TRABALHO UERN HHHHHHHHHHHHHHHH

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    UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

    DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA – DHI

    HISTÓRIA – 2015.1

    HISTÓRIA ANTIGA II

    Prof.° João Araú o

    Discente :João Paulo de Menezes Moura

    Fernando Kaio nunes de menezes

    PR!TI"AS A#IMENTARES NO MEDITERR$NEO ANTIGO

    Partindo do princípio que a comensalidade dos gregos, identificadacomo banquete, configura-se como um lugar de fala dos homens daaristocracia e da oligarquia mediterrânea cujo agon se faz presenteatravés da ostentação da riqueza, de prestígio e de disputa política,poeta e amorosa ! partir do " século, percebe-se uma e#pansão

    junto ao horizonte gastron$mico na %récia, principalmente em !tenas de onde provém a maioria das informaç&es 's gregosforam uma das primeiras sociedades europeias a produzir te#tos dereceitas culin(ria visando definir o prazer de beber e degustar iguarias presentes nos banquetes e nos permite a abordar o temasob a perspectiva da hist)ria social ' prazer * mesa, entendida naatualidade como gastronomia, detém as suas informaç&es maisremotas nas par)dias épicas de !rquestratos de %ela, +atro dePitane cujos fragmentos foram reunidos no livro de !theneu de

    aucratis o livroDeipnosophista , !theneu preservou fragmentosdo poema de !rchestratos, cujo te#to nos aponta o resultado desuas in meras viagens realizadas pelo mundo grego banhado pelo

    +editerrâneo considerado o melhor lugar para se deliciar com asiguarias de uma boa mesa, principalmente da culin(ria a base de

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    pei#e, acompanhada de um bom vinho os banquetes narradospor .omero na /líada e na 'disseia, as iguarias predominanteseram as carnes grelhadas acompanhada de pão e vinho ! carnedenominada de kreas , foi um alimento que circulou noimaginário

    social do grego do período homérico sempre associada ao ritual desacrifício ' car(ter religioso conservou-se até o período cl(ssico deforma que podemos afirmar que a cozinha e o sacrifício aos deusesmantiveram uma estreita relação como nos aponta a presença domageiros , termo funcional que designa ao mesmo tempo, ocozinheiro que escalpela o animal e o sacrifica aos deuses Para ogrego do período cl(ssico a lu#uria estava na abundância de carnecomo lebre, porco0javali selvagem e pequenas aves, porém, nosprim)rdios do período helenístico, o sinal de opul1ncia estava napresença de pei#es e#)ticos presentes nos card(pios dosbanquetes da elite hel1nica ' pei#e passa a ser valorizado pelossimposiastas devido * proced1ncia e o sabor peculiar ! lu#uriaalimentar era determinada pela presença de porç&es de pei#es nobanquete, preparados de forma simples com azeite, sal e limãovisando manter o sabor e o aroma peculiar ! aus1ncia de pescado junto a dieta dos her)is homéricos podeser atribuída ao fato do pei#e não ser um animal doméstico, ser procedente do chaos 0abismo do mundo subterrâneo, não fazia parteda caça que forma a metis do guerreiro aristocr(tico 2ntretanto, ostatus social da dieta a base de alguns pei#es considerados nobrestornou-se objeto de mudança através do tempo, ao ser apreendidocomo alimento apreciado pelo emergentes enriquecidos com asatividades comerciais e mercantis, segmento social envolvidos ematividades eminentemente urbanas ' gosto pelo e#cesso e pelalu#uria parece ter sido o resultado da interação cultural com asregi&es costeiras da 3$nia na 4sia +enor em constante contatoorientalizante com a realeza palaciana persa cujo modelo do prazer a mesa difundiu-se pelo +editerrâneo Podemos afirmar que atend1ncia ao lu#o junto * elite ateniense emergiu no período da5irania de Pisistratos que realizava banquetes seguindo o estilo desuntuosidade oriental dos persas e dos maced$nios ' modelo debanquete persa foi apreendido pelo grupo emergente integrante daoligarquia ateniense no final do período cl(ssico ! presença destesegmento social pode ser identificada através da imagética dosvasos (ticos na qual podemos estabelecer uma relação binária deoposição com as pr(ticas alimentares da aristocracia tradicionalagr(ria que demarca a sua posição social junto a polis mediante a

    manutenção da tradição e os costumes homéricos, nos simp)sios ebanquetes gregos

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