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Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social Coordenado pela docente Irene Carvalho Data: 14/04/2010

Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

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Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social Coordenado pela docente Irene Carvalho Data: 14/04/2010. INCLUSÃO SOCIAL e cultural DOS IMIGRANTES EM PORTUGAL. Análise da evolução da imigração em Portugal; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de

Serviço Social e Inclusão Social

Coordenado pela docente Irene Carvalho

Data: 14/04/2010

Page 2: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

INCLUSÃO SOCIAL e cultural DOS IMIGRANTES EM PORTUGAL

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REFLEXÃO SOBRE O RECENTE FENÓMENO DA IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL, ANALISADO NA

PERSPECTIVA DA INTEGRAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DOS IMIGRANTES.

• Análise da evolução da imigração em Portugal;

• Identificação dos principais factores que fazem da comunidade imigrante uma população particularmente vulnerável aos fenómenos de pobreza e de exclusão social;

• Como as medidas adoptadas pelo Estado Português no sentido de facilitar a inclusão destas comunidades.

Page 4: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Portugal é actualmente considerado o 4º país comunitário com maior índice de crescimento da população estrangeira residente e o 3º país europeu com menor percentagem de estrangeiros.

Em 2007 os imigrantes representavam já cerca de 9% da população activa, e cerca de 4,5% da população nacional.

O Serviço de Estrangeiro e Fronteiras constatou que de 2007 para 2008 houve um aumento da população estrangeira residente em Portugal, com um saldo positivo de 1%, o que contabiliza um universo de 440.277estrangeiros residentes. (RIFA)

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EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ESTRANGEIROS RESIDENTES EM PORTUGAL

Portugal começou a acolher um crescente número de imigrantes vindos sobretudo dos países africanos de língua oficial portuguesa a partir de 1975, e, posteriormente, também do Brasil.A partir da segunda década de 90 começou a verificar-se uma intensificação da imigração de indivíduos provenientes dos países de Leste.

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A IMIGRAÇÃO ESTRANGEIRA PARA PORTUGAL DEU-SE EM FASES DISTINTAS:

1975 e 1980;

1986 até ao final dos anos 90;

Finais da década de 90 até à actualidade.

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Page 8: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

A IMPORTÂNCIA DO DISCURSO INSTITUCIONAL E DOS ORGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL NA ABORDAGEM

DA IMIGRAÇÃO

Uma verdadeira política de imigração passa necessariamente pela implementação de um conjunto de medidas de ordem prática com vista à dignificação e à garantia dos direitos de cidadania dos imigrantes.

Page 9: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

As populações imigrantes sofrem um grande desenraizamento, tendo que fazer a aprendizagem de uma nova cultura e, geralmente, também de uma nova língua, e

simultaneamente adaptar-se a condições muitas vezes degradantes e suportar os trabalhos mais duros e mais mal

pagos.

Esta realidade torna esta comunidade particularmente vulnerável aos fenómenos de pobreza e de exclusão social,

justificando medidas específicas de apoio por parte das entidades estatais destinadas à salvaguarda dos seus direitos, do seu bem-estar e em prol da sua integração na sociedade.

Page 10: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

A política de imigração deve ter em conta duas realidades distintas:

A realidade institucional que se traduz no esforço governamental para legislar e para criar instituições de apoio aos imigrantes;

A realidade social que se prende com a implementação de medidas que contribuam para atenuar a resistência da sociedade civil face a estas comunidades.

Uma boa aceitação dos imigrantes depende igualmente dos órgãos de comunicação social que têm um papel muito importante junto da opinião pública.

Page 11: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Factores determinantes para a integração dos imigrantes:

Local de residência:

Reflecte o poder económico das famílias;

Tem um papel importante na formação da rede de contactos dos indivíduos;

Constata-se que à marginalidade territorial está geralmente associada uma marginalidade social.

Page 12: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Perfil profissional:

Quanto à integração profissional as expectativas dos imigrantes em relação ao futuro são reduzidas devido:

Às condicionantes do meio em que vivem;

À precariedade dos seus empregos;

Aos reduzidos salários que auferem.

Page 13: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Desempenho escolar dos filhos:

A escola tem um papel fundamental na integração dos filhos dos imigrantes por ser um lugar privilegiado:

De contacto entre seus filhos e as restantes crianças e adolescentes;

Para transmissão da língua, da cultura e das regras comportamentais.

Page 14: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Portugal tem assistido a uma evolução positiva nas políticas de acolhimento e de integração dos

imigrantes.

As políticas portuguesas obedecem aos melhores padrões internacionais.

Page 15: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Assentam essencialmente em:

Normativos europeus;

Constituição da República Portuguesa;

Lei da imigração (Lei 23/2007) que regula as condições de acesso e de permanência dos estrangeiros no país;

Lei da nacionalidade (Dec. Lei 237-A/2006).

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As políticas de acolhimento e de integração dos imigrantes são coordenadas pelo Alto Comissariado para a Imigração e

Diálogo Intercultural (ACIDI) e assentam na igualdade de direitos e deveres (com excepção de alguns direitos políticos)

e acesso:

Acesso à saúde;

À segurança social;

À educação;

À justiça;

Ao trabalho.

Page 17: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Para combater as desvantagens competitivas face aos cidadãos nacionais foram criados e mecanismos de apoio aos imigrantes, como:

Os órgãos centrais: Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI) em Lisboa e Porto congrega num espaço único os vários serviços relacionados com a imigração: SEF, Segurança Social, Ministério da Educação, Ministério da Saúde e fornece ainda apoio jurídico, social e de reagrupamento familiar.

Os órgãos regionais:

Centros Locais de Apoio à Integração de Imigrantes (CLAII), espaços descentralizados que visam responder localmente aos problemas dos imigrantes e facilitar a sua integração na comunidade.

Page 18: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

O Plano de Integração dos Imigrantes visa assegurar a igualdade de oportunidades através de

medidas concretas:

De combate ao insucesso e abandono escolar;

De reforço à formação profissional;

De ensino da língua portuguesa;

Da criação de mecanismos que facilitem o acesso dos imigrantes ao exercício dos seus direitos.

Page 19: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Medidas de apoio ao emprego e formação profissional:

Implementação de um programa para trabalhadores imigrantes desempregados;

Redução das barreiras legais colocadas aos imigrantes que trabalham por conta própria;

Reforço da inspecção aos empregadores que utilizam mão-de-obra ilegal (exploração dos trabalhadores imigrantes).

Page 20: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Medidas de apoio à habitação:

Criação de gabinetes de apoio aos imigrantes na procura de soluções habitacionais;

Simplificação dos mecanismos de acesso aos programas de apoio ao arrendamento;

Apoio à criação de produtos bancários para aquisição de habitação ajustados ao perfil Socioeconómico dos imigrantes.

Page 21: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Medidas de apoio à saúde:

A Constituição da República Portuguesa estabelece no Artº 63º que todos os cidadãos têm direito à prestação de

cuidados de saúde.

Este princípio estende-se mesmo àqueles que se encontram em situação ilegal.

Page 22: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Medidas de apoio à educação e à integração cultural dos imigrantes:

Reconhecimento da educação intercultural como princípio fundamental da actividade escolar;

Reconhecimento de um estatuto de igualdade entre todas as culturas;

Reforço da figura do mediador cultural no diálogo escola - família.

Criação de programas específicos de ensino da língua portuguesa para estrangeiros;

Atribuição de maior autonomia às escolas, nomeadamente através da implementação de currículos adaptados à realidade local;

Implementação de programas de formação de professores na área da interculturalidade.

Page 23: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

CONCLUSÃO:

O fenómeno da imigração em Portugal trouxe muitos desafios, assim como vantagens e desvantagens.

Portugal tem respondido muito bem a este fenómeno e procurado implementar leis que respondam às necessidades de integração da população imigrante que o escolheu como destino.

O empenho das instituições e órgãos competentes já colhe os seus frutos, pois Portugal foi eleito como o país de referência em relação ao acolhimento do imigrante.

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UMA POLÍTICA DE IMIGRAÇÃO DE REFERÊNCIA

“O recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Desenvolvimento Humano («Ultrapassar Barreiras: Mobilidade e Desenvolvimento Humano»), de 2009, aponta Portugal como o país do Mundo que tem a melhor política de integração dos imigrantes. Feita a comparação internacional, com base nos pareceres técnicos de

peritos de 42 países, o relatório apresenta Portugal como um exemplo de generosidade e boas práticas. Este é um facto que merece bem a atenção da sociedade portuguesa.

Afinal, não é todos os dias que ficamos a saber que Portugal se tornou campeão do Mundo nalguma coisa.” (Pedro Silva Pereira - Ministro da Presidência)

Artigo do Ministro da Presidência no jornal Público, de 8 de Novembro de 2009

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livros e relatórios:

Contador, A.C. (1998). Consciência de Geração e Etnicidade. Oeiras, edições Celta Ferin, I. & Santos, C.A. (2008). Media Imigração e Minorias Étnicas. Lisboa, edições Cunha, I. & Santo, C. A. (2006), Media, Imigração e Minorias Étnicas II. Lisboa, ACIME.Hall, S. (1997). Cultural Identity and Diaspora. Londres, edições SageJesus, H. E Neves, A.L. (2006). Relação Escola-Aluno-Família – Educação Intercultural uma perspectiva sistémica. Lisboa, ACIME.Portes, A. (1999). Educating the Second Generation. Journal of Ethic and Migration Studies. Oeiras, edições CeltaSilva, Pedro Duarte, (2005). A Protecção Social da População Imigrante. Quadro Legal, Estudo Comparado e Proposta de Reforço. Lisboa, ACIME.Possidónio, D. (2006). Descendentes de Angolanos e de Luso-Angolanos na Área Metropolitana de Lisboa: Inserção geográfica e social. Lisboa, ACIMESantos, Vanda (2004). O Discurso Oficial do Estado sobre a Emigração dos Anos 60 a 80 e a Imigração dos Anos 90 à Actualidade. Lisboa, ACIME.Faustino, H. C., Peixoto, J. & Baptista, P(2009). As Características da Imigração em Portugal e os seus Efeitos no Comércio Bilateral. Lisboa, ACIDI.Relatório de Imigração Fronteiras e Asilo, (RIFA,2008).

Page 26: Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Serviço Social e Inclusão Social

Websites visitados: http://imigrantes.no.sapo.pt/page2.html, website visitado em 02/04/2010, às 19:35.

www.oi.acidi.gov.pt

www.acidi.gov.pt

http://www.acidi.gov.pt/docs/PII/Relatorio-PII-segundo-ano.pdf.

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Licenciatura em Ciências da Educação2º Ano 2º Semestre

Ano Lectivo 2009/2010Data: 14/04/2010

Discentes:Ana Rita Godinho 20084658Isabel Pankow 20084274Joaquina Felício 20080150