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European Foundation for Quality Management Disciplina Nome Da Disciplina Curso: XPTO Orientação: Prof. XPTO Ano Lectivo: 1900/1901 Autores Nome e-mail Nº - Nome e-mail Nº - Nome e-mail Nº - Nome e-mail Local, Janeiro de 1900 Inserir Logótipo 1 Inserir Logótipo 2

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Trabalho universitário desenvolvido com o intuito de descrever o modelo de avaliação EFQM, referindo os seus conceitos, as suas vantagens e ainda as organizações nas quais está implementado.

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European Foundation for Quality Management

Disciplina

Nome Da Disciplina

Curso: XPTO

Orientação: Prof. XPTO

Ano Lectivo: 1900/1901

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Índice

I. Introdução ............................................................................................................................. 2

II. História .................................................................................................................................. 2

III. Explicação do modelo ........................................................................................................... 2

IV. Critérios ................................................................................................................................. 4

A) Liderança ........................................................................................................................... 4

B) Política e estratégias......................................................................................................... 5

C) Pessoas .............................................................................................................................. 6

D) Alianças e recurso ............................................................................................................. 8

E) Processo ............................................................................................................................ 9

F) Resultados dos Clientes .................................................................................................. 11

G) Resultados nas pessoas .................................................................................................. 13

H) Resultados na sociedade ................................................................................................ 15

I) Resultados chave do rendimento. ................................................................................. 16

V. Conceitos fundamentais ..................................................................................................... 18

VI. Vantagens / Desvantagens do modelo .............................................................................. 19

VII. Empresas/Organizações onde está implementado ........................................................... 21

VIII. Conclusão ............................................................................................................................ 22

X. Bibliografia .......................................................................................................................... 24

Índice de figuras

Ilustração 1 - Esquema EFQM ....................................................................................................... 3

Ilustração 2 - Radar EFQM ............................................................................................................. 3

Page 3: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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I. Introdução

Este estudo de caso foi realizado no âmbito da disciplina XPTO, do curso YTZ do

XPTO.

Apresenta-se o estudo do modelo de Gestão de Qualidade EFQM - European

Foundation for Quality Management.

Neste estudo, relacionam-se os vários conceitos da Gestão, com a certificação pela

qualidade.

II. História

O modelo excelência EFQM surge após a criação em 1988 da European Foundation

for Quality Management, tendo sido apresentado em 1991. Esta fundação sem fins

lucrativos foi criada por 14 empresas europeias com a missão de “ser uma força

conducente à Excelência sustentável na Europa”.

O Modelo de Excelência da EFQM - European Foundation for Quality Management,

é uma ferramenta para melhorar o desempenho das organizações através de um

processo de auto-avaliação, conduzindo melhoramento contínuo e tem como meta a

excelência.

III. Explicação do modelo

O modelo EFQM é composto por nove critérios dos quais cinco são os “meios” e os

outros quatro os “resultados”.

Os critérios Meios são os que tratam da organização e dos seus ganhos. Os

resultados são as consequências, destes primeiros.

O Modelo reconhece que a excelência de uma organização pode ser conseguida de

forma sustentada, mediante esforços distintos e fundamentados em resultados

excelentes de rendimento, da organização, dos clientes, das pessoas da sociedade

obtidos através da liderança, da política e da estratégia, das pessoas, das alianças, dos

recursos e dos processos.

Pode ser apresentado de uma forma esquemática:

Page 4: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

Ilustração 1 - Esquema EFQM

O modelo é aplicado de forma

sistemática e avaliado periodicamente

através da fórmula: RADAR

R – Results

A – Approach

D - Deployment

A – Assessmet

R – Review

Além de tudo isto o Modelo EFQM

criou ainda instrumentos de apoio para

ajudar a avaliar e pontuar os utilizadores do modelo, através do “explorador de

oportunidades” e da matriz RADAR.

1- Determinar os resultados que são importantes para a organização, e quais as

áreas relevantes, assim como as percepções de todos os grupos de interesse.

2- Planificar e desenvolver os enfoques solidamente fundamentados e integrados

que permitem obter os resultados pretendidos

3- Avaliar e rever os enfoques utilizados, baseando-se no seguimento e analise

dos resultados alcançados e nas continuas acções de aprendizagem

Ilustração 2 - Radar EFQM

Page 5: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

IV. Critérios

A) O Critério “Liderança” é composto por 4 Subcritérios que devem ser abordados:

1 – Desenvolvimento da missão e valores por parte dos lideres, que actuam como

modelo de referência dentro de uma cultura de excelência. Neste critério deve ser

também incluído o que a organização faz para:

Desenvolver a missão da organização

Actuando como modelo de referência, desenvolver princípios éticos e valores

que fundamentem a criação de uma cultura da organização.

Rever e melhorar a sua própria liderança, tomando medidas em função das

necessidades futuras

Implicar-se activa e pessoalmente nas actividades de melhora

Estimular a responsabilização dos empregados (empowerment) e a criatividade

e inovação

Animar, apoiar e empreender acções como consequência das actividades da

formação

Estabelecer prioridade entre as actividades de melhora

Estimular e fomentar a colaboração dentro da organização

2 – Implicação pessoal dos líderes para garantir o desenvolvimento, implementação e

melhora continua do sistema de gestão da organização. Neste critério incluiu-se o que

a organização faz para:

Adequar a estrutura da organização para apoiar a implementação da sua

politica e estratégia

Assegurar que se desenvolve e implementa um processo que permita o

desenvolvimento, desdobramento e actuação perante a política e estratégia.

Implementação de um processo para medir, rever e melhorar os resultados

chave.

Desenvolver um processo que permita estimular, identificar, planificar e

implementar melhoras nos agentes facilitadores, como por exemplo a

criatividade, a inovação e a as actividades de formação.

3 – Implicação dos líderes com clientes, parceiros e representantes da sociedade:

Satisfazer, compreender e dar resposta às necessidades e expectativas

Estabelecer e participar em “alianças”

Estabelecer e participar em actividades de melhora contínua

Reconhecer indivíduos ou equipas dos grupos de interesse, pela contribuição

nos resultados da organização, pela fidelidade, etc. …

Page 6: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

Participar em associações profissionais, conferência e seminários, fomentando

e apoiando em particular a Excelência

Apoiar e participar em actividades que melhorem o meio ambiente e a

contribuição da organização para com a sociedade

4 – Motivação, apoio e reconhecimento das pessoas da organização por parte dos

lideres:

Comunicar pessoalmente a missão, os valores, a politica e estratégias, os

planos, os objectivos e as metas traçadas pela organização, às pessoas que a

integram

Ser acessível, escutar activamente e responder às pessoas que integram a

organização

Ajudar e apoiar a tornar realidade os planos, objectivos e metas

Animar os colaboradores a participar nas actividades de melhora

Reconhecer oportuna e adequadamente os esforços individuais e de equipas

de todos os níveis da organização.

B) O Critério “Política e estratégia” cobre os cinco subcritérios seguintes, que

devem ser abordados:

1 – As necessidades e expectativas actuais e futuras dos grupos de interesse são o

fundamento da política de estratégia. Neste critério de deve ser incluído o que a

organização faz para:

Efectuar a recolha e análise da informação para ajudar a definir o mercado e o

segmento de mercado em que a organização opera, tanto na actualidade como

no futuro

Compreender e antecipar as necessidades e expectativas dos clientes,

empregados, parceiros, accionista e da sociedade em que se integra

Compreender e antecipar os avanços do mercado

2 – A informação procedente das actividades relacionadas com a medição do

rendimento, investigação, formação e criatividade são o fundamento da política e

estratégia

Recolher e compreender o resultado final dos indicadores internos de

rendimento

Recolher e compreender o resultado final das formações

Analisar e compreender as questões sociais, de meio ambiente e legais

Identificar e compreender os indicadores económicos e demográficos

Page 7: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

Analisar e compreender o impacto das novas tecnologias

Analisar e implementar as ideias dos grupos de interesse

3 – Desenvolvimento, revisão e actualização da política e estratégia

Desenvolver a estratégia de uma forma coerente com a missão e os valores da

organização e baseando-se nas expectativas de todos os grupos e na

informação proveniente das formações e de inovação.

Equilibrar as necessidades e as expectativas dos grupos de interesse

Equilibrar os objectivos de curto e longo prazo

Desenvolver cenários alternativos e planos de contingência para enfrentar os

riscos que possam aparecer.

Identificar as vantagens competitivas actuais e futuras

Reflectir os conceitos fundamentais da Excelência da política e da estratégia

Identificar os factores críticos de êxito.

Rever e actualizar a Politica e a Estratégia

4 – Análise da Política e Estratégia mediante um esquema de processos chave:

Identificar e definir o esquema de processos chave necessários para levar a

cabo a Politica e estratégia

Dentro dos processos chave estabelecer claramente os prioritários

Definir nos processos chave a identificação dos distintos grupos a que se

dirigem

Rever a efectividade dos processos.

5 – Comunicação e implementação da Politica e estratégia

Comunicar e transmitir a Politica e estratégia em escada, segundo se considere

apropriado

Implementar a Política e estratégia como base para a planificação de

actividades e estabelecimento de objectivos e metas para toda a organização.

Estabelecer prioridades, acordar e comunicar os planos, objectivos e metas a

toda a organização

Avaliar o nível de sensibilização, com respeito à Política e estratégia

C) No Critério “Pessoas” devem ser abordados cinco subcritérios:

1 – Planificação, gestão e melhora dos recursos humanos:

Desenvolvimento das políticas, estratégias e planos de recursos humanos

Page 8: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

Implicar todas as pessoas da organização e seus representantes no

desenvolvimento das políticas, estratégias e planos de recursos humanos

Aliar os planos de recursos humanos com a política e estratégia e a estrutura da

organização e o esquema geral de processos chave

Gerir a selecção de novos elementos e o seu desenvolvimento pessoal

Garantir a imparcialidade e justiça em todos os relacionamentos e a igualdade

de oportunidades

Utilizar inquéritos de pessoal e qualquer outro tipo de informações

procedentes dos empregados para melhorar as políticas, estratégias e os

recursos humanos

Utilizar metodologias organizativas inovadoras para melhorar a forma de

trabalhar

2 – Identificação, desenvolvimento e manutenção do conhecimento e a capacidade de

todas as pessoas da organização

Identificar, classificar e adequar o conhecimento e competências das pessoas

às necessidades da organização

Desenvolver e utilizar planos de formação e desenvolvimento que contribuam e

garantam que todas as pessoas da organização se ajustam às necessidades

actuais e futuras da organização

Criar e fomentar oportunidades de formação a nível individual das equipas no

seu conjunto

Desenvolver a capacidade das pessoas através do trabalho desenvolvido

Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipa

Avaliar o rendimento das pessoas e ajudar a melhora-lo

3 – Implicar e responsabilizar todas as pessoas que integram a organização

Fomentar e apoiar a participação individual e de equipa nas actividades de

melhora

Fomentar e apoiar a implicação pessoal através de conferência e actos

celebrados dentro da organização

Proporcionar oportunidades que estimulem um comportamento inovador e

criativo

Facilitar a tomada de acções com independência

Animar o trabalho em equipa

4 – Existência de diálogo entre as pessoas e a organização

Page 9: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

Identificar as necessidades de comunicação

Desenvolver políticas, estratégias e planos de comunicação baseados nas

necessidades de comunicação encontradas

Desenvolver e utilizar canais de comunicação verticais (em ambos os sentidos)

e horizontais

5 – Recompensa, reconhecimento e atenção para com as pessoas da organização

Aliar os temas remuneração, mudanças, despedimentos e outros assuntos

laborais com as políticas, estratégias da empresa

Manter as pessoas informadas para que estas mantenham o seu nível de

compromisso

Fomentar a consciencialização dos temas higiene, segurança, meio ambiente e

responsabilidade social

Estabelecer diferentes níveis de benefícios sociais

Fomentar actividades sociais e culturais

Oferecer instalações e serviços, como por exemplo flexibilidade de horário,

transportes

D) O Critério “Alianças e recurso” analisa os subcritérios:

1 – Gestão das alianças externas

Identificar os parceiros chave e as oportunidades de estabelecer

alianças estratégicas em linha com a política e estratégia da empresa

Estruturar as relações com os parceiros para criar valor e maximiza-lo

Estabelecer alianças que acrescentem valor na cadeia logística

Assegurar que a organização com que se estabelece uma aliança é

compatível com a da empresa

Apoiar o desenvolvimento mútuo

Gerar e apoiar uma filosofia inovadora e criativa mediante o uso de

alianças

Suscitar sinergias trabalhando em conjunto para melhorar os processos

e acrescentar valor à cadeia cliente\fornecedor

2 – Gestão de recursos económicos e financeiros

Gerir os recursos económicos e financeiros para apoiar a política e estratégia

Desenvolver e implementar estratégias e processos económicos e financeiros

Avaliar as aplicações em activos tangíveis e intangíveis

Page 10: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

Empreender mecanismos e parâmetros económicos e financeiros que

garantam uma estrutura de recursos eficientes

Gerir os riscos com os recursos económicos e financeiros

3 – Gestão dos edifícios, equipamentos e materiais

Gerir a manutenção e uso dos activos para melhorar o rendimento e o ciclo de

vida

Gerir a segurança dos activos

Medir e gerir qualquer impacto dos activos da organização na comunidade e

nas próprias pessoas da organização (incluindo higiene e segurança)

Optimizar os inventários de material

Optimizar o consumo de matérias-primas

Diminuir e reciclar os resíduos

Reduzir o impacto global adverso dos produtos e serviços

4 – Gestão da tecnologia

Identificar e avaliar as tecnologias alternativas e emergentes à luz da política e

estratégia e o seu impacto na organização e na sociedade

Explorar a tecnologia existente

Inovar no campo tecnológico

Aproveitar a tecnologia para apoiar as melhorias

Identificar e substituir equipamentos obsoletos

5 – Gestão da informação e do conhecimento

Recolher, estruturar e gerir a informação o conhecimento de apoio à política e

à estratégia

Permitir aos utilizadores internos e externos o acesso adequado à informação e

aos conhecimentos pertinentes

Garantir a integridade e seguranças da informação

Cultivar, desenvolver e proteger a propriedade intelectual para maximizar o seu

valor

Adquirir, incrementar e utilizar o conhecimento de forma efectiva

Gerar na organização um clima de inovação e criatividade mediante o uso dos

recursos pertinentes

E) No critério “Processo” são abordados os subcritérios:

1 – Desenho e gestão sistemática dos processos

Page 11: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

Desenhar os processos da organização, inclusive os processos chave para levar

a cabo a política e estratégia

Estabelecer um sistema de gestão de processos

Aplicar na gestão de processos sistemas standardizados, como por exemplo

sistemas de qualidade como os baseados nas normativas ISO 9000

Implementar sistemas de medição dos processos e estabelecer objectivos de

rendimento

Resolver as interferências internas e externas para gerir de forma efectiva os

processos, de princípio ao fim

2 – Introdução das melhoras necessárias nos processos mediante a inovação, a fim de

garantir a plena satisfação dos clientes e grupos de interesse,

Identificar e estabelecer prioridades nas oportunidades de melhora e de outras

mudanças, tanto continuas como drásticas

Utilizar os resultados do rendimento operativo e as percepções, assim como a

informação procedente das formações para estabelecer prioridades e

objectivos de melhora, assim como métodos melhorados de funcionamento

das operações

Estimular o talento criativo e inovador e fazer com que se repercuta nas

melhoras

Descobrir e utilizar novos processos, filosofias operativas e tecnologias que

facilitem as operações

Estabelecer métodos idóneos para efectuar as mudanças

Estabelecer provas piloto e controlar a implementação dos processos novos ou

alterados

Comunicar as mudanças introduzidas a todos os grupos pertinentes

Assegurar que todas as pessoas da organização recebem a informação

pertinente para levar a cabo os processos, antes da sua implementação

Assegurar que as mudanças nos processos alcançam os resultados previstos.

3 – Desenho e desenvolvimento de produtos e serviços básicos baseando-se nas

necessidades e expectativas dos clientes:

Utilizar estudos de mercados, inquéritos de clientes e outro tipo de

informações para determinar as necessidades e expectativas actuais e futuras

dos clientes quanto a produtos e serviços, e a sua percepção dos existentes.

Antecipar e identificar melhoras nos produtos e serviços de acordo com as

necessidades dos clientes

Desenhar e desenvolver novos produtos que satisfaçam as necessidades e

expectativas dos clientes

Page 12: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

Utilizar a criatividade e a inovação para desenvolver produtos competitivos

Gerar novos produtos com a ajuda dos parceiros

4 – Produção, distribuição e serviço pós venda, dos produtos e serviço:

Produzir ou adquirir produtos e serviços em linha com os desenvolvimentos

Comunicar, colocar no mercado e vender produtos e serviços aos clientes

actuais e potenciais

Distribuir os produtos e serviços aos clientes

Prestar um serviço pós venda aos produtos e serviços distribuídos, quando

apropriado

5 – Gestão e melhora das relações com os clientes

Determinar e satisfazer os requisitos dos clientes, fruto do contacto habitual

com estes

Gerir a informação procedente dos contactos habituais, incluindo as queixas e

reclamações

Implicar-se de maneira proactiva com os clientes para debater e abordar as

suas necessidades, expectativas e preocupações

Dar seguimento às vendas, serviço pós venda e a outros contactos com os

mesmos, para determinar o seu nível de satisfação com os produtos e serviços

Esforçar-se por manter a criatividade e inovação nas relações de venda e pós

venda.

Estruturar inquéritos periódicos e outras formas de recolha de dados, assim

como os dados obtidos dos contactos habituais, para determinar e incrementar

os níveis de satisfação dos clientes nas suas relações com a organização.

F) O critério “Resultados dos Clientes” analisa os subcritérios:

1 – Medidas de percepção – Estas medidas referem-se à percepção que os clientes têm

da organização, e obtém-se, por exemplo, dos inquéritos, grupos focais, classificações

de fornecedores existentes no mercado, felicitações e reclamações. Estas medidas

podem ser relativas a:

Imagem geral:

o Acessibilidade

o Comunicação

o Flexibilidade

o Comportamento proactivo

o Capacidade de resposta

Page 13: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

Produtos e serviços:

o Qualidade

o Valor

o Fiabilidade

o Inovação

o Entrega

o Perfil meio ambiente

Vendas e serviço pós venda:

o Capacidade das pessoas da organização

o Acessória e apoio

o Publicações e documentação técnica

o Tratamento de queixas e reclamações

o Formação sobre os produtos

o Tempo de resposta

o Apoio técnico

o Garantias

Fidelidade:

o Intenção de comprar novamente

o Vontade de comprar outros produtos e serviços

o Vontade de recomendar a organização

2 – Indicadores de rendimento – São medidas internas que utiliza a organização para

supervisionar, entender, decidir e melhorar o seu rendimento, assim como antecipar a

percepção os clientes externos. Estes indicadores fazem referência a:

Imagem externa:

o Número de prémios e nomeações

o Cobertura da imprensa

Produtos e serviços:

o Competitividade

o Índices de defeitos e erros

o Garantias

o Queixas e reclamações

o Indicadores logísticos

o Ciclo de vida do produto

o Inovação

o Tempo de lançamento de novos produtos

Page 14: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

Vendas e serviço pós venda:

o Necessidades de formação

o Tratamento de queixas e reclamações

o Índices de resposta

Fidelidade:

o Duração da relação

o Recomendações efectivas

o Frequência / valores dos pedidos

o Valor residual ou derivado da vida dos produtos

o Números de reclamações e felicitações

o Negócios novos ou perdidos

o Retenção de clientes

G) O critério “Resultados nas pessoas” trata os subcritérios:

1 – Medidas de percepção – estas medidas referem-se à percepção da organização,

por parte das pessoas que a integram e obtém-se através de inquéritos, entrevistas e

avaliações de rendimento estruturadas. Devem fazer referência a:

Motivação:

o Desenvolvimento de carreiras profissionais

o Comunicação

o Delegação e compromisso

o Igualdade de oportunidades

o Implicação

o Liderança

o Oportunidades para aprender e conquistar objectivos

o Reconhecimento

o Estabelecimento de objectivos e avaliação de desempenho

o Valores, missão, política e estratégia da empresa

o Formação e desenvolvimento

Satisfação:

o Administração da organização

o Condições de emprego

o Instalações e serviços

o Condições de higiene e segurança

o Segurança do posto de trabalho

o Salários e benefícios

Page 15: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

o Relações entre as pessoas do mesmo nível laboral

o Gestão de mudanças

o Política e impacto no meio ambiente

o Papel da organização na comunidade e sociedade

2 – Indicadores de rendimento – São as medidas internas que a organização utiliza

para supervisionar, entender, decidir e melhorar o rendimento das pessoas que a

integram, assim como para antecipar as suas percepções. Estes indicadores podem

fazer referência a:

Sucessos:

o Competências necessárias face a competências existentes

o Produtividade

o Índice de êxito da formação e desenvolvimentos dos objectivos fixados

Motivação e implicação:

o Criação de equipas de melhora

o Implicação no programa de sugestões

o Níveis de formação e desenvolvimento

o Medição de benefícios do trabalho de equipa

o Índices de respostas dos inquéritos aos colaboradores

Satisfação:

o Índice de absentismo e faltas por doença

o Índice de acidentes

o Queixas e reclamações

o Tendências na selecção de pessoal

o Rotação de pessoal

o Fugas

o Utilização de benefícios

o Utilização das instalações disponibilizadas pela organização (recreativas,

lúdicas…)

Serviços disponibilizados pela organização:

o Exactidão e precisão da administração de pessoal

o Efectividade da comunicação

o Rapidez de resposta às perguntas

o Evolução da formação

Page 16: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

H) O critério “resultados na sociedade” aborda os seguintes subcritérios:

1 – Medidas de percepção – estas medidas referem-se à percepção que a sociedade

tem da organização e obtém-se através, por exemplo, de inquéritos, reuniões públicas,

representantes sociais e autoridades governativas. Devem fazer referência a:

Actividades como membro responsável da sociedade

o Difusão de informação relevante para a comunidade

o Política de igualdades de oportunidade

o Incidência na economia local e nacional

o Relação com as autoridades relevantes

o Comportamento ético

Implicação nas comunidades onde opera:

o Implicação na educação e formação

o Apoio na saúde e bem-estar

o Apoio ao desporto e laser

o Trabalho voluntário e filantropo

Actividades relacionadas com a redução dos danos provocados pelas

actividades ou ciclo de vida dos produtos:

o Riscos e acidentes para a saúde

o Ruídos e odores

o Risco para a segurança

o Contaminação e emissões tóxicas

Informação sobre a actividade para contribuir para a manutenção e

preservação dos recursos:

o Eleição do tipo de transporte a utilizar

o Impacto ecológico

o Redução e eliminação de resíduos e embalagens

o Substituição de matérias-primas e outras entradas

o Utilização dos recursos, gases, água, electricidade, materiais novos e

reciclados

2 – Indicadores de rendimento – são as medidas usadas para supervisionar, entender,

decidir ou melhorar o rendimento e antecipar as percepções da sociedade. Estes

indicadores podem usar os parâmetros descritos na alínea anterior, bem como:

Tratamento das mudanças ao nível dos empregos

Coberturas da imprensa

Page 17: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

Relações com as autoridades em questões como:

o Certificações

o Pagamentos e outros compromissos

o Licenças de importação e exportação

o Planificação

o Lançamento de produtos

o Felicitações e prémios recebidos

I) O critério “Resultados chave do rendimento” aborda as medidas contidas nas

directrizes para os resultados chave da organização, e podem ser aplicados os

indicadores chave de rendimentos, ou vice-versa.

1 – Resultados Chave – Estas medidas são os resultados chave planificados e devem

fazer referência a:

Resultados económicos e financeiros

o Preços

o Dividendos

o Margens brutas

o Benefícios

o Vendas

o Comprimento de pressupostos

Resultados económicos:

o Quota de mercado

o Tempo de lançamento de novos produtos

o Volumes

o Índices de êxito

2 – Indicadores Chave de rendimento – são as medidas que a organização utiliza para

supervisionar, entender, decidir ou melhorar os resultados chave. E devem fazer

referência a:

Processos:

o Rendimento

o Despedimentos

o Avaliações

o Inovações

o Melhoras

o Duração dos ciclos

o Taxa de defeitos

Page 18: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

o Maturidade

o Produtividade

o Tempo de lançamento de novos produtos

Resultados externos incluindo alianças:

o Rendimento dos fornecedores

o Preços dos fornecedores

o Número e valor das alianças

o Número e valor das soluções inovadoras nos produtos e serviços

o Número e valor das melhoras geradas em conjunto

o Reconhecimento da contribuição dos parceiros

Economia e finanças:

o Temas relativos a fluxos de caixa

o Elementos do balanço

o Depreciações

o Custos de manutenção

o Rentabilidade dos dividendos

o Rendimentos dos activos

o Classificações dos créditos

Edifícios, equipamentos e materiais:

o Índices de defeitos

o Rotação de inventários

o Consumos de matérias-primas

Tecnologia:

o Ritmo de inovação

o Valor da propriedade intelectual

o Patentes

o Royalties

Informação e conhecimento:

o Acessibilidade

o Integridade

o Relevância

o Oportuna e pontual

o Participação e uso do conhecimento

o Valor e capital intelectual

Page 19: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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V. Conceitos fundamentais

O Modelo de Excelência da EFQM baseia-se em oito conceitos fundamentais que

constituem a excelência de uma organização.

Orientação para os resultados. A excelência depende da forma como se equilibra e

satisfaz as necessidades de todas as partes relevantes interessadas (incluindo as

pessoas que trabalham na organização, os clientes, fornecedores e a sociedade em

geral, assim como aqueles que têm interesses financeiros na organização).

Enfoque no cliente. O cliente é o árbitro final da qualidade do produto e do serviço;

a fidelização dos clientes e a retenção e ganhos em termos de quotas de mercado são

optimizadas através de um enfoque claro nas necessidades dos clientes actuais e

potenciais.

Liderança e constância de propósitos. O comportamento dos líderes numa

organização cria clareza e unidade de propósitos através de toda a organização e um

ambiente que permite tanto à organização como às suas pessoas poderem aceder à

excelência.

Gestão por processos e por factos. O desempenho das organizações é mais eficaz

quando todas as actividades inter-relacionadas são compreendidas e sistematicamente

geridas, quando as decisões que dizem respeito às operações correntes e às melhorias

planeadas são tomadas com base em informação fidedigna que inclui a percepção das

partes interessadas.

Envolvimento e desenvolvimento das pessoas. Todo o potencial das pessoas de

uma organização pode ser melhor libertado através da partilha de valores e de uma

cultura de confiança e de responsabilização, a qual encoraja o envolvimento de todos.

Aprendizagem contínua, inovação e melhoria. O desempenho organizacional é

maximizado quando baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de

uma cultura de aprendizagem contínua, inovação e melhoria.

Desenvolvimento de parcerias. Uma organização trabalha de uma forma mais

eficaz quando estabelece com os seus parceiros relações de benefícios mútuos,

baseadas na confiança, na partilha dos conhecimentos e na integração.

Responsabilidade pública. Os interesses a longo prazo da organização e das suas

pessoas são melhor servidos se for adoptada uma abordagem ética e excedidas, em

larga medida, as expectativas e regulamentações da comunidade.

Page 20: Trabalho_EFQM_VHWDetails

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Logótipo 1

VI. Vantagens / Desvantagens do modelo

O modelo EFQM de Excelência pode ser utilizado em numerosas actividades, tais

como, realização de auto-avaliação, avaliação de terceiros, actividades de

Benchmarking e como base de apresentação ao Prémio Europeu da Qualidade.

Para além da utilização como referencial para atribuição do Prémio Europeu da

Qualidade, e de prémios nacionais de alguns países, tal como em Portugal, o Modelo

de Excelência da EFQM revela uma estabilidade estrutural e uma lógica de aplicação

que o torna de grande valia para o progresso e melhoria das organizações, ou seja para

a Qualidade da gestão.

A EFQM de Excelência tem dois instrumentos de evolução para apoiar este tipo de

actividades, a Taxa de “Exploração de Oportunidades” e a Matriz de Pontuação

“RADAR”. A taxa tem como objectivo ajudar a identificar as oportunidades de

melhoria através da auto-avaliação que serve de apoio à elaboração de planos de

acções correctivas. Realizada cíclica e sistematicamente, a auto-avaliação permite

identificar, relativamente a cada critério / subcritério do Modelo, os pontos fortes e

áreas de melhoria, servindo estas últimas como inputs para o estabelecimento de

planos de acção.

Deve ser tido em conta que não é uma simples lista de objectivos, mas sim um

possível guia que indique às organizações que passos deverão considerar, quando

querem caminhar para a Excelência.

Dada a amplitude do Modelo, a sua aplicação envolve todas as dimensões da uma

organização:

Pessoas - gestores, técnicos e restantes colaboradores

Processos - de liderança, de estratégia e planeamento, de gestão das pessoas,

de gestão dos recursos, de redução / prestação de serviços, de melhoria

Resultados - dos clientes, das pessoas, da sociedade, do desempenho

A auto-avaliação conduz a organização a "observar-se " relativamente a todas estas

dimensões, colhendo informação sobre abordagens e métodos utilizados e

implementados ao nível de toda a organização, assim como sobre resultados obtidos,

sua evolução temporal e em comparação com outras organizações.

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Logótipo 1

Devido à transversalidade do Modelo, esta "observação" deve envolver os

diferentes sectores, departamentos da organização, devendo ser entendido como um

esforço de equipa que conduza a uma análise crítica sobre as práticas utilizadas,

causas e, resultados obtidos, efeitos.

Quando realizam uma auto-avaliação, uma das maiores dificuldades com que as

empresas se deparam é com a inexistência de informação tratada e disponível que

permita o "histórico" da organização, existindo porem, já disponíveis algumas

ferramentas informáticas de gestão que poderão ser de grande utilidade

impulsionadora destes processos de auto-avaliação.

Para utilizar esta ferramenta devem ser seleccionados critérios e realizar

“perguntas” que entrem em linha de conta com a tabela respectiva para obtenção de

um resultado.

Quando uma organização se virgula mediante a matriz de pontuação RADAR,

junta-se uma ponderação específica a cada um dos novos critérios para calcular o

número de pontos para cada critério. No RADAR mostram-se pesos específicos ou

percentagens que se estabeleceram, como resultado de um extenso exercício de

consulta ao largo de toda a Europa. Estes pesos foram aceites maioritariamente e são

revistos com regularidade pela EFQM.

As actividades de melhoria devem centrar-se nas áreas onde se encontrem lacunas

ou diferenças. Como exemplo, numa organização que utiliza tabelas de

correspondência, os dados podem reconhecer que não estão estabelecidos os

objectivos num grupo de interesse específico.

Embora assente numa lógica simples, a metodologia de auto-avaliação encontra

ainda grandes resistências na sua implementação em Portugal, situação que se julga

ser, entre outras, às seguintes razões:

Uma grande orientação das nossas empresas para outros Modelos,

nomeadamente o das normas ISO 9000;

Uma grande amplitude do Modelo de Excelência, havendo ainda nas nossas

organizações alguma limitação na abordagem sistemática dos diferentes

critérios do Modelo;

Inexistência de uma prática sistematizada de tratamento e fixação de

informação relevante,

Inexistência de rotinas de análise e avaliação da informação, dificultando um

pleno exercício de auto-avaliação;

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Logótipo 1

Fraca liderança dos nossos gestores, ficando as questões da Qualidade

demasiado centradas nos "Técnicos".

A EFQM estabeleceu um acordo de parceria com a APQ, o qual lhe reconhece o

estatuto de NPO (National Partner Organization) para Portugal.

A APQ tem assim, responsabilidades ao nível da promoção do Modelo de

Excelência da EFQM, comercialização dos seus materiais, tradução de materiais em

língua portuguesa e licenciamento de formadores, entre outros domínios.

VII. Empresas/Organizações onde está implementado

A EFQM é uma organização sem fins lucrativos servindo à comunidade de negócios

através da Europa com mais de 700 empresas afiliadas, 25 parcerias nacionais e

diversas parcerias globais.

A Câmara Municipal do Porto é um exemplo de certificação de nível 1 da EFQM.

Outro caso conhecido de certificação EFQM é a empresa de transportes DHL.

Outros dos exemplos de implementação é o Grupo Inec, empresa luso-espanhola,

da qual serão apresentados exemplo da implementação deste modelo. Esta empresa

foi pontuada nível 200 – 400, estando a trabalhar para a certificação no nível >400 no

próximo ano.

Muitas outras empresas e organizações, com especial notoriedade na saúde, têm

recebido a certificação EFQM ou têm utilizado este modelo de gestão para maximizar o

desempenho da sua gestão.

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Logótipo 1

VIII. Conclusão

Ao longo da realização deste estudo, foi notória a aproximação dos conteúdos

teóricos à prática da Gestão, sendo este um dos grandes desafios da sua Realização.

A implementação desta ferramenta de gestão de processos, passa

impreterivelmente pela taxa de “Exploração de Oportunidades” e a Matriz de

Pontuação “RADAR” com o objectivo de ajudar a identificar as oportunidades de

melhoria através da auto-avaliação que serve de auxílio à elaboração de planos

correctivos, sempre com um “olhar” atento para todas as dimensões, de uma

organização.

Esta nova ferramenta de Gestão, de alto valor quantitativo e qualitativo, estimula a

inovação e aprendizagem contínua com vista à obtenção de resultados de

desempenho de pessoas, clientes e da sociedade, proporcionando uma

complementaridade ou substituindo ferramentas de Gestão já existentes, sendo este,

um dos grandes desafios impulsionando assim o sucesso da sua implementação.

Este estudo foi de extrema importância, permitiu uma grande mobilização de

conceitos e promoveu a aprendizagem, o que certamente será útil para prática futura.

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Logótipo 1

IX. Anexos

[1] - Recursos

Fundamental Concepts Portuguese.pdf

Modelo EFQM – avaliação.pdf

Modelo EFQM de Excelencia1.pdf

[2] - Certificados INEC

certificado-efqm.pdf

Factoresclave.pdf

gestão por processos.pdf

GraficosResultados-ColabEsp&Port.pdf

Grau_satisfacao_de_clientes(medio).pdf

inquerito clientes - portugal-2008.pdf

mapaprocesos.pdf

[3] – Noticias

Noticia - Câmara do Porto.pdf

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Logótipo 1

X. Bibliografia

EFQM. (s.d.). European Foundation for Quality Management. Obtido de

http://www.efqm.org

EFQM. (2003). Os conceitos fundamentais da excelência. Obtido em Janeiro de 2009,

de http://www.efqm.org

IQS. (25 de Janeiro de 2006). O modelo de Excelência da EFQM - Uma ferramenta para

a excelência da gestão. Obtido em Janeiro de 2009, de Instituto da Qualidade em

Saúde: http://www.iqs.pt/pa1gina_38-41.htm

Lusa, A. (26 de Março de 2006). Câmara do Porto recebe certificado de excelência

europeu da EFQM. Obtido em Janeiro de 2009, de RTP.pt:

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=276127&visual=26