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Trabalho Final Fisiologia Da Paisagem
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INTEGRAÇÃO DE CONCEITOS APLICADOS À COMPREENSÃO DA
PAISAGEM – INSERIR TÍTULO
Silvia Regina Starling Assad 1
1 Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais, Universidade de Brasília, Área
Universitária n.º 1 Vila Nossa Senhora de Fátima - CEP 73300-000, Planaltina, DF –
Brasil. [email protected]
Resumo: Deve conter as ligações entre os textos estudados, apresentando os principais
conceitos e evidenciando suas aplicações em relação à paisagem. (300 palavras). Para
essa construção utilizou-se entre outros textos, Naveh (2004) no intuito de explicar
conceitos de paisagem e aspectos referentes à interatividade e à correlação entre os seus
componentes e dimensionamentos, percebendo-a como sendo multidimensional,
multifuncional e subsidiada pela teoria sistêmica e Verburg et al (2004) ao explicar
sua relação com mudanças de uso e cobertura da terra resultado de um sistema
complexo de interações humanas e ambientais e que causam impactos em escalas locais
e globais. os dois textos indicados e buscar mais dois textos livremente, de acordo com
os interesses de suas linha de pesquisa. Para facilitar a estruturação do trabalho, é
apresentada abaixo uma sugestão dos sub-títulos.
Palavras-chave: Insira entre três e cinco termos de indexação.
Visão integrada da paisagem
Mudanças de uso e cobertura da terra (LUCC) são transformações na superfície
terrestre resultantes de uma cadeia de interações entre fatores socioeconômicos,
biofísicos e políticos. Tais mudanças resultam de um sistema complexo de interações
humanas e ambientais (Turner et al. 1995, citados por VERBURG & VELDKAMP,
2004) que podem causar impactos em escalas locais e globais.
Neste sentido Verburg e Veldkamp et al (2004) sugerem o uso da modelagem
espacial como uma importante ferramenta para avaliar cenários de mudanças de curto e
longo prazo, sendo útil na tomada de decisões em diversos níveis de estudo.
Apresentam o CLUE-S (Conversion of Land Use and its Effects at Small Regional
Extent), um software que tem como principal inovação a possibilidade de simular
dinamicamente múltiplos usos da terra por meio da competição entre as classes de uso
em escala local e regional.
O CLUE é multifatorial, possuindo fatores que atuam em diferentes escalas no
espaço e tempo e influenciam nas mudanças no uso do solo de diferentes formas. São
fatores demográficos e econômicos (macro escalas), tecnológicos, políticos, culturais e
biofísicos (micro escalas).
De acordo com os autores, o CLUE-S pode ser dividido em módulo de demanda
não espacial e módulo de procedimentos espaciais. No módulo não espacial é calculada
a mudança de área para todos os tipos de uso do solo de forma agregada. No módulo
espacial ocorre a simulação enquanto as demandas são alocadas espacialmente no plano
celular. O processo de alocação envolve uma combinação de modelagem dinâmica,
análise espacial e empírica. Os módulos espacial e não espacial do CLUE-S estão
divididos em 4 módulos:
1) as características da área de estudo devem se basear nas condições biofísicas e socioeconômicas de um local para verificar a probabilidade relativa de alocação dos diferentes tipos de uso, 2) as políticas e restrições de uso do espaço definem as áreas onde as mudanças do uso do solo possuem algumas restrições parciais ou totais, 3) os parâmetros específicos de conversão definem a dinâmica temporal das mudanças de uso da terra e 4) a demanda de uso da terra descreve possíveis cenários da evolução temporal de cada classe do uso do solo em unidades de área (VERBURG & VELDKAMP et al 2004, p. 219 - 220).
A noção de paisagem acompanha a existência humana desde seu início, uma vez
que a sobrevivência dos seres humanos sempre dependeu de sua relação com o meio.
Sabe-se que existem diferentes discussões sobre o conceito e o método de abordagem da
paisagem, passando por ênfases nos aspectos geomorfológicos, biológico ou ocupação
humana de um espaço. Foi Georges Bertrand na década de 60 que definiu paisagem
como “combinação dinâmica, instável, dos elementos físicos, biológicos e antrópicos.”
Sabe-se que os significados do termo paisagem se diversificam a cada definição
e tornam-se mais complexos, conforme os usuários. Em 1971, a Organização para
Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas – Unesco, declarou considerar que a
paisagem é simplesmente a “estrutura do ecossistema” enquanto o Conselho Europeu,
diz que “o meio natural, moldado pelos fatores sociais e econômicos, torna-se
paisagem, sob o olhar humano”.
Para ilustrar esta diversidade de conceitos e significados, pode-se citar como
exemplo a paysage francesa que se refere principalmente aos aspectos visuais, enquanto
na língua inglesa o termo paisagem (Landscape) não tem significado científico
particular, em alemão, ao contrário, Landschaft é um termo erudito utilizado
principalmente pelos geógrafos (Tricart, 1975).
Porém é Bertrand (1971 citado em PISSINATE & ARCHELA, 2001, p. 2009)
quem define a paisagem como certa porção do espaço, resultante da interação dinâmica
e instável de atributos físicos, biológicos e antrópicos, que, reagindo dialeticamente uns
sobre os outros, fazem dela um conjunto único e indissociável.
O que se pode colocar é que, paisagem, embora tenha sido estudada sob ênfases
diferenciadas, resulta da relação dinâmica de elementos físicos, biológicos e antrópicos,
sendo não apenas um fato natural, mas que inclui a existência humana. É um termo
polissêmico, ou seja, pode ser utilizado de diferentes maneiras e por várias ciências.
Sendo paisagem formada por diferentes elementos que podem ser de domínio
natural, humano, social, cultural ou econômico e que se articulam uns com os outros,
entende-se que está em constante processo de modificação, sendo adaptada conforme as
atividades humanas.
Os interesses nos estudos de paisagem estão justamente na combinação de
atributos que a compõem. É ao mesmo tempo objeto das ciências sociais, humanas,
biológicas, da terra e das tecnologias. Contém informações do passado e do presente,
além de projetar as informações do futuro.
Neste sentido, sua compreensão e estudo torna-se de extrema importância uma
vez que é através da análise da paisagem que se pode estudar os vários elementos que
estão agregados em uma certa porção do espaço de forma não fragmentada,
possibilitando uma análise conjunta. O conhecimento da estrutura da paisagem e o seu
funcionamento fornece importantes subsídios para a análise ambiental e o planejamento
das atividades socioeconômicas de forma mais sustentável.
No sentido estrutural, por exemplo, tem-se estrutura vertical da paisagem
definida pelos seus diversos elementos que interagindo uns sobre os outros, em um dado
local, são os responsáveis pela dinâmica natural da paisagem. A variação horizontal, por
outro lado, é, em termos gerais, resultante da reprodução espacial de uma dada estrutura
vertical (BEROUCHACHVILI e BERTRAND, 1978). São sobre as estruturas verticais
e horizontais que inferem as atividades antrópicas, influenciando fortemente pela
produção social atuante o funcionamento das paisagens como um todo1.
Seguindo este aprofundamento sobre a compreensão dos diversos aspectos de
paisagem, Naveh (2004), ao conceituar a paisagem em relação aos aspectos referentes à
interatividade e à correlação entre os seus componentes e dimensionamentos, argumenta
que o conceito deve incluir todos os componentes visíveis bióticos e antrópicos e,
portanto, no sentido mais amplo, as paisagens são a integração espacial e visual da
geosfera com a biosfera e ambientes construídos. (NAVEH, 2004).
Este conceito de paisagem apresentado por Naveh (2004), é baseado em uma
visão holística envolvendo sistemas multifuncionais, formando assim um mosaico, uma
rede de interação estruturada hierarquicamente em diferenciadas escalas e apresentando
complexidade de padrões e processos que resultam ainda no aumento crescente de suas
funções, fato que nos leva a uma compreensão geo-histórica, sociocultural e
socioecológica, possibilitando um entendimento mais profundo dos processos de
valoração integrado às funções estéticas, éticas e intrínsecas de uma paisagem, como
pontes tangíveis entre a mente humana e natureza (p.475).
link
A dimensão da paisagem como multidimensional e multifuncional, deve ser
subsidiada pela teoria sistêmica, como nos alerta Naveh (2001, citado em NAVEH
2004, p. 476):
A teoria holística de paisagens não pode ser considerado de forma isolada. Ela
tem que ser baseada em uma visão sistêmica e hierárquica do mundo, enraizada
na teoria geral dos sistemas (GST) e na sua perspectiva holística e
transdisciplinar numa complexidade organizada, auto organizada e em co-
evolução na natureza e na sociedade humana.
Para Naveh então (2004 p.488), a paisagem “é considerada como um sistema
aberto, concreto, e definido no espaço-tempo pelo sistema ecológico, abarcando 1 São considerados aspectos da estrutura e composição (energia, matéria, vida, espaço e tempo) e do
funcionamento (leis físico-químicas, atividades das plantas no meio abiótico, atividades instintivas dos animais e formas de apropriação pelo homem).
elementos que compreendem seus vários aspectos biológico e humano–ecológicos,
social, econômico, psicológico, espiritual, estético e funcional, constituindo “sistemas
de interação ecológica””.
As paisagens são, portanto, produtos da interação de diversos fatores ambientais,
subdivididos em bióticos, ação dos organismos e abióticos, ação do clima,
características das rochas, relevo, que se interagem e se modificam ao longo do tempo
(BIRKELAND, 1984 citado por MARTINS, 2004, p.13). Torna-se imperativo
compreender então, que esta possui uma estrutura e uma dinâmica resultantes de uma
relação imbricada de elementos que interagem entre si e de processos que os põem em
movimento (LIMA, QUEIROZ NETO, 1997 citados por MARTINS, et 2004, p. 13)
Fazer um link com escala
2. Escala de avaliação da paisagem
Segundo Houaiss (2001), escala é a “relação entre a configuração ou as
dimensões de um desenho e o objeto por ele representado”, ou ainda a “relação
existente entre as dimensões representadas numa carta geológica e as dimensões reais de
um terreno”. Estes dois conceitos são aplicados no contexto de representação de algo de
grande extensão em uma forma menor.
Existem diferentes maneiras de se empregar Escala: uma é a usualmente
utilizada pelos geógrafos e engenheiros cartógrafos, que pode ser definida como um
valor adimensional que representa a relação entre duas grandezas lineares (Vieira,
2001).
Aplicado às geotecnologias, a escala se refere às diferenças na granulometria das
imagens de satélites, ou seja, na área mínima identificada por cada sensor. Dependendo
do tipo de análise que se pretende fazer e na extensão do fenômeno a ser estudado é que
se define qual a melhor resolução espacial a ser utilizada (DALDEGAN, 2010).
Já para os Ecólogos, DALDEGAN, 2010 explica que escala seria a
representação de padrões e processos em mapas, e dessa maneira, a relação se inverte
quando comparada com o entendimento cartográfico. Nesse contexto, o conceito de
eEscala é aplicado no sentido de magnitude, amplitude de um fenômeno.
Pode-se inferir então que um dos conceitos centrais na ecologia de paisagem é a
escala, que representa o mundo real traduzido em um mapa, relacionando a distância na
imagem do mapa e a distância correspondente na Terra (MALCZEWSK, 1999, citado
por CORVALÁN, 2009, p.21). Escala é também a medida espacial ou temporal de um
objeto ou processo, (TURNER & GARDENER, 1991, CORVALÁN, 2009, p.21-22)
ou a quantidade de resolução espacial (FORMAN, 1995, CORVALÁN, 2009, p.22-23).
Quatro são os componentes da escala aplicados à ecologia de paisagem, 1)
composição que se refere ao número de elementos discretos representados em uma
paisagem e sua abundância relativa 2) Estrutura que é determinada pela composição,
configuração espacial e proporção de diferentes elementos na paisagem, enquanto 3)
função que se refere a como cada elemento na paisagem interage com os elementos
vizinhos em seu ciclo biológico (TURNER & GARDENER, 1991) e 4) Padrão que é o
termo utilizado para o conjunto de elementos que seguem uma ordem espacial de uma
área heterogênea de terreno.
A combinação dos componentes e suas informações exigem métodos analíticos
diversos. Analisar as possíveis alterações na paisagem e seus impactos constitui uma
tarefa complexa sendo cada vez mais importante o desenvolvimento de pesquisas que
mensurem, por exemplo, com acurácia a magnitude das alterações no uso e na cobertura
do solo.
Esta entrada analítica gera informações para planejamento e uso da terra, para
políticas públicas, para ações de recuperação ou mitigação de impactos ambientais e,
consequentemente, estão direta ou indiretamente ligadas aos aspectos humanos, sociais
e econômicos da área de investigação.
Fazer um link com estudos aplicados
Aplicado n2
GALHARTE, Caroline A.; VILLELA, João M.; CRESTANA, Silvio. Estimativa da
produção de sedimentos em função da mudança de uso e cobertura do solo. Revista
Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. v.18, n.2, p.194–201, 2014.
Devido às incertezas no desenvolvimento econômico, político e social, cenários
envolvendo o futuro do uso do solo é considerado desconhecido. As mudanças de uso e
cobertura do solo surgem, de modo geral, de acordo com as necessidades e padrões
impostos pela economia global que têm diferentes efeitos nos ecossistemas e na
sociedade.
KOK (2009, apud GALHARTE, VILLELA & CRESTANA, 2014), afirmam que
esses cenários “desconhecidos” quando gerados por meio de simulação possibilitam
compreender os possíveis impactos e planejar melhor as mudanças de uso e cobertura
do solo com o intuito de proporcionar um impacto ambiental menor e,
consequentemente, uma produção mais sustentável. Para Verburg & Veldkamp (2004),
o uso da modelagem espacial representa uma importante ferramenta para avaliar
cenários de mudanças de curto e longo prazo, sendo útil na tomada de decisões em
diversos níveis de estudo.
Em estudo intitulado Estimativa da produção de sedimentos em função da
mudança de uso e cobertura do solo, Galharte, Villela e Crestana (2014), buscam,
aplicando o modelo de simulação espacial CLUE-S (Conversion of Land Use and its
Effects at Small Region Extent), gerar cenários para o ano de 2025 da área de estudo
(Microbacia Hidrográfica do Ribeirão das Guabirobas - MBH-G) tanto para a cultura de
cana de açúcar, quanto para a cultura de laranja2 e também estimar a produção de
sedimentos desses cenários com o auxílio do modelo de simulação SWAT (Soil and
Water Assessment Tool).
Os autores (2014, p. 196) explicam que para realizar a simulação da mudança de
uso e cobertura do solo optaram pela utilização da ferramenta CLUE-S onde foi
necessário montar um banco de dados que levou em consideração fatores biofísicos e
socioeconômicos relevantes para área de estudo3 e ainda (2014, p. 197), para predizer o
impacto das práticas de manejo do solo sobre a produção de sedimentos na MBH-G,
com auxilio da SWAT, foi levado em consideração os componentes: clima, ciclo
hidrológico, cobertura do solo e crescimento de plantas, erosão, nutrientes e pesticidas e
práticas de manejo.
2 A Microbacia Hidrográfica do Ribeirão das Guabirobas (MBH-G), foi, segundo os autores, o material escolhido pois é o único curso d’água que percorre longitudinalmente a maior parte da microbacia até desaguar na planície de inundação do rio Mogi-Guaçu que pertence à Bacia Hidrográfica do Rio Paraná, a qual abrange boa parte das regiões sudeste, centro-oeste e sul do Brasil (Minoti et al., 2011), além disso, possui em seu uso e cobertura do solo, as principais culturas representativas do estado de São Paulo, isto é, cana-de-açúcar, laranja, além de áreas de pastagem e da silvicultura.
3 Mapa de uso e ocupação de 2005 da microbacia, densidade populacional rural, renda per capita, distância a estradas, distância a rios, distância a usinas, custo da distância a usinas, hipsometria, classes de solo, temperatura máxima, temperatura mínima e precipitação, todos gerados por na interface ArcView versão 9.3 na escala de 1:250.000.
Galharte, Villela e Crestana, (2014, p. 200) concluem o estudo apontando que 1)
o modelo de simulação espacial CLUE-S possibilitou simular cenários em função da
mudança do uso do solo na microbacia a partir de fatores socioeconômicos e biofísicos,
no período de 20 anos, 2) as diferentes demandas por áreas geradas a partir de dados
históricos de uso e ocupação do solo da área por meio de regressão linear influenciaram
diretamente nos resultados dos cenários e 3) através do modelo SWAT foi possível
estimar que a cultura da cana-de-açúcar nos cenários gerados pelo CLUE-S, propiciam
maior produção de sedimentos quando comparadas com a cultura da laranja, ilustrando
claramente a dependência do uso e a cobertura do solo com a produção de sedimentos.
Aplicado n2
SILVA, V.C.L.; SILVA, R.M. Análise da cobertura vegetal em Lucena entre 1970/2005
usando Ecologia da Paisagem, SIG e Sensoriamento Remoto. Caminhos de Geografia
(UFU), v. 12, n. 37, p. 8-20, 2011.
A Ecologia da Paisagem é uma área do conhecimento que considera o
desenvolvimento e a dinâmica da heterogeneidade espacial, as interações e trocas
espaciais e temporais através de paisagens heterogêneas, as influências da
heterogeneidade espacial nos processos bióticos e abióticos e o manejo da
heterogeneidade espacial (RISSER et al., 1984 citados por SILVA & SILVA, 2011). De
acordo com Naveh e Lieberman (1994 citados por NAVEH 2004), pode-se definir
Ecologia da Paisagem como sendo uma ciência interdisciplinar que lida com as
interações entre a sociedade humana e seu espaço de vida natural e construído.
Objetivando analisar a evolução da paisagem do município de Lucena-PB (entre
1970 e 2005), enfocando a cobertura vegetal desta região e utilizando recursos de
Ecologia da Paisagem e técnicas de Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informação
Geográfica, Silva e Silva (2011), utilizaram como critério para análise da cobertura
vegetal a teoria da Ecologia da Paisagem, abordada sob o ponto de vista ecológico e
geográfico e também os seguintes índices da paisagem determinados: CA, PLAND, NP,
LPI, AREA-MN, SHAPE-MN, ENN-MN, PD4. Para tal, colocam os autores (2001, p.
11), o mapeamento para o ano de 1970 foi realizado com base em Cartas Topográficas
4 A partir de mapas de uso e cobertura do solo.
da SUDENE, com escala de 1:25.000 e no mapeamento do uso e ocupação do solo para
o ano de 2005, foram utilizadas imagens de satélite obtidas em 15/05/2005 pelo satélite
GeoEye, com resolução espacial de 1 metro, disponibilizadas pelo Google Earth.
Silva e Silva (2001, p. 18) concluem que a região teve sua cobertura florestal
fragmentada, e que essa fragmentação foi mais intensa nas áreas de matas no período
entre 1970 e 2005 e que 2) os índices de ecologia da paisagem, quando avaliados
conjuntamente, permitiram a análise da estrutura florestal de maneira satisfatória.
5. Conclusões/Considerações finais/Integração
A interação humana com a natureza pode resultar em situações positivas ou
negativas, depende com que intensidade se deu a ocupação de uma região e do tipo de
atividades e práticas que foram instaladas ali. A paisagem, considerada como sistema
aberto exige um refinamento analítico para sua compreensão e entendimento. Neste
sentido, os sistemas como o CLUE-S são capazes de integrarem as informações de
escalas diferentes e projetarem de forma dinâmica as combinações e dimensionar as
mudanças de uso da terra.
Referências
BEROUCHACHVILI, N.; BERTRAND, G. O Geossistema ou “Sistema Territorial Natural”. Revue Géographie dês Pyrenées et du Sudouest, v.49, n.2, Toulouse, 1978. p. 167 - 180.
CORVALÁN, Susana Belém. Zoneamento ambiental da APA Corumbataí (SP) de acordo com critérios de vulnerabilidade ambiental. 2009. 172, p. Tese. Doutorado em Geociências e Meio Ambiente - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
DALDEGAN, Gabriel. Escala em Ecologia de Paisagens. Laboratorio de planejamento para a conservação da biodiversidade. LABIO. Disponível em: http://ecopaisagem.wikispaces.com/Escala. Acesso em: 13/10/2015.
GALHARTE, Caroline A.; VILLELA, João M.; CRESTANA, Silvio. Estimativa da produção de sedimentos em função da mudança de uso e cobertura do solo. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. v.18, n.2, p.194–201, 2014.
Houaiss, A. Dicionário Houaiss da Lingua Portuguesa. Instituto Antônio Houaiss, Rio de Janeiro, 2001.
MARTINS, Éder de Souza et al. Ecologia de paisagem: conceitos e aplicações potenciais no Brasil. Documentos, Planaltina, DF, n. 121, p. 1-35, jul. 2004. Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/569511/1/doc121.pdf. Acesso em: 05/10/2015.
NAVEH, Z. Multifunctional, Self-Organizing Biosphere Landscapes and the Future of our Total Human Ecosystem. World Futures, 60: 469–503, 2004.
SILVA, Valeriano Carneiro de Lima.; SILVA, Richarde Marques da. Análise da cobertura vegetal em Lucena entre 1970/2005 usando ecologia da paisagem, SIG e sensoriamento remoto. CAMINHOS DE GEOGRAFIA - revista on line. v. 12, n. 37, p. 8–20, 2001. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/viewFile/16304/9147. Acesso em: 13/10/2015.
PISSINATI, Mariza Cleonice; ARCHELA, Rosely Sampaio. Geossistema território e paisagem - método de estudo da paisagem rural sob a ótica Bertrandiana. Geografia. v. 18, n. 1. 2009.
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VERBURG, Peter. H., et al. Landscape Level Analysis of the Spatial and Temporal Complexity of Land-Use Change. IN: DEFRIES, Ruth, et al. Ecosystems and Land Use Change. Geophysical Monograph Series, v. 153, p. 344, 2004.
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