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evolução dos modelos em Trabalho social
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Estes modelos foram-se desenvolvendo ao longo da história profissional, até configurar uma rica variedade de aproximações à pratica. A evolução destes modelos depende de uma variedade de circunstancias teóricas , ideológicas e funcionais.
Evolução dos modelos de trabalho social
Entre os modelos mais utilizados por o trabalho social podemos encontrar 4 grandes grupos com bases teóricas e epistemológicas diferentes.
- modelo de base psicodinâmica : entre os mais utilizados esta o modelo psicossocial e resolução de problemas.
- modelos baseados nas teorias do comportamento: modelo behaviorista.
- modelos ecológicos: entre os quais o mais utilizado o que é talvez o modelo sistémico e actualmente também as redes sociais.
- modelo de crise
Vamos continuar a informar de alguns dos modelos importantes.
Modelo de casework ou de diagnóstico:
Fonte: Sigmund Freud , Anna Freud,Melanie Klein.
Conceito chave : Teoria do eu , mecanismos defensivos, teoria dos objectos , escuta/ relação de assistência , diagnostico/ evolução.
Pratica profissional: Mary Richomond , G. Hamilton, Ch.Towle. Neste modelo sobretudo o trabalho social tenta ajudar o individuo que tem um problema ( fundamentalmente de relações familiares quotidianas , escolares e laborais ) devido a desordens no funcionamento intrapsíquico dos indivíduos.
Modelo de trabalho social para resolver problemas:
Fonte: W.James , J. Dewey.
Conceito chave: Pragmatismo e experimentações, funcionamento cognitivo do eu , comportamento activo da pessoa , motivação , oportunidade , capacidade e recursos.
Pratica profissional: G.Coyle, H.Perlman, M.Duranquet. Tratasse de defenir o problema de um cliente ( individual ou familiar ) tanto do seu ponto de vista com do ponto de vista do trabalhador social, e juntos delinear objectivos . O processo dependera de quatro aspectos fundamentais que são interdependentes : a motivação , a oportunidade para a mudança , e a capacidade dos recursos para essa mesma mudança.
Modelo de trabalho Social« ecológico»:
Fonte: Escola de Chicago , R.Park, E.Burgess.
Conceito chave: população marginalizada e justiça social , privação , desigualdade. A comunidade é vista como uma área de interesses conflituosos assim como fonte de recursos.
Pratica profissional: S.Alineski. Implicações politicas , uso de estratégia de conflito como técnica de integração , mudança de organizações e comunidades .
Modelo funcionalista:
Fonte: Otto Rank. J.Dewey e Margaret Mead .
Conceito chave : Orientação de crescimento individual , o individuo forma-se por si mesmo e forma as relações interpessoais, e as condições externas da sua vida. Respeito pela dignidade humana e a força das pessoas.
Pratica profissional:R.Smalley e Jessie Taft. O foco e a pratica esta a fortalecer o poder individual para incrementar o funcionamento social.
Modelo de organização comunitária :
Fonte: Parsons e Merton.
Conceito chave: Função e disfunção, ideologia de consensos sociais , integração social dos grupos, neutralidade sócio politica.
Prática profissional: Murray Ross, modelo da ONU para o abrir social e económico das comunidades marginalizadas e não desenvolvidas .
Modelo de Crise:
Fonte: Erich Linderman, G. Caplan.
Conceito chave: Teoria Eclética baseada na ênfase da psicologia do eu e na teoria Stress
Prática profissional : L. Rappoport R. Noee . Concelho para a estruturação a a personalidade, defesas básicas, padrões habituais de comportamento, recursos.
Modelo Transacional:
Fonte: Eric Berne, ( influenciado por Freud)
Conceito chave: As pessoas com dificuldades emocionais e sociais são capazes de compreender as dificuldades em mudar.
Prática profissional : F. Turner. A estrutura da personalidade inclui pais adultos, crianças uso de jogos e interacções.
Modelo de modificação de conduta:
Fonte: Watson , Pavlov, Skinner.
Conceito chave: Toda a conduta é aprendida. A conduta, por vezes, pode controlar-se pelas suas consequências; outras vezes, pelos seus estímulos.
Pratica profissional : E. Thomas, S. Briar. Aconcelhamento de condutas especificas, objectivo de mudança comportamental.
Modelo de Consciência:
Fonte: Cristianismo Hegelomarxista,
Conceito chave: Dialogo e cooperação, união e organização, alienação , operação e revolução.
Prática Profissional: P. Freire , E. Ander Egg, Escolas Latino americanas
Modelo de terapias familiares:
Fonte: Ecléticas , fundamentalmente duas linhas : Terapias sistémicas , Minuchin, Satis, Bateson e psicossociais.
Conceito chave: Para a linha sistémica: a família é um sistema que funciona através de subsistemas , ciclos de vida identificados, padrões de conduta equilíbrio homeostatico , mudança.
Para a alínea psicosocial: importância da família de origem, repetição compulsiva do aprendido internalizado nos primeiros anos da infância, funcionamento intrapsquico
Prática Profissional: Equipo de Milán, E. Selvini (Sistemica): Isca Salzberger- Wittemberg ( psicosocial)
Variáveis que influenciam na escolha de um modelo
É evidente que a aplicação de um ou de outro modelo de prática profissional não nasce de forma arbitrária : há uma serie de condicionantes que influenciam o uso de um determinado modelo . Seguindo R. Hill (10) vamos ver quais são estas variáveis que estão influenciando :
1- O tipo de fenómenos a que o modelo se dirige Refere-se a fenómenos de experiencia humana concebidos como problemáticos dolorosos ou indesejáveis. Segundo isto pode examinar-se a concepção que é um modelo de determinado das causas significativas de um problema ( doença, marginalização, etnia…).
2- O conteúdo conceptual utilizado para descobrir os problemas , analisa-los de forma sistémica e para determinar os objectivos da acção profissional , os princípios de ajuda. Este conteúdo conceptual pode ser de diversas classes :
A- Estudo de toda a parte dos sistemas teóricos à cerca do homem e suas circunstâncias psicológicas, sociais , culturais, económicas e politicas.
B- As hipóteses, teorias e perspectivas dependem dos estudos históricos.
C- As hipóteses, teorias e perspectivas que dependem dos filósofos, com duplo aspeto meta físico e ético.
D- Os enunciados mais ou menos sistemáticos relativos e a natureza dos homens e os meios de influencia-la enunciados que surgem de analises e de experiencia acumulada e pratica do trabalho social.
3- A natureza e a intervenção do trabalho social por meio de modelo , quer dizer:A- Os diferentes objectivos que se atribuem e que podem
alcançar tanto a curto com a longo prazo em termos teóricos como operacionais .
B- Os princípios da acção que caracterizam o modelo e seus procedimentos , métodos e técnicas que são aplicados. Os princípios e os procedimentos deveriam idealmente articular de tal forma que exerceram uma influencia positiva sobre os aspectos problemáticos e da situação considerando relevante o modelo em questão também deveriam ser coerentes com os diversos elementos de esquema conceptual e os termos do qual os problemas são definidos e portanto depender dos mesmos .
4- A natureza dos meios e o quadro institucional de onde se abre o modelo. Estes meios deverão ser escritos e analisados respeitando os seus objectivos , responsabilidade e representatividade , presencia a sua organização e a cultura desta, o respeito e as interacções entre os aspectos organizacionais e a pratica.
5- A “sociologia” da prática contida no modelo . Isto refere-se à visão do estatuto e funções da profissão deste ponto de vista de outros profissionais e dos próprios trabalhadores sociais.
6- Os valores e a ética subjacentes ao modelo.7- A maneira como se concede o modelo ao individuo que vive o
problema. Esta variável identifica as diversas concepções
segundo as quais se atribuem a causa das suas dificuldades as suas características próprias como ser humano , as circunstancias exteriores da pessoa e qualquer interacção entre os elementos internos e externos a pessoa. Mais esta variável identifica a natureza e a força das capacidades da pessoa para fazer frente aos seus problemas.
8- A natureza da relação entre o trabalhador social e o sistema cliente.