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Deseja a todosos Clientes eAmigosBOAS FESTAS
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Deseja a todos os clientesum Bom Natal e um Feliz Ano Novo
Deseja a todos os seusclientes e amigos Boas Festas
Este suplemento faz parte integranteda edição do Entre Margens n.º 595,
de 14 de dezembro de 2017 enão pode ser vendido separadamente
“Cozinhar não é serviço. Cozinhar é ummodo de amar os outros.” Mia Couto
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TRADIÇÕES DE NATAL
Quadras deescárnioe maldizer parao ano novoentreMARGENS
SUPLEMENTODE NATAL
14 DEZEMBRO 2017
Maçãs, rabanadase vinho quente
discoslivroscinematelevisão
O melhor de 2017(para não perderde vista em 2018)
II | ENTRE MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL | 14 DEZEMBRO 2017
Maçãs, rabanadase vinho quente||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES
Há imagens do nosso Natal de crian-ça que ficam gravadas na memória,sabe-se lá por que motivo especial.No meu caso, recordo muitas vezesas maçãs do presépio da Igreja. Sim,maçãs, junto do menino. Agora nãoé motivo de espanto, pois há maçãstodo ano e sempre bonitas e apetecí-veis. Mas há cinquenta ou sessentaanos, ver maçãs no Natal causava al-gum espanto, pois não era fácil con-servá-las tanto tempo. Dizem que sepunham na caixa, no meio do cen-teio, para conservar melhor… E de-pois, ofereciam-se ao Menino do pre-sépio, quer-se dizer, a alguém que ascomeria por ele.
As maçãs são muito associadas aoNatal: nos países nórdicos, dondeveio a tradição dos pinheiros deNatal, um dos enfeites originalmenteutilizado eram as maçãs e há quemdiga que as bolas vermelhas e dou-radas dos enfeites que se comprampara dar cor e vivacidade ao pinheiri-nho representam maçãs. No Algarvee na Madeira as frutas são funda-mentais nos presépios tradicionais
Celebramos o nascimento de Jesusem família, dizemos que é tempode reunião da família... e a famíliade Jesus, que sabemos dela?
A Sagrada Família: Jesus, Mariae José, o carpinteiro de Nazaré, dacasa de David. As referências bíbli-cas ao nascimento do Messias re-montam a Miqueias (730-700 a.C.)Este profeta menor, contemporâneode Isaías, denunciou os pecadosde Israel mas deixou a promessado renascimento da dinastia deDavid, em Belém (Miqueias, 4,1-5,8)
No Livro profético de Isaías, aesperança em Deus é sustentadapela espera do Messias, um novoDavid, cúmulo de todos os donsdivinos (Isaías, 9,5-6; 11,1-5).
No Novo Testamento, Mateusretoma a profecia de Isaías e falade uma virgem, Maria, mãe de Je-sus, noiva de José, da casa de David.
No Evangelho de S. Lucas (1,26-38) encontramos o relato da Anun-ciação: “O anjo Gabriel foi envia-do por Deus a uma cidade da Ga-lileia chamada Nazaré, a uma vir-gem desposada com um homemchamado José, da casa de David; eo nome da virgem era Maria. (...)Disse-lhe o anjo: Maria, não temaspois achaste graça diante de Deus.Hás de conceber no teu seio e darà luz um filho, ao qual porás o nomede Jesus. Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo. O Senhor Deusvai dar-lhe o trono de seu pai David(...) e os eus reino não terá fim”
Sendo David filho de Jessé (Sa-
Natal e Famíliamuel,16,1-13), as profecias de Isaías“Brotará um rebento do tronco deJessé “ (Isaías11,1), são entendidascomo a promessa da vinda do Mes-sias descendendo da nobre casado rei David.
Assim, na arte Cristã, a árvoregenealógica de Jesus Cristo é re-presentada como uma árvore cujasraízes representam Jessé, os ramossimbolizam os reis e os profetas e,no cimo, Jesus Cristo.
Em Portugal não são conheci-das muitas representações destaárvore de Jessé, (diz a Wikipedia quehá três) mas, em Carvalhosa, Paçosde Ferreira, existe um belo exemplardo século XVIII, eventualmente comretoques posteriores, enquadradapor talha pintada de branco compormenores dourados, caraterísticoda época. No topo, Maria com oMenino, como a foto que acompa-nha este texto poderá mostrar.
Desafio os leitores a dar umsalto até essa simples Igreja de San-tiago da Carvalhosa: não fica lon-ge e vale a pena lá ir e apreciar.Afinal, somos o melhor destinoturístico do mundo, vencedores doWTA de 2017, há que viajar cá den-tro, visitar o melhor do melhor!
Bom Natal! ||||||
OPINIÃO
(“lapinhas”, na ilha da Madeira) e,em horas de boa disposição dosadultos, as crianças podiam pedir apeça de fruta desejada e logo obti-nham a permissão do Menino. Asfrutas do Menino Jesus eram sempreas melhores da árvore, as maioresescolhidas a dedo: todos desejavampor demais aquelas laranjas, os peros,as mais variadas maçãs…
Li há pouco tempo, num livro doPadre Carvalho Correia sobre os cos-tumes de Burgães, que “no dia deNatal de cada ano, o Abade de Bur-gães (…), pela tarde deste dia dava200 maçãs que eram distribuídas pelopovo da freguesia, que para este fimse costumava juntar no adro da Igre-ja”. Curioso também é saber-se quena China as pessoas oferecem ma-çãs umas às outras pelo Natal, muitoembora a ideia de Natal não faça par-te da cultura e das tradições chinesas.
Cá pelas nossas bandas as maçãsnem sequer fazem parte das receitastradicionais, como acontece, ao queconsta, na Dinamarca, onde é tradi-ção comer ganso recheado de ma-çãs e ameixas, acompanhado de cou-ve roxa e batatas assadas. Couves,
queremo-las nós com muita neve emcima, que é um modo de dizer queprecisam de umas quantas geadaspara ficarem saborosas, porque nevenão costumamos ter. E bacalhau, poisclaro, quanto baste para que sobrepara uma boa “roupa velha” no al-moço do dia de Natal. Roupa velhae mais bacalhau, desta vez frito, cons-tando por aí que ainda há quem po-nha açúcar na receita da fritura.
Quanto aos doces, “as rabanadassão a essência da ceia de Natal”, pôsJúlio Dinis na boca da “morgadinha doscanaviais” e quem o refere acrescen-ta “as rabanadas são aquele dos pra-tos que imprimem caráter ao soleneágape consoal, o que provoca o desar-rolho do vinho fino de velha data,aquilo que consterna a família juntapor essa noite única de candura.” Asboas práticas pedem um “cacete” ade-quado para que se não confundamas rabanadas da época natalícia comfatias douradas ou fatias-de-parida…
E havia dantes o “vinho quente”,um verde tinto fervido com gemas,melaço e canela, que nas casas maisabastadas tinha um acrescento devinho fino. Esta parece ser uma tradi-ção perdida a favor do dito vinhofino e, especialmente, dos “3 velho-tes”, o porto da casa Cálem que é, delonge, o mais celebrado.
Por falar em vinho, que para a épo-ca é assunto da maior importância,não havia as escolhas refinadas queagora podemos fazer entre madurose verdes, entre regiões, variedades ecastas. O que na adega estivesse me-lhor era o escolhido e, se bem recor-do, era normalmente o tinto o prefe-rido. Tal como na paróquia de Burgães,onde “feita a distribuição (das maçãs),abria-se a adega do Abade” e o juizdo Subsino e os mordomos “entravamnela e escolhiam de três tonéis o quefosse melhor e daquele que escolhes-sem tiravam dois almudes de vinhoque logo repartiam a todo o povo aquem já tinham dado as maçãs asquais eram dumas chamadas perose por isso chamava o povo a estabrincadeira a distribuição do pero”. |||||
TRADIÇÕES DE NATAL
M.ª Assunção Lino
14 DEZEMBRO 2017 | SUPLEMENTO DE NATAL ENTRE MARGENS | III
VOTOS DE BOAS FESTAS PARA OSESTIMADOS CLIENTES
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Mais um ano à portinha,já estamos quase em 2018.É este ano que perco a barriguinhae cumpro as promessas de 2008.
Já tenho tudo planeadopara a noite da passagemCuequinha de tom amarealdopara atrair dinheiro em grande dosagem
Não me venham com essa tretade roupa interior azul e a estrear,há muito tempo que não tenho chetanem para mandar ninguém cantar.
Já tenho um ginásio de eleiçãopara me inscrever logo em Janeiro.Serei mais um dos que pagam e não vãoporque suar faz ter mau cheiro.
A fatiota para a noite já cá canta,brilhos e veludos por todo o lado.Agora só falta escolher a mantaporque fico sempre em casa enfiado.
Reveillon com calor é que eu gosto,festas de arromba e fogo de artificio à mistura.Era mudar a época para agostoque assim só se bate a dentadura.
Quadras deescárnio emaldizer parao ano novo
Cinco pessoas quase a dormir na cadeiralevantam à meia noite estremunhadas,dão dois gritinhos e um gole na bagaceira,passam o resto da noite caladas.
Esta é a verdade, admito,e custa-me muito assumir.Passagem de ano é comer cabritoe ter preguiça demais para sair.
Há dois anos engasguei-me com as passas,comecei o ano com falta de ar.O resto foi uma miséria do caraças,nem namorada consegui arranjar.
Na verdade isto do novo ano é uma mentira.Nunca mudo nada do que desejei:os quilos que ganhei ninguém me tira,ainda deprimo porque me pesei.
IV | ENTRE MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL | 14 DEZEMBRO 2017
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Ano Novo
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clientes e amigos Boas FestasLargo Conde S. Bento, nº 719 - Vila das AvesTel. 252 873 206 Fax 252 081 108 Tlm. 916 509 756email: [email protected]
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Joaquim FilipeMachado Pereira
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Votos de BoasFestas aos nossos
estimados clientes
QUIOSQUE DE POLDRÃESMário José de Oliveira Pinto
De Segunda-feira a Sábado, das 06h30h àsDe Segunda-feira a Sábado, das 06h30h àsDe Segunda-feira a Sábado, das 06h30h àsDe Segunda-feira a Sábado, das 06h30h àsDe Segunda-feira a Sábado, das 06h30h às18h; Domingos das 08h às 14h18h; Domingos das 08h às 14h18h; Domingos das 08h às 14h18h; Domingos das 08h às 14h18h; Domingos das 08h às 14h
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14 DEZEMBRO 2017 | SUPLEMENTO DE NATAL ENTRE MARGENS | V
Tradição & Qualidade - Aberto até às 02h00 - 224 940 914 - Aves
ENTREMARGENSAssine edivulgue
A dupla viseense Galo Cant’àsDuas explora, na sua primeiraaventura discográfica, texturasousadas. Com espírito de improvi-sação e experimentação, criacamadas sonoras sem preocupaçãopor um estilo musical particular.Hugo Cardoso e Gonçalo Alegretransmitem variadas dinâmicas,projectando, quaseininterruptamente, paisagens quenos fazem reflectir. Quando a vozaparece finalmente na última faixa,surge enquadrada no exotismoorgânico que o duo impõe.
GALO CANT’ÀS DUASOs Anjos Também Cantam
Jazz intercalado com reggae é oque nos chega da britânica ZaraMcFarlane. A inclinação pelosritmos caribenhos justifica-se porser filha de jamaicanos. Refina oseu jazz contemporâneo desde2010, ano que lançou o seu EP deestreia. Em “Arise” explora sonori-dades que têm conquistado umpúblico cada vez mais alargado.
ZARA MCFARLANEArise
Continuamos nos Estados Unidos,abraçando agora as transições deblues rock dos Endless Boogie. Osriffs são contaminados pela vozprofunda de Paul Major. Mergulha-mos num som sujo preenchidopelas sequências de stoner rocktanto ácidas como repetitivas. Éinevitável colocarmos no nossoimaginário um guitarrista texanobarbudo.
ENDLESS BOOGIEVibe Killer
Robert Pollard, líder dos Guided byVoices, parece sofrer de um vício: ode criar canções e lançar discos deforma compulsiva. O seu trabalhointenso já se torna difícil dequantificar e, segundo o próprio,este já é o seu 100º lançamento,contando registos a solo, do grupoe de projectos paralelos. Este é o24º álbum de estúdio da bandaamericana. “August for Cake” tem32 faixas e 71 minutos encaixadosnum duplo vinil. Somos presentea-dos com um rock alternativo cheiode energia e diversidade. Até ondeirá o prazer dos fãs coleccionado-res de GBV?
GUIDED BY VOICESAugust by Cake
Abrimos sorrateiramente com oindie rock e dream pop docanadiano Mac DeMarco. Mudadopara Nova Iorque e depois para LosAngeles, levou consigo umamelancolia que despe com sinceri-dade e simplicidade. O multi-instrumentista aparece em “ThisOld Dog” sem grande rebuliço enum estilo lo-fi. Encontramoscoerência nas suas melodiasfrancas e íntimas. No trevo dequatro folhas, “Moonlight on theRiver”, o tema mais longo, aproveitapara se libertar de tal forma quenos parece um convite a exploraros outros seus trabalhos. Estaremosatentos aos futuros projetos.
MAC DEMARCOThis Old Dog
Pergunta para queijo: qual o melhorálbum do ano? Deixamos a pergun-ta para quem conseguir ouvir tudoo que foi editado nestes últimos do-ze meses. Como essa pessoa não exis-te, a pergunta terá que ser direcio-nada para outro patamar mais coe-rente filosoficamente: o que sugeriragora que 2017 está a chegar ao fim?
Prejudicando a facilidade da res-posta, vamos excluir alguns nomesque estariam na linha da frente: LCDSoundsystem, Fleet Foxes, FatherJohn Misty, Lorde, The xx, Roger Wa-ters, Spoon, Gorillaz, Sun Kil Moon,
NOTA: OS5 ÁLBUNSESTÃODISPONÍ-VEIS GRA-TUITAMEN-TE NOSPOTIFY.
O melhor de 2017(para não perderde vista em 2018)DISCOS, POR MIGUEL MIRANDA
Björk, Neil Young, The War On Drugs,The National, Arcade Fire, Feist, TheMagnetic Fields, Grizzly Bear, SufjanStevens e Dirty Projectors. Atentosao que se faz por cá, vamos seguir omesmo raciocínio e cortamos: Ore-lha Negra, Júlio Pereira, Mazgani eLuís Severo. Estas exclusões foramfeitas aleatoriamente e não são maisdo que um desafio para contornaralgumas listas facilmente acessíveiscom alguns cliques.
Sem mais demoras, aqui estão cin-co propostas sem qualquer ordemespecífica:
Mudado para Nova Iorque e depoispara Los Angeles, Mac DeMarco
levou consigo uma melancolia quedespe com sinceridade e simplicidade.
Tel. 252 053 968 | Tlm 915 452 760 | Praceta das Fontainhas | bloco 1 | loja C | Aves
VI | ENTRE MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL | 14 DEZEMBRO 2017
Terapias Alternativas e Complementares
* Reiki Essencial / Reiki Angélico* Terapia Multidimensional* Tarô Terapêutico* Massagem de Som com Taças Tibetanas* Massagem de Relaxamento* Tui Na - Terapia Manual Chinesa* Acupunctura
“Penso na fronteira como o únicoponto da terra que contém todosos outros lugares dentro de si”.Mote para uma poderosa reflexãosobre o amplo significado dapalavra fronteira, nas suas múltiplasdimensões e como metáforaemblemática da humanidade,ontem como hoje. Ponto de partidapara viagens por terras e cidades,por tempos passados e presentes,peregrinando pelos lugares daamizade, pela solidão, pelo silêncio,pelo corpo.
Teoria da FronteiraJOSÉ TOLENTINO MENDONÇAEDITORA ASSÍRIO & ALVIM, 2017 (POESIA)
A interação favorável e desfavorá-vel de sentimento e razão deve serreconhecida se quisermos compre-ender os conflitos e as contradi-ções que afligem a condiçãohumana, desde os dramas huma-nos pessoais até às crises políticas.
A Estranha Ordem das CoisasANTÓNIO DAMÁSIOEDITORA TEMAS E DEBATES, 2017(CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS)
Barbara Abdeni Massaad desafiouchefs e autores de livros deculinária de renome de todo omundo a juntarem-se para participarnuma campanha humanitária paradistribuir comida e alimentosessenciais aos refugiados sírios.Cada um ofereceu uma receita paraeste livro ilustrado de deliciosassopas de todo o mundo
Sopa para a Síria - Receitas paracelebrar a partilhaBARBARA ABDENI MASSAADCASA DAS LETRAS, 2017 (CULINÁRIA)
Espetado com as suas raízes, umpinheiro está à espera, sem sair dosítio. À espera que tudo corra bem,à espera do dia certo para soltar assementes. E esse dia lá chega. 100sementes voam, mas nem todascaem em bom solo: 10 acabamnuma estrada, 20 mergulham numrio, e as 70 que sobram vãotambém obedecendo a uma contade diminuição — habilmenteexplorada por Isabel MinhósMartins — e enfrentando destinosinesperados e impróprios parajovens sementes.Um livro que traz a floresta para ocentro das atenções, celebrando aresistência das sementes e ainteligência das árvores e danatureza. Para leitores de todas asidades.
Cem Sementes que VoaramISABEL MINHÓS MARTINSE YARA KONOEDITORA PLANETA TANGERINA, 2017(CONTO INFANTIL)
Depois do enorme sucesso do seuprimeiro livro de ficção, o conceitu-ado cientista português está deregresso às livrarias nacionais comOlifaque, um livro que revela umnovo olhar sobre os emigrantesportugueses e a sua eternanostalgia da portugalidade.Aviso: deve entrar-se neste livrocom muito cuidado.
Olifaque - uma farsa em emigrêsJOÃO MAGUEIJOEDITORA CLUBE DO LIVRO, 2017 (ROMANCE)
O melhor de 2017 (para não perder de vista em 2018)LIVROS, POR J. MOREIRA
entreMARGENS Desejos de Bom Natal e próspero Ano Novo para todosDesejos de Bom Natal e próspero Ano Novo para todosDesejos de Bom Natal e próspero Ano Novo para todosDesejos de Bom Natal e próspero Ano Novo para todosDesejos de Bom Natal e próspero Ano Novo para todosos assinantes, leitores, anunciantes eos assinantes, leitores, anunciantes eos assinantes, leitores, anunciantes eos assinantes, leitores, anunciantes eos assinantes, leitores, anunciantes e
colaboradores deste jornalcolaboradores deste jornalcolaboradores deste jornalcolaboradores deste jornalcolaboradores deste jornal
ANTÓNIO DAMÁSIO
Um livro que traz a floresta parao centro das atenções, cele-
brando a resistência das semen-tes e a inteligência das árvores
14 DEZEMBRO 2017 | SUPLEMENTO DE NATAL ENTRE MARGENS | VII
Master of None(NETFLIX)
Aziz Ansari é um génio do cómico,do real e da fantasia. Observadoratento do modo como os relacio-namentos amorosos modernos sedesenrolam, Ansari dramatiza assuas vivências com sensibilidade,sem esquecer a desconfortávelcomédia que daí pode surgir. Sãocontos deambulantes de uma NovaIorque perdida em romantismofebril e sonhador. A segundatemporada, em forma de homena-gem ao cinema italiano dos anos60, é uma pérola a descobrir.Fantasias destiladas em pedaços devinte minutos.
The Leftovers(TV SÉRIES)
Acreditar ou não acreditar? É essaa questão postulada pela série deDamon Lindelof nos seus momen-tos finais. Durante três temporadas,vinte e oito episódios, a adaptaçãodo romance de Tom Perrotta foi amais pungente e intelectualmentedesafiante série de televisão danova era. É um autêntico monu-mento às grandes questões dahumanidade, tão caótica, surpreen-dente, frágil e fugaz como a vidaem si mesma. O final, esse, é depanteão.
Twin Peaks: O Regresso(TV SÉRIES)
Vinte e cinco anos depois abriram-se novamente as portas da BlackLodge. David Lynch regressou a ummundo onde foi feliz, sem nostalgiaou glorificações do passado. Não.Lynch e Mark Frost fizeram d’ORegresso um ensaio sobre aparanoia do mundo de hoje. Ummundo fraturado como se vivêsse-mos num constante estado destress pós-traumático coletivo. Onovo Twin Peaks é um ensaio sobretrauma, do modo como se enraízanas profundezas do ser com apassagem do tempo. Tudo isto domodo mais abstrato e cósmico que
The Good Place(NETFLIX)
A mais alucinante comédia domomento. A criação do grandeMike Schur é a amálgama perfeitade todo o seu passado criativo, daspersonagens calorosas erelacionáveis, às piadas e circuns-tâncias mais patetas e absurdas. Sim,a ação passa-se no céu, numaespécie de paraíso. Mas o que éque isso significa? Surpreendente acada episódio, o twist do final daprimeira temporada vale a pena porsi só. O que se lhe segue é bónusde um outro nível.
Halt and Catch Fire(AMC)
O drama sobre a revolução tecnoló-gica da computação pessoal dosanos 80 é um sucesso admirável,que foi melhorando sempre quechegava uma nova versão, atingin-do o melhor estado no momentode dizer adeus. É uma narrativaque, tal como as suas personagens,começa por ser uma amálgama doque a rodeia e se foi transformandoem algo único e absolutamentetocante. A última sequência deepisódios é nada menos que umatranscendente reflexão sobre opassado com os olhos no futuro,onde a criatividade e a generosida-de são epítome.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Viladas Aves deseja a todos Festas Felizes e um próspero Ano Novo.
Toni ErdmannMAREN ADE
A comédia da realizadora alemãapanhou a Europa de surpresa econquistou prémios e reconheci-mento um pouco por onde passou.Quando um pai decide reparar arelação com a atarefada filha, quevive fora do país, a patetice invadea vida corporativa e vira-a doavesso. O humor advém dorealismo e do progressivo absurdis-mo concluindo numa das maissurreais e absolutamente hilariantescenas de nudismo do cinema.
O Quadrado (The Square)RUBEN ÖSTLUND
O vencedor da Palma de Ouro doFestival de Cannes é uma acídicasátira ao mundo da arte moderna,ao contexto social e ao valorsimbólico da expressão. O aclama-do realizador sueco é um mestredo humor seco e do dilema moralque situações limite lhe colocam, talcomo já acontecera em ForceMajeure. É dinâmico, provocador ecompletamente transgressivo.
DunkirkCHRIS NOLAN
A obsessão de Chris Nolan com aexpressão visual do conceito detempo é bem documentada, mastalvez nunca tenha sido tão bemconseguida como neste filme.Dunkirk funciona como um puzzleonde cada peça encaixamilimetricamente, construindo umcenário visual não só da guerra edo momento histórico como dasvárias perspetivas das personagense daquilo que cada uma vive.
Good TimeBENNY SAFDIE E JOSH SAFDIE
A dupla de irmãos Safdie são comoheróis do cinema independentenorte-americano. Do verdadeirocinema independente. O quedesconstrói e redefine regras.“Good Time” é um thriller criminal,ou pelo menos parte daí, para setransformar num tour de forceimagético de uma Nova Iorquecomo nunca ninguém a viu e deuma performance de RobertPattinson absolutamente incrível.
Foge (Get Out)JORDAN PEELE
O filme sensação deste ano. Aestreia como realizador de JordanPeele é um sucesso tremendo. Umfilme de terror que é uma comédiae um drama racial é a sátira maisafiada sobre as tensões sociais nosEstados Unidos que Hollywoodproduziu.
CINEMA, POR DINIS LEAL MACHADO
TELEVISÃO, POR PAULO R. SILVA
VII | ENTRE MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL | 14 DEZEMBRO 2017
Deseja Boas Festas a todos os seus clientes e amigos
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Osteopatia | Sacro-craniana | Somato-emocionalMesoterapia | Biomagnetismo
Mário Andrade D.O.
Podologia | ReflexologiaDr. Sérgio Marques
Psicologia | Reiki | HipnoseDrª Glória Silva
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