TRABALHO INTERDISCIPLINAR

GESTÃO FINANCEIRA Base para desenvolvimento cap6 do Relatório Elaborado por: Prof. Mestra Rosimeire Ayres

No Brasil, o sucesso de um empreendimento depende dos resultados financeiros do negócio. Em um cenário de incertezas é importante o acompanhamento financeiro para a correta tomada de decisões. Aplicar o dinheiro de uma rescisão ou aposentadoria em um negócio não é garantia de sucesso. O Empreendedor deve avaliar bem o negócio, elaborar um Plano de Negócio, estabelecer metas e efetuar o acompanhamento, a fim de redefini-las caso seja necessário. O capítulo 6 de Gestão Financeira de seu Relatório -Plano de Negócio, é a prova dos nove do seu negócio. Nele vamos juntar todos os investimentos para a montagem da empresa, todas as despesas mensais e acumuladas no período, e as receitas. Deve apresentar em números todas as ações Econômico-Financeira planejadas e ocorridas com a empresa. Todos os demonstrativos de tabelas e gráficos comparativos devem ser projetados para todo o período, numa empresa real seriam mínimo 3 anos.

No caso do TIC será do início da disciplina até o 8º. Ciclo, e efetuar comentários de análise da equipe em seu Relatório

As decisões empresariais são tomadas a partir de informações quantitativas e qualitativas. Por meio de demonstrativos financeiros, consegue-se resultados quanto ao prazo de payback, TIR (Taxa Interna de Retorno) e VPL (Valor Presente Líquido). E aí vem a pergunta, a Empresa é Lucrativa? A partir de quando? Quanto será necessário investir para que seja possível chegar ao ponto em que a empresa seja autossustentável? Seguem alguns principais demonstrativos (no caso da disciplina TIC e Jogos Empresas devem ser informados de forma consolidada, desde a criação da empresa até o8o. ciclo com a Feira de Negócios sendo projetada até o final do semestre.

Capital Inicial abertura empresa - Investimentos Capital social é o montante necessário para se constituir e iniciar as atividades de uma nova empresa enquanto esta não gera recursos suficientes para se sustentar. O valor do capital social deve ser estipulado baseado num plano de negócios elaborado pelos interessados previamente. Capital Social é o investimento inicial feito pelos proprietários da empresa e corresponde ao patrimônio líquido inicial. Ele só é alterado quando os proprietários realizam investimentos adicionais (aumentos de capital) ou desinvestimentos

(diminuições de capital). Também pode receber a denominação Capital Nominal ou Capital Integralizado Existem dois tipos de investimentos que a empresa recebe quando inicia suas atividades. Um é conhecido como investimento fixo, que serve para a aquisição de máquinas, móveis, prédios, veículos, enfim, para investir em itens do ativo imobilizado. O outro é conhecido como Capital de Giro.

Capital de giro é uma parte do investimento que compõe uma reserva de recursos que serão utilizados para suprir as necessidades financeiras da empresa ao longo do tempo. Esses recursos ficam nos estoques, nas contas a receber, no caixa, no banco, etc. É o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus negócios acontecerem (girar). Existe a expressão "Capital em Giro", que seriam os bens efetivamente em uso.

Explicar em seu Relatório o valor do Capital Inicial que a empresa possui. Este

valor deverá ser lançado no fluxo de Caixa. o No caso do TIC todas as empresas terão o valor inicial de R$100 mil.

Tabela de Investimentos Fixos

o Explicar se os bens estão sendo depreciados em sua planilha financeira. o Inserir a sua Tabela de investimentos para sua empresa iniciar suas atividades,

esta planilha se encontra no arquivo em excel Financeiro.xls, é só preencher e substituir com seus dados com os devidos comentários em seu Relatório. Vide exemplo a seguir:

Contas a Receber - Vendas O ciclo do Contas a Receber tem início com as vendas. Muitas empresas adotam: Vendas à vista, fatura, cartões crédito e cheques. É importante informar as políticas praticadas pela empresa que afetam o ciclo de vida do seu caixa. Veja alguns exemplos:

Minimização do envio dos avisos de cobrança/ faturas Rever Créditos parcelados visando determinar os gargalos do fluxo de

caixa, tais como, a continuidade da concessão de crédito para clientes que atrasam pagamentos ou inadimplentes.

Providenciar incentivos para pagamentos à vista através de descontos, ou cobranças de juros sobre pagamentos em atraso.

Controlar cronologicamente semanalmente seu Contas a Receber, para poder identificar qualquer cobrança não recebida.

Usar de métodos mais eficazes de cobranças em atrasos, ou até mesmo terceirizara cobrança.

Quais os instrumentos de cobrança mais praticados? o Valores em Duplicatas? o Valores em Boletos? o Valores a Vista? o Valores em Cartões de Crédito? o Valores em Cheques recebidos? o Valores em Cheques Inadimplentes? o Valores em Duplicatas? o Valores em Boletos? o Valores a Vista? o Valores em Cartões de Crédito? o Valores em Cheques recebidos? o Valores em Cheques Inadimplentes?

Qual a forma de atuação de cobrança realizada? o Com assessoria externa de cobrança? o Via Banco com instrução de protesto? o Via Banco sem instrução de protesto? o Existem controles de Juros recebidos? E juros não recebidos?

A concessão de crédito a clientes é uma decisão de Marketing que afeta diretamente a conta de Caixa da empresa, as contas a receber de Micro e pequenas empresas são tipicamente à vista ou convertidas em 30 e 60dias. Grandes empresas adotam recebimentos em até 10 meses da venda, dependendo do valor vendido, porém essas grandes empresas possuem uma ótima reserva de caixa. Para financiar o Contas a Receber, existem modalidades possíveis de financiamento:

Venda de Duplicatas com factoring. A instituição financeira assume o risco das dívidas do Contas a Receber que adquiriu.

Desconto de Cartão de Crédito com Adm. Cartões ou o próprio banco Caução de Contas a Receber, utilizando contas a receber como garantia de

empréstimo. Quando os pagamentos são recebidos dos clientes, os

pagamentos são creditados para a instituição financeira que concedeu o empréstimo, para a liquidação do mesmo.

Um aspecto negativo para essa prática é o custo do financiamento são as altas taxas de juros para desconto. Inserir em seu Relatório uma Tabela Consolidada de Contas a Receber consolidada existente na planilha FINANCEIRO ATUAL.XLS, vide exemplo a seguir:

META VENDAS X REAL Você deverá realizar projeções de suas Metas de Vendas e compará-las com as Vendas Reais por período. Um dos métodos a utilizar se baseia nos níveis de vendas mínimos para cobrir suas despesas e obtendo lucro.

Faça uma estimativa de suas despesas gerais para o período de um ano. Estabeleça um nível que seja desafiador, mas não impossível de alcançar. Ligadas ao lucro projetado, que deverá estar em seu Relatório.

O aluno deverá explicar em seu RELATÓRIO os Procedimentos adotados no Contas a

Receber.

Deverá inserir sua Tabela de Contas a Receber e Gráficos com comentários e análise

do grupo.

Verificar seu histórico de vendas de períodos anteriores, levando em conta suas estratégias de vendas – marketing realizado/investido para atingir as novas metas de vendas.

Inserir em seu relatório um gráfico comparativo, veja exemplo gráfico 1, que poderá ser encontrado no arquivo em excel Financeiro.xls. A planilha está preparada para criar o gráfico, basta inserir seus dados/ resultados. Não esquecer que deverá haver uma análise:

As metas foram atingidas? Por que?

As metas não foram atingias? O que aconteceu?

Vendas Comparativas por Feira Explicar como foram suas vendas e inserir gráficos, conforme exemplos a seguir – gráficos 2 e 3, poderá ser encontrado no arquivo em excel Financeiro.xls. A planilha está preparada para criar o gráfico, basta inserir seus dados/ resultados. Não esquecer que deverá haver uma análise dos resultados:

Qual produto foi mais vendido? Por quê? As estratégias estabelecidas deram resultados?

Qual produto menos vendeu? Por quê?

Vai descontinuar algum produto? Há necessidades de mudanças?

Contas a Pagar

As contas a pagar são compromissos assumidos pela empresa, representadas por compra de mercadorias, insumos para produção, máquinas, serviços, salários, impostos, aluguel, empréstimos, contribuições, entre outros. O controle das contas a pagar deve ser uma tarefa de rotina da empresa, pois normalmente envolve com grande quantidade de dinheiro

Cada compromisso que a empresa assume perante a terceiros deve ser baseado em documento, podendo ser uma cópia da nota fiscal, duplicata, boleto de cobrança bancária, devendo constar o nome do credor, o valor e a data do compromisso. Os passivos espontâneos originam-se das atividades rotineiras da empresa. As duas principais fontes espontâneas de financiamento de curto prazo são:

contas a pagar a fornecedores e

despesas a pagar.

O aumento das vendas de uma empresa provoca o crescimento de suas contas a pagar, em reação ao maior volume de compras, salários e impostos. Normalmente essas formas de passivo circulante não apresentam um custo explícito. As contas a pagar são a principal fonte de financiamento de curto prazo sem garantia. O prazo médio de pagamento divide-se em duas partes:

Tempo decorrido entre a compra de matérias-primas/produtos e a remessa do pagamento pela empresa.

A duração do float (o tempo decorrido entre a remessa do pagamento pela empresa e a retirada, pelo fornecedor, dos fundos da conta da empresa).

Alongar o prazo de pagamento de contas envolve simplesmente pagar as contas o mais tarde possível, sem prejudicar seu rating de crédito. Isso pode reduzir o custo de não aproveitamento de um desconto financeiro.

O controle das Contas a Pagar fornece informações para tomada de decisões sobre todos os compromissos da empresa que representem o desembolso de recursos.

O controle de contas a pagar possibilita a identificação dos seguintes elementos:

Identificar as obrigações a pagar; Como são controlados os títulos a pagar? Qual a periodicidade? Diária, semanal, mensal? Falta controle de pagamentos futuros? Priorizar os pagamentos, na hipótese de dificuldade financeira; Verificar as obrigações contratadas e não pagas; Não permitir a perda de prazo, de forma a conseguir descontos; Não permitir a perda de prazo, de forma que implique no pagamento de multa

e juros; Fornecer informações para elaboração do fluxo de caixa; Conciliação com os saldos contábeis

Como são feitos os pagamentos? o Emissão de Cheque manual? o Sistema relacionamento Contas a Pagar via sistema do próprio Banco

de seu relacionamento? o Considera o saldo bancário para proceder os pagamentos na data de

vencimento? o Realiza pré-agendamento automático das contas a pagar?

Contas a Pagar FORNECEDORES

Uma boa negociação com fornecedores, com parcelamento da compra de produtos, e até mesmo a obtenção de carência para o pagamento, pode ajudar substancialmente a empresa.

Inserir em seu Relatório uma Tabela Consolidada de Contas a PAGAR Fornecedores consolidada, e realizar os devidos comentários explicações. Seu Contas a Pagar Fornecedores representa quanto % do seu Faturamento Bruto? Existente na planilha FINANCEIRO ATUAL.XLS, uma aba arquivo específica do Contas Pagar Fornecedores, obtendo uma apuração sintética dos valores pagos aos fornecedores, vide exemplo a seguir:

Despesas Fixas a Pagar

As despesas fixas, também conhecidas como despesas administrativas são assim consideradas porque independem da venda dos produtos. Vendendo ou não vendendo essas despesas existem. As despesas são fixas porque existem todos os meses e os seus “valores” podem ser variáveis. Assim, o importante é manter os seus valores sobre controle. São consideradas despesas Fixas:

Despesas com salários: são todos os gastos que a empresa terá com as pessoas que não estiverem trabalhando ligadas diretamente com a produção dos produtos. Normalmente são as pessoas ligadas às funções administrativas, como: área interna de vendas, caixas, promotores, etc.

Salários, vales, 13º salário e rescisões. A ideia aqui é entender o valor médio dos salários necessários à gestão do negócio.

Impostos sobre salários, como: INSS, FGTS e benefícios, como: vale transporte, assistência médica, uniformes, contribuição sindical, entre outros.

Despesas com o local: todas as despesas geradas pelo local onde a

empresa funciona: aluguel, IPTU, água, energia elétrica, manutenção predial, etc..

Despesas Gerais: este é o item que tem a maior quantidade de despesas.

Podemos citar algumas principais: contabilidade, papelaria, produtos de limpeza e higiene, internet, telefonia fixa, telefonia móvel, táxi e ônibus a trabalho, Sindicato patronal, manutenção de equipamentos, etc..

Despesas com Pró-Labore: O valor dessa despesa deve ser fixo para

cada sócio que trabalhe no negócio. Deve ser um valor compatível com a responsabilidade de cada um e com a capacidade de caixa da empresa.

Essa despesa tem que ser paga todos os meses, independente do

resultado do negócio. O dono não pode retirar “o quanto der”. Cabe salientar que os donos devem ter contas bancárias separadas

das contas da empresa e suas despesas mensais devem ser pagas por suas contas pessoais.

Despesas com vendas: são aquelas necessárias ao atendimento ao cliente,

como: combustível para veículos de vendas, pedágio, manutenção dos veículos, hospedagem, passagem, telefone do vendedor, cartões de visitas, etc.

Despesas com marketing: ao contrário do que muitos acreditam as despesas

com marketing não são investimentos. Por isto é extremamente importante que essas despesas sejam muito bem planejadas. As ações de marketing não podem ser estanques nem imediatistas. Há a necessidade de ser elaborado

um plano de marketing de no mínimo seis meses, contendo os tópicos de atuação, bem como os custos previstos dessas ações. Exemplo: folders, anúncios, brindes, feiras e eventos, etc..

Despesas bancárias: essas despesas na sua grande maioria tendem a ser de

pequeno valor mensal, como as tarifas contratuais e taxas. Mas é bom manter essa conta sobre controle, pois poderão existir algumas variações significativas e que deverão ser controladas, como por exemplo a utilização do cheque especial, gerando pagamento de “juros”.

Seu Contas a Pagar Despesas Fixas representa quanto % do seu Faturamento Bruto?

Existente na planilha FINANCEIRO ATUAL.XLS, uma aba arquivo específico que contém o Fluxo de Caixa, obtendo uma apuração sintética dos valores pagos com despesas fixas, vide exemplo a seguir

FLUXO DE CAIXA – CASH FLOW

O fluxo de caixa preocupa-se com dinheiro exclusivamente, à medida que este é recebido e desembolsado. O fluxo de caixa é a principal ferramenta de planejamento financeiro do empreendedor. As principais preocupações devem ser honrar os compromissos com fornecedores, credores, gastos com pessoal, imposto, etc, e definir as melhores formas de vendas de seus produtos/serviços.

A planilha Cash Flow está preparada para criar o gráfico, basta inserir seus dados/ resultados. Não esquecer que deverá haver uma análise sobre os resultados:

O Saldo de Caixa é suficiente? Atingiu as expectativas? Vai realizar aplicações financeiras se existe um ótimo saldo de sobra? Vai realizar Financiamento caso exista saldo negativo?

Qual a periodicidade de emissão do fluxo de caixa? Controle é só por totais a receber ou Clientes? É viável vender os seus produtos a prazo? É viável dar descontos? Existe falta de controle de pagamentos e recebimento futuros? Existe controle dos juros pagos devido a pagamentos em atraso? Existe uma consultoria contábil externa realizando sua contabilidade?

O exemplo a seguir – gráfico 4, poderá ser encontrado no arquivo em excel Financeiro.xls.

Bibliografias Recomendadas para Leitura • Cruz, June Alisson Westarb.[et al]. e-book. Formação de Preços. Curitiba:

InterSaberes. 2012. • Horngren,Charles T. e-Book. Contabilidade de Custos. São Paulo: Prentice

Hall.2004. • Megliorine, Evandir. e-Book. Custos – Análise e Gestão. São Paulo: Pearson

Prentice Hall. 2007. • Schier, Carlos Ubiratan da Costa. e-book. Gestão de Custos. Curitiba:

Intersaberes.2013 • Salim, Cesar Simões. Construindo Plano de Negócios. Rio de Janeiro:

Elsevier. 2005. • Souza, P. R. B.; Lopes, P. C. Jogos de Negócios como Ferramentas para a

Construção de Competências Essenciais às Organizações. VII Semead. • Zavadil, Paulo Ricardo. e-book. Plano de Negócios: uma ferramenta de

Gestão. Curitiba: InterSaberes. 2013 • www.sintax.com.br