JORNAL DA

AFINCA também é festa! Confraternização,encontros e outras comemorações na página 8

Diretoria da Afinca presente à reunião comsecretária executiva do MCTI, em Brasília

Trabalhoem equipecontinuaráRecebemos o desafio de assumir aAFINCA em 2015, num cenário de crisepolítica e econômica do país.

Como proposta para uma gestão dedois anos os diretores foram reunidosem equipes, para se dedicarem a açõesespecíficas. Disto resultou uma maiorparticipação da diretoria e avanços emconvênios com empresas, o que ge-rou descontos e mais serviços para osassociados, além da ampliação dos ca-nais de comunicação, com a atualiza-ção mais frequente do nosso Portal edo Facebook da AFINCA.

Participamos das negociações sala-riais, em Brasília, e ainda que não te-nhamos alcançado o desejado – reco-nhecemos que não foi o melhor –,conseguimos o possível junto ao go-verno, que se apresentou inflexívelpara grandes negociações.

Para 2016 acreditamos que o traba-lho em equipe continuará rendendobons frutos. Lembramos que todos osassociados também fazem parte dessaequipe. Portanto, tragam suas ideais econtribuam com uma AFINCA cada vezmais forte e presente.

34 e 5

7

Confira o Balanço Patrimonial 2015

Conquistas e desafios para 2016Marco Regulatório de C&T

Inconsequência e corrupçãona condução da saúde pública

RIO DE JANEIRO | ABRIL | 2016

JORNAL DA AFINCA | ABRIL DE 20162

Afinca vai à JustiçaCONTRA AUMENTOABUSIVO DA GEAP

Os advogados Paulo Américo e CorinaEloisa não representam mais a Associaçãodos Funcionários do Instituto Nacional doCâncer. Ficam sob suas responsabilidadesas demandas alusivas a Gratificação porQualificação (GQ), Isonomia - Auxilio ali-mentação, bem como os demais proces-sos contratados individualmente.

Informamos ainda que foi contratadoo escritório GOMES DE MATTOS ADVOGA-DOS ASSOCIADOS, com sede na Av. Trezede Maio, nº. 13, salas 2201/2215, Centro,Rio de Janeiro/RJ, que será representadopelo advogado Leonardo da Costa.

A mudança se deve à falta de acordoentre a Diretoria da Afinca e o antigo cor-po jurídico, em função da reivindicaçãode quase 35% de reajuste imediato do va-lor da prestação de serviços, sendo quecontratualmente havia a previsão de novoreajuste em meados deste ano.

3 GEAP - A Assessoria Jurídica daAfinca dará entrada com processocoletivo, contestando o valor doreajuste da mensalidade.

Nova Assessoria JurídicaJÁ ESTÁ ATUANDO

A diretoria da Afinca, seguindo o caminho adotado por outras entidadessindicais do funcionalismo federal, vai entrar com processo na Justiça paraquestionar o aumento da mensalidade da Geap.

A operadora do plano de saúde definiu um reajuste de 37,55% para seusassociados, bem acima dos 20% sugeridos pela Agência Nacional de Saú-de para o ano de 2016.

No entanto, o desembargador Jirair Aram Meguerian, doTribunal Regional Federal (TRF1), deu ganho de causa auma ação judicial da Associação Nacional dos Servi-dores da Previdência e da Seguridade Social(Anasps), determinando que a Geap limite-se a cobrar os 20% de reajuste.

Em função desta decisão, di-versos sindicatos de servido-res públicos estão ajuizandoações para assegurar o direitode seus filiados.

ALGUMAS AÇÕES QUEPRETENDEMOS IMPLEMENTAR:

2 Adesão à previdência complementar para os queingressaram em 2012. Já há decisões judiciaisfavoráveis neste caso para os que eram servidoresmunicipais, estaduais e distritais e que tomaramposse sem descontinuidade no serviço público;

Está mantidoo atendimentoaos associados naSede da Afinca, àsterças e quintas-feiras, das 10h às13h ou das 14h às17h, preferencial-mente pelo sistema deagendamento. O associadoterá, também, opção de seratendido na Sede do escri-tório a qualquer dia da se-mana, bastando ligar eagendar.

1 Equiparação do auxílio-alimentação com osvalores pagos aos servidores do PoderJudiciário. De acordo com a nova AssessoriaJurídica já há jurisprudência neste sentido;

Número do telefone do escritório:(21) 3231-7717e-mail :leonardo@gomesdemattos.com.br

AFINCA - Associação dos Funcionários do INCA • PRESIDENTE: NELSON VIRLA GOMES, | VICE-PRESIDENTE: MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES |SECRETÁRIO: PAULO AUGUSTO DIAS DE OLIVEIRA | TESOUREIRO: HILTON DA CUNHA MAGNELLI | DIRETOR SOCIAL: BEATRIZ DE SOUZA MOREIRAATENDIMENTO AFINCA: Rua Washington Luiz, 9 - salas 1003/1004 | Centro | Rio de Janeiro-RJ | Tels: 21 2224-4560 / 21 3970-2196 | faleconosco@afinca.org.brJornalista responsável: Henrique Acker | Programação visual: Juarez Quirino | Tiragem: 2.000

Lembre-se: é muito importantepara a confecção das carteirinhas.

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ABRIL DE 2016 | JORNAL DA AFINCA 3

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BANCOS CONTAS DE APLICAÇÕESBanco do Brasil - conta 203 212-0 • saldo em 31/12/2015 692.342,63

CONTAS A RECEBERTOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 697.879,70

PERMANENTE IMOBILIZADO

Bens móveis e Utensílios 13.485,80Linhas telefônicas 1.950,00Instalações 2.713,00Máquinas e Equipamentos 23.108,51Imóveis 95.920,00 137.127,31TOTAL DO ATIVO 835.007,01

PA S S I V O

CIRCULANTEContas a Pagar

PATRIMÔNIO LÍQUIDOPatrimônio 728.625,02Superávit do Exercício 106.381,99 835.007,01

TOTAL DO PASSIVO 835.007,01

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 2015.

DEMONSTRATIVO DE RECEITAS E DESPESAS

RECEITAS DESPESASReceitas de Contribuição Social 927.971,94Receitas Financeiras (rendimentos e aplicações) 81.269,80Depósitos consig. , mens. e N. Identificado 35.726,68Outras Receitas 70.064,38

DESPESAS ADMINISTRAÇÃO GERALPESSOALSalários, Férias, 13º e Bonificação Natalina 102.778,70Vale Transporte 6.234,10Plano Saúde e Odonto (funcionários) 41.855,19Encargos Sociais (FGTS, PIS, GPS, IRRF e Cont. Diversas) 55.782,41Auxílio Alimentação (Ticket) 19.635,21

ADMINISTRAÇÃOCondomínio, T. Extra, IPTU e T. Diversas 9.457,15Contas - Luz, Telefones celular e fixo - sala 1003/04 25.412,46Serv. Prest. (contador, faxineira, jornalista e Analista TI) 29.533,24Material de expediente e escritório 7.893,50Despesas diversas 21.522,20Honorários Advocatícios 61.749,00Viagens e Estadias 96.106,32Correios e Telégrafos 6.739,38Despesas Eleição, Reg. de Ata biênio 2015/2017 9.445,13Custas Judiciais 200,50TOTAL ADMINISTRAÇÃO 491.344,49

A T I V I DA D E S O C I A LFestas e brindes 500.466,31TOTAL ATIVIDADE SOCIAL 500.466,31

OUTROSTaxa de Foro Prefeitura Rio de Janeiro 8,00Tarifas bancárias 389,16IRRF (aplicações) 15.742,85TOTAL DE OUTROS 16.140,01

TOTAL GERAL 1.114.332,80 1.007.950,81

SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 2015 106.381,99SOMAS 1.114.332,80 1.114.332,80

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 2015.

Estimativas de câncerpara 2016/2017REFORÇAM A

IMPORTÂNCIADO INCA

No dia 27 de fevereiro, Dia Nacional de Combate aoCâncer, o INCA publicou as estimativas sobre a incidênciade câncer para 2016/2017. Neste período o Brasil deveráregistrar 596 mil casos de câncer, sendo 295.200 entrehomens e 300.800 entre as mulheres. Daí aimportância da continuidade do trabalho deprevenção e do próprio INCA, como instituição dereferência de combate à doença.

Associado, se vocêtem sugestãode convênios,

avise-nos.

JORNAL DA AFINCA | ABRIL DE 20164

No primeiro ano de mandato da atual gestão aAfinca obteve avanços em diversas frentes deatuação, a saber:• Iniciamos a implantação da carteirinha

com código de barras, para facilitar aidentificação dos associados em eventos e nadistribuição de brindes;

• Criamos e distribuímos amplamente oboletim Afinca Presente, o que nos levou apercorrer as unidades do INCA, aproximandoa diretoria dos associados;

• Participamos de forma intensa das reuniõesdo Fórum das entidades de Ciência eTecnologia, notadamente em defesa de nossacarreira e na Campanha Salarial;

• Estivemos presentes nas reuniões daComissão Interna do Plano de Carreiras;

• Participamos do Seminário das Carreiras deC&T e das reuniões com a coordenação de RHdo Ministério da Saúde;

• Conquistamos, recentemente, assento noConselho Deliberativo do INCA, a partir dapublicação da Portaria nº 144 (19 defevereiro de 2016) pela Direção Geral.

Com o objetivo de aprimorar ainda maiso trabalho da Afinca, a atual gestão pretendemanter o recadastramento e a confecção dascarteirinhas restantes, a edição do boletimAfinca presente, além da participação ativaem todos os fóruns que envolvam os traba-lhadores do INCA e a Carreira de C&T. Temos ain-da o desafio de aprimorar o Estatuto da Afinca,visando ampliar a participação dos associados.

CONQUISTAS E DESAFIOS da Afinca

O Plenário da Câmara de Deputa-dos aprovou o Projeto de Lei 4.639/16, autorizando a produção e uso dafosfoetanolamina sintética por paci-entes com câncer. O projeto é polê-mico, porque libera a chamada pílu-la do câncer antes do registro defini-tivo da Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa). Agora, o pro-jeto seguirá para discussão e apro-vação no Senado Federal.

De acordo com o texto, os pa-cientes diagnosticados com neo-plasia maligna poderão fazer usoda fosfoetanolamina sintética, apartir de um laudo médico que

comprove o diagnóstico e que opróprio paciente ou seu represen-

tante legal assine um termo deresponsabilidade. O uso dasubstância não exclui o direi-to de acesso a outras modali-dades terapêuticas.

A substância foi produzi-da a partir de estudos de pes-quisadores do Instituto de

Química da Universidade deSão Paulo, que passaram a dis-

tribuir o produto da síntese parapacientes que não mais dispu-nham de alternativas terapêuticase que passaram a apresentar me-lhoras significativas.

No entanto, até agora não exis-tem estudos científicos que com-provem a eficácia e segurança dasubstância, necessários ao seu reco-nhecimento como medicamento. Aprópria USP já divulgou nota a esterespeito, o que torna seu uso um ris-co potencial à saúde.

Jarbas Barbosa, Presidente daAnvisa, pretende fazer um trabalhode convencimento para que os se-nadores rejeitem o projeto, afirman-do que a substância não pode nemmesmo ser de uso compassivo, por-que, para isso, deveria passar por al-gumas etapas de pesquisa.

DiretoresHilton, Bia eNelson com acolaboradoraMárciaRosana.

CÂMARA APROVAPROJETO que

disciplinauso da ”pílula

do câncer”

P O L Ê M I C A

ABRIL DE 2016 | JORNAL DA AFINCA 5

Confira também nosite da AFINCA:

www.afinca.org.br

Aproposta foi debatida no Con-gresso Nacional durante cincoanos. Como toda nova legislação,a Lei 13.243 dá margem a distin-

tas interpretações, a partir de uma análise deseus prós e contras. Até mesmo as diversas en-tidades do Fórum de Ciência e Tecnologia, doqual a Afinca participa, têm posições distintas arespeito da nova legislação.

Os críticos do Marco Regulatório alertam queele abriria brechas para um processo de privati-zação paulatina da pesquisa no setor público ede apropriação do conhecimento produzido pe-las universidades por grupos privados. Para isso,citam parágrafos da legislação que apontam parauma estreita cooperação entre entes públicos eprivados, além do afastamento de pesquisado-res e cientistas de suas atividades acadêmicasque exigem dedicação exclusiva, para prestarserviços remunerados a empresas privadas.

A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF SANCIONOU EM 11 DE JANEIRO DESTE ANOO PROJETO DO CHAMADO MARCO REGULATÓRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

A professora da Faculdade de Direito da USP,Maria Paula Dallari Bucci, acredita que "a finali-dade por trás dessa nova legislação é criar con-dição para que a pesquisa produzida na univer-sidade possa ser estendida, ou seja, transforma-da em tecnologias, em produtos aplicáveis paramelhorias de processos, para a industrialização,para serviços, o que gera melhorias para a soci-edade e valor econômico agregado para o país."

Helena Nader, professora da UniversidadeFederal de São Paulo e presidente da SociedadeBrasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), afir-ma que há setores contra trechos da legislação."Vários setores acreditam que isso significa a pri-vatização da universidade e dos institutos de pes-quisa. Mas o governo não vai se eximir de conti-nuar financiando os institutos de pesquisas e asuniversidades públicas, o que ocorrerá é um diá-logo entre empresa e quem está gerando conhe-cimento", conclui.

SOBRE O MARCO REGULATÓRIO DE C&T

Afinca representada na reunião de representantes das entidades sindicais de C&T analisam o Marco Regulatório

• Acesso a insumos para pesquisas eequipamentos comprados noexterior, superando entravesburocráticos;

• Transformação das pesquisasacadêmicas em tecnologias eprodutos aplicáveis em processosindustriais e serviços;

• Diálogo direto entre geradores deconhecimento e as empresas,como acontece em outros países,como Estados Unidos, Inglaterra,Coréia do Sul, China e Índia;

• Afastamento do servidor paraatuar em projetos de pesquisa,fazendo jus aos mesmos direitos evantagens do seu cargo deorigem;

• Permissão para que as ICTpúblicas sejam geridas porOrganizações Sociais, ou seja, porgrupos privados;

• Cessão de imóveis públicos paraInstituição Científica, Tecnológicae de Inovação (ICT) privada;

• Dispensa de licitação para acontratação de ICT privada;

• Contratação temporária depessoal para atuar em projetosespecíficos de ICT pública.

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JORNAL DA AFINCA | ABRIL DE 20166

A comida nãopode ser a única fonte

de prazer e forma de extravasaras emoções. Avalie as suas

vontades, reconheça o problema ese concentre no seu comportamento.

Um peso corporal saudável e umasensação de bem estar, serão

consequências naturais docontrole da compulsão

alimentar.

Uma das definições encontrada naliteratura diz que estresse ocupa-cional é um processo em que o in-divíduo percebe demandas do

trabalho como estressores, os quais, ao excedersua habilidade de enfrentamento, provocam nosujeito reações negativas. Uma destas reaçõesque ocorre com bastante frequência é a inges-tão compulsiva de alimentos.

A compulsão alimentar é uma doença ondea pessoa tem o impulso de comer, mesmo quan-do não está com fome, e/ouque não deixa de se alimentarapesar de já estar satisfeita.Quando o estresse se instalaem pessoas que apresentampré-disposição para a compul-são alimentar ou excesso depeso, é quase certo que a co-mida irá se tornar uma "válvu-la de escape". Uma pessoa emsituação adversa pode comerpara ficar menos estressada e/ou porque encontra no ali-mento uma forma de prazer ede relaxar. Consequentemen-te, acaba ficando mais estres-sada por ter comido demais evolta a comer para diminuir oestresse.

Dessa forma, temos um ci-clo vicioso instalado, onde oestresse pode desenvolver ouagravar uma doença perigosa,de causas complexas e de difí-cil controle: a obesidade. Atu-almente, 57% dos adultos bra-sileiros apresentam excesso depeso corporal. O excesso depeso é comprovadamente umfator de risco importante parao desenvolvimento de doençascrônicas como hipertensão, di-abetes e alguns tipos de câncer.

Normalmente, no ambien-te de trabalho, os alimentosmais consumidos durante umepisódio de compulsão alimen-tar, são os alimentos ultraprocessados(alimentos industrializados prontospara consumo) de pequeno tama-nho, pois são facilmente estoca-dos em gavetas, potinhos oubolsas. O ato mecânico e repe-titivo de pegar alimentos pe-queninos e levá-los à boca, érepetido sistematicamentesem comprometer o foco e arealização de tarefas e assim,são consumidos em grandesquantidades. O problema des-sa estratégia é que coisinhas mi-údas como balas, chocolates,

Compulsão AlimentarE ESTRESSE NO TRABALHO

Nos dias atuais, não é raro identificar indivíduos que apresentem quadro de estresse decorrente do trabalho.

Luciana Grucci MayaUnidade Técnica de Alimentação,

Nutrição e Câncer - CONPREVInstituto Nacional de Câncer - INCA / MS

amendoim, biscoitos são comidas aos montes le-vando a ingestão muita caloria, muito açúcar emuita de gordura. Além disso, o exercício de tri-turar alimentos crocantes ajuda a dar vazão à rai-va que quase sempre acompanha o estresse.

Em um tempo em que há sobrecarga detrabalho, escassez de tempo e pressões deconsumo da vida moderna, muitas vezes o in-divíduo substitui o almoço por lanches e aca-ba engolindo sanduíches e salgados, levandouma vida sedentária e dedicando pouco ou

nenhuma parte do seu tempo para cuidar daprópria saúde.

Ter uma alimentação saudável, um hobbyque dê prazer, realizar exercícios físicos regu-larmente, e saber reconhecer e gerenciar astensões são medidas capazes de melhorar ohumor, aliviar o estresse e ajudar no controledo peso. Tentar controlar o estresse é uma for-ma importante para controlar a compulsãoalimentar. Essas medidas não são fáceis de se-rem adotadas e muitas vezes extrapolam asvontades individuais e requerem ajuda deprofissionais especializados.

IDENTIFICAR OS ALIMENTOS quedesencadeiam os episódios de compulsão,

e evitar comprálos e estocá-los;

EVITAR O CONSUMO DE ALIMENTOSultraprocessados como sucos e biscoitos osquais normalmente possuem grandequantidade de calorias, açúcar, gordura, sal,aditivos químicos e outras substâncias que alémde alterar o paladar e causar estranhamento aosabor natural dos alimentos, estimulam aspessoas a comer mais;

NÃO SUBSTITUIR O ALMOÇO E JANTAR porlanches, pois os lanches não são suficientespara atingir as necessidades diárias de fibras,vitaminas e minerais e podem ser maiscalóricos;

DEDICAR UM POUCO DE TEMPO aopreparo das refeições e aproveitar estemomento para relaxar ou conversar, podedeixar a rotina mais leve;

EVITE REALIZAR AS REFEIÇÕES SOZINHO,procure a companhia dos colegas de trabalhoe quando em casa junto à família;

LEVAR PARA O TRABALHO lanches e refeiçõespreparadas, preferencialmente, em casa;

SUBSTITUIR DOCES por frutas.

ALGUMAS MEDIDASQUE PODEM AJUDAR:

ABRIL DE 2016 | JORNAL DA AFINCA 7

Subservientes aos objetivos do BancoMundial com relação aos países peri-féricos, dentre eles o Brasil, e dispos-tos a modificar o sistema público de

saúde daqui, tanto Fernando Henrique Cardo-so quanto Lula e Dilma começaram a traba-lhar no sentido de promover adesmoralização dos profissionais– servidores públicos concursa-dos estatutários – da Saúde. Issopode ser constatado pelo sucate-amento de todas as Unidades deSaúde do SUS, principalmente oshospitais; a diminuição drásticado número de servidores públi-cos nessas unidades; a deterio-ração salarial daqueles que per-manecem trabalhando no siste-ma; o abandono das Santas Casas de Mise-ricórdia; a proibição da realização de con-cursos públicos para a recomposição defuncionários; enfim, a promoção do caos.

Leis foram sendo aprovadas no Congres-so Nacional para, aos poucos, assegurar o des-monte do SUS, com a finalidade espúria de"primeiro sucatear, depois privatizar". Essa éa lógica perversa das terceirizações e da trans-formação de entidades administrativas de di-reito público em entidades administrativas dedireito privado, além da criação de novas en-tidades administrativas de direito privado.

Criou-se, assim, o ambiente da farra dochamado Terceiro Setor. Mais do que isso,consolidou-se um processo de progressivaperda de direitos sociais e dos direitos tra-balhistas. A ordem é acabar com a carreirapública estatutária dos funcionários daSaúde no Brasil inteiro.

Estado incompetente,inconsequente e corrupto:UMA RECEITA CONTRA A VIDA

A regra é realizar somente contratos precári-os de trabalho, seja como empregado públicoceletista, seja através de contratos temporáriosde trabalho (recebendo por RPA - recibo de pa-gamento de autônomo). Todos eles, preferenci-almente, tendo como contratantes diretos uma

Organização Social ou uma ONG(trabalhadores terceirizados) e,eventualmente, uma entidade ad-ministrativa com personalidade ju-rídica de direito privado, dentre asquais uma Fundação Estatal de Di-reito Privado ou a EBSERH (EmpresaBrasileira de Serviços Hospitalares).

Criou-se uma estrutura organi-zada pelo próprio Estado para le-sar o cidadão brasileiro nos seus di-reitos sociais, haja vista a total de-sordem administrativa gerada por

todo esse plano. Mais do que isso: há uma de-sordem da própria ordem constitucional brasi-leira. Bilhões em recursos públicos são transfe-ridos para entidades privadas que passam, defato, a gerir todo o sistema públicode saúde brasileiro - todo o SUS.

Ao lado disso, as entidades pú-blicas de direito privado, como a EB-SERH, que é uma Fundação Estatalde Direito Privado, começam a tra-balhar a Saúde sob uma lógica em-presarial de mercado, buscando,através da sua prestação de serviços,alcançar algum lucro, de modo apossibilitar a redução da alocaçãode verbas para o setor de Saúde nosorçamentos públicos de todos osnossos entes federativos.

Ao longo dos últimos anos, milhares de lei-tos hospitalares foram sendo propositadamen-te desativados, equipes de saúde foram desfei-tas, os hospitais públicos deixaram de contarcom um corpo clínico e cirúrgico efetivo, per-manente e estável. Equipamentos médicos co-

meçaram a ser adquiridos sem levar em consi-deração as realidades locais, em valores muitomais elevados, que não atendem às necessida-des do serviço e em número muito acima doque foi originalmente pedido.

Serviços de Emergências vão sendo fecha-dos, com o argumento de que, a partir de ago-ra, precisam ser referenciados e não mais aber-tos de forma universal para quem precise de umatendimento médico.

Sistemas de Regulação de Leitos Hospi-talares são criados, em geral, com trabalha-dores terceirizados, para dar um ar de orga-nização do sistema, quando, na verdade, nãotêm como regular nada, haja vista a enormecarência de leitos públicos (e privados) exis-tente hoje no SUS.

Faltam leitos de todos os tipos: enfermari-as, centros de tratamento intensivo, unidadescoronarianas, centros de queimados, unidadesde terapia intensiva neonatal, centros de diáli-se. Faltam remédios e insumos, desde os maissimples e baratos, como gazes e "camisinhas"para o videolaparoscópio, até os mais caroscomo quimioterápicos e imunoglobulinas.

Inúmeras salas ociosas nos centros cirúrgi-cos aguardam a contratação de pessoal efetivo

para o seu pleno funcionamento.Hospitais Públicos Federais e Esta-duais Universitários sendo trans-formados em verdadeiras sucatas,para justificar a privatização oumesmo o fim de todos eles.

Tudo isso levando à morte di-ária de centenas de pessoas quenão precisariam morrer, e o sofri-mento de milhares de pessoasque não precisariam sofrer maisdo que o necessário, causandodor e lágrimas, perdas e angústi-as. Além de afetar os pacientes e

seus familiares, essa conduta causa doençaspsicológicas e psiquiátricas em milhares deprofissionais da Saúde Pública por todo o país.Profissionais entristecidos, aborrecidos, ma-goados, estressados e com insônia.

Os agentes políticos praticam o mal im-punemente, fraudando e roubando impune-mente, enquanto isso, os funcionários estãocom salários atrasados. E nada acontece como governante que faz isso. Deveria ser preso.A Administração Pública só se preocupa emcriar mecanismos eletrônicos de controle dosseus funcionários, quando deveria, antes, co-locar algemas nas suas próprias autoridades.

Os presídios clamam pela chegada dessagente cínica, hipócrita e corrupta por lá. Essaé a nossa esperança e vontade. Essa é a nossaconvicção e verdade.

Wladimir Tadeu Baptista Soares

Advogado , Médico do SUS,Professor do Departamento

de Medicina Clínicada Faculdade de Medicina

da UniversidadeFederal Fluminense

Vivemos hoje o resultado histórico do descaso com a saúde pública brasileira,agravado nos últimos 20 anos de governos do PSDB e do PT, ambos com plenoapoio de outros Partidos Políticos, em especial o PMDB.

“ A Administração Pública só se preocupa em criar mecanismoseletrônicos de controle dos seus funcionários, quando deveria, antes,

colocar algemas nas suas próprias autoridades. ”

“Primeirosucatear, depois

privatizar".Essa é a lógicaperversa das

terceirizações.

Essa condutacausa doençaspsicológicas e

psiquiátricas emmilhares de

profissionais daSaúde Pública

Festas, comemorações e atividades sociais

Confraternização 2015: festa animadapela banda Celebrare

A Festa Junina bombou! Maisum ano de alegria geral no

Arraiá da Afinca

Baile dos Aposentados:não faltou animação

Aposentados e ativosno Café da Colombo