DA LIGA OBTIDA A PARTIR DA ADIÇÃO DE Cr AO Fe?O aço inoxidável é uma liga de ferro e cromo, podendo conter também níquel,

molibdénio e outros elementos, que apresenta propriedades físico-químicas superiores aos aços comuns, sendo a alta resistência à oxidação atmosférica a sua principal característica.

9 - EXEMPLOS DO COMPOSTO CROMO QUE SÃO COLORIDOS.

- O cromato de sódio é um sólido amarelo 8Na2CrO4.

- CrO(O2)2 , de cor violeta intensa. - O trióxido de cromo é um sólido alaranjado brilhante, comumente chamado de ácido crômico 2CrO3.

10 - MANGANÊS, O ELEMENTO MAIS VERSÁTIL, SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS QUÍMICAS DO MANGANÊS E DO RÊNIO.

O manganês é provavelmente o elemento mais versátil que pode seradicionado às ligas de cobre. O manganês tem uma alta solubilidade no cobre e em sistemas binários com cobre e alumínio, zinco ou níquel.

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O rênio é um elemento químico metálico semelhante ao manganês, com número atômico 75 e massa atômica 176,2, com símbolo químico Re.

De acordo com a primeira tabela periódica de elementos desenvolvida por Mendeleev, o único elemento participante da família do manganês era o próprio manganês, que permaneceu assim por muito tempo, até que alguns anos mais tarde Walter Noddack, Tacke e Berg estudando amostras de columbita e platina, separaram todos os componentes desses minerais isolando assim uma amostra ainda desconhecida, a qual foi submetida a analises de raios-X, e descobrindo-se que se tratava dos elementos de numero atômico 75 e 43, dando o nome do elemento 75 de rênio. Alguns anos mais tarde foram isolados 1g de rênio a partir de 660g de molibdenite.

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CONCLUSÃO

Neste trabalho foi abordado os elementos do grupo VIB que são o Cr, Mo, W e o Sg, e do grupo VIIB que são Mn, Tc, Re e Bh, sobre eles foi estudado suas principais propriedades químicas, suas fontes mais comuns, suas aplicações e foi descrito suas configurações eletrônicas.

Vimos que materiais paramagnéticos são materiais que possuem elétrons desemparelhados e que quando na presença de um campo magnético os mesmos se alinham e materiais diamagnéticos são materiais que se colocados na presença de um campo magnético tem seus ímãs elementares orientados no sentido contrário ao sentido do campo magnético aplicado.

Foi visto também algumas propriedades periódicas como: o raio atômico que é a distancia entre o centro do núcleo de um átomo e a camada mais externa da eletrosfera; energia de ionização que é a energia necessária para transformar um átomo em íon; afinidade eletrônica que esta relacionada com a quantidade de energia liberada por um átomo ao receber um elétron ou ao perder um ânion; eletronegatividade que é a capacidade que um átomo tem de atrair elétrons de outro átomo quando os dois formam uma ligação química. Entre outras propriedades estudadas.

Com o trabalho podemos concluir que a tabela periódica tem importância fundamental na química.

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BIBLIOGRÁFIA

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