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Mercado do Bom Sucesso Versus Mercado do Bolhão

Comércio Evolução e modelos organizacionais

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Mercado do Bom Sucesso

Versus

Mercado do Bolhão

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Na sequência da construção do Mercado Municipal de Matosinhos, a Câmara

Municipal do Porto contratou a empresa ARS Arquitetos, dos Arquitetos Fortunato

Cabral, Cunha Leão e Morais Soares, para desenhar um novo mercado

municipal para a cidade. O edifício foi projetado em 1949, as obras iniciaram-se

em 1951 e a inauguração aconteceu no ano seguinte. O novo edifício seria

marcado por uma conceção arquitetónica moderna, com estrutura em betão

armado e uma inovadora cobertura abobadada rasgada por grandes

envidraçados, permitindo uma boa iluminação natural de todo o espaço.

E então que surge a comercialização de legumes, frutas, flores, peixe, carne.

Onde apresentam sempre produtos frescos e com qualidade. Nesta altura não

têm grande concorrência e os produtos vendem-se por si só.

Em 1985 abre o 1° continente em Matosinhos e de seguida começam a abrir

outros supermercados. Começa então a haver concorrência o mercado bom

sucesso nada faz para acompanhar as modas (não fazendo obras ao edifício

este começa a cair em desuso). Por sua vez os hipermercados e supermercados

mesmo não tendo a mesma qualidade dos produtos de mercado têm outra

apresentação e acabam por ser novidade o que leva o cliente a mudar.

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Em Junho de 2009, o executivo da Câmara Municipal do Porto aprovou a

entrega do Mercado do Bom Sucesso a uma empresa privada, a Eusébios, para

a construção de um hotel "low cost". O projeto foi aprovado com os votos

do PSD, PP e PS e contou com a oposição do Bloco de Esquerda e do PCP. Foi

também formado um movimento, Mercado, de oposição ao projeto.

Em 25 de Janeiro de 2011 foi assinada a escritura para a cedência do direito nos

próximos 50 anos (prorrogáveis por mais 20) de superfície do Mercado do Bom

Sucesso à empresa Mercado Urbano (subsidiária da bracarense Eusébios &

Filhos, SA).

Depois de ter assinado o contrato com a autarquia, a Mercado Urbano, Gestão

Imobiliária SA passou a ser detida em 75% pela construtora Mota-Engil. Com a

entrada da Mota-Engil no capital da Mercado Urbano, decidiu-se que "mais de

50%" da área destinada a escritórios seria ocupada pela Fundação Manuel

António da Mota. Que tivemos prazer de visitar.

A recuperação arquitetónica esteve a cargo do gabinete de Arquitetura FA.A

(Ferreira de Almeida Arquitetos). Orçada em 10 milhões de euros, a obra

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começou em agosto de 2012 e, no dia 14 de Junho de 2013, o Bom Sucesso

renovado abriu ao público, com 44 bancas no centro do espaço, 14 lojas nos

corredores e 12 espaços dedicados à venda de produtos frescos, localizados por

debaixo da zona de escritórios (este volume, construído no interior do

emblemático edifício, acolhe a Fundação António da Mota).

O grande mercado de legumes, resume-se a este pequeno lugar

escondido

O novo espaço do mercado Bom Sucesso

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Do outro lado do mercado foi construído um segundo volume onde se localiza o

Hotel da Música, um investimento de 8 milhões de euros do grupo Hoti Hotéis,

que conta com 85 quartos, o restaurante Bom Sucesso Gourmet – onde, para

além da ementa habitual, o chefe confeciona o que os clientes comprarem no

mercado.

Num pequeno testo vou dar a minha opinião sobre o que vos mostro:

Ao fim de alguns tempos temos a necessidade de fazer mudanças para o

negócio não cair em desuso, temos que evoluir consoante as modas e a

concorrência, o que não aconteceu neste mercado. Durante anos não

evoluíram. Quando a intervenção foi feita só aproveitaram as infraestruturas o

interior foi todo removido acabou por ser um maior investimento, para terem

retorno tiveram de mudar o conceito, o que trouxe muita polémica. O mercado

antigo era para todo tipo de cliente e era um mercado dedicado a futas e

frescos, agora e uma praça de alimentação, lojas de moda, uma fundação e

um hotel. Falei com vários comerciantes todos se queixam do mesmo falta de

divulgação.

Aqui temos a receção do hotel, que também podemos conhecer na nossa visita

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O mercado do bolhão e um dos mercados mais emblemáticos da cidade do

porto, em Portugal.

A sua construção caracteriza-se pela sua monumentalidade, própria da

arquitetura neoclássica. Os vendedores no mercado distribuem-se por dois pisos.

Existem quatro entradas principais a diferentes cotas: a entrada sul dá acesso ao

piso térreo é feito pela Rua Formosa, as entradas laterais pela Rua de Sá da

Bandeira e pela Rua Alexandre Braga dão acesso a um patamar intermédio com

escadarias que ligam ambos os pisos, e finalmente, a entrada norte pela Rua de

Fernandes Tomás, que dá acesso direto ao piso superior.

O Mercado do Bolhão é vocacionado sobretudo para produtos frescos,

sobretudo alimentares. Os vendedores estão divididos em diferentes secções

especializadas, designadamente: zona de peixarias, talhos, hortícolas e florais.

Na parte exterior do edifício existem lojas de outras variedades, como vestuário,

cafetaria, perfumarias, tecidos, etc.

O edifício do mercado foi homologado como imóvel de interesse público em 22

de Fevereiro de 2006.

.

Tivemos a oportunidade de visitar em 2016 já bastante diferente.

Mercado do bolhão

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Historia mercado do Bolhão

As origens do Mercado do Bolhão, um dos edifícios mais emblemáticos da

cidade, remontam a 1839, quando a Câmara do Porto decidiu construir uma

praça em terrenos adquiridos ao cabido. Neste local existia um extenso lameiro,

atravessado por um regato que ali formava uma bolha de água, de que resultou

o nome do mercado, ‘Bolhão’. Alguns anos depois, esta praça foi melhorada

com a construção de rampas de acesso e barracas de madeira no corredor

central do mercado. Mais tarde, no início do século XX, os dirigentes da cidade

decidiram construir fora do burgo um novo mercado, de forma a assegurar o

mercado. Abastecimento de alimentos que permita a expansão da cidade, foi

então que em 1910 surgiu um anteprojeto do arquiteto Casimiro Barbosa, que

previa um edifício com duas alas, tendo a Rua de Sá da Bandeira como eixo

central. Contudo este projeto foi abandonado por razões económicas,

acabando por ser construído, em 1914, o atual edifício, num projeto desenhado

pelo arquiteto Correia da Silva. Tratou-se de uma obra de vanguarda para a

época, devido à utilização do betão armado em conjugação com estruturas

metálicas, coberturas em madeira e cantaria de pedra granítica. Ao longo da

sua história, o mercado foi sofrendo algumas alterações, ocorrendo na década

de 40 a construção do piso que divide o edifício, fazendo a ligação das

entradas entre as ruas Alexandre Braga e Sá da Bandeira.

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Atualmente o edifício do Mercado do Bolhão encontra-se severamente

degradado.

Isto acontece segundo uma comerciante devido a uma lei antiga que ainda

vigora a banca só pode ser passada se esposa para esposo e vice-versa.

Porém os comerciantes já se encontram la há +de 40anos já tem uma certa

idade e não acompanham a evolução do comércio. Neste momento os

comerciantes que se encontram no mercado conseguem sobreviver porque

fornecem os restaurantes que existem por perto. Têm mais clientes aos sábados,

mas já não tem nada a ver com o que antigamente.

Mesmo com o mercado degradado e com mau aspeto continuamos a ter bons

produtos e produtos diferentes. Ficam aqui algumas dessas imagens;

Ficam aqui algumas imagens da degradação do mercado

Bom peixe, sempre fresco

E difícil escolher

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As floristas também vendem Flores secas

Esta preste haver mudanças …… com esta idade o que vai ser de mim?

Uma vida inteira neste mercado, criei aqui os meus filhos e os meus netos. Isto e a minha vida ……….

Page 10: Comércio Evolução e modelos organizacionais

Depois de uma breve pesquisa encontrei este projeto para o novo

mercado do Bolhão

Câmara do Porto apresentou em 22 de abril de 2015 o projeto do mercado do

Bolhão depois de ter anunciado folga nas finanças para o fazer por conta

própria, naquela que é quarta iniciativa para requalificar o espaço.

A Câmara do Porto anunciou que vai investir 20 milhões de euros no espaço.

O mercado vai ser dotado de aquecimento artificial para o inverno, de

coberturas no piso inferior, acesso direto ao metro e cave técnica com acesso

para cargas e descargas a partir da rua Alexandre Braga. Vai manter a parte

comercial e instalar restauração no piso superior, com entrada pela rua

Fernandes Tomás, transferindo todo o mercado de frescos para o piso inferior.

Em janeiro de 2016, foi anunciado que o concurso público para a requalificação

do mercado será lançado até final de março de 2016. A Câmara do Porto já tem

os projetos prontos e ultima a documentação.

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Vou deixar a minha opinião

Acho bem que devemos acompanhar as tendências, fazer publicidade quando

necessário uma vez que existe muita concorrência. Hoje o mercado esta sempre

a evoluir e quem não acompanha fica sujeito a perder o negócio de um dia

para o outro. O mercado do Bom sucesso esta muito interessante, segundo uma

responsável do staff o negócio e rentável (mas tem vários eventos,

principalmente aos fins de semana para chamar cliente). Não estou muito de

acordo é tratarem as pessoas como um número, pessoas essas que estiveram

uma vida no mercado.

Nunca fizeram mais nada e de repente ficam sem o seu trabalho. Onde não

estou muito de acordo e tratar as pessoas como um número, pessoas que

estavam a uma vida no mercado nunca fizeram mais nada e de repente ficam

sem o seu trabalho, não e muito humano. Em relação a negócio não deixa ser

bem pensado.

No Mercado do Bolhão tem produtos com muita qualidade, mas realmente

precisa de ser reabilitado, uma vez que esta muito degradado. Temos um

espaço com história e muito bonito, segundo uma comerciante diz que esta

para breve e que vai ser bom para o negócio uma vez que esta pensada

tasquinhas para a parte superior e manter os legumes, as frutas e os restantes na

parte inferior do mercado.

Nunca fizeram mais nada e de repente ficam sem o seu trabalho.